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Blog

19

mar
2020

Em Notícias

Por IberCultura

COMUNICADO IBERCULTURA VIVA

Em 19, mar 2020 | Em Notícias | Por IberCultura

Diante da situação de pandemia pela COVID-19, o Programa IberCultura Viva quer construir uma ponte de cooperação para as organizações culturais comunitárias da Ibero-América e informar que estamos tomando todas as medidas para que as atividades previstas possam ser realizadas. As atividades suspensas pela emergência sanitária serão reprogramadas em um trabalho articulado entre a Unidade Técnica, as/os REPPI (Representantes dos Países nos Programas e Iniciativas) e as redes e organizações culturais comunitárias administradoras de cada projeto.

Também queremos comunicar que o resultado do Edital de Bolsas para o Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva 2020 será anunciado no dia 1º de abril, em vez de 20 de março, como estava previsto. 

Comunicamos, ainda, a decisão do Conselho Intergovernamental do Programa de adiar sua 12ª Reunião, que seria realizada de 25 a 27 de março na Cidade do México (México), à espera da normalização do funcionamento dos países membros do IberCultura Viva. 

Por fim, queremos estender um abraço virtual a todas as pessoas que integram as organizações culturais comunitárias ibero-americanas, que representam e trabalham junto aos setores mais vulneráveis ante a atual emergência sanitária. Fazemos um chamado especial para o cuidado, nosso e de nossa comunidade, para seguir o que cada um dos países está aplicando para a contenção da pandemia.  

 

Conselho Intergovernamental e Unidade Técnica do Programa IberCultura Viva

 

#Somosculturaviva  #SomosIberoamérica

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17

mar
2020

Em EDITAIS
Notícias

Por IberCultura

IberCultura Viva abre convocatória especial de bolsas para seu novo país membro: Colômbia

Em 17, mar 2020 | Em EDITAIS, Notícias | Por IberCultura

O programa IberCultura Viva agora conta com a presença da Colômbia como país membro. Com a adesão, o Conselho Intergovernamental volta a ser integrado por 11 países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai. 

Para que o novo país membro conte com representantes na edição de 2020 do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva, o programa abre nesta quarta-feira 18 de março uma convocatória especial de bolsas, somente para pessoas candidatas da Colômbia. Sete candidaturas serão selecionadas para receber bolsas integrais do curso. As inscrições estarão abertas no Mapa IberCultura Viva até a segunda-feira 30 de março, às 18h de Bogotá. 

As pessoas interessadas em participar do edital devem trabalhar em órgãos públicos de cultura, ser gestor/a cultural independente em atividade ou ser membro de organizações culturais de base comunitária ou de povos indígenas. Também devem ter experiência na incidência, elaboração e execução de políticas culturais públicas e/ou em gestão cultural comunitária. Será valorizada a formação universitária em gestão cultural, artes, ciências sociais, humanas ou econômicas.

É necessário contar com acesso à internet e disponibilidade de pelo menos 10 horas semanais para acompanhar o curso virtual de abril a dezembro de 2020. O curso é ministrado por meio do Campus Virtual da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO), sede Argentina. Os conteúdos estão distribuídos em seis módulos e 24 classes.

Para se inscrever em um edital do IberCultura Viva é necessário registrar-se primeiramente como agente no Mapa IberCultura Viva. Esta plataforma permite o registro de dois tipos de agentes: individual e coletivo. Por agentes individuais compreendemos as pessoas físicas, e por agentes coletivos, as organizações culturais comunitárias, entidades, povos indígenas, coletivos, agrupações e instituições. No caso do edital para concorrer a bolsas do curso da FLACSO, basta o registro de agente individual (pessoa física). Aqui está um manual com instruções de como registrar-se na plataforma: https://iberculturaviva.org/manual/

 

Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/127/

Consultas: programa@iberculturaviva.org

Saiba mais sobre o curso:

https://flacso.org.ar/formacion-academica/posgrado-internacional-en-politicas-culturales-de-base-comunitaria/

 

(Foto: Encuentro de la Armonía/ Plataforma Puente CVC)

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17

mar
2020

Em Notícias

Por IberCultura

Segunda jornada UNESCO San Luis debate “Direitos culturais e democracia cultural”

Em 17, mar 2020 | Em Notícias | Por IberCultura

O que entendemos por participação social na cultura? O que é, para que serve? Quais e quantas são as ferramentas de governança cultural na cidade de San Luis Potosí? As perguntas foram muitas na segunda jornada UNESCO San Luis, realizada  em 1º de fevereiro no Colégio de San Luis, com o tema “Direitos culturais e democracia cultural”. Ao longo de três horas, os integrantes das três mesas de trabalho reflexionaram sobre temas como governo aberto, legislação e regulamentação cultural, participação social e intersetorialidade, participação cidadã e governança, incidência e participação na vida cultural.

A iniciativa, que tem como objetivo a construção coletiva da Carta da Cidade de San Luis Potosí pelos Direitos Culturais, é desenvolvida pela Direção de Cultura do Governo Municipal junto com a representação da UNESCO no México e a Comissão Estatal de Direitos Humanos de San Luis Potosí. A primeira jornada participativa se realizou em 7 de dezembro de 2019 com uma roda de conversa sobre “Direitos culturais e equidade territorial”. A terceira, que seria realizada em 28 de março e será reprogramada assim que possível, terá como fio condutor “Direitos culturais e fomento da criatividade”. 

A conversa que deu início à segunda jornada UNESCO San Luis reuniu as mexicanas Liliana López Borbón e Valeria López e os peruanos Paloma Carpio e Diego de la Cruz. Paloma e Diego falaram sobre participação, articulação e institucionalidade cívica para a incidência em políticas culturais. Valeria López apresentou o Programa Cultura Comunitária, lançado há um ano pela Secretaria de Cultura do Governo do México; Liliana López Borbón tratou de participação e direitos culturais, direito à cidade, gestão cultural e construção de cidadania, entre outros temas. Este encontro teve transmissão ao vivo por Facebook

Construção coletiva

Cecilia Padrón Quijano, diretora de Cultura do Governo Municipal de San Luis Potosí, abriu a jornada no Colégio de San Luis comentando o interesse em “continuar abrindo espaços de intercâmbio que talvez nunca serão suficientes, mas sempre serão necessários”, e recordando a experiência realizada no município com a Mesa Intersetorial e de Desenho para a Governança Cultural (MID), em processo de avaliação para que se integre às Boas Práticas da Agenda 21 de la Cultura.

“O entrecruzamento das noções de democracia e cultura que hoje nos convoca é também produto de um processo coletivo que sustentamos já há dois anos”, comentou a diretora. “Quando nos encontramos para construir os quatro sentidos da política cultural local, aquilo foi um processo nutrido, que nos possibilitou identificar caminhos a percorrer, e sobretudo nos permitiu reconhecer a importância de elaborar e implementar modelos de gestão compartilhada.”

Segundo ela, a Carta da Cidade pelos Direitos Culturais é o preâmbulo do que poderia ser um novo marco legal da cultura e direitos humanos para o município. “Imaginamos que uma de suas buscas principais será a criação de um regulamento e de um conselho cidadão de cultura representativo, autônomo e vinculante, transparente e de convocatória aberta, que nos permitirá seguir avançando no processo de democratização e ampliação do exercício dos direitos culturais”, ressaltou.

Longo processo 

Antes do início da roda de conversa, o coordenador técnico das jornadas UNESCO San Luis, Gerardo Daniel Padilla, comentou o momento em que eles se encontram no processo de planejamento participativo da política cultural local. O começo foi em outubro de 2018, com encontros de trabalho em que se compilaram os aportes de 276 pessoas e se estabeleceram os quatro sentidos de política cultural que o governo municipal hoje procura instrumentar: 1) Direitos culturais, 2) Equidade territorial, 3) Democracia cultural; 4) Fomento à criatividade.

Recapitulando, Padilla lembrou o ingresso de San Luis Potosí na Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais, durante o 3º Encontro de Redes IberCultura Viva (em maio de 2019, em Buenos Aires, Argentina), e o compromisso assumido de criar e articular programas e políticas culturais de base comunitária no território municipal. Também citou a assinatura do convênio, em agosto de 2019, entre o governo municipal, a Comissão Estatal de Direitos Humanos e a Representação da UNESCO no México, que resultou na realização dessas jornadas UNESCO San Luis: “Para a construção de uma Carta da Cidade pelos Direitos Culturais”. 

A construção da Carta da Cidade de San Luis Potosí segue uma das ferramentas que a Direção de Cultura adotou como guia: a lista de recomendações da Comissão de Cultura da Organização de Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU), a Agenda 21 da Cultura. A Carta da Cidade também se fundamenta na Declaração Universal dos Direitos Humanos, e no Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Considera, ainda, experiências de outras cidades, como Mérida, a primeira do México que teve uma iniciativa neste sentido, e a Cidade do México, que recentemente lançou sua Lei de Direitos Culturais de Habitantes e Visitantes.

“Estamos na primeira fase do processo, de compilar informação, nutrindo-nos para saber até onde podem ir os conteúdos desta carta”, afirmou o coordenador das jornadas participativas, ressaltando que em 2020 haverá uma série de ações importantes, como a convocatória a grupos focais, a celebração de assembleias culturais e o chamado a universidades para a instalação de um comitê acadêmico. 

 

Próximas ações

As sessões com os grupos focais, previstas para abril/maio, têm o propósito de integrar às mesas de trabalho as pessoas, comunidades e grupos de atenção prioritária ou em situação de vulnerabilidade (crianças e adolescentes, jovens, mulheres, povos originários, migrantes, comunidade LGBT+, pessoas da terceira idade e pessoas com deficiência). As assembleias culturais comunitárias, por sua vez, vão reunir vizinhas e vizinhos que vivem em colônias e localidades da periferia para imaginar e esboçar possíveis guias práticos que facilitem o uso comunal da carta. 

A ideia de contar com um corpo acadêmico busca compatibilizar os conteúdos do documento com o marco jurídico local, estadual e nacional vigente em matéria de cultura e direitos humanos. “Queremos chamar especialistas do campo do direito constitucional, internacional, cultural, que nos digam como estes insumos que estamos recuperando possam transitar pela legislação”, explicou Padilla. 

Também está previsto para maio uma oficina para estruturar as propostas recebidas nas mesas de trabalho sob as perspectivas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Agenda 2030 das Nações Unidas. Depois a UNESCO deverá se encarregar de conciliar o primeiro rascunho da Carta da Cidade com suas convenções em matéria de cultura e a Recomendação Geral 21 do Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais das Nações Unidas.

 

Conclusões da segunda jornada

Nesta segunda jornada UNESCO San Luis, as mesas de trabalho seguiram a divisão temática do encontro anterior (“Direitos culturais”, “Identificação de prioridades” e “Propostas de ação”), e alguns pontos foram recorrentes nos três grupos. Na plenária que se realizou no final da jornada, os grupos apresentaram suas conclusões, comentaram as problemáticas encontradas e sugeriram algumas soluções.

Jesús Hernández resumiu uma recomendação das equipes, de que a identificação das prioridades e problemáticas deveria estar não apenas marcadas nos territórios, e sim na dualidade território-sujeito. “Às vezes nos referimos aos territórios como seres abstratos, e não como entes vivos, como pessoas vivendo e produzindo”, destacou. “É importante nos reconhecermos nestes territórios, nestes espacios, nestes problemas.”.

Hernández falou também das dicotomías Estado-comunidades (ou dominação cultural-visão tradicional) e de como no meio disso se encontra uma série “de expressões, de alternativas, de esquecimentos, de invisibilidades”. “Aí há pessoas, há vidas, temos que ver a coisa como um gradiente, como uma policromía de expressões, e não apenas como dualidades e dicotomias contra o que faz o governo e o que fazemos nós, como se ‘nós’ fosse uma posição forçosamente contrária ou contra-hegemônica”.

Josué Rodríguez Santiago (My World México), por sua vez, mencionou o tema da formação como recorrente em todas as mesas. “Faz falta sensibilizar tanto os funcionários públicos como os cidadãos. Falou-se muito de gerar espaços de formação, inclusive espaços baseados na Carta da Cidade pelos Direitos Culturais”, afirmou. A construção de alianças (o papel da academia, como agregar o setor privado, etc) foi outro tema muito comentado na mesa voltada para as propostas de ação.

Entre as problemáticas citadas pelos/as participantes estavam a falta de pedagogia política e a democratização dos espaços públicos, assim como a percepção de que não compartilham o mesmo conceito de cultura do imaginário coletivo. Algumas das soluções propostas foram: “uma agenda aberta do espaço público”, “políticas públicas legíveis”, a construção de uma definição compartilhada de cultura no território, e a formação de comitês de participação cidadã e vigilância, “observatórios cidadãos em matéria de cultura”.

 

Identificação de prioridades

Na mesa 2, voltada para a identificação de prioridades, foram tomadas como referência algumas recomendações da Agenda 21 da Cultura em matéria de governança cultural. Com esta equipe, o que se fez primeiro foi compartilhar conceitos-chave (políticas públicas, política cultural, governança) para depois analisar cada uma das recomendações da Agenda 21 e ver qual a sua pertinência e sua relevância no contexto local.

“Nesta análise de prioridades, localizamos nove pontos que têm a ver com a importância da participação da sociedade civil para a diversidade das expressões, para que todas as vozes sejam escutadas e tomadas em conta desde uma perspectiva cultural”, contou Yolanda, uma das participantes na sessão plenária. “Falando em termos um pouco mais técnicos, elaborar mecanismos de avaliação, que não somente haja um conselho, mas que também haja um organismo que possa vigiar ou cuidar para que o que se está propondo possa ser realizado. E facilitar o acesso a estes mecanismos de avaliação, fazê-los acessíveis, digeríveis”.

Além da criação de um observatório cidadão que monitore o fazer das instituições culturais, e que se vincula com os mecanismos de avaliação, Yolanda citou prioridades como: “reconhecer e dignificar a importância de participação de artistas, coletivos e associações para o desenvolvimento cultural comunitário”; “desenhar e implementar uma política cultural de longo alcance, que não seja só uma questão administrativa”; “ampliar a perspectiva de gênero a outras comunidades, falar de infância, povos originários, terceira idade, pessoas com deficiência, entre outros”; “facilitar políticas ou programas que apoiem a participação dos cidadãos na gestão das instalações”.

Segundo Marisela Reyna, o grupo considerou muito importante que a Direção de Cultura dê ênfase à aplicação dos pontos mencionados pela Agenda 21 na Carta da Cidade pelos Direitos Culturais. “É um espaço que não foi trabalhado em San Luis Potosí, e que deu uma visão mais esperançosa. Definitivamente, a participação ativa da sociedade é algo importantíssimo. Que conheçamos as linhas adotadas na Carta da Cidade, e que isso continue e termine em uma forte promoção para nossa localidade, porque temos muito que oferecer.”

Catalogação e regulamentação sobre direitos culturais

O terceiro grupo que apresentou suas conclusões abordou o desconhecimento “quase generalizado” do que são os direitos culturais, e a necessidade de regulamentação ou implementação de marcos jurídicos que permitam o acesso pleno, livre e participativo a toda a sociedade. A descentralização das atividades culturais foi outro tema citado, assim como a inclusão e participação com perspectiva de gênero e identidade (“É necessário ter esta consciência e buscar com que os espaços culturais sejam geradores de uma mudança”). 

Entre os pontos debatidos se mencionou a possibilidade de uma campanha que permita aos cidadãos conhecer seus direitos (para “proteger, respeitar, promover e garantir a acessibilidade aos direitos culturais”), e se diferenciou “democratização da cultura” de “democracia cultural” (“Democracia cultural é a exercida pelos cidadãos, desde sua visão mais ampla, e democratização da cultura é o que se maneja através das instituições”). O grupo também destacou que é difícil para os agentes culturais trabalhar seus fazeres numa tônica de direitos, que é difícil se assumir como sujeitos sociopolíticos. 

As propostas coincidiram com outras mesas em alguns pontos, como a criação de mecanismos de participação que diminuam a brecha de gênero e as brechas econômicas de populações vulneráveis; que os mecanismos de participação de grupos específicos (infância, diversidade sexual, deficiências, etc) sejam conhecidos por pessoas da própria comunidade; que a participação não se reduza à consulta, mas também à tomada de decisões. Também se falou de vincular o âmbito ecológico e do meio ambiente à dimensão cultural; garantir a participação e os direitos de comunidades migrantes, e definir um glossário e um marco conceitual para ter um linguagem comum em legislação, regulamentação e políticas.

 

 

Veja a Memória de Atividade da Jornada 1: Equidade Territorial: https://www.laculturaesunderecho.org/jornada-1

Saiba mais sobre a iniciativa: laculturaesunderecho.org

 

(*) San Luis Potosí é uma das municipalidades integrantes da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. Saiba mais sobre a rede em https://iberculturaviva.org/rede-de-cidades/

 

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05

mar
2020

Em EDITAIS
Notícias

Por IberCultura

Conheça os vídeos premiados no concurso “Diversidade sexual e de gênero: direitos e cidadania”

Em 05, mar 2020 | Em EDITAIS, Notícias | Por IberCultura

(Foto: Echo raiz – Ventana a la Diversidad)

 

Frida Morgana é uma mulher trans que joga futebol e basquete e é fã de heavy metal. Bem longe dos estereótipos, ela vive em Lima (Peru) de forma independente, feliz e fiel a si mesma, ensinando a todos que há muitas formas de ser mulher. “Há mulheres gordas, magras, altas, baixas, tem de tudo. Não perco minha feminilidade por jogar futebol…Há muitas mulheres no futebol, sejam cis ou trans, que o praticam por amor ao esporte. (…) Bem, metaleira trans já não conheço, devo ser a única”, ela comenta (entre risos) no vídeo “Frida”, de Gianna Camacho García, um dos curtas ganhadores do Concurso “Diversidade sexual e de gênero: direitos e cidadania”.

O concurso de curtas-metragens, que premia 10 vídeos com 500 dólares cada, foi lançado em 28 de junho de 2019 pelo programa IberCultura Viva em parceria com o Ministério de Desenvolvimento Social (MIDES) do Uruguai, e teve seu resultado final publicado nesta quinta-feira 5 de março. A iniciativa buscou abordar o tema da diversidade sexual com enfoque em direitos, visibilizando os aportes da comunidade LGBTIQ para o fortalecimento das identidades diversas.

“Mi pequeño cuerpo prohibido”

Os vídeos selecionados vêm de Argentina, Brasil, Chile, Espanha, México e Peru. A lista conta com personagens pouco comuns, como Frida, Victoria ou Flor, três mulheres transgênero que lutam contra a discriminação e os estereótipos em diferentes cidades latino-americanas. Conta, também, com histórias de preconceito, de violência, de resistência. E também com alguma ironia, como o vídeo do coletivo Ventana a la Diversidad (Espanha), que se apropria de termos usados em tom pejorativo, dando-lhes um significado novo, com um toque de humor, para a partir daí fortalecer os laços que unem a “comunidade de comunidades diversas”.

 

A seguir, apresentamos os 10 vídeos premiados no concurso.

 

ARGENTINA

  • Victoria – Rosario Palma

Victoria é uma mulher transgênero trabajadora sexual e ativista. Neste curta, ela compartilha conceitos transfeministas e as experiências pessoais que a levaram ao posto de primeira presidenta do Conselho Consultivo de Diversidade do Poder Executivo de sua cidade de residência: San Carlos de Bariloche, na Patagônia argentina. A realizadora do vídeo, Rosario Palma, é integrante de uma coletiva de mujeres trabalhadoras de meios audiovisuais na província de Rio Negro. 

 

  • Flor – Yanina Kaztman

Flor é uma mulher que na infância sonhou ser o que é hoje em dia. Depois de uma vida cheia de obstáculos e discriminação, ela se diz feliz e orgulhosa. “Quando eu era pequena, me aconteciam muitas coisas, eu não gostava de ser uma ‘mariquinha’, queria ser uma mulher. Para mim, foi importante ter o documento feminino, poder buscar trabalho assim”, conta Flor no curta de Yanina Kaztman. “(…) Há pouco fui à Marcha do Orgulho Gay. Adoro, porque as pessoas aplaudem, tiram fotos… Aí temos o direito de nos mostrar, de ser livres.”

 

BRASIL

  • Manifesta Maldita (Teaser) – Ana Caroline

Manifesta Maldita é um processo de documentário, o caos, uma anormalidade dentro do “CIS-tema”. Reúne imagens, sons e sentimentos para contar uma história do grupo “Culto das Malditas”, surgido em Brasília no ano de 2016 durante as ocupações da Funarte, logo após o ex-presidente Michel Temer decretar o fim do Ministério da Cultura. As Mal-ditas são uma comunidade de artistas periféricas, LGBTs, negras cheia de cicatrizes. Esta manifesta é um estudo sobre as referências do cinema negro e sobre como essa comunidade usa o amor e afeto como armas para sua resistência diária, realizada através da arte. 

 

  • Dia Internacional Contra a Homofobia – Victor Hugo Fiuza (14 | Agência de Conteúdo Estratégico)

Este curta resume uma série de vídeos feitos pelo coletivo 14 para o Dia Internacional Contra a Homofobia e LGBTFobia. Os vídeos trazem diversas perspectivas de luta e vivência do tema, como os estereótipos e o medo da violência, por meio de depoimentos de poetas, publicitários e comunicadores. Além de Victor Fiuza, que assina a direção, a série foi realizada por Camilla Leal, Isabel Marques, Pedro Kuster, Lucas Gomes, Marcelo Bordallo e Leandro Rodrigues.

 

  • Juntos – Evandro Manchini

O vídeo parte de elementos biográficos para celebrar a vitória do amor sobre o preconceito, humanizando as pessoas que vivem com o vírus HIV e abrindo espaço para discussões acerca de relações “sorodiferentes”. Um brasileiro e um espanhol, um soropositivo, o outro negativo, “juntos, mas diferentes”, “diferentes, mas juntos”.

 

CHILE

  • Mi pequeño cuerpo prohibido (Sólo con él jugaría al lobo feroz) – Adrian Casanova

O curta trata do primeiro enamoramento de um menino homossexual e as percepções sociais sobre este fato nos anos 1990, no México. Este vídeo é o sexto capítulo da minissérie queer “Meu pequeno corpo proibido – Só com ele brincaria o lobo feroz” (‘Mi pequeño cuerpo prohibido’ – ‘Sólo con él jugaría al lobo feroz‘).

 

ESPANHA

  • Echo Raiz – Guillermo Maceiras Gómez (Ventana a la Diversidad)

As comunidades LGTBIQ+ dispõem de uma capacidade especial de apropriar-se e ressignificar termos que ao longo do tempo e do território têm sido usados para burlar, insultar ou menosprezar. Com este vídeo, as/os realizadores propõem despojar de poder estes qualificativos que inicialmente foram pensados para ferir. Para isso, se apropriam deles, dando-lhes um novo significado, com um toque de picardia e ironia. O curta é de autoria coletiva da Comunidade VEDI (de Ventana a la Diversidad), uma plataforma que conecta jovens do mundo através da arte, da criatividade e das tecnologias digitais. 

 

MÉXICO

  • Jodida realidad yuca – Claudia Novelo Alpuche

Em 2011, cidadãos e diferentes coletivos da comunidade LGBT apresentaram ao congresso do estado de Yucatán (México) uma proposta de aprovação do chamado “Pacto Civil de Solidariedade”. O projeto foi rechaçado. Neste vídeo realizado por Claudia Novelo e Eugenia Montalván Colón, a ginecologista Sandra Peniche fala sobre tal pacto, e sobre como continua sendo atacada por grupos católicos e outras instituições que atentaram contra sua vida.

 

PERU

  • Frida, una mujer trans alejada de los estereotipos – Gianna Camacho García

Frida é uma mulher trans que joga futebol, basquete e gosta de heavy metal. Vivendo em Lima (Peru) de forma independente, ela ensina que há muitas formas de ser mulher, neste vídeo dirigido por Gianna Camacho García e Julio Lossio Quichiz. Trata-se de uma produção do coletivo Crónicas de la Diversidad, que há cinco anos se dedica a registrar e difundir o acervo cultural LGTBIQ peruano, com o objetivo de contribuir com a luta contra a discriminação. 

 

  • Danielle – Talía Flores

Danielle é discriminada pela mãe, e um dia lhe confessa que está injetando testosterona em si mesma. Depois de escutar a reação da mãe aos gritos, Danielle optará por refugiar-se em recordações, revendo fotos em que aparece com a namorada, que aceita sua identidade de gênero e sexualidade.

 

 

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05

mar
2020

Em EDITAIS
Notícias

Por IberCultura

Vídeos de seis países foram selecionados no concurso “Diversidade sexual e de gênero: direitos e cidadania”

Em 05, mar 2020 | Em EDITAIS, Notícias | Por IberCultura

(Foto: Kaloian/ Secretaría de Cultura de la Nación de Argentina)

 

Dez vídeos de Argentina, Brasil, Chile, Espanha, México e Peru foram selecionados no Concurso de curtas-metragens “Diversidade sexual e de gênero: direitos e cidadania”, lançado em 2019 pelo programa IberCultura Viva em parceria com o Ministério de Desenvolvimento Social (MIDES) do Uruguai. Os realizadores receberão prêmios de 500 dólares cada. A lista de ganhadores foi divulgada nesta quinta-feira 5 de março. 

Este concurso teve como inspiração os 50 anos da revolta de Stonewall, comemorados em 28 de junho de 2019. A rebelião no pub The Stonewall Inn, em Nova York, é considerada um marco para os movimentos pró-direitos da população LGBTIQ. Foi a primeira vez que gays, lésbicas, travestis e transexuais se uniram como uma só comunidade para dizer basta, para exigir o fim da brutalidade policial contra os homossexuais. 

Com esta iniciativa, o programa IberCultura Viva buscou dar visibilidade aos aportes da comunidade LGBTIQ para o fortalecimento das identidades diversas. A intenção foi contribuir e chamar a atenção sobre a importância do respeito e da tolerância sobre as diferentes percepções em torno da identidade de gênero e da orientação sexual das pessoas, assim como a necessidade de inclusão das dissidências sexuais no pleno exercício dos direitos humanos e culturais.

As inscrições estiveram abertas de 28 de junho a 15 de novembro de 2019, na plataforma Mapa IberCultura Viva, para pessoas maiores de 18 anos provenientes dos países membros do programa. Os vídeos deveriam ter duração mínima de 1 minuto e máxima de 3 minutos, incluindo os créditos iniciais e finais, e poderiam pertencer a qualquer gênero audiovisual. Os critérios de seleção incluíram a realização técnica, a originalidade temática e a adequação aos objetivos do concurso.

 

Concursos anteriores

Este foi o quarto concurso de audiovisuais promovido por IberCultura Viva. Em 2016, o programa lançou o Concurso de Videominuto “Mulheres: culturas e comunidades”, buscando dar visibilidade ao aporte fundamental das mulheres para a cultura e organização comunitária, enfrentando atitudes e estereótipos discriminatórios que contribuem para a desigualdade de gênero e a violência.

Em novembro de 2017, foi a vez do Concurso de curtas-metragens “Comunidades Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”, lançado em parceria com o Escritório de Representação no Brasil da UNESCO, como uma das atividades da Década Internacional dos Afrodescendentes (2015-2024), declarada pelas Nações Unidas em 2015.

Em outubro de 2018, em colaboração com a Representação na Guatemala da UNESCO, o programa apresentou o Concurso “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda”, inspirado na resolução das Nações Unidas que havia declarado 2019 como o Ano Internacional das Línguas Indígenas, para advertir sobre a perda desses idiomas e a necessidade de conservá-los e revitalizá-los.  

 

Confira a lista de vídeos selecionados:

Informação às pessoas interessadas II – Etapa de Avaliação – Concurso de curtas-metragens “Diversidade sexual e de gênero: direitos e cidadania”

 

Assista aos vídeos premiados:

Conheça os vídeos premiados no concurso “Diversidade sexual e de gênero: direitos e cidadania”

 

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28

fev
2020

Em Notícias

Por IberCultura

Cidade do México será sede da 12ª Reunião do Conselho Intergovernamental

Em 28, fev 2020 | Em Notícias | Por IberCultura

A próxima reunião presencial do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva será realizada entre os dias 25 e 27 de março de 2020 na Cidade do México. Esta 12ª edição do encontro tem por objetivo avaliar as ações realizadas durante a implementação do Plano Estratégico Trienal (PET) 2018-2020, assim como definir os lançamentos dos editais para o presente ano. A reunião também se propõe a construir os eixos para a elaboração do PET 2021-2023 e a realizar a eleição das autoridades do Conselho Intergovernamental para este período.

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27

fev
2020

Em EDITAIS
Notícias

Por IberCultura

272 candidaturas são habilitadas para as bolsas do Curso de Políticas Culturais de Base Comunitária

Em 27, fev 2020 | Em EDITAIS, Notícias | Por IberCultura

(Foto: Marina Leitner)

 

Entre 20 de dezembro de 2019 e 16 de fevereiro de 2020, o programa IberCultura Viva recebeu um total de 272 inscrições no edital de bolsas para a terceira edição do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva. Todas foram consideradas habilitadas e seguirão no processo de avaliação do edital.

O programa concederá um total de 84 bolsas completas do curso, repartidas equitativamente entre os países membros do Conselho Intergovernamental. O país com maior número de postulações é o Brasil (67). Depois vêm Chile (41), Peru (39), Argentina (34), México (34), Equador (17), El Salvador (15), Uruguai (10), Costa Rica (8) e Espanha (7).

O resultado final será anunciado antes de 30 de março. A etapa de avaliação das propostas habilitadas será de responsabilidade do Conselho Intergovernamental e do Comitê Técnico. O Conselho Intergovernamental é formado pelos representantes dos países membros, e o Comitê Técnico, pelos representantes do Comitê Executivo do programa. Um representante da Unidade Técnica atuará como observador.

A seleção levará em conta critérios como a experiência em gestão cultural, em ações culturais comunitárias e na incidência, elaboração e execução de políticas públicas de cultura, além da formação universitária em gestão cultural, artes, ciências sociais, humanas ou econômicas. Quem pertence a povos indígenas ou é afrodescendente receberá um ponto extra na avaliação. A classificação final considerará as maiores pontuações obtidas, e pelo menos 50% das pessoas selecionadas deverão ser mulheres.

 

O curso

O Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva será realizado a distância, entre abril e dezembro de 2020, através do Campus Virtual da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO), sede Argentina. 

Os conteúdos estarão distribuídos em seis módulos e 24 aulas. As aulas serão ministradas em espanhol, exceto aquelas a cargo de professores brasileiros, que serão oferecidas em português e terão tradução para o espanhol. 

Para cumprir com os objetivos do curso será necessário realizar um trabalho parcial sobre os três primeiros módulos e um trabalho final integrador, que consiste em desenhar e planejar um projeto cultural comunitário ou uma política cultural pública de base comunitária. Os trabalhos poderão ser entregues na língua nativa (espanhol ou português). 

 

Confira a lista de pessoas candidatas habilitadas:

Informação aos Interessados I – Edital de Bolsas para o Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO 2020 – Etapa de Habilitação

 

 

 

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27

fev
2020

Em Notícias

Por IberCultura

San Juan de Lurigancho realiza mesas de trabalho para debater Lei de Cultura Viva Comunitária

Em 27, fev 2020 | Em Notícias | Por IberCultura

Fotos: Manuel Cabanillas Hurtado

 

No dia 1º de dezembro de 2019 se instalou em San Juan de Lurigancho (Lima, Peru) uma mesa de trabalho para a elaboração da Lei de Cultura Viva Comunitária (CVC) do distrito. Esta instância é um espaço combinado entre os grupos socioculturais de San Juan de Lurigancho e a Subgerência de Educação, Cultura, Esporte e Juventudes da Municipalidade Distrital, com o acompanhamento do programa de CVC da Municipalidade Metropolitana de Lima, do programa Pontos de Cultura do Ministério de Cultura do Peru e de Dignidade Humana da Diocese de Chosica.

Três sessões de trabalho ocorreram no distrito entre 4 de janeiro e 22 de fevereiro de 2020. Na mais recente, no sábado passado, em Pueblo Joven Nuevo Perú, as pessoas participantes (moradores, integrantes de grupos socioculturais e representantes governamentais) refletiram sobre processos de solução de problemas em comunidade e compartilharam algumas definições sobre cultura viva comunitária. Vizinhas e vizinhos fundadores do povoado também participaram dos grupos de trabalho e comentaram suas experiências para melhorar a comunidade.

Esta terceira sessão contou com a acolhida do grupo Haz Tu Mundo Verde (HTMV), que realiza um trabalho de recuperação de espaços públicos em Pueblo Joven Nuevo Perú. Jorman Cabello, diretor de HTMV, apresentou a experiência comunitária de sua agrupação e fez uma visita guiada pelas ruas do bairro.

 

 

Primeiros encontros

No primeiro encontro da mesa de trabalho, em 4 de janeiro, no Assentamento Humano Santa Rosa del Sauce, os participantes fizeram ponderações e aportes sobre os conteúdos desta lei, com a convicção de que ela beneficiará o fortalecimento e transformação das comunidades do distrito. Uma semana depois, em 11 de janeiro, houve um cortejo pela Lei de CVC no Parque de El Pueblito, dentro dos festejos do 53° aniversário do distrito. 

Na segunda sessão, em 2 de fevereiro, além de reflexionar sobre a CVC, suas contribuições para o desenvolvimento local e a relação das organizações comunitárias com o Estado, as vizinhas e vizinhos pediram que este processo de consulta cidadã sobre a lei se replique em outros bairros. Este encontro, realizado no Comedor Señor de la Esperanza, no Grupo 21 do A. H. Huáscar, teve as boas-vindas do grupo Par Diez Artes Escénicas, que vem realizando diversas oficinas artísticas na comunidade.

 

Próximas sessões

A quarta sessão será no domingo 22 de março, às 15:00, no local comunal do Pueblo Joven Enrique Montenegro, com a acolhida da Junta Juvenil en Defensa de Monteverde. A quinta está marcada para o sábado 4 de abril, também às 15:00, em Jr Río Ene 196, Urb. Los Pinos, espaço proposto pela Asociación Cultural Kactus Teatro Circo.

Saiba mais: https://www.facebook.com/events/427041901536023/

 

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13

fev
2020

Em Notícias

Por IberCultura

Iberbibliotecas convoca profissionais de bibliotecas populares e comunitárias para encontro em Medellín

Em 13, fev 2020 | Em Notícias | Por IberCultura

O programa de cooperação Iberbibliotecas apoiará a participação de 14 bibliotecários no Encontro de Bibliotecas Populares e Comunitárias de Medellín (Colômbia), que será realizado de 24 a 27 de abril. As pessoas interessadas devem enviar suas postulações até 1º de março para o correio iberbibliotecas@cerlalc.org.

O edital está aberto a bibliotecários e profissionais de nível médio ou superior que trabalhem em bibliotecas públicas ou comunitárias dos países e cidades membros do Iberbibliotecas: Brasil, Buenos Aires (Argentina), Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, Medellín (Colômbia), México, Panamá, Paraguai, Peru e Quito (Equador).

Os participantes devem ser profissionais de bibliotecas populares, comunitárias ou públicas que desenvolvem projetos e programas dirigidos a organizações sociais, a grupos em situação de vulnerabilidade social, e em apoio a bibliotecas criadas por autogestão da comunidade, entre outros.

Um dos objetivos da participação dos bibliotecários selecionados é possibilitar um intercâmbio de experiências exitosas no contexto do desenvolvimento destes projetos em cada país ou cidade, assim como realizar uma aproximação com o movimento bibliotecário popular e comunitário de Medellín e os contextos nos quais ele atua. A ideia é também propiciar um encontro de bibliotecas populares e comunitárias que permita refletir e analisar temas estruturais de sua atuação social e organizacional, bem como propor linhas de ação para o setor.

Saiba maishttps://www.iberbibliotecas.org/bolsa-internacional-iberbibliotecas/

Consultas: iberbibliotecas@cerlalc.org

12

fev
2020

Em Notícias

Por IberCultura

“Miradas en lucha”: convocatória aberta para encontro de comunicação comunitária

Em 12, fev 2020 | Em Notícias | Por IberCultura

De 2 a 5 de abril será realizado em Lima (Peru) o encontro “Miradas en Lucha (MIEL): Comunicação comunitária e pedagogias audiovisuais”. Este espaço de diálogo e reflexão foi uma das propostas ganhadoras do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2019.

O encontro está dirigido a educadores populares, comunicadores comunitários, realizadores independentes e pesquisadores que trabalham sobre os alcances da comunicação comunitária e das pedagogias audiovisuais no âmbito da defesa do território na América Latina.

Os quatro eixos de trabalho propostos são: 1) Práticas audiovisuais em comum; 2) Contextos de violência e insegurança; 3) Narrativas comunitárias e memória coletiva, e 4) Estratégias pedagógicas e incidência. O encontro terá sessões internas e oficinas com a participação de convidados. 

As pessoas interessadas em participar devem se inscrever até 23 de fevereiro. A inscrição é livre para todas as atividades, mas haverá um processo de seleção, que buscará a diversidade geográfica e temática, e a equidade, incentivando a participação de mulheres e outras vozes.

A iniciativa é uma articulação de coletivos latino-americanos que desde 2015 trabalham de maneira colaborativa para promover possibilidades narrativas e estéticas de criação de histórias, relatos e memórias a partir do olhar e do sentir das comunidades. São eles: Asociación Cultural Maizal (Lima, Peru),  Asociación Civil La Sandía Digital (Cidade do México), Colectivo Barullo – Casa Taller (Cali, Colômbia), Fundación El Churo (Quito, Equador) e Projeto Bombozila (Rio de Janeiro, Brasil).

 

 

Inscrições: https://bit.ly/38WjqO9

 

Leia também:

“Miradas en Lucha”: conheça a proposta do Peru selecionada no Edital de Apoio a Redes 2019

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