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272 candidaturas são habilitadas para as bolsas do Curso de Políticas Culturais de Base Comunitária
(Foto: Marina Leitner)
Entre 20 de dezembro de 2019 e 16 de fevereiro de 2020, o programa IberCultura Viva recebeu um total de 272 inscrições no edital de bolsas para a terceira edição do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva. Todas foram consideradas habilitadas e seguirão no processo de avaliação do edital.
O programa concederá um total de 84 bolsas completas do curso, repartidas equitativamente entre os países membros do Conselho Intergovernamental. O país com maior número de postulações é o Brasil (67). Depois vêm Chile (41), Peru (39), Argentina (34), México (34), Equador (17), El Salvador (15), Uruguai (10), Costa Rica (8) e Espanha (7).
O resultado final será anunciado antes de 30 de março. A etapa de avaliação das propostas habilitadas será de responsabilidade do Conselho Intergovernamental e do Comitê Técnico. O Conselho Intergovernamental é formado pelos representantes dos países membros, e o Comitê Técnico, pelos representantes do Comitê Executivo do programa. Um representante da Unidade Técnica atuará como observador.
A seleção levará em conta critérios como a experiência em gestão cultural, em ações culturais comunitárias e na incidência, elaboração e execução de políticas públicas de cultura, além da formação universitária em gestão cultural, artes, ciências sociais, humanas ou econômicas. Quem pertence a povos indígenas ou é afrodescendente receberá um ponto extra na avaliação. A classificação final considerará as maiores pontuações obtidas, e pelo menos 50% das pessoas selecionadas deverão ser mulheres.
O curso
O Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva será realizado a distância, entre abril e dezembro de 2020, através do Campus Virtual da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO), sede Argentina.
Os conteúdos estarão distribuídos em seis módulos e 24 aulas. As aulas serão ministradas em espanhol, exceto aquelas a cargo de professores brasileiros, que serão oferecidas em português e terão tradução para o espanhol.
Para cumprir com os objetivos do curso será necessário realizar um trabalho parcial sobre os três primeiros módulos e um trabalho final integrador, que consiste em desenhar e planejar um projeto cultural comunitário ou uma política cultural pública de base comunitária. Os trabalhos poderão ser entregues na língua nativa (espanhol ou português).
Confira a lista de pessoas candidatas habilitadas:
San Juan de Lurigancho realiza mesas de trabalho para debater Lei de Cultura Viva Comunitária
Em 27, fev 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
Fotos: Manuel Cabanillas Hurtado
No dia 1º de dezembro de 2019 se instalou em San Juan de Lurigancho (Lima, Peru) uma mesa de trabalho para a elaboração da Lei de Cultura Viva Comunitária (CVC) do distrito. Esta instância é um espaço combinado entre os grupos socioculturais de San Juan de Lurigancho e a Subgerência de Educação, Cultura, Esporte e Juventudes da Municipalidade Distrital, com o acompanhamento do programa de CVC da Municipalidade Metropolitana de Lima, do programa Pontos de Cultura do Ministério de Cultura do Peru e de Dignidade Humana da Diocese de Chosica.
Três sessões de trabalho ocorreram no distrito entre 4 de janeiro e 22 de fevereiro de 2020. Na mais recente, no sábado passado, em Pueblo Joven Nuevo Perú, as pessoas participantes (moradores, integrantes de grupos socioculturais e representantes governamentais) refletiram sobre processos de solução de problemas em comunidade e compartilharam algumas definições sobre cultura viva comunitária. Vizinhas e vizinhos fundadores do povoado também participaram dos grupos de trabalho e comentaram suas experiências para melhorar a comunidade.
Esta terceira sessão contou com a acolhida do grupo Haz Tu Mundo Verde (HTMV), que realiza um trabalho de recuperação de espaços públicos em Pueblo Joven Nuevo Perú. Jorman Cabello, diretor de HTMV, apresentou a experiência comunitária de sua agrupação e fez uma visita guiada pelas ruas do bairro.
Primeiros encontros
No primeiro encontro da mesa de trabalho, em 4 de janeiro, no Assentamento Humano Santa Rosa del Sauce, os participantes fizeram ponderações e aportes sobre os conteúdos desta lei, com a convicção de que ela beneficiará o fortalecimento e transformação das comunidades do distrito. Uma semana depois, em 11 de janeiro, houve um cortejo pela Lei de CVC no Parque de El Pueblito, dentro dos festejos do 53° aniversário do distrito.
Na segunda sessão, em 2 de fevereiro, além de reflexionar sobre a CVC, suas contribuições para o desenvolvimento local e a relação das organizações comunitárias com o Estado, as vizinhas e vizinhos pediram que este processo de consulta cidadã sobre a lei se replique em outros bairros. Este encontro, realizado no Comedor Señor de la Esperanza, no Grupo 21 do A. H. Huáscar, teve as boas-vindas do grupo Par Diez Artes Escénicas, que vem realizando diversas oficinas artísticas na comunidade.
Próximas sessões
A quarta sessão será no domingo 22 de março, às 15:00, no local comunal do Pueblo Joven Enrique Montenegro, com a acolhida da Junta Juvenil en Defensa de Monteverde. A quinta está marcada para o sábado 4 de abril, também às 15:00, em Jr Río Ene 196, Urb. Los Pinos, espaço proposto pela Asociación Cultural Kactus Teatro Circo.
Saiba mais: https://www.facebook.com/events/427041901536023/
Iberbibliotecas convoca profissionais de bibliotecas populares e comunitárias para encontro em Medellín
Em 13, fev 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
O programa de cooperação Iberbibliotecas apoiará a participação de 14 bibliotecários no Encontro de Bibliotecas Populares e Comunitárias de Medellín (Colômbia), que será realizado de 24 a 27 de abril. As pessoas interessadas devem enviar suas postulações até 1º de março para o correio iberbibliotecas@cerlalc.org.
O edital está aberto a bibliotecários e profissionais de nível médio ou superior que trabalhem em bibliotecas públicas ou comunitárias dos países e cidades membros do Iberbibliotecas: Brasil, Buenos Aires (Argentina), Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, Medellín (Colômbia), México, Panamá, Paraguai, Peru e Quito (Equador).
Os participantes devem ser profissionais de bibliotecas populares, comunitárias ou públicas que desenvolvem projetos e programas dirigidos a organizações sociais, a grupos em situação de vulnerabilidade social, e em apoio a bibliotecas criadas por autogestão da comunidade, entre outros.
Um dos objetivos da participação dos bibliotecários selecionados é possibilitar um intercâmbio de experiências exitosas no contexto do desenvolvimento destes projetos em cada país ou cidade, assim como realizar uma aproximação com o movimento bibliotecário popular e comunitário de Medellín e os contextos nos quais ele atua. A ideia é também propiciar um encontro de bibliotecas populares e comunitárias que permita refletir e analisar temas estruturais de sua atuação social e organizacional, bem como propor linhas de ação para o setor.
Saiba mais: https://www.iberbibliotecas.org/bolsa-internacional-iberbibliotecas/
Consultas: iberbibliotecas@cerlalc.org
“Miradas en lucha”: convocatória aberta para encontro de comunicação comunitária
Em 12, fev 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
De 2 a 5 de abril será realizado em Lima (Peru) o encontro “Miradas en Lucha (MIEL): Comunicação comunitária e pedagogias audiovisuais”. Este espaço de diálogo e reflexão foi uma das propostas ganhadoras do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2019.
O encontro está dirigido a educadores populares, comunicadores comunitários, realizadores independentes e pesquisadores que trabalham sobre os alcances da comunicação comunitária e das pedagogias audiovisuais no âmbito da defesa do território na América Latina.
Os quatro eixos de trabalho propostos são: 1) Práticas audiovisuais em comum; 2) Contextos de violência e insegurança; 3) Narrativas comunitárias e memória coletiva, e 4) Estratégias pedagógicas e incidência. O encontro terá sessões internas e oficinas com a participação de convidados.
As pessoas interessadas em participar devem se inscrever até 23 de fevereiro. A inscrição é livre para todas as atividades, mas haverá um processo de seleção, que buscará a diversidade geográfica e temática, e a equidade, incentivando a participação de mulheres e outras vozes.
A iniciativa é uma articulação de coletivos latino-americanos que desde 2015 trabalham de maneira colaborativa para promover possibilidades narrativas e estéticas de criação de histórias, relatos e memórias a partir do olhar e do sentir das comunidades. São eles: Asociación Cultural Maizal (Lima, Peru), Asociación Civil La Sandía Digital (Cidade do México), Colectivo Barullo – Casa Taller (Cali, Colômbia), Fundación El Churo (Quito, Equador) e Projeto Bombozila (Rio de Janeiro, Brasil).
Inscrições: https://bit.ly/38WjqO9
Leia também:
“Miradas en Lucha”: conheça a proposta do Peru selecionada no Edital de Apoio a Redes 2019
Iberescena convoca artistas para participar de uma residência de criação no Peru
Em 11, fev 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
Está aberta até 29 de fevereiro a convocatória para participar do projeto de residência artística “Occlakusunshis / Nos abraçaremos”, que se realizará de 4 a 17 de maio de 2020 no povoado de Chocalla, no sul de Lima (Peru). Serão selecionados cinco participantes que falem idiomas originários e tenham diferentes habilidades e capacidades cênicas.
A convocatória de Iberescena/El Pez Iluminado é dirigida a artistas das comunidades e nações de línguas originárias, que tenham como lugar de residência um dos países membros do programa de cooperação para as artes cênicas ibero-americanas: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Chile, Equador, El Salvador, Espanha, Panamá, Paraguai, México e Uruguai.
“Occlakusunshis” é a expressão do runasimi que significa “nos abraçaremos”. A expressão está ligada ao contexto histórico e cultural da região onde trabalhamos, e tem valor simbólico como mostra de afeto, de carinho, de tolerância, de respeito ao outro. Abraçar é um ato de entrega, de confiança.
A iniciativa reunirá povos originários dos países membros de Iberescena, possuidores de uma cultura ancestral viva que mantém as raízes em seu território, sua língua originária, seus saberes, usos e costumes. Povos que refletem sua cosmogonia, sua visão da criação e do desenvolvimento do mundo, na prática dos rituais, cerimônias, cantos e danças.
A residência será realizada como uma experiência-laboratório durante duas semanas, com uma mostra final aberta ao público. Para participar é necessário ter entre 18 e 40 anos de idade; ter alguma língua originária dos países de Iberescena como língua materna; conhecer/praticar alguma dança, canção, expressão artística de sua cultura, e ter vontade de intercambiar este conhecimento com outras comunidades.
Saiba mais: https://bit.ly/2UJPVeO
“Democracia cultural e direitos culturais” será o tema da segunda jornada UNESCO San Luis, no México
Em 23, jan 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
O Governo Municipal de San Luis Potosí (México) impulsiona desde dezembro a construção coletiva de um novo marco de garantias locais em matéria de cultura e direitos humanos: a Carta da Cidade pelos Direitos Culturais. A iniciativa, desenvolvida em conjunto com o Escritório da UNESCO no México e a Comissão Estatal de Direitos Humanos de San Luis Potosí, teve início no dia 7 de dezembro de 2019 com uma roda de conversa sobre “Direitos culturais e equidade territorial”. O segundo encontro, com o tema “Democracia cultural e direitos culturais”, será no sábado 1º de fevereiro, das 9h às 15h, no Colégio de San Luis A.C. (Parque Macul 155, Col. Colinas del Parque). A entrada é livre, aberta a todos, mas se recomenda fazer um pré-registro (bit.ly/preregistrounesco2).
Esta Segunda Jornada UNESCO San Luís contará com uma roda de conversa inicial para provocar a reflexão coletiva, da qual participarão: Paloma Carpio (Peru), especialista na elaboração de processos de criação coletiva para as artes e a incidência pública; Valeria López, promotora da articulação em rede de agentes culturais no território nacional; Diego de la Cruz (Peru), especialista em Governo Aberto da Cultura a partir da mirada da sociedade civil organizada; e Liliana López Borbón, especialista em políticas culturais e construção da cidadania.
Cada provocação será analisada e comentada desde uma perspectiva internacional e uma local; a primeira a cargo de Carlos Tejada Wriedt, coordenador dos setores de Cultura e Ciência da UNESCO no México, e a segunda, por Olga Palacios, coordenadora de Direitos Humanos no município de San Luis Potosí.
Ao término do conversatorio, o encontro seguirá com as mesas de ideação e construção coletiva, tanto para o esboço de um futuro catálogo de direitos culturais, a identificação de campos prioritários e políticas aceleradoras, assim como para o estruturado e registro de propostas para a ação.
Primeira jornada
No primeiro dos encontros sobre direitos culturais da UNESCO em San Luis Potosí, as oficinas de ideação e as mesas de trabalho tiveram como propulsor o entrecruzamento das noções de cultura, direito à cidade, localismo e territorialidades. Cerca de 110 pessoas, entre vizinhos e vizinhas de bairros tradicionais, artistas urbanos, gestores e promotores culturais independentes, empreendedores do campo criativo, animadores socioculturais e estudantes universitários, alimentaram um formato de debate que seguiu a dinâmica grupal de um “Café Mundial”, após a provocação dos palestrantes internacionais do conversatorio sobre equidade territorial.
O processo que articula a elaboração conjunta da Carta da Cidade está formado por fases de imersão para a recompilação de dados e informação substantiva. Uma primeira, en marcha agora, para o intercâmbio de ideias com agentes de transformação que, desde suas respectivas cidades e através da prática multidisciplinar, vêm levando adiante experiências, redes, rotas, tecnologias sociais e boas práticas, de relevância nacional a continental. Outra, para a recompilação de opiniões de moradores sobre o futuro a curto, médio e longo prazo do instrumento, seu valor de uso comum e seu emprego cotidiano.
Uma outra fase prevista será para o diálogo focalizado com grupos em situação de vulnerabilidade ou de atenção prioritária. Segundo mostram as disposições legais da Comissão de Direitos Humanos potosina, são eles: crianças, adolescentes, jovens, mulheres, povos indígenas, comunidade LGBT+, migrantes, pessoas da terceira idade e pessoas com deficiência que habitam e transitam por San Luis Potosí.
Por fim, justo antes dos processamentos técnico-jurídicos e dos trabalhos de conciliação internacional que a UNESCO realizará sobre os conteúdos e primeiros rascunhos do documento, a última etapa buscará seguir reunindo vontades com o propósito de imaginar e traçar agendas de corresponsabilidade cultural de longa duração, tomando como base a Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, através de um workshop com a campanha de ação da ONU pelos ODS “My World México”.
Inscrição/pré-registro: bit.ly/preregistrounesco2
Saiba mais sobre las jornadas UNESCO San Luís: laculturaesunderecho.org
Convite público para as mesas de trabalho: https://bit.ly/2TTcgpt
Consultas: unescosanluis@sanluis.gob.mx; (+52) 444 8148540 y 444 8145057
Leia também:
Começam as jornadas “Para uma Carta da Cidade de San Luis Potosí pelos Direitos Culturais”
Carta da Cidade de San Luís Potosí pelos Direitos Culturais: uma construção participativa
(*) A Municipalidade de San Luís Potosí (México) é uma das integrantes da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. Saiba mais sobre a rede em https://iberculturaviva.org/rede-de-cidades/
IberCultura Viva concederá 88 bolsas para o Curso de Políticas Culturais de Base Comunitária
(Foto: Cultura de Red)
O programa IberCultura Viva lançou nesta terça-feira, 22 de dezembro, o edital de bolsas para a quarta turma do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária, que se realizará no campus virtual da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO-Argentina) de abril a dezembro de 2021. As pessoas interessadas em postular a uma bolsa deste curso poderão fazê-lo a partir de hoje até o dia 1º de fevereiro. O formulário de inscrição já está disponível na plataforma Mapa IberCultura Viva.
As 88 bolsas que estão previstas neste edital serão repartidas equitativamente entre os 11 países integrantes do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai.
Para concorrer a uma das bolsas, os/as candidatos/as devem trabalhar em órgãos públicos de Cultura, ser gestores/as culturais independentes em atividade ou membros de organizações culturais de base comunitária ou de povos originários. Também devem ter experiência em incidência, elaboração e execução de políticas culturais públicas e/ou em gestão cultural comunitária. Será valorizada a formação certificada em gestão cultural, mediação cultural ou animação cultural, e em disciplinas afins, como artes, ciências sociais, humanas e econômicas.
Proposta acadêmica
Este curso de pós-graduação internacional foi construído em conjunto por IberCultura Viva e FLACSO Argentina com o objetivo de fortalecer a formação e a pesquisa das políticas de cultura de base comunitária e o conceito de “cultura viva” como política pública. Em suas três primeiras edições, entre 2018 e 2020, o curso formou 336 pessoas.
O conteúdo está distribuído em seis módulos e 24 aulas, nas quais são trabalhadas noções sobre processos culturais contemporâneos, propondo um marco teórico amplo sobre as distintas teorias da cultura e dos debates atuais em torno dela. A proposta acadêmica coordenada por Belén Igarzábal e Franco Rizzi busca a diversidade de miradas, com a participação de professores de vários países ibero-americanos.
Também são abordadas noções de políticas culturais com ênfase nas questões de direito, cidadania e comunidade e debatidas as teorias existentes a respeito das políticas culturais de base comunitária, as novas formas de produção cultural e o uso de tecnologias a serviço da criação de redes. Além disso, o curso oferece ferramentas de gestão, planejamento, monitoramento e avaliação de políticas públicas culturais específicas para territórios e comunidades.
As aulas são publicadas uma vez por semana – com uma semana de recesso no final de cada módulo – e se abre um fórum para cada aula publicada, gerando um espaço de debate e intercâmbio de ideias e experiências em torno dos temas tratados. Para cumprir com os objetivos do curso, deve-se realizar um trabalho parcial escrito sobre os três primeiros módulos e um trabalho final integrador, que consiste em desenhar e planejar um projeto cultural comunitário ou uma política cultural pública de base comunitária.
Os trabalhos podem ser entregues na língua nativa (espanhol ou português). As aulas são ministradas em espanhol, exceto as que estão a cargo de professores brasileiros, que são dadas em português e têm tradução para o espanhol.
Confira o regulamento do edital: https://bit.ly/37H4Vjz
Consultas: iberculturaviva@gmail.com
Como se cadastrar no Mapa IberCultura Viva: https://iberculturaviva.org/manual/
Leia também:
Saiba mais sobre o curso:
(Foto em destaque: Cultura de Red. 1º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária. La Paz, Bolívia, 2013)
Pistas de “Baile à sua maneira”: a linguagem do corpo e da dança em um intercâmbio entre Espanha e Argentina
Em 17, jan 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
Texto: Laura Szwarc (Associação Akántaros/Espanha)
Fotos: Vanina Acevedo e Claudia Quiroga
Desde o princípio de Akántaros, há 20 anos, nós, seus integrantes, pensamos em fazer de maneira coletiva e compartilhando com outros. Ser, desse modo, parte de uma rede que (se) integra, (se) entrelaça em uma malha ou várias, e levar a interconexão para os objetivos comuns que vão se ampliando. Ademais, uma rede favorece a descentralização. E o descentralizado tem sido uma proposta de nosso trabalho. Mobilizar o centro, acessar o horizontal.
Criar vínculos e que eles sejam duradouros, que os fios da rede sejam rotundos, esse tem sido um de nossos desejos desde o começo de Akántaros. Graças a esta forma de trabalho em rede, através de La Bombocova pudemos conhecer o edital Entrelaçando Experiências, de IberCultura Viva.
Assim foi que apresentamos uma de nossas linhas de investigação-ação vinculada ao corpo. Nesta ocasião, “Baile à sua maneira, o corpo como texto” (“Baila a tu manera, el cuerpo como texto”), em que nos perguntamos sobre a linguagem do corpo e a dança. Desde um tempo/espaço a que chamamos laboratório, onde se experimenta e se produzem criações.
Começaram a chegar correios desde distintas latitudes (Brasil, México e Argentina), interessados em nossa proposta. O júri de IberCultura selecionou Argentina como lugar de ação respondendo às organizações solicitantes.
Chegamos no mês de dezembro, em um contexto latino-americano sumamente complexo (Chile, Bolivia, Brasil, Equador, Colômbia…), enquanto na Argentina assumia um governo progressista e se realizavam atos festivos onde os corpos saíam às ruas para celebrar.
Empapadas de todo este contexto dual, seguimos trabalhando. Gerando material e vendo as mesmas interrogações que sempre produzem outro giro, assim como surgem novas, para cada comunidade.
Primeira parada
Recebidas por LEKOTEK, uma organização que há mais de 25 anos capacita e acompanha instituições de saúde, educação para o desenvolvimento e suporte de seus próprios espaços.
Com eles tivemos a possibilidade de ter duas experiências:
A primeira, com alunxs, docentes e graduadxs do Instituto Superior de Tempo Livre e Recreação (ISTLyR), pertencente ao Ministério de Educação da Cidade Autônoma de Buenos Aires (CABA), Formação de Nível Técnico Superior Terciária, com o qual o Lekotek vem desenvolvendo ações de pesquisa. Nos perguntamos nesta primeira parada pelo corpo como texto, e a relação com seu fazer profissional; assim como pelo corpo público e privado: sempre expostos?
A segunda, com organizações comunitárias e estatais vinculadas a Lekotek, com quem vêm realizando ações conjuntas a favor da infância em torno da importância do brincar. Nesta ocasião, o trabalho foi redescobrir as linguagens do corpo em movimento para acessar novas estratégias que pudessem levar para seus coletivos-bases.
Tivemos a oportunidade de nos encontrar e avaliar o realizado com os companheiros de Lekotek.
Parada 2
A atividade organizada pelo Centro Educativo Comunitário Ramón Carrillo foi realizada no Centro Comunitário Nuestra Señora de Luján, Villa 20, dentro do espaço de oficina, ginástica e dança, com a participação de 23 mulheres de diversas idades entre 20 e 70 anos.
Aqui nos interrogamos: É possível, através da dança, ter acesso a outro modo de ser dos corpos, a novas linguagens e narrativas, a um movimento que construa uma rede (coreográfica) comunitária?
Realizamos uma roda de conversa como encerramento da atividade.
Parada 3
Mujeres de Artes Tomar é um coletivo de profissionais nos âmbitos cênicos e visuais. Aqui “Baile à sua maneira” se desdobra em outras interrogações que se manifestam em bailes e em como inscrevemos em um corpo social onde estão meu corpo e teu corpo. Ao ser nomeadas, nos tocam o corpo? Como as texturas sensíveis se encarnam? Convites para narrar juntas a partir da dança.
Parada 4
Cheche Espacio Cultural, na província de Santa Fé.
Partindo das características que a dança possibilita, esboçamos uma trilha para pensar como se manifesta o corpo em estado de dança, de que maneira o faz e que possibilidades abre. Como nos faz entender ou pensar o corpo em sua vinculação ao espaço autogestionado e ao espaço público? Como a repetição se libera e o mesmo não é o mesmo? Como ocupamos os espaços, que corpo surge nos corpos coletivos, como avançamos juntas em uma dimensão do “ocupar”? E, a partir daí, coreógrafos constantes.
Dessas experiências:
Estar em outro contexto implica, nos implica, em uma agitação da realidade; assim como provoca novos dispositivos de pensamento e de criação.
O fazer coletivo foi parte fundamental desta textura experiencial. Ao dizer parte, ou parte fundamental, nesta concepção de corpo como texto, não haveria uma parte mais importante que outra. Cada situação fará de uma parte ou de outra a privilegiada.
Acreditamos que uma forma, ou a forma, de resistir à precariedade desses momentos históricos é colocar em prática sistemas coletivos e também atender a cada singularidade. Sabemos que é um momento em que se valoriza cada feito individual (que não implica singularidade, e sim o contrário) em detrimento do fazer coletivo, e nossa decisão é a de “desobedecer” a esse mandato e a tantos outros que conduzem à negação da existência do semelhante.
Como dizemos em nosso livro Entonces baila, el cuerpo como texto, editado em 2017 pela coleção El río suena, experiencias artísticas/educativas (Ediciones Las parientas), cada vez que realizamos um laboratório, que “re-conhecemos” um grupo de singularidades, aparece a suavidade potente das coisas, o perigo que encerra cada “ferida” própria e alheia. Nunca se sabe de antemão como será desta vez. Sempre varia.
Nossa proposta é, especialmente, uma pergunta que, a cada vez, encerra respostas e sobretudo novas perguntas: É possível através da dança ter acesso a outro modo de ser dos corpos, a novas linguagens e narrativas, a um movimento que construa uma rede (coreográfica) comunitária? Como recuperar neste momento histórico o reconhecimento do corpo, sua “fala”? Porque falamos até pelos cotovelos e movemos até o esqueleto, eu é ou não é meu corpo? E tu? E nós? Ao mesmo tempo, dançar é um feito discursivo inter-relacionado completamente com as outras linguagens?
Consideramos que colocar e mover o foco sobre os corpos, descobri-los, reconhecê-los em seu fazer laboral, afetivo, ocioso, implica um enlaçamento ético. E a via de enlace é conceito de criatividade.
Criar vínculos duradouros que reforcem o tecido social é uma chave de significação nesta viagem que termina, mas que também é um começo.
Este tempo na Argentina de trabalho processual nos permite seguir pensando em uma “Terra de baile”.
Leia também:
En danza: tal vez un movimiento
Pero se mueve: El teatro como acción transformadora
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Como participar do Edital de Bolsas para o Curso de Pós-graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária
(Foto: Marina Leitner)
No dia 16 de fevereiro termina o prazo de inscrições do Edital de Bolsas 2020 para a terceira turma do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva. O curso será ministrado entre abril e dezembro de 2020 pelo Campus Virtual da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO) – Sede Argentina.
As 84 bolsas concedidas serão repartidas entre os 10 países participantes do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai. As postulações se realizam por meio da plataforma Mapa IberCultura Viva.
A seguir, apresentamos um guia com as dúvidas mais frequentes e algumas dicas para ajudá-lo a realizar sua inscrição.
A quem se destina este edital?
Este edital é dirigido a pessoas dos 10 países integrantes do programa IberCultura Viva. As pessoas interessadas em participar do edital devem trabalhar em órgãos públicos de cultura, ser gestor/a cultural independente em atividade ou ser membro de organizações culturais de base comunitária ou de povos indígenas. Também devem ter experiência na incidência, elaboração e execução de políticas culturais públicas e/ou em gestão cultural comunitária. Será valorizada a formação universitária em gestão cultural, artes, ciências sociais, humanas ou econômicas.
É necessário contar com acesso à internet e disponibilidade de pelo menos 10 horas semanais para acompanhar o curso virtual de abril a dezembro.
Onde me inscrevo para concorrer a uma bolsa?
Para se inscrever em um edital do IberCultura Viva é necessário registrar-se primeiramente como agente no Mapa IberCultura Viva. Esta plataforma permite o registro de dois tipos de agentes: individual e coletivo. Por agentes individuais compreendemos as pessoas físicas, e por agentes coletivos, as organizações culturais comunitárias, entidades, povos indígenas, coletivos, agrupações e instituições. No caso do edital para concorrer a bolsas do curso da FLACSO, basta o registro de agente individual (pessoa física).
Aqui está um manual com instruções de como registrar-se na plataforma: https://iberculturaviva.org/manual/
Já participei de outro edital IberCultura Viva por meio desta plataforma. Devo registrar-me mais uma vez?
Não é necessário. O campo “Registrarse” na página inicial é usado apenas na primeira vez. Nas próximas vezes, você deve clicar “Ingresar” para ter acesso ao seu perfil. (Caso tenha esquecido a senha cadastrada, clique em “Olvidé mi contraseña”). Obs: Na primeira vez, ao fazer o registro, o agente é direcionado automaticamente para o perfil. Depois, será necessário clicar em “Editar” para poder acessar/modificar os dados do cadastro.
Uma vez concluído o registro como agente na plataforma, onde encontro o formulário de inscrição do edital?
Quando tiver o perfil de agente registrado, clique em “Editais” (na parte superior da tela do Mapa IBCV) e vá até o arquivo que aparece com o título “Convocatoria de Becas 2020/ Edital de Bolsas 2020”. (Desta vez o formulário se encontra em espanhol e português; o regulamento também aparece primeiro em espanhol, depois em português)
Para iniciar sua inscrição, clique no campo de busca, localize o seu nome (o registro de agente individual/pessoa física previamente cadastrado) e selecione a opção “Realizar inscrição”, disponível ao lado do campo de busca.
Complete as informações requeridas no formulário de inscrição. A qualquer momento é possível salvar os dados de sua inscrição utilizando o botão “Salvar” no canto superior direito. Feito isso, é possível sair da plataforma e continuar o preenchimento em outro momento (antes do término do período de inscrições).
Que documentos tenho que completar e/ou enviar?
Além de completar o formulário que se encontra no processo de inscrição do Mapa IberCultura Viva, é necessário enviar um resumo do curriculum vitae e anexar uma declaração jurada assinada, confirmando o compromisso com o curso. O modelo deste documento se encontra no próprio formulário, onde se lê “Declaração jurada” (“baixar modelo”).
A documentação comprobatória (cópia de documento de identidade e certificados de trabalho ou de estudos) também deve ir escaneada e enviada através da plataforma Mapa IberCultura Viva. Pode-se anexar até 10 certificados por pessoa candidata.
Como sei se enviei ou não a inscrição?
Caso o seu registro de agente na plataforma não tenha sido completamente preenchido, não será possível enviar sua inscrição. O sistema apresentará um alerta (um ponto de exclamação “!” em vermelho, em que se deve clicar para saber onde está o problema). Se o erro estiver no registro de agente, será necessário clicar no seu nome ou na sua imagem de perfil, acessar “Meu perfil” e editar seu registro, completando todos os campos do formulário que estiverem marcados com o símbolo “*”. Também é preciso selecionar ao menos uma área de atuação, no canto superior esquerdo da página de registro.
A proposta será enviada para a participação no edital somente após o preenchimento de todos os campos do formulário e a inclusão dos anexos obrigatórios (o documento de identidade e o termo de cessão de direitos). Revise as informações antes de clicar em “Enviar inscrição”. Após o envio, não será possível editá-la. A plataforma exibirá a tela de confirmação do envio (o dia e o horário do envio aparecerão na tela com uma tarja verde).
Caso eu seja uma das pessoas ganhadoras do edital, devo pagar algo? Trata-se de um curso gratuito?
As 84 pessoas selecionadas neste edital receberão uma bolsa integral e não terão que pagar nada pelo curso (desde que realizem as avaliações parciais e apresentem o trabalho final).
Caso eu não esteja na lista de pessoas ganhadoras do edital, poderei me matricular pagando o valor do curso?
As pessoas que não tenham sido selecionadas no edital e/ou aquelas que não são provenientes dos países integrantes do programa IberCultura Viva podem se inscrever pagando a matrícula do curso diretamente para a FLACSO Argentina.
Para alunos que moram fora da Argentina, os valores são (em dólares): uma matrícula de US$ 400 e duas cotas de US$ 300. Para alunos que residem na Argentina (em pesos), os valores são: matrícula de $4.000 e 8 cotas de $3.000. (Será concedido um desconto de 10% àqueles que pagarem o valor total adiantado, antes do início das aulas).
Como são as avaliações do curso?
Os conteúdos do curso de pós-graduação estão distribuídos em seis módulos e 24 aulas. As aulas são publicadas uma vez por semana – com uma semana de recesso no final de cada módulo – e se abre um fórum para cada aula publicada, gerando um espaço de debate e intercâmbio de ideias e experiências em torno dos temas tratados.
Para cumprir com os objetivos do curso, deve-se realizar um trabalho parcial escrito sobre os três primeiros módulos e um trabalho final integrador, que consiste em desenhar e planejar um projeto cultural comunitário ou uma política cultural pública de base comunitária. Os trabalhos podem ser entregues na língua nativa (espanhol ou português).
As aulas são ministradas em que idioma?
As aulas são ministradas em espanhol, exceto as que estão a cargo de professores brasileiros, que são dadas em português e têm tradução para o espanhol.
Para mais informação sobre o curso (admissão, equipe docente, conteúdos, etc), confira a página web de FLACSO Argentina.
Confira o regulamento do edital: https://bit.ly/38znGDT
Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/103/
Consultas: programa@iberculturaviva.org
Como registrar-se no Mapa IberCultura Viva: https://iberculturaviva.org/manual/
Saiba mais sobre o curso:
IberCultura Viva concederá 84 bolsas para a Pós-graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária
(Foto: Marina Leitner)
A terceira turma do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva começará em 16 de abril de 2020 e terá oito meses de duração. As pessoas interessadas em concorrer a uma bolsa deste curso virtual, que será ministrado na plataforma da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais – Sede Argentina, podem inscrever-se a partir desta sexta-feira, 20 de dezembro. O prazo termina no dia 16 de fevereiro de 2020.
Serão concedidas até 84 bolsas, repartidas equitativamente entre os países participantes do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai. As inscrições para concorrer às bolsas são feitas pela plataforma Mapa IberCultura Viva.
As pessoas interessadas em participar do edital devem trabalhar em órgãos públicos de cultura, ser gestor/a cultural independente em atividade ou ser membro de organizações culturais de base comunitária ou de povos indígenas. Também devem ter experiência na incidência, elaboração e execução de políticas culturais públicas e/ou em gestão cultural comunitária, e contar com acesso a internet durante o desenvolvimento do curso. Será valorizada a formação universitária em gestão cultural, artes, ciências sociais, humanas ou econômicas.
Edições anteriores
Em dois anos (2018-2019) foram concedidas 170 bolsas para o Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária. A primeira convocatória, que teve inscrições abertas entre 15 de dezembro de 2017 e 15 de fevereiro de 2018, selecionou 50 pessoas bolsistas de 10 países integrantes do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva. Outras 22 receberam bolsas com recursos extras de 5 países (Brasil, Chile, El Salvador, Guatemala e Peru). O programa recebeu um total de 466 postulações.
Na segunda convocatória, para a edição 2019 do curso, 84 bolsas foram repartidas entre os 11 países membros do programa, e 14 bolsas foram concedidas com recursos extras de dois países (7 de Chile e 7 do Brasil). Durante o prazo de inscrições, entre 20 de dezembro de 2018 e 15 de fevereiro de 2019, foram enviadas 243 postulações à plataforma Mapa IberCultura Viva.
Proposta acadêmica
Este curso de pós-graduação internacional foi construído em conjunto por IberCultura Viva e FLACSO Argentina com o objetivo de fortalecer a formação e a pesquisa das políticas de cultura de base comunitária e o conceito de “cultura viva” como política pública. A proposta acadêmica coordenada por Belén Igarzábal e Franco Rizzi busca a diversidade de miradas, com a participação de professores de vários países ibero-americanos.
O conteúdo do curso está distribuído em seis módulos e 24 aulas, nas quais são trabalhadas noções sobre processos culturais contemporâneos, propondo um marco teórico amplo sobre as distintas teorias da cultura e dos debates atuais em torno dela.
Também são abordadas noções de políticas culturais com ênfase nas questões de direito, cidadania e comunidade e debatidas as teorias existentes a respeito das políticas culturais de base comunitária, as novas formas de produção cultural e o uso de tecnologias a serviço da criação de redes. Além disso, o curso oferece ferramentas de gestão, planejamento, monitoramento e avaliação de políticas públicas culturais específicas para territórios e comunidades.
As aulas são publicadas uma vez por semana – com uma semana de recesso no final de cada módulo – e se abre um fórum para cada aula publicada, gerando um espaço de debate e intercâmbio de ideias e experiências em torno dos temas tratados. Para cumprir com os objetivos do curso, deve-se realizar um trabalho parcial escrito sobre os três primeiros módulos e um trabalho final integrador, que consiste em desenhar e planejar um projeto cultural comunitário ou uma política cultural pública de base comunitária.
Os trabalhos podem ser entregues na língua nativa (espanhol ou português). As aulas são ministradas em espanhol, exceto as que estão a cargo de professores brasileiros, que são dadas em português e têm tradução para o espanhol.
Confira o regulamento do edital: https://bit.ly/38znGDT
Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/103/
Consultas: programa@iberculturaviva.org
Como se cadastrar no Mapa IberCultura Viva: https://iberculturaviva.org/manual/
Saiba mais sobre el curso: