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Conheça os vídeos ganhadores do concurso “Juventudes e cultura comunitária”
Arte? Arte para quê? Para quem? Por que pensar em cultura quando nosso mundo se quebra? O que significa arte para a juventude de uma cidade? As respostas a estas perguntas se ensaiam nas ruas, museus, centros comunitários e espaços culturais independentes na cidade de San Luis Potosí (México), e cada ensaio propõe o mesmo à sua maneira, como se vê no vídeo Baile en la KY, um dos 10 selecionados no concurso “Juventudes e cultura comunitária – O protagonismo dos e das jovens como agentes de mudança social”, lançado este ano pelo programa IberCultura Viva.
A lista de curtas ganhadores, anunciada em 30 de novembro, mostra que assim como ocorre na cidade de San Luis Potosí, as perguntas e respostas se repetem em outras comunidades da região ibero-americana, com jovens de diferentes perfis e realidades e que têm em comum o fato de liderar processos comunitários.
Dez histórias, cada uma com até 3 minutos de duração, mostram realidades diversas que vivem dia a dia os/as jovens da região. Entre elas estão um torneio de dança na rua com artistas independentes, um desfile de moda em uma favela brasileira, uma horta urbana cuidada por jovens e pessoas da terceira idade, uma agrupação feminina que leva adiante uma cuerda de candombe. Jovens que se dedicam a preservar o som jarocho, uma das tradições musicais e comunitárias mais antigas do sudeste mexicano. Jovens guerreiros do asfalto que fomentam um espaço de criação com a cultura hip hop, dançando breaking e popping nas ruas colombianas. Jovens que fazem caminhadas para dar a conhecer o patrimônio natural e cultural cusquenho.
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OS VÍDEOS PREMIADOS
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“Galería Taquera: Arte donde sea” (México) – Eugenia Ramírez
“Galería Taquera: Arte donde sea” é um projeto que promove o trabalho de artistas emergentes e aproxima a arte dos vizinhos de Ciudad Neza. Esta videocápsula mostra os desafios e realidades do trabalho artístico coletivo da periferia desde o primeiro posto de tacos, onde também se pode ver arte.
O vídeo é uma criação do coletivo BORDO, uma plataforma de encontro nascida em 2016, cujo fim é gerar redes entre atores culturais, artísticos e comunidade no município de Nezahualcóyotl. Desde BORDO se produzem, difundem e impulsionam diversos projetos artísticos e culturais em espaços não convencionais, com o objetivo de que habitantes e criadores das periferias desfrutem de sua criatividade.
Participaram da elaboração do vídeo: Adrián Coss, Brian Martínez, Felipe Castillo, Eugenia Ramírez, Román Ochoa y Roman Olayo.
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2) Cobertura Colaborativa do Favelinha Fashion Week (Brasil) – Aline Stephani da Silva/ Voz do Mundo Lá da Favelinha
O Centro Cultural Lá da Favelinha é uma iniciativa independente e sem fins lucrativos que surgiu em 2015 no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte. Começou com uma oficina de rap e uma biblioteca comunitária e, diante das demandas da comunidade por outras atividades culturais, formou-se um espaço comunitário e de formação profissional, que atende, principalmente, crianças e jovens da comunidade.
A Cobertura Colaborativa do 7º Favelinha Fashion Week é um produto do núcleo audiovisual da oficina de Comunicação do Centro Cultural Lá da Favelinha, de Belo Horizonte. Divididos em quatro frentes – vídeo, áudio, reportagem e produção –, os alunos atuaram em todo o processo de produção do vídeo, desde a elaboração.
Favelinha Fashion Week é um evento de moda que busca promover grupos culturais, marcas independentes e a economia local através dos desfiles. A ideia é apresentar uma nova forma de fazer moda, inovadora, diversa e sustentável, e revelar modelos e artistas que moram no Aglomerado da Serra.
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3) Huerta Urbana Cultivando Sueños (Colômbia) – Valentina Contreras
A horta urbana Cultivando Sueños é um projeto de inovação social que busca a participação cidadã e a transformação social. Localizada no bairro Sidauto, em Engativá (Bogotá, Colômbia), tem como propósito fortalecer a participação de múltiplos atores e gerações, criando uma comunidade ativa através do empoderamento, marcado por processos cooperativos e participativos.
A iniciativa está vinculada ao Centro de Transformação Social – Uniminuto, que define seu trabalho no âmbito do fortalecimento da dimensão social e humana do desenvolvimento em nível local, regional e nacional, buscando contribuir para a criação de processos de transformação social a partir do conhecimento e de propostas de ação social.
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4) Baile en la KY (México) – Diana De Avila Palafox
O curta “Baile en la KY” é uma reflexão sobre o Torneio de Dança na KY, realizado por Trazos Urbanos 2.0 em 26 de setembro de 2021, em torno do poder da juventude e da arte para incidir na comunidade e mudar suas relações com o espaço público.
Trazos Urbanos 2.0 é um coletivo de jovens da cidade de San Luis Potosí (México) que desde 2019 se dedica a incentivar os vínculos entre artistas locais e a comunidade, o uso do espaço público e a defesa dos direitos culturais. O vídeo é uma criação coletiva de Diana De Avila Palafox, Diana Olivares, Emilio Palomino e Miguel Ángel Leija.
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5) Guerreros del Asfalto (Colômbia) – Karen Luisangela Guedez Toro
Guerreros del Asfalto é uma organização artística que impulsiona um espaço de criação com a cultura hip hop. Em essência, Guerreros del Asfalto nasce em um cenário “street” e vive a dança a partir desta mesma encenação, arriscada, empírica e transgressora, na qual o dançarino/intérprete manifesta estratégias musicais, próprias da linha que se implementa no grupo, dentro da particularidade de sua formação em breaking ou popping.
O vídeo, que parte do trabalho de bailarinos de dança urbana com trabalho artístico de rua, é uma criação de Edinson Ferley Omana Duque, Karen Luisangela Guedez Toro, Sergio Ivan Uribe Osorio, Luis Miguel Torres Montilla, Gustavo Adolfo Torres Pimiento, Luis Felipe Perez Granados, Diego Fernando Molina Oliveros, Kerwuin Jose Lopez Leon e Yoelmi Alexander Arenas.
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6) Caminando hacemos cultura (Perú) – Ana Gabriela Pumacayo Marcabellaca
O Club de Caminantes – Cusco é uma associação cultural que tem como principal objetivo promover o conhecimento e conservação do patrimônio cultural da região através de atividades que envolvem, principalmente, excursões ao ar livre.
“Caminando hacemos cultura”, o vídeo apresentado ao concurso “Juventudes e cultura comunitária”, mostra uma das atividades realizadas pelo clube: as caminhadas culturais. Essas caminhadas buscam ensinar aos jovens de Cusco sobre o patrimônio natural e cultural. O curta apresenta as dinâmicas geradas no desenvolvimento do caminho educativo, cultural e espiritual em que embarcam os participantes.
O vídeo é uma criação de Diana Karol Pumalunto Soto, Ana Gabriela Pumacayo Marcabellaca, Luz Milagros Gárate Rivera, Agustín Ccama Gómez, Jhon Cristopher Mora Frisancho, Breiner Wildert Oquendo Montoya, Luis Angelo Serrano Paucarmayta e Noam Israel Campos Monteagudo.
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7) La alegre semilla de la unión barrial (Costa Rica) – Kendall Badilla Barrantes
“La alegre semilla de la unión barrial” demonstra o protagonismo de crianças e jovens de Rositer Carballo durante a emergência sanitária pela Covid-19. Esta iniciativa autônoma tem fortalecido a união do bairro em prol do bem-estar de todos os setores da comunidade, incidindo na construção coletiva e intergeracional da esperança por vidas mais dignas.
Kendall Badilla Barrantes, realizadora do trabalho, é residente de La Uruca e estudante da Universidade de Costa Rica. Seus interesses giram em torno de gênero e sexualidade, meio ambiente, educação e cultura, ação social, violência e poder e saúde mental.
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8) Viaje al Apu Sipong (Peru) – Juan Junior Prado Reyes
“Viaje al Apu Sipong” é a história de Sebastián, um menino que vive no pé da montanha “Campana” junto ao avô Percy. Um dia, motivado pelas histórias que o avô lhe contava e devido à enfermidade que padecia, decide aventurar-se em busca de uma planta medicinal que poderia salvar a vida do avô. Ao amanhecer, Sebastián decide partir para a montanha em companhia do amigo Diego, e no caminho eles encontram Rosita.
Juan Junior Prado Reyes, Jhorsh Millher Hermenegildo Ibañez e Anghely Luz Vera Farfán são os autores deste trabalho, representando Apoyarte Perú, uma associação sem fins lucrativos que inicia suas atividades em 2015 promovendo obras de teatro, oficinas artísticas e intervenções culturais em zonas vulneráveis e distantes da cidade. A organização conta com três linhas de ação: educação, patrimônio cultural e artes vivas.
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9) Fragmentos de un sueño sonoro (Argentina) – Ariana Mikaela Moyano Prieto
Em “Fragmentos de un sueño sonoro”, Mikaela Moyano reflexiona sobre a importância dos espaços de criação coletiva transitando pelas ruas de seu bairro enquanto entoa uns versos; depois se encontra dentro de um sonho sensível e sonoro repleto de símbolos. Ali ela se vê a si mesma como narradora de seu próprio sonho e como impulsora de um movimento de mulheres tamboreiras que de maneira conjunta e horizontal cobram visibilidade em seu entorno social. O bairro de Los Chañaritos é o telão dessa história real, que tem como coautor Mariano Vélez.
Mikaela criou há dois anos no bairro uma agrupação feminina e cuerda de candombe chamada “Mulatas De Río”, onde se experimenta a criação coletiva musical e livre das participantes. A maioria das mulheres são jovens e dividem múltiplos processos de vida a partir do tambor, como a criação de seus filhos/as, a tomada de terra e a construção de casas de barro. Na rede de artistas locais há mais de 10 anos vêm articulando atividades tanto em nível local como regional. Entre elas se destacam o Carnaval de Los Chañaritos, com cinco edições, a Feira Artesanal e Cultural de La Bolsa e a Feira Agroecológica.
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10) Porque aquí se tocaba (México) – Pedro Cirilo Chavez Dominguez
Pedro Chávez é um jovem que junto a seu professor difunde e preserva o som jarocho, uma das tradições musicais e comunitárias mais antigas entre as zonas afro, indígenas e mestiças do sudeste mexicano. Pedro participa do grupo musical Leyendas del Son, que representa o Centro Cultural Papalotl, um espaço independente onde se fomenta a preservação, difusão e promoção do som jarocho e seus processos culturais e comunitários no sul do estado de Veracruz.
Este vídeo foi realizado de forma coletiva no Centro Cultural Papalotl como parte de suas atividades dentro da oficina de cinema comunitário e memória oral, sob o assessoramento de Pedro Chávez, Abraham Ávila e José Ignacio Molina. Os dois primeiros dividem a autoria do trabalho con Jorge Maya.
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Um guia para ajudar na inscrição do concurso de vídeo “Juventude e cultura comunitária”
Está aberto até 30 de setembro o prazo de inscrição do concurso de vídeo “Juventude e cultura comunitária – O protagonismo dos e das jovens como agentes de mudança social”. As pessoas interessadas devem se cadastrar na plataforma Mapa IberCultura Viva.
O concurso premiará vídeos de 1 a 3 minutos de duração realizados por jovens de 18 a 29 anos residentes nos países membros do programa IberCultura Viva. Serão concedidos 10 prêmios de US$500 aos curtas que obtiverem a maior pontuação no processo seletivo, de acordo com os critérios estabelecidos no regulamento.
Com este edital, o programa busca reconhecer as ações realizadas por jovens nos territórios, dando visibilidade a atividades vinculadas, por exemplo, a Pontos de Cultura, centros culturais, rádios comunitárias, associações de bairros ou grupos de produção artística comunitária, nos quais jovens têm liderado processos comunitários como agentes de mudança social.
A seguir, um guia que pode ajudar a completar a inscrição.
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REQUISITOS
A quem se destina este concurso?
Podem se inscrever jovens entre 18 e 29 anos que residam nos países que fazem parte do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai.
O prêmio é individual. No caso de vídeos realizados por mais de uma pessoa, o prêmio será concedido à pessoa identificada no formulário de inscrição como representante do vídeo.
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Quais documentos devem ser preenchidos e/ou apresentados?
Além de preencher o formulário específico do Concurso de vídeo “Juventudes e cultura comunitária” no Mapa IberCultura Viva, as pessoas candidatas devem enviar uma cópia do documento de identidade (existe um botão “Enviar” para carregar o arquivo na plataforma) e mais dois documentos: o termo de autoria e cessão dos direitos devidamente assinado, e o consentimento das pessoas que aparecem no vídeo. A plataforma apresenta os modelos desses documentos para download, preenchimento, assinatura e devolução.
No caso do Equador, os responsáveis pela apresentação do vídeo também devem apresentar o certificado atual do RUAC (Registro Único de Artistas e Gestores Culturais).
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Como devem ser os vídeos que participarão do concurso?
Os vídeos podem pertencer a qualquer gênero audiovisual (documentário, ficção, animação, experimental, jornalístico, entre outros) e devem abordar práticas de trabalho comunitário ou experiências realizadas por jovens, seja por meio de coletivos informais ou organizações culturais comunitárias, povos indígenas ou afrodescendentes.
A duração mínima deve ser de 1 minuto e a máxima de 3 minutos, incluindo os créditos iniciais e finais, que devem conter obrigatoriamente o nome do autor, e no caso de vídeos com autoria coletiva, o nome de todos os participantes e do representante do projeto.
Os vídeos devem ser inéditos na mídia em geral e não podem ter sido inscritos em concursos anteriores. Caso não utilize os idiomas espanhol ou português, a tradução deverá vir anexada ao formulário de inscrição.
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INSCRIÇÃO
Como iniciar o registro?
Para se inscrever em um edital do programa, é necessário primeiro se cadastrar como agente cultural no Mapa IberCultura Viva. Esta plataforma permite o registro de dois tipos de agentes: individuais e coletivos. Por agentes individuais entendemos indivíduos, e por agentes coletivos, organizações culturais comunitárias, entidades, povos indígenas, coletivos, grupos e instituições. Neste concurso, é obrigatório o registro do perfil de agente individual (a pessoa física que será responsável pela inscrição).
Atenção: O sistema só aceita registros de agentes individuais para os editais e concursos. Caso o perfil do candidato esteja registrado como “agente coletivo”, é necessário alterá-lo para “individual” para que o seu nome seja encontrado no campo de busca da página inicial do concurso.
(Aqui está um guia que pode ajudar no cadastro na plataforma: http://iberculturaviva.org/manual/?lang=es)
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Se o candidato participou de outro edital do IberCultura Viva por meio desta plataforma, ele deve se registrar novamente como agente?
Não. Pessoas que já participaram de algum edital do programa publicado no Mapa IberCultura Viva ou já preencheram o perfil nesta plataforma não precisam se cadastrar novamente como agentes; só precisam inserir o nome no campo de busca para iniciar a inscrição.
O campo “Registrar” na página inicial do Mapa IberCultura Viva é usado apenas pela primeira vez. Nas seguintes vezes é necessário ir em “Ingresar” para acessar o seu perfil. (Será necessário clicar em “Editar” para acessar / alterar os dados cadastrais.)
Atenção: lembre-se que existem duas etapas para se inscrever no concurso: 1) preencher o registro de agente individual no Mapa IberCultura Viva (se você já participou de outros editais do programa, deve usar o mesmo registro); 2) preencher o formulário de inscrição no concurso.
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Uma vez concluído o cadastro como agente, onde encontro o formulário de inscrição do edital?
Quando você tiver um perfil de agente cadastrado, clique em “Editais” (no alto da tela) e procure o arquivo que aparece com o título “Concurso de vídeo Juventudes y(e) cultura comunitária”.
Para iniciar a inscrição, clique no campo de busca, localize o nome da pessoa responsável (seu perfil de agente previamente registrado) e selecione “Realizar inscrição“. O formulário aparecerá em seguida, primeiro em espanhol e depois em português.
O sistema gera um “número de inscrição”, que deve ser fornecido sempre que você entrar em contato com o programa IberCultura Viva para obter qualquer informação sobre sua proposta.
Atenção: A qualquer momento é possível salvar os dados cadastrais utilizando o botão “Salvar” na margem superior direita. Depois de fazer isso, você pode sair da plataforma e continuar em outro momento, antes do final do período de inscrição.
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FORMULÁRIO
Como enviar o vídeo para o concurso?
O agente responsável pela inscrição será uma pessoa física, previamente cadastrada como agente individual na plataforma. No formulário, este será o primeiro campo que aparecerá: “Dados de identificação do autor ou representante da autoria”. Em seguida vêm os dados do vídeo apresentado (título, breve descrição, link) e os modelos de documentos que devem ser anexados (termos de autoria e cessão de direitos).
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Como enviar o vídeo pela plataforma?
Não é possível enviar os vídeos diretamente para a plataforma Mapa IberCultura Viva. Os curtas devem ser publicados em uma plataforma de exibição gratuita (como YouTube ou Vimeo), sem senha e com classificação indicativa livre, e ter o link copiado no formulário.
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Como seria um vídeo feito com um modelo de produção horizontal?
São aquelas produções que envolvem a comunidade na geração de discursos, que transformam os processos de produção em espaços de diálogo, encontro e troca de saberes, e que permitem a inclusão de diversos olhares e vozes, onde a comunidade ou o grupo pessoas participam e diálogo para a criação, produção ou edição do vídeo.
Não é obrigatório apresentar um vídeo realizado como produção horizontal. Porém, aqueles desenvolvidos com este modelo podem receber até 30 pontos (de um total de 150) na etapa de avaliação.
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Como apresentar evidências de um modelo de produção horizontal?
Evidências sobre os processos realizados com uma comunidade ou com um grupo de pessoas podem ser apresentadas livremente no formulário por meio de relatos que descrevem a experiência de produção, fotografias integradas a um documento que explica resumidamente o que acontece na produção, vídeos narrados por uma ou mais pessoas com a descrição da experiência, ou um making of em que os processos de produção são evidenciados.
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ENVIO
Como saber se a candidatura foi realmente enviada?
A candidatura só será enviada após o preenchimento de todos os campos obrigatórios do registo do agente e da ficha de inscrição do edital, incluindo os anexos.
Caso o cadastro do agente na plataforma não tenha sido totalmente preenchido, não será possível enviar inscrição. O sistema apresentará um alerta (um “!” vermelho no qual se deve clicar para saber onde está o problema).
Se o erro estiver no registro do agente, será necessário acessar “Meu perfil” (clicando no nome ou na foto do perfil) e editar o cadastro, preenchendo todos os campos do formulário. Atenção: é necessário preencher todos os campos marcados com o símbolo “*” e selecionar pelo menos uma área de atuação, no canto superior esquerdo da página.
Verifique as informações antes de clicar em “Enviar inscrição”. Após o envio não será possível editá-la. A plataforma exibirá uma confirmação: o dia e a hora do envio da inscrição aparecerão na tela destacados em verde.
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AVALIAÇÃO
Como é feito o processo de seleção?
O processo de avaliação do concurso terá duas etapas: habilitação e avaliação. Na primeira fase, a Unidade Técnica do IberCultura Viva irá rever a documentação enviada, para verificar se os anexos foram carregados corretamente, se os candidatos têm entre 18 e 29 anos e se residem nos países membros do programa. Aquelas pessoas que enviaram a documentação corretamente irão para a próxima etapa, de avaliação.
Na segunda etapa, uma comissão formada por quatro membros das instituições representantes dos países ante o programa (REPPI) ficará encarregada de selecionar os vídeos ganhadores. A avaliação será de acordo com os critérios previamente estabelecidos no regulamento do concurso.
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Quais são os motivos para desqualificar um vídeo do concurso?
A Comissão de Avaliação reserva-se o direito de desclassificar os vídeos que considere que não correspondem ao objeto do edital. Além disso, está vetada a inscrição de vídeos com conteúdo promocional, político-partidário, ou que não cumpram estrito respeito aos direitos humanos e culturais, inclusive aqueles de caráter ofensivo, discriminatório, excludente, que envolvam questões ilegais ou sejam proibidos, ou que incentivem a agressão contra pessoas, comunidades, outros seres vivos ou o meio ambiente. Vídeos que não respeitarem estas normas serão desclassificados em qualquer instância do edital.
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Quais são os critérios de avaliação?
Os critérios de avaliação incluem a adequação aos objetivos do tema, a realização técnica, a clareza da proposta e a metodologia de produção (coletiva, comunitária ou participativa). Vídeos realizados por mulheres, pessoas transgênero ou integrantes de povos originários/indígenas ou afrodescendentes, bem como aqueles realizados com modelos horizontais de produção audiovisual, que contemplem a participação e inclusão, serão considerados com maior pontuação na seleção.
Além disso, receberão mais pontos as produções que tenham uma perspectiva de gênero, interseccional ou intergeracional; que promovam os direitos humanos e os direitos culturais; que abordem o desenvolvimento cultural e o envolvimento da comunidade; que reflitam sobre o papel dos jovens como agentes de mudança social.
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O que faz um/a jovem ser agente de mudança social?
São considerados agentes de mudança os/as jovens que participam de projetos e iniciativas culturais comunitárias que tornam visível a diversidade cultural nos locais em que habitam; que promovem o uso de tecnologias para reduzir a exclusão digital; que promovem o cuidado com o patrimônio cultural e natural de suas localidades; que trabalham e apoiam o cuidado coletivo e solidário em tempos de pandemia, especialmente com as populações vulneráveis; que usam linguagens artísticas para transformação social; que promovem os saberes locais e línguas originárias, entre outros.
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O que se entende por perspectiva de gênero, interseccional e intergeracional?
Vídeos com perspectiva de gênero são aqueles que identificam e questionam a discriminação, a desigualdade e a exclusão das mulheres, bem como as ações que devem ser realizadas para avançar na construção da equidade de gênero.
A perspectiva intersetorial permite reconhecer a complexidade dos processos formais e informais que geram desigualdades: gênero, orientação sexual, etnia, religião, nacionalidade, deficiência e situação socioeconômica.
Já os curtas com perspectiva intergeracional são aqueles que estimulam pessoas de diferentes idades (infância, juventude, adultos e idosos) a terem espaços e relações de participação em comum, permitindo que todas as vozes sejam ouvidas com igualdade.
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Confira o vídeo da sessão informativa: https://fb.watch/7zyR70pEJ3/
Leia o regulamento do concurso: https://bit.ly/3wArzDw
Onde se inscrever: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/173/
Como se cadastrar no Mapa IberCultura Viva: https://iberculturaviva.org/manual/
Consultas: programa@iberculturaviva.org.
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(Foto: Cobertura colaborativa. Emergência, Rio de Janeiro, 2015)
“Juventudes e cultura comunitária” é o tema da edição 2021 do concurso de vídeos do IberCultura Viva
O papel da sociedade civil tem sido fundamental em vários processos de organização comunitária, tendo em muitos casos jovens como protagonistas e principais impulsores. Para reconhecer as ações desenvolvidas por jovens nos territórios, o programa IberCultura Viva lança nesta terça-feira, 13 de julho, a edição 2021 do seu concurso de vídeos: “Juventudes e cultura comunitária – O protagonismo dos e das jovens como agentes de mudança social”.
O concurso premiará vídeos de 1 a 3 minutos de duração realizados por pessoas de 18 a 29 anos residentes nos países membros do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai. Serão concedidos 10 prêmios de US$ 500 aos trabalhos que obtiverem a maior pontuação no processo seletivo, de acordo com os critérios estabelecidos no regulamento.
As pessoas interessadas devem se inscrever até o dia 13 de setembro na plataforma Mapa IberCultura Viva. Os vídeos podem pertencer a qualquer gênero audiovisual (documentário, ficção, animação, experimental, jornalístico, entre outros) e devem abordar práticas de trabalho comunitário ou experiências realizadas por jovens, seja por meio de coletivos informais ou organizações culturais comunitárias, povos originários, indígenas e afrodescendentes.
O programa busca reconhecer, dar visibilidade e compartilhar atividades vinculadas, por exemplo, a Pontos de Cultura, centros culturais, rádios comunitárias, associações de bairro ou grupos de produção artística comunitária, nas quais jovens têm liderado processos comunitários como agentes de mudança.
São considerados agentes de mudança os/as jovens que participam de projetos e iniciativas culturais comunitárias que dão visibilidade à diversidade cultural nos lugares em que habitam; que promovem o uso de tecnologias para reduzir a exclusão digital; que promovam o cuidado com o patrimônio cultural e natural de suas localidades; que trabalham e apoiam o cuidado coletivo e a solidariedade em tempos de pandemia, especialmente em relação às populações vulneráveis; que usam linguagens artísticas para transformação social; que promovem seus conhecimentos locais e línguas nativas, entre outros.
Os critérios de avaliação incluem a adequação aos objetivos do tema, a realização técnica, a clareza da proposta e a metodologia de produção (coletiva, comunitária ou participativa). Vídeos feitos por mulheres, transgêneros e integrantes de povos originários/ indígenas ou afrodescendentes, bem como aqueles que tenham sido feitos com modelos horizontais de produção audiovisual que contemplem participação e inclusão, serão considerados com maior pontuação na seleção.
Confira o regulamento: https://bit.ly/3wArzDw
Onde se inscrever: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/173/
Como se inscrever no Mapa IberCultura Viva: https://iberculturaviva.org/manual/
Consultas: programa@iberculturaviva.org
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(Foto em destaque: Cobertura colaborativa. Emergências, Rio de Janeiro, 2015.)
47 candidaturas foram habilitadas no concurso “Práticas comunitárias: solidariedade e cuidado coletivo”
(Foto: La Combi-arte rodante)
O programa IberCultura Viva recebeu 67 inscrições para o concurso de vídeo “Práticas comunitárias: solidariedade e cuidado coletivo” durante o período em que as inscrições estiveram abertas, entre 24 de julho e 30 de outubro. Desse total, 47 candidaturas foram consideradas habilitadas e continuarão no processo de avaliação do concurso. O prazo para apresentação de recursos foi aberto na terça-feira 17 e encerrado na quinta-feira, 19 de novembro.
Quase todas as propostas habilitadas foram apresentadas na categoria 3, destinada a maiores de 18 anos, e são provenientes de 10 países membros do IberCultura Viva: Argentina (8), Brasil (3), Chile (2), Colômbia (12), Costa Rica (1), Equador (2), El Salvador (1), México (11), Peru (2) e Uruguai (2). As pessoas realizadoras desses 44 vídeos concorrem a 10 prêmios de 500 dólares cada. As duas categorias voltadas para crianças e adolescentes, que receberão tablets como prêmio, tiveram três candidaturas habilitadas, todas do México.
O processo de seleção
O concurso “Práticas comunitárias: solidariedade e cuidado coletivo” é uma iniciativa do programa IberCultura Viva realizada em colaboração com a Secretaria de Cultura do Governo do México e com a Direção de Artes do Ministério de Cultura do Peru. Seu objetivo é reconhecer, dar visibilidade e compartilhar as boas práticas de solidariedade e cuidado coletivo realizadas por pessoas e comunidades de suas localidades nestes tempos de Covid-19.
Na fase de habilitação, a Unidade Técnica verifica o cumprimento da documentação exigida no regulamento do concurso. A avaliação dos vídeos é realizada na etapa seguinte, por uma comissão integrada por representantes dos países membros do programa e que se reserva o direito de desclassificar os vídeos que considere não corresponderem ao tema da convocatória.
Os vídeos concorrentes devem abordar práticas comunitárias relacionadas com saúde física e mental; economias solidárias; prevenção, atendimento e reparação de danos em casos de violência; educação; soberania alimentar; segurança durante a mobilidade; vida cultural; ajuda humanitária a indivíduos ou grupos que foram histórica e sistematicamente excluídos; aprendizagem e conhecimentos adquiridos em outras emergências; autocuidado que leva ao cuidado coletivo. Os curtas devem ter entre 1 e 3 minutos de duração.
Os critérios de avaliação incluem a relevância do vídeo para o propósito da convocatória, o desenvolvimento de pelo menos um dos conceitos norteadores (gênero, perspectivas intersetoriais e intergeracionais, entre outros), habilidades de comunicação e o desempenho técnico correto (trilha de áudio claro, créditos completos, etc.). Receberão maior pontuação aqueles cuja criação, produção e/ou edição tenham sido desenvolvidas de forma coletiva, comunitária e participativa.
Além de pontuar os vídeos apresentados de acordo com os requisitos estabelecidos no regulamento, a comissão avaliadora terá como critério que haja distribuição geográfica das propostas selecionadas, desde que existam projetos que obtenham a nota mínima de 70 pontos. O resultado final será publicado antes de 31 de dezembro de 2020.
(*) Texto atualizado em 24 de novembro, após o prazo e a análise de recursos
Confira a lista de candidaturas habilitadas e não habilitadas
Leia o regulamento do concurso
IberCultura Viva lança concurso de vídeo para reconhecer práticas de solidariedade e cuidado coletivo
(Foto: La Combi-arte rodante)
A emergência sanitária que vivemos hoje tem impactado de maneira importante na vida cotidiana de milhões de pessoas, enfatizando a desigualdade social e a vulnerabilidade daquelas que já se encontravam à margem. Nesse contexto, no entanto, também veem-se propostas e ações solidárias da sociedade civil que buscam mitigar o impacto da pandemia em nível coletivo, reduzindo a vulnerabilidade e fomentando a ideia do cuidado grupal para o bem-estar comunitário.
Para reconhecer, visibilizar e compartilhar as boas práticas de solidariedade e cuidado coletivo realizadas por pessoas e comunidades em suas localidades nestes tempos de Covid-19, o programa IberCultura Viva lança nesta sexta-feira 24 de julho o concurso de curtas audiovisuais “Práticas comunitárias: solidariedade e cuidado coletivo”. Esta convocatória é uma iniciativa do programa em colaboração com a Secretaria de Cultura do Governo do México e a Direção de Artes do Ministério de Cultura do Peru.
O concurso premiará vídeos de 1 a 3 minutos de duração realizados por pessoas provenientes dos países integrantes do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai.
Este ano, o edital tem um valor total de 10 mil dólares (o dobro dos concursos anteriores) e pela primeira vez se divide em categorias: 1) crianças entre 6 e 12 anos; 2) adolescentes entre 13 e 17 anos, e 3) pessoas maiores de 18 anos. Em cada uma das três categorias serão premiados 10 vídeos. Os curtas realizados por crianças e adolescentes terão tablets como prêmios; os selecionados na categoria dirigida a maiores de 18 anos receberão 500 dólares cada.
As inscrições estarão abertas até 30 de outubro na plataforma Mapa IberCultura Viva. Para inscrever-se num edital do programa, é necessário registrar-se primeiramente como agente cultural no Mapa IberCultura Viva. Uma vez concluído o registro de agente, pode-se iniciar a inscrição, preenchendo o formulário do concurso e enviando os documentos e links necessários. (Aqui está um guia de como registrar-se na plataforma: https://iberculturaviva.org/manual)
Temáticas
Os vídeos devem abordar práticas comunitárias em torno de saúde física e mental; economia solidária; prevenção, atenção, busca por justiça e reparação de danos ante casos de violência; educação; soberania e suficiência alimentar; segurança durante a mobilidade; ajuda humanitária a pessoas ou grupos que têm sido historicamente e sistematicamente excluídos; aprendizagens e saberes adquiridos em outras emergências; e/ou autocuidado que deriva em cuidado coletivo.
Os curtas podem ser gravados em qualquer tipo de equipamento que produza imagens em movimento e pertencer a qualquer gênero audiovisual (documentário, ficção, animação, jornalístico, entre outros). A pessoa postulante deverá publicar seu vídeo numa plataforma digital (YouTube ou Vimeo) e informar o link de acesso no formulário de inscrição do concurso.
Critérios
Alguns conceitos orientadores serão utilizados pelo comitê de avaliação para selecionar os vídeos que chegarem por meio do Mapa IberCultura Viva. Entre eles, as perspectivas de gênero, interseccional e intergeracional, e os conceitos de direitos humanos, direitos culturais, desenvolvimento cultural comunitário, autocuidado, cuidado coletivo, vinculação comunitária, sustentabilidade e solidariedade.
Os critérios de avaliação incluem a pertinência do vídeo com a finalidade do concurso, o desenvolvimento de ao menos um dos conceitos orientadores, a capacidade comunicativa e a correta realização técnica (pistas de áudio claras, créditos completos, etc). Também receberão maior pontuação aqueles cuja criação, produção e/ou edição tenha(m) sido feita(s) de maneira coletiva, comunitária ou participativa.
Concursos
Este é o quinto concurso de audiovisuais promovido por IberCultura Viva. “Mulheres: culturas e comunidades” foi o tema do primeiro concurso de vídeos, de 2016. Os seguintes foram “Comunidades Afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento” (2017), “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda” (2018) e “Diversidade sexual e de gênero: direitos e cidadania” (2019). Cada edição teve um montante de US$ 5 mil, premiando 10 vídeos com US$ 500 cada. Além disso, nas edições de 2017 e 2018 foram concedidas menções honrosas (sem prêmios em dinheiro). Esta é a primeira vez que se inclui a premiação a vídeos realizados por crianças e adolescentes.
(*) Texto atualizado em 30 de setembro de 2020
⇒Confira o regulamento
Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/141/
Consultas: iberculturaviva@gmail.com
Curtas-metragens de seis países foram habilitados no concurso de vídeos sobre diversidade sexual
Foto: Kaloian/ Secretaría de Cultura de la Nación de Argentina
Quatorze vídeos foram habilitados no Concurso de curtas audiovisuais “Diversidade sexual e de gênero: direitos e cidadania”, lançado pelo programa IberCultura Viva em colaboração com o Ministério de Desenvolvimento Social (MIDES) do Uruguai. As propostas são provenientes de Brasil (5), Argentina (3), México (2), Peru (2), Chile (1) e Espanha (1). Elas passarão para a próxima etapa do edital e serão avaliadas por uma comissão composta por um representante do MIDES e pessoas de três países membros do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva. Dez curtas serão premiados com 500 dólares cada.
Entre os critérios que serão levados em conta na avaliação dos curtas-metragens se encontram a realização técnica, a originalidade temática e a adequação aos objetivos do tema. Receberão maior pontuação os vídeos cujos conteúdos promovam a reivindicação, visibilidade e fortalecimento dos coletivos LGBTIQ; promovam a ruptura de estereótipos discriminatórios; reflexionem sobre práticas culturais da comunidade LGBTIQ, e enfatizem boas práticas da comunidade LGBTIQ que contribuem para a diversidade na região ibero-americana.
A Comissão de Avaliação se reserva o direito de desqualificar os vídeos que considere que não correspondam ao tema do edital. Em caso de empate, será concedida maior pontuação aos vídeos apresentados por pessoas pertencentes à comunidade LGBTIQ, povos originários e/ou mulheres, sendo a somatória das três condições considerada como maior pontuação. Além disso, será utilizado como critério na seleção a distribuição geográfica das propostas selecionadas, de modo que possam ser conhecidas diversas iniciativas culturais existentes nos países da região, desde que existam projetos que obtenham ao menos a nota mínima de 55.
O concurso
Lançada em 28 de junho para comemorar os 50 anos da revolta de Stonewall, um marco para os movimentos pró-direitos da população LGBTIQ, a convocatória estava destinada a pessoas maiores de 18 anos dos países membros do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Cuba (país convidado), Equador, Guatemala, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai. As inscrições estiveram abertas na plataforma Mapa IberCultura Viva até a sexta-feira 15 de novembro.
Confira a lista de vídeos habilitados:
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Confira a lista definitiva de habilitados do Concurso de vídeos sobre comunidades afrodescendentes
A Unidade Técnica do programa IberCultura Viva informa a lista de pessoas candidatas habilitadas a seguir para a próxima etapa do Concurso de curtas-metragens “Comunidades Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”. O prazo de recursos para completar a documentação terminou às 23h59 de sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018.
Dos 132 vídeos inscritos, foram habilitados 90. Desse total, 57 são do Brasil, 16 da Argentina, 6 do Chile, 3 da Costa Rica, 3 do Equador, 3 do Uruguai, 1 do Peru, e 1 do México. A comissão organizadora decidiu habilitar a participação de dois vídeos produzidos por pessoas migrantes, procedentes de países fora do âmbito do concurso, mas com residência em países que formam parte do programa e com conteúdos ali realizados.
Lançado pelo programa IberCultura Viva e a Representação no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO no Brasil), o concurso teve inscrições abertas de 20 de novembro de 2017 a 15 de fevereiro de 2018.
O objetivo da convocatória é selecionar vídeos que promovam uma reflexão sobre as comunidades afrodescendentes e a busca do pleno exercício de seus direitos culturais e/ou valorizem sua contribuição para a constituição, a promoção e o desenvolvimento da cultura ibero-americana. Dez vídeos receberão prêmios de 500 dólares.
(**Texto atualizado em 26 de fevereiro de 2018)
Confira a lista de vídeos habilitados:
Informação aos Interessados II: Etapa de Habilitação – Concurso de curtas audiovisuais “Comunidades Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento” – Relação definitiva
Inscrições abertas para concurso de vídeos sobre comunidades afrodescendentes
O programa IberCultura Viva e a Representação no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO no Brasil) lançam neste 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, o concurso de curtas-metragens “Comunidades Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”. As inscrições estarão abertas de 20/11/2017 a 15/02/2018.
O concurso tem como objetivo selecionar vídeos que promovam uma reflexão sobre as comunidades afrodescendentes e a busca do pleno exercício de seus direitos culturais e/ou valorizem sua contribuição para a constituição, a promoção e o desenvolvimento da cultura ibero-americana. O valor total destinado ao edital é de 5 mil dólares. Dez vídeos receberão prêmios de 500 dólares.
O edital está destinado a pessoas maiores de 18 anos dos países membros do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai.
Os vídeos podem pertencer a qualquer gênero audiovisual (documentário, ficção, animação, jornalístico etc) e devem ter duração de um a três minutos. Eles precisam ter classificação indicativa livre e ser voltados ao público em geral. Vídeos realizados por afrodescendentes e/ou por mulheres receberão maior pontuação.
Este é o segundo concurso de vídeos realizado pelo IberCultura Viva e, nesta edição, conta com a colaboração da UNESCO no Brasil, que no mês de novembro reforça as ações promovidas pela Década Internacional dos Afrodescendentes, declarada na ONU em 2015, sob o lema “Povos afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”.
Em 2016, o programa lançou o seu primeiro concurso de vídeos, o Concurso de Videominuto “Mulheres: culturas e comunidades”, que premiou 10 vídeos de realizadoras de quatro países (Brasil, Argentina, Peru e México). Este edital teve como objetivo dar visibilidade ao papel fundamental das mulheres na cultura e na organização comunitárias, enfrentando atitudes e estereótipos que contribuem para a desigualdade de gênero e a violência.
Baixe o regulamento do edital e o Formulário de inscrição
Consultas: programa@iberculturaviva.org