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Blog - Página 25 de 94 - IberCultura Viva

10

jun
2022

Em Notícias

Por IberCultura

Gerando instâncias de encontro, intercâmbio e reflexão: os projetos do Uruguai selecionados no Edital de Apoio a Redes 2022

Em 10, jun 2022 | Em Notícias | Por IberCultura

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Três grupos teatrais de diferentes cidades do departamento de Canelones compõem a rede Andante, que apresenta um dos dois projetos uruguaios selecionados no Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2022 A outra proposta é a segunda edição do Encontro entre Culturas, que acontecerá em setembro na cidade de Marindia, também no departamento de Canelones, desta vez abordando culturas nativas e afro-uruguaias e integrando a questão de gênero como eixo central.


(Foto: Teatro Acuarela)

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* Nome da rede ou articulação e do projeto: Andante

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Andante é uma rede de trabalho colaborativo formada por três grupos teatrais do departamento de Canelones: Teatro del Arca, Aquarela e Grupo Experimental de Teatro San Ramón (GET). Com mais de cinco anos de atuação e diversas propostas realizadas (Projeto Trama, Mostra Internacional de Teatro do Perímetro, Encontro de Teatro Huellas, Mesa Interteatral), essa rede busca coordenar ações no departamento a fim de contribuir para a reflexão e o desenvolvimento em diferentes áreas da trabalho sociocultural a partir da própria ação teatral. 

O projeto “Andante”, um dos selecionados no Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2022, será composto por três instâncias para reflexão (seminários), trabalho/intercâmbio (workshops) e encontro com a comunidade (mostra-fórum). A ideia é repetir esse mesmo formato em cada uma das cidades-sede (Las Piedras, Ciudad de la Costa e San Ramón), articulando com outros grupos e/ou coletivos (teatrais ou não) e aprofundando questões como gênero, minorias e identidade cultural.

O objetivo é concretizar essas três instâncias com ações que envolvam tanto os organizadores quanto os referentes, os atores locais e o público em geral. Em cada cidade haverá pelo menos um seminário, uma oficina e uma mostra-fórum, que serão rotativos de acordo com o tema abordado. Cada um dos grupos organizadores apresentará um pequeno show para encerrar as atividades em cada local. A ideia é apresentá-lo não em seus teatros correspondentes, mas em espaços alternativos, buscando chegar aonde as organizações sociais trabalham com as propostas. 

O objetivo deste projeto é gerar e fortalecer instâncias de encontro e reflexão em trabalho direto com quem realiza ações no território. A partir do trabalho colaborativo, do próprio trabalho teatral e das ferramentas que ele proporciona, se buscará ampliar a reflexão sobre os temas propostos com abordagens de diferentes perspectivas e sensibilidades. As instâncias do seminário serão abertas e compartilhadas a partir de plataformas virtuais. 

(Foto: Teatro del Arca)

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Organizações participantes

Teatro del Arca (Associação Civil A-Claque), entidade responsável pela gestão do projeto, é um grupo teatral que atua na cidade de Las Piedras desde 2009, realizando atividades de caráter artístico e cultural. O grupo tem um espaço próprio, o Teatro La Sala, que tem como objetivo promover atividades culturais, sendo este o único teatro da cidade. Entre as atividades estão a Mostra Internacional de Teatro Perimeter (2010-2019), realizada nos bairros da cidade de Las Piedras, e a Mostra Teatral Huellas (2013, 2020-2021), desenvolvida em colaboração com comissões de bairro. 

O Grupo de Teatro Aquarela é um projeto sociocultural que produziu diversas apresentações artísticas e culturais em Ciudad de la Costa desde 2002. O grupo organizou a Mostra Internacional de Teatro Perimetral (2010-2019) e atualmente organiza o Encontro Nacional de Teatro Infanto-juvenil, além de co-gerenciar o Espacio Serendipia de Solymar.

O Grupo Experimental de Teatro (GET) é um grupo artístico fundado pelo dramaturgo, ator e diretor uruguaio Oscar Postiglioni, cujas origens remontam à década de 1970 na cidade canária de San Ramón. O grupo foi formado permanentemente em 2006 e já realizou diversos espetáculos, oficinas, exposições e diversas instâncias de intercâmbio educacional e cultural. Também participou de festivais regionais e internacionais e administrou dois espaços culturais: La Casa de las Escobas (2014-2015) e La Casa de Oscar (de 2015 até hoje). 

(Foto: Grupo Experimental de Teatro)


*Nome da rede ou articulação e do projeto: 2ª Edição do Encontro de Culturas

De volta à proposta do Encontro de Culturas, que ocorreu em Marindia em 2021, a segunda edição do evento será realizada em setembro, no Espaço Cultural Por Amor al Arte, desta vez ampliando a visão das culturas indígenas e afro-uruguaias e integrando nesta instância a questão de gênero como eixo central.

Duas rodadas de atividades foram propostas para este ano. A primeira semana será voltada para um público mais jovem, principalmente estudantes do ensino médio (público e privado); a segunda será para um público jovem e adulto. O primeiro dia será para abordar as culturas nativas e o seguinte para as culturas afrodescendentes. Cada proposta terá uma modalidade vivencial de forma que os participantes se sintam envolvidos na experiência e no tema. 

“Nosso objetivo não é discutir invisibilidades, preconceitos, exclusões e outras formas de violência, mas encontrar paralelos entre percepções e a busca de superação dessas estruturas, criando vínculos que permitam aumentar a solidariedade entre segmentos”, explica Dumas Teixeira em sua candidatura ao Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2022. 

Para isso, em primeiro lugar, a ideia é localizá-los no tempo, analisar como essas exclusões se constituíram para descobrir como continuam a estruturar as relações sociais que ainda existem. Em um segundo momento, por meio de atividades culturais e intercâmbio de conhecimentos, pretende-se apontar caminhos (com base em exemplos de países latino-americanos) para a constituição de redes de solidariedade entre esses setores.

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Organizações participantes

Nesta rede de trabalho colaborativo formada para dar continuidade ao Encontro entre Culturas, a organização responsável pelo projeto é Por Amor al Arte Castillos en Arena, que desde 2015 mantém atividades no Espaço Cultural Por Amor al Arte. Além de ser o local de ensaio da companhia de Teatro La Barraquita, o espaço abriga o Encontro da Confraria Latino-Americana Castillos en la Arena, que está na nona edição, e o evento Esencia Escena, com mini-shows de artistas locais. Lá também são apresentados grupos musicais, peças de teatro e filmes para crianças e adultos; são realizadas aulas de teatro, canto e música; esculturas e atividades como reuniões de vizinhos e organizações sociais, aulas de serigrafia, dança, ioga, pilates e oficinas de fotografia, entre outras. 

(Foto: La Marea Candombe)

O projeto também conta com a participação de La Marea Candombe, coletivo de candombe que reúne mulheres do litoral uruguaio, criado em 2019 em Salinas (Canelones). Além de participar da série Amanecer com o coletivo La Pitanga, sobre violência e gênero, elas organizam La Marcha de la Diversidad de La Costa, o primeiro encontro de mulheres candomberas no litoral; participam da Rede Feminismo do Litoral; coordenam o 8 de Março na Atlántida, visitam centros educativos, ministram oficinas de candombe e integram a Mesa da Diversidade de Canelones.

Outra organização que participa do Encontro de Culturas este ano é a Tapeabiru, de Biguaçu (Santa Catarina, Brasil), que desde 2013 realiza oficinas relacionadas à linguística Mbyá Guarani e ao ñande-reko, o jeito guarani de ser (cosmovisão e ancestralidade), além de oficinas de talha, artesanato e cestaria.

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10

jun
2022

Em Notícias

Por IberCultura

Ministério de Cultura da Argentina abre a convocatória de Pontos de Cultura 2022

Em 10, jun 2022 | Em Notícias | Por IberCultura

Saiu a oitava edição da convocatória de Pontos de Cultura da Argentina, lançada pelo Ministério de Cultura da Nação para continuar impulsionando e fortalecendo projetos culturais comunitários em todo o país, promover a participação popular e fomentar a reativação da cultura por meio da produção e do trabalho comunitário.

Podem participar organizações de base territorial com ou sem personalidade jurídica e comunidades indígenas de todo o país que trabalham para promover a solidariedade, a inclusão social, as identidades locais, a participação popular e o desenvolvimento regional. (Exceto as organizações que devem prestação de contas de projetos anteriores e as selecionadas na convocatória de 2021).

Essas organizações de base territorial podem ser associações civis, cooperativas, fundações, organizações que são centros comunitários e culturais, bibliotecas populares, meios de comunicação comunitários, clubes de bairro, grupos e artistas de teatro comunitário, murgas, trupes ou organizações para a expressão da diversidade, entre outros perfis organizacionais.

As organizações, grupos e espaços culturais que desejarem participar desta convocatória deverão se registrar previamente no Cadastro Federal de Cultura. Em seguida, podem se inscrever na VIII Convocatória Nacional de Pontos de Cultura, que ficará aberta até 8 de julho.

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Uma década de atividades

O programa Pontos de Cultura tem como objetivo visibilizar, apoiar e promover a cultura comunitária, construindo uma política pública junto às organizações, com uma perspectiva de cultura inclusiva, livre de violência, especialmente voltada para crianças, jovens, pessoas LGBTQIA+, indígenas, migrantes, afrodescendentes, pessoas com deficiência, pessoas em situação de vulnerabilidade, entre outros. 

Criado há uma década na Argentina, inspirado na política de Cultura Viva do Brasil, o programa estimula a articulação entre os mais de 1.300 coletivos culturais de diferentes partes do país que hoje compõem a Rede Nacional de Pontos de Cultura, potencializando a solidariedade, a inclusão, as identidades locais, a participação popular e o desenvolvimento regional por meio da cultura.

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Pontos de Cultura 2022

Na edição 2022 do edital, as organizações podem se apresentar em cinco categorias. São elas:

1) Novos Pontos de Cultura com Estatuto Jurídico: para associações civis, fundações e cooperativas, com teto de financiamento de 450 mil pesos argentinos.

2) Novos Pontos de Cultura de Base: para organizações sociais com base territorial constituída de fato, sem personalidade jurídica, com limite de financiamento de 250 mil pesos argentinos.

3) Novos Pontos de Cultura Indígena: destinados às comunidades indígenas já inscritas no Cadastro Nacional de Comunidades Indígenas, com limite de financiamento de 450 mil pesos argentinos.

4) Pontos de Cultura integrados à Rede Nacional: para organizações sociais e comunidades indígenas, na mesma situação de qualquer uma das três modalidades anteriores, que tenham sido selecionadas em alguma das edições anteriores do programa (exceto a de 2021) e que, por isso, já fazem parte da rede nacional. Limite de financiamento: com personalidade jurídica, 450 mil pesos; sem estatuto legal (básico), 250 mil pesos.

5) Projetos colaborativos entre Pontos de Cultura: voltados às organizações que compõem a Rede Nacional PDC. Os projetos apresentados devem ser elaborados por pelo menos duas organizações, com um limite de financiamento de 650 mil pesos.

Cada organização deve apresentar apenas um projeto, e cada projeto proposto pelas organizações deve estar inserido em uma destas 12 linhas de trabalho: Comunicação comunitária; Economia social e cooperativismo; Diversidade sexual e de gênero; Igualdade de gênero; Infância e adolescência; Jovens; Projetos educativos, desportivos e de promoção da leitura; Coletivos artísticos comunitários; Projetos artísticos; Direitos culturais, identidade e memória; Soberania alimentar e ambiental; Cultura do cuidado e promoção da saúde.

Para apresentar um projeto é necessário ter experiência de pelo menos dois anos de trabalho no território, além de possuir um espaço constituído como sede de suas atividades (próprio, alugado ou cedido) ou um espaço público em seu entorno como lugar de desenvolvimento de atividades.

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Informações: puntos@cultura.gob.ar

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(Fonte: Ministerio de Cultura de la Nación)

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07

jun
2022

Em Notícias

Por IberCultura

Encontros de mulheres negras e de povos indígenas: os projetos da Colômbia selecionados no Edital de Apoio a Redes 2022

Em 07, jun 2022 | Em Notícias | Por IberCultura

A 1ª Convenção de Mulheres Negras da Amazônia Colombiana e o Conselho Intercultural de Conhecimento Musical Próprio são as duas propostas de eventos apresentadas por organizações colombianas no Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2022. O primeiro projeto, que ocorrerá na cidade de Florencia (departamento de Caquetá), é um encontro voltado para mulheres jovens e adultas afro-colombianas, com processos e ações de liderança em seus territórios. A segunda reunirá na cidade de Suba (Bogotá) representantes de três povos indígenas: Muisca, Nasa e Zio Bain. A ideia é gerar um encontro intercultural e colaborativo sobre educação musical indígena com uma abordagem abrangente que articule espiritualidade, linguagem e seus processos organizacionais. 

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* Nome da rede ou articulação: Organizaciones de base afrocolombianas del municipio de Florencia (Frema, Afrocaq, Funamu)

* Nome do projeto: 1ª Convención de Mujeres negras de la Amazonía colombiana – Territorio, saberes y cuidado colectivo

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A 1ª Convenção das Mulheres Negras da Amazônia Colombiana será um espaço de encontro de lideranças sociais e comunitárias da região que se realizará entre os meses de junho e agosto, na cidade de Florencia (departamento de Caquetá). Ao longo de três dias, serão promovidas diferentes atividades e dinâmicas para fortalecer os processos organizacionais das mulheres participantes.

Além de promover o diálogo e o intercâmbio de saberes, experiências e práticas associadas à riqueza cultural e ancestral das comunidades afro nesta zona do país, esta convenção visa tecer redes de apoio e cuidados que contribuam para o desenvolvimento social, ambiental, político, econômico e cultural. 

O programa conta com cinco oficinas, uma para cada tema do evento: meio ambiente, cuidado coletivo, intercâmbio de saberes ancestrais, liderança, educação étnica e antirracismo. Também está prevista a realização da memória audiovisual do evento, por meio de um pequeno documentário, e uma memória narrativa.

As atividades buscam empoderamento e fortalecimento cultural a partir do compartilhamento de saberes tradicionais e ancestrais das comunidades negras da Amazônia. Entre eles, destacam-se oficinas de instrumentos musicais, apresentações artísticas de música e dança e preparação coletiva de receitas tradicionais. 

Com este encontro, espera-se alcançar a ampliação da Rede de Mulheres Afro-Amazônicas e criar uma rota de ação para a advocacia na perspectiva das mulheres negras na região amazônica. A intenção é que pelo menos 10 organizações sociais e comunitárias de diferentes municípios da Amazônia façam parte da rede, a fim de criar possibilidades de articulação, trabalho colaborativo, incidência e cuidado coletivo. 

(Foto: Fundación Red de Mujeres Afroamazónicas)

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Participantes 

As Organizações de Base do Município de Florencia (Frema, Afrocaq e Funamu), que apresentaram este projeto ao Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2022, é uma rede que articula esforços para ações políticas, econômicas, culturais e sociais para a população afrodescendente, a fim de restabelecer seus direitos e, assim, visibilizar suas necessidades e apresentar soluções alternativas.

A Fundación Red de Mujeres Afroamazônicas de Caquetá (Frema), responsável pelo projeto, é uma organização sem fins lucrativos, criada em 2019 e formada por mulheres afro-colombianas, habitantes do departamento de Caquetá. Seu objetivo é reivindicar e promover os direitos humanos, sociais, territoriais, econômicos, culturais, ambientais e políticos das comunidades negras, afro-colombianas, raizales e palenqueras a partir de uma perspectiva étnica.

Outra participante é a Fundación Afrocolombiana de Caquetá (Afrocaq), que foi criada em 2017 na cidade de Florencia com a missão de promover a reivindicação e o desenvolvimento dos direitos humanos da população afro-colombiana. Suas ações incluem formulação, planejamento, implementação e execução de programas e projetos que atendam às necessidades da população em situação de vulnerabilidade. 

A Fundación Afrocolombianos Unidos para la Cultura y los Derechos Humanos (Funamu), por sua vez, é uma organização sociocultural sem fins lucrativos que desde 2007 atua na proteção do patrimônio cultural e na divulgação de práticas artísticas, bem como na promoção dos direitos, desenvolvimento social e participação das comunidades afro-colombianas. A fundação tem participado de diversas iniciativas, desde atividades de música e dança até a implantação de hortas urbanas, passando por processos de liderança juvenil, como a primeira versão do Dale Amazônia, implementada em parceria com a corporação Manos Visibles, para a formação de mais de 40 lideranças da região amazônica em questões de liderança e defesa do território.

(Foto: Funamu)


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* Nome da rede ou articulação: Ty Kuvx Juinjaye

 * Nome do projeto: Consejo Intercultural de Saberes Musicales Próprios

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O projeto “Conselho Intercultural de Saberes Musicais Próprios” é concebido como um espaço de encontro entre os povos originários Muisca de Suba, Nasa e Zio Bain, a ser realizado no território ancestral Muisca de Suba (Bogotá) em julho de 2022. A intenção é desenvolver atividades de formação musical a partir da experiência de cada povo, bem como realizar diálogos de saberes sobre espiritualidade e revitalização de suas próprias línguas, e um intercâmbio sobre processos organizacionais indígenas.

(Foto: Cabildo Indígena Muisca Suba)

Este espaço de encontro visa consolidar uma rede colaborativa e solidária entre os povos e organizações participantes, com vista à sobrevivência e revitalização das suas práticas musicais e culturais. Além disso, busca aprofundar o conhecimento dos agentes culturais de cada cidade e organização; identificar e consolidar estratégias pedagógicas alternativas; fortalecer os processos organizacionais de cada povo a partir do intercâmbio e criar uma rede intercultural de mulheres indígenas.

A rede Ty Kuvx Juinjaye, que apresentou este projeto ao Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2022, é uma articulação inicialmente formada para a concepção e a implementação do Conselho Intercultural de Saberes Musicais Próprios. As entidades que o compõem são comunidades indígenas dos territórios de Suba (Bogotá), Tierradentro (Cauca) e Siona Vegas de Santana (Puerto Asís, Putumayo).

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Organizações participantes

O Consejo Indígena Muisca de Suba, fundado em 1990, é uma comunidade de habitantes ancestrais do território de Bogotá. São mais de 3 mil famílias indígenas muiscas, dispostas em 13 macro sobrenomes/clãs, que sobreviveram neste território desde antes de Suba ser localidade (1954) ou município (1875). O conselho indígena é reconhecido pelo Ministério do Interior e pela Prefeitura de Bogotá como entidade pública especial. Sua figura organizacional conta com autoridades e conselhos tradicionais, como idosos, jovens, mulheres, saúde, educação e guarda indígena. Dentro do fortalecimento cultural, o município promove o desenvolvimento de processos educativos em torno da revitalização da própria música, por meio de oficinas de dança, música e canto.

Lengua muisca (Foto: Cabildo Indígena Muisca Suba)

Também participa deste projeto o Proceso de Formación Cultural para el Cuidado y la Maduración de las Semillas de Kiwe’ Uma’, que teve início em 2013 no Território Tierradentro, em Cauca. A iniciativa surgiu com a intenção de gerar um processo de formação, pesquisa e vivência dos valores, saberes e práticas culturais do povo indígena Nasa, para semear nas crianças e jovens sentimentos e pensamentos que valorizem e protejam a terra como mãe, a espiritualidade como princípio de identidade e a língua materna como expressão de profundo sentimento e conhecimento. A partir daí percorreram o território com o propósito de reivindicar e vivenciar práticas culturais como a música nasa, desenvolvendo um processo de formação musical próprio a partir do acompanhamento de grupos, participação em rituais do povo nasa e encontro com músicos mais velhos que conhecem o território. .

A terceira entidade que apresenta o projeto é a Reserva Indígena Siona Vegas de Santana (Puerto Asís, Putumayo). Esta comunidade faz parte do povo original Zio Bain (Povo de Chagra), um habitante ancestral da bacia do rio Gantëya ou Putumayo e seus afluentes. Dentro das atividades de fortalecimento cultural, a reserva desenvolve atividades voltadas à formação das famílias,como oficinas de artesanato, dança, música e linguagem própria (Mai coca). Desde 2021 é realizado um processo pedagógico voltado para a revitalização da música própria, por meio da criação coletiva de canções em Mai coca, da prática musical coletiva e da reconstrução dos instrumentos musicais próprios de Zio Bain.

(Foto: Suiya Bain)

01

jun
2022

Em Notícias

Por IberCultura

Cultura Federal: encontro reúne representantes de 25 Pontos de Cultura da província de San Juan, na Argentina

Em 01, jun 2022 | Em Notícias | Por IberCultura

Representantes de cerca de 25 organizações comunitárias da província de San Juan, na Argentina, participaram do Encontro de Puntos de Cultura que se realizou na sexta-feira, 27 de maio, no âmbito de Cultura Federal, uma iniciativa do Ministério de Cultura para reforçar a federalização, a diversidade e a inclusão em todo o território argentino.

A jornada de trabalho e intercâmbio de experiências contou com uma roda de conversa sobre a VIII Convocatória de Pontos de Cultura – que sairá em breve -, um painel com clubes de bairro e bibliotecas populares, uma oficina e uma mesa de reflexão sobre prevenção das violências de gênero em projetos e espaços culturais, a cargo do Ministério das Mulheres, Gêneros e Diversidade, entre outras atividades.

Participaram do encontro Federico Prieto, secretário de Gestão Cultural do Ministério de Cultura da Nação; Laura Bianchi, diretora nacional de Diversidade e Cultura Comunitária, e Diego Benhabib, coordenador de Pontos de Cultura, além de responsáveis regionais do programa.

“Foi um encontro muito produtivo para o programa Pontos de Cultura, que está trabalhando na articulação em rede e na potência que gera a cultura comunitária para a vida das comunidades”, destacou Benhabib ao encerrar a jornada.

(Fonte: Puntos de Cultura de Argentina)

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26

Maio
2022

Em Notícias

Por IberCultura

Ministério das Culturas do Chile abre edital para financiar iniciativas de organizações culturais comunitárias

Em 26, Maio 2022 | Em Notícias | Por IberCultura

Desenvolver ações associativas entre organizações culturais comunitárias (OCC), financiar programação artística e cultural local ou implementar um plano de equipamentos para o desenvolvimento de atividades serão algumas das iniciativas contempladas na Convocatória para Financiamento de Iniciativas Culturais Comunitárias (FICC) 2022, que o Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile, por meio do programa Red Cultura do Departamento de Cidadania Cultural, abriu nesta segunda-feira, 23 de maio.

“Apoiar as organizações locais é uma prioridade para o nosso governo. Queremos fortalecer e continuar a abrir espaços de participação e incidência na gestão cultural que se realiza nos territórios, apoiar iniciativas artísticas e culturais – através de uma visão intercultural – que favoreçam a inclusão social e a identidade das comunidades”, afirma a ministra das Culturas, das Artes e do Patrimônio, Julieta Brodsky Hernández.

Segundo a ministra, “esta convocatória de 2022 representa a transição do trabalho feito até agora através da Red Cultura para o novo programa Puntos de Cultura, que será ajustado e dará ênfase às demandas e exigências das organizações comunitárias”.

(Foto: Centro Cultural El Cahuin de Molina)

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Este ano, o edital conta com uma nova linha de apoio que permitirá financiar pesquisas relacionadas à cultura comunitária, com o objetivo de conhecer experiências territoriais, ou que se refiram ao desenvolvimento de políticas de base comunitária. Em outra linha de apoio, também pode ser financiada a aquisição de insumos e equipamentos.

“Através do trabalho conjunto buscamos aliviar e facilitar a construção de identidades culturais territoriais. Queremos tornar visível a forma como se expressam. Não acreditamos que a cultura seja algo que deva ser entregue, mas, ao contrário, acreditamos que as expressões culturais surgem das próprias comunidades e dialogam com o resto do país, dando vida ao que chamamos de Democracia Cultural ”, destaca Julieta Brodsky.

O orçamento total estimado para este edital é de 630 milhões de pesos chilenos (cerca de 754 mil dólares). De acordo com as linhas de candidatura, os montantes para financiar as iniciativas variam entre 3 milhões e 10 milhões de pesos. As inscrições estarão abertas até 5 de julho de 2022, às 17h (horário de Santiago do Chile).

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Linhas de apoio

1.Linha de Ativação Artística e Cultural da Comunidade

Modalidade de trabalho em rede nos territórios: Busca fortalecer as redes associativas de intercâmbio, colaboração, cooperação e reciprocidade entre OCC, por meio de ações voltadas à promoção da gestão cultural comunitária de todas em conjunto.

Modalidade de iniciativas artísticas comunitárias: Tem como objetivo financiar iniciativas que fortaleçam a programação artística cultural junto à comunidade e ao território de origem da OCC postulante.

2. Linha de Fortalecimento de Organizações Culturais Comunitárias 

Procura apoiar o fortalecimento e consolidação das OCCs territoriais através da complementaridade da programação artística cultural e com a comunidade onde está inserida, quer no domínio da gestão cultural comunitária, quer nas suas atividades de promoção e ativação do tecido social comunitário.

3. Linha de Implementação para Organizações Culturais Comunitárias 

Esta linha destina-se a financiar a aquisição de insumos e equipamentos para as OCCs ativas, com personalidade jurídica. A implementação financiada deve apoiar as atividades artísticas da OCC, permitindo a incorporação de novas atividades ou ampliando o repertório de expressões artísticas voltadas para a comunidade local.

4. Linha de Acervo Documental sobre Cultura Comunitária

Busca contribuir com pesquisas relacionadas a questões relacionadas à cultura comunitária, incentivando a elaboração de textos que promovam o reconhecimento e valorização das organizações comunitárias culturais e sua contribuição para a construção de uma sociedade diversificada e atuante.

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Quem pode se candidatar?

Podem candidatar-se organizações culturais comunitárias que contribuam para a integração social e para o fortalecimento da identidade e diversidade cultural do seu território local. Podem ter ou não personalidade jurídica, com exceção da Linha de Implementação de Organizações Culturais Comunitárias, em que é obrigatório ter personalidade jurídica válida.

Pessoas físicas com experiência em gestão cultural comunitária ou publicações sobre cultura comunitária podem candidatar-se à Linha Acervo Documental sobre Cultura Comunitária.

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Consultas

Dúvidas podem ser feitas para o e-mail redcultura@cultura.gob.cl

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Como se inscrever?

Você só pode se inscrever digitalmente enviando um e-mail para summons.redcultura@cultura.gob.cl. Não serão aceitas inscrições pessoalmente ou por carta registrada.

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Prazo de inscrição

De 23 de maio a 5 de julho de 2022.

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Confira o regulamento

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Leia também:

Ministerio de las Culturas anuncia apertura de convocatoria para apoyar y financiar iniciativas de Organizaciones Culturales Comunitarias

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(Fonte: Ministerio de las Culturas, las Artes y el Patrimonio)

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25

Maio
2022

Em Notícias

Por IberCultura

Secretaria de Cultura do México lança edital para apoiar arquivos e museus comunitários

Em 25, Maio 2022 | Em Notícias | Por IberCultura

A convocatória “Memórias Vivas: Apoio à gestão e promoção de arquivos e museus comunitários 2022”, lançada nesta terça-feira, 24 de maio, pela Secretaria de Cultura do Governo do México, tem o objetivo de apoiar o desenvolvimento de repositórios que promovam e divulguem a diversidade cultural e a memória local das comunidades do país. As inscrições estarão abertas até o dia 14 de junho.

Podem participar organizações culturais comunitárias, como coletivos, cooperativas e grupos legalmente constituídos ou não, que realizem atividades culturais, educativas e de comunicação em benefício de povos, grupos e comunidades com acesso reduzido a serviços e bens culturais.

As organizações culturais comunitárias que queiram participar devem apresentar um projeto de gestão ou promoção de arquivos ou museus comunitários, em um dos seguintes eixos temáticos: gênero e diversidade sexual, memória e identidade, não discriminação e diversidades socioculturais, patrimônio biocultural e práticas culturais e expressões culturais.

O projeto também deve contemplar uma proposta curatorial sobre os resultados e experiências do processo, a ser apresentada em um espaço destinado para isso dentro do Bosque de Chapultepec ou em outros espaços da Secretaria de Cultura. 

Serão concedidos até 32 prêmios de 125 mil pesos mexicanos pela execução do projeto proposto. O recurso financeiro será utilizado para cobrir despesas de apoio aos participantes, equipamentos, materiais e insumos, divulgação e operação dos espaços de atendimento ao cliente, de acordo com as necessidades do projeto.

Esta convocatória é uma iniciativa da Direção Geral de Vinculação Cultural da Secretaria de Cultura do Governo do México, em parceria com a Secretaria de Cultura da Cidade do México e no âmbito do projeto Chapultepec, Natureza e Cultura. Todas as organizações culturais comunitárias interessadas em participar devem estar cadastradas no Telar, o Cadastro Nacional de Espaços, Práticas e Agentes Culturais.

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Confira o regulamento: https://memoriasvivas.cultura.gob.mx

Consultas: memoriasvivas.dgvc@cultura.gob.mx 

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25

Maio
2022

Em Notícias

Por IberCultura

Biodiversidade, interculturalidade e patrimônio: os dois projetos do Equador selecionados no Edital de Apoio a Redes 2022

Em 25, Maio 2022 | Em Notícias | Por IberCultura

A Confraria de Culturas Vivas de Chocó Biogeográfico e a articulação de bioprodutores na Feira de Guancavilca foram as duas redes equatorianas selecionadas no Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2022. O primeiro busca reconhecer e apropriar-se da riqueza natural e cultural do território por meio de rodas de conversa e intercâmbio de saberes entre as comunidades e os Governos Autônomos Descentralizados. A segunda visa reunir artesãos de pelo menos 10 comunas no 1º Encontro de Bioprodutores Artesãos de Santa Elena, que incluirá uma tenda, palestras, apresentações artísticas e atividades recreativas para crianças.


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 * Nome da rede ou articulação: Confraternidad de las Culturas Vivas del Chocó

 * Nome do projeto: “Articulación de la Red de Colaboración de la Confraternidad de las Culturas Vivas del Chocó Biogeográfico Ecuatoriano”

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O Chocó biogeográfico é uma região que se estende desde o Canal do Panamá até Cabo Pasado, no litoral equatoriano, passando pela costa do Pacífico da Colômbia. Esta região é conhecida por sua extraordinária biodiversidade, grande variedade de ecossistemas e também pela diversidade étnica e cultural. No Equador, onde atravessa três províncias (Esmeraldas, Pichincha e Manabí), Chocó se caracteriza como local de assentamento de comunidades negras e indígenas das etnias Chachi, Épera e Awá. A elas se destina uma das iniciativas selecionadas no Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2022.

A Confraria de Culturas Vivas do Chocó Biogeográfico Equatoriano, rede que propôs este projeto no edital do IberCultura Viva, é um processo intercultural que tende a conhecer e articular as agendas programáticas (e políticas) mantidas pelas diversas organizações de base comunitária, bem como os povos e nacionalidades assentados no vasto território do Chocó equatoriano

A proposta apresentada busca tecer uma cooperação de longo prazo a partir de uma agenda conjunta de atividades entre as organizações participantes, entre os meses de junho e setembro de 2022. Além de reconhecer e apropriar as riquezas naturais e culturais do território, o projeto tem como objetivo abrir espaços à criatividade e propostas dos jovens; reativar os espaços comunitários através da criação de pomares e fortalecer os processos internos de capacitação.

As atividades programadas para o mês de setembro serão realizadas nas comunidades de Santa María del Cayapas, paróquias de Nono e Lloa, e em Santo Domingo de los Colorados. A intenção é realizar círculos da palavra e intercâmbios de conhecimentos entre as comunidades e os Governos Autônomos Descentralizados (GADs), além da produção de vídeos, fotografias e registros etnográficos. 

A comunidade de Santo Domingo de los Colorados, por exemplo, trabalhará com hortas urbanas. A de Santa María del Cayapas, por sua vez, receberá os expoentes do tradicional chachi e afro marimba, em torno do mentidero, que é uma recriação do contexto comunicacional da região. Mentidero é um lugar onde as pessoas se reúnem para contar as coisas que acontecem no cotidiano da comunidade e também para relembrar histórias do passado, comentar sobre os acontecimentos políticos atuais e inventar histórias e fábulas (daí o nome de “mentidero”). 

Além de dar voz à juventude por meio de espaços de escuta e coleta de propostas, o projeto se propõe a criticar as abordagens de gênero que vêm exclusivamente das cidades, abarcando as perspectivas do feminismo rural e o estudo e posicionamento das mulheres de Chocó.

(Foto: Cayapas Intercultural)

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Organizações participantes

A Coalición Intercultural del Río Cayapas é uma rede que reúne os grupos Chachi, Épera, Awá e Afro-Equatorianos, enfatizando manifestações artísticas e socioculturais vinculadas à educação e ao cuidado integral dos territórios: espiritual, político e científico. Criada em 2019 na província de Esmeraldas, a coalizão mantém relações estreitas com os Governos Paroquiais Autônomos Descentralizados das comunidades Atahualpa/Camarones (Santa María del Cayapas), Telembí e San José. 

A Red Juvenil Chocó Andino, também participante do projeto, é uma organização comunitária, um coletivo de coletivos que iniciou formalmente sua trajetória em 2018. É formada por jovens homens e mulheres que trabalham em prol de seu território, além dos interesses individuais, nas províncias de Pichincha e Esmeraldas.

El Faro Cultural de Lloa, por sua vez, é um processo multidisciplinar que desde 2018 promove a pesquisa e criação artística permanente, bem como a gestão cultural comunitária ligada às artes cênicas e audiovisuais, educação alternativa, saberes ancestrais e práticas de permacultura. Seu objetivo é melhorar a qualidade de vida da comunidade, por meio do exercício das artes e dos saberes populares ancestrais, direitos culturais, participação cidadã e sistematização de conteúdos que possam ser transmitidos de geração em geração em um contexto intercultural, diverso e sustentável. 

A Fundación Cultural para la Investigación Teatral Antropológica Transcultural Luban Oko, que é a organização responsável pelo projeto, foi criada em 2006 em Santo Domingo de los Colorados. Suas atividades estão focadas na formação e criação de públicos para as artes cênicas, bem como na investigação de culturas vivas na interculturalidade e na geração de intercâmbios – em nível local, nacional e internacional – com instituições de cultura e educação.

(Foto: Centro Cultural Luban Oko)

Da mesma forma, participa do projeto La Red Ecuatoriana de Cultura Viva Comunitaria, que desde 2015 vem apostando na visibilidade, no fortalecimento e na articulação de artistas, gestores e grupos culturais que trabalham a partir do independente e da comunidade. Sua atuação se concentra em quatro eixos: fortalecimento organizacional por meio de espaços de diálogo e capacitação permanente; sustentabilidade por meio da geração de programação coletiva e gestão de recursos; articulação no território a partir de intercâmbios, encontros e circulação cultural, gerando diversas redes, e na incidência de políticas culturais de base comunitária.

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* Nome da rede ou articulação: Feria de Guancavilca

* Nome do projeto: Guancavilca – Primer Encuentro de Bioproductores Artesanales de Santa Elena

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O Primeiro Encontro de Bioprodutores Artesanais de Santa Elena, que será realizado no distrito de Olón, nasceu da necessidade de visibilizar a criação artística e artesanal dos produtores e bioprodutores das comunas, articular as suas iniciativas em torno do resgate e valorização dos valores ancestrais das suas práticas culturais e interculturais e contribuir para o seu desenvolvimento. Neste evento, será inaugurada a tenda Guancavilca, especializada em expor e fornecer artesanato comunal da província. 

Artesãos de pelo menos 10 comunas de Santa Elena devem participar deste encontro, trazendo produtos agroecológicos, joias, roupas e outras peças feitas com materiais diversos, como metais preciosos, madeira, abacá, guadua, tagua, palha de toquilla, palo santo, muyuyo, folha de palmeira, etc. Também estão previstas apresentações artísticas, palestras educativas e atividades recreativas para crianças.

O projeto apresentado ao Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2022 tem como objetivos a conservação do patrimônio imaterial, a valorização da produção artística e artesanal e o uso sustentável dos materiais da região. Além disso, busca oferecer capacitação, empoderamento e alternativas de trabalho para as mulheres da região.

(Fotos: Feria Guancavilca)

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A rede de bioprodutores

A Feira de Guancavilca surgiu em outubro de 2020 por iniciativa do município de Olón, como parte do Festival de Guancavilca, que acontece anualmente. As bioempresas do corredor de Chongón Colonche lideraram a proposta, com a participação de empresários locais e residentes nacionais e estrangeiros, com o objetivo de ter um rendimento permanente para as famílias, dada a necessidade de recuperação da crise derivada da pandemia de Covid-19. 

Segundo seus organizadores, a Feira de Guancavilca é uma iniciativa autossustentável que nasceu com identidade e senso de pertencimento cultural, que está enraizada em suas tradições ancestrais de conservação da terra por meio da produção de artigos e insumos para a sobrevivência das famílias. Entre seus princípios e eixos de atuação estão a horizontalidade e o governo coletivo, as relações interculturais e a equidade entre os empresários.

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Organizações participantes

A Associação Produtiva Artesanal Nobre Guadua foi criada em 2019 em Santa Elena, mas sua história remonta a 2010, quando surgiu como uma corporação reconhecida pelo então MIPRO (hoje Ministério da Produção, Comércio Exterior, Investimentos e Pesca). A associação produz uma gama considerável de produtos utilitários e artesanais à base de cana-de-guaduá, e vem aperfeiçoando designs e acabamentos em móveis, pequenas construções e artigos de uso pessoal, como canudos e kits de talheres. 

O Grupo Agroecológico Valles de Olón, criado em Santa Elena em setembro de 2021, realiza iniciativas como a produção de biol orgânico (composto de frutas locais) e agromil orgânico (repelente à base de plantas medicinais e composto). Seus membros pertencem às comunidades de Olón Sitio Nuevo, San José Río Blanco, Casas Viejas e Febres Cordero.

A Associação de Artesãos de Cerro Grande, por sua vez, desde 2009 desenvolve suas atividades em torno do manejo, criação e comercialização da tagua (palmeira de caule curto e copa frondosa, que produz uma semente cujo endosperma é o marfim vegetal, que é utilizado para fazer botões, amuletos, etc.). A recolha da semente de tagua é feita em vários locais do território montanhoso, contribuindo para a salvaguarda das espécies endêmicas da zona.

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25

Maio
2022

Em Notícias

Por IberCultura

Artistas e gestores culturais de São Leopoldo participam de intercâmbio em Canelones, no Uruguai

Em 25, Maio 2022 | Em Notícias | Por IberCultura

Cerca de 40 artistas independentes e gestores culturais da cidade de São Leopoldo (Rio Grande do Sul, Brasil) participaram de um intercâmbio no departamento de Canelones (Uruguai), entre os dias 20 e 22 de maio. As performances ocorreram nos municípios de Canelones, Las Piedras, Salinas, Los Cerrillos e Sauce. A Caravana Cultural foi resultado de um edital promovido pela Rede Mercociudades. Em agosto será a vez de São Leopoldo receber artistas de Canelones para apresentações e oficinas.

O secretário de Cultura e Relações Internacionais de São Leopoldo, Pedro Vasconcellos, avaliou o intercâmbio como muito positivo tanto para os artistas brasileiros quanto para o público uruguaio que acompanhou as apresentações e oficinas. “Nossa tarefa de incentivar a troca cultural entre diferentes manifestações artísticas presentes na nossa cidade foi bem proveitosa. Os espaços para as apresentações foram uma excelente oportunidade para os artistas de São Leopoldo realizarem suas interações estéticas”, afirmou.

Para Vasconcellos, esta primeira caravana cumpriu um papel importante de integração, e deve proporcionar outros intercâmbios com Montevidéu e Porto Alegre, como o Carnaval de 2023, e um seminário no Uruguai, em setembro. “Na segunda etapa deste intercâmbio, em agosto, vamos preparar um grande festival para receber a comitiva de artistas e gestores culturais uruguaios”, destacou o secretário. “Também teremos capacitações realizadas por integrantes do governo uruguaio aqui e de nossos gestores culturais lá. Vamos organizar essas ações para o ano que vem.”

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Espetáculos e oficinas

Nesta que foi a primeira etapa do intercâmbio, no departamento de Canelones, a programação incluiu visitas a espaços culturais e apresentações e oficinas de dança, teatro, música popular brasileira, música cigana, música latino-americana, samba, fotografia, muralismo, literatura e carnaval. 

A bailarina Alexandra Castilhos, que promoveu uma oficina de dança contemporânea no Centro Cultural de Salinas, no dia 21 de maio, destacou que as linguagens artísticas criam um fluxo próprio de comunicação e de encontro. “Durante a oficina pude me aproximar de bailarinas e professoras de tango, de dança contemporânea. Pude conhecer equipamentos de cultura e vi como o Centro Cultural de Salinas atua como espaço formativo em dança. Esse tipo de política pública é essencial para a difusão e o fortalecimento da dança em um território”, relatou. 

Cris Rosa, que também apresentou em Salinas o espetáculo “Rosa Choque Quase Vermelho”, ao lado de Carolina Willrich e Bianca Weber, disse que foi emocionante voltar à cena depois de dois anos de pandemia, em um intercâmbio cultural no Uruguai. “O trabalho é de 2008 e foi uma experiência incrível de arte coletiva, envolvendo diferentes expressões artísticas. Sou grata pela vivência e pela interação do público, que foi muito sensível. Estou de alma lavada e forças renovadas com tamanha receptividade”, contou.

Para a diretora do Centro Cultural Salinas, Anabel Marichal, a performance  superou suas expectativas. “Me emocionou profundamente. Uma conjunção entre o simbólico, o árido da cena, levado ao mínimo para mover o máximo. Uma finesse absoluta em cada seleção, em cada movimento, sem perder a força e a contundência de corpos super profissionais, permeados de emoção. Uma obra tão linda, tão minimalista e tão comovente, que deixou o público estremecido”, comentou.

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Visitas técnicas

A comitiva de São Leopoldo que esteve no Uruguai neste fim de semana também participou de visitas técnicas, como as que fizeram a diretora do Museu do Trem, Alice Bemvenuti, e o diretor de Patrimônio da Secretaria Municipal de Cultura de São Leopoldo, Joel Santana, no dia 21 de maio. Guiados por Gabriela Fernandez, responsável pela Rede de Museus de Canelones, eles conheceram primeiro o Museo Ferroviario Don Eduardo Hernandez Peña, na cidade de Empalme Olmos, e depois o Museo del Ferrocarril, em Montevidéu. “Em ambos os museus as peças encontram-se muito bem preservadas, incluindo uma maquete de ferromodelismo com todas miniaturas funcionando”, comentou Alice Bemvenuti.

O Museo Ferroviario Don Eduardo Hernandez Peña, que tem gestão público-privada, conta com uma exposição dentro de um vagão, onde encontram-se objetos da ferrovia, como telégrafo, sistemas de segurança, móveis, uniformes, ferramentas diversas, bilhetes de passagens e carimbadores. O museu situa-se em um pátio ferroviário que ainda está em funcionamento, mas com alguns vagões antigos e locomotivas em desuso. O complexo inclui armazéns – um deles transformado em ginásio municipal, com atividades desportivas -, uma vila com as casas dos ferroviários e um clube ativo, que ocupou uma oficina de locomotiva e que hoje tem um teatro para a comunidade.

Em Montevidéu, o percurso no bairro Peñarol iniciou no Museo del Ferrocarril e depois seguiu para o local de residência dos ingleses, que foram os investidores da ferrovia no Uruguai no período entre 1869 até 1914. Ainda no percurso, os integrantes da comitiva conheceram um centro cultural chamado Centro Artesano. que foi construído pela ferrovia, com um teatro aberto à comunidade. O roteiro foi finalizado em uma rotunda que abriga a garagem de locomotivas, com sistema giratório, algumas máquinas recuperadas e carros restaurados pelos membros do Círculo de Estudos Ferroviários.

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 (*) São Leopoldo é um do municípios integrantes da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. Conheça mais sobre a rede: https://iberculturaviva.org/rede-de-cidades/

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Assista a um trecho de um dos shows:

https://fb.watch/deb0RJMUgv/

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Leia também:

Artistas leopoldenses apresentam performance cultural no Uruguai

Intercâmbio no Uruguai viabiliza apresentações de artistas leopoldenses

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(Fonte: Secretaria de Cultura e Relações Internacionais de São Leopoldo)

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23

Maio
2022

Em Formação
Notícias

Por IberCultura

Andrea Neira inicia a série de aulas abertas do Curso de Pós-Graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária 2022

Em 23, Maio 2022 | Em Formação, Notícias | Por IberCultura

 

A primeira aula aberta da edição 2022 do Curso de Pós-Graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva será um encontro com Andrea Neira, nesta quinta-feira, 26 de maio, às 12h (horário de Brasília). A palestra “Cultura e Decolonialidade” será transmitida no canal IberCultura Viva no YouTube

Professora universitária há mais de 11 anos, em diversas universidades públicas e privadas da Colômbia, Andrea Neira é doutoranda em antropologia na Universidade de Cauca, com mestrado em Estudos Feministas e de Gênero. Também tem no currículo trabalhos com gestão acadêmica e administrativa de pesquisa e projeção social. 

Além de coordenadora do Grupo de Trabalho “Epistemologias, territórios e cultura decoloniais”, da CLACSO, ela é pesquisadora do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Gênero da Universidade Nacional da Colômbia e faz parte do grupo de trabalho “Masculinidades na América Latina. Fricções, vazamentos e fissuras”. 

Seus temas de pesquisa, atravessados ​​especialmente por feminismos negros e pós-coloniais, são: masculinidades, militarização, conflito armado e processos de reincorporação; economias alternativas e feministas; subjetividades juvenis, hip hop e paz; e pós-desenvolvimento e alternativas ao desenvolvimento. Em 2019, Andrea Neira ganhou o Prêmio Jorge Bernal de Investigación Social.

Outras duas aulas abertas serão realizadas este ano, na quinta turma do curso ministrado no campus virtual da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO-Argentina). Esses encontros virtuais (pelo Zoom) contam com a participação dos alunos matriculados no curso (que podem tirar dúvidas durante a videoconferência) e estão disponíveis no canal do YouTube do IberCultura Viva para quem quiser assistir depois.  

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Aulas anteriores

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As aulas transmitidas pelo YouTube foram uma novidade da edição 2021 do Curso Internacional de Pós-Graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária. A primeira palestra, realizada em 27 de maio de 2021, foi “Cultura: espécies culturais digitais e territoriais“, do professor Omar Rincón (Colômbia). A segunda, em 15 de setembro, foi “Gestão cultural dissidente, decolonial, comunitária e feminista“, dada pela guatemalteca Lucía Ixchíu. A argentina Laura Taube ministrou a terceira e última aula aberta do ano, “Desenvolvimento de públicos para o setor cultural”, no dia 11 de novembro.

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Acompanhe a transmissão:

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Quando:

Quinta-feira, 26 de maio

9h (CRI-SLV), 10h (COL-MEX-ECU-PER), 11h (CHL-BOL – VEN-PRY), 12h (ARG-BRA-URY), 17h (ESP)

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20

Maio
2022

Em Notícias

Por IberCultura

Rede Estação Sonidos da Esperanza apresenta Seminário de Comunicação Livre e Decolonial

Em 20, Maio 2022 | Em Notícias | Por IberCultura

Na próxima quarta-feira, 25 de maio, será realizado o 1º Seminário Internacional de Comunicação Livre e Decolonial, promovido pela Rede Estação Sonidos da Esperanza. No encontro, que contará com a participação de pessoas convidadas de diferentes países latino-americanos, serão abordados temas como políticas públicas, cultura popular, agroecologia, diversidade de gênero, povos originários, população afrodescendente e coletivos de comunidades migrantes. O seminário será transmitido a partir das 19h (horário de Brasília) por Facebook, YouTube e web radio.

Estação Sonidos da Esperança é uma articulação de oito organizações e coletivos de Brasil, Argentina e México tem como principal objetivo salvaguardar a memória do movimento latino-americano de Cultura Viva Comunitária (CVC). Entre as ações propostas estão a criação de podcasts com informações sobre políticas públicas e narrativas do movimento que mostram a diversidade sociocultural brasileira e ibero-americana. 

Com este projeto, que foi um dos selecionados no Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2021, as organizações e coletivos participantes trabalham na produção de programas radiofônicos em formato de podcasts, que abordam temas vinculados à diversidade de gênero, povos originários, população afrodescendente e coletivos de comunidades migrantes, entre outros. 

Esses programas são produzidos em formato de cápsulas e estão disponíveis para serem transmitidos por rádios comunitárias e rádios web conectadas com o movimento de Cultura Viva Comunitária (CVC). O projeto conta com a produção de oito séries em formato de podcast, com cinco episódios de cada instituição participante. 

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Organizações participantes e temas abordados nos podcasts:

. Associação Urucungo / Ponto de Cultura Orquestra Sertão (Arcoverde/PE-Brasil) : população afrodescendente 

. Coletivo Conexão Catimbau (Arcoverde/PE-Brasil): povos originários e afrodescendentes 

. La Coyotera Radio Comunitaria (Jalisco/México): gênero e povos originários

. Coletivo Feminino Flores de Claudete (Cabo de Santo Agostinho/PE-Brasil): agroecologia, gênero e sustentabilidade 

. ONG Más Música, Menos Balas Guadalajara (México): mujeres indígenas lideresas, povos originários, gênero 

. Rede Nacional da Promoção e Controle Social da Saúde, Cultura e Direitos das Lésbicas e Bissexuais Negras – REDE SAPATÁ (Brasil) 

. Associação do Culto Afro-itabunense (Itabuna/BA-Brasil): população afrodescendente

 . Comunidad Huarpe Guaytamari – Organización de Naciones y Pueblos Indígenas en Argentina-ONPIA (Organización de Pueblos Originarios (Mendoza/Argentina) 

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Onde escutar: https://anchor.fm/redesonidosdaesperanza/ https://open.spotify.com/show/4Yq3INxernapvtwd4ie7nX?si=5b89d771df504fa8 

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Transmissão:

 https://www.facebook.com/orquestra.sertao 

https://www.youtube.com/c/conexaocatimbau 

Transmissão ao vivo na Web Rádio Catimbau: https://catimbau.minhawebradio.net/ 

Informações: sonidosdaesperanza@gmail.comhttps://www.instagram.com/sonidosdaesperanza/