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Chile e Brasil terão mais bolsas para o Curso de Pós-graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária
(Foto: Marina Leitner)
O Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile e a Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo do Brasil ampliaram sua quantidade de bolsas para a edição de 2020 do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva. Os dois países terão sete bolsas mais (cada) nesta terceira turma do curso.
A ampliação das bolsas foi possível porque os representantes governamentais do Chile e do Brasil decidiram usar neste curso virtual da FLACSO os recursos de que dispunham no Fundo Multilateral IberCultura Viva para o apoio à formação de organizações culturais comunitárias. As vagas extras foram concedidas especialmente a pessoas que atuam nas organizações da sociedade civil.
Para a seleção destas sete pessoas foi utilizada a avaliação realizada no Edital de Bolsas 2020, tendo em conta aquelas com perfil de trabalho comunitário que haviam ficado entre as primeiras colocações. Ou seja, além das oito candidaturas mais bem pontuadas de cada país (a lista, anunciada no dia 31 de março, incluía gestores públicos e representantes de organizações culturais comunitárias), Chile e Brasil selecionaram as sete candidaturas seguintes de pessoas que trabalham em comunidades e que obtiveram maior pontuação no processo de seleção.
O Edital de Bolsas 2020 teve inscrições abertas de 20 de dezembro de 2019 a 16 de fevereiro de 2020. Do total de 272 postulações habilitadas, Brasil e Chile foram os países que mais apresentaram candidaturas: 67 e 41, respectivamente.
A seguir, apresentamos as pessoas selecionadas para receber bolsas com os recursos extras de Brasil e Chile.
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184 postulações foram habilitadas na Convocatória especial de bolsas para Colômbia
A convocatória especial de bolsas que se abriu este mês para que Colômbia integrasse a terceira turma do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva recebeu um total de 184 postulações. Todas as candidaturas foram consideradas habilitadas e seguirão no processo de avaliação do edital. As inscrições estiveram abertas no Mapa IberCultura Viva entre os dias 18 e 30 de março.
O programa concederá oito bolsas para Colômbia na edição 2020 do curso virtual da FLACSO-Argentina. Estas pessoas vão se somar às 79 selecionadas dos outros 10 países integrantes do IberCultura Viva, anunciadas nesta terça-feira 31 de março. A lista com as candidaturas selecionadas da Colômbia será divulgada antes de 15 de abril.
A etapa de avaliação das propostas habilitadas será de responsabilidade dos representantes governamentais do país, e terá como observador um representante da Unidade Técnica do IberCultura Viva.
A seleção levará em conta critérios como a experiência em gestão cultural, em ações culturais comunitárias e na incidência, elaboração e execução de políticas públicas de cultura, além da formação universitária em gestão cultural, artes, ciências sociais, humanas ou econômicas. Quem pertence a povos indígenas ou é afrodescendente receberá um ponto extra na avaliação. A classificação final considerará as maiores pontuações obtidas, e pelo menos 50% das pessoas selecionadas deverão ser mulheres.
O curso
O Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva será realizado a distância, entre abril e dezembro de 2020, através do Campus Virtual da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO), sede Argentina.
Os conteúdos estarão distribuídos em seis módulos e 24 aulas. As aulas serão ministradas em espanhol, exceto aquelas a cargo de professores brasileiros, que serão oferecidas em português e terão tradução para o espanhol.
Para cumprir com os objetivos do curso será necessário realizar um trabalho parcial sobre os três primeiros módulos e um trabalho final integrador, que consiste em desenhar e planejar um projeto cultural comunitário ou uma política cultural pública de base comunitária.
Confira a lista de candidaturas habilitadas:
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IberCultura Viva anuncia a lista de pessoas selecionadas no Edital de Bolsas 2020
(Foto: Marina Leitner)
O programa IberCultura Viva publicou nesta terça-feira, 31 de março, a lista de pessoas selecionadas para a terceira turma do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva. O edital teve inscrições abertas de 20 de dezembro de 2019 a 16 de fevereiro de 2020.
Das 272 candidaturas inscritas, foram selecionadas 79, repartidas equitativamente entre os países membros do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai. Cada país teve 8 pessoas selecionadas, à exceção da Espanha, que tinha 7 candidaturas apresentadas. (Brasil foi o país com o maior número de inscrições, 67, seguido de Chile, Peru, Argentina e México, respectivamente com 41, 39, 34 e 34 candidaturas.)
Um total de 87 bolsas (três a mais que o número inicialmente anunciado) será concedido pelo programa para esta edição de 2020 do curso da FLACSO. Além das 79 hoje anunciadas, outras 8 serão concedidas para a Colômbia, país que se integrou ao programa em março, e que contou com uma convocatória especial de bolsas iniciada no último dia 18 e encerrada nesta segunda-feira 30. Ao longo desses 12 dias, foram enviadas 184 postulações. O resultado final da Colômbia será anunciado antes do início das aulas, previsto para 16 de abril.
A seleção
O edital estava destinado a pessoas vinculadas às políticas culturais, tanto funcionários públicos como representantes de organizações culturais comunitárias dos países integrantes do programa IberCultura Viva. A seleção levou em conta critérios como a experiência em gestão cultural comunitária, em gestão de políticas públicas culturais, além da formação específica em gestão cultural ou disciplinas afins.
As pessoas que receberam as maiores pontuações em cada país foram as selecionadas para receber as bolsas. Estas 79 pessoas receberão um correio eletrônico de FLACSO-Argentina com os passos a seguir para efetivar a bolsa e completar a inscrição no curso de pós-graduação.
O curso
O Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária será realizado de abril a dezembro, de maneira virtual, junto à Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (sede Argentina). Para participar, é necessário contar com disponibilidade de ao menos 10 horas semanais. As aulas são ministradas em espanhol, exceto as que estão a cargo de professores brasileiros, que são dadas em português e têm tradução para o espanhol.
Os conteúdos do curso de pós-graduação estão distribuídos em seis módulos e 24 aulas. As aulas são publicadas uma vez por semana – com uma semana de recesso no final de cada módulo – e se abre um fórum para cada aula publicada, gerando um espaço de debate e intercâmbio de ideias e experiências em torno dos temas tratados.
Para cumprir com os objetivos do curso, deve-se realizar um trabalho parcial escrito sobre os três primeiros módulos e um trabalho final integrador, que consiste em desenhar e planejar um projeto cultural comunitário ou uma política cultural pública de base comunitária. Os trabalhos podem ser entregues na língua nativa (espanhol ou português).
As pessoas selecionadas neste edital receberão uma bolsa integral e não terão que pagar nada pelo curso, desde que cumpram com as avaliações parciais e apresentam o trabalho final.
Confira a lista de pessoas selecionadas no edital:
Saiba mais sobre o curso:
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Está aberta a sexta convocatória do Programa Pontos de Cultura da Argentina
Em 30, mar 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
A Secretaria de Gestão Cultural do Ministério de Cultura da Argentina lançou nesta segunda-feira 30 de março a sexta convocatória do Programa Pontos de Cultura. A iniciativa, que oferece um apoio econômico e técnico para a realização de projetos culturais comunitários, tem o propósito de ampliar e fortalecer a Rede de Pontos de Cultura que hoje conta com mais de 700 organizações. As inscrições estarão abertas até 8 de maio, em 1ª instância, e de 9 de maio a 12 de junho, em 2ª instância.
Desde 2011, o Programa Pontos de Cultura acompanha coletivos e organizações populares da Argentina que desenvolvem projetos comunitários, com o objetivo de fortalecer o trabalho de base, aumentar a participação social e organizar a comunidade.
A quem está destinada a convocatória?
Esta convocatória está dirigida a associações civis, fundações, cooperativas, comunidades indígenas, organizações de base territorial sem personalidade jurídica, e redes de organizações vinculadas à cultura comunitária na Argentina. Está dirigida a organizações comunitárias inseridas nos territórios de maior vulnerabilidade, que trabalham com populações diversas, que sofrem violências, estigmatização; que funcionam como merendeiros ou restaurantes comunitários, mas também como âmbitos de construção de redes solidárias, trabalhando com temáticas que são de interesse e necessidade para os setores populares.
Que tipo de projetos?
Os projetos podem estar voltados à adaptação do funcionamento do espaço cultural e comunitário para novas tarefas relacionadas com a emergência sanitária; ao uso de novas plataformas e a utilização criativa das tecnologias; à elaboração e circulação de conteúdos culturais, de obras artísticas, de serviços e bens culturais; e/ou propostas baseadas no desenvolvimento de atividades territoriais em relação com a comunidade.
Quais são as temáticas?
As temáticas propostas son: Comunicação comunitária; Economia social e cooperativismo; Diversidade sexual e de gênero; Igualdade de gênero; Infância e adolescência; Projetos educativos, esportivos e de fomento à leitura; Coletivos artísticos comunitários; Projetos artísticos; Direitos culturais, identidade e memória; Soberania alimentar e ambiental; Cultura do cuidado e do bem-viver.
Qual é o prêmio/benefício?
Os projetos selecionados nas duas instâncias receberão o aporte econômico solicitado, além de integrar-se às distintas redes e espaços de cultura comunitária.
Inscrições: https://forms.cultura.gob.ar/index.php/832561?lang=es
Regulamento: https://bit.ly/2UKA120
Consultas: puntos@cultura.gob.ar
Fonte: Ministerio de Cultura de la Nación
COMUNICADO IBERCULTURA VIVA
Em 19, mar 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
Diante da situação de pandemia pela COVID-19, o Programa IberCultura Viva quer construir uma ponte de cooperação para as organizações culturais comunitárias da Ibero-América e informar que estamos tomando todas as medidas para que as atividades previstas possam ser realizadas. As atividades suspensas pela emergência sanitária serão reprogramadas em um trabalho articulado entre a Unidade Técnica, as/os REPPI (Representantes dos Países nos Programas e Iniciativas) e as redes e organizações culturais comunitárias administradoras de cada projeto.
Também queremos comunicar que o resultado do Edital de Bolsas para o Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva 2020 será anunciado no dia 1º de abril, em vez de 20 de março, como estava previsto.
Comunicamos, ainda, a decisão do Conselho Intergovernamental do Programa de adiar sua 12ª Reunião, que seria realizada de 25 a 27 de março na Cidade do México (México), à espera da normalização do funcionamento dos países membros do IberCultura Viva.
Por fim, queremos estender um abraço virtual a todas as pessoas que integram as organizações culturais comunitárias ibero-americanas, que representam e trabalham junto aos setores mais vulneráveis ante a atual emergência sanitária. Fazemos um chamado especial para o cuidado, nosso e de nossa comunidade, para seguir o que cada um dos países está aplicando para a contenção da pandemia.
Conselho Intergovernamental e Unidade Técnica do Programa IberCultura Viva
#Somosculturaviva #SomosIberoamérica
IberCultura Viva abre convocatória especial de bolsas para seu novo país membro: Colômbia
O programa IberCultura Viva agora conta com a presença da Colômbia como país membro. Com a adesão, o Conselho Intergovernamental volta a ser integrado por 11 países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai.
Para que o novo país membro conte com representantes na edição de 2020 do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva, o programa abre nesta quarta-feira 18 de março uma convocatória especial de bolsas, somente para pessoas candidatas da Colômbia. Sete candidaturas serão selecionadas para receber bolsas integrais do curso. As inscrições estarão abertas no Mapa IberCultura Viva até a segunda-feira 30 de março, às 18h de Bogotá.
As pessoas interessadas em participar do edital devem trabalhar em órgãos públicos de cultura, ser gestor/a cultural independente em atividade ou ser membro de organizações culturais de base comunitária ou de povos indígenas. Também devem ter experiência na incidência, elaboração e execução de políticas culturais públicas e/ou em gestão cultural comunitária. Será valorizada a formação universitária em gestão cultural, artes, ciências sociais, humanas ou econômicas.
É necessário contar com acesso à internet e disponibilidade de pelo menos 10 horas semanais para acompanhar o curso virtual de abril a dezembro de 2020. O curso é ministrado por meio do Campus Virtual da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO), sede Argentina. Os conteúdos estão distribuídos em seis módulos e 24 classes.
Para se inscrever em um edital do IberCultura Viva é necessário registrar-se primeiramente como agente no Mapa IberCultura Viva. Esta plataforma permite o registro de dois tipos de agentes: individual e coletivo. Por agentes individuais compreendemos as pessoas físicas, e por agentes coletivos, as organizações culturais comunitárias, entidades, povos indígenas, coletivos, agrupações e instituições. No caso do edital para concorrer a bolsas do curso da FLACSO, basta o registro de agente individual (pessoa física). Aqui está um manual com instruções de como registrar-se na plataforma: https://iberculturaviva.org/manual/
Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/127/
Consultas: programa@iberculturaviva.org
Saiba mais sobre o curso:
(Foto: Encuentro de la Armonía/ Plataforma Puente CVC)
Segunda jornada UNESCO San Luis debate “Direitos culturais e democracia cultural”
Em 17, mar 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
O que entendemos por participação social na cultura? O que é, para que serve? Quais e quantas são as ferramentas de governança cultural na cidade de San Luis Potosí? As perguntas foram muitas na segunda jornada UNESCO San Luis, realizada em 1º de fevereiro no Colégio de San Luis, com o tema “Direitos culturais e democracia cultural”. Ao longo de três horas, os integrantes das três mesas de trabalho reflexionaram sobre temas como governo aberto, legislação e regulamentação cultural, participação social e intersetorialidade, participação cidadã e governança, incidência e participação na vida cultural.
A iniciativa, que tem como objetivo a construção coletiva da Carta da Cidade de San Luis Potosí pelos Direitos Culturais, é desenvolvida pela Direção de Cultura do Governo Municipal junto com a representação da UNESCO no México e a Comissão Estatal de Direitos Humanos de San Luis Potosí. A primeira jornada participativa se realizou em 7 de dezembro de 2019 com uma roda de conversa sobre “Direitos culturais e equidade territorial”. A terceira, que seria realizada em 28 de março e será reprogramada assim que possível, terá como fio condutor “Direitos culturais e fomento da criatividade”.
A conversa que deu início à segunda jornada UNESCO San Luis reuniu as mexicanas Liliana López Borbón e Valeria López e os peruanos Paloma Carpio e Diego de la Cruz. Paloma e Diego falaram sobre participação, articulação e institucionalidade cívica para a incidência em políticas culturais. Valeria López apresentou o Programa Cultura Comunitária, lançado há um ano pela Secretaria de Cultura do Governo do México; Liliana López Borbón tratou de participação e direitos culturais, direito à cidade, gestão cultural e construção de cidadania, entre outros temas. Este encontro teve transmissão ao vivo por Facebook.
Construção coletiva
Cecilia Padrón Quijano, diretora de Cultura do Governo Municipal de San Luis Potosí, abriu a jornada no Colégio de San Luis comentando o interesse em “continuar abrindo espaços de intercâmbio que talvez nunca serão suficientes, mas sempre serão necessários”, e recordando a experiência realizada no município com a Mesa Intersetorial e de Desenho para a Governança Cultural (MID), em processo de avaliação para que se integre às Boas Práticas da Agenda 21 de la Cultura.
“O entrecruzamento das noções de democracia e cultura que hoje nos convoca é também produto de um processo coletivo que sustentamos já há dois anos”, comentou a diretora. “Quando nos encontramos para construir os quatro sentidos da política cultural local, aquilo foi um processo nutrido, que nos possibilitou identificar caminhos a percorrer, e sobretudo nos permitiu reconhecer a importância de elaborar e implementar modelos de gestão compartilhada.”
Segundo ela, a Carta da Cidade pelos Direitos Culturais é o preâmbulo do que poderia ser um novo marco legal da cultura e direitos humanos para o município. “Imaginamos que uma de suas buscas principais será a criação de um regulamento e de um conselho cidadão de cultura representativo, autônomo e vinculante, transparente e de convocatória aberta, que nos permitirá seguir avançando no processo de democratização e ampliação do exercício dos direitos culturais”, ressaltou.
Longo processo
Antes do início da roda de conversa, o coordenador técnico das jornadas UNESCO San Luis, Gerardo Daniel Padilla, comentou o momento em que eles se encontram no processo de planejamento participativo da política cultural local. O começo foi em outubro de 2018, com encontros de trabalho em que se compilaram os aportes de 276 pessoas e se estabeleceram os quatro sentidos de política cultural que o governo municipal hoje procura instrumentar: 1) Direitos culturais, 2) Equidade territorial, 3) Democracia cultural; 4) Fomento à criatividade.
Recapitulando, Padilla lembrou o ingresso de San Luis Potosí na Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais, durante o 3º Encontro de Redes IberCultura Viva (em maio de 2019, em Buenos Aires, Argentina), e o compromisso assumido de criar e articular programas e políticas culturais de base comunitária no território municipal. Também citou a assinatura do convênio, em agosto de 2019, entre o governo municipal, a Comissão Estatal de Direitos Humanos e a Representação da UNESCO no México, que resultou na realização dessas jornadas UNESCO San Luis: “Para a construção de uma Carta da Cidade pelos Direitos Culturais”.
A construção da Carta da Cidade de San Luis Potosí segue uma das ferramentas que a Direção de Cultura adotou como guia: a lista de recomendações da Comissão de Cultura da Organização de Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU), a Agenda 21 da Cultura. A Carta da Cidade também se fundamenta na Declaração Universal dos Direitos Humanos, e no Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Considera, ainda, experiências de outras cidades, como Mérida, a primeira do México que teve uma iniciativa neste sentido, e a Cidade do México, que recentemente lançou sua Lei de Direitos Culturais de Habitantes e Visitantes.
“Estamos na primeira fase do processo, de compilar informação, nutrindo-nos para saber até onde podem ir os conteúdos desta carta”, afirmou o coordenador das jornadas participativas, ressaltando que em 2020 haverá uma série de ações importantes, como a convocatória a grupos focais, a celebração de assembleias culturais e o chamado a universidades para a instalação de um comitê acadêmico.
Próximas ações
As sessões com os grupos focais, previstas para abril/maio, têm o propósito de integrar às mesas de trabalho as pessoas, comunidades e grupos de atenção prioritária ou em situação de vulnerabilidade (crianças e adolescentes, jovens, mulheres, povos originários, migrantes, comunidade LGBT+, pessoas da terceira idade e pessoas com deficiência). As assembleias culturais comunitárias, por sua vez, vão reunir vizinhas e vizinhos que vivem em colônias e localidades da periferia para imaginar e esboçar possíveis guias práticos que facilitem o uso comunal da carta.
A ideia de contar com um corpo acadêmico busca compatibilizar os conteúdos do documento com o marco jurídico local, estadual e nacional vigente em matéria de cultura e direitos humanos. “Queremos chamar especialistas do campo do direito constitucional, internacional, cultural, que nos digam como estes insumos que estamos recuperando possam transitar pela legislação”, explicou Padilla.
Também está previsto para maio uma oficina para estruturar as propostas recebidas nas mesas de trabalho sob as perspectivas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Agenda 2030 das Nações Unidas. Depois a UNESCO deverá se encarregar de conciliar o primeiro rascunho da Carta da Cidade com suas convenções em matéria de cultura e a Recomendação Geral 21 do Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais das Nações Unidas.
Conclusões da segunda jornada
Nesta segunda jornada UNESCO San Luis, as mesas de trabalho seguiram a divisão temática do encontro anterior (“Direitos culturais”, “Identificação de prioridades” e “Propostas de ação”), e alguns pontos foram recorrentes nos três grupos. Na plenária que se realizou no final da jornada, os grupos apresentaram suas conclusões, comentaram as problemáticas encontradas e sugeriram algumas soluções.
Jesús Hernández resumiu uma recomendação das equipes, de que a identificação das prioridades e problemáticas deveria estar não apenas marcadas nos territórios, e sim na dualidade território-sujeito. “Às vezes nos referimos aos territórios como seres abstratos, e não como entes vivos, como pessoas vivendo e produzindo”, destacou. “É importante nos reconhecermos nestes territórios, nestes espacios, nestes problemas.”.
Hernández falou também das dicotomías Estado-comunidades (ou dominação cultural-visão tradicional) e de como no meio disso se encontra uma série “de expressões, de alternativas, de esquecimentos, de invisibilidades”. “Aí há pessoas, há vidas, temos que ver a coisa como um gradiente, como uma policromía de expressões, e não apenas como dualidades e dicotomias contra o que faz o governo e o que fazemos nós, como se ‘nós’ fosse uma posição forçosamente contrária ou contra-hegemônica”.
Josué Rodríguez Santiago (My World México), por sua vez, mencionou o tema da formação como recorrente em todas as mesas. “Faz falta sensibilizar tanto os funcionários públicos como os cidadãos. Falou-se muito de gerar espaços de formação, inclusive espaços baseados na Carta da Cidade pelos Direitos Culturais”, afirmou. A construção de alianças (o papel da academia, como agregar o setor privado, etc) foi outro tema muito comentado na mesa voltada para as propostas de ação.
Entre as problemáticas citadas pelos/as participantes estavam a falta de pedagogia política e a democratização dos espaços públicos, assim como a percepção de que não compartilham o mesmo conceito de cultura do imaginário coletivo. Algumas das soluções propostas foram: “uma agenda aberta do espaço público”, “políticas públicas legíveis”, a construção de uma definição compartilhada de cultura no território, e a formação de comitês de participação cidadã e vigilância, “observatórios cidadãos em matéria de cultura”.
Identificação de prioridades
Na mesa 2, voltada para a identificação de prioridades, foram tomadas como referência algumas recomendações da Agenda 21 da Cultura em matéria de governança cultural. Com esta equipe, o que se fez primeiro foi compartilhar conceitos-chave (políticas públicas, política cultural, governança) para depois analisar cada uma das recomendações da Agenda 21 e ver qual a sua pertinência e sua relevância no contexto local.
“Nesta análise de prioridades, localizamos nove pontos que têm a ver com a importância da participação da sociedade civil para a diversidade das expressões, para que todas as vozes sejam escutadas e tomadas em conta desde uma perspectiva cultural”, contou Yolanda, uma das participantes na sessão plenária. “Falando em termos um pouco mais técnicos, elaborar mecanismos de avaliação, que não somente haja um conselho, mas que também haja um organismo que possa vigiar ou cuidar para que o que se está propondo possa ser realizado. E facilitar o acesso a estes mecanismos de avaliação, fazê-los acessíveis, digeríveis”.
Além da criação de um observatório cidadão que monitore o fazer das instituições culturais, e que se vincula com os mecanismos de avaliação, Yolanda citou prioridades como: “reconhecer e dignificar a importância de participação de artistas, coletivos e associações para o desenvolvimento cultural comunitário”; “desenhar e implementar uma política cultural de longo alcance, que não seja só uma questão administrativa”; “ampliar a perspectiva de gênero a outras comunidades, falar de infância, povos originários, terceira idade, pessoas com deficiência, entre outros”; “facilitar políticas ou programas que apoiem a participação dos cidadãos na gestão das instalações”.
Segundo Marisela Reyna, o grupo considerou muito importante que a Direção de Cultura dê ênfase à aplicação dos pontos mencionados pela Agenda 21 na Carta da Cidade pelos Direitos Culturais. “É um espaço que não foi trabalhado em San Luis Potosí, e que deu uma visão mais esperançosa. Definitivamente, a participação ativa da sociedade é algo importantíssimo. Que conheçamos as linhas adotadas na Carta da Cidade, e que isso continue e termine em uma forte promoção para nossa localidade, porque temos muito que oferecer.”
Catalogação e regulamentação sobre direitos culturais
O terceiro grupo que apresentou suas conclusões abordou o desconhecimento “quase generalizado” do que são os direitos culturais, e a necessidade de regulamentação ou implementação de marcos jurídicos que permitam o acesso pleno, livre e participativo a toda a sociedade. A descentralização das atividades culturais foi outro tema citado, assim como a inclusão e participação com perspectiva de gênero e identidade (“É necessário ter esta consciência e buscar com que os espaços culturais sejam geradores de uma mudança”).
Entre os pontos debatidos se mencionou a possibilidade de uma campanha que permita aos cidadãos conhecer seus direitos (para “proteger, respeitar, promover e garantir a acessibilidade aos direitos culturais”), e se diferenciou “democratização da cultura” de “democracia cultural” (“Democracia cultural é a exercida pelos cidadãos, desde sua visão mais ampla, e democratização da cultura é o que se maneja através das instituições”). O grupo também destacou que é difícil para os agentes culturais trabalhar seus fazeres numa tônica de direitos, que é difícil se assumir como sujeitos sociopolíticos.
As propostas coincidiram com outras mesas em alguns pontos, como a criação de mecanismos de participação que diminuam a brecha de gênero e as brechas econômicas de populações vulneráveis; que os mecanismos de participação de grupos específicos (infância, diversidade sexual, deficiências, etc) sejam conhecidos por pessoas da própria comunidade; que a participação não se reduza à consulta, mas também à tomada de decisões. Também se falou de vincular o âmbito ecológico e do meio ambiente à dimensão cultural; garantir a participação e os direitos de comunidades migrantes, e definir um glossário e um marco conceitual para ter um linguagem comum em legislação, regulamentação e políticas.
Veja a Memória de Atividade da Jornada 1: Equidade Territorial: https://www.laculturaesunderecho.org/jornada-1
Saiba mais sobre a iniciativa: laculturaesunderecho.org
(*) San Luis Potosí é uma das municipalidades integrantes da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. Saiba mais sobre a rede em https://iberculturaviva.org/rede-de-cidades/
Conheça os vídeos premiados no concurso “Diversidade sexual e de gênero: direitos e cidadania”
(Foto: Echo raiz – Ventana a la Diversidad)
Frida Morgana é uma mulher trans que joga futebol e basquete e é fã de heavy metal. Bem longe dos estereótipos, ela vive em Lima (Peru) de forma independente, feliz e fiel a si mesma, ensinando a todos que há muitas formas de ser mulher. “Há mulheres gordas, magras, altas, baixas, tem de tudo. Não perco minha feminilidade por jogar futebol…Há muitas mulheres no futebol, sejam cis ou trans, que o praticam por amor ao esporte. (…) Bem, metaleira trans já não conheço, devo ser a única”, ela comenta (entre risos) no vídeo “Frida”, de Gianna Camacho García, um dos curtas ganhadores do Concurso “Diversidade sexual e de gênero: direitos e cidadania”.
O concurso de curtas-metragens, que premia 10 vídeos com 500 dólares cada, foi lançado em 28 de junho de 2019 pelo programa IberCultura Viva em parceria com o Ministério de Desenvolvimento Social (MIDES) do Uruguai, e teve seu resultado final publicado nesta quinta-feira 5 de março. A iniciativa buscou abordar o tema da diversidade sexual com enfoque em direitos, visibilizando os aportes da comunidade LGBTIQ para o fortalecimento das identidades diversas.
Os vídeos selecionados vêm de Argentina, Brasil, Chile, Espanha, México e Peru. A lista conta com personagens pouco comuns, como Frida, Victoria ou Flor, três mulheres transgênero que lutam contra a discriminação e os estereótipos em diferentes cidades latino-americanas. Conta, também, com histórias de preconceito, de violência, de resistência. E também com alguma ironia, como o vídeo do coletivo Ventana a la Diversidad (Espanha), que se apropria de termos usados em tom pejorativo, dando-lhes um significado novo, com um toque de humor, para a partir daí fortalecer os laços que unem a “comunidade de comunidades diversas”.
A seguir, apresentamos os 10 vídeos premiados no concurso.
ARGENTINA
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Victoria – Rosario Palma
Victoria é uma mulher transgênero trabajadora sexual e ativista. Neste curta, ela compartilha conceitos transfeministas e as experiências pessoais que a levaram ao posto de primeira presidenta do Conselho Consultivo de Diversidade do Poder Executivo de sua cidade de residência: San Carlos de Bariloche, na Patagônia argentina. A realizadora do vídeo, Rosario Palma, é integrante de uma coletiva de mujeres trabalhadoras de meios audiovisuais na província de Rio Negro.
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Flor – Yanina Kaztman
Flor é uma mulher que na infância sonhou ser o que é hoje em dia. Depois de uma vida cheia de obstáculos e discriminação, ela se diz feliz e orgulhosa. “Quando eu era pequena, me aconteciam muitas coisas, eu não gostava de ser uma ‘mariquinha’, queria ser uma mulher. Para mim, foi importante ter o documento feminino, poder buscar trabalho assim”, conta Flor no curta de Yanina Kaztman. “(…) Há pouco fui à Marcha do Orgulho Gay. Adoro, porque as pessoas aplaudem, tiram fotos… Aí temos o direito de nos mostrar, de ser livres.”
BRASIL
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Manifesta Maldita (Teaser) – Ana Caroline
Manifesta Maldita é um processo de documentário, o caos, uma anormalidade dentro do “CIS-tema”. Reúne imagens, sons e sentimentos para contar uma história do grupo “Culto das Malditas”, surgido em Brasília no ano de 2016 durante as ocupações da Funarte, logo após o ex-presidente Michel Temer decretar o fim do Ministério da Cultura. As Mal-ditas são uma comunidade de artistas periféricas, LGBTs, negras cheia de cicatrizes. Esta manifesta é um estudo sobre as referências do cinema negro e sobre como essa comunidade usa o amor e afeto como armas para sua resistência diária, realizada através da arte.
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Dia Internacional Contra a Homofobia – Victor Hugo Fiuza (14 | Agência de Conteúdo Estratégico)
Este curta resume uma série de vídeos feitos pelo coletivo 14 para o Dia Internacional Contra a Homofobia e LGBTFobia. Os vídeos trazem diversas perspectivas de luta e vivência do tema, como os estereótipos e o medo da violência, por meio de depoimentos de poetas, publicitários e comunicadores. Além de Victor Fiuza, que assina a direção, a série foi realizada por Camilla Leal, Isabel Marques, Pedro Kuster, Lucas Gomes, Marcelo Bordallo e Leandro Rodrigues.
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Juntos – Evandro Manchini
O vídeo parte de elementos biográficos para celebrar a vitória do amor sobre o preconceito, humanizando as pessoas que vivem com o vírus HIV e abrindo espaço para discussões acerca de relações “sorodiferentes”. Um brasileiro e um espanhol, um soropositivo, o outro negativo, “juntos, mas diferentes”, “diferentes, mas juntos”.
CHILE
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Mi pequeño cuerpo prohibido (Sólo con él jugaría al lobo feroz) – Adrian Casanova
O curta trata do primeiro enamoramento de um menino homossexual e as percepções sociais sobre este fato nos anos 1990, no México. Este vídeo é o sexto capítulo da minissérie queer “Meu pequeno corpo proibido – Só com ele brincaria o lobo feroz” (‘Mi pequeño cuerpo prohibido’ – ‘Sólo con él jugaría al lobo feroz‘).
ESPANHA
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Echo Raiz – Guillermo Maceiras Gómez (Ventana a la Diversidad)
As comunidades LGTBIQ+ dispõem de uma capacidade especial de apropriar-se e ressignificar termos que ao longo do tempo e do território têm sido usados para burlar, insultar ou menosprezar. Com este vídeo, as/os realizadores propõem despojar de poder estes qualificativos que inicialmente foram pensados para ferir. Para isso, se apropriam deles, dando-lhes um novo significado, com um toque de picardia e ironia. O curta é de autoria coletiva da Comunidade VEDI (de Ventana a la Diversidad), uma plataforma que conecta jovens do mundo através da arte, da criatividade e das tecnologias digitais.
MÉXICO
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Jodida realidad yuca – Claudia Novelo Alpuche
Em 2011, cidadãos e diferentes coletivos da comunidade LGBT apresentaram ao congresso do estado de Yucatán (México) uma proposta de aprovação do chamado “Pacto Civil de Solidariedade”. O projeto foi rechaçado. Neste vídeo realizado por Claudia Novelo e Eugenia Montalván Colón, a ginecologista Sandra Peniche fala sobre tal pacto, e sobre como continua sendo atacada por grupos católicos e outras instituições que atentaram contra sua vida.
PERU
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Frida, una mujer trans alejada de los estereotipos – Gianna Camacho García
Frida é uma mulher trans que joga futebol, basquete e gosta de heavy metal. Vivendo em Lima (Peru) de forma independente, ela ensina que há muitas formas de ser mulher, neste vídeo dirigido por Gianna Camacho García e Julio Lossio Quichiz. Trata-se de uma produção do coletivo Crónicas de la Diversidad, que há cinco anos se dedica a registrar e difundir o acervo cultural LGTBIQ peruano, com o objetivo de contribuir com a luta contra a discriminação.
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Danielle – Talía Flores
Danielle é discriminada pela mãe, e um dia lhe confessa que está injetando testosterona em si mesma. Depois de escutar a reação da mãe aos gritos, Danielle optará por refugiar-se em recordações, revendo fotos em que aparece com a namorada, que aceita sua identidade de gênero e sexualidade.
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Vídeos de seis países foram selecionados no concurso “Diversidade sexual e de gênero: direitos e cidadania”
(Foto: Kaloian/ Secretaría de Cultura de la Nación de Argentina)
Dez vídeos de Argentina, Brasil, Chile, Espanha, México e Peru foram selecionados no Concurso de curtas-metragens “Diversidade sexual e de gênero: direitos e cidadania”, lançado em 2019 pelo programa IberCultura Viva em parceria com o Ministério de Desenvolvimento Social (MIDES) do Uruguai. Os realizadores receberão prêmios de 500 dólares cada. A lista de ganhadores foi divulgada nesta quinta-feira 5 de março.
Este concurso teve como inspiração os 50 anos da revolta de Stonewall, comemorados em 28 de junho de 2019. A rebelião no pub The Stonewall Inn, em Nova York, é considerada um marco para os movimentos pró-direitos da população LGBTIQ. Foi a primeira vez que gays, lésbicas, travestis e transexuais se uniram como uma só comunidade para dizer basta, para exigir o fim da brutalidade policial contra os homossexuais.
Com esta iniciativa, o programa IberCultura Viva buscou dar visibilidade aos aportes da comunidade LGBTIQ para o fortalecimento das identidades diversas. A intenção foi contribuir e chamar a atenção sobre a importância do respeito e da tolerância sobre as diferentes percepções em torno da identidade de gênero e da orientação sexual das pessoas, assim como a necessidade de inclusão das dissidências sexuais no pleno exercício dos direitos humanos e culturais.
As inscrições estiveram abertas de 28 de junho a 15 de novembro de 2019, na plataforma Mapa IberCultura Viva, para pessoas maiores de 18 anos provenientes dos países membros do programa. Os vídeos deveriam ter duração mínima de 1 minuto e máxima de 3 minutos, incluindo os créditos iniciais e finais, e poderiam pertencer a qualquer gênero audiovisual. Os critérios de seleção incluíram a realização técnica, a originalidade temática e a adequação aos objetivos do concurso.
Concursos anteriores
Este foi o quarto concurso de audiovisuais promovido por IberCultura Viva. Em 2016, o programa lançou o Concurso de Videominuto “Mulheres: culturas e comunidades”, buscando dar visibilidade ao aporte fundamental das mulheres para a cultura e organização comunitária, enfrentando atitudes e estereótipos discriminatórios que contribuem para a desigualdade de gênero e a violência.
Em novembro de 2017, foi a vez do Concurso de curtas-metragens “Comunidades Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”, lançado em parceria com o Escritório de Representação no Brasil da UNESCO, como uma das atividades da Década Internacional dos Afrodescendentes (2015-2024), declarada pelas Nações Unidas em 2015.
Em outubro de 2018, em colaboração com a Representação na Guatemala da UNESCO, o programa apresentou o Concurso “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda”, inspirado na resolução das Nações Unidas que havia declarado 2019 como o Ano Internacional das Línguas Indígenas, para advertir sobre a perda desses idiomas e a necessidade de conservá-los e revitalizá-los.
Confira a lista de vídeos selecionados:
Assista aos vídeos premiados:
Conheça os vídeos premiados no concurso “Diversidade sexual e de gênero: direitos e cidadania”
Cidade do México será sede da 12ª Reunião do Conselho Intergovernamental
Em 28, fev 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
A próxima reunião presencial do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva será realizada entre os dias 25 e 27 de março de 2020 na Cidade do México. Esta 12ª edição do encontro tem por objetivo avaliar as ações realizadas durante a implementação do Plano Estratégico Trienal (PET) 2018-2020, assim como definir os lançamentos dos editais para o presente ano. A reunião também se propõe a construir os eixos para a elaboração do PET 2021-2023 e a realizar a eleição das autoridades do Conselho Intergovernamental para este período.