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Blog - Página 17 de 94 - IberCultura Viva

31

mar
2023

Em Notícias

Por IberCultura

Novos integrantes da Rede de Cidades e Governos Locais se reúnem para conhecer o programa e as atividades propostas para 2023

Em 31, mar 2023 | Em Notícias | Por IberCultura

Nesta quinta-feira, 30 de março, representantes de municípios que aderiram recentemente à Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais participaram de uma reunião com a secretária da Unidade Técnica do IberCultura Viva, Flor Minici; o vice-presidente do Conselho Intergovernamental, Federico Prieto, e o representante da presidência do programa, Manuel Trujillo.

 Este encontro por videoconferência, que contou com a presença de 32 pessoas, foi organizado com o intuito de informar sobre o funcionamento da rede e as propostas de atividades para este ano, a fim de gerar um espaço de diálogo e intercâmbio entre os governos locais participantes. Também foram convidados representantes de municípios que estão em processo de adesão à rede.

Marianela Riquelme Aguilar, chefe do Departamento de Cidadania Cultural do Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile (e representante do país no Conselho Intergovernamental do IberCultura Viva), iniciou o encontro agradecendo “aos municípios que aceitaram fazer parte desta rede e se disponibilizaram a fazer esse intercâmbio”, assim como à equipe do programa Red Cultura, que atende redes locais em seu país.

No segundo semestre de 2022, nove municípios chilenos aderiram à Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. Algumas delas, como Concepción, La Unión, Puqueldón e Quilaco, estiveram representadas neste encontro virtual, que também contou com funcionárias que compõem as equipes de Red Cultura nas regiões de Biobío, Los Lagos e Araucanía, e um representante da comuna de Alto Biobio, que está em processo de adesão. Das 32 pessoas que participaram do encontro, 12 eram do Chile.

Além dos chilenos, estiveram presentes representantes de governos locais que também aderiram à rede em 2022, como Lima (Peru), Guadalajara (México) e a província de Santiago del Estero (Argentina), e outros que fazem parte dessa instância há mais tempo, como Alajuelita (Costa Rica), Marcos Juárez (Argentina), São Leopoldo (Brasil) e o estado de Tabasco (México). Entre os que participaram como ouvintes, interessados ​​em ingressar, estavam representantes de Bogotá (Colômbia), Pujili e Tena (Equador) e do estado de Quintana Roo (México).

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Construção cidadã

Em seu discurso, o vice-presidente do IberCultura Viva, o argentino Federico Prieto, comentou que há 11 meses assumiu o cargo de secretário de Gestão Cultural do Ministério da Cultura da Nação e que antes disso participava da rede em nome da Secretaria da Cultura da província de Entre Ríos. “Com outros participantes, conseguimos dar uma certa organização à rede, dividindo os governos locais em comissões para um trabalho mais contínuo e dinâmico”, observou Prieto, que foi membro da Comissão de Articulação da rede, e que antes vinha de trabalhar em uma organização comunitária.

“Muitos dos que hoje são representantes do governo local nesta rede vêm da participação em organizações culturais comunitárias. Este não é um fato menor porque significa também que a cultura comunitária incide nas questões políticas”, afirmou, incentivando a todos para que coloquem a sua energia e o seu tempo “a favor de trabalhar em projetos comuns que sirvam na construção da cidadania, na descolonização, algo que nosso continente precisa para alcançar uma boa vida e um bem comum”.

Sobre a descolonização, um dos conceitos que se trabalha quando se pensa em cultura comunitária, Federico Prieto explicou que existe uma dissociação entre o que somos em termos de identidade e o que podemos ser. “É preciso buscar processos que permitam pensar de forma coerente o lugar e o ambiente. Isso é descolonização. Isso nos permitirá ter uma vida boa, (…) objetivar um bem comum para a sociedade em que vivemos. Esse bem comum nos permitirá desenvolver uma harmonia mais ampla com a natureza, com a comunidade da qual participamos”.

Ao convidar os/as participantes a pensar sobre quais meios utilizar a partir das políticas públicas locais para influenciar esses conceitos de cultura viva em comunidade, o vice-presidente do IberCultura Viva destacou que os governos locais são a primeira trincheira no trabalho com os territórios. “Aí também nos influencia, como países, a poder aplicar melhores políticas públicas e melhores níveis de cooperação com outros países”, afirmou. “Aproveite esta instância, este conhecimento, para – a partir de seus lugares – poder transformar as realidades dos povos, dos territórios, rumo à construção de um mundo melhor.”

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Uma dialética necessária

Após a apresentação de Prieto sobre a rede e o espírito do IberCultura Viva, Flor Minici lembrou que tanto ele quanto Marianela Riquelme e outros REPPIs (representantes de países ante o programa) vêm de extensas trajetórias enraizadas na territorialidade. “Essa dialética necessária entre o Estado e o território, o Estado e as organizações, o Estado e os problemas que estão na superfície nos países de nossa região e outras latitudes, faz a diferença na gestão e na hora de propor âmbitos como este”, afirmou.

A secretária técnica também mencionou os “reordenamentos” que o programa teve em 2022 e a participação da Rede de Cidades e Governos Locais no 5º Congresso Latino-Americano de Cultura Viva Comunitária, que aconteceu no Peru de 8 a 15 de outubro. “A rede teve um bom ano e conseguiu realizar uma atividade concreta no marco deste encontro tão amplo, tão diverso, cheio de riquezas, contradições, discussões e diferentes realidades”, comentou Minici.

No âmbito do 5º Congresso, a rede realizou a reunião inaugural do Ciclo de Vídeo Diálogos e Laboratório “Direitos Culturais e Cultura Viva”. Esta atividade da Comissão de Formação, originalmente proposta pelos governos de Niterói (Brasil) e San Luis Potosí (México), foi concebida como um espaço de construção participativa e intersetorial para imaginar coletivamente o que poderia ser um novo programa de formação e pesquisa do IberCultura Viva.

O início do Ciclo de Vídeo Diálogos foi possível graças ao orçamento disponibilizado à rede no Plano Operativo Anual do IberCultura Viva. Na reunião, Flor Minici explicou que este orçamento é atribuído por aprovação do Conselho Intergovernamental (composto pelos 12 países membros), e que no ano passado a rede conseguiu executá-lo a 100%, “o que mostra que esteve ativa, realizou atividades, comprometeu-se”.

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Comissões de trabalho

A secretária técnica destacou ainda a organização interna, com comissões de trabalho às quais os membros se incorporam para levar a cabo diversas iniciativas, somar-se a atividades que outros governos locais propõem, conhecer-se, articular-se, trocar experiências, inclusive na construção de marcos jurídicos, de leis de cultura.

“A rede é um espaço onde vocês poderão encontrar diferentes experiências para se basear, intercambiar materiais e atividades”, comentou. “Sugiro que aproveitem para começar a tecer relações, que vamos acompanhar desde a Unidade Técnica, mas isso requer uma participação ativa, porque são vocês que representam a rede e que devem conduzir e assumir esta rede como seu próprio espaço para implantar suas iniciativas”.

Minici esclareceu que não é obrigatório que os governos locais façam contribuições financeiras para fazer parte desta rede, mas é necessário que eles possam realizar pelo menos duas atividades ao longo do ano, vinculadas à rede. “Isto pode implicar a adesão a algumas das atividades que já estão propostas, ou no âmbito dos seus municípios construir alguma atividade que julgue relacionada com o tema e articulada com a rede, para que seja orgânica tanto a dinâmica dos processos locais de vocês como a dinâmica da rede”.

Luisa Velásquez, atualmente representante de Guadalajara, também reforçou que a rede é “muito jovem” (foi formalizada em 2019 e teve seus estatutos criados em 2021) e que é importante voltar à questão das comissões agora que alguns governos estão se somando. De acordo com os estatutos aprovados em julho de 2021, durante o 2º Encontro Cultura Comunitária Viva em Cidades e Governos Locais que aconteceu em Zapopan (Jalisco, México), a rede se organiza em quatro comissões de trabalho (Articulação, Sistematização, Comunicação e Formação) e toma suas decisões a partir das reuniões de seus membros.

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Governos convidados

Após convocar os novos integrantes para integrarem esses grupos de trabalho, a secretária técnica do IberCultura Viva convidou os “ouvintes” a se apresentarem e comentarem sobre o interesse em ingressar na rede.

Marcela Ramirez, da equipe de Relações Internacionais e Cooperação da Secretaria de Cultura de Bogotá, foi a primeira a falar, comentando que a capital colombiana está finalizando sua adesão à rede. “Isso nos parece importante porque esta plataforma nos permitirá trocar conhecimentos e experiências em torno do propósito de garantir os direitos culturais para todos e, como disse o colega da Argentina, ter um bem viver e garantir um bem comum”, afirmou, citando o que Federico Prieto havia dito anteriormente.

Viviana Ramirez, da equipe técnica que acompanhará esta rede em nome da Direção de Assuntos Locais e Participação da Secretaria de Cultura de Bogotá, também citou um projeto realizado com Guadalajara em 2022, para a construção de uma rede com grupos desta cidade e comunidades de Bogotá. “A aposta que temos ao nos vincular nesta rede é continuar esses esforços iniciais que geramos com Guadalajara e ampliá-los, buscando transmitir esse conhecimento sobre as tarefas técnicas e metodológicas que as organizações dessas regiões têm”, acrescentou. Além de Marcela e Viviana, Bogotá foi representada no encontro por Hugo Cortés.

Do Equador, Javier Jami mencionou o trabalho que vêm realizando desde as comunidades, desde o povo panzaleo, na província de Cotopaxi. “Nosso interesse é que nossos povos e nacionalidades possam se integrar ativamente à Rede de Governos Locais para buscar a integração, especialmente dos setores rurais, em programas culturais de base comunitária”, afirmou. Os outros equatorianos que participaram da reunião foram Fernando Espinoza Jarrín, Santiago Buitron Chávez e Danny Salazar, representando os cantões de Tena e Pujili (províncias de Napo e Cotopaxi, respectivamente).

Entre os recém-chegados que pediram a palavra, Jaime Haro, responsável pelo Departamento de Cultura do Município de Puqueldón (Chile), expressou seu contentamento em realizar um intercâmbio na América Latina, principalmente por estar em uma comuna rural, localizada na Isla de Lemuy, uma das 42 ilhas do Arquipélago de Chiloé. O convite para Puqueldón ingressar na rede partiu de Cristina Sánchez, responsável pelo programa Red Cultura na região de Los Lagos, também presente no encontro.

Fernando Acuña, representante de Alto Biobío (Chile), que está prestes a concluir sua incorporação à rede, também expressou seu entusiasmo por ingressar nesta instância. “Estamos na comunidade indígena Pewenche de Alto Biobío, uma associação territorial de 13 comunidades indígenas, e muito felizes de pertencer a esta rede. Faz muito sentido para mim o que Federico Prieto disse ao apontar a descolonização como uma das principais tarefas dessa rede, pois é justamente aquilo que acreditamos como cultura viva, uma cultura que descoloniza nosso território, nossos corações e nossas mentes”, concluiu.

Em seu discurso, Sandra Scotto anunciou sua saída do programa Cultura Viva Comunitária da Prefeitura de Lima, após quatro anos na equipe, e aproveitou para se despedir e agradecer pelo trabalho conjunto. Em seguida, Elisabeth Casanova comentou sobre a intenção de realizar um encontro internacional sobre patrimônio cultural imaterial no estado de Tabasco. “Fizemos algumas propostas e seria bom que outros governos locais se juntassem, se pudéssemos estabelecer algum tipo de participação de alguma forma, presencial ou remotamente, principalmente enriquecendo esta proposta com a experiência das outras cidades do rede”, acrescentou.

Sofía Ochoa, por sua vez, disse que está à frente de um projeto em Quintana Roo chamado Faro e que se inspira em um projeto de mesmo nome na Cidade do México. “Quintana Roo é um estado eminentemente turístico, um turismo explorador. O que buscamos com esse projeto é fazer uma espécie de contrapeso a isso, através da cultura comunitária, da busca de identidade, do artesanato, do ensino, ser um espaço cultural. Estou aqui como ouvinte, procurando Quintana Roo para entrar na rede porque queremos outro tipo de presença internacional”, disse.

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Atividades de articulação

Manuel Trujillo, representante da presidência do IberCultura Viva, lembrou que quando um governo adere à rede, compromete-se a realizar duas atividades com uma perspectiva comunitária, com orçamento próprio, mas em coordenação com a rede. “Pode ser um projeto que dialoga com uma comissão, pode ser um encontro com organizações, um processo de formação de organizações, uma série de seminários”, comentou, citando como exemplos o 2º Encontro de Cultura Comunitária Viva nas Cidades e Governos Locais, promovido em Zapopan, e os processos de construção participativa das Cartas de Direitos Culturais desenvolvidos pelos governos de San Luis Potosí e Niterói, e que agora também inspiram o município de Concepción. “É um bom momento para começar a gerar essas sinergias na rede, para começar a gerar possíveis processos de formação”, acrescentou.

Ao apresentar as duas propostas da Comissão de Formação para este ano, Luisa Velásquez deu como antecedente o que aconteceu durante o 5º Congresso Latino-Americano de CVC, em outubro de 2022, quando as representantes da Rede de Cidades e Governos Locais tiveram algumas sessões de trabalho e constataram algumas dificuldades no diálogo com organizações de base.

“Durante o congresso no Peru, percebemos que falta formação para a incidência política entre os ativistas do movimento latino-americano de CVC. As causas podem ser muitas, inclusive geracionais. Vimos que muitos não têm a memória histórica de que o programa IberCultura Viva é uma conquista e responde às demandas das organizações para criar um programa de cooperação que fortaleça tanto as políticas culturais de base comunitária quanto as próprias organizações”, comentou a representante de Guadalajara .

Com a missão de buscar alternativas para superar essa ausência, a comissão elaborou uma proposta de formação de atores sociopolíticos. A iniciativa, apresentada pela Direção de Cultura de Guadalajara, visa criar espaços de formação e análise em organizações culturais comunitárias para a criação de estratégias de incidência política para o exercício dos direitos culturais, além de fortalecer a articulação entre os atores da Rede das Cidades e organizações de base comunitária.

Este espaço formativo acontecerá de 7 a 11 de agosto na Casa de Encontro para los Diálogos y Saberes, em Guadalajara, e a ideia é poder receber no município 40 agentes culturais comunitários da América Latina. Para isso, a solicitação específica é que parte do orçamento da Rede de Cidades e Governos Locais seja destinada ao custeio das despesas com alimentação e serviço de coffee break do evento. Espera-se também a colaboração de governos locais ou ministérios da Cultura que tenham apoios de mobilidade e possam facilitar o traslado de agentes e/ou funcionários culturais. A Direção de Cultura de Guadalajara se encarregará da hospedagem.

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3º Congresso Mesoamericano

A outra atividade proposta pela Comissão de Formação a ser realizada este ano é a participação da Rede de Cidades e Governos Locais no 3º Congresso de Culturas Vivas Comunitárias da Mesoamérica e do Caribe, que será realizado em Matanzas, Cuba, de 28 de junho a 3 de julho. O evento é promovido pela Rede de Culturas Vivas Comunitárias da Mesoamérica e do Caribe (Red MECA) e tem na sua programação sessões de trabalho em 10 círculos da palavra, uma assembleia, oficinas e apresentações artísticas.

“Cuba está organizando esse processo a partir de sua visão, de seu tipo de produção. É um grande aprendizado como as organizações culturais comunitárias e o governo trabalham na construção de processos, em articulação”, destacou a costarriquenha Tania Alvarez, integrante do movimento meso-americano de CVC e representante do cantão de Alajuelita na Rede de Cidades e Governos locais.

A organização do 3º Congresso Mesoamericano tem agendada uma importante participação da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais, a quem cedeu quatro espaços de trabalho. “O que temos que fazer é trabalhar as metodologias de troca de experiências, treinamentos e apresentações, para gerar programação para os funcionários públicos no âmbito do congresso. Um dos pedidos concretos à rede é que parte do seu orçamento seja destinado à mobilidade de alguns referentes para que possam participar presencialmente no congresso”, esclareceu Luisa Velásquez, destacando que algo semelhante foi feito há dois anos, no Zapopan .

Após as apresentações das duas propostas de atividades para 2023, Flor Minici propôs que a Comissão de Formação se reunisse nos dias seguintes para apresentar uma proposta final, com orçamentos, a ser aprovada pela Rede de Cidades e Governos Locais e pelo Conselho Intergovernamental. Além disso, recomendou que os novos membros ingressem nas comissões, inclusive na Comissão de Comunicação, pensando em como podem contribuir com esta iniciativa para ampliá-la e enriquecê-la.

Gaby Yauza, de Santiago del Estero, a quem a secretária técnica citou como um nome que poderia “assumir a batuta” da Comissão de Comunicação (ela é jornalista), também manifestou interesse em integrar a Comissão de Sistematização. “O trabalho que é feito por governos ou organizações carece da sistematização com uma visão política profunda e ordenada, para contar um pouco do que temos feito”, justificou Yauza. Em resposta à companheira argentina, Flor Minici disse que “o que tem a ver com a construção do ambiente de comunicação deve incorporar também a sistematização, porque não se trata apenas de divulgar as coisas, mas de produzir conhecimento”.

 “A rede, nas suas diferentes comissões, tem um funcionamento orgânico, holístico, (…) e volto a dizer que se trata de espaço jovem que tem os seus prós e os seus contras. Mais prós do que contras, porque há muito terreno fértil para construir nesta rede. Decidiu-se fazer um estatuto, algumas comissões, mas é um processo dinâmico. Quando este ano acabar, a rede terá que fazer um balanço do que foi feito, ver o que funciona, o que não funciona. Se na prática houver comissões que talvez possam ser unificadas, veremos. O poder real em relação ao concreto da dinâmica de funcionamento da rede é de vocês”, finalizou Minici.

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Experiência de intercâmbio

Nos minutos finais, Luisa Velásquez pediu para comentar a experiência que a Direção de Cultura de Guadalajara teve com a Secretaria de Cultura, Recreação e Esporte de Bogotá e a organização Incidem, que está em Madri e se dedica à cooperação internacional que vincula os municípios. Esta iniciativa foi desenvolvida no ano passado no âmbito da Ventana Adelante 2022, da Cooperação Triangular União Europeia-América Latina e Caribe.

“Guadalajara foi a cidade beneficiária, recebemos acompanhamento e capacitação em termos de metodologias para a criação de políticas de base, uma experiência de décadas que Bogotá e Barcelona têm em sua gestão municipal de direitos culturais. A ideia também foi compartilhar experiências, conhecimentos e estratégias de cultura comunitária entre as organizações dessas cidades. Foi uma experiência super enriquecedora”, comemorou Luisa, anunciando que vai compartilhar a sistematização dessa iniciativa com os demais governos da rede. “É um documento interessante que pode ser útil para outros governos locais que estão construindo suas políticas básicas, para entender esse elo da participação cidadã, da democracia na questão da cultura.”

Para Viviana Ramirez, do Ministério da Cultura, Esportes e Recreação de Bogotá, a experiência de intercâmbio com Guadalajara foi “bastante valiosa”, ao disponibilizar o conhecimento de organizações comunitárias. “Os resultados da análise dos processos e metodologias têm sido importantes e as mesmas organizações pedem retorno (“próximo passo, qual é?”). Queremos continuar materializando o que começou como um sonho”, afirmou.

A intenção das duas cidades é traçar um novo projeto para este ano, já que a Ventana 2023 acaba de ser lançada, e assim dar continuidade ao trabalho iniciado em 2022 e ampliar o alcance da rede. A possibilidade de incorporar o IberCultura Viva como uma das entidades cooperantes neste projeto de cooperação triangular deve ser colocada sobre a mesa, a ser trabalhada pela Comissão de Formação nos próximos meses.

 Um novo encontro da Rede IberCultura de Cidades e Governos Locais será realizado no final de abril, provavelmente no dia 20.

 

(*) Participaram da reunião: Carola Gonzalez – Marcos Juárez (AR); Sandra Scotto – Lima (PE); Gaby Yauza – Santiago del Estero (AR); Tania Alvarez – Alajuelita (CR); Santiago Buitron Chávez (CE); Danny Salazar-Pujili (CE); Elisabeth Casanova – Tabasco (MX); Fernando Acuña – Alto Biobío (CL); Luisa Velasquez – Guadalajara (MX); Leticia Aguilera – Quilaco (CL); Marcela Ramirez – Bogotá (CO); Fernando Espinosa Jarrín – Tena, Napo (CE); Cristina Sánchez – Rede de Cultura, região de Los Lagos (CL); Daisy Retamal – Rede de Culturas, região do Biobío (CL); Yasmina Alvear – Rede de Cultura (CL); Mauricio Castro – Concepción (CL); Jovita Uribe – La Union (CL); Bárbara Venegas – Puqueldón (CL); Viviana Ramirez – Bogotá (CO); Jaime Haro – Puqueldón (CL); Sofia Ocho – Quintana Roo (MX); Javier Jami (CE); Carolina Parra – Rede de Culturas, região da Araucanía (CL); Hugo Cortés – Bogotá (CO);Marco Fillipin – São Leopoldo (BR); José Arroyo Cabrera – Editor (CE); Andrea Castellon – Cultura de Rede (CL); Vinhedo Gershon Zadok; Marianela Riquelme (CL); Federico Prieto (AR), Flor Minici (UT/AR); Manuel Trujillo (UT/MX).

 

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31

mar
2023

Em Conselho Intergovernamental
Destaque
Notícias

Por IberCultura

Paraguai volta a integrar o Conselho Intergovernamental

Em 31, mar 2023 | Em Conselho Intergovernamental, Destaque, Notícias | Por IberCultura

Depois de participar como país convidado nas atividades do IberCultura Viva durante o ano de 2022, o governo paraguaio formalizou sua incorporação ao Conselho Intergovernamental por meio de carta enviada pelo ministro da Cultura, Rubén Capdevila, ao secretário-geral ibero-americano, Andrés Allamand, manifestando o interesse do país em voltar a fazer parte deste programa de cooperação cultural.

A confirmação pela SEGIB foi dada em março com a resposta do coordenador do Espaço Cultural Ibero-Americano, Enrique Vargas Flores. Seguindo as instruções do secretário-geral ibero-americano, Vargas transmitiu à presidência e à Unidade Técnica do IberCultura Viva a nomeação de Humberto López La Bella, diretor-geral de Diversidade, Direitos e Processos Culturais da Secretaria Nacional de Cultura do Paraguai, como representante do país perante o programa (REPPI) e o compromisso de contribuição financeiramente para o Fundo Multilateral IberCultura Viva.

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De volta ao programa

O Paraguai foi um dos primeiros países a aderir ao programa IberCultura Viva após sua criação, aprovada em outubro de 2013, na 23ª Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, na Cidade do Panamá. A Secretaria Nacional de Cultura (SNC) esteve presente nas reuniões do Conselho Intergovernamental de 2014 a 2016, ano em que o governo paraguaio deixou o programa.

Em um encontro virtual realizado em 16 de novembro de 2021, quando se anunciou que o Paraguai passaria o ano de 2022 como país convidado, Humberto López La Bella considerou esta reincorporação como um passo importante para a Secretaria Nacional de Cultura e para todo o setor cultural comunitário do país. Em 2020, o governo paraguaio retomou a formação de uma mesa técnica setorial de cultura viva comunitária, e em 2021 apresentou o programa Pontos de Cultura como uma das estratégias para a reativação do setor cultural, a fim de fortalecer e garantir a sustentabilidade de espaços e centros culturais comunitários.

Um primeiro edital de Pontos de Cultura foi lançado no país em abril de 2021, ano em que foram selecionados 27 Pontos de Cultura. Outras chamadas públicas foram lançadas em abril de 2022 e neste ano de 2023. A mais recente convocatória para o programa Pontos de Cultura no Paraguai foi aberta em 3 de março, com o objetivo de fortalecer organizações e grupos comunitários por meio de apoio econômico e técnico para a realização de projetos culturais como um estímulo à gestão cultural comunitária nos territórios do país.

Em 2021, a Secretaria Nacional de Cultura também apoiou os “Intercâmbios de Saberes para a Gestão Cultural Comunitária”, organizados em Areguá por El Cántaro BioEscuela Popular, em aliança com o Centro Cultural de España Juan de Salazar (Paraguay). O evento foi declarado de interesse por IberCultura Viva e ajudou a motivar o convite para que o Paraguai voltasse ao programa. Uma segunda edição dos Intercâmbios de Saberes se levou a cabo ao longo de 2022.

Uma das sessões dos Intercâmbios de Saberes para a Gestão Cultural Comunitária, em 2022. (Foto: El Cântaro BioEscuela Popular)

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Pontos de Cultura 2023

Cidadãos paraguaios ou estrangeiros residentes no país podem participar desta edição de 2023 (pessoas físicas), registrados na plataforma TERA (Registro de Artistas, Gestores e Organizações Culturais do Paraguai), representantes de espaços e centros culturais comunitários. Este ano, há duas linhas de apoio: “Novas iniciativas de Pontos de Cultura” e “Projetos de Trabalho Colaborativo”.

A primeira linha visa “o fortalecimento do espaço cultural comunitário, o uso de novas plataformas, o uso criativo de tecnologias e o desenvolvimento e a circulação de conteúdos culturais, obras artísticas, serviços e bens culturais”. A segunda linha destina-se a projetos que envolvam dois ou mais Pontos de Cultura, em ações conjuntas como assembleias, encontros, congressos, jornadas de conscientização, seminários, festivais, feiras, colóquios ou simpósios, de âmbito municipal, estadual ou nacional.

Os projetos devem ser executados em coordenação entre a sociedade civil e os governos locais, em consonância com o Plano Nacional de Cultura 2018-2023, o Plano de Desenvolvimento Nacional (PND) Paraguai 2030 e a Agenda 2030 das Nações Unidas.

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31

mar
2023

Em Formação
Notícias

Por IberCultura

Brasil e Chile concederão mais bolsas para o Curso de Pós-graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária 2023

Em 31, mar 2023 | Em Formação, Notícias | Por IberCultura

O Ministério da Cultura do Brasil e o Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile ampliaram sua quantidade de bolsas para a edição de 2023 do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária ministrado por FLACSO-Argentina. Os dois países terão oito bolsas a mais nessa sexta turma do curso virtual, que começará no dia 20 de abril. 

Esta é a quinta vez que as representantes governamentais do Chile e do Brasil decidem ampliar o número de bolsas para pessoas candidatas de seus países usando os recursos de que dispunham no Fundo Multilateral IberCultura Viva para o apoio à formação de organizações culturais comunitárias. As vagas extras foram concedidas especialmente a pessoas que atuam nas organizações da sociedade civil. 

A avaliação realizada no Edital de Bolsas 2023, que distribuiu 96 bolsas para pessoas provenientes dos 12 países participantes, serviu também para a seleção dessas pessoas que receberão as bolsas extras do Brasil e do Chile. 

A lista final do edital, publicada neste 31 de março, trouxe as oito candidaturas mais bem pontuadas de cada país membro, tanto de pessoas gestoras que trabalham em organismos públicos de cultura como de representantes de organizações culturais comunitárias. Para as bolsas extras do Chile e do Brasil foram escolhidas as oito candidaturas seguintes de pessoas que trabalham em comunidades e que obtiveram maior pontuação no processo de seleção. 

O Edital de Bolsas 2023 teve inscrições abertas no Mapa IberCultura Viva de 16 de dezembro de 2022 a 15 de fevereiro de 2023. Do total de 493 postulações recebidas, 65 eram do Brasil e 65 do Chile.

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Confira os nomes das pessoas que receberão as bolsas extras do Brasil e do Chile:

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BRASIL

on-506556704  Rafaela Lima

on-1319174684  Cátia Hahn

on-1891708332  Ligia Rodrigues Holanda

on-1824786066  Francisco Luis Teixeira dos Santos 

on-1229131099  Oderval Rodrigues de Oliveira Junior 

on-1780708126   Maíra Martins Frois
on-1185690389   Josefina Chudnobsky

on-1619093105   Marcus Vinicius Bezerra da Silva


CHILE

on-1127643308  Germán Moreira Santana

on-466641833  Paul Andrés Castán Cartagena

on-1456424692  Paula Aguirre Toledo

on-1994929379  Julieta Mazzoni

on-1109091512 Jocelyn Tabilo

on-1321222627 Valentin Zuñiga

on-1404721444 Mariana León Villagra

on-1395875560  Nicole Amneris Ríos Kroyer


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31

mar
2023

Em Destaque
Editais
Formação
Notícias

Por IberCultura

96 pessoas de 12 países foram selecionadas para receber as bolsas do curso de pós-graduação de FLACSO

Em 31, mar 2023 | Em Destaque, Editais, Formação, Notícias | Por IberCultura

O programa IberCultura Viva publicou nesta sexta-feira, 31 de março, a lista de pessoas que receberão bolsas para participar da sexta turma do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária, que se realizará no campus virtual da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO-Argentina) de abril a dezembro. 

As 96 bolsas concedidas pelo programa nesta edição foram repartidas entre os 12 países participantes: Argentina (8), Brasil (9), Chile (9), Colômbia (9), Costa Rica (8), Equador (8), El Salvador (8), Espanha (6), México (8), Paraguai (7), Peru (8) e Uruguai (8). 

O número de vagas que estava previsto era de oito por país; como Espanha e Paraguai não apresentaram essa quantidade de candidaturas habilitadas, as três vagas restantes foram concedidas às pessoas que obtiveram a 9ª colocação nos três países que apresentaram mais candidaturas: Colômbia, Brasil e Chile. 

O Edital de Bolsas 2023 teve inscrições abertas entre 16 de dezembro de 2022 e 15 de fevereiro de 2023. Do total de 493 postulações enviadas à plataforma Mapa IberCultura Viva, foram habilitadas 453. As candidaturas que obtiveram as maiores pontuações em  cada país – conforme os critérios estabelecidos no regulamento – foram selecionadas para receber as bolsas.

Esta convocatória foi dirigida a pessoas que trabalham com políticas culturais, podendo ser funcionários/as em órgãos públicos de Cultura, membros de organizações culturais de base comunitária ou de povos originários ou que se dedicam à gestão cultural nos países integrantes do IberCultura Viva. 

A seleção levou em conta critérios como a experiência na incidência, elaboração e execução de políticas culturais públicas e/ou em gestão cultural comunitária, e a formação (certificada) em gestão cultural e em disciplinas afins, como artes, ciências sociais, humanas e econômicas. 

A classificação final também considerou que ao menos 50% das pessoas selecionadas deveriam ser mulheres. Pessoas pertencentes a povos originários e afrodescendentes receberam um ponto extra na avaliação. 

As 96 pessoas selecionadas neste edital receberão um correio eletrônico da FLACSO-Argentina com os passos a seguir para efetivar a bolsa e completar a inscrição no curso de pós-graduação. Essas pessoas ganharão uma bolsa integral e não terão que pagar nada pelo curso, desde que cumpram com as avaliações parciais, participem das atividades propostas e apresentem o trabalho final. 

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Proposta acadêmica

O Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária foi lançado em 2018, como uma construção conjunta de IberCultura Viva e FLACSO Argentina, com o objetivo de fortalecer a formação e a pesquisa das políticas culturais de base comunitária e o conceito de “cultura viva” como política pública. Em suas cinco primeiras edições, entre 2018 e 2022, o curso contou com mais de 650 estudantes. 

Os conteúdos estão distribuídos em seis módulos e 26 aulas, em suporte escrito e audiovisual assincrônico, nas quais são trabalhadas noções sobre processos culturais contemporâneos, propondo um marco teórico amplo sobre as distintas teorias da cultura e os debates atuais em torno delas. A proposta acadêmica coordenada por Belén Igarzábal e Franco Rizzi busca a diversidade de miradas, com a participação de professores de vários países ibero-americanos. 

Também são abordadas noções de políticas culturais com ênfase nas questões de direito, cidadania e comunidade e debatidas as teorias existentes a respeito das políticas culturais de base comunitária, as novas formas de produção cultural e o uso de tecnologias a serviço da criação de redes. Além disso, o curso oferece ferramentas de gestão, planejamento, monitoramento e avaliação de políticas públicas culturais específicas para territórios e comunidades. 

As aulas são publicadas uma vez por semana – com uma semana de recesso no final de cada módulo – e se abre um fórum para cada aula publicada, gerando um espaço de debate e intercâmbio de ideias e experiências em torno dos temas tratados. Também se realizam encontros sincrônicos virtuais com professores/as convidados e com as tutoras do curso.

Para cumprir com os objetivos do curso, deve-se realizar um trabalho parcial escrito sobre os três primeiros módulos e um trabalho final integrador, que consiste em desenhar e planejar um projeto cultural comunitário ou uma política cultural pública de base comunitária. Os trabalhos podem ser entregues em espanhol ou português. As aulas são ministradas em espanhol, exceto as que estão a cargo de professores brasileiros, que são dadas em português e têm tradução para o espanhol. 

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. Confira a lista de pessoas bolsistas:

Informação às Pessoas Interessadas III – Etapa de Avaliação – Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária 2023


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(*) Além das 96 pessoas selecionadas neste edital, outras 8 candidatas do Brasil e 8 de Chile receberão bolsas para participar da sexta turma do curso de FLACSO-Argentina. Estas bolsas extras foram concedidas com recursos que esses países tinham à disposição para a formação de representantes de organizações culturais comunitárias. http://bit.ly/42ZsMFB

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(**) Aquelas que não tenham sido selecionadas no edital e ainda quiserem se inscrever no curso, poderão fazê-lo pagando a matrícula diretamente para a FLACSO Argentina

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24

mar
2023

Em Notícias

Por IberCultura

“A cidade e os direitos culturais”: conversatório marca o início do processo de elaboração da Carta de Concepción

Em 24, mar 2023 | Em Notícias | Por IberCultura

A Prefeitura de Concepción iniciou o processo de construção participativa da Carta de Direitos Culturais da Cidade. O município chileno, que recentemente aderiu à Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais, segue o caminho de San Luis Potosí (México) e Niterói (Brasil), duas integrantes da rede que lançaram suas Cartas de Direitos Culturais em 2021 – após um amplo processo participativo – e de cidades como Roma, que apresentou sua Carta em 2020.

O conversatório “A cidade e os direitos culturais”, marcado para a próxima quarta-feira, 29 de março, às 12h (horário de Brasília e do Chile), é uma das primeiras ações que serão realizadas no âmbito da elaboração da Carta de Concepción, junto com uma série de enquetes públicas aplicadas aos habitantes e agentes culturais do território. Essa roda de conversa terá um formato híbrido, via Zoom, com transmissão ao vivo pela página de Facebook de Concepción Cultural.

A atividade começará com algumas palavras de boas-vindas do prefeito da Concepción, Álvaro Ortiz, e apresentação do diretor de Cultura do município, Maurício Castro. Jordi Pascual, Cynthia Santoyo e Alexandre Santini* são os convidados que apresentarão, respectivamente, as experiências de Roma, San Luis Potosi e Niterói

O conversatório será moderado por Claudia Araya, coordenadora técnica da Carta de Direitos de Concepción, e Luisa Velásquez, representante de Guadalajara (México) perante a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. Também vão participar do encontro representantes do Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile, do programa IberCultura Viva e da associação internacional Mercociudades.

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Quem são os convidados

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Jordi Pascual é coordenador da Comissão de Cultura da Organização Mundial de Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU). Especialista em desenvolvimento sustentável, municipalismo e direitos culturais, foi ele quem coordenou o processo de construção da Carta de Roma 2020.

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Alexandre Santini, hoje presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, foi diretor de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura do Brasil (2015-2016) e secretário das Culturas de Niterói, onde coordenou o processo de elaboração da Carta dos Direitos Culturais da cidade, entre março e novembro de 2021.

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Cynthia Santoyo colabora desde 2018 como especialista em programas do setor de Cultura da UNESCO México. Mestre em Género e Migração, é responsável por monitorar e implementar iniciativas apoiadas pelo governo federal, governos locais e ONGs nas áreas de diversidade cultural e trabalho comunitário, economias e indústrias criativas, multilinguismo, patrimônio cultural imaterial e fortalecimento de capacidades técnicas para a igualdade de gênero. Ela acompanhou o processo de construção da Carta de Direitos Culturais que o governo municipal de San Luis Potosí realizou ao longo de mais de três anos (entre 2018 e 2021) em coordenação com a UNESCO México.

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Município de Concepción começa os trabalhos para a construção participativa de sua Carta de Direitos Culturais

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23

mar
2023

Em Notícias

Por IberCultura

Município de Concepción começa os trabalhos para a construção participativa de sua Carta de Direitos Culturais

Em 23, mar 2023 | Em Notícias | Por IberCultura

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Por: Gerardo Daniel Padilha*

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A Agenda 21 da Cultura é um instrumento de referência internacional, que desde 2006 estabelece diretrizes para que os governos locais de todo o mundo estabeleçam políticas e estratégias que contribuam para garantir a cultura como um direito humano fundamental dos povos e, ao mesmo tempo, apoiar a cultura como pilar do desenvolvimento sustentável, juntamente com os pilares do equilíbrio ambiental, do crescimento econômico e da inclusão social.

Desde 2022 e depois de quase uma década atuando neste âmbito, o município de Concepción (Chile) foi reconhecido como “Cidade Líder” da Agenda 21 por meio do Comitê de Cultura do secretariado mundial de Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU), sua principal instituição promotora.

Para continuar favorecendo sua instrumentação, a municipalidade assumiu este ano o desafio de construir aquele que será um dos seus mais importantes marcos de desenvolvimento local, explicitamente voltado para reconhecer e garantir no território os direitos humanos e o livre desenvolvimento cultural dos seus habitantes e visitantes: a “Carta de Direitos Culturais de Concepción”.

Mas o que são essas cartas e para que servem? As Cartas dos Direitos Culturais são ferramentas de aproveitamento local, baseadas diretamente na Declaração Universal dos Direitos Humanos e necessariamente construídas por meio de um processo de deliberação coletiva e desenho participativo escalonado. Contribuem para reafirmar, reconhecer e facilitar a exigibilidade dos direitos humanos que se mesclam com a cultura, como os relacionados à livre expressão artística, com a ocupação efetiva do espaço público, com a convivência, a cooperação, o encontro criativo e a recreação, assim como a participação ativa nas decisões sobre a política cultural, a programação e o orçamento da cidade. Primordialmente, buscam que o direito de acesso à cultura e o direito de participar livre e plenamente da vida cultural de nossas comunidades sejam dimensionados sob o mesmo âmbito de relevância que outros direitos humanos já consagrados, como o direito à educação, à moradia ou à saúde.

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A construção desse tipo de instrumento não é, sob nenhuma circunstância, uma tarefa isolada. Com esta determinação, o município traça a sua própria brecha num caminho que outros governos locais ao redor do mundo já haviam decidido seguir, como Barcelona em 2002, Mérida em 2015, Cuenca em 2018, Roma em 2020 ou San Luis Potosí e Niterói em 2021; todas elas territorialidades que até hoje, e graças às respectivas declarações, deram passos muito importantes em matéria de cultura, vinculando sua Carta ao plano de desenvolvimento comunal, elevando-a ao nível de portaria municipal ou posicionando-a como insumo para a democracia cultural nas comunidades internacionais.

No âmbito do processo constituinte, cabe destacar, os Convencionales, por meio das contribuições de múltiplos institutos, organizações de diversos setores e agentes culturais de todo o país, chegaram a apresentar um anteprojeto rico em direitos e liberdades culturais para quem habita e transita pelo Chile. Não é segredo que a espinha dorsal de nossa iniciativa bebe diretamente do espírito daquele projeto, reivindicando muitos de seus enfoques, buscando que aqueles que determinamos juntas e juntos tornar progressivamente uma realidade em Concepción, fiquem efetivamente assegurados, protegidos e garantidos.

Durante este 2023, precisamente em sintonia com o novo calendário da Convenção Constitucional, bem como pela mão da CGLU, dos Escritórios da UNESCO no país e do Ministério da Cultura, das Artes e do Patrimônio, o município de Concepción lançará uma série de chamadas à ação para que todas as pessoas, independentemente de idade, gênero, origem étnica, condição social, econômica ou de saúde, opiniões, preferência ou filiação política ou religiosa, orientação sexual, estado civil ou qualquer outro fator, possam participar e envolver-se neste exercício de co-criação para a cidade, que esperamos que seja recordado num futuro próximo como um processo exemplar de consulta e reforço de capacidades coletivas nas áreas da cultura, desenvolvimento sustentável e direitos humanos.

Comemoramos a largada e o objetivo que esta cidade (a primeira de todo o Chile) se propôs a alcançar. Com prazer, impacientes e atentos, seguiremos de perto cada passo.

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*Consultor em governança cultural. Participou da elaboração das Cartas de Direitos Culturais de San Luis Potosí, Roma e Niterói.

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A Municipalidade de Concepción é uma das integrantes da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais.

10

mar
2023

Em Notícias

Por IberCultura

Grupo de Gestores Socioculturais fará parte do modelo de gestão do Parque de Desenvolvimento Humano de Alajuelita

Em 10, mar 2023 | Em Notícias | Por IberCultura

Em mais um passo no caminho de incidência política comunitária que o cantão de Alajuelita (província de San José, Costa Rica) tem percorrido nos últimos sete anos, o grupo de Gestores Socioculturais de Alajuelita (GESCUA) fará parte da construção do modelo de administração e organização do Parque de Desenvolvimento Humano do cantão. A decisão foi tomada por moção apresentada na última terça-feira, 7 de março, pela Comissão de Corresponsabilidade Cultural do cantão, que é composta por três partes: GESCUA, o Gabinete de Gestão Cultural do Município e a Comissão de Cultura do Conselho Municipal.

GESCUA é a organização comunitária representativa da Cultura em Alajuelita, de caráter funcional e de duração indeterminada. Seus objetivos são criar, promover, gerenciar, estimular, executar e divulgar qualquer projeto, organização ou iniciativa que tenha como objetivo o desenvolvimento sociocultural de Alajuelita, bem como apoiar e monitorar a educação artística e a pesquisa sobre o patrimônio cultural e natural do cantão

A Política Cultural do Município de Alajuelita foi aprovada pelo Conselho Municipal em 29 de outubro de 2019, após anos de análises, rascunhos, avaliações e validações. Construída de forma participativa, com a contribuição da comunidade, esta política tem um plano operacional que inclui a formação do GESCUA e dos Núcleos de Ação Cultural Comunitária (NACCs). Por meio dessas instâncias, que atuam nos cinco distritos do cantão, a comunidade faz a gestão da política cultural em coordenação com o governo local.

Com esse modelo de gestão, que também estará no Parque de Desenvolvimento Humano, os espaços públicos continuarão contando com a comunidade não só para receber atividades, mas também para produzi-las, a partir dos interesses locais.

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O parque

O Parque de Desenvolvimento Humano de Alajuelita foi concebido como um parque inclusivo que promoverá a convivência social e o desenvolvimento de capacidades locais, com o objetivo de reduzir as diferenças de gênero e criar espaços mais diversificados que levem em consideração as necessidades de todas as pessoas. As mulheres são um eixo central deste projeto, com o desenvolvimento de atividades como jornadas de sensibilização de gênero de acordo com as necessidades identificadas.

Iniciativa do Governo da Costa Rica e do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS), o parque teve sua primeira fase de construção iniciada em outubro de 2022 e estima-se que seja concluído no primeiro semestre de 2023. A obra urbana de 8 hectares, localizada no bairro de Tejarcillos, permitirá que mais de 97 mil pessoas do cantão de Alajuelita pratiquem e participem de atividades recreativas, esportivas e produtivas.

A primeira fase do parque terá 1,9 km de trilhas para pedestres, ciclovias ​​e mistos, 6 praças, três pontes; sistema de evacuação de águas pluviais, sistemas de água potável para abastecimento de bebedouros e sistema de iluminação; estacionamento de veículos pavimentado; quadra poliesportiva para futsal, basquete e vôlei e pista de skate.

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Leia também:

Cantão de Alajuelita, na Costa Rica, integra a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais

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10

mar
2023

Em Notícias

Por IberCultura

Programa Viva Cultura Comunitária de Lima comemora 10 anos com uma semana de atividades

Em 10, mar 2023 | Em Notícias | Por IberCultura

De 11 a 17 de março, a Prefeitura de Lima realizará a Semana de Cultura Viva Comunitária para comemorar o 10º aniversário da publicação da Portaria nº 1673, que institui a política pública para o reconhecimento, fortalecimento e promoção da cultura viva comunitária no território de Lima.

Ao longo de sete dias se realizará uma série de atividades em coordenação com os grupos Cultura Viva Comunitária e Banco de Dados Aliados, com o objetivo de contribuir para a capacitação, a democratização das ações culturais, a difusão da vivência comunitária, a visibilidade da prática cultural e para a sustentabilidade da cultura viva comunitária.

Entre as atividades previstas estão palestras, oficinas, apresentações artísticas e roteiros culturais. Um dos destaques da programação é o Conversatório nº 4: “Cultura viva em comunidade: experiências em gestão pública na América Latina”, que será realizada na segunda-feira, 13 de março, às 12h (horário do Peru), virtualmente.

Esta reunião na segunda-feira terá a presença de representantes de três municípios e uma província que compõem a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais, além de Lima. Participarão da conversa: Luisa Velásquez (Guadalajara, México); Tania Álvarez (Alajuelita, Costa Rica); Francisco Benitez (El Chaco, Argentina) e Pablo Cabezas (Quilaco, Chile). A moderação ficará a cargo de Sandra Scotto, coordenadora do Programa Comunidade Viva Cultura da Prefeitura de Lima.

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Programação

A semana de atividades terá início no sábado, dia 11, a partir das 9h, com a “Escola de Cultura Viva Comunitária”, que reunirá representantes de organizações culturais comunitárias, gestores culturais e artistas para uma capacitação na Sala 4 do Teatro Municipal de Lima (Jr. Ica, 377, Cercado de Lima), com inscrição prévia. A oficina “O projeto cultural: bases, gestão e implementação” fornecerá as ferramentas para a concepção de propostas artísticas e culturais de base comunitária.

Domingo, dia 12, será dia da Feira Cultura Viva Comunitária na Praça Rosa Merino do Theatro Municipal, com apresentações artísticas e oficinas de artes dos grupos de Cultura Viva Comunitária e do Banco de Aliados. A manhã de segunda-feira, dia 13, será dedicada à exposição de experiências em gestão cultural na perspectiva de grupos culturais, especialistas e governos locais, nacionais e internacionais.

Antes do encontro com representantes da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais, ao meio-dia desta segunda-feira, haverá três conversatórios (via Google Meet): “Cultura Viva Comunitária: Participação das entidades culturais na construção da Portaria 1673” (às 9h), “Experiências de cultura viva comunitária: Ativação e implementação de espaços culturais na cidade” (às 10h) e “Cultura viva comunitária: Experiências em gestão pública a nível local e nacional” (às 11h).

Na tarde desta segunda-feira, na Caixa Preta do Theatro Municipal, será realizada a oficina “Gestão de projetos culturais de base comunitária” para servidores públicos e autoridades municipais. Em seguida, das 17h às 18h, está programada uma sessão de cinema comunitário, com a exibição de curtas-metragens e produções audiovisuais geradas por projetos e iniciativas de grupos como Lunasol, Centro Cultural de Pesquisa, Educação e Criação Artística (Comas), Associação Cinco Minutos Cinco (Villa María del Triunfo) e Associação Cultural Latino-Cultural – Comunicação Audiovisual (Rímac).

Estes três grupos serão também visitados nos percursos culturais marcados para os dias seguintes, de 14 a 17 de março. Além deles, os quatro percursos (por Lima Leste, Lima Sul, Lima Norte, Lima Centro) incluem visitas aos espaços de intervenção do grupo ARCA – Agindo com Respeito, Cariño y Amor (Cieneguilla), da Rede San Juan de Lurigancho, a Associação Cultural Bigote de Gato (Villa El Salvador) e a Associação Cultural Haciendo Pueblo (Comas).

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Confira a programação completa

📍 Plataforma MEET: meet.google.com/tkm-fpdm-nfn

🔹 Programación: https://bit.ly/3SY28bL

Sobre a portaria

Publicada em 14 de março de 2013, a Portaria (Ordenanza) nº 1.673 criou o Programa Cultura Viva Comunitária de Lima e o Cadastro de Organizações de Cultura Viva Comunitária e Aliados, além de estabelecer a articulação desta política pública com secretarias, órgãos públicos descentralizados, empresas, programas e projetos especiais do Município Metropolitano de Lima no âmbito de um enfoque de desenvolvimento territorial.

Saiba mais sobre a Portaria nº 1.673

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03

mar
2023

Em Notícias

Por IberCultura

Secretaria de Cultura do Paraguai abre edital 2023 para o programa Pontos de Cultura

Em 03, mar 2023 | Em Notícias | Por IberCultura

A Secretaria Nacional de Cultura (SNC) do Paraguai abriu nesta sexta-feira, 3 de março, a convocatória 2023 do programa Pontos de Cultura – Arandupy Renda. Este edital busca fortalecer organizações e coletivos comunitários por meio de apoio econômico e técnico para a implementação de projetos culturais, assim como o estímulo à gestão cultural comunitária nos diversos territórios do país.

O objetivo do programa é fortalecer espaços e centros culturais comunitários no Paraguai, como protagonistas do desenvolvimento sociocultural e econômico em seus territórios, por meio de capacitação, assistência técnica, apoio econômico e promoção de redes que garantam a sustentabilidade de seus projetos e o impacto social em suas comunidades.

Podem participar cidadãos paraguaios ou estrangeiros residentes no país (pessoas físicas), cadastrados na plataforma TERA (Registro de Artistas, Dirigentes e Organismos Culturais do Paraguai), representantes de espaços e centros culturais comunitários.

Este ano, existem duas linhas de apoio:

– Novas iniciativas de Pontos de Cultura: visam o fortalecimento do espaço cultural comunitário, o uso de novas plataformas, o uso criativo de tecnologias, e o desenvolvimento e circulação de conteúdos culturais, obras artísticas, serviços e bens culturais, e/ou devem ser propostas baseadas no desenvolvimento de atividades territoriais em relação à comunidade.

– Projetos de Trabalho Colaborativo: que envolvam dois ou mais Pontos de Cultura para fortalecer a Rede Nacional de Pontos de Cultura, com ações conjuntas como assembleias, encontros, congressos, jornadas de sensibilização, seminários, festivais, feiras, colóquios ou simpósios, com âmbito municipal, estaduall ou nacional.

Os projetos devem ser executados em coordenação entre a sociedade civil e os governos locais, em consonância com o Plano Nacional de Cultura 2018-2023, o Plano de Desenvolvimento Nacional (PND) Paraguai 2030 e a Agenda 2030 das Nações Unidas.

A SNC concederá apoio de até 15 milhões de guaranis (o equivalente a US$ 2.087) a cada iniciativa selecionada, e apoio de até 25 milhões de guaranis (cerca de US$ 3.480) a projetos de trabalho colaborativo entre dois ou mais Pontos de Cultura reconhecidos pelo Estado, no âmbito do fortalecimento do Eixo 4 do programa Comunicação, Redes e Intercâmbios.

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Confira o regulamento: https://bit.ly/3mq3AqY

Consultas: pontosdecultura.snc@gmail.com

01

mar
2023

Em Destaque
Editais
Formação
Notícias

Por IberCultura

Foram habilitadas 453 inscrições para as bolsas do Curso de Políticas Culturais de Base Comunitária

Em 01, mar 2023 | Em Destaque, Editais, Formação, Notícias | Por IberCultura

O Edital de Bolsas para o Curso de Pós-Graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária 2023 teve 453 candidaturas habilitadas, num total de 493 enviadas para a plataforma Mapa IberCultura Viva. Essas pessoas passarão à segunda fase do processo seletivo do edital, que concederá 96 bolsas para agentes culturais provenientes dos 12 países participantes do IberCultura Viva.

Uma primeira lista com o resultado da etapa de habilitação – com 441 candidaturas habilitadas – foi publicada em 1º de março, dia em que se abriu o prazo de recursos para que as 52 pessoas que tiveram suas candidaturas invalidadas pudessem apresentar recursos e completar a documentação necessária para prosseguir no processo seletivo. Este prazo terminou no sábado, 4 de março; 12 recursos foram aceitos.

Na lista definitiva de candidaturas habilitadas, publicada nesta segunda-feira, 6 de março, após a análise dos recursos, Colômbia é o país com o maior número de postulantes (104), seguido do Brasil (61) e do Chile (60). Depois vêm Argentina (53), México (47), Peru (33), Uruguai (31), Equador (23), Costa Rica (17). El Salvador (11), Paraguai (7) e Espanha (6).

En la segunda etapa del proceso de selección, la evaluación de las candidaturas será responsabilidad de los representantes gubernamentales de cada país participante. Las candidaturas que obtengan mayor puntuación por país, conforme los criterios establecidos en el reglamento, serán las seleccionadas para recibir las becas. El resultado final de la convocatoria deberá ser divulgado a finales de marzo. 

Nesta segunda etapa do processo seletivo, a avaliação das candidaturas ficará a cargo dos representantes governamentais de cada país participante. Aquelas que obtiverem a maior pontuação por país, de acordo com os critérios estabelecidos no regulamento, serão as selecionadas para receber as bolsas. O resultado final do edital deverá ser divulgado no fim de março.

O Curso de Pós-Graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva será ministrado online entre abril e dezembro de 2023, por meio do Campus Virtual da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), sede Argentina.

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Confira a lista de candidaturas habilitadas e não habilitadas após a análise dos recursos:

 Informação às Pessoas Interessadas II – Etapa de Habilitação – Edital de Bolsas para o Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária 2023

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(*) Texto atualizado em 6 de março de 2023, após o prazo de recursos

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Leia também:

493 pessoas de 12 países enviaram candidaturas ao Edital de Bolsas 2023

IberCultura Viva concederá 96 bolsas para o Curso de Pós-Graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária

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