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Reunião do Conselho Intergovernamental encerra o 4º Encontro de Redes IberCultura Viva
Em 13, out 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
Uma reunião extraordinária do Conselho Intergovernamental encerrará o 4º Encontro de Redes IberCultura Viva, na próxima quinta-feira 15 de outubro, a partir das 14h (hora de Brasília). O encontro virtual contará com a presença de representantes dos países membros (REPPI) e terá transmissão ao vivo pela página de Facebook e o canal de YouTube do programa.
Nesta reunião será proposta a criação de uma comissão especial de trabalho que prepare, junto com a Unidade Técnica, o planejamento estratégico do período 2021-2013 e o Plano Operativo Anual (POA 2021). Nesta proposta serão levadas em conta as discussões realizadas. durante o 4º Encontro de Redes, em especial nas três sessões do conversatório “Participação social e cooperação cultural”, que ocorrem nas últimas três sextas-feiras (25 de setembro, 2 e 9 de outubro).
Na abertura, depois das palavras de boas-vindas por parte da presidência do programa, será apresentado um balanço sobre a realização do 4º Encontro de Redes IberCultura Viva e o Edital de Apoio a Redes e Trabalho Colaborativo 2020.
Cada REPPI também deverá fazer um balanço de 10 minutos sobre a participação de seu país no 4º Encontro de Redes e apresentar propostas para os últimos meses de 2020, caso as tenha. Além disso, deverão eleger as novas autoridades para presidir o Conselho Intergovernamental (CI) no período 2021-2023.
“Estudos sobre cultura comunitária” encerra a programação de conversatórios temáticos do 4º Encontro de Redes
Em 03, out 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
As políticas culturais de base comunitária (PCBC) têm se transformado nos últimos anos em objeto de estudo com interesse na pesquisa acadêmica de várias disciplinas, tanto das ciências sociais como das ciências humanas. Desde as formas de produção ou criação de significados no campo popular até a relação entre práticas culturais e participação social, passando pelas dinâmicas de articulação social e a relação com o habitat e o ambiente, os Estudos sobre Cultura Comunitária se apresentam como um importante auxiliar para a elaboração e a implementação das PCBC na Ibero-América.
O conversatório que será realizado na próxima terça-feira 6 de outubro propõe-se como um espaço para reflexionar sobre as perspectivas da cultura comunitária como política cultural, com uma visão desde a academia e dos direitos culturais. O primeiro painel, que começará às 14h (hora de Argentina), terá a moderação de Valeria López López, do Programa Cultura Comunitária da Secretaria de Cultura do Governo do México. A segunda sessão, às 17h, será moderada por Rosario Lucesole (Argentina), consultora de projetos do programa IberCultura Viva.
Participam do primeiro painel: Damián Del Valle (Argentina), coordenador do Grupo de Trabalho CLACSO Artes, Educação e Cidadania; Nicolás Lozano Galindo (Colômbia), politólogo, ex-coordenador técnico do Centro Regional para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da América Latina (CRESPIAL-UNESCO); Marielba Herrera Reina (El Salvador), presidenta da Rede de Estudos Afro-centro-americanos; Eduardo Nivón Bolán (México), doutor em antropologia, especialista em movimentos sociais, políticas culturais e cultura urbana; Elodie Bordat-Chauvin (Francia), doutora em Ciências Políticas e diretora do Mestrado de Política e Gestão da Cultura no Institut d’Etudes Européennes da Universidade Paris 8.
O segundo painel conta com a presença de Juan Aranovich (Argentina), diretor nacional de Formação Cultural do Ministério de Cultura; Carlos Bonfim (Brasil), doutor em Integração da América Latina e coordenador do grupo de pesquisas em Práticas Artísticas e Pensamento Crítico na América Latina na Universidade Federal da Bahia; Tomás Peters (Chile), doutor em Estudos Culturais e docente do Instituto da Comunicação e Imagem da Universidade do Chile; Andrea Mata Benavides (Costa Rica), doutoranda em Ciências Sociais (FLACSO) e docente da Escola de Artes Dramáticas da Universidade de Costa Rica; Luisa Velásquez Santiago (México). mestranda em Desenvolvimento e Gestão Cultural na Universidade de Guadalajara; Jaron Rowan (Espanha), diretor de Pesquisa e coordenador da Unidade de Pesquisa e Doutorado da BAU, Centro Universitário de Design, em Barcelona.
Este é o último dos conversatórios temáticos programados para o 4º Encontro de Redes IberCultura Viva. Na sexta-feira 9 de outubro, às 14h (hora de Argentina), será realizada a terceira e última sessão do grupo de trabalho “Participação social e cooperação cultural”, que desde a sexta-feira 25 de setembro está reunido para reflexionar sobre o desenvolvimento do programa e aportar para a construção do Plano Estratégico Trienal 201-2023 do IberCultura Viva.
Os bate-papos terão transmisão ao vivo pela página de Facebook do IberCultura Viva e o canal do programa no YouTube (www.youtube.com/iberculturaviva). Também poderão ser acompanhados através da página web do evento: www.encuentroderedes.org.
Quem participa
PAINEL 1 – Terça-feira 6 de outubro
14h (ARG-BRA-URY-CHL), 12h (COL-ECU-MEX-PER), 11h (CRI-SLV), 19h (ESP)
Formado em Sociologia pela Universidad Nacional de la Plata (UNLP). Coordenador da Plataforma Regional de Integração Universitária (PRIU – IEC). Doutorando em Educação na Universidade Nacional de Córdoba. Atualmente é secretário de Desenvolvimento e Vinculação Institucional do Reitorado da Universidad Nacional de las Artes (UNA) e como professor-pesquisador da mesma universidade. É professor regular de Políticas Educativas da área transdepartamental de formação docente da UNA e do seminário Administração Cultural Pública no Mestrado em Cultura Pública, diretor da Diplomatura em Mediação Cultural da UNA, e coordenador do Grupo de Trabalho CLACSO Artes, Educação e Cidadania.
Nicolás Lozano Galindo (Colombia)
Politólogo da Universidade Nacional de Colombia. Tem experiência em políticas culturais, interculturalidade, acesso cidadão aos direitos culturais, patrimônio material e imaterial, memória cultural e sistemas de participação em cultura. Tem se desempenhado como coordenador técnico do Centro Regional para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da América Latina (CRESPIAL-UNESCO). Foi assessor do Grupo de Patrimônio Imaterial do Ministério de Cultura da Colômbia e do Instituto Distrital de Patrimônio Cultural da cidade de Bogotá. Também coordenou projetos de cooperação internacional em relação a comunidades afrodescendentes e camponesas. Atualmente se encontra cursando o mestrado MA Cultural Policy, Relations and Diplomacy em Goldsmiths University of London.
Marielba Herrera Reina (El Salvador)
Antropóloga afro-salvadorenha. Membro da Rede de Mulheres Afro-latino-americanas, Afro-caribenhas e da Diáspora. Tem pesquisado e publicado sobre expressões culturais de povos indígenas e afrodescendentes em diversos países latino-americanos. Atualmente, é a presidenta da Rede de Estudos Afro-centro-americanos, que trabalha em conjunto com as populações de afrodescendentes no istmo centro-americano e é fundadora das Jornadas Internacionais de Estudos Afro-centro-americanos.
Eduardo Nivón Bolán (México)
Doutor em antropologia pela Universidade Nacional Autônoma de México (UNAM). Especialista em movimentos sociais, políticas culturais e cultura urbana. Coordenador desde 2004 da Especialização em Políticas Culturais e Gestão Cultural na Universidade Autônoma Metropolitana (UAM)-Unidade Iztapalapa, onde também é coordenador do corpo acadêmico de Cultura Urbana.
Elodie Bordat-Chauvin (França)
Doutora em Ciências Políticas pela Sciences Po Aix e formada em etnologia pela Escuela Nacional de Antropología e Historia do México. Dirige o Mestrado de Política e Gestão da Cultura no Instituto de Estudos Europeus da Universidade Paris 8. Especialista em políticas culturais comparadas entre México e Argentina. Realizou um estágio no Ministério de Cultura da Argentina em 2017 graças a um pós-doc do CONICET. Publicou vários artigos e dois livros sobre políticas culturais no México e na Argentina, dos quais sua versão em espanhol é esperada em breve.
Valeria López López (México) – Moderadora
Formada em Ciências Políticas e Administração Pública pela Faculdade de Ciências Políticas e Sociais da Universidade Nacional Autónoma de México (UNAM). Cursou a licenciatura em Literatura Dramática e Teatro na Faculdade de Filosofia e Letras (FFyL) da UNAM, onde especializou-se na área de Teatrologia. Também cursou Políticas Culturais e Gestão Cultural na Universidade Autônoma Metropolitana (UAM-Iztapalapa), e a pós-graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO/IberCultura Viva. Atualmente trabalha no programa Cultura Comunitária da Direção Geral de Vinculação Cultural da Secretaria de Cultura do Governo do México, como responsável pela Direção de Animação Cultural. A partir de 2012 incursiona pelo circo, onde tem trabalhado como assistente de direção, produtora executiva, programadora e gestora cultural. Em 2017 fundou Anarama – Investigación y Gestión Cultural A.C., com o objetivo de criar projetos de pesquisa e desenvolvimento cultural.
PAINEL 2 – Terça-feira 6 de outubro
17h (ARG-BRA-URY-CHL), 15h (COL-ECU-MEX-PER), 14h (CRI-SLV), 22h (ESP)
Juan Aranovich – Dirección Nacional de Formación Cultural (Argentina)
Gestor e ativista cultural, conta com estudos de pós-graduação em Gestão e Política em Cultura e Comunicação pela FLACSO e Psicologia pela Universidade de Buenos Aires. Foi docente em UMET e FLACSO. Atualmente é diretor nacional de Formação Cultural no Ministério de Cultura da Argentina. É fundador e ex-director do Club Cultural Matienzo, e fundador do MECA (Movimento de Espaços Culturais e Artísticos).
Carlos Bonfim – Universidade Federal da Bahia (Brasil)
Doutor em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo. Realizou pesquisa de pós-doutorado no Centro de Estudos Superiores do México e Centroamérica da Universidade de Ciências e Artes de Chiapas, México. É docente do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos, da Universidade Federal da Bahia, onde coordena o grupo de pesquisa em Práticas Artísticas e Pensamento Crítico na América Latina e o projeto Rede Ao Redor, uma cartografia de iniciativas juvenis em arte, comunicação e cultura. Entre 2007 e 2017 coordenou o projeto Latitudes Latinas, dedicado à difusão da música e a arte latino-americana. Tem coordenado junto a José Tasat (da Untref) o seminário Pensar América: pensadores latino-americanos em diálogo. É membro da Associação Internacional para o Estudo da Música Popular – Rama América Latina (IASPM-AL) e curador internacional do Festival Negramérica: cultura e periferia.
Tomás Peters (Chile)
Sociólogo e doutor em Estudos Culturais pelo Birkbeck College, University of London. Suas áreas de pesquisa são sociologia da arte e da cultura, estudos culturais e história e teoria das políticas culturais na América Latina. É professor do Instituto da Comunicação e Imagem da Universidade do Chile.
Andrea Mata Benavides (Costa Rica)
Antropóloga social e teatreira. Docente da Escola de Artes Dramáticas da Universidade de Costa Rica. Doutoranda de FLACSO Argentina. Atualmente desenvolve a tese de doutorado “A ação coletiva do movimento latino-americano Cultura Viva Comunitária nos casos de Costa Rica e Argentina”.
Luisa Velázquez Santiago (México)
Formada em Artes Cênicas, especialista em Políticas Culturais e Gestão Cultural pela UAM e mestranda em Gestão e Desenvolvimento Cultural pela UdeG. Participou de diversos cursos e seminários sobre políticas públicas e desenvolvimento comunitário. Atualmente é responsável pela chefia do programa Zapopan Comunitária no governo municipal de Zapopan (Jalisco). Sua prática cultural tem se guiado por processos pedagógicos centrados principalmente em infâncias. Em 2015, fundou o Centro Cultural Comunitário Kóokay, para o qual dirigiu diversos projetos, como El Fresno Brilla, a biblioteca comunitária Entre Letras, o Circo Luciérnaga, e a orquestra infantil e juvenil ECOS-Kóokay. Desde 2017 participa ativamente da Rede Latino-americana de Cultura Viva Comunitária.
Jaron Rowan (Espanha)
Pesquisador, professor e escritor. É diretor de Pesquisa e coordenador da Unidade de Pesquisa e Doutorado da BAU, Centro Universitário de Design, em Barcelona. Escreveu os libros “Emprendizajes en cultura” (Traficantes de Sueños, 2010), “Memes: inteligencia idiota, política rara y folclore digital” (Capitan Swing, 2015) e “Cultura libre de Estado” (Traficantes de Sueños, 2016). Também foi colaborador e coautor de livros como “Innovación en Cultura” (Traficantes de Sueños, 2009), “Cultura libre digital” (Icaria, 2012) e “La tragedia del copyright” (Virus, 2013), além de colaborar com jornais e revistas.
Rosario Lucesole (Argentina) – Moderadora
Consultora de projetos da Unidade Técnica do IberCultura Viva. Trabalha na Direção Nacional de Formação Cultural do Ministério de Cultura da Argentina. Licenciada em Artes Combinadas pela Universidade de Buenos Aires (UBA). Especialista em Gestão Cultural e Políticas Culturais (IDAES-UNSAM) e mestranda em Estudos Culturais na América Latina (UBA). Coordenadora e docente da Diplomatura em Mediação Cultural (UNA/CLACSO), e docente de História Sociocultural da Arte (Universidad Nacional de las Artes-UNA), do Mestrado em Cultura Pública (UNA), e da Pós-graduação Internacional de Políticas Culturais de Base Comunitária na Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO-Argentina).
Ministério das Culturas do Chile abre convocatória para o fortalecimento de organizações culturais comunitárias
Em 30, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
O Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile, através do programa Red Cultura, abriu nesta terça-feira 29 a Convocatória 2020 para o Fortalecimento de Organizações Culturais Comunitárias (OCC), destinada a apoiar iniciativas em três modalidades: Diagnóstico e fortalecimento interno da OCC e sua comunidade, Articulação de redes nos territórios, e Iniciativas de apoio e contenção social a partir do trabalho cultural comunitário.
O montante disponível é de 170 milhões de pesos chilenos, que permitirá entregar recursos de até 3 milhões de pesos a cada iniciativa selecionada, e de 1 milhão e meio de pesos como mínimo. Haverá um prazo de cinco meses para concretizá-la.
O objetivo desta convocatória é conceder financiamento a iniciativas postuladas por organizações culturais comunitárias, com ou sem personalidade jurídica, sem fins lucrativos, que permitam sustentar espaços de participação, intercâmbio, integração, criação artística e comunitária no contexto da emergência. O prazo de inscrição se encerra em 21 de outubro, às 17h (hora local).
Modalidades
1 – Diagnóstico e fortalecimento interno da OCC e sua comunidade (Intra-OCC)
O objetivo desta modalidade é apoiar a gestão da organização cultural comunitária através de um processo grupal de trabalho autoavaliativo interno que traga como resultado uma proposta de fortalecimento do vínculo da OCC com a comunidade, que lhes permita manter e/ou potenciar espaços de participação. Equipe: mínimo de 3 pessoas.
2 – Articulação em redes nos territórios (Inter-OCC)
O objetivo desta modalidade é apoiar a gestão das organizações culturais comunitárias postulantes, através do financiamento de uma iniciativa que considere processos de trabalho grupal autoavaliativo e que traga como resultado uma proposta associativa de fortalecimento do vínculo das OCC com a comunidade, que lhes permita manter e/ou potenciar espaços de participação. A equipe mínimo é de 3 pessoas/ 3 OCC.
3 – Iniciativas de apoio e contenção social a partir do trabalho cultural comunitário (Extra-OCC)
A modalidade contempla iniciativas criadas por uma ou mais OCC para a difusão e/ou criação de material digital ou virtual, que conte com a participação de artistas locais e/ou artistas educadores pertencentes à/às OCC participantes, ou aos territórios de pertencimento delas. Equipe mínimo sugerida: 3 pessoas.
Concursabilidade
Na elaboração do regulamento foram considerados os antecedentes aportados pelas Organizações Culturais Comunitárias durante os encontros regionais e nacionais organizados pelo Departamento Cidadania Cultural através do programa Red Cultura. Foram levadas em conta as dificuldades de conexão, as possíveis complexidades das postulações online e a falta de retribuição econômica às pessoas responsáveis das iniciativas.
Por esse motivo, o atual processo de inscrição não requererá registro no Perfil Cultura nem nem será feito através da plataforma www.fondoscultura.cl A maneira de postular será mediante a apresentação de um formulário Word enviado ao e-mail convocatoria.redcultura@cultura.gob.cl
Outra medida adotada é que se eliminam as cartas de apoio e só se deve apresentar cartas de compromisso da equipe de trabalho. Neste processo também se considera o pagamento de honorários para quem executa a iniciativa e não se contempla uma porcentagem determinada para cada item de gasto.
Consultas: redcultura@cultura.gob.cl
Regulamento e formulários: https://bit.ly/33i27Y4
(*) Texto publicado no site do Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile
Edital de Apoio a Redes 2020 seleciona 53 iniciativas realizadas em comunidades de 10 países
(Foto: Cultura de Red)
O programa IberCultura Viva anunciou nesta quarta-feira 30 de setembro os 53 projetos selecionados no Edital de Apoio a Redes 2020: COVID-19 e Redes Culturais Comunitárias. As inscrições estiveram abertas no Mapa IberCultura Viva entre 21 de julho e 4 de setembro. Foram recebidas 90 postulações. As propostas selecionadas são dos seguintes países: Argentina (10), Brasil (4), Chile (7), Colômbia (9), Costa Rica (1), Equador (5), El Salvador (3), México (6), Peru (6) e Uruguai (2).
Esta edição foi dirigida a iniciativas de redes culturais comunitárias que articulam ações de apoio à emergência sanitária pela pandemia de COVID-19. As atividades de apoio e assistência podiam ser em temas de alimentação, de saúde o educação no contexto da pandemia. Cada projeto selecionado receberá US$ 1 mil para utilizar em insumos e/ou logística das atividades.
O processo de seleção seguiu critérios que incluem a trajetória de trabalho territorial da organização responsável e sua experiência no desenvolvimento de ações apoio e assistência em matéria de alimentação, saúde e/ou educação. Também contaram pontos seu trabalho no desenvolvimento de uma cultura cooperativa, solidária e transformadora, mediante o fortalecimento da capacidade de organização comunitária.
As organizações culturais comunitárias e/ou povos originários com candidaturas selecionadas receberão, no decorrer da próxima semana, um correio eletrônico com as indicações e documentação necessária para o recebimento da ajuda.
Confira a lista de projetos selecionados
Amplia-se o prazo do concurso “Sabores migrantes comunitários”
O prazo de inscrição do concurso “Sabores migrantes comunitários”, que terminaria nesta quarta-feira 30 de setembro, foi estendido em um mês, até 30 de outubro. As inscrições estão abertas na plataforma Mapa IberCultura Viva a pessoas migrantes que, por meio de suas cozinhas, ajudam a encontrar soluções comunitárias ante a crise derivada da pandemia de COVID-19. Para participar, é necessário que a cozinheira ou o cozinheiro tenha nascido em um dos 22 países ibero-americanos (*) e resida em outro país (diferente ao de origem) da comunidade ibero-americana ou nos Estados Unidos
O concurso é uma parceria dos programas de cooperação IberCultura Viva e Iber-Rutas, a iniciativa Ibercocinas e a Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB). Com este registro e estímulo, busca-se promover a reflexão sobre a importância das distintas migrações e sua relação com os alimentos locais, a cozinha tradicional e criativa, assim como o sentido de comunidade de diálogo que gera cozinhar e compartilhar os alimentos.
Cada uma das iniciativas selecionadas receberá um reconhecimento como “Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana”, de parte da SEGIB e dos programas participantes, e um prêmio de 500 dólares. O valor total destinado à convocatória é de 7 mil dólares para um máximo de 14 propostas.
Como participar
As propostas devem ser apresentadas em formato de vídeo, com até 5 minutos de duração, e devem incluir uma apresentação (indicando lugar de origem e lugar de residência), uma descrição da prática culinária e das estratégias adotadas para sua realização, uma descrição de seu impacto na comunidade de acolhida, e uma perspectiva de futuro em relação à iniciativa ou prática culinária. O vídeo pode ser em língua portuguesa ou espanhola.
Os vídeos devem ser publicados em alguma plataforma de divulgação gratuita, como Vimeo ou YouTube, e ter seus links compartilhados no formulário que está disponível no Mapa IberCultura Viva. (Para inscrever-se na convocatória, é preciso registrar-se primeiro como agente cultural no Mapa IberCultura Viva. Uma vez concluído o registro de agente na plataforma, pode-se iniciar a inscrição e completar o formulário do concurso.)
Avaliação
Entre os critérios de avaliação presentes no regulamento estão a representatividade da preparação para a comunidade de origem; a experiência de inserção na comunidade receptora; a geração de conhecimentos e práticas tradicionais e criativas impulsionadas por cozinheiras e cozinheiros migrantes; o impacto direto na segurança alimentar, e as estratégias para divulgar os conhecimentos culinários e/ou a construção de um legado culinário para novas gerações com consciência de sua cultura diversa.
Confira o regulamento do concurso
Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/139/
Consultas: iberculturaviva@gmail.com
Estende-se o prazo de inscrição do concurso de vídeos “Práticas comunitárias: solidariedade e cuidado coletivo”
(Foto: La Combi-arte rodante)
Foi prorrogado até 30 de outubro de 2020 o prazo de inscrições do concurso de curtas “Práticas comunitárias: solidariedade e cuidado coletivo”. A iniciativa busca reconhecer, visibilizar e compartilhar as boas práticas de solidariedade e cuidado coletivo realizadas por pessoas e comunidades em suas localidades nestes tempos de Covid-19.
O concurso premiará vídeos de 1 a 3 minutos de duração realizados por pessoas provenientes dos 11 países integrantes do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai. As inscrições se realizam pela plataforma Mapa IberCultura Viva.
O edital tem um valor total de 10 mil dólares e se divide em três categorias: 1) crianças entre 6 e 12 anos; 2) adolescentes entre 13 e 17 anos, e 3) pessoas maiores de 18 anos. Em cada uma das três categorias serão premiados 10 vídeos. Os curtas realizados por crianças e adolescentes terão tablets como prêmios; os selecionados na categoria dirigida a maiores de 18 anos receberão 500 dólares cada.
Temáticas
Os vídeos devem abordar práticas comunitárias em torno de saúde física e mental; economia solidária; prevenção, atenção, busca por justiça e reparação de danos ante casos de violência; educação; soberania e suficiência alimentar; segurança durante a mobilidade; ajuda humanitária a pessoas ou grupos que têm sido historicamente e sistematicamente excluídos; aprendizagens e saberes adquiridos em outras emergências; e/ou autocuidado que deriva em cuidado coletivo.
Os curtas podem ser gravados em qualquer tipo de equipamento que produza imagens em movimento e pertencer a qualquer gênero audiovisual (documentário, ficção, animação, jornalístico, entre outros). A pessoa postulante deverá publicar seu vídeo numa plataforma digital (YouTube ou Vimeo) e informar o link de acesso no formulário de inscrição do concurso.
Critérios
Alguns conceitos orientadores serão utilizados pelo comitê de avaliação para selecionar os vídeos que chegarem por meio do Mapa IberCultura Viva. Entre eles, as perspectivas de gênero, interseccional e intergeracional, e os conceitos de direitos humanos, direitos culturais, desenvolvimento cultural comunitário, autocuidado, cuidado coletivo, vinculação comunitária, sustentabilidade e solidariedade.
Os critérios de avaliação incluem a pertinência do vídeo com a finalidade do concurso, o desenvolvimento de ao menos um dos conceitos orientadores, a capacidade comunicativa e a correta realização técnica (pistas de áudio claras, créditos completos, etc). Também receberão maior pontuação aqueles cuja criação, produção e/ou edição tenha(m) sido feita(s) de maneira coletiva, comunitária ou participativa.
Esta convocatória é uma iniciativa do programa em colaboração com a Secretaria de Cultura do Governo do México e a Direção de Artes do Ministério de Cultura do Peru.
Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/141/
Consultas: iberculturaviva@gmail.com
Leia também:
Um guia para ajudar na inscrição do concurso de vídeos “Práticas comunitárias”
“Articulação e redes de cultura comunitária” é o tema do próximo conversatório de Cultura Zapopan
Em 28, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
A Direção de Cultura do Governo de Zapopan (Jalisco, México) realizará na próxima segunda-feira, 5 de outubro, às 19:00 (hora local), o conversatório virtual “Articulação e redes de cultura comunitária”. O encontro, que é parte do programa de fortalecimento para as organizações culturais comunitárias do município, contará com a participação de duas pessoas com larga experiência em articulação e incidência política: Fresia Camacho (Costa Rica) e Alexandre Santini (Brasil).
Fresia Camacho é socióloga, mestra em estudos da mulher e ex-diretora de Cultura do Ministério de Cultura e Juventude de Costa Rica. Vem trabalhando como animadora, gestora cultural, comunicadora, especialmente com mulheres, jovens, comunidades rurais e urbanas. Além de projetos em rádios, revistas e encontros culturais nas comunidades, tem uma reconhecida trajetória em redes de arte comunitária e transformação social (Guanared, Caleidoscopio), animando, atiçando, tecendo vínculos, fortalecendo identidades.
Alexandre Santini é gestor cultural, dramaturgo, diretor teatral, bacharel em teoria do teatro e mestre em Cultura e Territorialidades. Ex-diretor de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura do Brasil (2015-2016), é autor do livro “Cultura viva comunitária, políticas culturais no Brasil e na América Latina”, e atualmente diretor do Teatro Popular Oscar Niemeyer em Niterói (Rio de Janeiro). Entre seu ativismo político e cultural se encontra a articulação do movimento latino-americano de Cultura Viva Comunitária e recentemente um árduo trabalho de mobilização para a criação, aprovação e regulamentação da Lei Aldir Blanc no Brasil, pela emergência cultural derivada da Covid-19.
Além de compartilhar suas experiências e conquistas a partir do potencial da articulação em diferentes contextos, Fresia Camacho e Alexandre Santini devem reflexionar sobre os benefícios e desafios das redes culturais, e narrar desde suas perspectivas quais são as áreas de oportunidade para a criação de alianças no contexto da pandemia e da nova normalidade para a cultura comunitária.
Articulação em rede
A Direção de Cultura de Zapopan iniciou no final de 2019 o mapeamento e reconhecimento de iniciativas culturais cidadãs como Pontos de Cultura, criando linhas de fortalecimento para tais organizações e coletivos. Para potencializar esses avanços na política pública tem agregado uma articulação em rede, reforçando a ideia de Célio Turino (um dos criadores dos Pontos de Cultura no Brasil) de que “quanto mais articulações e redes houver, mais sustentável será o processo de empoderamento social desencadeado pelo Ponto de Cultura”.
Para o programa Zapopan Comunitária, a articulação das organizações culturais comunitárias e das redes de cooperação representam uma oportunidade para a realização de alianças estratégicas e também para a incidência nas políticas públicas, o que contribui para assegurar um impacto maior e a sustentabilidade do setor, trazendo consigo uma série de benefícios e desafios.
Este é o quarto conversatório da série de encontros virtuais promovidos por Cultura Zapopan com o apoio do Colégio de Jalisco e do programa IberCultura Viva. O primeiro, em 17 de agosto, teve como tema “Princípios da Cultura Viva Comunitária” e contou com a presença de Eduardo Balán (El Culebrón Timbal, Argentina). Gerardo Padilla (San Luis Potosí) e María Elena Hernández participaram do segundo, “Organizações e desenvolvimento comunitário”, em 31 de agosto. Niurka Chávez, do Programa Cultura Comunitária da Secretaria de Cultura do Governo do México, e Mario Rodríguez, da Fundação Wayna Tambo (Bolívia), foram os convidados do terceiro conversatório, em 14 de setembro. O próximo, previsto para 9 de novembro, tratará de “Economia alternativa na Cultura Viva”.
⇒Acompanhe a transmissão do conversatório em:
www.youtube.com/c/ElColegiodeJaliscoAC/
www.facebook.com/ZapopanCultura
Como inscrever-se para as mesas do GT “Participação social e cooperação cultural”
Em 28, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
Nas próximas sextas-feiras 2 e 9 de outubro, o grupo de trabalho que se formou para o conversatório “Participação social e cooperação cultural” seguirá reflexionando sobre o desenvolvimento do programa IberCultura Viva e contribuindo para a construção do Plano Estratégico Trienal (PET) 2021-2023. Quem quiser participar do webinário como assistente, com possibilidade de intervir no fórum de perguntas e respostas, deve se inscrever pelo link https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_K4rrQKpaQe-IXGsZ-48reg.
Quem se inscreveu para participar da primeira sessão, no dia 25 de setembro, já está inscrito/a para as duas próximas sessões. Nesta sexta-feira, 2 de outubro, o tema da mesa será “Mecanismos, propostas metodológicas e caminhos de participação”. A terceIra e última mesa, que se realizará em 9 de outubro, abordará a temática “Brecha digital e cultura comunitária”. As sessões começarão às 14:00 (hora de Brasília).
Além de inscrever-se via Zoom para poder intervir no fórum de perguntas e respostas do webinário, as pessoas interessadas em contribuir com o Plano Estratégico Trienal do programa IberCultura Viva poderão completar o formulário publicado durante a primeira sessão (aqui está o link: https://bit.ly/3cEOO6Q) e colaborar com o WikiSprint-Mapeo de experiências e saberes comunitários. Cada sessão terá um formulário WikiSprint difundido durante o conversatório, e este formulário ficará disponível durante a semana, até a sessão seguinte.
Segunda mesa
A mesa “Mecanismos, propostas metodológicas e caminhos de participação”, que se realizará nesta sexta-feira, discutirá, por exemplo, como colaborar com a elaboração, o planejamento, a implementação, o acompanhamento e a avaliação de mecanismos públicos que garantam direitos culturais transversais em políticas culturais de base comunitária que eliminem a estigmatização e ações de discriminação de práticas e expressões culturais. Ou que elementos de práticas poderiam ser referências estratégicas para colocar-se em construção de metodologias ou mecanismos de inclusão na tomada de definições públicas em matéria cultural e governança cultural.
As 12 pessoas que atuarão como painelistas nesta mesa, com direito a câmera e microfone, foram selecionadas por convocatória (as inscrições estiveram abertas entre 4 e 14 de setembro). São elas: Aurora Beatriz Silva (Argentina), Andrés Ares (Argentina), Veronica Rossana Pizarro Cruz (Chile), Guillermo Martín Maceiras Gómez (Espanha), Rocío Orozco Sánchez (México), Rut Mendoza Garcia (México), Alejandro Rodríguez Hernández (México), Delia Hernández Pastor (México), Victoria Contreras Peña (México), Aldo Adrián Nuño López (México), Florencia Gabriela De Armas Cándido (Uruguai) e Lucía Zapien Osuna (México).
A moderadora será Valeria López López, do programa Cultura Comunitária da Secretaria de Cultura do México, que organiza este conversatório. O encontro terá transmissão ao vivo pelo canal de YouTube e a página de Facebook de IberCultura Viva a partir das 14:00 (hora de Brasília).
Aqui está o link de inscrição para o webinário:
https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_K4rrQKpaQe-IXGsZ-48reg
Aqui o formulário de WikiSprint da primeira sessão: https://bit.ly/3cEOO6Q
Saúde e cultura comunitária: um espaço para pensar em práticas de cuidado coletivas e solidárias
Em 28, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
O conversatório “Saúde e cultura comunitária”, que se realizará nesta terça-feira, 29 de setembro, abordará as ações e experiências comunitárias que favorecem a promoção da saúde, em suas três dimensões: física, mental e social, assim como práticas de cuidado coletivas e solidárias em favor da identidade cultural, da construção da memória coletiva e da recuperação de saberes ancestrais.
O encontro se dividirá em dois painéis, às 14h e às 17h (considerando o horário da Argentina), com transmissão ao vivo pela página de Facebook de IberCultura Viva e do canal do programa no YouTube. As pessoas convidadas são provenientes de oito países, com perfis variados que incluem desde médicos e psicólogos até integrantes de coletivos e Pontos de Cultura, uma parteira tradicional, uma presidenta de associação indígena, e uma representante da junta de uma paróquia rural especializada em medicina ancestral.
Quem participa
PAINEL 1 -Terça-feira, 29 de setembro
14h (ARG-BRA-URY-CHL), 12h (COL-ECU-MEX-PER), 11h (CRI-SLV), 19h (ESP)
Noelia Assales – Punto de Cultura Semilla del Sur (Argentina)
Realizadora audiovisual. Integrante da Associação Civil Semilla del Sur, uma organização que acumula 15 anos de construção coletiva no Valle de Calamuchita, Córdoba, Argentina. Seu trabalho tem como eixos a soberania alimentar, a economia social, a comunicação comunitária, a cultura e o meio ambiente, entre outros.
Ezequiel Varela (Argentina)
Militante de La Cámpora. Estudante da Licenciatura em Gestão Cultural da Universidade Nacional de Avellaneda. Foi presidente do Centro de Estudantes de Humanidades e Artes da UNDAV. É diretor geral de Políticas Socioculturais da Secretaria de Educação, Culturas e Esportes da Municipalidade de Quilmes.
Carolina Herrera Rojas (Chile)
Gestora cultural e pesquisadora do patrimônio imaterial e de bailes chinos. É diplomada em Desenvolvimento Territorial com Identidade Cultural (Pontificia Universidad Católica del Perú) e em Gestão Estratégica Regional (Universidad Central de Chile). É presidenta da Associação Indígena Cultural ELKE, Arte, Cultura y Educación. Ministra oficinas, bate-papos e relatorias que contribuem para a recuperação do patrimônio alimentar indígena e da comida mestiça da região de Coquimbo, Chile. Fortalece a revitalização da medicina ancestral e a ritualidade indígena diaguita através do desenvolvimento de práticas herdadas. É descendente do povo diaguita.
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Andrea Ruiz Hidalgo – Colectivo Vamos a Sembrar (Costa Rica) / Processo: Las niñas del Bosque Nuboso: Laboratorio de Exploración Artística en Monteverde
Profissional da psicologia e das belas artes, ceramista e agroecóloga. Tem trabalhado em projetos sociais e comunitários utilizando a arte como uma ferramenta de transformação social. Atualmente faz parte de Vamos a Sembrar, organização da sociedade civil dedicada à gestão cultural comunitária, promovendo espaços para o bem viver, abordando temáticas referentes à agroecologia, permacultura, arte, meios expressivos e desenvolvimento humano de maneira integral.
Evalinda Barrón Velázquez (México)
Médica formada pela Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), com especialidade em psiquiatria, e mestre em Ciências Médicas (UNAM) e em Administração Pública (Universidad del Valle de México). Trabalhou no Conselho da Judicatura Federal como médica especialista, e é colaboradora da Organização Nacional de Transtorno Bipolar e Depressão em Atenção Psiquiátrica. Atualmente se desempenha como diretora de Vinculação na Comissão Nacional contra as Adições e como coordenadora técnica da Estratégia Nacional para a Prevenção de Adições.
Tania Quevedo (Equador) – Moderadora
Trabalha como técnica na Direção de Política Pública da Subsecretaria de Empreendimentos, Artes e Inovação do Ministério de Cultura e Patrimônio do Equador. Seus temas de trabalho são a cultura viva comunitária, a diversidade cultural e as políticas públicas transversais. Vinculada à dança e ao teatro, participa em agrupações artísticas e comunitárias de artes vivas e música popular. Se formou em Gestão da Arte e da Cultura e organizações culturais territoriais na Universidad Nacional de Tres de Febrero (UNTREF) e na Universidade Nacional de San Martín (UNSAM), na Argentina.
PAINEL 2 – Terça-feira 29 de setembro, 17h (hora de Brasília)
Liceth Quiñones – Asociación de Parteras del Pacífico (Colômbia)
Parteira tradicional. Diretora da Associação de Parteiras Unidas do Pacífico (ASOPARUPA). Membro coordenador da Rede Nacional de Parteria Tradicional. Representante ante o Conselho Nacional de Patrimônio e a Aliança Latino-americana de Parteiras. Nomeada recentemente como representante de Patrimônio Cultural do distrito de Buenaventura. Leva uma longa trajetória de trabalho comunitário com foco na reivindicação da parteria como medicina ancestral, direitos da mulher, direitos étnicos, territoriais, proteção do Viche, direitos sexuais e reprodutivos e nutrição infantil desde a vida no útero.
Matías Gallastegui – Asociación Civil El Hormiguero; Escuela Popular de Salud Comunitaria (Argentina)
Médico especializado em Medicina Geral. Militante de El Hormiguero. Coordenador da Escola Popular de Saúde Comunitária. Diretor geral de Redes de Saúde no município de Quilmes. Ajudante de Saúde Pública na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires (UBA).
Elides Rivera Navas – Mujeres Mano de Tigre (Costa Rica) / Processo: Puntos de Cultura de Orcuo
Gestora comunal e cultural. Ativista dos direitos humanos e ambientais do povo indígena. Defensora dos direitos das mulheres. Diretora de Mano de Tigre Orcuo Dbön, uma organização de mulheres formada por membros da tribo indígena Teribe, dedicada a preservar sua cultura tradicional dentro da comunidade.
Rosa Ayala (Equador)
Vocal da junta da paróquia rural de Chugchilan, um povoado que se encontra no cantão Sigchos, provincia de Cotopaxi. Especializa-se em medicina ancestral.
Lucía Freyre Camborda – Colectivo Descosidos (Peru)
Formada em Psicologia com menção em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Peru (PUCP). Integrante há cinco anos do Colectivo Descosidos, uma organização comunitária que busca contribuir para a desmistificação da doença mental a partir da realização de projetos interdisciplinares em hospitais psiquiátricos. Atualmente trabalha como assistente de docência na PUCP e faz parte de grupos de pesquisa dentro da universidade.
Robert Urgoite – Colectivo Tierra Negra, Cultura y Salud Comunitaria (Uruguai)
Ser que se vincula e produz coletivamente como psicólogo, pesquisador de territorialidades, gestor cultural feito na frágua que configuram desejos, burocracia e territorialidades culturais. Burocrata, padeiro, remador recreativo, cozinheiro canábico, pai, filho, callejero errante, boxeador amador, pescador, percussionista, grande anfitrião, afro-umbandista, candombero, não tão alcoólico na luta pelo desejo de habitar a vida. Em permanente desenho.
Eduardo Reyes (Costa Rica) – Moderador
Antropólogo, gestor cultural e ultramaratonista de montanha. Trabalha há mais de 11 anos no Ministério de Cultura e Juventude de Costa Rica, onde atualmente é o encarregado do programa Pontos de Cultura, que se gestiona desde a Direção de Cultura. Apaixonado pelos processos vinculados à formulação de projetos culturais e que permitem às organizações e seus membros ter ferramentas de trabalho a curto e médio prazo, além de um louco entusiasta que busca correr pelo mundo levando a mente e o físico ao limite.
Gobierno de San Luis Potosí realiza el conversatorio “Derechos culturales y fomento de la creatividad”
Em 24, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
El Gobierno Municipal de San Luis Potosí (México) impulsa desde 2019 la construcción colectiva de un marco de garantías locales en materia de cultura y derechos humanos: la Carta de la Ciudad por los Derechos Culturales. La iniciativa, desarrollada en conjunto con la representación de la UNESCO en México y la Comisión Estatal de Derechos Humanos de San Luis Potosí, ha acumulado al día de hoy la participación de 282 agentes culturales en 15 mesas de trabajo realizadas en el marco de dos conversatorios internacionales, así como la recepción y registro de 69 propuestas para la acción cultural local.
Las jornadas UNESCO San Luis iniciaron el 7 de diciembre de 2019 con un conversatorio sobre “Derechos culturales y equidad territorial” en la Universidad Autónoma de San Luis Potosí (UASLP). El segundo encuentro, con el tema “Democracia cultural y derechos culturales”, tuvo lugar el 1º de febrero en el Colegio de San Luis. El tercer, en torno al tópico de “Derechos Culturales y Fomento de la Creatividad”, estaba previsto para el 28 de marzo, pero se suspendió por la emergencia sanitaria. El conversatorio se realizará ahora, de manera virtual, entre el 29 de septiembre y el 1º de octubre, a las 18:00 (hora de Ciudad de México) con transmisión por Facebook de UNESCO México.
Dos de estas jornadas se enmarcan como actividades anexas al 4º Encuentro de Redes IberCultura Viva y cuentan con la participación del programa. El panel del miércoles 30 de septiembre, “Políticas culturales para la resiliencia”, tendrá la presencia del argentino Emiliano Fuentes Firmani, secretario técnico de IberCultura Viva, y de los mexicanos Ernesto Piedras, especialista en economía cultural, y Lucina Jiménez, especialista en políticas culturales y desarrollo sostenible, educación en artes, derechos culturales y cultura de paz.
El segundo panel, el jueves 1 de octubre, será “Innovación para el reencuentro”, con la participación de Esther Hernández, directora general de Vinculación Cultural de la Secretaría de Cultura del Gobierno de México (y representante nacional ante el programa IberCultura Viva); Conrado Romo, del Laboratorio de Paz desde lo Común, de la Secretaría de Seguridad de Jalisco, y Gabriela Anguiano, subdirectora de Educación Continua de Cultura Comunitaria para la Ciudad de México.
Este ciclo de video-diálogos en línea y en vivo buscan detonar la reflexión y el intercambio entre agentes locales, sobre los posibles contenidos de la Carta de la Ciudad de San Luis Potosí por los Derechos Culturales. “Políticas culturales para la resiliencia” es un espacio que busca identificar, intercambiar y poner sobre relieve los componentes necesarios a integrarse en una política pública local en materia de cultura, partiendo de reconocer la nueva serie de retos sin precedentes que deja al sector la emergencia sanitaria por COVID-19.
“Innovación cultural para el reencuentro en la nueva normalidad”, a su vez, busca ser un espacio de reflexión en torno al reto de la recuperación afectiva y ocupación creativa del espacio público y los territorios, con las herramientas del arte y la cultura, tras el periodo de confinamiento obligatorio ligado a la pandemia por COVID-19.
Conoce más sobre las personas participantes:
Miércoles 30 de septiembre
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Emiliano Fuentes Firmani
Gestor del arte y la cultura y doctorante de Estudios Sociales en América Latina por la Universidad Nacional de Córdoba. Posee una vasta experiencia en la coordinación y promoción de políticas culturales de diversidad y ciudadanía. Actualmente es secretario técnico del Programa IberCultura Viva.
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Lucina Jiménez
Es doctora en Ciencias Antropológicas por la Universidad Autónoma Metropolitana (UAM). Especialista en políticas culturales y desarrollo sustentable, educación en artes, Derechos Culturales y cultura de paz. Actualmente se desempeña como directora general del Instituto Nacional de Bellas Artes y Literatura.
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Ernesto Piedras
Economista por la London School of Economics. Director general de The Competitive Intelligence Unit. Columnista en materia economía y miembro del Consejo Ciudadano de Radio Educación. Autor del libro “¿Cuánto vale la cultura? Contribución económica de las industrias creativas en México”.
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Sofía Córdova Nava (moderadora)
Activista por los derechos humanos de las mujeres. Estuvo al frente de Educación y Ciudadanía AC (EDUCIAC), organización civil que busca el reconocimiento colectivo de las personas como sujetas de derecho a través de procesos participativos que dignifiquen la vida para la transformación social. Actualmente es titular del Programa Puerta Violeta y de la Instancia Municipal de las Mujeres en San Luis Potosí.
Jueves 1 de octubre
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Esther Hernández
Pedagoga por la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). Promotora y gestora cultural con experiencia en el diseño e implementación de proyectos culturales y artísticos con enfoque comunitario. Actualmente es directora general de Vinculación Cultural y tiene a su cargo el Programa Nacional Cultura Comunitaria.
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Conrado Romo
Maestro en Urbanismo por la Universidad de Guadalajara (UdeG). Es consultor en materia de participación ciudadana, innovación gubernamental, datos abiertos y comunicación. Ha escrito para medios como Horizontal.mx, el Fanzine o U Gob. Es realizador multimedia, agitador cultural, promotor de la cultura libre, la piratería y los bienes comunes.
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Gabriela Anguiano
Máster en Gestión y Dirección de Industrias Culturales por la Universidad Europea Miguel de Cervantes. Hasta 2018 dirigió el laboratorio de vinculación cultural RedLab. Es coordinadora del Festival Nacional Levadura de Cultura Comunitaria y se encuentra al frente del Centro Cultural “El Rule, Comunidad de Saberes”.
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Oscar Montero García (moderador)
Director de la Coordinación Académica en Arte y del Centro Universitario de las Artes de la Universidad Autónoma de San Luis Potosí. Es guionista de cine y televisión por el Centro de Capacitación Cinematográfica (CCC). Miembro activo de la Sociedad General de Escritores de México (SOGEM). Autor de textos didácticos y especializados sobre cine y guion audiovisual, así como de las obras “Y una dura lluvia caerá” y “El hijo del trueno”.
¿Dónde ver?
https://www.facebook.com/UNESCOMX/
www.facebook.com/iberculturaviva
https://www.facebook.com/CulturaSanLuisPotosi
Más información: Unesco San Luis – ResiliArt – Carta de navegación
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