Image Image Image Image Image
Scroll to Top

Para o Topo.

Blog - Página 62 de 94 - IberCultura Viva

22

Maio
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Foram divulgados os resultados da convocatória Cultura de Bairro, da Municipalidade de Córdoba

Em 22, Maio 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

A Municipalidade de Córdoba, na Argentina, anunciou nesta quarta-feira (22/05) os resultados da 5ª edição do programa Cultura de Bairro. Dos 24 projetos beneficiados, dois são de jovens produtores culturais comunitários que completaram o curso de formação ministrado pelo município.

Organizado mediante uma convocatória aberta e pública (encerrada em 10 de maio), Cultura de Barrio é um programa de cultura comunitária que tem como objetivo central fortalecer projetos culturais impulsados por organizações de base que promovam o acesso à cultura, à participação cidadã e o trabalho em rede para a resolução da complexidade de problemas enfrentados pelos territórios.

Esta quinta edição da convocatória foi dirigida a organizações e instituições da cidade de Córdoba com base territorial, para que apresentassem projetos culturais a serem desenvolvidos em seu território durante o ano em curso, de maneira gratuita para os vizinhos.

Os projetos selecionados receberão $35.000 pesos argentinos cada. São eles (sem ordem de mérito):

 

  1. “Activando contra la violencia” Bº Villa Boedo,
    Organización: Mujeres Activando. Responsable: Jesica Noemí González
  2. “Construcción de Narrativas Audiovisuales Colectivas con perspectiva de Género” B° Los Naranjos. Organización: Cooperativa de Trabajo Caleidoscopio Ltda. Responsable: Mariana Carmona Torregrosa
  3. “En la Memoria de les Niñes”. Bº IPV Arguello,
    Organización: Proyecto S. E. Abrapalabra y Escuela Primaria Hugo Leonelli. Responsable: Gloria Graciela Flores
  4. “Creación de la Mesa de G.C. del CIC Cabildo”. B° Cabildo.
    Organización: Espacio de Artistas Locales-Mesa de gestión CIC. Responsable: Nancy Barboza
  5. “Jóvenes Sintonizados”. B° Villa Retiro.
    Organización: Jóvenes en Sintonía. Responsable: Matías Emmanuel Alloatti
  6. “Interculturalidad, Sabores y Saberes Culturales”,  B° Güemes,
    Organización: Grupo de Mujeres Concretando Sueños (mujeres migrantes cordobesas). Responsable: Maria Jose Trigo
  7. “El Bajo Templa Candombe”. B° Bajo Pueyrredon.
    Organización: A.C. Un Nuevo Comienzo C.C El Chapón. Responsable: Fabiana del Valle Sanchez
  8. “La Nelly Editora”. B° Los Bulevares.
    Organización: Asociación Civil Biblioteca Popular Nelly Llorens. Responsable: Maria Laura Dall Amore
  9. “Narrativas Disidentes en la Escuela”. B° Juan Pablo II y Centro.
    Organización: Enfoca- Colectivo de Fotógrafas, Comunicadoras y Diseñadoras. Responsable: Silvia Ayelén Koopmann
  10. “Las Niñas y los Niños de la Julio Cortázar se preguntan a Viva Voz” B° San Vicente.
    Organización: Biblioteca Popular Julio Cortázar y radio Comunitaria La Quinta Pata. Responsable: Gastón Busso
  11. “De Historias y Resistencias de Lxs Wachxs del Tropezón” B° Villa El Tropezón, Villa El Sauce y La Toma. Organización: Lxs Wachxs del Tropezón. Responsable: Ezequiel Elías Castro Kowalski
  12. “Payaseria Comunitaria en Bº San Martin” B° San Martin.
    Organización: Las Napias Encuentro de Mujeres Payasas. Responsable: Alejandra del Valle Toledo
  13. “Taller de Iniciación Musical y Ejecución de Instrumentos”. B° Zepa B.
    Organización: Comedor El Polito con El Encuentro de Organizaciones .Responsable: Tobares Raquel Mirta
  14. “Serigrafiando Ando” B° Márquez Anexo y Alrededores.
    Organización: Mesa de Niñez del Márquez Anexo. Responsable: Guadalupe Peralta Porcel
  15. “Pachamama, Madre Tierra. Otro Modo de Encontrarnos” B° Villa 9 de Julio.
    Organización: Red Villa 9 de Julio. Responsable: Lidia Roxana Murúa Martínez
  16. “La Favela Donde los Niños y las Niñas Intercambian saberes” B° La Favela.
    Organización: Favelita. Responsable: Camila Berlaffa.
  17. “Nuestro Grito de Carnaval” B° Los Cortaderos.
    Organización: Murga Poderoso carnaval. Responsable: Diego Elías Chab
  18. “Acuerparse- Taller de Exploración y Memoria del Movimiento Destinado a la Población Trans de Córdoba Capital, Bº Centro, Transversal.
    Organización: Danza Munata en Asociación con Ser Trans. Responsable: Sánchez, Agustina Gabriela
  19. “Cuerpas en Movimiento” Bº Villa El Sauce y El Tropezón. Organización: Fundación La Morera, Centro de Salud 99 Bº Los Robles. Responsable: Natalia Marucco
  20. “Las Voces del Barrio” Bº Villa Bustos. Organización: La Minga. Responsable: Jazmín Iphar
  21. “Entramándonos por el derecho a la Belleza” Bº Márquez Anexo.
    Organización: Grupo de Mujeres “Encuentro de lilas, mujeres en libertad”, Mesa de Gestión y Red de Mediadores Literarios VaiVen.  Responsable: Claudia Elizabeth Cedrón
  22. “Ludobiblioteca andariega” Bº Villa El Tropezón.
    Organización: Red del Tropezón y el Sauce: “Remando entre barrios” Responsable: María Sol del  Agua
  23. “Mototeca biblioteca barrial móvil” Bº Rivera Indarte.
    Organización: Centro Vecinal de Villa Rivera Indarte. Responsable: Ana Gabriela Sans
  24. “Revista barrial La Vox de l@s chic@s de Cabildo. Bº Cabildo.
    Organización: Sedronar, Centro de Salud 97 y Centro de Acceso a la Justicia-Mesa de Gestión del C.I.C. Cabildo. Responsable: Agustina Gabriela Manzur.

 

Saiba mais: https://bit.ly/2YG0pub.

Tags |

18

Maio
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Termina na Argentina a 11ª Reunião do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva

Em 18, Maio 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

Representantes de 11 países membros do programa e da Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB) participaram da 11ª Reunião do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva, que se realizou neste sábado (18/05) na Casa Victoria OCampo, na cidade de Buenos Aires (Argentina).

Nesta jornada foram apresentados os avanços de atividades desenvolvidas recentemente pelo programa, como o edital IberEntrelaçando Experiências, o Banco de Saberes Ibermúsicas-IberCultura Viva, o concurso de receitas “Sabor à Ibero-América” e o concurso de curtas “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda”. Também foi  comentado o resultado das propostas do Edital de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2018 e os critérios para o Edital de Apoio a Redes 2019, que será lançado em breve com um montante total de US$ 55 mil.

Além de aprovar os informes de desempenho e financeiros apresentados pela Unidade Técnica de IberCultura Viva e o Escritório Sub Regional para o Cone Sul da Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB), o Conselho Intergovernamental acordou a inclusão de uma atividade para a realização de um encontro de Redes de Gêneros e Feminismos da Cultura Comunitária no Plano Operativo Anual 2020.

Foram aprovadas a postulação de El Salvador para aplicar a temática da diversidade sexual e de gênero com enfoque em direitos para a realização do concurso de curtas audiovisuais de 2019, e a proposta de Equador e Uruguai para a exploração de uma nova sinergia para a realização de um projeto de registro de “Sonoridades Musicais de Mulheres” em articulação com o  Programa Ibero-americano de Memória Sonora e Audiovisual.

O Conselho Intergovernamental decidiu, ainda, solicitar à coordenação acadêmica do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária – articulado com FLACSO Argentina – informes trimestrais de desempenho das pessoas bolsistas, a fim de facilitar o acompanhamento do curso. Também serão enviados informes sobre docentes e módulos atualizados.

A 11ª Reunião do Conselho Intergovernamental encerrou a semana de atividades organizadas pelo programa IberCultura Viva na cidade de Buenos Aires, simultaneamente ao 4º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária. As jornadas incluíram uma capacitação sobre a plataforma Mapa IberCultura Viva para funcionários dos governos dos países membros do programa (nos dias 14 e 15) e a realização do 3º Encontro de Redes IberCultura Viva, com a participação de representantes de governos de municípios, províncias e departamentos que agora formam a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais (na quinta-feira, 16, e na sexta, 17).

 

Confira a ata da 11ª Reunião do Conselho Intergovernamental

 

 

18

Maio
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Representantes de governos e organizações participam de encontro em Buenos Aires

Em 18, Maio 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

Cerca de 80 pessoas estiveram presentes no Conversatorio sobre Políticas Culturais de Base Comunitária e Cultura Viva Comunitária, realizado na manhã de sexta-feira (17/05) na Manzana de las Luces, no centro da cidade de Buenos Aires (Argentina). O encontro reuniu representantes do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva, representantes de governos locais que participavam do 3º Encontro de Redes, e representantes de organizações e coletivos que participavam do 4º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária.

O encontro começou com as palavras de boas-vindas da presidência do IberCultura Viva, representada por Diego Benhabib, coordenador de Puntos de Cultura de Argentina, que parabenizou organizadores e congressistas do 4º Congresso Latino-americano de CVC e ressaltou a forma como o programa vem trabalhando no fortalecimento da articulação em rede e no fomento da participação social, organizando espaços de escuta/rodas de conversa com organizações da sociedade civil nas cidades onde se realizam as reuniões do Conselho Intergovernamental.

Darío Quiroga e Paloma Carpio falaram sobre o círculo “Legislação e políticas públicas em cvc”

Depois das saudações dos 11 representantes governamentais, que relataram os processos realizados em matéria de políticas culturais comunitárias em seus países, e da representante da Secretaria Geral Ibero-americana, dois participantes do 4º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, Paloma Carpio (Peru) e Darío Quiroga (Chile), falaram do trabalho desenvolvido ao longo da semana nas quatro sessões do círculo da palavra “Legislação e políticas públicas em cultura viva comunitária”.

Darío Quiroga ressaltou as duas características centrais da metodologia de trabalho (ser participativo e trabalhar em função de iniciativas concretas) e elogiou o funcionamento do congresso anterior, em Quito (Equador), em novembro de 2017, quando a equipe reunida no círculo “Legislação e políticas comunitárias” elaborou uma “bateria conceitual” sintetizada em 14 pontos. Ratificado pelos participantes do círculo do 4º Congresso Latino-americano de CVC, este documento segue sendo referência, um marco conceitual a partir do qual entender o trabalho de incidência em políticas públicas e em legislação a favor da cultura viva comunitária.

“Como movimento, nós temos vocação de poder; (queremos) não apenas ser comparsas de políticas públicas, e sim incidir como protagonistas destas políticas. Queremos participar do poder para transformá-lo, para transformar as lógicas a partir das quais efetivamente o Estado, as distintas instâncias públicas, trabalha com a comunidade. Isso está no coração do movimento continental desde seu início”, destacou Quiroga, lembrando que o primeiro chamado do movimento de CVC, desde o congresso de La Paz (2013), foi o piso mínimo de 0,1% dos orçamentos nacionais para a cultura comunitária.

Paloma Carpio, por sua vez, comentou que o fato de existir o programa IberCultura Viva, e também espaços como este conversatorio, “é uma conquista da capacidade de diálogo que se tem desde as organizações e desde o Estado”, e também da disposição de criar pontes, de transitar entre estes âmbitos, uma vez que alguns dos que estão de um lado da mesa já estiveram do outro lado, e vice-versa. “Consideramos uma conquista que haja continuidade nos espaços de trabalho”, afirmou.

Os 14 pontos

Levando em conta que as políticas de cultura viva comunitária “não são programas exclusivamente, e sim uma orientação civilizatória”, Paloma leu os 14 pontos do documento elaborado pelo grupo de trabalho formado em Quito. Lembrou que são políticas que buscam incidir nos orçamentos; que se caracterizam pela participação cidadã; que respeitam a autonomia das organizações; que respeitam as diversas espiritualidades e crenças; que respeitam o bem viver, os direitos da pachamama, o patrimônio material, imaterial e comunitário dos povos originários.

Lembrou, ainda, que estas políticas são descentralizadas e incidem no fortalecimento territorial e identitário; valorizam e promovem a diversidade, a interculturalidade, e garantem os direitos das populações historicamente excluídas; promovem o livre intercâmbio e a circulação artístico-cultural, garantindo também o trânsito livre de bens, saberes e serviços culturais; promovem uma cultura de paz com justiça e equidade social; promovem o intercâmbio e a geração de circuitos produtivos de economias solidárias. São políticas com arraigo e repercussão nas comunidades, e que não estão  enfocadas somente nas disciplinas artístico-culturais, e sim no impacto na melhora da qualidade de vida das pessoas.

“Estes foram os aportes em nível conceitual, nos conteúdos das políticas. Tomando isso como algo já validado no círculo aqui na Argentina, nos propusemos a pensar melhor nos ‘comos’. Porque uma coisa é o que se declara em termos de intenção do que deve conter a política, e outra são os processos que levam a esta conquista”, comentou Paloma.

 

As iniciativas

Nestas jornadas para imaginar os ‘comos’, buscando entender os processos de cada território na conquista da política e aprender com as experiências, o grupo que participou deste círculo no 4º Congresso chegou a 10 iniciativas específicas. Darío Quiroga citou três delas, a começar pela criação de um informe anual sobre a situação de incidência da cultura viva comunitária nos governos.

“A ideia é que seja um informe simples, que possa servir a qualquer um dos companheiros que fazem parte das organizações”, destacou. “Este informe nos permitirá ver, ano a ano, os avanços e os retrocessos em termos de legislação, de programas, de políticas públicas e de orçamentos em nível de governos, e quando for pertinente em níveis estaduais, provinciais ou de governos locais.”

A segunda iniciativa é a criação da Editora Digital Iván Nogales Bazán, que será a instância de difusão das ideias da cultura viva comunitária. A intenção é que sejam criados alguns textos, e reeditados outros, que ali se sistematize distintos conhecimentos e saberes, com formato amistoso, para que cada texto seja facilmente replicável e acessado via telefones celulares e tablets. A terceira iniciativa é que esta editora e toda a produção destes círculos sejam comunicadas em espanhol e português.

Ao referir-se ao ator e diretor boliviano, fundador do Teatro Trono-Fundación Compa que morreu em março e dá nome à editora, Quiroga disse que ele havia estado permanentemente neste congresso-caravana. “Não quero colocá-lo numa estátua de bronze, mas Iván Nogales é um de nossos pais e também um de nossos filhos, porque seguiremos construindo iniciativas para ensinar aos Iváns do futuro como se pode trabalhar, avançar e articular o tecido popular comunitário”, afirmou.

 

A carta

Depois de alguns comentários dos congressistas sobre temas variados (uma brasileira propôs que o evento se chamasse “congresso mestiço americano” em vez de latino-americano, outra falou em “congresso afro-ameríndio”), a argentina María Emília de la Iglesia (Cooperativa La Comunitaria) leu uma carta-manifesto dirigida ao programa IberCultura Viva e aos representantes de governos locais e nacionais, assinada por integrantes de organizações de 16 países presentes no 4º Congresso Latino-americano de CVC.

O texto ressaltava que a cultura viva comunitária “é um movimento de base popular autônomo, que surge das expressões próprias dos povos e comunidades organizadas para uma vida digna e o bem viver”, e que a partir de sua incidência se impulsionou o nascimento deste programa de governos, “sempre considerando que a cultura viva comunitária existe ancestralmente e resiste em nossos territórios”.

Nesta carta, as organizações participantes do congresso solicitavam que o programa IberCultura Viva, assim como os programas que vêm surgindo em diversos países, assumissem o desejo de fortalecer os processos orgânicos de participação nas ações planejadas em relação à cultura viva comunitária. Além das linhas de apoio a encontros com mecanismos includentes e participativos, foram propostas mesas de trabalho semestrais, com participação de representantes do movimento de cultura viva comunitária, para planejar, integrar e avaliar as políticas públicas implementadas.

Ao final, Diego Benhabib destacou as linhas que o programa vem desenvolvendo para o apoio à organização das redes de cultura comunitária, como os editais de mobilidade lançados desde o 2º Congresso Latino-americano de CVC, de El Salvador (2015), ou os editais de apoio a redes, que permitiram a participação de 33 representantes de organizações dos países integrantes do programa. Também colocou à disposição as ferramentas do IberCultura Viva para ajudar nos processos de sistematização que se propõem realizar, reiterando a predisposição do Conselho Intergovernamental para reunir-se com as organizações dos países onde se realizam as reuniões.  

O Conversatorio sobre Políticas Culturais de Base Comunitária e Cultura Viva Comunitária foi uma das atividades promovidas pelo IberCultura Viva em Buenos Aires durante o 4º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária. O programa também organizou nesta semana uma capacitação sobre a plataforma Mapa IberCultura Viva para funcionários de governos dos países membros, e o 3º Encontro de Redes IberCultura Viva, com a participação de representantes de governos locais. A programação foi encerrada no sábado (18/05) com a realização da 11ª Reunião do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva.

Tags | ,

16

Maio
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Começa o 3º Encontro de Redes IberCultura Viva

Em 16, Maio 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

Cerca de 30 pessoas participam do 3º Encontro de Redes IberCultura Viva, que começou esta manhã na Casa Victoria Ocampo, em Buenos Aires (Argentina). Estão presentes representantes de governos locais que contam com políticas culturais de base comunitária e representantes governamentais dos países membros do programa IberCultura Viva.

A jornada teve início com uma apresentação do mexicano Rafael Paredes Salas (Traza.mx) sobre seu “Guia de autoavaliação de políticas culturais de base comunitária”. O documento é resultado do projeto de pesquisa “Avaliação e fortalecimento das políticas culturais de base comunitária no Espaço Ibero-americano” e busca servir como ferramenta útil e acessível para governos locais e regionais com interesse em rever ações e construir uma agenda participativa, colaborativa e intersetorial.

O guia foi elaborado com a contribuição das organizações Abraza La Consti (México), Más Música Menos Balas (México), Circolo Circo Social (México), Crear Vale la Pena (Argentina), Red de Culturas Vivas Comunitarias (Costa Rica) e Plataforma Cultura Viva Comunitaria (Chile), e o acompanhamento da Unidade Técnica do Programa IberCultura.

Como explica Rafael Paredes, o exercício de autoavaliação busca motivar o diálogo das diferentes áreas de governo com o setor social, a academia e o setor privado. “Não é uma lista de tarefas a cumprir. Cada uma das ações propostas nesta ferramenta é um convite para reflexionar sobre o estado atual das políticas públicas com relação ao exercício dos direitos culturais”, comenta.

 

O “Guia de autoavaliação de políticas culturais de base comunitária” é uma reinterpretação do documento “Cultura 21: Acciones” , desenvolvido pela Comissão de Cultura da Red de Ciudades y Gobiernos Locales Unidos (CGLU) para facilitar aos governos locais a autoavaliação de suas políticas em relação com os compromissos da Agenda 21 da Cultura.

O documento de CGLU propõe diagnosticar participativamente um conjunto de 100 ações de política pública agrupadas em nove categorias. O guia apresentado por Rafael Paredes faz uma seleção de 69 ações do documento original que se relacionam diretamente com o desenvolvimento de políticas culturais de base comunitária. A seleção foi feita a partir das propostas e dos interesses expostos por organizações culturais comunitárias.

No processo de autoavaliação proposto, participantes de diferentes áreas do governo local, acadêmicos e organizações sociais e comunitárias devem revisar cada uma das 69 ações da guia e dar uma pontuação de 1 a 9 para avaliar seu desenvolvimento seu desenvolvimento no contexto local. Neste Encontro de Redes, além da apresentação do guia, foi proposto um exercício de autoavaliação com base na leitura do regulamento do programa IberCultura Viva.

 

**O 3º Encontro de Redes IberCultura Viva conta com transmissão ao vivo por Facebook: www.facebook.com/iberculturaviva/

 

15

Maio
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Termina em Buenos Aires a capacitação sobre a plataforma Mapa IberCultura Viva

Em 15, Maio 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

Depois de duas jornadas de apresentações e práticas, terminou esta tarde em Buenos Aires (Argentina) a capacitação sobre a plataforma Mapa IberCultura Viva para funcionários de governos dos países membros do programa. Além de conhecer as possibilidades da plataforma, as pessoas participantes puderam manifestar dúvidas, dar sugestões, definir protocolos e pensar em como os dados coletados no Mapa IberCultura Viva podem ser utilizados para a construção e/ou consolidação de indicadores culturais de seus países.

A capacitação, que teve como facilitadores Miguel Gondim de Castro e Rafael Freitas, contou com a participação de Rodrigo Dacomo (Argentina), Marianela Riquelme Aguilar (Chile), Eduardo Reyes (Costa Rica), Eliane Vázquez González (Cuba), Tania Quevedo (Equador), Ingrid Quinteros Samayoa (Guatemala), Valeria Lopez (México), Diana Virginia Buleje Fuentes (Peru) e Gabriela Siqueira (Uruguai). As atividades foram realizada na Casa Central de la Cultura Popular (Villa 21-24), no bairro de Barracas.

 

Mapas Culturais

Lançado em agosto de 2018, o Mapa IberCultura Viva (https://mapa.iberculturaviva.org/) é parte do projeto Mapas Culturais, desenvolvido pela empresa de tecnologia Hacklab. O projeto foi iniciado em Brasil em 2013, com o objetivo de criar uma ferramenta colaborativa de gestão cultural, em código aberto (software livre), que mapeasse iniciativas e agentes culturais.

Em 2014, a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo lançou a primeira plataforma de Mapas Culturais no Brasil: SPCultura. Em 2015, foi a vez de a Direção Nacional de Cultura do Uruguai lançar sua versão do Mapas, o Cultura en Línea. Neste mesmo ano, o MinC adotou o Mapa da Cultura como principal base do Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC). Desde então, vários estados e municípios brasileiros vêm implementando o projeto.

 

Transparência

Os Mapas Culturais são alimentados tanto pelo poder público, que insere informações sobre editais, equipamentos culturais e eventos, como pelas comunidades culturais, que se cadastram como agentes culturais (individual ou coletivo) e podem divulgar suas programações, inscrever-se em editais e articular-se em rede com outros agentes. Todas as informações são publicadas em tempo real, sem passar por moderação.

 

Leia também:

Representantes de 9 países participam de capacitação sobre a plataforma Mapa IberCultura Viva na Argentina

 

Tags | ,

15

Maio
2019

Em Editais
Notícias

Por IberCultura

Entrelaçando Experiências: está aberta a segunda etapa do edital, para o intercâmbio de saberes em território

Em 15, Maio 2019 | Em Editais, Notícias | Por IberCultura

O  Edital IberEntrelaçando Experiências, lançado pelo programa IberCultura Viva em dezembro, inicia sua segunda etapa nesta quarta-feira 15 de maio. A partir de hoje, organizações de cultura comunitária dos países membros do programa poderão solicitar uma das 25 propostas de capacitações e espaços de intercâmbio de experiências inscritas na primeira etapa, para que sejam desenvolvidas em seus territórios. As propostas são provenientes de nove países e estão disponíveis como um banco de saberes na aba “Intercâmbios” desta página web.

Nesta segunda etapa do edital, que tem inscrições abertas até 30 de junho, organizações culturais comunitárias e/ou comunidades de povos indígenas interessadas em receber estes intercâmbios devem entrar em contato com as pessoas facilitadoras e ver se têm condições de oferecer o que necessitam (as necessidades técnicas e espaciais estão especificadas em cada projeto). Muitas das propostas do banco de saberes são suscetíveis a mudanças para que se ajustem a diferentes espaços, públicos, disponibilidade de tempo e itinerários.

Uma vez que ambas as partes estejam de acordo e desejem o intercâmbio, realiza-se a inscrição como organização anfitriã na plataforma Mapa IberCultura Viva. Além da produção e divulgação da atividade, as comunidades anfitriãs devem garantir a hospedagem, a alimentação e os traslados dentro do território para as pessoas facilitadoras. O programa IberCultura Viva se encarregará da compra de passagens aéreas e seguros de viagem para as pessoas facilitadoras do intercâmbio. Não haverá transferências de fundos para os projetos.

As ações de IberEntrelaçando Experiências (os intercâmbios propriamente ditos) se darão entre agosto e dezembro de 2019. Podem ser propostos intercâmbios de saberes entre organizações e/ou povos originários de um mesmo país ou entre vários países membros do programa.

A avaliação das propostas estará a cargo do Comitê de Seleção, formado por integrantes do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva.  Serão levados em conta na seleção critérios como a trajetória em projetos relevantes para a área cultural, especialmente em temas relacionados com a organização comunitária, o desenvolvimento de políticas, a construção de cidadania e a valorização de identidades culturais.

A seguir, algumas perguntas frequentes e um guia de como realizar a inscrição.

QUEM PODE PARTICIPAR

. Que organizações e coletivos podem participar da etapa 2?

As organizações culturais comunitárias (sem fins lucrativos) que contem com personalidade jurídica em algum dos países membros do  Conselho Intergovernamental IberCultura Viva.

Os coletivos que não tiverem personalidade jurídica podem se inscrever apresentando uma carta aval assinada pelo representante governamental do programa IberCultura Viva em seu país.

Os contatos dos responsáveis pelo programa nos países membros estão informados no formulário de inscrição do edital (item 1.4, anexo II, modelo de carta aval), disponível na plataforma Mapa IberCultura Viva. No Brasil, quem responde pelo programa é a Secretaria Especial de Cultura do Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria da Diversidade Cultural.

.Quais são os países integrantes do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva?

Fazem parte do programa Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Cuba (país convidado), Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, México, Peru e Uruguai.

.Quais são os critérios requeridos para a emissão da Carta aval às organizações ou coletivos sem pessoa jurídica?

Os órgãos que respondem pelo programa IberCultura Viva em cada país (Ministério da Cultura, Secretaria da Cultura ou equivalente) determinarão os critérios requeridos para a emissão do aval. No caso do Brasil, os editais do IberCultura Viva são destinados aos Pontos de Cultura reconhecidos pela Secretaria Especial de Cultura do Ministério da Cidadania.

.Quem são as pessoas facilitadoras das propostas?

Na primeira etapa do edital, era necessário citar o nome e a trajetória de uma ou duas pessoas facilitadoras da experiência proposta. Estas pessoas serão aquelas que vão oferecer uma oficina ou outra atividade na comunidade interessada em participar deste intercâmbio. Seus correios eletrônicos estão informados no Banco de Saberes para que as organizações interessadas em recebê-las em seus territórios entrem em contato.

. Já participei com uma proposta para o Banco de Saberes na etapa 1. Também posso solicitar um intercâmbio como organização anfitriã?

Sim, pode. Você pode escolher uma proposta do Banco de Saberes, entrar em contato com a(s) pessoa(s) facilitadoras, manifestar o desejo de realização da atividade e combinar com ela(s) essa possibilidade. Se as duas partes estiverem de acordo, apresente sua postulação durante o período de inscrição da Etapa 2.

 

. COMO INSCREVER-SE NO EDITAL

Desde agosto de 2018, as inscrições para os editais IberCultura Viva são realizadas por meio do Mapa IberCultura Viva (https://mapa.iberculturaviva.org/). Nesta plataforma livre, gratuita e colaborativa, agentes culturais e organizações culturais comunitárias podem, além de inscrever-se nos editais e concursos do programa, difundir seus próprios eventos, espaços e projetos.

No caso do Edital IberEntrelaçando Experiências, as pessoas do Brasil interessadas em inscrever-se devem buscar o edital que aparece com o título em português (“Edital IberEntrelaçando Experiências – Etapa 2”). Pessoas dos outros países devem inscrever-se no edital que leva o título em espanhol (Convocatoria IberEntrelazando Experiencias – Etapa 2)

.Já participei de outro edital IberCultura Viva por meio desta plataforma. Devo registrar minha organização mais uma vez como agente coletivo?

Não é necessário. O campo “Registrarse” na página inicial é usado apenas na primeira vez. Nas próximas vezes, você deve clicar “Ingresar” para ter acesso ao seu perfil. (Caso tenha esquecido a senha cadastrada, clique em “Olvidé mi contraseña”). Obs: Na primeira vez, ao fazer o registro, o agente é direcionado automaticamente para o perfil. Depois, será necessário clicar em “Editar” para poder acessar/modificar os dados do cadastro.

. Estou no Mapa IberCultura Viva pela primeira vez. Como me registro na plataforma?

Para se inscrever em um edital do IberCultura Viva é necessário registrar-se primeiramente como agente cultural no Mapa IBCV. Esta plataforma permite o registro de dois tipos de agentes: individual e coletivo. Por agentes individuais compreendemos as pessoas físicas, e por agentes coletivos, as organizações culturais comunitárias, entidades, povos indígenas, coletivos, agrupações e instituições.

Recomendamos aos representantes de organizações que inscrevam-se inicialmente como agentes individuais (pessoas físicas) e depois cadastrem o perfil de agente coletivo, com os dados de sua organização, coletivo, Ponto de Cultura, etc.

No perfil coletivo, é possível definir os nomes das pessoas responsáveis e adicionar agentes individuais que estejam relacionados ao agente coletivo em questão. Esses agentes que serão adicionados já devem ter seus perfis previamente cadastrados no Mapa IberCultura Viva.

Aqui está um manual para ajudar você a registrar agentes, espaços, projetos e eventos na plataforma: https://iberculturaviva.org/manual/. Não se esqueça de que para cada etapa preenchida é necessário salvar os dados inseridos no canto superior direito da tela (“Salvar”).

. Uma vez concluído o registro, onde encontro o formulário de inscrição do edital?

Agora que já tem o perfil de agente registrado, clique em “Editais” (na parte superior da tela do Mapa IBCV) e vá até o arquivo que aparece com o título em português (“Edital IberEntrelaçando Experiências – Etapa 2”). Na página seguinte você poderá baixar o regulamento do edital, assim como os anexos que devem ser preenchidos e enviados no ato da inscrição. O formulário aparecerá depois de clicar no título do edital e iniciar a inscrição.

. Como iniciar a inscrição?

Para iniciar sua inscrição, clique no campo de busca, localize o nome da pessoa física titular do registro (deve ser um agente pessoa física previamente cadastrado) e selecione a opção “Realizar inscrição”, disponível ao lado do campo de busca.

Complete as informações requeridas no formulário de inscrição. A qualquer momento é possível salvar os dados de sua inscrição utilizando o botão “Salvar” no canto superior direito. Feito isso, é possível sair da plataforma e continuar o preenchimento em outro momento (antes do término do período de inscrições).

A proposta será enviada para a participação no edital somente após o preenchimento de todos os campos do formulário e a inclusão de todos os anexos obrigatórios. Revise as informações antes de clicar em “Enviar inscrição”. Após o envio, não será possível editá-la. A plataforma exibirá a tela de confirmação do envio.

Confira as propostas disponíveis no Banco de Saberes: https://iberculturaviva.org/es-iberentrelazando-experiencias/

Confira o regulamento do concursohttps://bit.ly/2Ed7ewc

Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/81/

Consultas: programa@iberculturaviva.org

 

Leia também:

Entrelazando Experiencias: las 25 propuestas del banco de saberes que estarán disponibles para intercambios

Entrelazando Experiencias: iniciativa de los Puntos de Cultura de Argentina inspiró la convocatoria a nivel regional

 

Tags | , ,

15

Maio
2019

Em Notícias

Por IberCultura

3º Encontro de Redes IberCultura Viva terá transmissão ao vivo nesta quinta-feira

Em 15, Maio 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

Representantes de 18 municípios, províncias e departamentos que contam com políticas culturais de base comunitária estarão presentes no 3º Encontro de Redes IberCultura Viva, que se realizará amanhã (16/05) e na sexta-feira (17/05) na cidade de Buenos Aires, na Argentina. Os dois dias de atividades terão transmissão ao vivo na página de IberCultura Viva no Facebook a partir das 9h (amanhã) e das 14h (na sexta-feira).

Esta segunda reunião do grupo de trabalho de governos locais formado em Quito (Equador) em novembro de 2017, durante o 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, tem como objetivo a ampliação do grupo e a constituição de uma agenda de trabalho intersetorial para 2019/2020. Nas duas jornadas serão realizadas tarefas de formação e se abrirá um espaço de intercâmbio para a construção da agenda.

As atividades incluem uma capacitação para a implementação do Guia de Autoavaliação em Políticas Culturais Comunitárias, uma capacitação para o uso de ferramentas de medida de impacto de políticas culturais de base comunitária e uma capacitação para o uso da plataforma Mapa IberCultura Viva. Também está previsto um encontro com representantes de organizações e coletivos participantes do 4º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária.

A criação da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais é um dos avanços que serão formalizados neste encontro. A rede tem como objetivo geral fortalecer e promover o desenvolvimento de políticas culturais de base comunitária em nível local. Entre seus objetivos específicos estão o  fomento de atividades de intercâmbio e cooperação entre redes e organizações culturais comunitárias de diferentes cidades e provìncias, e a articulação das ações desenvolvidas por IberCultura Viva em nível local.

O 3º Encontro de Redes é uma das atividades que o programa IberCultura Viva promove esta semana na cidade de Buenos Aires durante o 4º Congresso Latino-americano de CVC. Outro é a capacitação para a plataforma Mapa IberCultura Viva, que começou ontem e segue hoje, destinada a funcionários públicos de nove países membros do programa. No sábado, 18 de maio, dia do encerramento do congresso, será a vez da 11ª Reunião do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva.

Confira a agenda do encontro:

DIA 2- Quinta-feira, 16 de maio

9:00 Abertura – Palavras de boas-vindas da Secretaria de Cultura da Argentina
9:10 Apresentação de governos locais presentes e avanços do GT
10:00 Apresentação de “Ferramentas de gestão: Guia para a autoavaliação de políticas
culturais de base comunitária”.
10:45 Pausa para café.
11:00 Capacitação sobre a implementação do guia de autoavaliação de políticas culturais
de base comunitária.
13:00 Almoço
14:00 Capacitação sobre a implementação do guia de autoavaliação de políticas culturais
de base comunitária.
16:00 Pausa para café
16:15 Capacitação sobre o uso do Mapa IberCultura Viva
17:00 Painel sobre experiências de gestão cultural comunitária participativa

DIA 2- Sexta-feira, 17 de maio
14:30 Conversatorio “Por uma rede de cidades e governos locais para a cultura
comunitária”.
16:00 Pausa para café
16:15 Estabelecimento de agenda e ações para o GT de governos locais
19:00 Lançamento da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais – Foto oficial

 

Leia também:

Representantes de governos locais se reúnem em maio no 3º Encontro de Redes IberCultura Viva, na Argentina

Tags | ,

15

Maio
2019

Em Editais
Notícias

Por IberCultura

Conheça os selecionados no concurso de curtas “Comunidades Linguísticas”: identidade e salvaguarda”

Em 15, Maio 2019 | Em Editais, Notícias | Por IberCultura

A maioria das 7.000 línguas faladas ao redor do mundo são indígenas. São línguas que definem identidades, que expressam história, que portam cultura, conhecimento, valores. Os vídeos selecionados no concurso “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda”, cujo resultado foi publicado em 14 de maio, falam disso, da importância dos idiomas para as comunidades e para a humanidade em seu conjunto. Mostram que é por meio da língua que preservamos a memória e construímos o futuro.

“A língua permite a reafirmação do povo sobre nosso território, sobre a cosmovisão e as relações sociais para uma convivência mais harmônica. Por isso é que seguimos ensinando e não deixamos que nossa língua morra”, afirma Yaid Bolaños, antropólogo indígena que divide com Sofía Chingate a autoria do curta-metragem “Nasa yuwe”, primeiro colocado no concurso.

Além deste, que vem da Espanha e trata dos indígenas nasa na Colômbia, outros nove curtas foram premiados com 500 dólares cada. A comissão de avaliação também decidiu conceder 15 menções honrosas (sem prêmios em dinheiro) devido à quantidade, qualidade e diversidade dos vídeos apresentados. Foram recebidas 84 inscrições entre 12 de outubro de 2018 e 8 de março de 2019.

Lançado pelo programa IberCultura Viva em parceria com o Escritório de Representação da UNESCO na Guatemala, o concurso teve como inspiração a resolução da Assembleia Geral da ONU, que declarou 2019 como o Ano Internacional das Línguas Indígenas, para advertir sobre a perda destes idiomas e a necessidade de conservá-los e revitalizá-los.

OS 10 VÍDEOS PREMIADOS

 

  1. Nasa Yuwe” – Sofia Chingate – Espanha

Nasa yuwe é a língua praticada pelos indígenas nasa na Colômbia. “O nasa yuwe falado pelos vivos e os mortos é a representação de nossa história. Está escrita em nossa mente, em nosso coração e nos tecidos trançados cuidadosamente pelas mulheres”, afirma Yaid Bolaños, indígena antropólogo que fala sobre a importância de preservar a língua mãe neste curta dirigido por ele e Sofía Chingate.

“Nossa língua determina a relação com os espaços sagrados e espirituais”, completa. “Aquele que pratica o nasa yuwe é livre, é sábio, e é capaz de convergir as forças humanas e sobrenaturais a fim de traçar os caminhos da unidade e de resistências coletivas que dão luz e vitalidade às lutas iniciadas há centenas de anos. (…) Ali se encontra nossa raiz, o reconhecimento de nossa cultura e sua forma de sentir e pensar a partir do coração.”

 

  1. Hacia la interculturalidad” – Rodrigo Romero – Chile

Este documentário sonoro retrata a mirada espiritual de um grupo de professores e educadores indígenas que deixa seu lar no campo para trabalhar em uma das cidades mais jovens da América, com o desafio de ensinar sua língua milenar, apesar da reticência de professores e pais. O vídeo permite viajar musicalmente por um relato coral dos protagonistas e seu imenso aporte para problemáticas contingentes, como o racismo, a discriminação e a xenofobia. Tudo isso graças ao ensino de valores como o respeito, a tolerância e a valorização da diversidade, valores associados à cultura mapuche, único povo indígena da América reconhecido como nação independente pelo império espanhol.

 

 

3 – “Pokchi/Comunidad” – Carolina Martín de Ramón – Peru

Miaría é uma comunidade amazônica do Peru onde os moradores falam Yine, uma das 29 línguas originárias do país que se encontram em risco de extinção. Para lutar contra o seu desaparecimento, anciãos, adultos, jovens e crianças se uniram em uma batalha comum: manter seu idioma vivo, e com ele sua identidade. O fortalecimento da língua não apenas contribui para a revitalização de sua cultura como também perpetua algo essencial para eles: o Pokchi (comunidade), ou o conjunto de moradores que compartilham a língua Yine e, com ela, uma visão única do mundo.

O vídeo foi realizado por Teresa del Castillo Rovira e Carolina Martín de Ramón, com o apoio da Comunidade Nativa Yine de Miaría (Bajo Urubamba, Cuzco. Peru). As realizadoras são integrantes do coletivo La Combi – arte rodante.

 

4 – “Nina Fuego” – Kuyllur Saywa Escola Chachalo – Equador

Este trabalho é um dos resultados dos cinco vídeos que fazem parte de um processo denominado “Kipiku de saberes musicais do povo Kichwa Karanki”. Suas letras são inspiradas e cantadas para a água, o vento, o fogo, a terra e a reafirmação identitária de ser Karanki. São vídeos curtos e canções curtas com a finalidade de quem o escuta ou possa aprender. Segundo o realizador Raymi Guatemal, o que se quer com este trabalho é mostrar que sim, pode-se buscar novas formas de voltar a falar a língua materna. O grupo Amaru Canto y Vida se soma a este sonho e ao processo de retomar sua língua materna através da música e da pedagogia dos “avós dizendo-fazendo”.

 

5- “Escribirnos, leernos” – Joan Serra Montagut/SOM Editorial Colectiva – México

O vídeo apresenta a experiência do Projeto Ja’ab, que permitiu construir a primeira coleção de livros coletivos feitos de maneira independente por centenas de jovens na Ibero-América. Através de uma viagem literária por 12 cidades de El Salvador, Honduras, Guatemala, Belize e México, centenas de jovens mostraram sua voz, sua identidade e suas raízes em 12 livros que em breve poderão ser lidos em mais de  mil de bibliotecas públicas e espaços de leitura. Escrevendo e lendo a nós mesmos, nos conhecemos mais, valorizamos nossos traços mais genuínos, os conservamos e os comunicamos aos demais.

SOM Editorial Colectiva, associação sem fins lucrativos com sede em Mérida (Yucatán, México) é o selo editorial desta experiência literária, social e cultural sem precedentes que tem na língua e suas infinitas possibilidades seu eixo motor.

 

6 – “A Orillas del Lago” – Adriana Arana – Guatemala

A perda dos idiomas originários na Guatemala foi muito marcante, mas pouco a pouco vai-se descobrindo a riqueza destes idiomas e da importância de conservá-los. “Tratamos de conscientizar e dar visibilidade à cultura e ao idioma dos povos originários na Guatemala. E entrarmos em sua história para dar um fio conector aos responsáveis que somos por continuar com a prática e reprodução dos mesmos”, afirma a realizadora Adriana Arana.

7 – “Voces Originarias, Radio La Aurora” – Agustin Kazah – Argentina

Na escola de um povoado isolado na província de Chaco funciona uma rádio. A princípio surgiu como ferramenta pedagógica em língua castelhana, mas atualmente é uma ferramenta trilingüe que permite que as línguas Qom e Guaraní também sejam parte da transmissões. Dessa maneira, os alunos conseguem expressar-se e estender os limites destas duas línguas originárias.

 

 

8 –  “Lengua Pampa Charrua” – Ciro Rodríguez – Uruguai

Este vídeo mostra parte do trabalho que a organização indígena Clan Chonik Charua vem realizando para o resgate, a recuperação e a difusão da língua Charrua Pampa no Uruguai, como parte fundamental de uma cosmovisão, consciência, maneira de ser de sua ancestralidade originária.

Para ver o vídeo: https://youtu.be/26YfzsNAB1M

 

9 – “Andando além do mar” – Thalita da Silva Oliveira Costa – Brasil

O vídeo jornalístico produzido para o concurso mostra uma entrevista realizada com um professor bilingüe indígena. Ele fala da importância da língua guarani e das formas de ensino existentes em sua aldeia.

 

  1. Re-existencia Kukama” – César Henrique Zamudio de Souza – Peru

A língua Kukama-Kukamiria está se perdendo entre os nativos kukamas, desde que eles se convenceram de que falar a língua nativa era um ato de ignorância e que ia contra sua religião e o progresso. Por isso, o Festival Yrapakatun põe em marcha um projeto de resgate cultural no qual se transmite o conhecimento da língua por meio de atividades artísticas aos mais jovens da comunidade.

O curta foi realizado por César Henrique Zamudio de Souza e Mario Michel Barbachan Gonzales, do coletivo Inmigrante, formado em 2015 com a finalidade de intervir com trabalhos audiovisuais na comunidade de Santo Tomás, Loreto, no Peru.

 

AS 15 MENÇÕES HONROSAS

1. “Ishkay Yachay” – Isabel Andrade – Equador

Este documentário celebra o trabalho de vida de Laura Santillan. Ela fundou e lidera a Yachay Wasi, uma escola intercultural onde os estudantes aprendem Kichwa e o Ishkay Yachay, uma combinação de conhecimentos modernos e indígenas.

 

 

2. “Negro Urco” – Renzo Alva – Peru

Na zona do Rio Napo, no Peru, Rosa e Santiago são dos professores Muruy Muinane que multiplicam a sabedoria através da pedagogia intercultural e o fortalecimento identitário.

 

3. “Millcayac Mayena-Decir Millcayac” – Liliana Claudia Herrera – Argentina

O curta trata da obra poética difundida no livro “Millcayac Mayena-Decir Millcayac”, da cacique Liliana Claudia Herrera, da Comunidade Huarpe Guaytamari (Mendoza, Argentina), com poesias e canções cerimoniais na língua huarpe millcayac. Trabalho de pesquisa, resgate e ressignificação da língua huarpe, desde 1980 até os dias de hoje, convertida em poesia e música. Obra apresentada na Feira do Livro de Mendoza em 2018.

 

4. “Afafan de Warria” – Joseba Urrutikoetxea/ Proyecto Wakaya – Espanha

Christopher Coñoman, um jovem mapuche orgulhoso e comprometido com suas origens, difunde o mapudungum através do rap. Dentro dos vagões do metrô de Santiago, no Chile, amarra sua “trarilongko” na cabeça e, armado com um microfone, dispara suas reflexões em forma de rima para visibilizar seu povo diante do público improvisado.

O video é de autoria coletiva. Foi realizado por Alejandra Gayol, Ignacio Espinoza, Celia Vazquez, Idoia Olaizola, Alejandro Gonzalez e Joseba Urrutikoetxea.

 

 

5 – “Mapuzugun, el habla de la tierra” – Angélica Ramiro Zarges – Chile

Neste vídeo documentário falado em língua mapuche (mapuzugun), Elisa Loncon Antileo, acadêmica doutora em línguas proveniente de uma comunidade mapuche ao sul do Chile, apresenta em seu relato a forma de viver do povo mapuche, em íntima relação com a terra e com a natureza, e mostra como o idioma mapuzugun é parte profunda desta relação e de sua cosmovisão.

 

 

6. “Olvidados” – Cecilia Us – Guatemala

O curta documentário “Olvidados” (“Esquecidos”) denuncia parte das problemáticas ambientais, sociais, políticas, econômicas e culturais do povo maya poqomam. Apesar do abandono e da falta de políticas e ações que melhorem e garantam melhor qualidade de vida para esta população, este povo resiste a morrer culturalmente.

Para ver o vídeo: https://vimeo.com/318357491

 

7. “João Ahezomae” – Joscelio Onizokaece – Brasil

O curta busca o contraste entre expressão, línguas e gerações: ali está a última mensagem deixada pelo cacique-geral João Ahezomae, líder na demarcação das terras de seu povo, poucos dias antes de falecer, e a apresentação de cantos e danças tradicionais da etnia Paresi-Haliti. “Nossa terra e nossa cultura são uma coisa só”, afirma o diretor Joscelio Onizokaece, indígena da etnia Paresi-Haliti que tem desenvolvido atividades de registro audiovisual de sua cultura. As imagens foram filmadas durante o evento FEPOIMT na aldeia Rio Verde, Terra Indígena Paresi. O título do filme é uma homenagem à sua memória e sabedoria.

 

 

 

8. “Resígaro, sobreviviendo al olvido” – Lee Bendezú – Peru

Pablo Andrade conta como sua família migrou da Colômbia para o Peru, fugindo dos seringueiros; assim como sua situação como falante da língua resígaro e as dificuldades que tem por ser o único que fala essa língua na Comunidade Nativa Nueva Esperanza (Pebas, Mariscal Ramón Castilla, Loreto).

 

9. “Aún hay Esperanza” – Jimmy Piaguaje – Equador

O curta tem como objetivo dar visibilidade aos problemas que enfrentam as comunidades indígenas na atualidade, com os avanços industriais extrativas e monocultivos (palmas), causando perdas de bosques ancestrais e colocando em risco a sobrevivência da cultura e da biodiversidade. Também tem uma mirada na educação ambiental e alternativa para conscientizar crianças, jovens e adultos das comunidades sobre a importância da cultura e da natureza.

 

10. “Waorani” – Luciano Nacci –  Argentina

Realizado por Luciano Nacci com a colaboração de Florencia Velozo e Edgar Acuna, o vídeo mostra os costumes e as raízes da tribo “Waorani”, localizada às margens do Rio Napo, no Equador. “A floresta é como um mercado, uma farmácia onde temos tudo”, conta Gome, nascido e criado na tribo, onde vivem ao redor de 40 pessoas.

 

 

11. “Guardianes del Uru Uchumataco” – Juan Pablo Tobal Claira – Argentina

Às margens do Rio Desaguadero, em La Paz, Bolívia, se encontra a comunidade Uru Irohito. Ali deixou-se de falar a língua materna há anos, mas alguns sábios ainda a conservam. Eles começaram um importante processo de revitalização da língua e as crianças se transformaram em verdadeiros ativistas.

Para ver o vídeohttps://vimeo.com/322087000

 

  • 12. “Jotay” – Alexandro Lux – Guatemala

A bisavô mantêm todos os costumes kaqchiqueles, mas a família, a partir de sua filha e neto, foi perdendo os costumes, tradições e o idioma. Anos mais tarde, o neto retoma o aprendizado do idioma, ensina a sua filha e funda uma escola de ensino do idioma kaqchiquel.

 

 

13 – “El respeto” – Norma Cristina Fernández – Argentina

“El Respeto” mostra Nancy López, comunicadora wichi de uma rádio comunitária em Tartagal (Salta), contando em espanhol e em wichi sua experiência como integrante de um povo originário na Argentina, apoiada pelas pinturas de uma artista de sua etnia.

 

 

  1. “Simikuna y la fuerza del viento” – Andrea de Jesús Oré Campos  – Peru

Simikuna é uma jovem em busca do sentido de seu nome. Nesta travessia, ela encontra pessoas que a ajudam a entender a razão de sua existência. Ao enfrentar o vento, ela descobre o significado de seu nome.

 

 

  1. Mbyatubes” – Carlos Frederico Barbosa Pinheiro/ .txt – Brasil

“Mbyatubes” é o ríesultado de uma oficina de cinema e mídia menor realizada em 2016 com crianças Mbya guaraní, da Aldeia Mata Verde Bonita, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro (Brasil). Esta oficina estava entre as atividades do projeto Ventana a la Biodiversidad, um dos ganhadores do Edital IberCultura Viva de Intercâmbio 2015. Foram duas semanas de trabalho com crianças, jovens e adultos e um cineasta indígena.  Ali se realizaram cinco mídias de “palavras-afetos” e duas vídeocartas. . O grupo também trabalhou num vídeo sobre educação mbya-guarani de Verá Mirim.

14

Maio
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Representantes de 9 países participam de capacitação sobre a plataforma Mapa IberCultura Viva na Argentina

Em 14, Maio 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

Nesta terça-feira (14/05) começou em Buenos Aires (Argentina) uma capacitação sobre a plataforma Mapa IberCultura Viva para funcionários de governos dos países membros do programa. Participam do encontro representantes de nove países (Argentina, Chile, Costa Rica, Cuba, Ecuador, Guatemala, México, Peru e Uruguai). A atividade será realizada hoje e amanhã na Casa Central da Cultura Popular (Villa 21-24), o bairro de Barracas.

O Mapa IberCultura Viva (https://mapa.iberculturaviva.org/) foi lançado em agosto de 2018. Nesta plataforma livre, gratuita e colaborativa, agentes culturais e organizações culturais comunitárias podem, além de inscrever-se nos editais e concursos do programa, difundir seus próprios eventos, espaços e projetos.

“Gestão cultural e gestão da informação cultural”, “Mapas Culturais e a relevância institucional da sociedade da informação” e “Mapas Culturais como objeto de prática cultural” foram alguns dos temas apresentados esta manhã.

Esta capacitação sobre a plataforma é uma das atividades que o programa IberCultura Viva promove esta semana na cidade de Buenos Aires durante o 4º Congresso Latino-americano de CVC. Nos dias 16 e 17, se realizará o 3º Encontro de Redes IberCultura Viva, com a participação de representantes de municípios, províncias e departamentos que formarão a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. No sábado, 18 de maio, dia do encerramento do congresso, será a vez da 11ª Reunião do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva.

Tags | ,

14

Maio
2019

Em Editais
Notícias

Por IberCultura

Confira os ganhadores do concurso de curtas “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda”

Em 14, Maio 2019 | Em Editais, Notícias | Por IberCultura

Os 10 vídeos selecionados no concurso de curtas-metragens “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda” vêm de Espanha, Chile, Peru, Equador, México, Guatemala, Argentina, Brasil e Uruguai. Seus realizadores receberão prêmios de 500 dólares cada. A lista de ganhadores foi anunciada nesta terça-feira (14/05). Além dos premiados, a Comissão de Avaliação decidiu conceder 10 menções honrosas (sem prêmios em dinheiro).

Lançado pelo programa IberCultura Viva em parceria com o Escritório de Representação da UNESCO na Guatemala, o concurso teve como inspiração a resolução da Assembleia Geral da ONU que declarou 2019 como o Ano Internacional das Línguas Indígenas, para advertir sobre a perda destes idiomas e a necessidade de conservá-los e revitalizá-los.

O objetivo era selecionar vídeos que trouxessem reflexões sobre a situação e as problemáticas das comunidades linguísticas, para sua construção de identidade e salvaguarda como direitos culturais, e/ou valorizassem seus aportes para a constituição, a promoção e o desenvolvimento da cultura ibero-americana.

As inscrições estiveram abertas de 12 de outubro de 2018 a 8 de março de 2019 na plataforma Mapa  IberCultura Viva, para pessoas maiores de 18 anos dos países membros do programa. Do total de 84 inscritos, foram habilitados 77 vídeos. Os países com maior número de postulações foram Argentina (32), Peru (12) e Brasil (11), seguidos de Guatemala (7), Chile (4), Equador (4), México (2), Espanha (2), El Salvador (1), Costa Rica (1) e Uruguai (1).

Os vídeos foram avaliados por uma comissão composta por uma pessoa representante do Escritório da UNESCO na Guatemala e pessoas representantes de três países membros do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva (Argentina, Brasil e Peru).

Os critérios incluíram a realização técnica, a originalidade temática e a criatividade, e especialmente a adequação aos objetivos do concurso. A comissão avaliadora também utilizou como critério a distribuição geográfica das propostas selecionadas, para que estivesse representada a grande diversidade de comunidades e práticas culturais da região ibero-americana.

 

Edições anteriores

Este foi o terceiro concurso de audiovisuais promovido por IberCultura Viva. Em 2016, o programa lançou o Concurso de Videominuto “Mulheres: culturas e comunidades”, buscando dar visibilidade ao aporte fundamental das mulheres para a cultura e organização comunitária, enfrentando atitudes e estereótipos discriminatórios que contribuem para a desigualdade de gênero e a violência.

Em novembro de 2017, foi a vez do Concurso de curtas-metragens “Comunidades Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”, lançado em parceria com o Escritório de Representação no Brasil da UNESCO, como uma das atividades da Década Internacional dos Afrodescendentes (2015-2024), declarada pelas Nações Unidas em 2015.

 

 

Confira a lista de selecionados e menções honrosas do concurso:

Informação aos Interessados III: Etapa de Seleção – Concurso de curtas “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda” – Resultado final

 

Leia também:

 

Conoce los seleccionados en el concurso de cortos “Comunidades Linguísticas: identidad y salvaguardia”

 

Informação aos Interessados II: Etapa de Habilitação – Concurso de curtas “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda” – Lista definitiva

Informação aos Interessados I: Etapa de Habilitação – Concurso de curtas “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda”

 

 

Tags | , ,