Image Image Image Image Image
Scroll to Top

Para o Topo.

Blog - Página 77 de 94 - IberCultura Viva

09

nov
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Congresso regional no Chile debate direitos sociais, extrativismo e artivismo

Em 09, nov 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

O 1º Congresso de Organizações Culturais Comunitárias (OCC) da Região do Biobío, no Chile, será realizado na comuna de Lota neste fim de semana (dias 11 e 12). O desenho e o conteúdo deste congresso (“Luta​ Comum? Direitos ​sociais,​ ​extrativismo​ e​ ​artivismo”) foram definidos de forma consensuada entre os representantes das OCCs que participam ativamente dos Laboratórios de Iniciativas Culturais Comunitárias, assim como também sua coordenação.

O programa inclui os fóruns-painéis “Arte e cultura como ferramentas de defesa, difusão  e consciência dos territórios”, “Direitos sociais e provisionais dos trabalhadores da cultura” e “Extrativismo e ferramentas de defesa a partir das comunidades”, que deve tratar de temas como as leis de meio ambiente, água e pesca, o uso do solo e os planos reguladores comunais.

Também terão lugar apresentações de experiências como a da Escuela Popular Poblarte (“Estratégias de defesa e articulação a partir da arte e da cultura comunitária em Aysén”), além de mesas de trabalho, blocos, música e performance. As atividades de sábado se darão a partir das 10h no CFT Lota-Arauco, e as de domingo no Centro Cultural Comunitario Pabellón 83.

(Fotos: Red de Cultura Comunitaria Biobío)

A Escuelita

Os Laboratórios de Iniciativas Culturais Comunitárias são realizados na Região do Biobío desde 2015 através do programa Red Cultura, desenvolvido pelo Conselho Nacional da Cultura e das Artes (CNCA). Nestas instâncias de diálogo entre as OCCs foi organizado em 2015 o I Encontro Regional de Cultura Comunitária, onde se realizou um diagnóstico coletivo sobre o setor.

No ano seguinte, 16 organizações que participaram do primeiro encontro decidiram impulsionar a “Escuela Popular de Organizaciones Culturales Comunitarias”. A iniciativa de caráter itinerante, realizada dentro do II Encontro Regional de Cultura Comunitária, passou por seis comunas da região de 13 de agosto a 1º de novembro de 2016: Penco, Concepción, Talcahuano, Tomé, Nacimiento e Alto Biobío.

“La Escuelita” foi financiada pelo Conselho, mas foram as próprias organizações que decidiram de maneira colaborativa sobre onde, quando e quais assuntos iriam tratar. Os temas foram divididos em oito módulos: 1) Educação popular; 2 e 3) Difusão e comunicação popular; 4) Produção artística popular; 5) Cooperativismo, identidade e território; 6) Intercâmbios de modelos de gestão cultural; 7) Direitos laborais dos trabalhadores da cultura comunitária; 8) Cosmovisão, pluralidade e medicina ancestral mapuche.

Durante os três meses em que se desenvolveram estes módulos, 158 pessoas participaram da Escuela Popular. Um total de 66 organizações, das quais 58 eram da Região do Biobío, 3 da Região Metropolitana e 5 latino-americanas.

Para onde ir

O II Encontro Regional de Cultura Comunitária, realizado em 12 de novembro de 2016 na Casa de Cultura de Chiguayante (província de Concepción), foi a instância “final” do processo, em que se deu leitura à sistematização da Escuelita e se discutiu acerca de como e que passos deveriam dar como OCCs, e como poderiam aportar ao desenho da nova política cultural chilena, desde uma perspectiva comunitária.

 

O debate se deu em torno de quatro eixos temáticos: 1) Cultura, arte e educação (educação e cosmovisão mapuche; educação artística e da arte comunitária; educação popular); 2) Cultura, identidade e território (OCCs e território; povos originários e território); 3) Financiamento e autogestão comunitária (cooperativismo e autogestão comunitária; demandas de financiamento das OCCs); e 4) Política cultural comunitária (demandas do povo mapuche para a política cultural comunitária 2017-2022; direitos laborais dos trabalhadores da cultura comunitária; Rede de Cultura Comunitária Biobío).

Depois de todos os debates e diálogos expostos, as organizações participantes se propuseram a constituir a Red de Cultura Comunitaria Biobío como o espaço de convergência entre todas as OCCs da região, além de ajudar a construir uma política pública cultural comunitária para o período 2017-2022.

A Rede de Cultura Comunitária Biobío é quem organiza o 1º Congresso Regional de Organizações Culturais Comunitárias do Biobío – “Luta​ ​Comum? Direitos​ ​sociais,​ ​extrativismo​ e​ ​artivismo”.

 

Saiba mais:

www.facebook.com/redcomunitariabiobio

 

07

nov
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Conselho da Cultura e das Artes do Chile realiza a Primeira Pesquisa Nacional de Organizações Culturais Comunitárias

Em 07, nov 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Com o objetivo de obter informação quantitativa e qualitativa atualizada acerca das organizações territoriais no âmbito da arte e da cultura, o Conselho Nacional da Cultura e das Artes (CNCA) do Chile convida todas as Organizações Culturais Comunitárias (OCC) do país a participar da 1ª Pesquisa Nacional online, que permitirá aperfeiçoar o perfil das organizações para a focalização de recursos e desenho programático.

A iniciativa é desenvolvida pelo CNCA, por meio do Programa Red Cultura, no contexto do Primeiro Estudo Linha Base sobre Organizações Culturais de Base Comunitária, cuja execução ficou a cargo da consultora ASIDES, mediante um processo de licitação pública.

As Organizações Culturais Comunitárias (OCC) realizam iniciativas e ações de caráter coletivo, sentido artístico e/ou cultural, associadas ao desenvolvimento ou impacto no território que habitam. Elas fortalecem a associatividade de seu entorno de maneira livre, autônoma e autogerida, em benefício da integração social.

A pesquisa nacional estará online até 1º de dezembro para todas as organizações que cumpram com alguma das seguintes características:

  • Grupo de pessoas que desenvolvam um trabalho permanente e contínuo, com mais de dois anos ininterruptos realizando ações específicas de caráter coletivo, com sentido artístico e/ou cultural, no espaço público.
  • Organizações – com ou sem personalidade jurídica – que tenham formalizado sua atividade a partir de uma estrutura de responsabilidades e compromissos, e que pertençam a uma comunidade localizada em determinado espaço territorial e geográfico.
  • Agrupações culturais e artísticas que articulem e dinamizem o território onde se inserem, constituídas sob uma lógica de aceitação da diversidade cultural e vocação de transformação territorial através da intervenção em âmbitos políticos locais e movimentos sociais e cidadãos.
  • Organizações que tenham alto reconhecimento social e protagonismo na comunidade,  contando com arraigo comunitário, gregário, familiar e cotidiano.
  • Entidades culturais que desenvolvam preferentemente atividades gratuitas com financiamento majoritário a partir da autogestão.

Além da Pesquisa Nacional online, o Primeiro Estudo Linha Base sobre Organizações Culturais de Base Comunitária considera a realização de oficinas em seis regiões piloto. Estas ações buscam favorecer a criação colectiva de uma política pública para o setor.

Tanto a pesquisa como o resto das ações contempladas no estudo respondem aos objetivos do Programa Red Cultura que enfocam a diminuição das diferenças na oferta comunal para o acesso e a participação da população em arte e cultura.

 

(*Texto publicado originalmente na página web do CNCA )

 

 

Tags |

24

out
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Red Cultura seleciona 56 projetos no edital para Financiamento de Iniciativas Culturais Comunitárias no Chile

Em 24, out 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

O Conselho Nacional da Cultura e das Artes (CNCA) divulgou a lista de 56 projetos selecionados no edital do Programa Red Cultura para o Financiamento de Iniciativas Culturais Comunitárias 2017, dirigida a Organizações Culturais Comunitárias (OCC), com ou sem personalidade jurídica.

Foram distribuídos $ 220.499.902 pesos chilenos (cerca de US$ 350 mil) entre organizações culturais comunitárias de 9 regiões do país que desenvolvem um trabalho permanente e continuado no tempo, em torno de ações artísticas e culturais de caráter coletivo nos territórios e localidades.

Concorreram ao fundo de Financiamento de Iniciativas Culturais Comunitárias 389 projetos de 130 comunas do país. Dezesseis iniciativas estão na lista de espera, que se ativa à medida que a organização responsável não se apresente para assinar o convênio ou desista de desenvolver a iniciativa, por exemplo.

O edital, lançado no início do ano, tem como finalidade promover processos de fortalecimento de Organizações Culturais Comunitárias, a respeito de seu próprio desenvolvimento e incidência na gestão cultural do território que habitam,  e financiar o desenvolvimento de atividades artísticas e/ou culturais realizadas pelas organizações, promovendo boas práticas em ações participativas e de integração sociocultural nas localidades.

Graças ao aporte do Conselho Nacional da Cultura e das Artes, através deste financiamento do programa Red Cultura, serão desenvolvidas iniciativas relacionadas com migração, identidade cultural, patrimônio cultural, povos originários, artes visuais, circo, produção audiovisual, dança e teatro, entre outras áreas.

Os projetos vão se concretizar em diversos formatos,  entre eles carnavais, festivais, escolas, oficinas e mapeamentos culturais. O financiamento permitirá o apoio a planejamentos estratégicos, estratégias de comunicação, sistematização de boas práticas em cultura comunitária, plataformas digitais, instâncias de participação cidadã, assim como modelos de gestão com pertencimento territorial.

Pesquisa nacional

Na mesma linha de fortalecimento do trabalho das OCC, o Programa Red Cultura convidará nos próximos dias as organizações do país a participar da Primeira Pesquisa Nacional dirigida a Organizações Culturais de Base Comunitária, voltadas para o desenvolvimento territorial a partir da arte e da cultura.

A pesquisa, assim como a realização de oficinas e pilotos de “cabildos” (corporações municipais) em seis regiões, responde à necessidade de obter informação quantitativa e qualitativa atualizada acerca das características das organizações territoriais que acionam o âmbito da arte e da cultura desde e com a comunidade. A informação obtida favorecerá a criação conjunta de uma política pública para o setor, além de afinar o perfil das organizações para a focalização de recursos e o desenho programático.

Confira o resultado do edital, com iniciativas selecionadas, listas de espera e não selecionadas

 

Fonte: Consejo Nacional de la Cultura y las Artes

 

Tags |

24

out
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Chile: una construcción colectiva de política pública para las organizaciones culturales comunitarias

Em 24, out 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

 

 

La construcción de una política pública para las organizaciones culturales comunitarias (OCC) es un tema que viene ganando espacio en Chile desde 2015. El debate en torno a cómo implementar el componente y cómo avanzar en este tema en el país es visto como un proceso que lleva al menos dos etapas. La primera comprende el período 2015-2018 y se trata de una etapa de vinculación con las OCC. Una etapa de conocimiento, de ver cuántas son, dónde, quiénes y cómo están. La segunda (2018-2022) debe dar continuidad al trabajo con el diseño de una política cultural para el sector comunitario realizado de manera conjunta con las organizaciones.

La consultora de comunicación del programa IberCultura Viva estuvo en Chile del 19 al 27 de julio y pudo ver un poco de cómo se está dando este acercamiento a las OCC en algunas de las regiones del país. La visita se dio en el marco de la relación de cooperación entre los países miembros de IberCultura Viva, como inicio de un plan de trabajo colaborativo entre el programa y el equipo técnico Red Cultura – Consejo Nacional de la Cultura y las Artes de Chile, con vistas a la difusión y promoción tanto de la política cultural para organizaciones culturales de base comunitaria del país como de sus actividades y características, en el Espacio Cultural Iberoamericano.

 

El Consejo Nacional de la Cultura y las Artes es el órgano del Estado encargado de implementar las políticas públicas para el desarrollo cultural en Chile. Creado por la Ley 19.891, que entró en vigencia el 23 de agosto de 2003, desarrolla una serie de programas para cumplir con su misión y funciones en las 15 regiones del país: Arica y Parinacota, Tarapacá, Antofagasta, Atacama, Coquimbo, Valparaíso, Metropolitana, O’Higgins, Maule, Biobío, La Araucanía, Los Ríos, Los Lagos, Aysén, Magallanes.

Uno de los principales programas del Departamento de Ciudadanía Cultural es Red Cultura, cuyo propósito es disminuir las diferencias en la oferta comunal para el acceso y participación de la población en arte y cultura. Busca promover el acceso y la participación de las comunidades en iniciativas artístico-culturales, además de contribuir al fortalecimiento de la gestión cultural municipal y a la valorización y el resguardo del patrimonio cultural inmaterial.

Red Cultura trabaja en los territorios, con las personas que ahí están, por medio de convocatorias para apoyar el desarrollo de iniciativas culturales comunitarias o promover residencias de arte colaborativo en comunidades. También busca desarrollar modelos de planificación cultural territorial inclusiva, con enfoque de derechos.

 

Durante la visita del programa IberCultura Viva al país, se realizaron reuniones en  cinco ciudades (Santiago, Valparaíso, Viña del Mar, Concepción y La Serena) con representantes de los equipos del programa Red Cultura de seis regiones: Metropolitana, Valparaíso, Biobío, Los Lagos, Araucanía, Maule  y Coquimbo. Los equipos hablaron de cómo han implementado el componente que trabaja con OCC, las dificultades y los aciertos que han encontrado.

En los nueve días de actividades, Ibercultura Viva estuvo representado por la periodista Teresa Albuquerque, y la Coordinación Nacional de Red Cultura, por Marianela Riquelme Aguilar, a cargo del componente OCC. Además de las reuniones con los equipos regionales, las dos participaron en encuentros con representantes de OCC de la Región Metropolitana, Coquimbo y Biobío, y en la visita a una organización en Viña del Mar (Región de Valparaíso). También comparecieron al Encuentro de las Organizaciones Culturales Comunitarias de la Región Metropolitana, realizado el sábado 22 de julio en la Universidad Católica Silva Henríquez, en Santiago. Se unió a este equipo Hugo Provoste, periodista del Departamento Ciudadanía Cultural, en las regiones Metropolitana, Valparaíso y Biobío.

A continuación, un resumen de los días de intercambio en Chile.

Los participantes del encuentro con 3 organizaciones de la Región Metropolitana

 

 


PRIMERA PARADA: SANTIAGO

El encuentro con el equipo de la Región Metropolitana se compuso de dos partes: por la mañana, una conversación con el equipo de Red Cultura (Álvaro Rodríguez, Salvador Velásquez, Camila Garrido, Tomás Caroca, Vania Fernández); por la tarde, un encuentro con tres de las 17 OCC que fueron beneficiadas con el Fondo para Iniciativas Culturales de Base Comunitaria en Pro de la Integración Social en 2016 (Corporación Cultural La Feria/Escuela Artística Comunitaria, La Gandhí y La Escuela de Carnaval Raiz do Aukan).

La mañana empezó con Camila Garrido hablando de los cuatro componentes relevantes que ellos como región tienen que ejecutar, en especial el de Residencias de Arte Colaborativo. Hace dos años Red Cultura implementa las residencias con el fin de llevar acceso a experiencias artísticas a los territorios (“no que la comunidad viera la experiencia artística, sino que la viviera”).

Las residencias se dan por convocatoria. Se convoca a un artista o colectivo artístico para una estadía de tres meses en un territorio, y su misión es trabajar con organizaciones sociales o la infraestructura municipal, buscando cruzar sus prácticas artísticas con el contexto local y la realidad de la comunidad.

“Las organizaciones han recibido a estos artistas y han generado proyectos bastante interesantes. Ahí también las organizaciones son protagonistas, se empoderan en el territorio y son la contraparte directa”, afirmó Camila.

Salvador Velásquez citó como ejemplo una experiencia de residencia que tuvieron el año pasado en La Legua, un barrio estigmatizado por el tráfico de drogas, de la comuna San Joaquín. Un colectivo de fotografía se insertó en la comunidad, en un colegio de educación básica donde un muro de acero impide que las balas entren en el patio. ¿Qué hicieron? Transformaron el muro en una especie de museo abierto. Un mural lleno de fotos antiguas de miembros de la comunidad escolar, sus familiares y amigos.

Cultura ciudadana

La directora regional de Cultura, Ana Carolina Arriagada, de pasaje para un saludo, habló sobre el encuentro de OCC que se realizaría dos días después, en la Universidad Católica Silva Henríquez, y la importancia de tener una agenda a corto, medio y largo plazo para empezar a trabajar en soluciones.  “En Chile hay una transición de una institucionalidad que primero reconoció la importancia de recoger el valor artístico de los talentos, de fomentar la sustentabilidad del arte, y que ha ido transitando a algo más ciudadano. Es decir, que la cultura es algo que se vive y que le pertenece a todos y que hay una práctica en territorio que debe ser reconocida”, comentó.

Álvaro Rodríguez explicó el contexto en el que se  inserta el programa Red Cultura, comentó algunas diferencias del trabajo en la Región Metropolitana con las OCC en comparación con otras regiones, contó cómo llegaron donde están, cómo se dio el acercamiento, el proceso de construcción de confianza. También contó cómo un trabajo conjunto con un centro de estudios de la Universidad Central en Santiago, en 2016, terminó en laboratorios ofrecidos a las OCC, con seminarios y talleres, un ciclo largo, de un semestre, totalmente gratuito y con convocatoria abierta.

“Fue una instancia muy grata, muy beneficiosa”, afirmó el coordinador de Ciudadanía Cultural de la Región Metropolitana. “En este tercer año, empiezan a aparecer temas que son ejes rectores, como que el arte y la cultura sean medios para el desarrollo, que se entienda como un derecho, entre otros conceptos que se traducen en solicitudes específicas de las organizaciones”.

Tres etapas

Tomás Caroca, profesional del equipo, resumió así los tres años de trabajo con las OCC en la Región Metropolitana: “El 2015 fue el primer acercamiento, donde se elaboró un documento con las necesidades de las OCC. El año pasado se realizó esta alianza con la academia para trabajar con las mismas temáticas que las organizaciones habían adelantado, y este año, la manera que se ha decidido trabajar con las OCC ya no es un lugar cerrado, no es la academia, tampoco institucional, sino que decidimos focalizar ciertos territorios de la región y vamos a realizar encuentros territoriales con OCC.”

“Todas las OCC son de territorio, pero como teníamos que focalizar y no son muchos los recursos partimos por los territorios emblemáticos y las organizaciones que tienen un discurso y un trabajo más avanzado. Como tenemos que llevar ciertas herramientas a los territorios, lo bueno sería ir construyendo con ellos”, añadió Camila. “Es importante entender las dinámicas de las organizaciones territoriales también, porque no todas son iguales”, resaltó Salvador.

Una tarde de carnaval

Por la tarde, la reunión fue con representantes de tres organizaciones culturales comunitarias de la Región Metropolitana que tenían fuerte vínculo con el tema del carnaval. Rosa Núñez, Hugo Melo y Carolina Arcos hablaron de sus quehaceres en La Escuela Artística Comunitaria, creada en 2012 en la comuna de Lo Espejo — un proyecto de la Corporación Cultural la Feria que empezó como una comparsa y pasó a una escuela gestionada por vecinos, donde se imparten talleres artísticos gratuitos a niños, jóvenes, adultos y adultos mayores de la región.

Lesly Toloza Cortés comentó la experiencia de la Escuela de Carnaval Raiz do Aukan, una agrupación dedicada a la música brasileña (el samba, especialmente) y que busca promover la cultura carnavalesca, junto con generar un espacio de construcción comunitaria en la comuna de Cerrillos. Scarlett Chacon y Marco Antonio Vega López, a su vez, hablaron de La Gandhí, comparsa nacida en 2014 con el objetivo de crear ciudadanía, proponiendo la danza afro y la batucada como procesos de sanación.

 


SEGUNDA PARADA: VALPARAÍSO

El día en Valparaíso comenzó con un encuentro con el equipo nacional del Consejo Nacional de la Cultura y las Artes. Patricia Rivera, encargada de la Sección Territorio Cultural, a cargo del tema, recordó el propósito de trabajar por el fortalecimiento de la cultura de base comunitaria, la importancia de tener una construcción colectiva para la gestación de una política hacia el sector. Además, se discutió la necesidad de un espacio permanente de difusión de las actividades y acciones desarrolladas por las OCC chilenas, inclusive en plataformas como la de IberCultura Viva.

 

Enseguida, en el encuentro con el equipo regional de Valparaíso (Carolina Arce, Rodrigo Basáez y Maria José Oyarzún), uno de los principales temas fue un proyecto regional de trabajo con OCC llamado “Mi barrio es cultura” (que no está vinculado al programa Red Cultura, sino al programa Acceso Regional). Creado por el equipo regional con el fin de recuperar la relación directa del Consejo de la Cultura con el territorio, el proyecto comenzó con seis barrios/localidades y hoy día está en 11, en todas las provincias de la región.

“Con ello han surgido procesos interesantes de organizar que tienen que ver con la política del Estado con las OCC, la vinculación con esas OCC de manera directa, y la colaboración con otros servicios y entidades (públicas o privadas)”, dijo Carolina Arce , coordinadora de Ciudadanía Cultural de la Región de Valparaíso.

La idea es que “Mi barrio es cultura” dure tres años. “El primer año fue de vinculación y conocimiento con las organizaciones. Al final de este año, la idea es que hayamos diseñado un proyecto participativo, con proceso de diagnóstico, un proyecto que se va a ejecutar el segundo año, acompañado de herramientas de formación y fortalecimiento de capacidades junto con buscar nuevos mecanismos o fortalecer las formas de obtención de recursos. El tercer año es el despegue, esperando que las organizaciones puedan quedar con alguna capacidad para proyectarse por sí solas”, detalló Carolina.

Valparaíso y sus cerros

El rol transformador

María José Oyarzún (profesional Red Cultura) recordó que al principio se pensó en realizar el proyecto con una consultora, que interviniera en los territorios y generara una dinamización social barrial en sectores vulnerables. Sin embargo, a través del programa Red Cultura se decidió que no fuera personas desde afuera, sino las OCC las que se hicieran cargo de los barrios.

“Gracias a la intervención de las OCC, en algunos barrios se han creado nuevas OCC, que nacen a raíz de este proyecto”, señaló. “Eso nos permite no solo trabajar y fortalecer nuestras OCC ya instaladas, sino que, a su vez, vamos proliferando estos pequeños núcleos dentro de los barrios, porque se instala la idea de que cultura es un elemento transformador barrial y esperanzador, sobre todo en situaciones de vulnerabilidad”.

 

El origen del proyecto “Mi barrio es cultura” está vinculado al gran incendio que hubo en la ciudad de Valparaíso en abril de 2014, dejando 15 muertos, más de 500 heridos y casi 3000 viviendas destruidas. Tras la tragedia, el país se movilizó para ayudar a los habitantes a reconstruir sus casas y vidas. El Consejo de Cultura se dedicó a reconstrucción del tejido social, a la pérdida de identidad, de historias familiares, que vinieran con la quema de sus casas. “A través de jornadas participativas, abríamos un espacio para escuchar experiencias de los vecinos, trabajar a partir del sentimiento y comenzar a construir. Desde ahí nacieron sueños, ideas, proyectos”, contó Carolina.

“Trabajamos mucho con OCC que tuvieron un rol importantísimo en el incendio”, destacó María José. “Las OCC abrieron sus espacios, empezaron a ser albergues, a ser canalizadores de ayuda comunitaria, y se transformaron en un foco social en este momento tan importante. Eso  fue importante para entender el rol que cumple una OCC dentro de su espacio barrial. No es solo una diversión, existe un rol social importante en la mejora de la calidad de vida de las personas.”

 

Temas como formación, sensibilización y liderazgo van apareciendo en torno al proyecto, y llaman la atención del equipo para algunas cuestiones territoriales. “Ha sido un descubrimiento también para nosotros, poder visualizar lo que pasa en los territorios, las dinámicas son distintas”, resaltó Rodrigo Basáez, encargado del programa Acceso Regional. En Viña del Mar, por ejemplo, hay organizaciones como La Mandrágora, que siguen teniendo un trabajo autogestionado de años sin vincularse con el municipio y evitando depender de una entidad de gobierno.

La tarde terminó con una visita al Centro Cultural y Colectivo Teatral La Mandrágora, instalado desde 2004 en la población de Achupallas de Viña del Mar (como organización social comunitaria, La Mandrágora existe desde el año 2001). La organización desarrolla una serie de talleres artísticos y socioeducativos, cuenta con una biblioteca comunitaria, promueve ciclos de cine y hasta un encuentro internacional de teatro. Todas las acciones se desarrollan de forma voluntaria y gratuita para niños, jóvenes y adultos.

 


TERCERA PARADA: CONCEPCIÓN

En Concepción se reunieron representantes de los equipos de cuatro regiones: Biobío (Daisy Retamal, Marlene Cartes, José Cortés y Nicole Caballero), Maule (Carolina Sepúlveda, Patricia Torres y José Manuel Valencia), Los Lagos (Catalina Velázquez) y Araucanía (Daniel Riquelme). En el encuentro de la mañana, comentaron cómo han implementado el componente que trabaja con OCC, las dificultades y los aciertos.

Catalina Velásquez, de la Región de Los Lagos, contó que el 2014, cuando se realizó el catastro de OCC, 34 organizaciones cumplían con el perfil de OCC en la región. De estas 34 se hizo un filtro (estaba difícil llevar a todos a trabajar en laboratorio), buscando las iniciativas con más antigüedad, y se llegó a las 14 OCC que desde entonces siguen trabajando con ellos. “Nuestras organizaciones quieren formar una unión regional de OCC, con el fin de fortalecerse, conseguir proyectos, más fondos…Sería un objetivo para seguir avanzando”, afirmó.

Carolina Sepúlveda, coordinadora de Ciudadanía Cultural de Maule, comentó las dicotomías que encuentran en el territorio (respecto de los fines productivos y la responsabilidad comunitaria de las OCC) y los dos años que llevan trabajando en conceptos, definiciones, discutiendo si deben dar un paso desde la institucionalidad o si las organizaciones deben empezar a ser co-constructores… Cuestiones que han tocado a la mayoría,  también comentadas por los compañeros de otras regiones.

También de Maule, Patricia Torres, coordinadora regional de Red Cultura, llamó la atención por el despliegue territorial –son 30 comunas en la región–, la dificultad de llegar  a un perfil de OCC para trabajar en la región. Contó que se formó una mesa regional, en principio con 80 representantes de organizaciones de diferentes perfiles, y que hoy día hay un total de 40 organizaciones flotantes discutiendo temas que quieren abordar, levantando conceptos, intentando articularse.

El trueque y las réplicas

Aparte de las reflexiones utópicas, una de las acciones concretas que se dieron el primer año en Maule fue una feria del trueque artístico donde cada organización llevaba algo para compartir. “Armamos cuatro ferias de trueque en distintas comunidades, estaba súper bonito”, afirmó Patricia, resaltando que el segundo año fue dedicado a la formación de las OCC, con la creación de la “Escuelita de Gestión Cultural”, y que la idea para el tercer año es que todos los que se formaron en la escuela van a hacer una réplica en su comuna, cofinanciadas con el municipio.

“La primera réplica es en Romeral. Esta la tenemos con el municipio en algunos módulos, las comunidades se hacen cargo de otros módulos en que ellos ya se capacitaron, y nosotros vamos a aportar con otras cosas”, explicó Patricia. “Otra estrategia es que estamos vinculados a la Universidad de Talca, que tiene su carrera de Psicología Social Comunitaria, y tenemos alumnos que están trabajando con comunidades, sobre todo comunidades que están con su liderazgo bajo. También tenemos dos comités del programa Creando Chile en Mi Barrio (que se implementó en todo el país entre el 2007 y el 2010), y los hemos apoyado con prácticas de psicología social comunitaria. Están haciendo un diagnóstico de cómo está la organización y cómo se proyecta en el barrio”.

Construyendo el diálogo

Daisy Retamal, encargada regional de Red Cultura en Biobío, contó que contrataron a una persona para hacer el catastro de las OCC (Nicole Caballero, consultora que siguió trabajando con el equipo, como apoyo metodológico), acortaron el perfil de las organizaciones con las cuales querían trabajar en este momento, y les invitaron a conversar con el Consejo. “Llegaron unas 20 OCC y desde ahí vamos a construir una política pública. Eso es lo que más les motiva: hablar de cómo vamos a construir una política que va a dialogar con ellos como sector, eso es más importante que los fondos concursables”.

Para las organizaciones de la Región de Biobío, el año de 2015 fue de conocerse (se realizó el I Encuentro Regional de Cultura Comunitaria) y el 2016, de formarse (entre ellos mismos). “Decidieron que como tenían expertise cada uno y querían conocerse, harían una escuela de educación popular. A parte de conocerse ellos, querían ir a los territorios, ver lo que estaban haciendo unos y otros… E hicieron una escuela con ocho módulos, que terminó muy bien (aunque entremedio hayan habido dificultades)”, afirmó Daisy.

Según Daisy, el Consejo nunca estuvo en la cabeza del proceso. “La mesa no la dirigimos nosotros. Yo voy a algunas sesiones, cuando hay que explicar algo. El resto lo trabaja nuestro apoyo metodológico, que es Nicole. Al principio participamos, pero después nos dimos cuenta que la mesa era reactiva al Estado, estaban desconfiados de trabajar con nosotros. Les invitamos entonces a seguir trabajando con nosotros sin participar de la mesa, porque queríamos mantener el diálogo. Y así fuimos construyendo una relación muy respetuosa. Creo que para nosotros, en esta región, tomar una posición un poco más distante ha sido superpositivo.”

Gestión cultural y derechos

Respecto del trabajo con las OCC en Araucanía, Daniel Riquelme señaló algunas características de la región, como una alta presencia de población mapuche, un fuerte discurso de autogestión y una cierta ambigüedad en la relación con el Estado. “La invitación que se ha hecho a las OCC –primero con el catastro que se hizo el 2015/2016 y ahora con la implementación de laboratorios– tiene que ver con restablecer vínculos de confianza, sobre todo del carácter voluntario de participación, y también de la intención real de poder acercarse a las necesidades de las organizaciones”.

Este debate, según él, también se les da como equipo, en temas como el catastro y las categorías con las que funcionan: “¿Son realmente funcionales a un análisis correcto de la realidad que tienen las organizaciones?” “¿Será que tenemos que intencionar que ellos mismos se auto clasifiquen, o si somos nosotros quienes tenemos que entender la diversidad de lenguajes, de objetivos y de orígenes de estas OCC?”

Para intentar contestar a algunas de esas preguntas, la región optó por una investigación luego del catastro. “Este año estamos priorizando una investigación acerca de los discursos de las OCC, con investigadores externos”, comentó Daniel. “Las OCC están identificando paulatinamente la necesidad de autoformación, sobre todo en el tema de la gestión cultural. Es eso lo que queremos abordar en el tercer laboratorio que vamos a tener este año con las OCC, empezando a entender la gestión cultural en el ámbito de los derechos sociales y culturales.”

La escuela popular

Por la tarde, los representantes de los equipos regionales escucharon las experiencias de seis organizaciones de cultura comunitaria (Grupo Cultural Víctor Jara, La EscueLota, Weche Newen, Colectivo Cultural We Newen, Microgalaxia Centro Cultural y Casa Trewa) y conocieron un poco más de la Escuela Popular de Organizaciones Culturales Comunitarias, que se desarrolló en la Región de Biobío en 2016.

La iniciativa, aunque financiada por el Consejo, fue impulsada por 16 OCC de Biobío que participaron del I Encuentro Regional de Cultura Comunitaria en 2015 ( año en el que se iniciaron los Laboratorios de Iniciativas Culturales Comunitarias a través de Red Cultura). Realizada en el marco del II Encuentro Regional de Cultura Comunitaria, del 13 de agosto al 1 de noviembre de 2016, la Escuela Popular tuvo carácter itinerante, pasando por seis comunas de la región: Penco, Concepción, Talcahuano, Tomé, Nacimiento y Alto Biobío.

Los ochos módulos fueron así divididos: 1) Educación popular; 2 y 3) Difusión y comunicación popular; 4) Producción artística popular; 5) Cooperativismo, identidad y territorio; 6) Intercambios de modelos de gestión cultural; 7) Derechos laborales de los trabajadores de la cultura comunitaria; 8) Cosmovisión, pluralidad y medicina ancestral mapuche. Fueron las propias organizaciones quienes acordaron de manera colaborativa sobre dónde, cuándo y qué temas iban a tratar en la escuela.


CUARTA PARADA: LA SERENA

La visita a la Región de Coquimbo se dividió en tres instancias: una reunión protocolar en la que participó la directora regional de Cultura, Daniela Serani, una reunión con la coordinadora regional de Red Cultura, María Rosa Cortés, y un encuentro con representantes de cuatro organizaciones culturales comunitarias (Unión Comunal de Andacollo, Agrupación Cultural Margot Loyola, Corporación Cultural Literaria de Los Vilos y Agrupación Kail de Los Vilos).

María Rosa Cortés

María Rosa Cortés explicó que cuando partieron con el trabajo con OCC, en 2015, lo hicieron en convocatoria abierta con afiche en redes sociales: “Vengan quienes quieran trabajar con nosotros”. Aparecieron más de 600 organizaciones. Se hizo un filtro, quedaron unas 200 que eran organizaciones culturales, y desde ahí llegaron a 71 a nivel regional. “En 2015 lo que hicimos fue definir que una OCC iba a ser aquella agrupación que trabajara en el territorio por un periodo prolongado de tiempo, y que lo que le importaba era el desarrollo cultural y artístico de su comuna”, explicó.

Como en 2015 estas organizaciones con quienes empezaron a trabajar les pidieron capacitaciones, el segundo año fue dedicado a la escuela de gestión comunitaria. “Se dio la escuela y no participó ninguna organización que habíamos focalizado. Decían que ‘era tarde’, ‘era en La Serena’…Entonces volvimos y al final de 2016, inicios de 2017, aplicamos nuevas fichas a las 71. Partimos de lo que definimos como OCC y llamamos. Y este año vinieron 11. Las 11 son nuevas, ninguna de las que partieron en 2015. Y están motivadas, quieren hacer intercambio de experiencias, que hagamos encuentros.

Cuatro de estas 11 OCC estuvieron representadas en el encuentro armado para la tarde. El guitarrista, Alejandro Cortés, presentó la Corporación Cultural Literaria Los Vilos, una agrupación de escritores, artistas, músicos, cineastas, guionistas, comunicadores y gestores culturales que han comprometido su quehacer en torno a lo literario, preocupados por la difusión y el rescate de la cultura y las artes, y con énfasis en la identidad local.

Vicente Godoy contó un poco de los quehaceres de la Unión Comunal de la Cultura de Andacollo, que reúne 40 agrupaciones con vistas a desarrollar un programa integral de desarrollo cultural para la comuna. La organización social, que promueve una serie de talleres y ferias entre otras actividades, nació de un encuentro realizado en 2015, cuando se moldeó un libro titulado “Diagnóstico Cultura Viva de Andacollo – un aporte para la construcción de políticas culturales integradoras, democráticas y participativas”.

 

Mirna Véliz, a su vez, habló de la Agrupación Margot Loyola, formada en Tierras Blancas (Coquimbo) a partir de un taller de cueca básica el año 2000. En estos 17 años de aprendizajes, investigaciones, presentaciones y proyectos, los integrantes han recibido varios reconocimientos por el trabajo desarrollado con la danza y el folclore.

Finalmente, Zita Olivares contó cómo se formó en 2009 la agrupación KAIL, Colectivo de Artes Integradas Literario (“Sería libertario, porque en las ganas de hacer las cosas no queríamos depender de nadie, pero la señora lo escribió ‘literario’ e igual nos sirvió”, dijo entre risas). Con la intención de desarrollar nuevas instancias culturales en la comuna de Los Vilos, con especial énfasis en la descentralización de la cultura, la agrupación trata de llegar a las ciudades de la provincia y a sus localidades rurales con ferias de trueque, festivales de música y teatro y presentaciones de radioteatro, siempre con conversatorios después de las actividades. “Apostamos harto en trabajar en conjunto con otras agrupaciones”, afirmó Zita, resaltando la importancia de la convivencia, del compartir, del aprendizaje que viene de ahí.

 

 

 

De vuelta a Santiago para una reunión de cierre con Patricia Rivera, las “viajeras” Marianela Riquelme y Teresa Albuquerque contaron un poco de la experiencia de estos días de intercambio del programa IberCultura Viva en Chile, de cómo fueron los encuentros con estas 40 personas (sin contar las más de 50 que estaban en el Encuentro de Organizaciones Culturales Comunitarias de la Región Metropolitana), de las dificultades y los aciertos que los equipos regionales han encontrado en el trabajo con las OCC.

Al fin del viaje, la constatación de que muchas de estas organizaciones comunitarias no están esperando que les financien sus proyectos –con o sin recursos gubernamentales están haciendo, ofreciendo caminos reales de transformación– deja aún más claro la importancia de una política pública para el sector. De una política que reconozca y potencie las iniciativas culturales de las comunidades en el lugar donde ocurren, conforme sus necesidades y planes de trabajo, y que se construya colectivamente, valorizando la participación ciudadana y fortaleciendo la democracia.

Tags |

23

out
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Segib lança campanha sobre a cooperação com os 22 países ibero-americanos

Em 23, out 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

A Secretaria-Geral Ibero-americana (Segib) apresentou hoje a campanha “Diferentemente Iguais”, que será realizada simultaneamente nos 22 países da Ibero-América, divulgando o impacto da cooperação realizada nas áreas de cultura, conhecimento e coesão social. A cooperação ibero-americana traduz em ações concretas os compromissos assumidos nas Cúpulas Ibero-Americanas de Chefes de Estado e de Governo, realizada há 25 anos. A campanha conta com o apoio da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid).

“Diferentemente iguais” se baseia no sentimento de identidade e pertencimento na Ibero-América e nos valores de igualdade e diversidade que caracterizam a região, utilizando a música como seu eixo central. “Somos diferentes e isso nos enriquece, e ao mesmo tempo somos iguais, e isso nos une, é por isso que somos diferentemente iguais”, explicou a secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, no lançamento da campanha. “A cooperação ibero-americana abrange cerca de 30 áreas que vão de cinema, música ou artesanato a estágios de estudos e pesquisas, bem como o intercâmbio de conhecimentos e habilidades; tudo que possa melhorar nossas sociedades e gerar mais oportunidades”, acrescentou.

 

A que soa a cooperação ibero-americana?

Através da plataforma www.diferentementeiguales.org será possível fazer um percurso pelos projetos da cooperação ibero-americana, com imagens e sons que aproximam os projetos de cooperação ao usuário. A cantora Bebe foi a responsável por dar voz à cooperação ibero-americana por meio da música “Diferentemente iguales”, produzida por Carlos Jean e resultado da combinação de sons característicos de cada um dos 22 países ibero-americanos.

Semana da Cooperação Ibero-Americana

De 30 de outubro a 5 de novembro, diversas ações relacionadas com “Diferentemente Iguais” serão realizadas na Espanha, Costa Rica, Paraguai, Portugal, México, Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, República Dominicana, Andorra e Guatemala para divulgar os
resultados da cooperação na Ibero-América.
Em Madri, sede da Segib, o ciclo de cinema Ibermedia será realizado nos dias 4 e 5 de novembro. O ciclo leva o nome de um dos programas de cooperação ibero-americana que, ao longo dos anos, participou da produção de cerca de 2.000 filmes e documentários, incluindo obras vencedoras de prêmios de reconhecimento mundial.

Sobre a Segib

A Secretaria-Geral Ibero-americana é o órgão permanente de apoio à Conferência de Chefes de Estado e de Governo na preparação das Cúpulas Ibero-americanas e encarregado de realizar os mandatos que se derivam das Cúpulas e Reuniões Ibero-americanas. Trabalha com os 22 países ibero-americanos para alcançar o fortalecimento da comunidade ibero-americana, impulsionando a cooperação na áreas de educação, coesão social, inovação e cultura nos países de língua espanhola portuguesa na América Latina e na Península Ibérica. A XXVI Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo se realizará em Antigua (Guatemala) com o lema “Uma Ibero-América próspera, inclusiva e sustentável”, no dia 16 de novembro de 2018.

Saiba mais: https://www.segib.org

Veja também: https://www.facebook.com/SEGIB

Fonte: Secretaria Geral Ibero-americana

Tags |

23

out
2017

Em Notícias

Por IberCultura

1º Encontro Nacional de CVC México: abrindo fronteiras para o uso do espaço social

Em 23, out 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

O 1º Encontro Nacional de Cultura Viva Comunitária do México (“Abrir fronteiras para o uso do espaço social”) será realizado de 26 a 30 de outubro na Cidade do México. O evento, organizado pelos coletivos Comunidad Comelibros e Habitajes Centro de Estudios y Acciones sobre el Espacio Público, foi um dos projetos ganhadores do Edital de Apoio a Redes IberCultura Viva 2016.

O painel de abertura (“O espaço social como estratégia para a construção de cidadanias culturais”) está marcado para a sexta-feira (27/10), às 12h, no Centro Cultural de Espanha (rua República de Guatemala 18), no Centro Histórico da Cidade do México. Às 17h, na Comunidade ñhäñhü-otomí da Colonia Roma (Av. Chapultepec 342), haverá o círculo de diálogo “O espaço social como estratégia comunitária para a exigibilidade de direitos culturais”. As duas atividades são abertas ao público.

Para o sábado (28/10) estão previstos dois círculos de diálogo na Assembleia Comunitária Miravalle (Iztapalapa). O primeiro (às 12h) é aberto ao público e tem como tema “Políticas públicas, cultura viva comunitária e espaço social: regulações e suspeitas”. O segundo, às 16h, reunirá integrantes da Assembleia Comunitária Miravalle e de organizações da rede Cultura Viva Comunitária México.

No domingo (29/10), as atividades serão no Centro de Artes y Oficios Tiempo Nuevo (Jesús Lecuona s/n esq. Oaxaca, Delegación Tlalpan), com três círculos de diálogo a partir das 17h: “Compartilhando resultados dos momentos de diálogo”, “Princípios e valores de Cultura Viva Comunitária México” e “Rumo ao Congresso Latino-americano em Quito, Equador”. A segunda-feira (30/10) será dedicada à sistematização do encontro.

O 1º Encontro Nacional de Cultura Viva Comunitária México tem como objetivos fortalecer os processos regionais e o processo nacional de articulação da plataforma; aprofundar o diálogo, a reflexão e a articulação de ações em torno da Cultura Viva Comunitária e dos usos do espaço social; fortalecer a organização do movimento de Cultura Viva Comunitária em nível nacional e reafirmar seu caráter latino-americano.

Informação, inscrições e programação: https://bit.ly/2f1LGIX

 

Fonte: Plataforma Cultura Viva Comunitaria México

 

Tags |

Rumo a Quito: preparativos para o 3º Congresso Latino-americano de CVC  

Em 20, out 2017 | Em Congresso Latinoamericano de CVC, Congressos, Notícias | Por IberCultura

O anúncio de que Equador seria sede do 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária se deu na Concha Acústica da Universidade de El Salvador, na plenária final do 2º Congresso Latino-americano, em 31 de outubro de 2015. De lá para cá, a Rede Equatoriana de Cultura Viva Comunitária tem feito tudo para poder receber 800 congressistas da América Latina nos seis dias de atividades, de 20 a 25 de novembro.

Na 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva, realizada na última segunda-feira (16/10) em Lima (Peru), o equatoriano Isaac Peñaherrera, membro da comissão organizadora do evento, comentou como andam os preparativos para o 3º Congresso, que já  conta com mais de 500 inscritos de 18 países. As pessoas interessadas em participar apresentando atividades, como palestras e oficinas, têm até 22 de outubro para fazer sua inscrição.  

Isaac Peñaherrera (E), Estefanía Lay e Alexander Córdova

 

“Tem sido uma experiência de organização colaborativa, 34 comunidades estão trabalhando em torno do congresso latino-americano”, ressaltou Peñaherrera, que é integrante da Associação Nina Shunku e da Rede Equatoriana de CVC. Ao falar do processo de autonomia deste congresso, comentou que a maior parte do investimento vem da Rede Equatoriana e do Movimento Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, e que cerca de 40% dos US$ 280 mil previstos para a realização do congresso vem de aportes do Estado equatoriano e do programa IberCultura Viva.

Equador e Guatemala somaram-se este mês ao Conselho Intergovernamental do IberCultura Viva. O programa, além de contribuir com o 3º Congresso Latino-americano com o pagamento de passagens aéreas e inscrições para os 52 ganhadores do Edital de Mobilidade, promoverá em Quito nos dias 22 e 23 de novembro o 2º Encontro de Redes IberCultura Viva. A atividade central deste encontro será a mesa “Rede de Cidades”, em que será debatida a construção de mecanismos de cooperação entre o programa e as instâncias municipais.

 

Atividades

“Até o dia de hoje conseguimos completar 120 palestras, 12 círculos da palavra, 19 circuitos culturais com jornadas de convivência com as comunidades, 140 apresentações artísticas (teatro, dança, música, circo e diversas expressões cênicas com artistas internacionais e nacionais), seis galerias e museus abertos. Também vamos ter cinema, 12 feiras de empreendimentos e trocas e 6 encontros de redes”, enumerou Peñaherrera.

As atividades que serão desenvolvidas de 20 a 25 de novembro terão como ponto de encontro a Casa de la Cultura Ecuatoriana (Av. 6 de Diciembre), mas haverá programação em outros lugares. Como estão previstos o intercâmbio de sementes, cerimônias, exposições, festivais, tomadas do espaço público e comunitário, espera-se a participação (indireta) de cerca de 20.000 pessoas dentro e fora da cidade de Quito.

Ao  longo dos seis dias do evento serão abordadas as seguintes temáticas: Autonomia, soberania e território; Economia social e sustentabilidade; Legislação e políticas públicas; Comunicação comunitária; Educação comunitária; Arte e comunidade; Gênero e diversidades; Saúde intercultural; Espiritualidades e ancestralidades; Memória, identidade e patrimônio.

 

 

Circuitos regionais

Alguns dias antes do congresso propriamente dito, de 17 a 19 de novembro, serão realizados os circuitos regionais. Artistas locais e alguns representantes de delegações internacionais devem acompanhar estes espaços de convivência com as comunidades, promovidos em torno de temas como “Turismo e arte nas comunas das praias de Santa Elena”, “Arte, ativismo e articulação entre coletivos do Sul” e “Tradição oral, sementes e interculturalidade de nossas comunidades à margem do rio”.

“Teremos a participação de comunidades urbanas e das periferias. Acreditamos que este investimento na localidade ajuda a potenciar muito o trabalho que os Pontos de Cultura vêm desenvolvendo”, acrescentou Peñaherrera, esclarecendo que a ideia de ter “Puntos de Cultura” no Equador é defendida pela sociedade civil, mas o país ainda não conta com este modelo de programa.

Assim como a experiência brasileira que tem inspirado a implementação desta política pública em vários países ibero-americanos, a Rede Equatoriana de CVC quer tratar de ter Puntos de Cultura também dentro das universidades. Cinco universidades já estão inscritas e participando da organização do evento. “Este congresso para nós não é o fim, e sim o primeiro passo para seguirmos articulando em rede de maneira muito mais ampla”, comentou Peñaherrera.

 

Confira a página web do 3º Congresso: congresolatinoamericano.cvcecuador.com

Inscrições: https://bit.ly/2hYvtBD

Consultas: cvcecuador@gmail.com

Tags | , ,

19

out
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Nicolás Roibás é o novo presidente do Conselho Intergovernamental

Em 19, out 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

O Conselho Intergovernamental do Programa IberCultura Viva tem desde setembro um novo presidente: o argentino Nicolás Roibás. Ex-diretor de Relações Institucionais do Ministério de Cultura da Argentina, ele assumiu há um mês a Subsecretaria de Cultura Cidadã do Ministério, e por isso agora responde também pela presidência deste programa de cooperação intergovernamental vinculado à Secretaria Geral Ibero-americana (Segib).

“É uma honra para a Argentina ocupar a presidência do IberCultura Viva porque isso reflete também a seriedade com que se vem trabalhando, e a confiança dos países que integram o programa. Estamos muito contentes”, afirmou Roibás ao final da 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental do IberCultura Viva, realizada em Lima nesta segunda-feira, 16 de outubro, um dia após o encerramento do 2º Encontro Nacional de Pontos de Cultura do Peru.

Apresentado aos representantes governamentais de seis países (Chile, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Peru e Uruguai) que estavam na reunião promovida na sede central do Ministério da Cultura do Peru, Roibás se mostrou entusiasmado com o intercâmbio de experiências e metodologias que vem ocorrendo entre os gestores públicos dos países membros do programa. “Se vê um âmbito de muito companheirismo e trabalho em equipe”, observou.

Estrutura

Antes que o mandato de três anos de duração passasse para a Argentina, a presidência do IberCultura Viva era exercida pela figura que estivesse à frente da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura do Brasil (SCDC/MinC). A transferência do Brasil para a Argentina — tanto da presidência como da Unidade Técnica — se deu em junho, após os acordos firmados na 6ª Reunião do Conselho Intergovernamental, em Montevidéu (Uruguai).

No Ministério da Cultura da Argentina, a Subsecretaria de Cultura Cidadã depende da Secretaria de Cultura e Criatividade e tem o objetivo de apoiar na difusão da atividade cultural nacional. São seus dependentes diretos os seguintes organismos: Direção Nacional de Diversidade e Cultura Comunitária (onde está o Programa Puntos de Cultura); Direção Nacional de Formação Cultural; Entornos Criativos; Direção Nacional de Gestão e Programação, e Casa Central de la Cultura Popular.

Sobre a versão local do Programa Pontos de Cultura, coordenado por Diego Benhabib (ponto focal da Argentina em IberCultura Viva), Roibás contou que “as perspectivas são boas”. “Houve coisas importantes este ano, como a formação da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, os encontros regionais… Isso dá um âmbito de conversa, de intercâmbio, que é muito positivo”, destacou, ressaltando que de fato o programa “veio crescendo muito”.

“O desafio agora é também trabalhar de forma transversal com outros ministérios, como o Ministério de Desenvolvimento Social ou o Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social. Há muito interesse por parte destes organismos de trabalhar com a Rede de Pontos de Cultura em distintas iniciativas. Por nossa parte, há o desafio de articular para que isso aconteça e que seja muito benéfico para toda a rede”.

Trajetória

Nascido na cidade de Buenos Aires em 29 de dezembro de 1984, Nicolás Roibás se formou como advogado na Universidade Católica Argentina em 2009. Um ano antes ingressou no Governo da Cidade de Buenos Aires, como assessor de Relações Institucionais da UPE Puertas del Bicentenario, unidade a cargo da organização dos festejos pelos 200 anos da Revolução de Maio. Em 2011 entrou no Sistema de Meios Públicos do Governo da Cidade de Buenos Aires, estando a cargo da área de comunicações e imprensa da LS1 Radio Ciudad.

Em 2016, foi designado como diretor geral de Relações Institucionais do Ministério de Cultura da Nação. No organograma, a Direção Geral de Relações Institucionais está ligada diretamente à unidade do ministro da Cultura, Pablo Avelluto. “Como a direção era transversal a todo o ministério, eu tinha ideia dos temas, mas assumir esta Subsecretaria é um desafio impressionante”, destacou Roibás, mencionando também o contentamento por encontrar dentro do ministério “gente muito capaz”.

Desafios

À Subsecretaria de Cultura Cidadã compete, entre outras funções: 1) planejar, organizar e executar apresentações dos corpos artísticos próprios e de outros criadores, artistas, e especialistas convocados para isso, promovendo sua circulação em todo o país; 2) promover a produção interdisciplinar dos Organismos Estáveis, contribuindo para seu posicionamento como referências de experimentação, formação de organismos regionais de similares características, de público e artistas de todo o país; 3) articular e gerir conteúdos e projetos para a programação de espaços culturais.

“Argentina é um país muito grande, e uma das nossas prioridades é poder aproximar as pessoas da cultura onde ela se encontra”, ressaltou o subsecretário durante a 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental. “Que não seja condicionante o lugar onde tenha nascido, e sim que todos estejam em igualdade de condições para ter acesso à cultura”.

Participantes da 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental, em Lima (foto: Andrea Huarancca)

18

out
2017

Em Notícias

Por IberCultura

7ª Reunião do Conselho Intergovernamental: Guatemala e Equador somam-se ao programa

Em 18, out 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Foi uma reunião de boas-vindas a 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental do Programa IberCultura Viva realizada nesta segunda-feira (16/10) em Lima, durante o II Encontro Nacional de Pontos de Cultura do Peru. Depois de três dias de atividades prévias, representantes de sete países juntaram-se na Sala Mochica do Ministério de Cultura do Peru para dar as boas-vindas a Nicolás Roibás, subsecretário de Cultura Cidadã do Ministério de Cultura de Argentina, que assume a presidência do Conselho Intergovernamental, e a delegação do Ministério de Cultura e Esportes da Guatemala, encabeçada pela diretora geral de Desenvolvimento Cultural e Fortalecimento das Culturas, Rosa María Tacán Vázquez.

Além da Guatemala, IberCultura Viva agora conta com a presença do Equador como país membro. A carta oficial de adesão do Equador ao programa foi assinada em 12 de outubro de 2017 pelo ministro de Cultura e Patrimônio, Raúl Alfredo Pérez Torres. Com as novas adesões, o Conselho Intergovernamental passa a ser integrado por 11 países: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, México, Peru e Uruguai.

Nicolás Roibás, Rosa Tacán e Enrique Vargas (Foto: Andrea Huarancca/Puntos de Cultura)

 

As conversas com os dois países tiveram início com o anúncio do Equador como país sede do 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, que será realizado em Quito de 20 a 25 de novembro de 2017, e da Guatemala como país que leva a Secretaria Pro Tempore da Conferência Ibero-americana, responsável por coordenar, junto com a Secretaria Geral Ibero-americana (Segib), todas as reuniões, fóruns e encontros prévios à 26ª Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo. Marcada para 15 e 16 de novembro de 2018, a 26ª Cúpula terá como lema “Uma Ibero-América próspera, inclusiva e sustentável”.

O equatoriano Isaac Peñaherrera, membro da comisión organizadora do 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, esteve em parte desta reunião em Lima informando sobre o processo de organização. os avanços do trabalho, as expectativas e metas propostas. São esperadas 800 pessoas para os seis dias de atividades em Quito, entre eles os 52 ganhadores do Edital de Mobilidade IberCultura Viva 2017.

 

Boas-vindas

A mesa inaugural da 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva contou com a presença de Enrique Vargas, coordenador do Espaço Cultural Ibero-americano (Segib); Santiago Alfaro, diretor geral de Indústrias Culturais e Artes do Ministério de Cultura do Peru; e Nicolás Roibás, subsecretário de Cultura Cidadã do Ministério de Cultura da Argentina. Esta foi a primeira reunião do Conselho desde que se elegeu a Argentina para assumir a presidência do IberCultura Viva. (O Brasil teve a presidência nos três primeiros anos do programa, por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura; o mandato terminou em junho de 2017.)

Diego Benhabib, Nicolás Roibás, Enrique Vargas e Santiago Alfaro

 

A jornada começou com as saudações do anfitrião Santiago Alfaro, que comentou o período de realinhamentos internos (objetivos, ações estratégicas, etc) no Ministério da Cultura do Peru, com vistas ao fortalecimento da institucionalidade e da articulação da sede central com as regiões. Também mencionou o interesse de pensar programaticamente os Pontos de Cultura (em espanhol, “Puntos de Cultura”), com um enfoque de “buscar promover capacidades nas pessoas para alcançar objetivos mais além da expressão simbólica e assim poder transformar a sociedade”.

Em seguida, Nicolás Roibás falou do “orgulho de ocupar a presidência do Conselho neste momento” e lembrou do que foi feito desde a última reunião: a mudança da Unidade Técnica de Brasília para Buenos Aires; a assinatura do convênio com o Escritório Sub-regional para o Cone Sul da Segib, com sede no Uruguai; o lançamento do Edital de Mobilidade; os avanços no acordo com FLACSO para um curso de pós-graduação sobre políticas culturais de base comunitária; as atividades de intercâmbio institucional; as ações para a incorporação da Guatemala e do Equador. “Para nós, é fundamental democratizar o acesso à cultura. É uma das nossas prioridades poder aproximar as pessoas da cultura, no lugar onde ela se encontra, e todos em igualdade de condições”, reforçou.

Adesões

Enrique Vargas, por sua vez, agradeceu aos anfitriões pela acolhida e pelo formato escolhido para a reunião, com três dias prévios que permitiram aos representantes governamentais, além de interagir e ser partícipes do encontro de Pontos de Cultura peruanos, iniciar um processo de reflexão do trabalho de cooperação. “Foram  dias francamente interessantes”, opinou o coordenador do Espaço Cultural Ibero-americano, que também elogiou o trabalho prévio de muitos agentes” para a incorporação do Equador e da Guatemala ao programa. “Em um momento de recortes orçamentários e uma realidade econômica importante em toda a região, valorizamos significativamente o fato de haver essas novas adesões”, destacou.

Antes de entregar a carta de adesão a Enrique Vargas e Nicolás Roibás, a guatemalteca Rosa Tacán Vásquez lembrou que no calendário maia o dia era “da representação do sol, do amanhecer, da aurora, da grandeza da própria vida, da força geradora do ciclo da vida”. Contou que foram muitos os esforços somados para que estivessem ali, em uma “integração em tempo recorde” a dois programas Iber vinculados à Secretaria Geral Ibero-americana (Guatemala também aderiu a Iberartesanías).

Segundo a diretora, estas adesões fortalecerão suas políticas culturais e “o intercâmbio de experiências exitosas, através da articulação, da integração e da participação social, motivados a partir do trabalho que realizam os promotores e gestores culturais em cada comunidade lingüística do país”. Guatemala conta com a presença de 13 comunidades lingüísticas. “A maioria de nossos promotores e gestores culturales é jovem, tem entre 18 e 25 anos. E é a juventude que está contribuindo com este processo no país”, ressaltou.

Rosa: “Estas adesões fortalecerão nossas políticas culturais e o intercâmbio de experiências”

Acordos

Além de aprovar o informe de desempenho técnico do Plano Operativo Anual 2017 e o informe financeiro apresentado pela SEGIB, os representantes governamentais trataram de temas como a articulação realizada com a Unesco para o Concurso de Vídeos “Comunidades Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”, que será lançado em novembro e permanecerá com inscrições abertas até fevereiro. Também acordaram que o mês de fevereiro de 2018 será a data limite para o recebimento de materiais para a publicação sobre experiências de organizações da sociedade civil que são ou tenham sido colaboradoras das políticas governamentais de cultura de base comunitária.

Quanto ao Plano Estratégico Trianual (PET 2018-2020), tema central desta 7ª Reunião, o Conselho Intergovernamental discutiu a atualização do documento de formulação e dos documentos do programa de acordo com a reformulação da missão e dos objetivos geral e específicos. Os participantes aprovaram a matriz de planejamento com base nestes objetivos e encomendaram à Unidade Técnica do programa a construção de uma proposta definitiva para ser apresentada na próxima reunião presencial, em Quito, durante o 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária.

Encontro de Redes

Também durante o 3º Congresso Latino-americano, o programa realizará o 2º Encontro de Redes IberCultura Viva, que terá como atividade central uma mesa de trabalho de cidades, dirigida a governos locais que desenvolvam o queiram desenvolver políticas culturais de base comunitária. O tema foi apresentado nesta reunião de Lima por Diego Benhabib, coordenador de Puntos de Cultura da Argentina, e Fresia Camacho, diretora de Cultura do Ministério de Cultura e Juventude de Costa Rica.

Diego Benhabib falou do marco normativo que regula a incorporação de cidades e recordou algumas resoluções do Conselho Intergovernamental registradas em atas para mostrar como o programa vem tratando o tema. O interesse de trabalhar com governos locais vem desde a reunião inaugural do programa, realizada em 2014 em Natal (Brasil), como mostram as atas das reuniões promovidas desde então.

“Temos dado umas pistas, mas nunca terminamos de conformar este espaço de participação. Por isso agora tomamos o desafio de criar esta primeira Mesa de Ciudades em Quito com o respaldo dado pelas distintas resoluções do programa. Neste encontro estaremos propondo mecanismos de adesão ao programa por parte de municípios, com ou sem recursos de aportes ao fundo IberCultura Viva diretamente, tendo em conta qual é a pertinência de que a cidade esteja associada ao programa”, afirmou Benhabib.

Fresia Camacho informou sobre as reuniões que teve com agentes governamentais durante sua visita ao Equador, entre 8 e 10 de setembro, a fim de fortalecer a sinergia entre os países, e destacou o interesse demonstrado para que políticas culturais de base comunitária — especialmente os Pontos de Cultura — sejam implementadas no país. A mesa “Rede de Cidades IberCultura Viva” será realizada em Quito nos dias 22 e 23 de novembro.

Leia também:

Ata da 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva

Tags | ,

16

out
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Fortalecendo a Rede de Pontos de Cultura do Peru: um dia de debates e reflexões

Em 16, out 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

[II ENCONTRO NACIONAL DE PONTOS DE CULTURA DO PERU]

Para que montamos uma rede? Que tipo de rede queremos fazer? Que país queremos construir? Estas foram algumas das reflexões que deram o tom do II Encontro Nacional de Pontos de Cultura do Peru desde o começo, na manhã de sexta-feira (13/10), na sede central do Ministério de Cultura.

Cerca de 200 representantes de Pontos de Cultura de todas as regiões do país participaram do primeiro dia del evento, que também contou com a presença do ministro da Cultura do Peru, Salvador del Solar, e do vice-ministro de Patrimônio Cultural e Indústrias Culturais, Jorge Ernesto Arrunátegui Gadea.

Uma construção coletiva

Ricardo Gálvez, gestor cultural facilitador dos três dias de atividades, começou a jornada com dinâmicas explicando aos presentes que toda a programação havia sido construída coletivamente com a intenção de responder a uma grande pergunta: como fortalecer a Rede Nacional de Pontos de Cultura?

Ricardo Gálvez foi o apresentador dos 3 dias de atividades (Fotos: Andrea Huarancca- Puntos de Cultura)

O vice-ministro Jorge Arrunátegui, presente na dinâmica inicial, falou dos desafios do trabalho dos Pontos de Cultura e deixou algumas perguntas mais para reflexão: “Se estamos realmente em rede, e uma rede tem uma série de elementos que perseguem um fim, qual é o fim que perseguimos? Se as redes apanham sonhos, o que é que queremos apanhar?”.

Segundo Arrunátegui, é necessário pensar em “como podemos servir para apanhar os sonhos de ter um país com identidade mais forte”, em como fortalecer a coesão social. “Vocês estão fazendo esta mudança com o trabalho que desenvolvem a partir da arte e da cultura”, afirmou.

Um espaço aberto

Vários espaços de diálogo e participação, como mesas de trabalho, fóruns e rodas de conversa, foram pensados por um grupo formado por mais de 30 organizações que ajudaram a construir a programação deste encontro sob a premissa de “Yanapanakuy”, vocábulo quechua que significa “ajudar-se mutuamente”.

A agenda pensada por elas contou inclusive com um “espaço aberto” para que os participantes propusessem durante a primeira manhã os temas que queriam debater naquele dia (e a que hora), já que a intenção era que tudo partisse de uma construção coletiva, tal como o modelo de gestão que se impulsiona desde o início (inspirado na experiência brasileira, um projeto piloto de Pontos de Cultura foi realizado no Peru em 2011, em duas comunidades, pouco depois da criação do Ministério de Cultura; hoje são 291 os Pontos reconhecidos no país).

“A ideia é que sejamos propositivos, cuidadosos e respeitosos”, recomendou Gálvez antes de abrir o espaço para que os participantes falassem de seus temas de interesse e pudessem reconhecer suas diferentes perspectivas nos círculos de diálogo ali armados. Entre os temas que surgiram no auditório estavam desde questões mais estruturais até reflexões conceituais, do orçamento ao uso de ferramentas digitais, das “relações dos Pontos com as Direções Desconcentradas de Cultura” às “relações entre as emoções e as  artes”.  

Relevância política da cultura

Antes de se juntar nos círculos de diálogos que eles mesmos armaram para o período da tarde, os participantes escutaram o ministro da Cultura, Salvador del Solar. “Queremos que a cultura seja politicamente relevante”, afirmou del Solar ao lembrar que o Poder Executivo solicitou ao Congresso, através de um projeto de lei, um apoio maior para o cinema, o audiovisual e outras artes que previa um aumento de 4% no orçamento do Ministério da Cultura e de 0,01% no Orçamento Geral da República.

“Celebramos este passo, mas vimos até editoriais dizendo que não se deve dar tanto apoio ao setor quando não estão resolvidos os problemas de segurança e educação. Ou seja, (para eles) a cultura não importa nada, não está no centro das preocupações para uma sociedade que quer viver e conviver melhor. Queremos mudar esta mentalidade, lutar contra esse sentido comum instalado. Não somente dizer que a cultura é importante, e sim politicamente relevante, indispensável. Que a cultura, tanto ou mais que outros âmbitos, tem um extraordinário potencial transformador das pessoas, das comunidades, dos bairros, das coletividades, das nações.”

O ministro também mencionou o Plano Nacional de Cultura, que se pretende implementar de 2018 a 2021 (o marco conceitual e o diagnóstico da Política Nacional de Cultura se encontram em fase final), e o Plano Ayacucho Waytarin, que busca o desenvolvimento econômico e a transformação social desta região a partir da recuperação de suas tradições, festas, arte e desenho popular; assim como a criação de espaços públicos e do desenvolvimento de suas indústrias culturais. Lembrou, ainda, o projeto “Puerto Cultura”, que recupera e valoriza espaços públicos adjacentes ao patrimônio cultural arqueológico e histórico.

O ministro Salvador del Solar: “Queremos que a cultura seja politicamente relevante” (Foto: Andrea Huarancca)

Primeiros conversatorios

Terminado o discurso do ministro da Cultura, os presentes se reuniram em grupos armados conforme os temas propostos no espaço aberto. Ao final dos debates, passaram para as salas dedicadas à realização dos painéis. Foram realizados quatro “conversatorios” nesta sexta-feira 13: “Incidência e participação cidadã”, “Redes e articulações vinculadas ao trabalho comunitário”, “Os Pontos de Cultura e sua contribuição para a educação e o desenvolvimento” e “Um olhar para as políticas culturais governamentais”.

O primeiro, “Incidência e participação cidadã”, (“como podemos contribuir desde a  sociedade civil para o desenvolvimento de políticas culturais?”) contou com a participação do argentino Alberto Ingold (Punto de Cultura Centro Cultural La Fragua, foto) e dos peruanos Cipriano Huamancayo (Punto de Cultura Grupo Cultural Puckllay) e Diego de la Cruz (Alianza Peruana de Organizaciones Culturales). Ingold falou do trabalho em rede em seu país, da experiência da Mesa Nacional de Puntos de Cultura e da formação do Conselho Cultural Comunitário, espaço de ajustes das organizações de cultura comunitária e os representantes do Ministério da Cultura, criado em dezembro de 2016, durante o 3º Encontro Nacional de Pontos de Cultura de Argentina.

A mesa “Redes e articulações vinculadas ao trabalho comunitário” (“que significa trabalhar em rede?”), por sua vez, reuniu representantes de quatro redes culturais que trabalham com enfoque comunitário: três peruanas e uma equatoriana. Roxana Tello falou em nome da Rede de Microcines Chaski-Ayacucho; César Huamán, pela Plataforma de Cultura Viva Comunitaria de Lima; Jaddy Gamero, pela Plataforma de Cultura Viva Comunitaria La Libertad. Isaac Peñaherrera representou a Rede de Cultura Viva Comunitária do Equador, que organiza o 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, de 20 a 25 de novembro em Quito.

 

Distintos níveis de políticas

O painel “Os Pontos de Cultura e sua contribuição à educação e ao desenvolvimento” teve como expositoras Ingrid Caferatta (Dirección Desconcentrada de Cultura Tacna), Liliana Galván (especialista em educação artística) e Yovana Góngora  (Punto de Cultura Puckllasunchis).

O último painel do dia, “Um olhar para as políticas culturais governamentais” (“como se promovem as políticas culturais a partir dos distintos níveis governamentais?”), apresentou quatro processos em diferentes níveis: municipal, nacional, internacional e intergovernamental. O prefeito Harrinson Talledo compartilhou sua experiência de gestão cultural na Municipalidade La Arena, “um distrito de 38 mil habitantes com um orçamento mínimo”. Gabriela Perona, do Ministerio de Cultura do Peru, detalhou como se dá o processo de construção da Política Nacional de Cultura (a ser aprovada em dezembro de 2017).

 

A experiência do Chile

Moira Délano, chefa do Departamento de Cidadania Cultural do Conselho Nacional da Cultura e das Artes do Chile, comentou como seu país vem avançando na incorporação da cultura comunitária como parte essencial das políticas públicas, ressaltando que justo nesta sexta-feira a presidenta Michele Bachellet havia assinado a promulgação da Lei 21.045, que cria o Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio.

Nos últimos 14 anos, o Conselho Nacional da Cultura e das Artes foi o órgão do Estado encarregado de implementar políticas públicas para o desenvolvimento cultural no Chile. Com uma estrutura orgânica que funciona de maneira desconcentrada e descentralizada, a instituição tem promovido (e consolidado) uma série de programas para cumprir com sua missão e funções nas 15 regiões do país.

Na área de Cidadania Cultural, por exemplo, um dos programas que chegou para ficar foi o Red Cultura, que busca promover o acesso e a participação das comunidades em iniciativas artístico-culturais, além de contribuir para o fortalecimento da gestão cultural municipal e a valorização e o resguardo do patrimônio cultural imaterial.

Neste processo de valorização da participação cidadã e da diversidade cultural (daí o Ministério “das Culturas”), foi-se construindo no Chile uma nova política nacional para o período 2017-2022, além de 15 políticas regionais, três políticas setoriais (música, livro, audiovisual) e sete políticas setoriais para âmbitos não industriais (artes cênicas, artes visuais, fotografia, artesanato, arquitetura, design, gastronomia).

“Basicamente, o que buscávamos era o fortalecimento da democracia, e como contribuir para o desenvolvimento humano a partir do Estado, avançando o enfoque nos direitos culturais e nos territórios”, afirmou Délano.

Moira Délano: nova política cultural do Chile tem enfoque nos direitos e no território

Cooperação entre governos

Diego Benhabib, coordenador dos Pontos de Cultura da Argentina, falou em nome do IberCultura Viva (a Argentina tem a presidência do programa nos próximos três anos; o mandato do Brasil foi exercido de 2014 a 2017, terminando em junho). Ele fez um repasse da trajetória do programa de cooperação intergovernamental, sua estrutura e eixos estratégicos. Falou da aposta inicial por ações de intercâmbio entre organizações, depois voltadas para o fortalecimento das redes de cultura comunitária (com apoio para encontros, congressos e festivais), e mais recentemente para a troca de experiências e metodologias de trabalho entre gestores dos países membros, como ferramentas para melhorar a gestão das políticas culturais de base comunitária em nível nacional.

Ao comentar a busca por uma melhor gestão, Benhabib também mencionou que esta questão terá o impulso de uma pós-graduação de formação em gestão cultural com enfoque comunitário, em articulação com a Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO).

También falou da iniciativa de promover o 2º Encontro de Redes IberCultura Viva  durante o 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, em novembro, em Quito (Equador). Na ocasião, será realizada a mesa “Rede de Cidades”, com o objetivo de articular uma rede de governos locais que desenvolvam ou queiram desenvolver políticas culturais de base comunitária. Nesta mesa de trabalho será debatido como construir um mecanismo de cooperação entre o programa e as instâncias municipais, e uma agenda de trabalho conjunto para 2018.

Além disso, Benhabib comentou o apoio do programa à produção deste 3º Congresso com o Edital de Mobilidade e o financiamento de parte da organização dos congressos nacionais que darão conteúdo e levarão suas propostas de trabalho. Por fim, destacou a importância da ampliação do programa IberCultura Viva, com a incorporação de Guatemala e Equador, e celebrou a realização da 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental, cujo tema central é o Plano Estratégico Trianual para o período 2018-2020.

 

Tags |