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13

set
2021

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Por IberCultura

Está aberta a 3ª edição de Sabores Migrantes Comunitários, concurso de receitas e práticas culinárias

Em 13, set 2021 | Em Destaque, EDITAIS, Notícias | Por IberCultura

Os programas de cooperação IberCultura Viva, Iber-Rutas e IberCocinas lançam nesta segunda-feira, 13 de setembro, a terceira edição do concurso Sabores Migrantes Comunitários, que premia histórias de receitas e práticas culinárias de comunidades migrantes da Ibero-América. A convocatória é dirigida a maiores de 18 anos de origem ibero-americana(*), a título pessoal ou em nome de iniciativas comunitárias, que vivam em outro país que não o seu país de origem.

O objetivo do concurso é contribuir para o fortalecimento dos laços das comunidades ibero-americanas, dando visibilidade às experiências de intercâmbio e diálogo intercultural que ocorrem entre as comunidades migrantes por meio da culinária tradicional e da inovação criativa como expressão do processo migratório. 

O valor total atribuído ao concurso é de 8 mil dólares para um máximo de 16 propostas. As iniciativas selecionadas receberão um reconhecimento como ‘Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana’ e um prêmio de US$ 500.

As inscrições estarão abertas na plataforma Mapa IberCultura Viva até 30 de novembro, às 18h (horário de Brasília). As pessoas interessadas ​​devem apresentar propostas de prática culinária que contenham uma receita de sua comunidade de origem, a história por trás dela e a forma como essa receita se insere na comunidade de acolhimento no contexto de uma experiência migratória.

As receitas e práticas culinárias podem ser apresentadas por escrito e/ou em formato de vídeo. Caso optem por vídeos, estes não podem exceder 5 minutos de duração. Também serão aceitas inscrições que incluam produções artísticas, como canções, poemas ou desenhos, entre outros. Podem ser usados ​​os idiomas espanhol e português, ou alguma língua indígena com tradução em espanhol ou português em anexo.

Nesta edição, diferentemente das duas anteriores, poderão participar pessoas nascidas em países ibero-americanos residentes em qualquer país do mundo, e pessoas que apresentam propostas de práticas culinárias e receitas de migrantes de sua família com até segundo grau de parentesco (pai/mãe, avô/avó). Essas apresentações terão uma cota máxima de seleção no concurso.

A seleção seguirá os critérios estabelecidos no regulamento, como a representatividade da preparação para a comunidade de origem; a experiência de inserção na comunidade de acolhimento; a geração de conhecimentos e práticas tradicionais e criativas promovidos por cozinheiros e cozinheiras migrantes; o impacto direto na segurança alimentar, e as estratégias de disseminação do conhecimento culinário e/ou a construção de um legado culinário às novas gerações com a consciência de sua cultura diversa. 

A diversidade cultural das propostas será privilegiada, por meio da seleção de projetos de diferentes países. Apresentações feitas por mulheres, jovens entre 18 e 29 anos, bem como indígenas ou afrodescendentes, receberão um ponto a mais na avaliação. 

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 Edições anteriores

Esta é a terceira convocatória conjunta dos programas IberCultura Viva, Iber-Rutas e Ibercocinas. A primeira foi “Sabor à Iberoamérica”, lançada em abril de 2019. Dez histórias de receitas culinárias tradicionais de comunidades migrantes na região ibero-americana receberam US$ 500 cada. Além dos 10 vencedores, quatro menções honrosas (sem prêmios em dinheiro) foram concedidas a inscrições que não atenderam aos requisitos do prêmio por não serem migrantes, mas que apresentaram as histórias de migração de seus ancestrais nas receitas. 

Em julho de 2020, foi aberta a segunda edição do concurso, agora com o nome “Sabores migrantes comunitários”, com o objetivo de premiar vídeos que expressassem práticas culinárias de cozinheiros e cozinheiras migrantes com impacto nas suas comunidades. Interessada especialmente destacar como cozinheiros e cozinheiras migrantes estavam ajudando a encontrar soluções comunitárias para a crise derivada da pandemia Covid-19 por meio de suas receitas. As 14 propostas selecionadas receberam um certificado de reconhecimento como “Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana” e um apoio de US$ 500 cada.

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(*) Os países ibero-americanos são: Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai, Venezuela.

(**) Texto atualizado em 29 de outubro de 2021, após a ampliação do prazo da convocatória

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Confira o regulamento do concurso: https://bit.ly/3z0DziS

Onde se inscrever: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/182/

Consultas: programa@iberculturaviva.org

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10

set
2021

Em EDITAIS
Notícias

Por IberCultura

46 propostas foram habilitadas no Edital de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2021

Em 10, set 2021 | Em EDITAIS, Notícias | Por IberCultura

 (Foto: Oliver Kornblihtt)

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O programa IberCultura Viva divulgou nesta sexta-feira, 17 de setembro, a lista de candidaturas habilitadas a seguir no processo seletivo do Edital de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2021. Dos 57 projetos inscritos na plataforma Mapa IberCultura Viva, foram habilitados 46. As candidaturas provêm de 10 países: 13 de Colômbia, 9 de Argentina, 6 de México, 6 de Brasil, 4 de Peru, 3 de Costa Rica, 2 de Uruguai, 1 do Equador, 1 de El Salvador, 1 da Espanha.

A primeira lista de habilitados foi publicada na sexta-feira passada, 10 de setembro, quando se abriu o prazo de recursos para que as pessoas postulantes pudessem corrigir a documentação das 20 propostas que foram consideradas inabilitadas por problemas com a inscrição, como falta de cartas de aval ou falta de informação sobre as organizações com que articulam no projeto apresentado. O prazo de recursos encerrou na quarta-feira, 15 de setembro. Nove recursos foram aceitos pela Unidade Técnica do IberCultura Viva: 1 de Argentina, 2 de Brasil, 2 de Colômbia, 1 de El Salvador, 1 de México e 2 de Uruguai.

Esta lista definitiva de candidaturas habilitadas será enviada  à Comissão de Seleção, composta pela Unidade Técnica e pelo Conselho Intergovernamental do programa, para dar continuidade ao processo de avaliação. O resultado final tem publicação prevista para o dia 3 de outubro.


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O edital

 

O período de inscrições ao Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2021 esteve aberto de 14 de junho a 31 de agosto. Esta edição foi lançada com o objetivo de promover e fortalecer o trabalho e a articulação de redes culturais de base comunitária que integrem povos indígenas, afrodescendentes e/ou coletivos de comunidades migrantes no contexto ibero-americano.

No caso do Brasil, apenas aqueles reconhecidos e certificados como Pontos de Cultura poderiam participar como entidades responsáveis, devendo ter o cadastro atualizado na plataforma da Rede Cultura Viva. No caso do Equador, o responsável pelo projeto deveria estar inscrito no Cadastro Único de Atores Culturais (RUAC). No caso do México, só poderiam participar como entidades responsáveis aquelas inscritas no Registro Nacional de Espaços, Práticas e Agentes Culturais (TELAR).

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(*) Texto atualizado em 16 de setembro, após o prazo e análise dos recursos


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Confira a lista de candidaturas habilitadas e não habilitadas:

Informação às Pessoas Interessadas II – Etapa de Habilitação – Lista definitiva – Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2021

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Informação às Pessoas Interessadas I – Etapa de Habilitação – Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2021

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09

set
2021

Em EDITAIS
Notícias

Por IberCultura

Prazo de inscrição do concurso de vídeo “Juventudes e cultura comunitária” é prorrogado

Em 09, set 2021 | Em EDITAIS, Notícias | Por IberCultura

Foi ampliado até o dia 30 de setembro o prazo de inscrição do concurso de vídeo “Juventudes e cultura comunitária – O protagonismo dos e das jovens como agentes de mudança social”. As pessoas interessadas ​​devem se inscrever na plataforma Mapa IberCultura Viva até as 18h (horário de Brasília) do dia 30.

O concurso premiará vídeos de 1 a 3 minutos de duração realizados por pessoas de 18 a 29 anos residentes nos países membros do IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai. Serão concedidos 10 prêmios de US$ 500 aos trabalhos que obtiverem a maior pontuação no processo seletivo, de acordo com os critérios estabelecidos no regulamento.

Com este edital o programa busca reconhecer as ações realizadas por jovens nos territórios, dando visibilidade a atividades vinculadas, por exemplo, a Pontos de Cultura, centros culturais, rádios comunitárias, associações de bairro ou grupos de produção artística comunitária, nas quais jovens têm liderado processos comunitários como agentes de mudança.

Os vídeos podem pertencer a qualquer gênero audiovisual (documentário, ficção, animação, experimental, jornalístico, entre outros) e devem abordar práticas de trabalho comunitário ou experiências realizadas por jovens, seja por meio de coletivos informais ou organizações culturais comunitárias, povos originários, indígenas e afrodescendentes.

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. Confira o regulamento do concurso: https://bit.ly/3wArzDw

. Onde se inscrever: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/173/

. Como se inscrever no Mapa IberCultura Viva: https://iberculturaviva.org/manual/

. Consultas: programa@iberculturaviva.org

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(Foto: Cobertura colaborativa. Emergências, Rio de Janeiro, 2015)

06

set
2021

Em Notícias

Por IberCultura

Província de Jujuy se incorpora à Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais

Em 06, set 2021 | Em Notícias | Por IberCultura

O ministro de Cultura e Turismo da Província de Jujuy (Argentina), Federico Posadas, enviou à presidência do programa IberCultura Viva a carta de solicitação de incorporação da província à Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. O documento, assinado no dia 2 de setembro, informa que o secretário de Cultura de Jujuy, Luis Medina Zar, será o representante do governo local na rede.

A província propôs duas atividades em articulação com o programa IberCultura Viva. Uma delas, dirigida a povos originários, inclui a realização de conversatórios de medicina natural ancestral, de um seminário de música, danças e instrumentos e uma conversa sobre cerimônias ancestrais. O evento, que se realizará entre 8 e 11 de outubro, tem o objetivo de conhecer, valorizar e intercambiar saberes culturais ancestrais entre as comunidades do corredor Andino Qhapaq Ñan-Perú/ Argentina.

A segunda atividade proposta foi o desenvolvimento de cursos de formação cultural a tutores comunitários, de maneira virtual e semipresencial, tendo como população destinatária gestores culturais públicos e independentes e representantes das quatro regiões da província de Jujuy (Puna, Quebrada,Yungas e Valles). A carta de adesão  também cita um espaço de participação e diálogo com a sociedade civil em Jujuy: um fórum de participação com 24 organizações culturais comunitárias. 

Jujuy é a terceira província argentina que adere à iniciativa, ao lado das províncias de Entre Ríos e Chaco. A Argentina também está presente na rede com três municípios: Almirante Brown, Comodoro Rivadavia e Marcos Juárez.

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(Fotos: Secretaría de Cultura de Jujuy)

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04

set
2021

Em Notícias

Por IberCultura

Lucía Ixchíu dará a segunda aula aberta do Curso de Políticas Culturais de Base Comunitária

Em 04, set 2021 | Em Notícias | Por IberCultura

“Encontro com Lucía Ixchíu: Gestão cultural dissidente, decolonial, comunitária e feminista” será a segunda aula sincrônica da edição 2021 do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária ministrado por FLACSO Argentina. A conversa será no dia 15 de setembro, às 12h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo pelo canal de YouTube de IberCultura Viva

Nascida em Totonicapán (Guatemala) en 1990, Lucia Ixchíu é uma mulher K´iche, feminista comunitária, arquiteta, designer gráfica, ativista de direitos humanos, artista, gestora cultural e jornalista comunitária. Tornou-se ativista e jornalista pelo massacre de 4 de outubro de 2012, na cumbre de Alaska, contra o povo indígena de Totonicapán. Atuante no movimento estudantil de 2012 a 2017, representante e líder estudantil do Conselho Superior Universitário da Universidade de San Carlos de Guatemala, foi a primeira mulher indígena a ocupar este cargo em sua faculdade, entre 2014 e 2016. 

Além de cofundadora de Festivales Solidarios, espaço de arte e comunicação para a defesa do território, prisão política e memória histórica, foi cofundadora do espaço feminista interseccional Mujeres en Movimienta, cofundadora da rede latino-americana de gestoras culturais e artistas Conectadas, e parte da equipe organizadora do encontro feminista ELLA.

Também tem atuado como correspondente do noticiário indígena Maya K’at, da Federação Guatemalteca de Escolas Radiofônicas, correspondente radialista de  Latinoamérica Rompe el Cerco (semanário de notícias de povos originários), e colunista de opinião em meios nacionais e latino-americanos. Na arquitetura, trabalha com a implantação de hortas urbanas, pesquisa o retomar do conhecimento do trabalho ancestral de construção com a terra.

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Aulas abertas

Estas aulas abertas transmitidas por YouTube são uma das novidades do Curso de Pós-graduação Internacional de Políticas Culturais de Base Comunitária em 2021. A primeira aula, realizada em 27 de maio, foi “Cultura: as espécies culturais digitais e de território”, a cargo do professor Omar Rincón (Colômbia). Os alunos e alunas do curso participaram do encontro e puderam fazer perguntas durante a videoconferência. Uma terceira classe está prevista para este semestre.

Este curso de pós-graduação ministrado pela FLACSO-Argentina surgiu de uma pesquisa realizada pelo IberCultura Viva em 2017, que mostrou que não havia espaços acadêmicos trabalhando com políticas culturais de base comunitária como tema específico. Desde a primeira turma, em 2018, o programa abre em dezembro um edital de bolsas para pessoas dos países integrantes do IberCultura Viva. Em quatro anos, somando as pessoas selecionadas nos editais para as edições de 2018 a 2021, foram concedidas 375 bolsas para o curso. 

Atualmente em sua quarta turma, o curso se realiza de maneira virtual durante nove meses, de abril a dezembro. Os conteúdos estão distribuídos em seis módulos e 24  aulas em que se trabalham noções teóricas sobre processos culturais contemporâneos, propondo um marco teórico amplo sobre as distintas teorias da cultura e os debates atuais em torno dela, com enfoque principal no contexto ibero-americano. A proposta acadêmica coordenada por Belén Igarzábal e Franco Rizzi busca a diversidade de visões, com a participação de professores de vários países ibero-americanos. 

O colombiano Omar Rincón, que deu a primeira aula aberta de 2021, é um dos professores do curso desde a primeira turma. Ensaísta, jornalista, crítico de televisão e autor audiovisual, Rincón é pesquisador e professor de Comunicação e Jornalismo da Universidade dos Andes, diretor do Centro de Estudos em Jornalismo da mesma universidade e diretor do Centro de Competência em Comunicação da América Latina da Fundação Ebert. 

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Assista ao encontro com Omar Rincón em nosso canal no YouTube:

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⇒Onde assistir a aula de Lucía Ixchíu: https://www.youtube.com/c/IberCulturaViva

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31

ago
2021

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EDITAIS
Notícias

Por IberCultura

59 pessoas participarão do GT de Sistematização de Políticas Culturais de Base Comunitária

Em 31, ago 2021 | Em Destaque, EDITAIS, Notícias | Por IberCultura

O programa IberCultura Viva recebeu 87 candidaturas de pessoas interessadas em integrar o Grupo de Trabalho sobre Sistematização e Divulgação de Práticas e Metodologias de Políticas Culturais de Base Comunitária (GT de Sistematização). Desse total, foram selecionadas 59: 17 do Brasil, 14 da Argentina, 7 do México, 6 do Equador, 4 da Colômbia, 4 do Peru, 3 do Uruguai, 2 do Chile, 1 da Costa Rica e 1 da Espanha. 

A convocatória, que esteve aberta entre 17 de junho e 13 de agosto, estava dirigida a pessoas vinculadas a instituições de ensino nos 11 países membros (universidades, centros de pesquisa ou formação, institutos ou similares) dedicadas à pesquisa de políticas culturais de base comunitária ou projetos de extensão ou vinculação cultural voltados para a comunidade.

As candidaturas aceitas foram aquelas de pessoas que desenvolvem atividades de pesquisa, docência e extensão ou vinculação cultural em instituições de ensino. A maioria das inscrições não aceitas veio de pessoas vinculadas a organizações culturais comunitárias. Essas pessoas poderão ingressar a partir de uma convocatória específica para integrar o GT de Participação Social, com lançamento previsto para setembro.

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Perfis variados

Das 59 pessoas selecionadas, 37 são mulheres e 22 homens. O grupo inclui 4 pessoas que se declaram afrodescendentes e 4 indígenas. As pessoas que estão vinculadas de alguma maneira a universidades correspondem a 48 (28 mulheres, 20 homens); 4 mulheres se vinculam a institutos e 7 pessoas (5 mulheres, 2 homens) a outras instituições que desenvolvem linhas de pesquisa, como por exemplo UNESCO Peru, o Instituto Distrital de Patrimônio Cultural da Cidade de Bogotá (Colômbia) e o Instituto Mexicano de Cinematografia (IMCINE). No que diz respeito à área de trabalho, 31 (19 mulheres, 12 homens) se dedicam à pesquisa; 15 (8 mulheres, 7 homens) a projetos de extensão, 12 (9 mulheres, 3 homens) a atividades de formação.

Os perfis são variados, com pessoas provenientes de distintas cidades e regiões, e projetos dos mais diversos, desenvolvidos nas capitais e no interior dos países. Na lista estão, entre outros, a coordenadora do Mestrado de Gestão Cultural e Políticas Culturais da Universidade Andina Simón Bolívar- Sede Equador; uma professora-pesquisadora da Universidade Autônoma da Cidade do México que coordena o Observatório de Políticas Culturais; um politólogo colombiano vinculado a uma universidade de Londres que pesquisa o movimento latino-americano de Cultura Viva Comunitária; uma chilena que é professora de diversas instituições nacionais e internacionais e diretora de museu em Viña del Mar; uma costarricense que é antropóloga, atriz, diretora de teatro e doutoranda em investigação em ciências sociais.

Entre as pessoas candidatas do Brasil, 9 são do Observatório da Diversidade Cultural, integrado por pesquisadores de distintas instituições educativas, como a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal do Ceará (UFC). Também há um candidato com um projeto de extensão vinculado ao sistema de saúde da Universidade Federal de Pernambuco, dedicado a estudos e práticas de capoeira Angola, e uma que coordena o projeto de extensão e pesquisa “Teatro em comunidade”, vinculado à Universidade Federal de Goiás. 

Entre as selecionadas da Argentina, há pessoas vinculadas a 9 universidades públicas: Universidad Nacional de las Artes, Universidad Nacional Tres de Febrero, Universidad Nacional de la Plata, Universidad de Buenos Aires, Universidad Nacional del Litoral, Universidad Nacional del Nordeste, Universidad Nacional de San Luis, Universidad Nacional de Córdoba y Universidad Nacional de Avellaneda. O selecionado da Espanha, por sua vez, faz parte de um projeto de mapeamento de boas práticas de Artes Vivas na Iberoamérica, junto a uma equipe interdisciplinar de agentes culturais ibero-americanos.

As propostas do Peru vão desde processos de pesquisa e gestão de projetos como Espacios Revelados Lima, realizado em espaços em estado de abandono do Centro Histórico, até um projeto de fortalecimento da Plataforma de Cultura Viva Comunitária de Lima Metropolitana através da geração de memória, criação de plataforma de meios e capacitações, incluindo o desenvolvimento de um Observatório de Políticas Culturais Comunitárias em nível local. 

Do Uruguai se encontram propostas como a do grupo de pesquisa “Arte Comunidad y Territorios Organizados”, radicado na Universidade da República, e o projeto “Territorialidades rítmicas no habitar urbano. Anglo e Candombe em Fray Bentos”, pertencente ao Mestrado em Psicologia Social da Faculdade de Psicologia na Universidade da República.

As pessoas selecionadas para integrar o GT de Sistematização serão notificadas pela Unidade Técnica e convocadas para uma primeira reunião de trabalho junto ao Conselho Intergovernamental do programa para definir o mecanismo, cronograma e metodologia de trabalho. 

Confira a ata com as candidaturas habilitadas e não habilitadas

Consultas: programa@iberculturaviva.org.

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31

ago
2021

Em Notícias

Por IberCultura

São Leopoldo é o segundo município brasileiro que se incorpora à Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais

Em 31, ago 2021 | Em Notícias | Por IberCultura

São Leopoldo (Rio Grande do Sul, Brasil) é a nova municipalidade integrante da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. A carta de adesão à rede, assinada pelo prefeito Ary José Vanazzi, foi enviada a Esther Hernández Torres, presidenta do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva, no dia 27 de agosto.

Pedro Azevedo Vasconcellos, secretário municipal de Cultura e Relações Internacionais, será o representante do governo local na rede, assumindo o compromisso de participar das diversas instâncias de articulação e de cumprir com os requisitos definidos pelo Conselho Intergovernamental. São Leopoldo é o segundo município brasileiro que se incorpora à Rede IberCultura Viva de Cidades, ao lado de Niterói (Rio de Janeiro). 

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(Foto: Thales Ferreira. São Leopoldo Fest) 

30

ago
2021

Em Notícias

Por IberCultura

Estado de Tabasco se incorpora à Rede de Cidades e Governos Locais

Em 30, ago 2021 | Em Notícias | Por IberCultura

A Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais agora tem um estado mexicano entre seus integrantes: o estado de Tabasco. A carta com o pedido de adesão, assinada pelo governador Adán Augusto López Hernández, manifesta a intenção do governo de aderir à iniciativa e informa a nomeação de Ramiro Chávez Gochicoa, secretário de Cultura, como representante do governo local na rede. 

Com a entrada de Tabasco, o México passa a ter cinco representantes na Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. Xalapa e Jojutla também aderiram este ano; San Luís Potosí e Zapopan são os outros dois municípios mexicanos que fazem parte da iniciativa desde 2019.

Tabasco foi um dos governos locais que participaram do encontro virtual no dia 27 de abril, quando o secretário técnico do IberCultura Viva e representantes da Direção Geral de Vinculação Cultural da Secretaria de Cultura do México apresentou a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais a representantes de municípios e estados mexicanos. 

Tesoros Vivos: Joaquín de la Cruz

Na carta enviada à presidenta do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva, Esther Hernández Torres, o governador cita algumas das ações de base comunitária que são realizadas em Tabasco, por meio da Secretaria de Cultura, para a promoção e desenvolvimento das expressões artísticas e culturais tradicionais. Entre eles, o Encontro de Música e Dança Indígena, que busca a preservação de elementos da cosmogonia maia, relacionados ao ciclo agrícola, ao meio ambiente, à concepção de mundo e à origem da cultura.

Outra iniciativa citada, os Tesouros Humanos Vivos, foi criada para o reconhecimento de trajetórias de vida que preservaram conhecimentos culturais herdados e que são transmitidos às gerações atuais. Os campos dos conhecimentos tradicionais incluem a medicina tradicional, a preservação do meio ambiente, os processos de trabalho agrícola e pesqueiro, as expressões artísticas e artesanais. O documento também menciona a realização do Encontro de Literatura Indígena Contemporânea, que busca promover e preservar as línguas indígenas a partir do uso diário e literário como forma de ver e pensar o mundo.

Após a aceitação do pedido de adesão, o próximo passo será definir as atividades que o estado realizará em conjunto com o programa IberCultura Viva. 

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Articulação com governos locais

 

A Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais foi oficialmente constituída durante o 3º Encontro de Redes IberCultura Viva, realizado na cidade de Buenos Aires (Argentina) em maio de 2019, após mais de um ano de atividades do Grupo de Trabalho (GT) de Governos Locais formados em Quito (Equador). 

Esta iniciativa de articulação com os governos locais surge como linha de ação do IberCultura Viva, por se entender que são as instâncias do poder público mais próximas das organizações culturais comunitárias e dos povos indígenas, principais sujeitos com os quais o programa trabalha. A rede procura criar espaços de reflexão, de geração de consensos e histórias comuns sobre o que são políticas culturais de base comunitária e como podem ser melhoradas a implementação e o impacto dessas políticas nos territórios.

Os governos de municípios, estados, departamentos e províncias que aderem a esta rede participam de um espaço de cooperação e intercâmbio, e se beneficiam da possibilidade de aderir às diferentes propostas desenvolvidas pelo programa. Entre eles, convocatórias conjuntas para o Curso de Pós-Graduação Internacional em Políticas Culturais Comunitárias ministrado pela FLACSO-Argentina, bem como assessoria para a realização de processos de análise das políticas culturais comunitárias desenvolvidas; a criação de uma agenda de trabalho conjunta que promova as principais atividades de cada governo local; a publicação de relatórios sobre políticas culturais de base comunitária e experiências exitosas desenvolvidas em coordenação com a sociedade civil.

No dia 4 de julho, após três sessões de trabalho no âmbito do 2º Encontro de Cultura Viva Comunitária em Cidades e Governos Locais da América Latina, realizado de forma presencial e virtual em Zapopan e Guadalajara (Jalisco, México), a Rede IberCultura Viva de Cidades e governos locais chegaram à versão final de sua Constituição. O documento foi elaborado de maneira colaborativa com os/as representantes dos governos locais que participaram das sessões e que se organizaram em comissões para propor um plano de trabalho para o período 2021-2023.

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Saiba mais sobre a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais

 Conheça os parâmetros para inclusão na Rede de Cidades e Governos Locais

 Conheça o Estatuto de Constituição da Rede de Cidades e Governos Locais

29

ago
2021

Em Notícias

Por IberCultura

Organização cultural de Atacama desenvolve um manual de boas práticas de gestão

Em 29, ago 2021 | Em Notícias | Por IberCultura

Organizações culturais comunitárias (OCC) das três províncias que compõem a região do Atacama, no Chile, participaram do lançamento digital da plataforma www.occatacama.cl, que contém um Manual de Boas Práticas voltado para as necessidades de gestão das organizações locais.

O trabalho faz parte do projeto “Desenho e Divulgação de um Manual de Boas Práticas para a Gestão de Organizações Culturais Comunitárias para a Região do Atacama”, realizado pela Associação Cultural e Recreativa de Atacama Cantantes Líricos, com o apoio da Convocatória de Financiamento de Iniciativas para o Fortalecimento de Organizações Culturais Comunitárias (FIFOCC), lançada em 2020 pelo Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio.

Ao longo de uma semana, foram realizados workshops que serviram para apresentar e informar os representantes de OCCs e gestores culturais sobre a implementação do Manual de Boas Práticas. As pessoas que fazem parte do ecossistema cultural regional foram informadas sobre formulação e avaliação de projetos, planejamento estratégico, gestão financeira, processos de comunicação e inovação, para que possam participar de futuros processos de mudança em seus territórios.

Para a elaboração deste manual, foram realizados diálogos participativos online durante três meses, nas nove comunas do Atacama, para debater, refletir e identificar necessidades e espaços de melhoria na gestão de OCCs. Nesses encontros virtuais, de forma participativa, ampla e descentralizada, foram coletadas informações que permitiram propor soluções práticas para melhorar o padrão de funcionamento das organizações que se dedicam à valorização e disseminação da cultura na região.

Segundo María Cecilia Simunovic Ramírez, seremi (secretária ministerial regional) das Culturas, Artes e Património da Região do Atacama, esta é uma ferramenta valorizada pelo ministério, “já que é uma contribuição para a gestão e ó desenvolvimento das OCCs da região, permitindo-lhes fortalecer sua autonomia e gestão no território, orientando-os na elaboração de projetos para obtenção de recursos, por exemplo”.

Verónica Pizarro, diretora de Gestão e Projetos da Associação Cultural e Recreativa Cantantes Líricos Atacama, destacou que é fundamental avançar no fortalecimento das capacidades de gestão. “Sabemos que o uso de boas práticas é sempre uma metodologia eficiente para isso”, afirmou, destacando também o impacto que esse material terá no ecossistema cultural do Atacama. “Melhorar a gestão sem dizer como ou sem dar exemplos concretos é letra morta, por isso é tão importante a elaboração e implementação deste Manual de Boas Práticas para a gestão das organizações do Atacama.”

Juan Ignacio Díaz, membro da Fundação Choyün de El Salvador, agradeceu a ajuda que este manual dará para melhorar sua organização, já que permite entender de forma clara como estão funcionando, o que fazem bem e o que devem melhorar para também entregar boas práticas à comunidade. “Este manual nos ajuda a ser melhores organizações e nos conectar melhor com outros grupos, para ser o que declaramos que queremos ser. Agora esperamos que num futuro não muito distante possamos certificar essas boas práticas para melhor nos relacionarmos com o meio ambiente, os municípios e as instituições públicas e privadas”.

Fonte: Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio

29

ago
2021

Em Notícias

Por IberCultura

Comodoro Rivadavia: “Cultura Comunitária” como coluna vertebral de políticas públicas e populares

Em 29, ago 2021 | Em Notícias | Por IberCultura

(Texto e fotos: Secretaria de Cultura de Comodoro Rivadavia)

Com a premissa de aproximar o Estado dos bairros e descentralizar a atividade cultural, a Secretaria de Cultura do Município de Comodoro Rivadavia (Argentina) leva adiante o Programa Cultura Comunitária, com propostas culturais vinculadas à recreação, formação em ofícios, atividades literárias e de introdução a informática e inglês.

As oficinas são ministradas em mais de 50 sedes, trabalhadas sob a modalidade de “bolhas”, em grupos que não passam de 15 participantes por vez, em espaços amplos e ventilados, com sanitizadores à disposição.

Nesses três primeiros meses da experiência em um contexto sanitário difícil, a secretaria de Cultura do município, Liliana Peralta, valoriza o trabalho do pessoal da área junto às instituições dos bairros, que abrem suas portas para o desenvolvimento das oficinas. “A articulação e os protocolos que devemos implementar levam a uma tarefa muito exaustiva e com muita responsabilidade, que temos podido cumprir sem inconvenientes, sempre priorizando a saúde dos participantes”, assegura.

Pelo impacto do programa — estima-se umas 4 mil pessoas por semana –, Peralta afirma que “as oficinas culturais cumprem uma importante função social que não esteve ativa durante 2020 devido à pandemia, e que foi muito pedida pelas pessoas dos bairros”.

“Hoje voltamos a colocar em cena este programa, cujas oficinas formam parte da coluna vertebral das políticas públicas e populares para a inclusão social, por sua gratuidade e pela ampla oferta, destinada a pessoas de todas as idades, em igualdade de possibilidades”, explica.

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Variada oferta de cursos

Com respeito às atividades, são ministradas oficinas de música, danças, teatro, clown, circo social, zumba, ritmos latinos, manualidades, pintura, desenho, inglês e computação, atividades plásticas de percepção, fotografia criativa, horta, mosaico, tear, porcelana, reciclado, bordado chinês e mexicano, pintura decorativa e tecido.

Entre os chamados cursos de ofícios, os mais importantes são carpintaria, cabeleireiro, corte e confecção, cozinha e doces. Entre as propostas literárias estão os espaços para a narração gráfica, a leitura e a escrita, a narração oral cênica e a oficina de arte narrativa aplicado às bibliotecas.

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Rede Comunitária de Apoio às Trajetórias Escolares

Do Programa Cultura Comunitária também se desdobra a proposta da Rede Comunitária de Apoio às Trajetórias Escolares, destinada a crianças e adolescentes que cursam o ensino fundamental e o ensino médio. Essa rede surge como medida paliativa diante da crítica situação educativa que se vive na região, agora aprofundada pela pandemia.

A rede é uma ferramenta para assistir a crianças e adolescentes que passam por certas dificuldades no momento de estudar, somado à ausência ou ao escasso acompanhamento familiar, este último próprio de grupos monoparentais ou com exigências laborais, o que deixa as crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade educativa, com altas probabilidades de repetência e abandono escolar. A iniciativa é realizada em 16 sedes, distribuídas em toda a extensão da cidade, com um alcance de mil pessoas.

Para sua execução, articulam-se esforços desde o Município de Comodoro Rivadavia, através da Secretaria de Cultura; as associações de vizinhos; os Centros de Promoção de Bairro; docentes e auxiliares docentes do Instituto de Formação Docente n° 806 e a Universidade Nacional da Patagônia San Juan Bosco. Além do empresariado local, que contribui com o aporte de merendas e cafés da manhã para os participantes, assim como para a compra de material didático.

A secretaria de Cultura, Liliana Peralta, comenta o impacto da rede ressaltando que  “este projeto de Cultura Comunitária faz com o que Estado esteja presente naquelas famílias em que o contexto socioeconômico e pessoal põe em situação de vulnerabilidade, oferecendo possibilidades de acompanhamento a crianças e adolescentes em seu ciclo educativo escolar”.

Para ela, “ser uma ponte entre a tarefa escolar, o tempo familiar e o espaço comunitário se traduz em uma tentativa de garantir os direitos culturais, para a harmonia social, para ensinar e aprender, para traçar um caminho de cidadãos com ferramentas que lhes permitam exercer sua liberdade”.

 

(*) Comodoro Rivadavia é um dos municípios integrantes da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. Saiba mais sobre a rede: https://bit.ly/2Wsx6j1

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