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Organizações Culturais Comunitárias do Norte do Chile reúnem-se em Arica
Em 28, jun 2018 | Em Notícias | Por IberCultura
Mais de 60 gestores culturais da Zona Norte do Chile se encontraram na cidade de Arica para participar do Encontro de Organizações Culturais Comunitárias, nos dias 22 e 23 de junho, no Hotel del Valle.
A atividade, organizada pelo programa Red Cultura, da Secretaria Ministerial Regional das Culturas, das Artes e do Patrimônio, teve como objetivo facilitar o encontro e a coordenação entre organizações culturais da Macrozona Norte do Chile, mediante o intercâmbio de experiências e reflexionando sobre conceitos fundamentais da gestão cultural, como autonomia, protagonismo social, educação, comunidade e povos originários.
“É fundamental que os atores culturais do Norte do Chile se conheçam para fortalecer seu trabalho. Este encontro busca formar redes de apoio e fortalecer a cultura gerada por artistas e gestores em distintos espaços e territórios”, ressaltou Enrique Urrutia, secretário regional ministerial (Seremi) das Culturas, das Artes e do Patrimônio.
O Encontro de Organizações Culturais da Macrozona Norte, que reuniu representantes das regiões de Coquimbo, Antofagasta, Arica e Parinacota, contemplou exposições, mesas de trabalho e sistematizações de cada experiência cultural local.
Entre os expositores, destacou-se a presença de Cristian Mayorga, do Coletivo Mandrágora, de Valparaíso; Julio Lorca, da Corporação Arteduca, da Região Metropolitana, e Joe Rodriguez, da Associação Cultural Arpegio, do Peru.
Fonte: Ministerio de las Culturas, las Artes y el Patrimonio
Seminário de gestão cultural comunitária reúne organizações da província de Imbabura, no Equador
Em 18, jun 2018 | Em Notícias | Por IberCultura
Mais de 30 representantes de organizações culturais da província de Imbabura participaram do seminário “Introdução à Gestão Cultural Comunitária”, realizado nos dias 14 e 15 de junho no Complexo Cultural Fábrica Imbabura, no cantón Antonio Ante, no Equador. O encontro é parte das atividades de formação que contam com o apoio do programa IberCultura Viva.
Gabriel Cisneros, subsecretário de Empreendimentos, Artes e Inovação dol Ministério de Cultura e Patrimônio, inaugurou o seminário destacando a necessidade de capacitar os gestores culturais, de fortalecer a cultura a partir dos territórios e de pensar em novas dinâmicas em nossa relação com a natureza.
“As políticas públicas sem consenso cidadão são vagas enunciações”, afirmou Cisneros. “Corresponde a vocês começar a tecer-se como uma rede de cultura viva, e a partir de tecer esta rede ir pensando em uma perspectiva de futuro. O que entendemos por desenvolvimento? Qual é a forma de desenvolvimento que queremos para nossa comunidade? Como vamos velar por garantir nossa identidade diversa, includente e intercultural?”
Criar uma rede de cultura viva comunitária na província de Imbabura, inclusive para aspirar a uma política pública, seria o desafio das organizações presentes. “Esta oficina é um chamado para que vocês construam um processo de vida em que a cultura é toda defesa da vida”, comentou o subsecretário. “Porque no século 21, quando temos uma convergência de crises (alimentar, de aquecimento global, econômica, etc), é impossível pensar a questão cultural sem um pressuposto de defesa da vida, dos direitos humanos e da natureza.”
Participaram do encontro representantes das associações Centro Cultural Baila Bonito, Wawa pan Fest, Peguche Artistas Plásticos, coletivo Asiris Vibrant Village e o grupo de música andina contemporânea KAY. A oficina ficou a cargo do guatemalteco-colombiano Doryan Bedoya, professor com 20 anos de experiência em gestão cultural, que buscou contar histórias para que as organizações se reconhecessem e trocassem experiências e propostas.
O seminário foi promovido em duas jornadas, nas quais foram tratados temas como o fortalecimento de capacidades de gestão e a articulação em rede das organizações culturais de base comunitária e povos originários, a fim de potenciar suas iniciativas e sua participação em modelos de gestão cultural, políticas e trabalho colaborativo.
Para agosto está prevista a realização de um segundo seminário na mesma província, sobre “novas formas de produção cultural”, para discutir temas como as novas agendas culturais; o uso das tecnologias e a relação com os movimentos culturais comunitários; os novos coletivos e novas identidades.
Organizações culturais comunitárias da província do Choapa se reúnem em Los Vilos
Em 11, jun 2018 | Em Notícias | Por IberCultura
No dia 24 de maio, foi realizada na Casa de Cultura de Los Vilos a primeira reunião de Organizações Culturais Comunitárias (OCC) da província do Choapa (Chile). A iniciativa foi organizada pela agrupação cultural KAIL (Colectivo de Artes Integradas Literario) e pela Fundação Gesart (Gestores del Arte), com a colaboração do Ministério da Cultura, das Artes e do Patrimônio e da Corporação Gestores do Choapa, o patrocínio da I. Municipalidade de Los Vilos e o apoio de Canito Blues Producciones.
Este encontro é parte do trabalho realizado pelas OCCs em nível regional com a Red Cultura. Seu principal objetivo foi dar a conhecer os pontos estabelecidos para serem tratados no próximo Encontro Nacional de OCCs, a realizar-se nos dias 1, 2 e 3 de junho em Mantagua (Região de Valparaíso), e estabelecer em conjunto com agentes culturais temas de interesse em nível provincial para serem apresentados na ocasião.
A atividade contou com a presença de representantes de diversas OCCs e do Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio. Para Victor Sarabia, da agrupação ArteCanela, “o fato de começar a criar estas instâncias locais de intercâmbio de experiências, de discussão e reflexão a respeito da cultura e da arte local do Choapa é de uma importância enorme”.
“Sabemos que há muitas coisas mais por realizar, mas é bom saber que não estamos sós neste caminho”, destaca Sarabia. “Nesse sentido, temos uma grande tarefa em Canela, já que somos a única organização ativa na mesa de Red Cultura em nível regional e sabemos que há várias organizações que poderiam nos acompanhar nestas iniciativas, mas ainda não ganharam visibilidade.”
A atividade foi dirigida pelas gestoras culturais Tania González Olivares (KAIL) e Claudia Velasco (Gestores del Choapa). “Esta primeira reunião é importante porque marca um rito para a província”, afirma Tania González. “É o primeiro passo para melhorar nossa comunicação como Organizações Culturais Comunitárias e começarmos a nos articular em torno de nossa identidade territorial particular. Também permite a quem vai representar o Choapa no Encontro Nacional levar uma opinião formada entre todos e todas, afiançando os laços participativos.”
Organizações Culturais Comunitárias do Chile se convocam e fundam Rede de Autoeducação Popular em Coquimbo
Em 11, jun 2018 | Em Notícias | Por IberCultura
Para fundar a Rede de Autoeducação Popular Comunitária, organizações culturais comunitárias de Iquique, Recoleta, San Joaquín, La Legua Vieja, Peñaflor, Isla de Maipo, Coquimbo e Andacollo se reuniram em Coquimbo (Chile), entre os dias 1º e 3 de junho.
Até novembro elas vão realizar uma formação/autoformação como parte de um processo que busca fortalecer o trabalho em rede e a aprendizagem de novas ferramentas que permitam problematizar, levantar novas propostas, aprofundar o fortalecimento orgânico, o reconhecimento da vizinhança e as novas formas de participação dos moradores com suas organizações comunitárias a partir de seus bairros.
A instância realizada desde a autogestão, sem fundos públicos, é um trabalho horizontal entre a Universidad Popular de las Artes, Nueva Acción Comunitaria e Coordinadora Red Cultura Viva Comunitaria Chile. Além de permitir a apresentação de metodologias e matérias que serão construídas de forma coletiva, releva a importância de um novo trato na democracia, que busca incidir e contribuir de forma vinculante com as políticas públicas que correspondem à administração do território local.
Desse modo, instaurou-se o reconhecimento Ordem Cultura Viva Comunitária, que foi entregue ao ativista e gestor cultural Juan Carlos Brown González, membro do Centro Cultural Alejandro Chelen Rojas, de Coquimbo, por seu compromisso e apoio aos processos culturais comunitários.
“O encontro tocou a essência de todos, ao permitir o intercâmbio concreto de práticas, experiências e saberes entre as organizações presentes, sendo sua base a colaboração mútua, o carinho e o compromisso político-social. Os desafios são ainda maiores, ativar a rede em diversas regiões do país, cujos processos autônomos convirjam no congresso autoconvocado de Cultura Viva Comunitária, marcado para novembro de 2018 em Coquimbo”, comentou Roberto Tom García, jornalista, gestor cultural e membro da Red CVC Chile.
“Consideramos uma revitalizadora energia para nossos trabalhos comunitários locais, fortalecendo o acionar coletivo a partir das distintas experiências e vivências na transformação da realidade e das injustiças sociais. Acionando a partir da alegria e da esperança, semeando a partir da infância a felicidade de construir a produção social do habitat”, ressaltou Kain Soto Lama, sociólogo, gestor cultural, membro do Centro Cultural ECOS e vereador da Ilha de Maipo.
“Foram jornadas emocionantes. A força de comunidades como Newen Kallfu nos enche de energia, uma entrega a pulso, que permite trabalhar uma metodologia em que as organizações podem problematizar, aprofundar, reconhecer-se e visionar novas iniciativas para suas comunidades, a partir do colaborativo com as demais organizações. Um triunfo para a construção horizontal, para a valorização do trabalho orgânico, agora a continuar a tarefa com responsabilidade e muito amor”, comentou Eduardo Duarte, gestor e agitador cultural, fundador da Universidad Popular de las Artes.
O encontro permitiu (após votação unânime) que as organizações chegassem aos seguintes acordos gerais:
- Elaborar um documento com a problematização e as propostas das organizações e seus territórios barriais, para apresentá-lo às áreas correspondentes da institucionalidade, numa busca conjunta para levar adiante cada iniciativa ou resolução de cada problemática.
- A comunidade Newen Kallfu será recebida por JJVV La Legua Vieja, para ali realizar uma horta comunitária.
- A Red CVC Chile e a Red de Autoeducación Popular Comunitaria buscarão instalar a política e o exercício ativo do viver bem, bem viver.
- As organizações definirão uma data em julho para continuar com o processo de formação/autoformação da Red de Autoeducación Popular Comunitaria, de acordo com a realidade dos próprios territórios, convidando outras organizações locais a somar-se.
- Será realizado em Coquimbo, em novembro de 2018 (primeira ou segunda semana), o Congresso Nacional de Cultura Viva Comunitária. Chamando para uma mesa aberta vinculante de trabalho para os conteúdos e metodologias a serem utilizados em tal congresso.
Fonte: Universidad Popular de las Artes
Encontro Nacional de Organizações Culturais Comunitárias do Chile: um balanço positivo
Em 07, jun 2018 | Em Notícias | Por IberCultura
Representantes de 99 Organizações Culturais Comunitárias (OCCs), voceros de mesas provinciais e regionais do setor, e artistas que trabalham nos territórios de todo o Chile, se reuniram durante três dias em Mantagua, na Região de Valparaíso, para refletir sobre as realidades de seus trabalhos e articular um sistema conjunto e colaborativo que permita estabelecer uma política pública para o setor das OCCs.
O Primeiro Encontro Nacional de Organizações Culturais Comunitárias, organizado pelo Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio, através do Departamento de Cidadania Cultural, marcou o encerramento de um ciclo, após quatro anos de vinculação com centenas de OCCs, com as quais estreitaram-se os laços a partir das equipes regionais do Programa Red Cultura.
O subsecretário das Culturas e das Artes, Juan Carlos Silva, agradeceu a presença de todas as pessoas representantes das OCCs “neste importante encontro que nos permite trocar experiências a partir das distintas realidades locais, e saber quais são as necessidades, os problemas e as vantagens que existem nas distintas localidades, regiões ou comunas, e também ver sinergias e oportunidades comuns”.
“É a partir das comunidades que nós, como nova institucionalidade cultural do país, poderemos fazer mais efetivos os planos e programas que desenvolvemos. Nossos planejamentos necessitam estar validados pelas comunidades, e não reduzir-se ao assistencialismo”, disse Silva, convocando as organizações culturais comunitárias a empoderar-se em seus territórios e exigir também dos governos municipais o apoio às ações de arte e cultura, assim como a implementação dos Programas Municipais de Cultura.
Balanço do encontro
Ao fazer o balanço deste primeiro encontro em nível nacional, a representante do programa IberCultura Viva, Begoña Ojeda, diretora de Programas Culturais e coordenadora da Área Cidadania Cultural da Direção Nacional de Cultura do Ministério de Educação e Cultura do Uruguai, ressaltou que “foi muito importante participar deste encontro enfocado no fortalecimento das OCCs, porque os valores do IberCultura Viva são, precisamente, promover o fortalecimento das redes, e aqui marcou-se um rito porque começou a articulação de uma rede nacional de organizações, com as tensões necessárias que têm que existir na conformação de redes”. “É muito importante a articulação do Ministério das Culturas com a sociedade civil organizada para poder gerar uma transformação para um melhor viver”, destacou Ojeda.
A maioria dos representantes de OCCs presentes neste primeiro encontro nacional concordou com a necessidade de criar uma rede que lhes permita identificar-se, conhecer-se, trabalhar colaborativamente e influir, unidos, no desenvolvimento da política cultural do país.
Durante os três dias do encontro, o trabalho de mesas levantou propostas em matéria de financiamento, legislação e política pública. As OCCs discutiram a necessidade de buscar diversos mecanismos de estímulo e apoio para o trabalho comunitário, analisando, entre outras vias, o financiamento direto e a distribuição equitativa de recursos nas comunidades, levando em conta as características locais; por exemplo, a situação das zonas e regiões extremas.
Pamela Rodríguez, do Consejo de Cultura de Puyuhuapi, na Região de Aysén, assegurou que “levamos um grande desafio, um grande peso. Nem tudo tem sido fácil, mas foi um primeiro passo para nos reconhecermos e avançar. É importante que possamos nos unir em rede”. Nicolás Vega, representante de várias organizações culturais em Lota, na Região do Biobío, expressou que “foi muito gratificante participar do espaço de diálogo, construção e retroalimentação da cultura comunitária. Voltamos com conhecimentos metodológicos e muitos desafios para profissionalizar nosso trabalho nos territórios”.
Carolina Carrera, representante da mesa de OCC em Talca, Região do Maule, comentou que chegou a este primeiro encontro “com a esperança de encontrar a energia dos gestores culturais que estão trabalhando nas comunidades”, e volta contente porque viu que há muita vontade de trabalhar unidos e criar redes. Por sua parte, Fernando Puente, da Compañía La Maquinaria, de Graneros, na Região de O’Higgins, disse estar “muito satisfeito e esperançoso”. “Vim com muita disposição e me vou com muitas expectativas do que resultará. Volto para minha comunidade para expor e por em prática o aprendido com tantas experiências”.
Os participantes do Primeiro Encontro Nacional de Organizações Culturais Comunitárias regressaram a seus territórios com vários desafios, entre eles o de repassar às comunidades os temas debatidos e a necessidade de seguir se organizando.
Fonte: Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile
(*Texto publicado originalmente no site do programa Red Cultura)
9ª Reunião do Conselho Intergovernamental é adiada para julho
Em 05, jun 2018 | Em Notícias | Por IberCultura
O programa IberCultura Viva se solidariza com o povo guatemalteco e informa que a 9ª Reunião do Conselho Intergovernamental, com realização prevista entre os dias 7 e 10 de junho no município de Antigua Guatemala, foi reprogramada para o mês de julho por motivo da erupção do Vulcão de Fogo, no último domingo, 3 de junho.
A atividade vulcânica gerou colunas de cinzas e lavas que colocaram em vulnerabilidade ao menos três departamentos do país, entre eles Chimaltenango, Escuintla e Sacatepéquez, próximos aos locais onde se realizaria a reunião do programa.
Com o objetivo de continuar com as ações de articulação intersetorial previstas no desenvolvimento de grupos de trabalho temáticos e com o fim de discutir o avanço do programa e as ações para a elaboração do Plano Operativo Anual de 2019, a 9ª Reunião do Conselho Intergovernamental do programa IberCultura Viva será realizada de 7 a 10 de julho de 2018.
Está prevista a apresentação de informes sobre as atividades desenvolvidas durante este ano, os editais e concursos realizados, e as atividades de formação promovidas pelo programa. Além disso, serão discutidas algumas modificações no regulamento para adaptar o programa às orientações do novo Manual Operativo dos Programas, Iniciativas e Projetos Adscritos da Cooperação Ibero-americana (2016), entre outros temas.
Nos dois primeiros dias, 7 e 8 de julho, os representantes dos 11 países integrantes do programa também participarão das Jornadas do Movimento de Culturas Vivas Comunitárias de Guatemala, organizadas em conjunto pela Direção Geral de Desenvolvimento Cultural e Fortalecimento das Culturas e a Rede Guatemalteca de Cultura Viva Comunitária.
Rede de Pontos de Cultura do Uruguai realiza sua primeira reunião em Montevidéu
Em 01, jun 2018 | Em Notícias | Por IberCultura
Na terça-feira, 29 de maio, foi realizada no Espaço Espínola Gómez, em Montevidéu, a primeira reunião da Rede de Pontos de Cultura do Uruguai. Representantes dos 16 Pontos reconhecidos pelo Estado se juntaram com a equipe de gestão para discutir o Plano de Trabalho 2018-2019.
As novidades da reunião passaram pela apresentação do programa e suas características locais, assim como as distintas fases de trabalho planejadas para o período. Dentro das fases de trabalho, foi apresentado o plano de formação para os Pontos de Cultura no Uruguai, em acordo com o programa IberCultura Viva.
O Programa de Formação em Gestão Cultural e de Projetos de Base Comunitária, realizado em parceria com IberCultura Viva, tem os seguintes blocos de conteúdos:
- Comunicação de projetos culturais comunitários. A comunicação como ferramenta estratégica da gestão. Os processos de comunicação dentro de instituições culturais. Os meios e as redes sociais como canais para a difusão e participação em projetos culturais comunitários. (Data proposta: julho de 2018. Docentes: Alberto Quevedo e Belén Igarzábal, da Flacso – Argentina)
- Economia colaborativa e sustentável. Intercâmbio de bens e serviços através de plataformas digitais e modelos de consumo alternativos. Novas economias urbanas. Financiamento colaborativo. (Data: setembro de 2018. Com Adriana Benzaquen – Argentina)
- Abordagem e intervenção em território e gestão de organizações. Instrumentos e ferramentas para a identificação de problemas e a intervenção para possíveis soluções das organizações culturais comunitárias. Estratégias de comunicação e criação de vínculos com a comunidade. (Data: outubro de 2018. Com Rosario Lucesole – Unidade Técnica IberCultura Viva)
- Políticas para a promoção de projetos culturais comunitários no Uruguai. Fundos concursáveis disponíveis, Editais Iber. Sustentabilidade e desenvolvimento. Etapas para o desenvolvimento de um projeto cultural comunitário. Necessidades e recursos. (Data: novembro de 2018. Com especialistas locais e Franco Rizzi – Unidade Técnica IberCultura Viva)
Durante a reunião, conversou-se sobre a possibilidade de gerar um espaço para o intercâmbio de “saberes”, de forma a potenciar a rede de Pontos e, ao mesmo tempo, fazer circular os conhecimentos que os coletivos possuem pelo tempo de trabalho em suas comunidades.
Também se apresentou a possibilidade de desenvolver linhas de trabalho coordenadas com os programas que integram a Área de Cidadania Cultural: Usinas Culturais, Fábricas de Cultura, Programa de Fortalecimento de Festas Tradicionais, Centro Cultural Urbano e Sistema Nacional de Circulação, entre outros. O mesmo com outras áreas e institutos do MEC: Instituto Nacional de Artes Cênicas, Instituto Nacional de Artes Visuais, Área de Música e Área de Letras. Concretamente, em acordo com o INAE, dentro do Plano Nacional de Dança, os integrantes dos Pontos de Cultura vinculados às artes cênicas poderão participar da Capacitação de Multiplicadores Culturais.
Como aspectos transversais a este Plano de Trabalho, se articulará interinstitucionalmente com as entidades que formam parte do processo de seleção dos aspirantes ao registro — Ministério de Desenvolvimento Social, Direções de Cultura departamentais, prefeituras –, em instâncias que vão em consonância com os objetivos do programa.
O site https://pdc.culturaenlinea.uy será o espaço virtual que congregará toda a informação do programa. Nele há uma agenda de atividades, que se alimentará automaticamente com a informação disponibilizada por cada Ponto de Cultura na plataforma https://culturaenlinea.uy.
Fonte: Dirección Nacional de Cultura/MEC
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Cultura de Bairro, programa da Municipalidade de Córdoba, elege seus projetos para 2018
Em 31, Maio 2018 | Em Notícias | Por IberCultura
No último dia 24, a Municipalidade de Córdoba, na Argentina, deu a conhecer os projetos selecionados pelo programa Cultura de Bairro, edição 2018. Apresentaram-se a este edital, promovido no mês de abril, 79 projetos. Desse total, foram selecionados 24.
Cada um dos 24 projetos escolhidos receberá 25.000 pesos argentinos para seu desenvolvimento. Quatro desses 24 projetos foram propostos por jovens que completaram o Curso de Promotores Culturais Comunitários em 2017, dando continuidade e profundidade às ferramentas oferecidas e acompanhando sua prática com este novo apoio do Cultura de Bairro.
O júri foi integrado por Andrés Oviedo, representando a Universidade de Córdoba; Lucrecia González, pela Secretaria de Cultura da Municipalidade de Córdoba; Diego Benhabib e Rodrigo Dacomo, pelo Ministério de Cultura da Argentina; e Mariángeles Fernández, representando o âmbito cultural independente.
O programa
Cultura de Bairro propõe o fortalecimento de projetos culturais impulsionados por organizações de base que promovem o acesso à cultura, a participação cidadã e o trabalho em rede para a resolução de problemas atravessados pelos territórios.
O programa surge como resposta a necessidades específicas de numerosas organizações e referências culturais de bairros que vêm realizando diversos projetos nascidos nas próprias comunidades, de maneira independente e com dificuldades para sustentá-los no tempo em virtude das limitações econômicas.
Nesse sentido, o município soma uma modalidade de apoio que modifica o paradigma habitual de o Estado propor algo para os vizinhos; dando lugar a projetos que surgem das organizações e instituições de base, verdadeiros protagonistas e conhecedores do território.
Os projetos selecionados
- Ludoteca Caleidoscopio – Grupo de Teatro Comunitario Orilleros de la Cañada
- La radio va a la escuela – Radio Comunitaria La Rimbombante 104.9
- ¡Viva la plaza! Un espacio creado por todos – Ingeniería Sin Fronteras
- Te baila la vida, mujeres que viven – Mujeres Pa –Lante
- Narrativas disidentes, o sobre cómo ocupar la escena local desde la fotografía trans – Casa Trans Córdoba / Enfoca
- Utopizándonos – Fundación Casa Hola Mundo
- Reconstruyendo nuestra historia -Centro Cultural Villa El Libertador
- Merodeando un museo – Sociopedagogas en Acción
- Voces de barrio – Asociación Civil Casa Macuca (Aulitas Macuca)
- Producción literaria barrial – Colectivo literario “Jeta Brava”
- Orquestra El Chingolo – Casa Macuca Barrio Chingolo
- El bajo templa candombe – Asociación Civil Un Nuevo Comienzo / Centro Comunitario “El Chapón”
- Colectivo Muralista Lxs Wachxs del Trope – Colectivo Muralista Lxs Wachxs del Trope
- Identidad cultural y promoción de derechos. Un proceso participativo con mujeres migrantes y cordobesas – Grupo Intercultural de Mujeres Migrantes y Cordobesas “Concretando Sueños”
- Circo Danzante. Como danza la esperanza – Circo Danzante
- Teatro las Violetas – Batucada La Cuadra
- Voces del barrio – Escuelita Parque Las Rosas
- Huerta laboratorio – Red Villa 9 de Julio
- Voces libres. Una experiencia de radio abierta y feria comunitaria – Grupo de Mujeres de Barrio El Quebracho
- Biblioteca y mediateca comunitaria para niñxs: cultura y educación para infancias dignas – Frente Juvenil Hagamos Lo Imposible
- Proyecto colectivo Yuraq Rumi – Fundación Gracia
- Recrearte en clave sonora – Cooperativa de Carreros de Villa Urquiza
- Mujarte – Libertarte – Mesa de Gestión Marqués Anexo / Red de Mediadores Literarios “Vaivén”
- Activando contra la violencia – Mujeres Activando
- Taller de música Barrio 9 de Julio – Taller de Música de Barrio 9 de Julio
- Despertando el artista interior – Merendero “Nueva Esperanza” / Organización “De corazón sin igual”
- Murga – La Casa del Vecino
- Hilos de memoria. Tramas colectivas – Biblioteca Popular Nelly Ruiz de Llorens
- Armá tu bici, amá tu barrio – Taller Popular de Ciclomecánica Suipacha
(*Texto e fotos publicados originalmente no portal da Municipalidade de Córdoba)
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Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile realiza o 1º Encontro Nacional de Organizações Culturais Comunitárias
Em 30, Maio 2018 | Em Notícias | Por IberCultura
O 1º Encontro Nacional de Organizações Culturais Comunitárias (OCC) do Chile será realizado de 1º a 3 de junho em Mantagua, na Região de Valparaíso. Espera-se a participação de 108 representantes da sociedade civil, pertencentes a OCCs das 54 províncias do Chile (duas pessoas por província).
O objetivo geral deste encontro é fortalecer as alianças entre o Estado e a sociedade civil para a definição de políticas culturais que considerem as contribuições, os requerimentos e os acordos entre (e com) as organizações.
Este será um primeiro exercício para discutir coletivamente a política pública do setor, con mesas de trabalho em que também serão debatidas propostas de legislação e alternativas de financiamento para as OCCs chilenas. A ideia é ter uma proposta coletiva de implementação programática, realizada com a participação de representantes de OCCs e concluída antes da definição orçamentária de 2019, que começa a ser discutida em julho.
Direitos culturais
No programa Rede Cultura, o trabalho com as organizações culturais comunitárias marca um rito, tanto no que diz respeito ao institucional como ao programático. Além de impulsionar um novo tipo de relação com a comunidade, tem ajudado a estabelecer laços que vão além da implementação ou cumprimento de metas. E contribuído para a compreensão do sentido da política pública no território para (e com) a comunidade.
Faz quatro anos que se implementa no Chile um componente que aborda o trabalho, aporte e valor das organizações culturais no território, como colaboradores do dever do Estado em matéria de qualidade de vida das pessoas.
Neste quarto ano, inicia-se um período de instalação conceitual deste âmbito que, embora sempre presente nos programas públicos sobre desenvolvimento cultural territorial, começa a estabelecer níveis de significação com fatores associados à ação “participar” a partir de um enfoque de direitos culturais.
A definição da Política Nacional de Cultura “Cultura e desenvolvimento humano: Direitos e território” corrobora os eixos que o programa Rede Cultura e o componente estabeleceram como mecanismo de mobilização de suas linhas e ações em particular nas regiões do país.
Participantes
Além dos 108 representantes da sociedade civil pertencentes a OCCs chilenas, o encontro contará com mais de 30 pessoas das equipes Rede Cultura. Como representante do programa IberCultura Viva estará presente Begoña Ojeda, diretora de Programas Culturais e coordenadora da Área Cidadania Cultural da Direção Nacional de Cultura (DNC) do Ministério de Educação e Cultura do Uruguai.
Begoña Ojeda participará das atividades no dia 1º, compartilhando dados da realidade ibero-americana e uruguaia sobre políticas públicas associadas a Cultura Viva Comunitária (ou OCCs). No Uruguai, há um ano vem-se construindo um programa Pontos de Cultura, e este mês foram anunciadas as primeiras 16 organizações reconhecidas como Pontos de Cultura no país.
Anunciados os 16 primeiros Pontos de Cultura do Uruguai
Em 30, Maio 2018 | Em Notícias | Por IberCultura
Em 16 de maio, durante a inauguração do Espaço Espínola Gómez em Montevidéu, Begoña Ojeda, diretora de Programas Culturais e coordenadora da Área Cidadania Cultural da Direção Nacional de Cultura (DNC) do Ministério de Educação e Cultura do Uruguai, apresentou as atividades da área para 2018 e anunciou os primeiros 16 Pontos de Cultura do país.
São eles: La Feria es una Fiesta; Entropía Galpón de Circo; Centro Cultural La Cuadra; Espacio Cultural Bibliobarrio; La Akademia – Espacio artístico cultural; Coro La Experimental; Cooperativa cultural Capurro; Casa Wang; Circo Tranzat; Biblioteca Nuevo Roble; Feria de Culturas Alternativas; Centro Cultural para la Integración Tarobá; Teatro del Arca; Bande Música Corporal; Grupo La Pluma; Cabildo de Vecinas y Vecinos los Cerrillos.
Com perfis variados – destacando-se a participação dos coletivos de circo, bibliotecas comunitárias, companhias de teatro de bonecos, muralismo e feiras –, esses coletivos reconhecidos pelo Estado como Pontos de Cultura foram registrados através da plataforma Cultura en Línea. (Para fazer parte da Rede de Pontos de Cultura, as organizações devem registrar-se nesta base de dados que unifica os coletivos comunitários vinculados à cultura de todo o país.)
Uma vez recebidos os registros, trabalhou-se na pertinência do reconhecimento com os atores governamentais, departamentais e locais pertinentes (Direções Departamentais de Cultura e Municípios) e com a Direção de Promoção Sociocultural do Ministério de Desenvolvimento Social.
Requisitos e benefícios
As organizações ou coletivos que pretendem ser reconhecidas como Pontos de Cultura no Uruguai devem ter ênfase no trabalho comunitário (não podem ser empresas nem organismos públicos), contar com um mínimo de um ano de atividades, ao menos quatro membros ativos que participem da criação, desenho e execução dos projetos, e completar o formulário de registro.
Entre os benefícios de formar parte da rede estão a visibilização e difusão de suas atividades através dos meios à disposição da Direção Nacional de Cultura; a localização em um mapa de rede de organizações, a fim de coordenar ações com outros Pontos de Cultura e com a comunidade; e o acesso a espaços de formação que fortaleçam as capacidades de gestão, sistematização de resultados e comunicação dos Pontos de Cultura.
Ainda que não haja financiamento direto, é possível ter acesso a recursos financeiros e/ou logísticos, com os quais a DNC conta para o desenvolvimento de atividades em território, apoiando os Pontos de Cultura, e integrar as atividades de intercâmbio realizadas pela rede tanto em nível nacional como regional e internacional.
Trabalho conjunto
Além de fazer parte de âmbitos colaborativos entre Estado e sociedade civil, que serão implementados e incidirão no desenho e na projeção deste programa, os participantes da rede poderão trabalhar em conjunto com outros programas da DNC dirigidos ao fortalecimento dos direitos culturais (Festivales de Uruguay, Usinas Culturales, Fábricas de Cultura, Centro Cultural Urbano, Sistema de Circulación Cultural e Sistema de Información Cultural), de maneira a gerar processos comunitários que possam ser sustentáveis a longo prazo.
Este ano, o programa terá o objetivo principal de sustentar a rede de Pontos de Cultura através de três eixos de trabalho, que por sua vez serão construídos em espaços de trabalho conjunto: um plano de formação em gestão cultural comunitária, espaço de intercâmbio de experiências ou saberes entre pontos, a articulação da proposta e o acesso a espaços e financiamentos de outros programas da Direção Nacional de Cultura.
Convocatórias
O lançamento do registro dos Pontos de Cultura do Uruguai foi anunciado pelo diretor da DNC, Sergio Mautone, em 26 de maio de 2017, durante o encontro de coletivos e organizações de cultura de base comunitária que foi realizado em Montevidéu como parte da programação da 6ª Reunião do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva.
Passado um ano, abriu-se o prazo de inscrições o segundo registro de Pontos de Cultura. A convocatória está aberta desde 16 de maio e seguirá até 31 de julho de 2018. A avaliação e o reconhecimento dos Pontos de Cultura postulados neste período será realizada de 1 a 16 de agosto de 2018. Os registros seguintes poderão ser feitos de 16 de agosto a 31 de outubro de 2018; de 16 de novembro de 2018 a 31 de janeiro de 2019; de 16 de fevereiro a 30 de abril de 2019; e de 16 de maio a 31 de julho de 2019.