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26

out
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Lei Municipal de Cultura Comunitária é apresentada na Prefeitura de Córdoba

Em 26, out 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

Na quarta-feira 23 de outubro, na Prefeitura de Córdoba (Argentina), o Conselho Municipal de Cultura Comunitária apresentou a Ordenanza 12.957, recentemente aprovada no Conselho Deliberante da cidade. Essa lei municipal, aprovada em 10 de outubro, estabelece como política pública o reconhecimento, a promoção e o fortalecimento da cultura viva comunitária no território de Córdoba.

O instrumento cria, entre outras coisas, o Programa Municipal de Cultura Viva Comunitária, o Conselho de Cultura Comunitária e o concurso anual Cultura de Bairro. Também estabelece que 10% do orçamento total da Secretaria de Cultura Municipal deverá ser destinada à promoção da cultura viva comunitária cordobesa.

Além disso, a ordenanza estabelece o Registro Municipal de Organizações de Cultura Comunitária da cidade de Córdoba, que foi um dos principais pontos abordados nesta apresentação na prefeitura junto a organizações de base territorial. A partir de agora, todas as organizações interessadas deverão registrar-se por meio do Formulário de solicitação de reconhecimento como Organização de Cultura Comunitária (https://bit.ly/2pQWfnk).

Entendem-se como Organizações de Cultura Comunitária todas as organizações da sociedade civil, formais ou não formais, com ou sem personalidade jurídica, com forte presença territorial, que utilizem de maneira contínua ferramentas culturais abertas e participativas para o desenvolvimento de suas comunidades.

Para os fins da lei, incluem-se também as organizações governamentais que desenvolvem ferramentas culturais com os mesmos objetivos. Em todos os casos, tratam-se de espaços que possibilitam a construção coletiva, que expressam a identidade cultural das comunidades em que estão inseridas, e que contribuem de maneira decisiva para o exercício dos direitos culturais de seus comunidades.

Confira a Ordenanza 12.957: https://bit.ly/2MShQVz

Formulário de solicitação de reconhecimentohttps://bit.ly/2pQWfnk

Fonte: Municipalidad de Córdoba

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25

out
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Semana da Cooperação Ibero-Americana: conheça os resultados da colaboração entre os 22 países da região

Em 25, out 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

De 28 de outubro a 3 de novembro, a Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB) realiza a Semana da Cooperação Ibero-Americana, que tem como fim informar aos cidadãos sobre os resultados dos 27 programas de cooperação cultural, científica, educativa e social que beneficiam a região ibero-americana.

A agenda inclui ciclos de cinema ibero-americano, concertos de orquestras juvenis, reuniões de autoridades, feiras, conferências informativas e apresentações de relatórios no Chile, Costa Rica, El Salvador, Equador, Espanha, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai e Peru, entre outros países.

A cerimônia de abertura será em Madri, no Conversatório da SEGIB (Paseo de Recoletos, 8), nesta segunda-feira, às 19h, com a participação da secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, e a diretora da  Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), Aina Calvo.

Durante a Semana, também será lançada a campanha de comunicação “Somos IberoAmérica. Somos Cooperação”, que busca visibilizar a cooperação ibero-americana, os resultados que gera para os cidadãos da região e a forte implicação dos países para fazê-la possível.

Com o tema “Conheça a cooperação ibero-americana que fazemos junt@s”, a campanha divulgará peças gráficas e vídeos informativos sobre o Programa Ibero-americano sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que promove a inclusão dos 90 milhões de pessoas com deficiência na região; o Programa Ibero-Americano de Segurança Rodoviária, que fomenta o deslocamento seguro dos cidadãos; o Programa Iberescena, que impulsiona as artes cênicas e a mobilidade de criadores, e a Rede de Arquivos Diplomáticos Ibero-Americanos, que apoia a preservação e a pesquisa arquivística para o desenvolvimento cultural, entre outros.

IberCultura Viva é um dos programas que surgiram como resultados das Cúpulas Ibero-Americanas de Chefes de Estado e de Governo. Também estão entre eles o Ibermedia, que impulsionou decisivamente a produção cinematográfica ibero-americana; o Iberorquestras Juvenis, que gera inclusão social de jovens através da música, e os bancos de leite humano, que contribuem para a sobrevivência de quase 2 milhões de recém-nascidos.

A cooperação ibero-americana é uma forte aposta na Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

(Fonte: SEGIB)

 

⇒ Confira a agenda de atividades

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20

out
2019

Em Notícias

Por IberCultura

No Chile, 70 pessoas de 9 regiões participam de curso de Gestão Cultural Comunitária

Em 20, out 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

A Secretaria Regional Ministerial das Culturas, das Artes e do Patrimônio da Região de Aysén (Chile) realizou o 2º Encontro de Organizações Culturais Comunitárias, nos dias 16 e 17 de outubro, em Coyhaique, com convidados de oito regiões do país. Durante dois dias de intenso trabalho na Biblioteca Regional de Aysén, profissionais da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO-Argentina) ministraram o Curso de Gestão Cultural Comunitária. 

A diretora da área de Comunicação e Cultura da faculdade, Belén Igarzábal, e o sociólogo Franco Rizzi trabalharam com 70 profissionais das regiões de La Araucanía, Atacama, Magallanes, O’Higgins, Coquimbo, Biobío, Antofagasta, Los Ríos e Aysén. Franco e Belén são os coordenadores acadêmicos do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais Comunitárias, realizado por FLACSO Argentina em parceria com o programa IberCultura Viva.

Belén Igarzábal considerou “excelente” a atividade, especialmente pelas pessoas que vieram de diferentes regiones, com muita disposição para trabalhar. “Dividimos a jornada em duas partes. Uma primeira, mais expositiva, e uma segunda de trabalho em mesas e em rede. As pessoas estavam muito dispostas a participar, opinar e debater. Criaram projetos muito interessantes em que se viram refletidos o território, a diversidade, a identidade”, comentou a diretora.

A secretária regional ministerial (seremi) de Culturas de Aysén, Margarita Ossa, também se mostrou satisfeita com o resultado do encontro de organizações culturais comunitárias (OCC). “Contamos com a participação de oito regiões, trocando experiências e criando redes. Ademais, temos uma importante participação das agrupações culturais de nossa região”, ressaltou.

Para María Cristina Arteaga, que viajou de La Araucanía para participar do encontro, a atividade foi “muito benéfica”. “Conhecemos outras experiências, distintas atividades culturais que estão fazendo em outras regiões, e aprendemos com muita gente que tinha mais experiência que nós. Isso nos abre a mente para seguir com entusiasmo neste caminho de gestores culturais”, afirmou.

Todos os participantes receberam certificados da FLACSO-Argentina em Gestão Cultural Comunitária, levando a seus currículos novas ferramentas para seguir enriquecendo o trabalho das organizações culturais comunitárias.

Fonte: Ministerio de las Culturas, las Artes y el Patrimonio

 

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11

out
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Encontro Inter-regional “Cultura e Desenvolvimento Sustentável” se realizará em Iquique, Chile

Em 11, out 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

Nos dias 18 e 19 de outubro, a cidade de Iquique, no norte do Chile, será sede do Encontro Inter-regional “Cultura e Desenvolvimento Sustentável”, organizado pela Secretaria Regional Ministerial (Seremi) das Culturas, das Artes e do Patrimônio de Tarapacá, através do programa Red Cultura.

Entre as atividades programadas se destaca a festa da cultura cidadã que ocorrerá no sábado (19/10), no Paseo Baquedano, onde Organizações Culturais Comunitárias (OCC) de Tarapacá vão expor seus saberes e práticas culturais e realizar pequenas oficinas de tingimento natural de lãs, teatro, danças regionais e degustações de pratos típicos da gastronomia latino-americana.

Participarão do encontro representantes de OCC provenientes das regiões de Arica, Antofagasta, Copiapó, Coquimbo, Maule, Araucanía e Biobío, assim como das comunas de Pica, Huara, Pozo Almonte, Alto Hospicio e Iquique.

 

Rodas de conversas

A primeira jornada será na sexta-feira (18/10), das 9h30 às 14h, no Hotel Gavina Sens, onde serão realizadas conversas sobre temas como “A cultura e os objetivos de desenvolvimento sustentável da agenda 2030”, “O papel da sociedade civil no fortalecimento e difusão da cultura e das artes” e “Avaliação e fortalecimento de políticas culturais de base comunitária no Espaço Ibero-americano”.

A primeira palestra estará a cargo de Maurício Castro Rivas (Chile), assessor cultural da Municipalidade de Concepción, e a segunda, da advogada Monserrat Moya Arrué (Chile), que participou da redação de leis como a Lei de Participação Cidadã (Lei 20.500). A terceira palestra, “Avaliação e fortalecimento de políticas culturais de base comunitária no Espaço Ibero-americano”, será com Rosario Lucesole Cimino (Argentina), consultora de projetos de IberCultura Viva, e Rafael Paredes Salas (México), consultor em desenvolvimento local com enfoque em direitos culturais. 

A participação de Rosario Lucesole e Rafael Paredes no encontro é uma das ações de intercâmbio técnico realizadas no âmbito do programa IberCultura Viva, para o fortalecimento das políticas culturais de base comunitária na região iberoamericana. Paredes apresentará no Chile a “Guia de Autoavaliação de Políticas de Cultura Comunitária”, documento que é resultado de seu projeto de pesquisa de mestrado e que busca servir como ferramenta para governos locais com interesse em fazer uma revisão de suas ações e construir uma agenda participativa, colaborativa e intersetorial.

Às 15h30, no mesmo local, terá início o colóquio inter-regional em que agentes culturais regionais, nacionais e internacionais vão debater, analisar e acordar aspectos que possam ajudar a avançar no desenvolvimento de um planejamento cultural conjunto.

 

Consultas e inscrições: redcultura.tarapaca@gmail   

Fonte: Ministerio de las Culturas, las Artes y el Patrimonio de Chile

 

 

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11

out
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Começam as mesas de trabalho para a elaboração do Programa de Desenvolvimento Cultural Comunitário de San Luís Potosí

Em 11, out 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

A Direção de Cultura do Governo Municipal de San Luís Potosí (México) está realizando mesas de trabalho para a elaboração do Programa Municipal de Desenvolvimento Cultural Comunitário (#PROCOMÚN). Estão convidados a participar artistas, criadores, gestores, formadores, empreendedores e ativistas culturais, coletivos, redes e comunidades criativas e culturais que têm o desenvolvimento comunitário como âmbito de ação.

Os encontros das quatro mesas de trabalho que serão realizados às quartas-feiras no Centro Cultural La Merced, até 18 de dezembro, têm como objetivo a construção participativa de mecanismos e estratégias que tornem operativas as políticas culturais locais vinculadas ao desenvolvimento cultural comunitário. A Coordenação de Desenvolvimento Cultural Comunitário será a encarregada de sistematizar os aportes, e a Mesa Intersetorial de Desenho para a Governança Cultural (MID) realizará a análise para a elaboração de recomendações.

A primeira sessão de cada mesa de trabalho será facilitada por pessoas que tenham experiência no reconhecimento de boas práticas. Na última quarta-feira (09/10), a organização Culturaula (Guadalajara) esteve encarregada de facilitar os trabalhos da mesa 1, que teve como tema central a articulação de agentes culturais comunitários. A discussão seguirá nas próximas semanas, nos dias 16 e 23 de outubro, abordando temáticas como a construção de cidadania cultural; as redes e comunidades de prática, e o apoio institucional a agentes culturais.

➡️Saiba mais: https://bit.ly/Procomun2019

 

Consultas: cdesarrollocultural.slp@gmail.com

 

* A Municipalidade de San Luís Potosí é uma das integrantes da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. Saiba mais sobre a construção participativa da política cultural potosina em: https://bit.ly/32792zZ

 

10

out
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Lei Municipal de Cultura Viva Comunitária é aprovada na cidade de Córdoba, na Argentina

Em 10, out 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

Nesta quinta-feira 10 de outubro, foi aprovada a Ordenanza de Cultura Comunitária no Conselho Deliberante da Cidade de Córdoba. Estavam presentes à sessão vereadores de distintos blocos, servidores municipais da área de cultura, trabalhadores da área de cultura comunitária e representantes de organizações de base territorial local, com quem se construiu conjuntamente esta lei municipal, uma das primeiras da Argentina nesta matéria. 

A ordenanza estabelece como política pública o reconhecimento, a promoção e o fortalecimento da cultura viva comunitária no território da cidade de Córdoba. O instrumento cria o Programa Municipal de Cultura Viva Comunitária, assim como o Registro Municipal de Organizações de Cultura Comunitária da Cidade de Córdoba, o Conselho de Cultura Comunitária e o concurso anual Cultura de Bairro. Também estabelece que 10% do orçamento total da Secretaria de Cultura municipal devem ser destinados à promoção da cultura viva comunitária cordobesa.

Tanto o Conselho de Cultura Comunitária como o concurso Cultura de Bairro já existiam antes da lei. Foram, inclusive, os membros deste conselho que trabalharam junto ao município durante o ano passado para acordar o conteúdo do projeto que agora se converte em lei. Com a criação formal deste conselho se define um espaço permanente de concertação entre a sociedade civil e o poder municipal, para apoiar e assessorar em matéria de políticas e programas de cultura comunitária.

A instalação da convocatória anual “Cultura de Bairro”, por sua vez, garante a continuidade do apoio financeiro aos diversos projetos culturais de bairros que vem se desenvolvendo, com o acompanhamento da Direção de Cultura Comunitária municipal. (Em maio foram anunciados os 24 projetos ganhadores da edição 2019 do concurso Cultura de Bairro.)

A aprovação da lei em Córdoba vem depois de oito anos de um caminho percorrido pela pasta de Cultura junto às necessidades e demandas concretas das organizações de bairro, com vistas à melhora da qualidade de vida das pessoas, considerando que o acesso à cultura é um direito humano e uma plataforma onde se pode experimentar maneiras de relacionar-se, de pensar-se como sujeitos, organizar-se, e inclusive formar-se e modificar realidades.

 

Objetivos da ordenanza

  1. Promover a Cultura Viva Comunitária como fato social coletivo que faz parte da vida cotidiana, como motor da transformação social e do desenvolvimento integral e do bem viver das comunidades, que inclui diferentes maneiras de participação.
  2. Visibilizar, fortalecer e preservar as identidades e expressões culturais presentes nos bairros da cidade de Córdoba, para potenciar as capacidades, os significados e as trajetórias que as organizações constroem nos territórios.
  3. Propor o desenho de políticas públicas que tornem efetivo o cumprimento dos direitos culturais.
  4. Promover e potenciar a diversidade cultural, presente na pluralidade de expressões culturais, que resulta da construção de uma identidade coletiva e comunitária de cada setor da cidade.
  5. Reconhecer e propiciar a proteção do patrimônio material, imaterial e simbólico cultural dos bairros da cidade de Córdoba.

(Fonte: Municipalidad de Córdoba)

 

** A Municipalidade de Córdoba é uma das integrantes do Grupo de Trabalho de Governos Locais de IberCultura Viva, formado em Quito (Equador) em 2017 para a articulação da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. Saiba mais sobre o GT em: https://iberculturaviva.org/rede-ibercultura-viva-de-cidades-e-governos-locais/

 

 

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10

out
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Segundo livro da Coleção IberCultura Viva reúne textos sobre experiências de organizações culturais comunitárias

Em 10, out 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

 

Em setembro de 2016, o programa IberCultura Viva lançou um edital de seleção de textos com o objetivo de organizar uma publicação de referência sobre políticas culturais de base comunitária na região ibero-americana. Esta chamada pública buscava recolher relatos de organizações culturais comunitárias que tivessem sido colaboradoras de políticas governamentais e que pudessem retratar diferentes experiências de participação e trabalho conjunto entre Estado e sociedade civil. Dos 15 artigos apresentados, 10 estão no livro Ideas de Cultura Comunitaria. Trabajos seleccionados en la convocatoria de textos IberCultura Viva 2016, já disponível na página web do programa.

A publicação, uma parceria da Alcaldía de Medellín (Colômbia) com o programa, é o segundo volume da Coleção IberCultura Viva. O primeiro livro apresentado foi Puntos de cultura viva comunitaria iberoamericana. Experiencias compartidas, uma compilação das experiências compartilhadas pelos participantes do 2º Encontro de Redes IberCultura Viva, realizado em Quito (Equador) em novembro de 2017. A edição conta com relatos de iniciativas de governos locais e de organizações culturais comunitárias que tiveram incidência no desenvolvimento políticas públicas locais.

Neste segundo livro, os textos selecionados (a maioria em português) abordam temas como a inovação social por parte dos Pontos de Cultura do Rio de Janeiro e o caráter e as práticas internacionalistas dos Pontos de Cultura do Brasil, e como o sentido de rede fez com que o ideário de Cultura Viva Comunitária e seus Pontos de Cultura se propagasse pelo mundo. Também apresentam iniciativas como o programa Favela Criativa, implementado pelo governo do estado do Rio de Janeiro, que se mostrou inovador ao fortalecer o protagonismo juvenil a partir da economia criativa, do fomento, da formação e circulação artística. 

Os exemplos seguem pelas diferentes regiões do Brasil, com experiências como o processo de elaboração de uma cartografia do patrimônio cultural local de um bairro de Belém, no Norte do país; o empreendedorismo cultural que se viu na cidade de Serra Talhada, em Pernambuco, com o Museu do Cangaço; e a proposta de uma escola pública de São Paulo que buscou construir uma comunidade escolar democrática e participativa com práticas educativas pensadas a partir das matrizes culturais africanas e indígenas, formadoras do povo brasileiro.

Ademais, são apresentadas histórias como a de um grupo teatral que surgiu numa favela de Belo Horizonte, em Minas Gerais, com personagens e histórias inspiradas no dia a dia, e que deu origem a um Ponto de Cultura com teatro, biblioteca e salas destinadas a ensaios e cursos. Outro projeto relatado, resultado de uma colaboração entre uma associação de moradores de uma vila e um grupo de “poéticas universitárias” no Sul do Brasil, buscou adotar a noção de ecologia de saberes (proposta pelo sociólogo Boaventura de Sousa Santos) e contar com práticas colaborativas para intensificar os laços entre a comunidade, a universidade e a cidade. 

Do Equador se toma como base um encontro de marimbeiros organizado por uma rede cultural para tratar temas como os processos de investigação da marimba e suas expressões. Por fim, da Galícia (Espanha) vem a história de uma associação que se dedica a trabalhar com jovens da região desenvolvendo projetos nascidos de iniciativas trazidas por eles. A ideia surgiu como forma de pensar o que fazer com o tempo livre e o tempo de ócio, e as ações se sustentam por três metas ordenadoras que dão identidade ao trabalho do coletivo: entreter, motivar e educar. 

A difusão de experiências por meio de registros de boas práticas e sistematizações é um dos eixos do Grupo de Trabalho de Governos Locais, formado em Quito em 2017 para a articulação da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. Estas compilações de experiências, que deram início a uma coleção “iber”, pretendem ser um espaço de encontro para incentivar mais cidades e governos locais a seguir se encontrando e se (re)conhecendo no caminho da cultura viva comunitária. 

 

(Fotos: o Museu do Cangaço de Serra Talhada, em Pernambuco, é tema do artigo de Karl Marx Santos Souza, que abre o livro “Ideas de Cultura Comunitaria”)

 

Para baixar a versão digital de “Ideas de Cultura Comunitaria”

https://iberculturaviva.org/wp-content/uploads/2019/10/LibroDigital_Interactivo.pdf

**Encontre outros livros sobre cultura comunitária no site www.iberculturaviva.org. Acesse “Documentos” no menu e depois, “Livros”. A página web também reúne artigos, dissertações de mestrado e teses de doutorado sobre o tema (clique em “Documentos” e depois “Artigos”). 

 

Leia também:

Experiências ibero-americanas de cultura comunitária estão reunidas em livro que será lançado em Mendoza

 

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29

set
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Sabor à Ibero-América: Jennifer Solis e os “sopes” 

Em 29, set 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

Mexicana que vive em Montevidéu (Uruguai), Jennifer Solis apresentou ao concurso “Sabor à Ibero-América” uma receita muito popular em seu país, que para ela representa um forte vínculo entre “tradição, família, amizade e unidade”. Os “sopes” (no sul do México chamam de “pellizcadas” ou “picadas”) são algo que se prepara em ocasiões especiais, para compartilhar com várias pessoas. 

“É uma comida que se faz em conjunto, sempre haverá lugar na cozinha para ajudar a fazê-los, já que várias mãos fazem mais sopes e mais rápido, portanto se convidam amigos e conhecidos para ajudar na preparação dos ingredientes, seja fazendo a massa, picando a cebola, preparando o molho ou fazendo os feijões refritos”, comenta Jennifer. 

“Os sopes sempre farão parte de nosso repertório gastronômico, não só como um prato de nossa dieta, e sim como um símbolo de convivência que levaremos com orgulho a cada pessoa que senta à mesa curiosa por provar algo muito mexicano.”

 Nome da receita: Sopes (pellizcadas)

 

* Ingredientes | Quantidades

Para la masa: Harina de maíz (1 1/2 tazas). Agua tibia (1 1/4 taza). Sal al gusto. 

Para el relleno: Aceite vegetal (4 cucharadas). Frijoles refritos (1 taza). Lechuga finamente picada (2 tazas). Crema ácida (1/2 taza). Queso fresco (1/4 taza). Cebolla finamente picada en julianas (1/4 taza). 

Para la salsa: Jitomate (2 piezas). Chile verde (4 piezas). Cebolla (1/4 de pieza). Ajo (1 pieza). Sal al gusto.

 

* Modo de preparação: Primero coloca la harina de maíz en un recipiente y añade la sal, agrega poco a poco el agua tibia hasta que los ingredientes se integren y se obtenga la consistencia de una masa. Una vez que esté lista es necesario formar bolitas de tamaño mediano; coloca una de estas en la tortillera (previamente plastificada) y presiona suavemente, el resultado debe ser un círculo ligeramente grueso. 

Ahora se debe calentar un comal a temperatura media, retira el circulo de masa del plástico de la tortillera y coloca en el comal, después de aproximadamente un minuto voltealo para que se cocine del otro lado, pasado otro minuto, se debe retirar del comal y colocar en una servilleta de tela. 

Posteriormente hay que pellizcar, presionando las orillas del círculo de masa con el dedo índice y pulgar. Repetir este procedimiento con el resto de la masa y reservar. Para la salsa es necesario colocar en el mismo comal los jitomates, la cebolla, el ajo y el chile para tatemarlos, una vez que cambie ligeramente su color a negro, hay que llevar todos los ingredientes a una licuadora y añadir la sal, molerlos un poco, sin que la consistencia sea demasiado acuosa. 

Regresando a la masa ya cocida, se debe colocar nuevamente un comal en el fuego y agregar las 4 cucharadas de aceite vegetal, una vez caliente colocar los círculos y dejar dorar un poco, después colocar los frijoles, dejar en el fuego un par de minutos más y retirar. Una vez fuera del fuego agregar crema ácida, queso fresco, salsa y lechuga, al gusto.

 

La historia de la receta, por Jennifer Solis

 

En la mayoría de los hogares mexicanos del centro y sur del país es muy común que se cocinen “sopes” (especialmente en el sur se le conocen como “pellizcadas” o “picadas”), y que la receta sea transmitida a las nuevas generaciones, sobre todo de madres a hijas. Sin embargo, nuestro caso fue diferente y particular, siempre fue común cocinar sopes en un domingo familiar, pero a diferencia de otros hogares, no fue la tradicional transmisión de la receta, pero claro que crecimos viendo la preparación y el desarrollo de los sopes. 

Algo básico en la alimentación de los mexicanos desde los primeros asentamientos ha sido el maíz, el cual ha tomado diversas formas, una de ellas los sopes, que se encontraban en el famoso mercado Tlatelolco de la época prehispánica, y aunque no se conoce su origen específico, sí sabemos que formaban parte de la dieta precolombina. Los mismos “Tlatoanis” (incluÍdo Moctezuma) acostumbraban consumirlos, sin embargo, podían encontrarse en ciudades mesoamericanas como en las calzadas de Tenochtitlan, siempre al alcance de todos. 

Su riqueza histórica y cultural es tal, que la UNESCO la ha declarado como patrimonio de la humanidad, y aunque el origen está en las culturas prehispánicas mexicanas, la preparación se ha modificado con la influencia de otras cocinas, sobre todo la europea, ya que con la llegada de los españoles se incluyeron ingredientes como la lechuga y el queso a esta preparación. 

Estando en México se tiene acceso tan fácil a los “antojitos mexicanos”, lo que muchas veces impide que nos aventuremos a la preparación de estos platillos, así que fue hasta que decidimos migrar (primero a Valparaíso, Chile, y ahora a Montevideo, Uruguay) que descubrimos la necesidad de cocinarlos por cuenta propia, lo que sin duda significó un reto, sobre todo porque tuvimos que poner en práctica lo que recordábamos de aquellos domingos en familia, y ahora se ha convertido en un gusto personal y en la manera de acercarnos al sabor de casa. 

Claramente los sopes se pueden consumir en el día a día, sin embargo, cuando se come sólo es muy común comprarlos en los puestos de “antojitos mexicanos”, y es mucho más habitual que sean cocinados en familia, para compartir en una pequeña reunión o en el cumpleaños del abuelo; sobre todo es una tradición que sean cocinados para fiestas patrias (casi todo el mes de septiembre), y también es habitual encontrarlos en las fiestas patronales que se distribuyen por todo el país. Y aunque cada mexicano tienen su preferido (de pollo, carne, o el clásico de frijoles), todos nos reunimos en la mesa para disfrutarlos; así los sopes se convierten en un excelente pretexto para convivir y compartir con los seres queridos. 

Quizá para mí, un poco más que para el resto de los migrantes, los sopes signifiquen tanto, ya que alrededor de ellos tengo acumulado una serie de recuerdos. Mi cumpleaños, al ser en septiembre, era celebrado siempre con una “kermés”, en el que mi madre cocinaba lo más mexicano que se le ocurriera, agua de horchata, jamaica y limón, para formar los colores de la bandera, papel picado y rebozos en las mesas, globos de color verde, blanco y rojo, yo vestida con botas y sombrero, y lo que nunca podía faltar eran los antojitos, entre ellos y mis preferidos, los clásicos sopes, bien dorados y con mucha crema. 

Claro que preparar sopes, ahora en Montevideo, nos remonta al olor de México en septiembre, con el montón de puestos de antojitos en el Centro de la ciudad, a los mexicanos con el fervor patrio de esas fechas, con la bandera tricolor en la cara, la música ranchera, el mariachi y el tequila. Viniendo de la capital no podemos negar que los sopes saben a México, son la combinación perfecta de los ingredientes básicos de nuestra cocina y de nuestra alimentación, el maíz, los frijoles y la salsa, infalibles en las mesas mexicanas con su mosaico de sabores y colores. 

Los sopes son una comida popular en muchos hogares mexicanos, y aunque los ingredientes son baratos, la preparación es considerablemente laboriosa, lo que significó un nicho de mercado para las empresas que ahora los venden precocidos, empaquetados y congelados. Esto a su vez representa un cambio en las costumbres de las familias, para las que es mucho más práctico comprarlos en estas presentaciones y evitar el trabajo manual de su preparación; perdiéndose también de compartir desde el momento de la preparación de la masa hasta su degustación.

Sumado a esto, la preparación se ha ido modificando con influencias y elementos que fueron llegando a nuestro país, no obstante, la base de los sopes sigue siendo la misma, aunque se han agregado más tipos de ingredientes, como el pollo, el cerdo y ahora que está de moda el vegetarianismo se puede incluir hasta champiñones o espinacas.

 

**

Breviario mexicano: 
(1) Frijoles refritos.- Modo de preparación que resulta al moler los frijoles cocidos y calentarlos hasta encontrar una consistencia pastosa y uniforme.
(2) Jitomate.- También conocido en algunas partes de Sudamérica como tomate. 
(3) Chile verde.- Es conocido como serrano. Es de color verde y de longitud alargada; es base para muchos más platillos de la gastronomía mexicana. 
(4) Tortillera.- Utensilio que consiste de dos placas de metal, una sobre otra y una palanca que permite comprimir la masa de tal forma que quede aplanada. 
(5) Comal.- Plancha para cocción tradicional de la cocina mexicana. 
(6) Tatemarlos. Palabra mexicana usada para referirse al tostar o asar de los alimentos.
(7) Antojitos mexicanos.- Comida popular que se consume en puestos ambulantes, generalmente a base de maíz y salsa, que tiene rasgos culturales y tradicionales de ciertas partes de la república mexicana. 
(8) Tlatoanis.- Gobernantes de las ciudades prehispánicas que mantenían dentro de la sociedad un nivel jerárquico alto. 
(9) Fiestas patronales.- Celebraciones eclesiásticas para la conmemoración de los santos o patronos. 
(10) Kermés.- Fiesta popular o de vecindarios que se compone de juegos mecanicos, puestos de comida y bebida. 

 

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27

set
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Sabor à Ibero-América: Santi Carneri e o chipaguazú de Ña Mechi

Em 27, set 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

Nascido em Buenos Aires, filho de pais argentinos que migraram para a Espanha, Santi Carneri é um repórter e fotógrafo independente que reside no Paraguai desde 2013. Em Assunção, sua companheira (que é paraguaia) lhe abriu há quatro anos um mundo de nova cultura, histórias e receitas. “A mais destacada e viajante é o chipaguazú”, conta o argentino no texto apresentado ao concurso “Sabor à Ibero-América”. 

O chipaguazú é uma das principais guarnições do Paraguai. Uma comida acessível e popular, que se pode encontrar em quase qualquer bar ou restaurante de Assunção ou do resto do país. “O milho crocante das bordas e a suavidade do milho cozido no interior, mesclado com queijo e cebola é uma explosão de sabores doces, amargos, salgados e ácidos espetacular”, detalla Santi. 

Seu chipaguazú favorito, no entanto, não se encontra em qualquer bar. É preparado pela mãe de sua mulher, Ña Mechi, uma paraguaia de origem camponesa que deve sua sobrevivência e à de sua filha ao bom ofício com a cozinha, sua força de vontade e  imensa paciência. 

 

Nome da receita: El chipaguazú de Ña Mechi

 

* Ingredientes | Quantidades: 

Para 6 personas: 

500 g de maíz fresco 

1 cebolla mediana 

100 mililitros de aceite de maíz 

2 huevos 

175 gramos de queso Paraguay o queso fresco 

2 cucharaditas de azúcar 

Una taza de leche 

Sal y pimienta

 

* Modo de preparação

1. Se colocan los ingredientes en la licuadora, incluida la cebolla cortada en pedazos gruesos y se procesa todo junto.

2. Se enmanteca una fuente para horno y se carga la preparación hasta 3/4 partes del molde. 

3. Se precalienta el horno y se cocina el chipaguazú por 40 minutos o hasta que la capa superior y los bordes estén doraditos y al pinchar con un palito este salga limpio.

Um “chipaguazú” do Lido Bar, famoso restaurante no centro de Assunção

 

 

A história da receita, por Santi Carneri

El chipaguazú es una de las principales guarniciones de Paraguay. Es una comida universal en toda América, pero con detalles particulares en este país de inmensa cultura indígena guaraní. Es una comida accesible y popular. Se puede encontrar en casi cualquier bar o restaurante de Asunción o del resto del país. 

El maíz crocante de los bordes y la suavidad del maíz cocinado en el interior, mezclado con queso y cebolla es una explosión de sabores dulces, amargos, salados y ácidos espectacular. Y, como siempre en estos casos, la mejor receta es la de la madre o abuela del clan familiar. 

La receta ha viajado con formas y proporciones distintas por todo el continente, desde el sudamericano chipaguazú paraguayo al norteño “Corncake” (pastel de maíz) afroestadounidense. 

Yo soy nacido argentino, criado español por padres migrantes, vuelto a migrar en busca de trabajo en 2012 y residente paraguayo desde hace seis años. Mi pareja paraguaya me abrió hace cuatro años un mundo de nueva cultura, historias y recetas. La más destacada y viajera es el chipaguazú. 

La madre de mi pareja, Ña Mechi, como es conocida en su gran familia de 20 hermanos y en su barrio de la periferia de Asunción, le debe su supervivencia y la de su hija a su buen oficio con la cocina, su fuerza de voluntad y su inmensa paciencia. Y su chipaguazú es mi favorito de todo Paraguay y, probablemente, del mundo.

 

A receita no país de origem

La historia del chipaguazú de Ña Mechi, oriunda del interior campesino de Paraguay, nace antes de los caminos de asfalto y antes de los refrigeradores, antes de que la luz eléctrica y el agua corriente estuvieran disponibles para la mayoría en este país confinado tierra (roja) adentro, entre Brasil y Argentina. 

Ña Mechi migró cuatro veces. Una desde su pueblo, San José del Rosario, en el norte del departamento de San Pedro, hasta Asunción, la capital de Paraguay. En busca de más trabajo emigró como muchas otras de sus compatriotas hasta Buenos Aires. Allí, en 1981, siendo empleada doméstica interna en una casa familiar, el chipaguazú de Ña Mechi era, junto al asado vacuno, una parte indispensable de la fiesta gastronómica de una docena de migrantes paraguayos que se repetía cada sábado en las afueras de Buenos Aires. Alí, la tira de asado, la falda, los chinchulines y las mollejas se acompañaban del chipaguazú horneado por Ña Mechi. También su mandioca hervida, sopa paraguaya y otras muchas delicias originales de este país eminentemente rural. 

Ña Mechi volvería a Asunción, de vuelta a Buenos Aires dos veces más por periodos de varios años. La tercera vez ya fue con su hija nacida y yendo a la escuela en Asunción. La única forma de mantenerla fue volver a migrar a la gran ciudad argentina y dejarla a cargo de una tía. Cuando ahorró suficiente, tras casi una década de idas y venidas, cocinando en restaurantes, bares y casas argentina, Ña Mechi volvió a Asunción, compró un pequeño terreno muy en las afueras, construyó una pequeña habitación y un baño y se mudó allí con su hija. Volvió a cocinar, pero esta vez en un gran supermercado y así continuó hasta que se jubiló hace menos de un año. 

Ahora sigue cocinando su chipaguazú para la venta en el barrio y para la familia. Viviendo feliz en su ahora hermosísima casa, esta receta sigue siendo una de las que más ingresos le retribuye debido a su popularidad. Cuando se escucha que en los programas de cocina de Buenos Aires se atribuyen la receta y la nombran como “choclotorta” se ríe a carcajadas.

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27

set
2019

Em Notícias

Por IberCultura

IV Seminário Internacional de Cultura Viva Comunitária: 4 dias de conversas, oficinas e apresentações em Lima

Em 27, set 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

De 2 a 5 de outubro, no Teatro Municipal de Lima (Peru), se realizará o IV Seminário Internacional de Cultura Viva Comunitária, um espaço de encontro dedicado a conhecer, expor e debater as diferentes experiências culturais que vêm se realizando em bairros da cidade. 

Palestras, rodas de conversas, oficinas e apresentações artísticas estão entre as atividades programadas para os quatro dias do evento. Os três eixos de trabalho são: 1) Fortalecendo a gestão cultural comunitária; 2) Sistematização e evidência nos processos de cultura viva comunitária; 3) Legislação, políticas públicas e incidência.

Na quarta-feira (02/10), após a inauguração do seminário, serão apresentadas algumas experiências de organizações culturais comunitárias, com o tema “Aprendizagens para o fortalecimento da gestão cultural comunitária”.  “El Quijote y su Manchita” (Comas, Lima) estará representado por Eddy Ramos e Lis Pérez; el “Grupo Chaski” (Red de Microcines, Peru), por María Elena Benites; “Vichama Teatro” (Villa El Salvador, Lima), por César Escuza, e a ONG “Mandala” (Arequipa), por Fiorella Salazar.

À tarde, a roda de conversa “As organizações de cultura viva a partir de seus jovens” reunirá representantes das agrupações culturais “Urpicha” e “Haciendo Pueblo” (Comas, Lima), “Par Diez” (San Juan de Lurigancho, Lima) e “Antonio Gálvez Ronceros” (Chincha, Ica). Em seguida, o tema será “Vozes: Cultura viva comunitária e deficiência”, com Kinesfera Danza (Lima), Accecine (Lima), Teatro del Silencio (Lima), e Lima Antigua (Lima). A conferência da noite, às 19h30, estará a cargo do gestor cultural Ernesto “Lalo” Paret (Argentina).

A programação do segundo dia começa com uma apresentação da memória do I Congresso de Políticas Públicas para a Cultura Viva Comunitária (2018), seguida do painel “Experiências: Sistematização e geração de evidência em processos culturais”. Carlos La Rosa, diretor de Artes do Ministério de Cultura do Peru, apresentará o “Estudo de caracterização de Pontos de Cultura”. Roberto Guerra Veas (Chile), fundador da Escuela de Gestores y Animadores Culturales – EGAC, fará a conferência da quinta-feira (03/10).

Na sexta-feira (04/10), dia em que se terá como eixo “Legislação, políticas públicas e incidência”, as mesas da manhã serão “Vozes: LGTBIQ+ e incidência cultural comunitária” e “Vozes: Cultura viva comunitária e povos originários”. À tarde, será a vez de “Processos: Mulheres e incidência cultural comunitária”, com Anabelí Pajuelo, da agrupação cultural “Pukllay”; Amy Ayllón e Madeleine Torres, de “Yemayá”; Janeth Gutarra, de “Lunasol”, e uma representante de “Mujeres de Arena”. 

Depois, a mesa “Processos: Redes e propostas normativas para a incidência cultural” terá a participação de Efraín Agüero, da Red de Organizaciones Culturales y Artísticas de Villa María del Triunfo (ROCA); Manuel Cabanillas, da “Red Cultural de San Juan de Lurigancho”, e de voceros/as da Plataforma de Cultura Viva Comunitaria e da Alianza Peruana de Organizaciones Culturales (APOC).

A costa-ricense Fresia Camacho fará a conferência da sexta-feira. Diretora de Cultura do Ministério de Cultura e Juventude de Costa Rica no período 2014-2018, Fresia é uma das impulsoras do movimento de cultura viva comunitária em seu país e pesquisadora de processos culturais comunitários na América Latina. 

Para o sábado (05/10), último dia do encontro, estão previstos a roda de conversa “Processos: Construção do V Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária no Peru 2021” e duas plenárias para a construção e leitura de reflexões e conclusões do IV Seminário Internacional de Cultura Viva Comunitária. Uma festa cultural, com apresentações de música, teatro e dança, encerrará a programação na Plazuela de las Artes.

O IV Seminário Internacional de Cultura Viva Comunitária é organizado pela Municipalidade de Lima, em parceria com o Ministério de Cultura do Peru e a Oficina de Representação da UNESCO em Lima. A cidade é uma das integrantes do Grupo de Trabalho de Governos Locais de IberCultura Viva, formado em 2017 em Quito (Equador) com a missão de construir um marco regulatório e um plano de ação para a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais.

 

Para inscrever-se nas oficinas: https://bit.ly/2lXTA9k

Para ver  a programação completa: https://bit.ly/2kObsTR