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21

jan
2019

Em Notícias

Por IberCultura

3º Encontro Nacional de Batucadas em El Salvador: a música como ferramenta para a transformação social

Em 21, jan 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

Cerca de 100 jovens, pertencentes a 15 grupos percussivos, participaram do 3° Encontro Nacional de Batucadas – Tuyulu 2018, realizado nos dias 19 e 20 de dezembro em San Salvador (El Salvador). O evento, um dos 17 ganhadores do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2018, contou com duas atividades prévias nos departamentos de Chalatenango e San Vicente, onde se encontra a maioria dos grupos que fazem parte da Rede de Batucadas Tuyulu.

Em Chalatenango, o encontro preparatório foi realizado no município de San José los Ranchos, na sede da Asociación de Nuevos Tiempos de Teatro (TNT), em 5 de dezembro, com a participação de 30 jovens pertencentes a quatro batucadas. Em San Vicente, a atividade ocorreu no município de Tecoluca, no Parque Ecológico Tehuacán, nos dias 1 e 2 de dezembro, com 48 jovens, integrantes de cinco batucadas.

As jornadas tiveram como objetivo fazer uma análise de necessidades e oportunidades das batucadas nas comunidades, ensaiar os ritmos apresentados em outras jornadas durante o ano de 2018, além de fortalecer habilidades e conhecimentos no tema do direito humano à água, para evitar sua privatização em El Salvador e ressaltar a importância de cuidar das bacias e dos rios.

Oficinas

Foram ministradas oito oficinas em dois blocos de quatro cada. No primeiro bloco, um grupo de participantes teve a experiência de dirigir um ensaio e aprender técnicas de direção de batucada. Outros puderam aprender técnicas de como fazer um mural com a temática da água, usando o grafite, e um terceiro grupo se dedicou a preparar a imagem artística das batucadas para a ação pública. Outros jovens se dedicaram a aprender a fazer baquetas, acessório importante para tocar o tambor e que se rompe mais rapidamente em uma apresentação de batucada.

“Eles estavam entusiasmados em participar destas oficinas. Acho que isso os ajudou a experimentar e descobrir novas habilidades e ver o que poderiam integrar en sus batucadas como forma de expressão artística juvenil”, comentou Gonzalo González, integrante da Rede de Batucadas Tuyulu, lembrando que estas oficinas foram uma sugestão dos participantes das jornadas preparatórias.

No segundo bloco foram ministrados oficinas de malabares; de repique e caixa; de elaboração de comunicados e imagem artística. Na oficina de malabares, os participantes aprenderam a como fazê-los e manipulá-los, praticando com as bolas de malabares, ioiô chinês e DapoStar. Esta oficina foi dada por integrantes de duas batucadas que implementam essas ferramentas artísticas urbanas em seus grupos.

Caixa e repique são dois instrumentos que os jovens custam mais a aprender porque necesitam de mais tempo. Na oficina de imagen artística, o grupo esteve enfocado em fazer acessórios como panos com mensagens para os tambores e adornos nas baquetas.

Os jovens também puderam demonstrar aos demais companheiros/as da Rede de Batucadas suas destrezas artísticas em uma “noite cultural” que contou com apresentações de clown, guitarra e dança contemporânea. Um jovem também aproveitou esta noite para apresentar o que aprendeu na oficina de malabares, com o ioiô chinês.

A marcha

As manhãs foram dedicadas aos ensaios dos ritmos e da estrutura que se levaria à hora da la marcha prevista para o encerramento do 3º Encontro Nacional de Batucadas, na Praça Gerardo Barrios, no centro da cidade de San Salvador.

Na ação pública se fez um recorrido pelas redondezas da Catedral, terminando com uma coletiva de imprensa em que eles se pronunciaram contra as ameaças da privatização da água e a favor da aprovação de uma lei geral de águas, com enfoque em direitos humanos.

A atividade da ação pública foi coordenada com a Aliança Nacional Contra a Privatização da Água em El Salvador, que aglutina espaços (Foro del Agua, Mesa Frente a la Minería Metálica y Mesa de Soberanía Alimentaria, Mesa de Gestión y Riesgo), organizações, sindicatos e universidades em torno de problemáticas de interesse do país.

(Fotos: Rede de Batucadas Tuyulu)

 

A rede

A Rede de Batucadas Tuyulu foi fundada em 30 de agosto de 2015 por 12 grupos de percussão brasileira, com a missão de promover a batucada como uma ferramenta de transformação social e fomentar a cidadania ativa em  El Salvador. “Tuyulu” vem do nahuat-pipil e significa “nosso coração”. A referência ao coração faz o sentido: é o primeiro elemento rítmico que o ser humano experimenta.

 

Comenzamos con el primer ensayo del 3° Encuentro Nacional de Batucada de la Red Tuyulu El Salvador . #RedTuyuluES#3EncuentroNacinaldeBatucadaRedTuyulu

Publicado por TuYulu – Red de Batucadas em Quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

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09

jan
2019

Em EDITAIS
Notícias

Por IberCultura

Como inscrever-se no Edital de Bolsas para o Curso de Pós-graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária

Em 09, jan 2019 | Em EDITAIS, Notícias | Por IberCultura

A segunda turma do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva terá início em abril de 2019. As pessoas interessadas em concorrer a uma bolsa deste curso devem inscrever-se no edital do programa IberCultura Viva até o dia 15 de fevereiro. As postulações são feitas por meio da plataforma Mapa IberCultura Viva.

Serão concedidas até 84 bolsas, que serão repartidas equitativamente entre os 12 países participantes do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Cuba (país convidado), Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, México, Peru e Uruguai.

A seguir, apresentamos um guia com as dúvidas mais frequentes e algumas dicas para ajudá-lo a realizar sua inscrição.

A quem se destina este edital?

O edital é destinado a pessoas vinculadas às políticas culturais, tanto funcionários públicos como representantes de organizações culturais comunitárias dos países integrantes do programa IberCultura Viva. A seleção levará em conta critérios como a experiência em gestão cultural comunitária, em gestão de políticas públicas culturais, além da formação específica em gestão cultural ou disciplinas afins.

Onde me inscrevo para concorrer a uma bolsa?

Para se inscrever em um edital do IberCultura Viva é necessário registrar-se primeiramente como agente no Mapa IberCultura Viva: https://mapa.iberculturaviva.org/.

Esta plataforma permite o registro de dois tipos de agentes: individual e coletivo. Por agentes individuais compreendemos as pessoas físicas, e por agentes coletivos, as organizações culturais comunitárias, entidades, povos indígenas, coletivos, agrupações e instituições. No caso do edital para concorrer a bolsas do curso da FLACSO, basta o registro de agente individual (pessoa física).

Aqui está um manual com instruções de como registrar-se na plataforma: https://iberculturaviva.org/manual/

Já participei de outro edital IberCultura Viva por meio desta plataforma. Devo registrar-me mais uma vez?

Não é necessário. O campo “Registrarse” na página inicial é usado apenas na primeira vez. Nas próximas vezes, você deve clicar “Ingresar” para ter acesso ao seu perfil. (Caso tenha esquecido a senha cadastrada, clique em “Olvidé mi contraseña”). Obs: Na primeira vez, ao fazer o registro, o agente é direcionado automaticamente para o perfil. Depois, será necessário clicar em “Editar” para poder acessar/modificar os dados do cadastro.

Uma vez concluído o registro como agente na plataforma, onde encontro o formulário de inscrição do edital?

Quando tiver o perfil de agente registrado, clique em “Editais” (na parte superior da tela do Mapa IBCV) e vá até o arquivo que aparece com o título em português: “Edital Bolsas para o Curso de Pós-graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária”. (Brasileiros devem inscrever-se neste edital que está em português; o documento em espanhol é para os postulantes dos demais países membros do programa).

Clique no título do edital. Na página seguinte você poderá baixar o regulamento do edital, assim como os anexos que devem ser preenchidos e enviados no ato da inscrição. O formulário aparecerá depois de clicar no título do edital e iniciar a inscrição.

Como iniciar a inscrição?

Para iniciar sua inscrição, clique no campo de busca, localize o nome da pessoa física titular do registro (deve ser um agente pessoa física previamente cadastrado) e selecione a opção “Realizar inscrição”, disponível ao lado do campo de busca.

Complete as informações requeridas no formulário de inscrição. A qualquer momento é possível salvar os dados de sua inscrição utilizando o botão “Salvar” no canto superior direito. Feito isso, é possível sair da plataforma e continuar o preenchimento em outro momento (antes do término do período de inscrições).

A proposta será enviada para a participação no edital somente após o preenchimento de todos os campos do formulário e a inclusão de todos os anexos obrigatórios. Revise as informações antes de clicar em “Enviar inscrição”. Após o envio, não será possível editá-la. a plataforma exibirá a tela de confirmação do envio.

Que documentos tenho que completar e/ou enviar?

Além de completar o formulário que se encontra no processo de inscrição do Mapa IberCultura Viva, é necessário enviar um resumo do curriculum vitae e anexar uma declaração jurada assinada, confirmando o compromisso com o curso. O modelo deste documento se encontra no próprio formulário, onde se lê “Declaração jurada” (“baixar modelo”).

A documentação comprobatória (cópia de documento de identidade e certificados de trabalho ou de estudos) também deve ir escaneada e enviada através da plataforma Mapa IberCultura Viva. Pode-se anexar até 10 certificados por pessoa candidata.

Caso eu seja uma das pessoas ganhadoras do edital, devo pagar algo? Trata-se de um curso gratuito?

As 84 pessoas selecionadas neste edital receberão uma bolsa integral e não terão que pagar nada pelo curso (desde que realizem as avaliações parciais e apresentem o trabalho final).

Caso eu não esteja na lista de pessoas ganhadoras do edital, poderei me matricular pagando o valor do curso?

As pessoas que não tenham sido selecionadas no edital e/ou aquelas que não são provenientes dos países integrantes do programa IberCultura Viva podem se inscrever pagando a matrícula do curso diretamente para a FLACSO Argentina (https://flacso.org.ar/formacion-academica/posgrado-internacional-en-politicas-culturales-de-base-comunitaria/).

Para alunos que moram fora da Argentina, os valores são (em dólares): uma matrícula de US$ 400 e duas cotas de US$ 300. Para alunos que residem na Argentina (em pesos), os valores são: matrícula de $2.850 e 7 cotas de $2.250.(Será concedido um desconto de 10% àqueles que pagarem o valor total adiantado, antes do início das aulas).

Qual é o tempo de duração do curso?

O curso será realizado durante nove meses de maneira virtual junto à Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (sede Argentina). Para participar, é necessário contar com disponibilidade de ao menos 10 horas semanais para acompanhar o curso virtual de abril a dezembro e contar com acesso a internet. Também devem se comprometer a cumprir com as avaliações parciais intermediárias e apresentar o trabalho prático final.

Como são as avaliações?

Os conteúdos do curso de pós-graduação estão distribuídos em seis módulos e 24 aulas. As aulas são publicadas uma vez por semana – com uma semana de recesso no final de cada módulo – e se abre um fórum para cada aula publicada, gerando um espaço de debate e intercâmbio de ideias e experiências em torno dos temas tratados.  

Para cumprir com os objetivos do curso, deve-se realizar um trabalho parcial escrito sobre os três primeiros módulos e um trabalho final integrador, que consiste em desenhar e planejar um projeto cultural comunitário ou uma política cultural pública de base comunitária. Os trabalhos podem ser entregues na língua nativa (espanhol ou português).

As aulas são ministradas em que idioma?

As aulas são ministradas em espanhol, exceto as que estão a cargo de professores brasileiros, que são dadas em português e têm tradução para o espanhol.

Para mais informação sobre o curso (admissão, equipe docente, conteúdos, etc), confira a página web de FLACSO Argentina.

 

Leia também:

Inscrições abertas para a 2ª edição do Curso de Pós-graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária

 

Confira o regulamento: Edital Bolsas Curso de Políticas Culturais de Base Comunitária 2019

Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/52/ (em português)

Consultas: programa@iberculturaviva.org

Saiba mais sobre o curso:

https://flacso.org.ar/formacion-academica/posgrado-internacional-en-politicas-culturales-de-base-comunitaria/

 

(Foto: Marina Leitner)

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08

jan
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Caja Lúdica: uma legião de gigantes comprometidos com a construção da cultura de paz

Em 08, jan 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

Em Guatemala, o coletivo Caja Lúdica e os grupos juvenis de arte comunitária organizam, entre outras atividades, o Encontro de Pernas-de-Pau Comparsa Chitik. Em dezembro de 2018, a comparsa (espécie de “bloco” carnavalesco) encerrou o 1º Congresso Mesoamericano de Culturas Vivas Comunitárias, levando pelo menos 300 pessoas para as ruas da cidade de Quetzaltenango com suas mensagens de paz, esperança e alegria. Em dezembro de 2016, na 10ª edição do encontro, outras centenas de jovens e dançarinos em pernas-de-pau foram às ruas e parques do centro histórico da Cidade de Guatemala para sensibilizar as pessoas sobre a problemática da água e o respeito à natureza.

É assim – por meio da brincadeira de rua – que os jovens ativistas, animadores e gestores culturais comunitários de Caja Lúdica contribuem para semear referências de paz e convivência nos bairros e comunidades de Guatemala, baseados na harmonia, no respeito e na cooperação. Das alturas, brincando de  ser gigantes, eles fazem um chamado para que todos se congreguem no baile ancestral do Chitik (assim como nas outras expressões culturais e tradições que vêm sendo recuperadas) e contribuam para a cultura de paz enfocada nos direitos humanos.

Metodologia

Criada em 2001, a Associação Civil Caja Lúdica impulsiona processos de formação, organização e incidência através da “Metodologia Lúdica, Ação, Participação, Transformação” (MLAPT). Seu propósito é criar espaços para a vida, a paz e a convivência nos bairros, levando a brincadeira, o lúdico, a arte e as manifestações artísticas às salas de aula, famílias e comunidades, contribuindo assim para a não violência, para a recuperação da confiança e para a criação de relações baseadas no respeito, no afeto e na solidariedade.

A ação centra-se no enfoque vivencial participativo e em conteúdos alternativos, ausentes nos processos de ensino  e aprendizagem do sistema educativo tradicional, partindo do fazer para potenciar as capacidades criativas do ser. As crianças, os jovens e demais participantes destes processos são vistos como sujeitos portadores de direitos, portanto protagonistas de seu próprio desenvolvimento.

Fotos: Caja Lúdica

 

A metodologia é um processo de “formador de formadores” que os envolve na  multiplicação dos conhecimentos adquiridos, fomentando a capacidade de liderança e proposição, e contribuindo para a livre organização na comunidade. Participam mulheres e homens, professoras e professores, em sua maioria jovens e adolescentes de comunidades urbanas e rurais do país.

“Desenvolvemos primeiramente um processo de sensibilização com os jovens, as pessoas das comunidades, processos mais formativos, de cultura, memória histórica, direitos humanos….Depois passamos ao passo seguinte, da articulação em si. (…) Nesta metodologia participativa, realizamos oficinas, rodas de conversa, reuniões entre a sociedade civil e o governo local, para mostrar a necessidade de se criar uma política cultural com enfoque na comunidade, que atenda às necessidades da comunidade”, afirmou Pedro Ochoa, representante de Caja Lúdica, no 2º Encontro de Redes IberCultura Viva, realizado em Quito (Equador) em novembro de 2017.

 

 

Contexto

Em dezembro de 2016, em uma das mesas do 1º Encontro de Redes IberCultura Viva, promovido em Buenos Aires conjuntamente com o 3º Encontro Nacional de Pontos de Cultura da Argentina, o guatemalteco-colombiano Doryan Bedoya comentou que o país, como muitos da América Latina, atravessa um processo de memória histórica, verdade, justiça e reparação. (Guatemala viveu um conflito armado interno entre 1960 e 1996;  estimam-se mais de 200 mil mortos e 45 mil desaparecidos neste período.) “Nós, como artivistas e como ativistas culturais nos situamos aí, dizemos como contribuímos e de fato nos situamos na memória histórica para a não repetição.”

Os Acordos de Paz na Guatemala foram firmados em 29 de dezembro de 1996. Caja Lúdica surgiu cinco anos depois. “Nossa ideia não era ir contra, e sim a favor do amor, da paz, dos direitos. Neste sentido, trabalhamos processos de sensibilização artística e cultural que foram ganhando espaço”, contou Bedoya. “Estes processos são uma combinação de educação popular, psicossocial, lúdica, cultura viva comunitária… Ajudam a desatar as energias, os nós que temos, que arrastamos como sociedade enferma pelas ditaduras, pelas guerras. Nós brincamos, dançamos, cantamos, fazemos poesia, muralismo, para abordar a memória, os direitos, e sobretudo para curar. Tem resultado bem.”

 

Cursos

À Universidade de San Carlos (a universidade pública da Guatemala), Caja Lúdica apresentou um projeto educativo-institucional que continha dois cursos, um em animação cultural comunitária e outro em gestão cultural comunitária. “Estas duas profissões que incorporamos eram muito necessárias para construir paz e para que a juventude participasse da reconstrução do tecido social, da recuperação da confiança”, ressaltou Bedoya. Posteriormente, fizeram um curso de empreendimento cultural e produção artística e um curso para professoras e professores em educação lúdica e expressão artística.

Em 2018, Caja Lúdica passou a oferecer quatro cursos que têm como base a animação e/ou gestão cultural, com projeção específica a campos como o empreendimento criativo, a criação artística, o team building e o circo social. Estes cursos estão dirigidos a processos formativos atualizados e sintetizados, a ser realizados com a modalidade presencial de quatro horas semanais, complementados a distância, para um total de 80 horas, durante três meses.

 

“Os processos educativos são dinamizados por jovens, porque nós trabalhamos com a lógica de formação de formadores, com um efeito multiplicador muito grande nas comunidades e bairros populares. Também incentivamos processos organizativos, ou seja, jovens se organizam, artistas se organizam em seus bairros, em suas comunidades, segundo suas formas, suas culturas e também seus sonhos, e acompanhamos isso.”

Segundo Doryan Bedoya, os processos de incidência – que o coletivo também desenvolve  e acompanha – começam pelo ser humano. “Propiciamos metodologias que permitem o autoconhecimento, a cura, a confiança em si mesmo e nos outros. A incidência não é só nas políticas; é primeiro em teu coração, em tua consciência, por onde germina a paz. Depois, quando construímos confiança em nível comunitário, podemos entrar para  a construção de políticas culturais em nível municipal, em nível nacional.”

 

Incidência em políticas públicas

A ideia é que a partir das ações lúdicas e artísticas propostas nos processos, os/as jovens participem pró-ativamente da vida de sua comunidade e município, e com isso transformem sua situação e condição em nível familiar, comunitário, municipal e nacional.

Como resultado destes processos, vêm sendo impulsionadas políticas públicas de juventude e cultura em quatro municípios de Guatemala: Aguacatán, Chiantla, Villa Nueva e Quetzaltenango. Estas políticas estão aprovadas, em processos de gestão de orçamentos participativos ou implementando-se parcialmente nos municípios.

Em nível nacional, Caja Lúdica participa de redes em que convergem organizações da sociedade civil que buscam a aprovação de uma Lei Nacional de Juventude e a implementação da Política Nacional de Juventude 2012-2020.

Culturas Vivas Comunitárias

Nestes 17 anos de existência, o coletivo tem ajudado a formar a Rede Guatemalteca de Arte Comunitária, que conta com mais de 40 grupos. Seus processos organizativos também os levaram a formar, junto com organizações culturais dos países vizinhos, a rede Maraca- Movimiento de Arte Comunitario de Centroamérica, que posteriormente se articulou à Plataforma Puente de Cultura Viva Comunitaria.

Caja Lúdica impulsiona o Movimento de Culturas Vivas Comunitárias da Guatemala, aglutinando diversas organizações culturais do país que promovem o uso de espaços públicos e o sentido de comunidade, o cuidado da natureza, o fomento da criatividade, a reflexão, a recuperação da memória e os conhecimentos das/dos avós e povos originários.

Além das comparsas e brincadeiras de rua – expressões artísticas e culturais que rompem com o cotidiano e convidam a descobrir e reinventar –, promovem oficinas, encontros, festivais, feiras, intervenções artísticas e animação de eventos culturais. Entre suas montagens teatrais se encontram “La Feria” (sobre racismo e discriminação), “Zonas Rojas” (sobre equidade de gênero, prevenção da violência contra a mulher, resiliência, empoderamento), e “Lavado Completo” (sobre meio ambiente e tecnologia digital).

Também contam com o Editorial Ventana Abierta, para o desenho e mediação de módulos e guias de aprendizagem com metodologias lúdicas, artísticas e de educação popular; edição de spots de rádio e audiovisuais, e edição de vídeos com enfoque social. Também  oferecem consultorias em expressão artística, educação, direitos humanos e direitos culturais, memória histórica, cultura de paz, gestão de risco, arte como ponte para a saúde, prevenção da violência às mulheres e igualdade de gênero, água e saneamento.

É assim, brincando de ser gigantes, que eles buscam recuperar a espontaneidade do ser, dar alegria e esperança, possibilitar novas maneiras de ver e desfrutar a vida. Nas palavras de Doryan Bedoya: “O lúdico e a arte fazem magia, despertam as pessoas, dão a elas consciência”.

 

Saiba mais sobre Caja Lúdicahttps://www.cajaludica.org

 

 

(*Texto publicado na seção “Experiências” em 8 de janeiro de 2019)

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07

jan
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Organizações de Lima realizam o 4º Congresso Metropolitano de Cultura Viva Comunitária

Em 07, jan 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

Mais de 40 organizações culturais estão reunidas no 4º Congresso Metropolitano de Cultura Viva Comunitária, que se realiza esta semana na sede da Asociación de Artistas Aficionados, no centro histórico de Lima (Peru). A iniciativa, que teve início neste domingo (06/01) e segue até o dia 13, é organizada pela Plataforma de Cultura Viva Comunitária de Lima Metropolitana e está entre as propostas ganhadoras do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2018.

A primeira jornada foi destinada ao encontro das organizações culturais comunitárias de Lima Metropolitana, com momentos de festa e trabalho coletivo. Nesta segunda-feira (07/01), das 18h às 20h, começam as mesas de experiências. A primeira mesa, com o tema “Mulher, cultura e comunidade”, busca reflexões sobre o papel das mulheres no trabalho comunitário e o papel da arte e da cultura nas lutas locais pela conquista de direitos e igualdade de oportunidades.

A programação da terça-feira (08/01) conta com dois encontros (“Adultos maiores, cultura e comunidade” e “Infância e comunidade”) e a mesa de experiências “Pessoas com deficiência e comunidade”. Na quarta-feira (09/01) será a vez da mesa de experiências “Diversidade sexual , cultura e comunidade”. Para os próximos dias também estão previstos a projeção de audiovisuais, o fórum “Políticas políticas para a cultura viva comunitária” e o pré-congresso “Caminho para a articulação nacional”. Uma feira de encerramento está marcada para a tarde de domingo (13/01).

Objetivos

Os representantes das organizações participantes do congresso têm como objetivo, além de se articular para atender as problemáticas locais, gerar propostas de políticas públicas que reconheçam e assegurem suas iniciativas, assim como contribuir com a proposta de construção descentralizada de uma plataforma nacional de CVC.

Diferentemente das edições anteriores, este 4º Congresso Metropolitano reunirá representantes de organizações e redes culturais comunitárias de outras regiões do Peru, em um “pré-congresso nacional” (entre os dias 11 e 13), com a intenção de que se somem no processo de construção de uma plataforma nacional e do Congresso Nacional de CVC. Também estarão presentes representantes do 4º Congresso Latino-americano de CVC, que se realizará em maio na Argentina.

Outras edições  

Até o momento foram realizados em Lima três Congressos Metropolitanos de Cultura Viva Comunitária: o primeiro em 2014, no distrito de Villa El Salvador (Lima Sur); o segundo em 2015, nos distritos de Ate e Santa Anita (Lima Este), e o terceiro em 2017, no distrito de Independência (Lima Norte).

Esses congressos buscam convocar e articular as diferentes experiências de grupos culturais independentes e autogeridos de teatro comunitário, música, danças folclóricas, circo social, muralismo, bibliotecas populares, centros culturais, hip hop, meios alternativos, rádios comunitárias e toda a diversidade de propostas que apostam por fazer cultura do bairro para o bairro.

A rede

A Plataforma de Cultura Viva Comunitária de Lima Metropolitana, organizadora do evento, é uma rede que desde 2012 incentiva a articulação de diversos grupos, organizações e experiências, com o objetivo de incidir nas políticas culturais públicas, para o reconhecimento e fortalecimento das iniciativas de CVC que existem em Lima Metropolitana. Tendo como princípios a autonomia, o protagonismo e empoderamento e a articulação em rede, sua finalidade é apresentar a cultura como um eixo transversal capaz de criar a transformação do paradigma em que vivemos.

Participam da rede: Centro Cultural Campoy, Lunasol, Galileo Galilei, Colectivo de Arte Repercuta, Llaqtaraymi, Asociación de Artistas Aficionados AAA, Pukllay, Kactus, Red Fraktal, Pacto Santa Anita, Pacto por La Cultura, Asociación Cultural Llaqta, Red Arte y Cultura por nuestra Independencia, Somos Cultura, Pazos Arte por la Educación y Luciernagas Espacio de Arte.

 

Saiba mais sobre os congressos metropolitanos: https://culturavivacomunitarialima.wordpress.com/

 

(Fotos: Plataforma de CVC de Lima Metropolitana)

 

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20

dez
2018

Em EDITAIS
Notícias

Por IberCultura

Inscrições abertas para a 2ª edição do Curso de Pós-graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária

Em 20, dez 2018 | Em EDITAIS, Notícias | Por IberCultura

(Foto: Marina Leitner)

Em abril de 2019 terá início a segunda turma do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva. As pessoas interessadas em concorrer a uma bolsa deste curso, que será realizado durante nove meses no Campus Virtual da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (sede Argentina), podem inscrever-se a partir desta sexta-feira, 21 de dezembro. O prazo termina no dia 15 de fevereiro de 2019.

Serão concedidas até 84 bolsas, repartidas equitativamente entre os 12 países participantes do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Cuba (país convidado), Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, México, Peru e Uruguai. As inscrições para concorrer às bolsas são feitas pela plataforma Mapa IberCultura Viva.

O edital é destinado a pessoas vinculadas às políticas culturais, tanto funcionários públicos como representantes de organizações culturais comunitárias dos países integrantes do programa. A seleção terá em conta critérios como a experiência em gestão cultural comunitária, em gestão de políticas públicas culturais, além da formação específica em gestão cultural ou disciplinas afins.

Para participar, é necessário contar com disponibilidade de ao menos 10 horas semanais para acompanhar o curso virtual de abril a dezembro e contar com acesso a internet. Também devem se comprometer a cumprir com as avaliações parciais intermediárias e apresentar o trabalho prático final.

 

Os módulos

Os conteúdos do curso de pós-graduação estão distribuídos em seis módulos e 24 aulas em que são trabalhadas noções sobre processos culturais contemporâneos, propondo um marco teórico amplo sobre as distintas teorias da cultura e dos debates atuais em torno dela.

Também são abordadas noções de políticas culturais com ênfase nas questões de direito, cidadania e comunidade e debatidas as teorias existentes a respeito das políticas culturais de base comunitária, as novas formas de produção cultural e o uso de tecnologias a serviço da criação de redes. Além disso, o curso oferece ferramentas de gestão, planejamento, monitoramento e avaliação de políticas públicas culturais específicas para territórios e comunidades.

As aulas são publicadas uma vez por semana – com uma semana de recesso no final de cada módulo – e se abre um fórum para cada aula publicada, gerando um espaço de debate e intercâmbio de ideias e experiências em torno dos temas tratados.  Para cumprir com os objetivos do curso, deve-se realizar um trabalho parcial escrito sobre os três primeiros módulos e um trabalho final integrador, que consiste em desenhar e planejar um projeto cultural comunitário ou uma política cultural pública de base comunitária.

Os trabalhos podem ser entregues na língua nativa (espanhol ou português). As aulas são ministradas em espanhol, exceto as que estão a cargo de professores brasileiros, que são dadas em português e têm tradução para o espanhol.

 

Equipe docente

A proposta acadêmica coordenada por Belén Igarzábal (FLACSO Argentina) e Franco Rizzi (IberCultura Viva) busca a diversidade de olhares, com a participação de professores de vários países ibero-americanos, com trajetórias tanto no universo acadêmico como nas práticas territoriais.

Entre os docentes estão George Yúdice (EUA), Fernando Vicario (España), Fresia Camacho (Costa Rica), Giancarlo Priotti (Costa Rica), Alberto Quevedo (Argentina), Belén Igarzábal (Argentina), Diego Benhabib (Argentina), Célio Turino (Brasil), Alexandre Santini (Brasil), Guillermo Valdizán Guerrero (Perú), Víctor Vich (Perú), Paloma Carpio (Perú), Doryan Bedoya (Guatemala) e Omar Rincón (Colombia).

 

Primeira edição

A primeira edição do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva foi realizada de 5 de abril a 3 de dezembro de 2018. Matricularam-se 116 pessoas, provenientes de 15 países. Deste total, 72 receberam bolsas do programa e 44 pessoas inscreveram-se pagando o curso.

As bolsas do IberCultura Viva foram distribuídas da seguinte maneira na edição 2018: 50 pessoas foram selecionadas por edital (cinco representantes de 10 países integrantes do programa) e 22 após a ampliação do total de bolsas, com recursos extras de cinco países (Chile, Brasil, El Salvador, Guatemala e Peru).  Para a seleção destas 22 pessoas foi utilizada a avaliação feita para o edital de bolsas, levando em conta aquelas tinham ficado entre as primeiras colocações. O edital havia recebido um total de 466 postulações.

 

Confira o regulamento: Edital Bolsas Curso de Políticas Culturais de Base Comunitária 2019

Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/52/

Consultas: programa@iberculturaviva.org 

Como registrar-se no Mapa IberCultura Vivahttps://iberculturaviva.org/manual/

Saiba mais sobre o curso:

https://flacso.org.ar/formacion-academica/posgrado-internacional-en-politicas-culturales-de-base-comunitaria/

 

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12

dez
2018

Em EDITAIS
Notícias

Por IberCultura

Como inscrever-se no Edital IberEntrelaçando Experiências

Em 12, dez 2018 | Em EDITAIS, Notícias | Por IberCultura

O Edital IberEntrelaçando Experiências, lançado pelo programa IberCultura Viva no dia 10 de dezembro, está organizado em duas etapas: uma para construir e visibilizar o Banco de Saberes da Cultura Comunitária, e outra para promover a troca de conhecimentos entre comunidades dos países membros do programa. Esse intercâmbio se dará por meio de instâncias de formação e espaços de experimentação a cargo de pessoas facilitadoras que integram o Banco de Saberes.

Nesta primeira fase, que tem inscrições abertas até 15 de março de 2019, podem participar organizações culturais comunitárias e/ou povos indígenas dos 22 países ibero-americanos que tenham interesse em propor uma atividade de intercâmbio de saberes e experiências para serem compartilhadas com outros coletivos, comunidades e povos do Espaço Cultural Ibero-americano.

As propostas selecionadas na segunda etapa do edital terão o apoio de IberCultura Viva na compra de passagens e seguros de viagem para as pessoas facilitadoras das experiências de intercâmbio.

 

1. QUEM PODE PARTICIPAR

. Que organizações e coletivos podem participar da etapa 1?

As organizações culturais comunitárias (sem fins lucrativos) que contem com pessoa jurídica em algum dos 22 países membros da Conferência Ibero-americana.

Os coletivos que não tiverem personalidade jurídica podem se inscrever apresentando uma carta aval assinada pelo representante governamental do programa IberCultura Viva em seu país. (A inscrição sem pessoa jurídica será permitida somente a organizações/coletivos dos países integrantes do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva)

.Quais são os países membros da Conferência Ibero-americana?

São os 19 países da América Latina de língua espanhola e portuguesa, mais Andorra, Espanha e Portugal. Os 22 países da Ibero-América, portanto, são: Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

.Quais são os países integrantes do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva?

Fazem parte do programa Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Cuba (país convidado), Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, México, Peru e Uruguai.

.Quais são os critérios requeridos para a emissão da Carta aval às organizações ou coletivos sem pessoa jurídica?

Os órgãos que respondem pelo programa IberCultura Viva em cada país (Ministério da Cultura, Secretaria da Cultura ou equivalente) determinarão os critérios requeridos para a emissão do aval.

Os contatos dos responsáveis pelo programa nos países membros estão informados no formulário de inscrição do edital (item 1.4, anexo II, modelo de carta aval), disponível na plataforma Mapa IberCultura Viva. No caso do Brasil, quem responde pelo programa IberCultura Viva é o Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Diversidade Cultural.

 

 2. O QUE PODE SER APRESENTADO

. Que tipo de proposta pode ser apresentada no edital?  

Na primeira etapa do Edital IberEntrelaçando Experiências, as organizações e povos indígenas deverão apresentar no Mapa IberCultura Viva as propostas que já desenvolvem em suas comunidades e desejam compartilhar com outros coletivos no Banco de Saberes.

Por saberes e conhecimentos se entendem as experiências, práticas comuns, metodologias, tecnologias sociais, histórias das comunidades, saberes ancestrais ou tradicionais, entre outros, dos diferentes grupos que compõem a diversidade ibero-americana exercidas a partir da base territorial.

.É necessário definir uma pessoa facilitadora para esta proposta?

Sim, nesta primeira etapa, em que se busca construir um Banco de Saberes, é necessário citar o nome e a trajetória de uma ou duas pessoas facilitadoras da experiência proposta. Esta(s) pessoa(s) será(ão) aquela(s) que oferecerá(ão), por exemplo, uma oficina ou outra atividade na comunidade interessada em participar deste intercâmbio.

Posteriormente, na segunda etapa do edital, as organizações e/ou povos indígenas deverão eleger quais as propostas do Banco de Saberes gostariam de receber em seus territórios e entrar em contato com as pessoas facilitadoras. Uma vez que ambas as partes estejam de acordo sobre a vontade de realizar o intercâmbio, deverão apresentar suas postulações como anfitriãs deste “entrelaçamento de experiências”.

 

3. COMO SE DARÁ O INTERCÂMBIO

. Quando começará a etapa 2?

As inscrições para a segunda etapa do edital, na qual será feita a seleção das comunidades anfitriãs, terá início em 15 de maio e terminará em 30 de junho de 2019. Esta segunda fase é destinada somente a organizações e coletivos dos 12 países integrantes do programa: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Cuba (país convidado), El Salvador, Equador, Espanha, Guatemala, México, Peru e Uruguai. Poderão ser propostos intercâmbios de saberes entre organizações e/ou povos indígenas de um mesmo país ou entre vários países membros do programa.

. Quando se dará o desenvolvimento das ações em território?

As ações de IberEntrelaçando Experiências (os intercâmbios propriamente ditos) se darão entre agosto e dezembro de 2019

. O que as comunidades anfitriãs deverão garantir?

As comunidades anfitriãs deverão garantir hospedagem, alimentação e traslados dentro do território local da(s) pessoa(s) facilitadora(s) convidada(s), assim como a difusão e produção da atividade em território.

. Qual será o apoio oferecido pelo programa IberCultura Viva?

O programa IberCultura Viva se encarregará da compra de passagens e seguros de viagem para a(s) pessoa(s) facilitadora(s) do intercâmbio. Não haverá transferência de fundos para os projetos.

. Quem escolherá as propostas e selecionará as comunidades anfitriãs?

A avaliação das propostas estará a cargo do Comitê de Seleção, formado por integrantes do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva.  Serão levados em conta na seleção critérios como a trajetória em projetos relevantes para a área cultural, especialmente em temas relacionados com a organização comunitária, o desenvolvimento de políticas, a construção de cidadania e a valorização de identidades culturais. As propostas também devem incluir a perspectiva de gênero de forma transversal.

 

4. COMO INSCREVER-SE NO EDITAL

Desde agosto de 2018, as inscrições para os editais IberCultura Viva são realizadas por meio do Mapa IberCultura Viva (https://mapa.iberculturaviva.org/). Nesta plataforma livre, gratuita e colaborativa, agentes culturais, organizações culturais comunitárias e  povos indígenas podem, além de inscrever-se nos editais e concursos do programa, difundir seus próprios eventos, espaços e projetos.

No caso do Edital IberEntrelaçando Experiências, as pessoas do Brasil interessadas em inscrever-se devem buscar o edital que aparece com o título em portugués (“Edital IberEntrelaçando Experiências”): https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/47/

Pessoas dos outros países devem inscrever-se no edital que leva o título em espanhol (Convocatoria IberEntrelazando Experiencias): https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/45/

 

.Já participei de outro edital IberCultura Viva por meio desta plataforma. Devo registrar minha organização mais uma vez como agente coletivo?

Não é necessário. O campo “Registrarse” na página inicial é usado apenas na primeira vez. Nas próximas vezes, você deve clicar “Ingresar” para ter acesso ao seu perfil. (Caso tenha esquecido a senha cadastrada, clique em “Olvidé mi contraseña”). Obs: Na primeira vez, ao fazer o registro, o agente é direcionado automaticamente para o perfil. Depois, será necessário clicar em “Editar” para poder acessar/modificar os dados do cadastro.

. Estou no Mapa IberCultura Viva pela primeira vez. Como me registro na plataforma?

Para se inscrever em um edital do IberCultura Viva é necessário registrar-se primeiramente como agente cultural no Mapa IBCV. Esta plataforma permite o registro de dois tipos de agentes: individual e coletivo. Por agentes individuais compreendemos as pessoas físicas, e por agentes coletivos, as organizações culturais comunitárias, entidades, povos indígenas, coletivos, agrupações e instituições.

Recomendamos aos representantes de organizações que inscrevam-se inicialmente como agentes individuais (pessoas físicas) e depois cadastrem o perfil de agente coletivo, com os dados de sua organização, coletivo, Ponto de Cultura, etc.

No perfil coletivo, é possível definir os nomes das pessoas responsáveis e adicionar agentes individuais que estejam relacionados ao agente coletivo em questão. Esses agentes que serão adicionados já devem ter seus perfis previamente cadastrados no Mapa IberCultura Viva.

Aqui está um manual para ajudar você a registrar agentes, espaços, projetos e eventos na plataforma: https://iberculturaviva.org/manual/Não se esqueça de que para cada etapa preenchida é necessário salvar os dados inseridos no canto superior direito da tela (Salvar).

. Uma vez concluído o registro, onde encontro o formulário de inscrição do edital?

Agora que já tem o perfil de agente registrado, clique em “Editais” (na parte superior da tela do Mapa IBCV) e vá até o arquivo que aparece com o título em português (“Edital IberEntrelaçando Experiências”). Na página seguinte você poderá baixar o regulamento do edital, assim como os anexos que devem ser preenchidos e enviados no ato da inscrição. O formulário aparecerá depois de clicar no título do edital e iniciar a inscrição.

. Como iniciar a inscrição?

Para iniciar sua inscrição, clique no campo de busca, localize o nome da pessoa física titular do registro (deve ser um agente pessoa física previamente cadastrado) e selecione a opção “Realizar inscrição”, disponível ao lado do campo de busca.

Complete as informações requeridas no formulário de inscrição. A qualquer momento é possível salvar os dados de sua inscrição utilizando o botão “Salvar” no canto superior direito. Feito isso, é possível sair da plataforma e continuar o preenchimento em outro momento (antes do término do período de inscrições).

A proposta será enviada para a participação no edital somente após o preenchimento de todos os campos do formulário e a inclusão de todos os anexos obrigatórios. Revise as informações antes de clicar em “Enviar inscrição”. Após o envio, não será possível editá-la. a plataforma exibirá a tela de confirmação do envio.

 

Confira o regulamento do concurso: https://bit.ly/2Ed7ewc

Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/47/

Consultas: programa@iberculturaviva.org

Como se registrar no Mapa IberCultura Viva: https://iberculturaviva.org/manual/

10

dez
2018

Em EDITAIS
Notícias

Por IberCultura

IberEntrelaçando Experiências: um banco de saberes de cultura comunitária para o intercâmbio de ações

Em 10, dez 2018 | Em EDITAIS, Notícias | Por IberCultura

As organizações culturais comunitárias e/ou os povos indígenas interessados em propor uma atividade de intercâmbio de saberes e experiências para serem compartilhadas com outros coletivos, comunidades e povos do Espaço Cultural Ibero-americano podem se inscrever a partir de hoje (10/12) no Edital IberEntrelaçando Experiências. A iniciativa lançada pelo programa IberCultura Viva busca tanto a construção de um banco de saberes da cultura comunitária como o desenvolvimento dessas propostas em territórios.

A primeira etapa, com vistas a construir e visibilizar um banco de saberes, tem o prazo de inscrições aberto de 10 de dezembro a 15 de março de 2019. As postulações são feitas por meio da plataforma Mapa IberCultura Viva e estão dirigidas a organizações culturais comunitárias e povos indígenas dos 22 países ibero-americanos(*).

A segunda etapa do edital, voltada para o desenvolvimento em território das propostas de intercâmbio de conhecimentos (ou seja, para “entrelaçar experiências”), terá início em 15 de maio e terminará em 30 de junho de 2019. Esta segunda fase, em que se realizará a seleção das comunidades anfitriãs, é destinada a organizações e coletivos dos 12 países integrantes do programa: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Cuba (país convidado), El Salvador, Equador, Espanha, Guatemala, México, Peru e Uruguai.

As ações de IberEntrelaçando Experiências (os intercâmbios propriamente ditos) se darão entre agosto e dezembro de 2019 e consistirão na implementação da proposta selecionada do Banco de Saberes. Poderão ser propostos intercâmbios de saberes entre organizações e/ou povos indígenas de um mesmo país ou entre vários países membros do programa.

As comunidades anfitriãs deverão garantir hospedagem, alimentação e traslados dentro do território local da(s) pessoa(s) facilitadora(s) convidada(s), assim como a difusão e produção da atividade em território. O programa IberCultura Viva se encarregará da compra de passagens e seguros de viagem para a(s) pessoa(s) facilitadora(s) do intercâmbio. Não haverá transferência de fundos para os projetos.

Participantes

As organizações e povos indígenas dos países integrantes do programa poderão participar das duas etapas do edital. Coletivos sem personalidade jurídica podem inscrever-se apresentando uma carta aval assinada pelo representante governamental do programa IberCultura Viva em seu país. Os órgãos que respondem pelo programa em cada país (no caso do Brasil, a Secretaria da Diversidade Cultural do Ministério de Cultura) determinarão os critérios requeridos para a emissão de seu aval. (Nos países que não integram o Conselho Intergovernamental, poderão participar apenas as organizações que contem com pessoa jurídica.)

Na primeira etapa, as organizações e/ou povos indígenas deverão apresentar no Mapa IberCultura Viva as propostas que já desenvolvem em suas comunidades e desejam compartilhar com outros coletivos no Banco de Saberes. Por saberes e conhecimentos se entendem as experiências, práticas comuns, metodologias, tecnologias sociais, histórias das comunidades, saberes ancestrais ou tradicionais, entre outros, dos diferentes grupos que compõem a diversidade ibero-americana exercidas a partir da base territorial.

Posteriormente, para participar da segunda etapa, as organizações e/ou povos indígenas deverão eleger quais as propostas do Banco de Saberes gostariam de receber em seus territórios e entrar em contato com as pessoas facilitadoras. Uma vez que ambas as partes estejam de acordo sobre a vontade de realizar o intercâmbio, deverão apresentar suas postulações como anfitriãs.

A avaliação das propostas estará a cargo do Comitê de Seleção, formado por integrantes do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva.  Serão levados em conta na seleção critérios como a trajetória em projetos relevantes para a área cultural, especialmente em temas relacionados com a organização comunitária, o desenvolvimento de políticas, a construção de cidadania e a valorização de identidades culturais. As propostas também devem incluir a perspectiva de gênero de forma transversal.

Antecedentes

Entrelaçando Experiências nasce na Argentina em 2014, como uma ação para o fortalecimento, intercâmbio e formação da Rede Nacional de Pontos de Cultura. Inspirado neste modelo, IberCultura Viva busca implementar uma proposta em nível regional para estimular a circulação de conhecimentos comunitários de forma horizontal entre organizações culturais comunitárias e povos indígenas, com o fim de difundir, potencializar e compartilhar os conhecimentos e as experiências que os coletivos vão adquirindo e desenvolvendo no dia a dia por meio de seu trabalho territorial.

 

**Os 22 países do Espaço Ibero-americano são Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

 

 

Confira o regulamento do concurso: https://bit.ly/2Ed7ewc

Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/47/

Consultas: programa@iberculturaviva.org

Como se registrar no Mapa IberCultura Viva: https://iberculturaviva.org/manual/

 

Leia também:

Como inscrever-se no Edital IberEntrelaçando Experiências

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05

dez
2018

Em Notícias

Por IberCultura

O encerramento colorido do Congresso Mesoamericano de Culturas Vivas Comunitárias na Guatemala

Em 05, dez 2018 | Em Notícias | Por IberCultura

A comparsa Chitik deu um colorido espetáculo ao encerramento do primeiro Congresso Mesoamericano de Culturas Vivas Comunitárias e Julajuj Encontro Chitik, realizado no sábado (01/12) na cidade de Quetzaltenango, na Guatemala. Pelo menos 300 pessoas de várias regiões de Guatemala, El Salvador, Costa Rica, México, Panamá, Porto Rico e Honduras assistiram ao desfile e à dança em pernas-de-pau nas ruas e avenidas do centro histórico da cidade altense.

O Congresso Mesoamericano de CVC, iniciado em 29 de novembro, foi um dos 17 projetos selecionados no Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2018. A proposta foi apresentada ao programa pelas organizações Caja Lúdica e Escuela de Niños Pintores Frida Khalo de Guatemala e a Cooperativa Viresco de Costa Rica, com o apoio do Movimento de Culturas Vivas Comunitárias da Guatemala.

 

Neste encontro foram realizadas rodas de conversas e oficinas em torno de duas temáticas principais – uma delas foram as “janelas de experiências”, com metodologias de experiências exitosas em processos culturais. Também foram compartilhados caminhos viáveis e boas práticas para legislação cultural, comunicação e processos de articulação.

Além disso, nas oficinas foram realizados processos formativos que buscam gerar mais capacidades para a articulação de processos culturais, e foi um criado um documento que traça conclusões sobre o que Mesoamérica deseja e sobre o impacto das organizações culturais comunitárias. Este documento será apresentado no 4º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, que será realizado na Argentina em maio de 2019.

 

Fonte: Ministerio de Cultura y Deportes de Guatemala

Fotos: Comparsa Chitik

 

Leia também:

Declaración del Primer Congreso Mesoamericano de Culturas Vivas Comunitarias. Julajuj Encuentro Chitik (Quetzaltenango, Guatemala, 1/12/2018)

28

nov
2018

Em Notícias

Por IberCultura

Cuba ingressa no programa como país convidado

Em 28, nov 2018 | Em Notícias | Por IberCultura

O convite para que o governo cubano participe do programa IberCultura Viva durante o ano de 2019 foi um dos acordos firmados na 10ª Reunião do Conselho Intergovernamental, realizada nos dias 19 e 20 de novembro em Santiago e Valparaíso, no Chile. Conforme acordado, Cuba participará das atividades previstas no Plano Operativo Anual (POA) 2019 como país convidado, para que avalie se ingressará oficialmente no programa.

A 10ª Reunião do CI contou com a presença de Anays Córdova Otero, diretora de Relações Internacionais do Conselho Nacional de Casas de la Cultura (CNCC), que representará o Ministério de Cultura de Cuba nas ações do programa. As Casas de Cultura foram criadas em 1978 sob a máxima de trabalhar “com a comunidade, para a comunidade e a partir da comunidade”. Atualmente, a rede conta com 343 centros no país.

 

Visita a Cuba

Esta semana, Diego Benhabib, coordenador do Programa Pontos de Cultura da Argentina e representante da presidência de IberCultura Viva, está em Cuba. Convidado a participar das atividades realizadas durante os festejos pelos 40 anos de criação do sistema de Casas de Cultura no país, ele apresentou o programa IberCultura Viva em reuniões e visitou projetos comunitários em Havana. A programação seguirá em Pinar del Río e Matanzas.

A reunião de Benhabib com gestores no Conselho Nacional de Casas de Cultura

Para Diego Benhabib, esta visita é de vital importância para acompanhar e conhecer de perto o valioso trabalho de Cuba no desenvolvimento das políticas culturais de base comunitária, e também para reafirmar o interesse em seu ingresso no programa, em consonância com o trabalho que Enrique Vargas vem realizando na coordenação do Espaço Cultural Ibero-americano, na Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB).

“A missão de IberCultura Viva é reconhecer o valor dos processos de construção da cidadania e da diversidade cultural manifestados na participação social organizada, para a melhora das condições de vida e da convivência das comunidades. Ao fomentar seu desenvolvimento a partir do trabalho intersetorial, busca também contribuir para a consolidação do Espaço Cultural Ibero-americano e a integração regional”, ressalta Benhabib. “Esperamos que nossa visita contribua para seguir fortalecendo os laços da cooperação ibero-americana.”

Programação

A agenda em Havana começou na segunda-feira (26/11) com um encontro no CNCC com especialistas e diretores do sistema de Casas de Cultura, e um percurso pelo projetos comunitários Clave de Sol (projeto musical com crianças e jovens) e Cuenta Conmigo (projeto com pessoas com deficiência).

 

Na terça-feira (27/11), Diego Benhabib se reuniu com Rosa Teresa Rodríguez Lauzurique, diretora de Relações Internacionais do Ministério de Cultura de Cuba; Frank Téllez, especialista de organismos multilaterais, e Diango González Guerra, presidente do Conselho Nacional de Casas de Cultura. Nesta reunião foram repassados os acordos da 10ª Reunião do CI no Chile, e manifestados os aportes que Cuba pode oferecer ao programa em termos técnicos e de formação com sua experiência de mais de 40 anos em políticas culturais de base comunitária, como o Sistema Nacional de Casas de Cultura.  

Para a tarde de terça-feira foram  programados uma visita ao projeto comunitário Muraleando, um encontro na sede da Rede Cámara Chica, de trabalho audiovisual de crianças, e um encontro na Casa de Cultura “Justo Vega”, de Arroyo Naranjo, com projetos Cascabelitos e aficcionados das oficinas de manifestações artísticas.

 

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27

nov
2018

Em Notícias

Por IberCultura

Organizações e coletivos culturais comunitários de El Salvador se reúnem durante o 22º Festival Artístico Chalateco

Em 27, nov 2018 | Em Notícias | Por IberCultura

Fotos: René Figueroa

 

Diversos coletivos e organizações de El Salvador compartilharam experiências e metodologias em “Um encontro de Cultura Viva Comunitária”, realizado durante o 22º Festival Artístico Chalateco e 12º Festival del Maíz, nos dias 23, 24 e 25 de novembro, no município de San Antonio Los Ranchos, departamento de Chalatenango.

O evento, que foi um dos selecionados no Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2018, teve como objetivo contribuir para as políticas culturais comunitárias em El Salvador. Participaram das jornadas representantes de organizações e coletivos como TALEGA, FundArte Cojutepeque, ADES Santa Marta, Asociación CusCambia, EDUC-ARTE, Red De Comunicadores Occidente, CCCOT, Colectivo 12-15 y Tamarindo Foundation e Colectivo La-VoR.

Eduardo Balán

O argentino Eduardo Balán, do coletivo El Culebrón Timbal, esteve presente no encontro e falou da preparação do 4º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, que se realizará na Argentina em mayo de 2019.  “A Cultura Viva é este caminho amplo compartilhado por centenas de milhares de coletivos populares na América Latina há séculos e que continua crescendo, através das ações artísticas, produtivas e educativas realizadas nos bairros”, comentou Balán, que também elogiou o trabalho desenvolvido em El Salvador a partir da Associação TNT (“grupo lendário na América Latina”).

Os festivais

“13703, El misterio de las utopías”

O 22º Festival Artístico Chalateco, reconhecido como o encontro anual das artes cênicas no departamento de Chalatenango, teve início na quinta-feira (22/11) no Centro Cultural Jon Cortina, com a apresentação dos espetáculos dos grupos Escena X (“Cerdos”) e Los Del Quinto Piso (“13703, El misterio de las utopías”). A abertura contou com a presença de  crianças, jovens, adultos e “adultos maiores” de diferentes comunidades, como Guarjila, Las Minas e San Antonio Los Ranchos.

O segundo dia continuou no anfiteatro do Parque Cultural de San Antonio Los Ranchos e marcou a inauguração da 12ª edição do Festival del Maíz (“Festival do Milho”), a feira gastronômica e artesanal que desde 2007 se realiza simultaneamente ao Festival Artístico Chalateco. Elotes locos, tamalitos de elote, riguas, atol de maíz blanco, enchiladas, tacos, pães recheados, pastéis e chicha à base de milho foram alguns dos pratos elaborados por pessoas empreendedoras do município.

“Cerdos”, do grupo Escena X

No anfiteatro

“Juguemos diferente”

A apresentação de espetáculos no anfiteatro começou com a escola infantil de teatro impulsionada pela Asociación Tiempos Nuevos Teatro com a obra “Juguemos diferente” (“Brinquemos diferente”). Depois vieram “Pobrecitos mis cuentos de barro”, do Teatro Cíclico de El Salvador, e “Los viajes de Wenceslao”, da Compañía Teatral Quimera (Honduras).

No sábado (24/11), foi a vez do Coro Nacional de Personas Adultas Mayores de El Salvador (CAMES) e do Circus Contemporaneum, com “Alicia en el País de las Maravillas”. A programação de domingo contou com os “Cuentos mágicos” de César Ilusionista, a “Sesión Cirkus” do  palhaço Simoon, e o concerto musical da salvadorenha Nadia Maltez.

 

A equipe produtora de Asociación Tiempos Nuevos Teatro (TNT) se apresentou no encerramento, e Walter Romero, diretor da TNT, agradeceu a todas as pessoas e instituições que fazem possível o festival. Aproveitou para falar do trabalho que se faz na instituição, dos diferentes processos de educação artística que se desenvolvem nas comunidades de Azacualpa, Guarjila, Guancora, Las Minas, San Miguel de Mercedes e San Antonio Los Ranchos. Também contou ao público novidades, como a turnê pela Alemanha que o elenco fará em 2019, representando El Salvador na Europa.

Saúl Marín, prefeito de San Antonio Los Ranchos, também agradeceu e reconheceu o trabalho que TNT ali realiza para a prevenção da violência a partir da arte e da cultura. A Asociación TNT nasceu em 1993, um ano depois da assinatura dos Acordos de Paz, que terminou com mais de uma década de guerra civil em El Salvador. Surgiu nas montanhas de um departamento historicamente excluído, Chalatenango, e ali permanece depois de 25 anos, como uma referência de arte comunitária para toda a América Latina.

Leia também:

Apertura del 22º Festival Artístico Chalateco y 12º Festival Del Maíz en San Antonio Los Ranchos

Segundo día del 22º Festival Artístico Chalateco y 12º Festival del Maíz

Tercer día en el 22º Festival Artístico Chalateco y 12º Festival Del Maíz

Cuarto día en el 22º Festival Artístico Chalateco y 12º Festival Del Maíz

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