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23

ago
2017

Em Notícias

Por IberCultura

2º Encontro Metropolitano de CVC Jalisco: construindo coletividade e transformando realidades 

Em 23, ago 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Fotos: CVC Jalisco

 

“O que nos motiva a fazer o que fazemos?” “Quais são as barreiras que temos enfrentado em nosso trabalho comunitário?” “Como se tem superado estas barreiras?”

Estas foram algumas das perguntas que guiaram os trabalhos no 2º Encontro Metropolitano de Cultura Viva Comunitária Jalisco 2017, realizado em 29 de julho na colônia Lomas de Polanco, no município de Guadalajara (Jalisco, México). O evento, que teve como anfitriões o Colectivo Cultural Polanco e o coletivo CulturAula Comunidades Aprendiendo, é parte de um dos projetos ganhadores do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes 2016.

 

 

Quarenta pessoas participaram da jornada, que contou com rodas de conversa, oficinas, atividades artísticas e mesas de trabalho para o intercâmbio de experiências, reflexão e debate. Segundo Rocío Orozco, membro do coletivo CulturAula e da Rede de Cultura Viva Comunitária México, buscou-se gerar um espaço para a troca de experiências no trabalho comunitário, aquilo que lhes motiva e os desafios que enfrentam no dia a dia na comunidade.  “Para seguir transformando e sobretudo construindo juntos, consideramos necessário nos conhecer e reconhecer no outro”, ressaltou.

A importância de construir coletividade e “vislumbrar posteriormente uma rede que  possa dar apoio para juntos abordar temas relevantes que correspondam à comunidade mexicana” foi um dos pontos de destaque. Muitos dos participantes também expressaram suas preocupações com a onda de violência e insegurança por que passa o país, levantando como possível solução o trabalho de base através da arte e da cultura.

Gerando vínculos

Entre as oficinas oferecidas havia uma de “vinculação efetiva”, em que os participantes se reuniram em mesas de trabalho para debater sobre como gerar vínculos e trabalhar em rede. No final das sessões de trabalho houve uma festa popular, com a presença de artistas, em que se apresentou o mariachi tradicional Los Choznos e o balé folclórico de Santa Ana. Também foram realizadas atividades para as crianças: uma oficina de percussão e outra de livros artesanais.

“De maneira geral, o encontro cumpriu com os objetivos que havíamos definido, e cuidou especialmente do aspecto humano”, afirmou Rocío. “Tivemos espaços dedicados para nos conhecer e conversar, colocar à disposição o corpo e o coração, acompanhamos os momentos com dinâmicas lúdicas. Com isso, para o 3º Encuentro, esperamos que os participantes dos ciclos anteriores nos acompanhem e se somem à Plataforma Puente de Cultura Viva México.”

Este ciclo de três encontros metropolitanos propostos pela Rede de CVC Jalisco para 2017 tem como objetivo visibilizar e articular as iniciativas de arte, comunicação e educação que trabalham em nível comunitário na área metropolitana de Guadalajara. A intenção é promover atividades que permitam ampliar as relações colaborativas entre as organizações e conscientizar sobre o pensar, fazer e viver o comunitário. O primeiro encontro se deu em 6 de maio, em Santa Ana Tepetitlán (Zapopan). O terceiro está previsto para setembro (a data e o lugar ainda estão por anunciar).

Saiba mais: https://culturavivacomunitaria.org.mx/jalisco

 

https://drive.google.com/file/d/0B5UIvQc1z5dkTFRSNGZLNzRoTUE/view?ts=599bbcf4

Leia também:

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22

ago
2017

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Por IberCultura

Conclusões do Encontro de Organizações Culturais Comunitárias: participação cidadã como um direito social

Em 22, ago 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

“Cultura e desenvolvimento humano: direitos e território” é o tema central das Convenções Regionais de Cultura que o Conselho Nacional da Cultura e das Artes realiza no Chile em 2017. As convenções são consideradas a instância mais importante em termos participativos para a construção das políticas culturais regionais, e funcionam como antessala da Convenção Nacional de Cultura.

Este ano, na Região Metropolitana do Chile, mais de uma centena de organizações assinaram uma carta pública dirigida ao ministro de Cultura, exigindo participação efetiva no desenho das políticas culturais para o período 2017-2022. Neste contexto surge o Encontro de Organizações Culturais Comunitárias, realizado em 22 de julho na Casa Central da Universidade Católica Silva Henríquez, em Santiago. As conclusões da jornada estão disponíveis num documento assinado pelas quatro entidades organizadoras.

Tendo como lema “Participação cidadã como um direito social”, o encontro foi convocado pelo Conselho Nacional da Cultura e das Artes (CNCA) – Região Metropolitana, pela Escuela de Gestores y Animadores Culturales (Egac), pela Rede Cultura Viva Comunitária Chile e pela Associação Cultura Viva Comunitária Plataforma Chile. Esta foi a primeira vez que as quatro entidades se juntaram na região para recolher a opinião de algumas organizações culturais de base para a nova política cultural do período 2017-2022.

Metodologia e mesas de trabalho

Nas semanas anteriores ao evento foram realizadas reuniões para acordar os objetivos, a forma de trabalho, as equipes a constituir e o programa da atividade. Também se elaborou um documento de trabalho (“linha base”), que reuniu os principais acordos, propostas, eixos diretivos e conclusões sistematizadas. Estabeleceu-se que os compromissos, demandas e sonhos emanados desta jornada seriam entregues ao Conselho Nacional da Cultura e das Artes como aporte para a Convenção Nacional de Cultura e da próxima política cultural.

A jornada de 22 de julho começou com um trabalho de integração e criação coletiva de sentidos através de técnicas de animação comunitária e teatro espontâneo. Após as dinâmicas de grupo, formaram-se cinco mesas de trabalho: 1) Políticas públicas culturais para o setor comunitário e institucionalidade; 2) Recursos e financiamento; 3) Formação e capacitação; 4) Associatividade, redes e participação cidadã; e 5) Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária. A mesa 4 também abordou o tema “Uso dos espaços públicos”, antes previsto como uma sexta mesa de trabalho.

A mesa 4: Associatividade, redes, participação cidadã e uso dos espaços públicos

Ao longo do dia, os participantes buscaram realizar um diagnóstico do setor cultural comunitário e levantar demandas e propostas em torno dos principais eixos que formarão a nova política cultural do setor na Região Metropolitana. Os debates foram gravados para posterior sistematização, e no fim da tarde se realizou uma plenária de encerramento, em que cada grupo expôs suas conclusões.

Uma segunda reunião se fez necessária para a preparação de um documento com os diagnósticos e propostas debatidos no encontro. Este documento foi entregue às organizações e instituições organizadoras e, através destas, aos facilitadores de trabalho dos grupos, que fizeram algumas observações de forma e fundo do texto. As principais reflexões surgidas no encontro, recolhidas do trabalho dos cinco grupos, estão sistematizadas em 17 páginas, disponíveis na página web da Egac.

Roberto Guerra (Egac) na plenária de encerramento

A seguir, algumas das propostas dos grupos.

1.Políticas públicas culturais

Na mesa 1 se propôs, por exemplo, avançar em direção a um desenho participativo de política cultural e a uma lei para o fortalecimento da cultura comunitária, que assegure o reconhecimento das práticas culturais dos territórios e favoreça seu desenvolvimento, tomando outros países ibero-americanos como referências para impulsionar este processo.

Os participantes também propuseram, entre outras ações, a instalação de uma mesa de trabalho permanente para o setor cultural comunitário no CNCA, em seus níveis regional e nacional, com participação das redes e organizações representativas e de trajetória no setor, como instância técnica assessora, para o acompanhamento do desenho das políticas para o setor.

2. Recursos e financiamento

Impulsionar a criação de um programa nacional de Cultura Viva Comunitária em conjunto com o CNCA, e criar um Fundo Nacional de iniciativas culturais comunitárias, permanente e com recursos suficientes para apoiar o setor, foram algumas das propostas debatidas na mesa 2.

Além disso, falou-se na realização de um congresso nacional de organizações culturais comunitárias a partir do espaço local, tomando como referência a experiência dos Cabildos Culturales, e de um mapeamento de boas práticas municipais em relação ao trabalho com as organizações culturais, como forma de visibilizar experiências positivas neste âmbito.

3.  Formação e capacitação

Entre as ações propostas na mesa 3 estava a constituição de uma equipe técnica que tenha por missão o desenvolvimento de um programa de formação e capacitação para os agentes culturais comunitários, que surja do próprio setor. Como temas para estas capacitações foram citados como necessários: elaboração de projetos culturais, gestão e financiamento (incorporando as diversas fontes e possibilidades existentes), comunicação popular, liderança e associatividade, entre outros.

Os participantes sugerem, ainda, a criação de uma instância de nível regional que agrupe e represente as organizações culturais comunitárias (uma “coordenação”), que estabeleça linhas de ação e elabore propostas em benefício da cultura comunitária com uma agenda de trabalho a curto, médio e longo prazo. Também buscam canais de informação “válidos, confiáveis e democráticos” para a difusão das atividades das organizações culturais comunitárias — com a criação, por exemplo, de uma página web do setor.

4. Associatividade, redes, participação cidadã e uso dos espaços públicos

Criar uma plataforma web para visibilizar as experiências culturais e favorecer o encontro no espaço virtual e o trabalho conjunto também foi uma das propostas apresentadas na mesa 4. Outra foi a realização de um cadastro de organizações culturais comunitárias sem distinção de condição jurídica, que contemple não apenas os nomes, e sim os dados de contato, âmbito de ação e localização, recursos culturais que possam ser compartilhados, necessidades organizacionais, memória de seus aportes, entre outros aspectos.

Nesta mesa, que reuniu o maior número de integrantes (mais de 20), também se comentou a ideia de trabalhar por uma “lei de cultura comunitária” que vá em benefício direto do desenvolvimento cultural das comunidades, e a criação de “conselhos comunais de cultura resolutivos e vinculantes”, como espaço deliberativo e de articulação das organizações culturais comunitárias em nível local.

5. Congreso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária

 O 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária será realizado de 20 a 26 de novembro de 2017 em Quito, Equador. Esses congressos são um espaço que, a cada dois anos, reúne centenas de experiências comunitárias do continente, e por isso lhes parece importante “encontrar-se”, “reconhecer-se” e compartilhar experiências com organizações de outros países. A iniciativa é vista pelos participantes como “um rito do processo latino-americano de fortalecimento da cultura viva comunitária” e, portanto, um fortalecimento do movimento no Chile.

A ideia é ter uma delegação chilena que se defina como “ampla e diversa”, que reflita o conjunto de experiências e perspectivas que dão vida a este setor. Para isso, além de contar com a colaboração do Conselho Nacional da Cultura e das Artes no financiamento desta delegação, o grupo acredita que as próprias organizações podem recorrer a seus municípios para solicitar apoios via subvenções.

 

Para baixar o documento com as conclusões:

https://egac.cl/wp-content/uploads/2017/07/Conclusiones-Encuentro-OCC.pdf

 

Leia também:

Organizações comunitárias se reúnem para contribuir com a nova política cultural do Chile

Encuentro de organizaciones culturales comunitarias: la cultura viva plantea sus propuestas

 

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16

ago
2017

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Por IberCultura

Congresso de Culturas Vivas Comunitárias de Costa Rica: boas experiências de intercâmbio

Em 16, ago 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

O 1º Congresso Nacional de Culturas Vivas Comunitárias de Costa Rica foi realizado nos dias 29 e 30 de julho no Campo Escuela Nacional Iztarú, situado na Zona Protectora La Carpintera, província de Cartago. Estiveram presentes mais de 50 pessoas de sete regiões do país, vinculadas ao Movimento de Culturas Vivas Comunitárias de Costa Rica (MCVCCR) desde o começo, em 2011, e ao processo dos Círculos de Ressonância, desde 2015, assim como participantes das rodas de conversas regionais — estes últimos, dentro do projeto Incidência e Participação rumo ao 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária.

Foram desenvolvidas quatro atividades principais de conteúdo, além da abertura e do encerramento. Após a apresentação dos participantes, das boas-vindas e de uma breve contextualização do evento, foram expostos os 13 principais desafios sistematizados pelo Movimento a partir das rodas de conversa regionais realizados, antes do Congresso Nacional, em Occidente, Zona Norte e Grande Área Metropolitana.

Para complementar a visão recolhida em tal sistematização e definir a agenda política do Movimento, foram distribuídas equipes por região e cada uma criou um quebra-cabeças em que o conteúdo de cada peça contribuía com algo neste sentido. Assim, por consenso, as equipes chegaram aos cinco grandes desafios para o MCVCCR: a) reconhecimento; b) comunicação; c) avaliação e sistematização; d) autogestão; e) alianças.

Cada uma destas partes contém elementos dos desafios expostos durante as atividades anteriores. De maneira que serviram de base para a construção de um sociodrama, desenvolvido com cinco equipes, às quais foram dadas indicações em torno da montagem cênica, sugerindo manter um fio condutor “desafio-conflito-solução, para identificar a trajetória do Movimento. As montagens apresentadas estão sendo analisadas a partir do registro audiovisual que se fez.

Depois de meia manhã do segundo dia, passou-se à última atividade antes do encerramento: a seleção da representação do Movimento. No projeto estava proposto -e durante as conversas regionais também foi-se dialogando- a forma de participar do 3° Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, diante da limitação de recursos para viajar e permanecer no Equador. As pessoas eleitas pela assembleia para representar o Movimento no 3º Congresso, que se realizará de 20 a 26 de novembro em Quito (Equador), foram Mauren Pérez Pérez e Andrés Gonzáles Sevilla.

“Estes intercâmbios diversos e orientados criativamente em eixos estratégicos comuns, somados ao espaço de rodas de conversa para trocar conhecimentos com representantes do Ministério de Cultura e Juventude, dão boas experiências entre os e as congressistas, que manifestaram sua satisfação e agradecimento”, comentou Mauren Pérez.

O 1º Congresso Nacional de Culturas Vivas Comunitárias de Costa Rica foi um dos projetos ganhadores do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes 2016.

 

Fonte: Coordenação geral do MCVCCR

14

ago
2017

Em Notícias

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Cultura Viva nas Cidades da América Latina: quatro dias de vivências, debates e celebrações

Em 14, ago 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Fotos: Comunidade Cultura Viva

Campinas foi a primeira cidade brasileira a ter um Ponto de Cultura, ainda nos anos 90, no distrito de Joaquim Egídio. Também foi no município paulista, com a Casa de Cultura Tainã, que se deu a primeira experiência em rede do programa Cultura Viva, implantado em 2004 pelo então ministro da Cultura, Gilberto Gil. Não por acaso, portanto, Campinas foi a primeira cidade brasileira a ter uma lei própria para os Pontos de Cultura. A Lei nº 15.089, de 9 de novembro de 2015, institui ali a Política Municipal de Cultura Viva, mas ainda depende de regulamentação para entrar em vigor, com a abertura de editais e a destinação de recursos.

O fortalecimento da rede local de Pontos de Cultura, inclusive para a incidência na regulamentação da Lei Cultura Viva municipal, foi um dos principais resultados do encontro “Cultura Viva nas Cidades da América Latina”, que reuniu cerca de mil pessoas em Campinas, de 1º a 4 de julho. O evento foi um dos projetos ganhadores do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes 2016.

 

Entre os participantes estavam representantes de 10 cidades e quatro estados brasileiros, que saíram de lá com o objetivo de articular leis municipais de Cultura Viva e encontros com o mesmo formato. Também estiveram presentes convidados estrangeiros, como o argentino Eduardo Balán, o equatoriano Nelson Ullauri, o colombiano Jairo Castrillón Roldán, o mexicano Rafael Paredes e a uruguaia Milagros Lorier.

 

Parcerias

“No contexto latino-americano, os principais resultados foram a parceria entre o Ponto de Cultura NINA e o coletivo El Culebrón Timbal (Argentina) na construção da Escola Latino-Americana de Cultura Viva Comunitária, o início da articulação de uma frente de atuação com a juventude de Cultura Viva Comunitária e a construção do 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, em Quito”, afirma Marcelo das Histórias, do Ponto de Cultura NINA, um dos organizadores do evento, ao lado do Laboratório de Políticas Culturais.   

Marcelo das Histórias conta que o encontro foi pensado para ser realizado em Campinas e São Paulo, mas, diante das possibilidades de parcerias, decidiu-se por Campinas e Hortolândia, “para fortalecer o Ponto de Cultura Caminhos, que está articulando na cidade de Hortolândia uma Lei Cultura Viva para o município”. Também foram parceiros os Pontos de Cultura Crispim Menino Levado, Urucungos, Areté, Rede Usina Geradora, Comunidade Jongo Dito Ribeiro, Ibaô e Casa de Cultura Tainã, Coletivo de Salvaguarda da Capoeira de Campinas, Banzé Cultural, Coletivo Socializando Saberes, Laboratório de Produção Cultural da Estação Cultura e Laboratório do Bem Viver.

 

A parceria com a Agência de Notícias de Favelas (ANF) possibilitou um número maior de convidados presentes, já que parte deles estaria em seguida no 1º Encontro Latino-Americano de Comunicação Comunitária, promovido de 6 a 9 de julho, em Niterói (Rio de Janeiro). O projeto também foi um dos ganhadores do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes 2016.

Programação

Ao longo dos quatro dias foram realizados debates, oficinas, rodas de conversa, percursos culturais, vivências e celebrações. As atividades tiveram início no sábado, dia 1º, na Casa de Cultura Fazenda Roseira, onde a Comunidade Jongo Dito Ribeiro trabalha a cultura de matriz africana e a identidade negra, numa gestão compartilhada com a Prefeitura de Campinas. Depois foi a vez do Ponto de Cultura e Memória Ibaô, com uma vivência do Mestre David, e da Casa de Cultura Tainã, com roda de tambores e apresentação do Grupo Comunitário Teatro Fora dos Trilhos.

 

O domingo (02/07) começou com uma roda de conversa (“Cultura Viva Comunitária: histórico, identidades e atualidade”) na Sala dos Toninhos da Estação Cultura, ocupada pelos coletivos da Rede Usina Geradora de Cultura. De tarde veio o percurso no Ponto de Cultura Caminhos, em Hortolândia, com vivência no terreiro, apresentação de seus projetos culturais e de empreendedorismo social (bloco de dança afro, grife de roupas, bloco de afoxé) e outras rodas de conversas.

O colombiano Jairo Castrillón

“Diferentes grupos sociais praticam a Cultura Viva Comunitária há séculos na América Latina, e há 40 anos como fenômeno mais urbano”, lembrou Jairo Castrillón Roldán, um dos formuladores da Política de Cultura Viva Comunitária de Medellín, na Colômbia, em sua apresentação no domingo. “A partir da experiência do Brasil, iniciada na gestão de Gilberto Gil e com a importante contribuição de Célio Turino, de Campinas, grupos que atuam em diferentes países perceberam que tinham identidade e passaram a pensar e atuar em rede. Isso dá muita vitalidade e esperança para o movimento, atuando sem o Estado, com o Estado e muitas vezes contra o Estado”, resumiu.

Na segunda-feira e na terça-feira, a programação voltou à Sala dos Toninhos, na Estação Cultura, com painéis, bate-papos e oficinas. Os participantes também estiveram na Câmara Municipal, em um debate mediado pelo vereador Gustavo Petta, autor do projeto de lei que se transformou na Lei nº 15.089.

“Campinas não pode perder a consciência da importância que tem para o movimento da Cultura Viva Comunitária na América Latina”, reforçou a uruguaia Milagros Lorier, no último dia do encontro. “Aqui nasceram os Pontos de Cultura e a rede que os une hoje é uma inspiração para o continente.”

 

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“Cultura Viva nas Cidades da América Latina”: iniciativas municipais são tema de debateO colombiano Jairo Castrillón[/caption]

“Diferentes grupos sociales practican la Cultura Viva Comunitaria en Latinoamérica por siglos, y desde hace 40 años como fenómeno más urbano”, resaltó Jairo Castrillón Roldán, uno de los formuladores de la Política de Cultura Viva Comunitaria de Medellín, en Colombia, en su ponencia el domingo. “A partir de la experiencia en Brasil, iniciada en la gestión de Gilberto Gil y con la importante contribución de Célio Turino, de Campinas, grupos que actúan en diferentes países percibieron que tenían mucha identidad y pasaron a pensar y actuar en red. Eso da vitalidad y esperanza al movimiento, que actúa sin el Estado, con el Estado y muchas vezes contra el Estado”, resumió.

El lunes y el martes, la programación a la Sala dos Toninhos, con paneles, conversaciones y talleres. Los participantes también estuvieron en la Cámara Municipal, en un debate mediado por Gustavo Petta, autor del proyecto de ley que se transformó en la Ley nº 15.089.

“Campinas no puede perder la conciencia de la importancia que tiene para el  movimiento de Cultura Viva Comunitaria en América Latina”, señaló la uruguaya Milagros Lorier en el último día del encuentro. “Aquí nacieron los Puntos de Cultura y la red que los une hoy es una inspiración para el continente.”

 

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10

ago
2017

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Por IberCultura

Firmado o convênio com o Escritório Cone Sul da Segib para a administração do fundo do programa IberCultura Viva

Em 10, ago 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Nesta quinta-feira (10/08), em Buenos Aires (Argentina), foi firmado o convênio que transfere a administração do fundo do Programa IberCultura Viva para o Escritório Sub-regional para o Cone Sul da Secretaria Geral Ibero-americana (Segib). O memorando de entendimento foi assinado por Débora Staiff, subsecretária de Cultura Cidadã do Ministério de Cultura da República Argentina e presidenta do Conselho Intergovernamental do Programa IberCultura Viva, e Alejo Ramírez, diretor do Escritório Sub-regional para o Cone Sul da Segib, sediado em Montevidéu.

IberCultura Viva é uma instância de cooperação multilateral para o fortalecimento das políticas culturais de base comunitária dos países ibero-americanos. É financiado por um fundo comum, integrado pelas cotas aportadas pelos países participantes, e fundos de cooperação adicionais. Nos três primeiros anos do programa (2014-2017), a gestão financeira foi realizada pela Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI – Escritório Regional de Brasília).

08

ago
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Encontro de Mulheres Trabalhadoras das Culturas e das Artes: empoderamento e trabalho colaborativo

Em 08, ago 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Fotos: Maca Peñaloza (Colectivo Las Niñas), Pablo Montt y Sue Villar (Red Cultural Nekoe)

 

Mais de 150 produtoras e gestoras culturais de nove países participaram do 1º Encontro Internacional Mulheres Trabalhadoras das Culturas e das Artes, Gestoras 2017, realizado em Santiago do Chile, de 4 a 7 de julho. Organizado por Gestoras en Red, rede chilena de gestoras culturais, o evento foi um dos projetos ganhadores do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes 2016 e estabeleceu as bases para a articulação de mulheres em uma rede latino-americana que tem como objetivo o empoderamento e o trabalho colaborativo.

 

O encontro superou as expectativas das organizadoras. Na avaliação da artista visual Marisol Frugone e da realizadora audiovisual Rosa Angelini, codiretoras de Gestoras en Red, foi “um êxito de convocatória e uma conquista significativa”, tanto pelas atividades vinculadas aos quatro dias de intenso trabalho nos três espaços culturais da capital chilena, como pelas conclusões e pela construção de um manifesto final, recebido pela subdiretora Ana Tironi, do Conselho Nacional da Cultura e das Artes.

Este manifesto, segundo Frugone, “reúne os sentires e desejos de uma rede que atravessa fronteiras e une as mulheres na cruzada de dar seguimento às políticas locais e internacionais, sobre direitos para as mulheres em todas as áreas da sociedade, contribuindo para o empoderamento e a visibilidade do trabalho comunitário”.

As mesas temáticas

Nos três primeiros dias formaram-se mesas de trabalho no Centro de Creación Infante 1415 e no Centro Cultural Gabriela Mistral. No dia 4 os temas das mesas foram “Trabalho cultural”, “Metodologias e estratégias”, “Direitos trabalhistas” e “Feminismos”. No dia 5 os diálogos se deram em torno de “Ativismo cultural”, “Existência e resistência” e “Indústrias criativas”. No dia 6 foi a vez de “Economias criativas” e “Empoderamento econômico e social”. Em 7 de julho, no Centro Cultural Lo Prado, foi realizada a atividade de extensão “Arte na educação”.

As mesas de trabalho contaram com palestrantes do Chile, Brasil, Bolívia, Argentina, Uruguai, México, Honduras e Peru. Além de assistir às apresentações, as participantes puderam debater as problemáticas e soluções para as temáticas propostas. As conclusões foram expostas todos os dias, e ao final da última jornada, resumidas no documento lido por Susana Obando, da rede Telartes (Bolívia), em seus princípios comuns (confiança, compromisso, colaboração, criar comunidade), assim como a definição de ferramentas estratégicas de construção de sustentabilidade.

 

“Nosso objetivo é de nos articularmos como mulheres que realizam trabalho na área de gestão e produção cultural latino-americana, para empoderar e entreter em forma colaborativa, iniciativas, projetos, propostas, ações que fortaleçam e consolidem um crescimento individual e coletivo para o bem comum, através de alinhamentos que consolidem processos de transformação social”, afirmaram as participantes no manifesto.

Entre os alinhamentos destacados estavam: a) realizar um mapeamento da rede de produtoras e gestoras; b) fortalecer e visibilizar o trabalho da rede; c) posicionar o trabalho articulado de mulheres na América Latina; d) gerar uma agenda comum que articule e fortaleça a circulação cultural na América Latina.

Para as organizadoras, o 1º Encontro Internacional Mulheres Trabalhadoras das Culturas e das Artes teve um resultado “massivo e proveitoso” graças ao trabalho colaborativo, “as voluntárias para gestão e produção dos quatro dias de trabalho, as instâncias de almoços comunitários através de panelas comuns, os alojamentos solidários que ficaram a cargo da rede de Gestoras Chile”, como destaca Marisol Frugone. “Sem isso, este encontro não havia sido possível”.

As participantes propuseram um próximo encontro para 2019. Está sendo discutida a possibilidade de ter como sede Peru ou Uruguai.

Leia também:

Manifiesto Gestoras, Primer Encuentro Internacional “Mujeres Trabajadoras de las Culturas y las Artes”

04

ago
2017

Em Notícias

Por IberCultura

1º Congresso Nacional de Cultura Viva Comunitária do Equador: um espaço de encontro e construção

Em 04, ago 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Texto e fotos: Cultura Viva Comunitaria Ecuador

Nos dias 29 e 30 de julho, Ibarra foi a sede do 1º Congresso Nacional de Cultura Viva Comunitária do Equador, organizado por diversos coletivos, grupos, redes, associações, artistas, comunicadores e gestores culturais do país. O objetivo foi gerar aportes que permitam a consolidação da Rede Equatoriana de CVC como um ator político-cultural, para fortalecer o exercício dos direitos, saberes e vivências das comunidades e dos cidadãos latino-americanos com enfoque na experiência de luta dos povos.

Participaram do evento mais de 150 representantes de 90 organizações de CVC, provenientes de todas as regiões do Equador e também de países como Peru, Colômbia e Estados Unidos, com interesse em aportar neste processo de construção de projeção latino-americana.

No primeiro dia, os delegados de cada organização ofereceram as boas-vindas a todos os convidados por se encontrarem neste espaço, que contou com painéis informativos sobre marcos jurídicos sobre as práticas comunitárias, gestão pública e gestão cultural comunitária. Além disso, formaram-se quatro mesas de trabalho para discutir e expor propostas em torno de gestão e território, gestão autônoma das organizações a partir da prática da Rede Equatoriana de CVC, práticas comunitárias e sustentabilidade, e um Laboratório de Comunicação.

Entrada a noite, cada mesa apresentou seus resultados, com o compromisso de seguir trabalhando pelos mesmos. Para encerrar esta longa mas produtiva jornada, realizou-se na Praça Pedro Moncayo uma Noite Cultural com apresentações de hip hop, teatro, teatro de bonecos, dança e música.

Durante o segundo dia, a discussão nas mesas centrou-se em quatro temas pontuais: ações da Rede de Cultura Viva Comunitária, metodologias de articulação permanente do movimento de CVC, organização e gestão do 3º Congresso Latino-americano de CVC, e o Laboratório de Comunicação Nacional com foco na construção de um Plano Nacional de Comunicação.

Com a plenária das mesas terminou o Congresso Nacional de Cultura Viva Comunitária, que se efetuou na cidade branca, Ibarra; não sem antes expressar o compromisso de seguir trabalhando por constituir alinhamentos para a constituição da Rede de Gestão Comunitária e fortalecer a organização do Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária como um exercício de trabalho colaborativo entre as diversas comunidades culturais do Equador e da América Latina.

 

*Texto publicado emhttps://congresolatinoamericano.cvcecuador.com/noticias-nacionales/un-espacio-de-encuentro-y-construccion/

 

Saiba mais: https://www.facebook.com/EcuadorCulturaVivaComunitaria/

01

ago
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Organizações comunitárias se reúnem para contribuir com a nova política cultural do Chile

Em 01, ago 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

“Por que estou aqui?” A pergunta deveria ser respondida com uma frase. Uma frase dita em sussurros a um companheiro, que a escutava e repetia (como se fosse sua) a outra pessoa, que fazia mesmo com outro par, até que se formasse um tecido de “por que estamos aqui”. Terminada esta etapa, surge outra pergunta: “Que trago?” E assim, entre abraços e sussurros, os participantes iam caminhando, pensando, se juntando, compartilhando histórias e experiências. Afinal, por que estavam ali? Que traziam a este Encontro de Organizações Culturais Comunitárias da Região Metropolitana do Chile?

 

Realizado em 22 de julho na Casa Central da Universidade Católica Silva Henríquez, em Santiago, sob o lema “Participação cidadã como um direito social”, o encontro foi convocado pelo Conselho Nacional da Cultura e das Artes – Região Metropolitana, pela Escuela de Gestores y Animadores Culturales (Egac) e pelas redes CVC Chile e Cultura Viva Comunitária Plataforma Chile. Esta foi a primeira vez que as quatro entidades se juntaram na região para ouvir as opiniões das organizações culturais de base no que diz respeito à nova política cultural do período 2017-2022.

Uma segunda reunião será realizada em 5 de agosto para a preparação de um primeiro documento com os diagnósticos e as propostas debatidas no encontro. Participaram do evento mais de 50 representantes de organizações culturais de comunas como Colina, Estación Central, Isla de Maipo, La Cisterna, La Florida, La Pintana, Las Condes, Ñuñoa, Puente Alto, Recoleta, Santiago, San Miguel e Vitacura, entre outras.

 

A dinâmica e as mesas

A jornada começou pela manhã com dinâmicas que tiveram como facilitadores Esteban Lara Lobos, educador popular e animador sociocultural, e Ligia Galván Olivares, trabalhadora social, psicodramatista, atriz e diretora de teatro espontâneo. As atividades duraram uma hora e ajudaram a criar o clima que todos buscavam: de trabalho colaborativo, de espaço aberto e inclusivo.

Em seguida, os participantes se dividiram em cinco mesas de trabalho: 1) Políticas públicas culturais para o setor comunitário e institucionalidade; 2) Recursos e financiamento; 3) Formação e capacitação; 4) Associatividade, redes e participação cidadã; e 5) Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária. A mesa 4, que abordou também o tema “Uso dos espacios públicos”, foi a que reuniu o maior número de integrantes: 23.

Ao longo do dia, os grupos de trabalho buscaram realizar um diagnóstico do setor cultural comunitário e levantar demandas e propostas em torno dos principais eixos que formarão a nova política cultural do setor na Região Metropolitana. Além de elaborar um documento para entregar ao ministro da Cultura e de tentar constituir uma mesa de trabalho permanente do setor com o Conselho Nacional da Cultura e das Artes, os participantes acordaram trabalhar pela participação de uma delegação chilena no Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, que será realizado em novembro em Quito, Equador.

Do regional ao nacional

Ana Carolina Arriagada (foto), diretora regional de Cultura, destacou que parte do sentido deste encontro era “facilitar o diálogo e o fortalecimento das organizações diante do desafio que enfrentam o país e o setor da cultura”. No final da reunião, ressaltou que o documento produzido nas mesas de trabalho será incorporado pelo Conselho Regional e que a intenção é levá-lo à Convenção Nacional de Cultura. “Temos que buscar novas formas de poder reconhecer a cultura local”, afirmou.

Para as entidades organizadoras do encontro, o reconhecimento e a valorização das práticas desenvolvidas nos territórios de forma solidária, criativa e colaborativa é algo “relevante e urgente” especialmente neste momento de criação do Ministério da Cultura, das Artes e do Patrimônio.

Os organizadores

O programa Red Cultura, do Departamento de Cidadania Cultural do Conselho Nacional da Cultura e das Artes, conta desde 2015 com um espaço de trabalho programático com as organizações culturais comunitárias do país. São as equipes regionais as encarregadas de desenhar e implementar este diálogo. No caso da Região Metropolitana, o trabalho no período 2015-2017 se deu através de laboratórios participativos, nos quais se levantaram propostas de organizações locais sobre os elementos que deveriam ser incluídos em uma política para o setor, pensando a cultura em sua dimensão mais ampla, como tudo aquilo derivado da ocupação humana em comunidade.

Neste Encontro de Organizações Culturais Comunitárias da Região Metropolitana, o Conselho se juntou a três entidades que vêm se dedicando ao fortalecimento da participação e da incidência das comunidades no desenvolvimento cultural: as duas redes de Cultura Viva Comunitária do país (Red CVC Chile e Plataforma Chile) e a Escuela de Gestores y Animadores Culturales (Egac), organização sem fins lucrativos que desde junho de 2005 trabalha com gestores culturais, artistas, organizações de base e instituições do Chile e da América Latina.

 

**As conclusões do encontro estão disponíveis neste documento: https://egac.cl/wp-content/uploads/2017/07/Conclusiones-Encuentro-OCC.pdf

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18

jul
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Prazo de inscrições para a Convocatória Conversaciones termina em 6 de agosto

Em 18, jul 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Até 6 de agosto, instituições de dois ou mais países ibero-americanos poderão inscrever projetos de circulação de acervos e exposições na Convocatória Conversaciones, do Programa Ibermuseus. Em sua 4ª edição, o edital deste ano tem como tema Museus e Comunidades, e distribuirá US$ 30.000 a cada um dos dois projetos selecionados.

A ação tem o objetivo de fomentar a circulação de acervos e exposições entre países da Comunidade Ibero-americana. O recorte temático foi criado para evidenciar as relações entre museus ou processos museais e suas comunidades, considerando que os museus são instituições dinâmicas, vivas e de encontro intercultural, espaços que trabalham com o poder da memória e ferramentas adequadas para estimular o respeito à diversidade cultural e natural e valorizar os laços de coesão social das comunidades e sua relação com o meio-ambiente.

Será dada atenção especial ao resgate de práticas de base comunitária; ao estímulo e promoção de diálogo, coordenação e colaboração entre vários atores sociais, culturais e econômicos em uma área geográfica específica; ao fomento ao protagonismo de jovens e mulheres; e à estruturação e/ou aproveitamento de redes.

Para participar basta acessar a plataforma Convocatórias Ibermuseus, criar uma conta de usuário e iniciar a inscrição do projeto. Podem participar museus, instituições de memória, museus comunitários, museus de sítio, ecomuseus, instituições culturais de base comunitária e demais instituições afins da Comunidade Ibero-americana.

A convocatória pretende incentivar o diálogo entre instituições museais de dois ou mais países ibero-americanos, sendo que um deles necessariamente deve ser integrante do Conselho Intergovernamental do Programa Ibermuseus. O objetivo é formar redes de trabalho e construir de maneira participativa projetos expositivos de acervos baseados na memória social.

Os recursos serão destinados ao financiamento total ou parcial de projetos expositivos e a sua circulação, e serão transferidos à instituição solicitante em duas cotas. A primeira para a produção e/ou readequação do projeto; e a segunda para a montagem e o deslocamento da exposição. Os resultados serão divulgados até o dia 31 de dezembro de 2017.

 

Saiba mais: Conversaciones_Informacion General_2017-POR.

Fonte: Programa Ibermuseus