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Confira a lista de pessoas selecionadas para o seminário “Introdução ao Patrimônio Cultural Imaterial”
Em 11, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
O programa IberCultura Viva e o Centro Regional para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da América Latina (CRESPIAL) anunciaram nesta sexta-feira 11 de setembro os nomes das 119 pessoas selecionadas para participar do seminário virtual “Introdução ao Patrimônio Cultural Imaterial”, que organizam de maneira colaborativa no 4º Encontro de Redes IberCultura Viva.
As inscrições estiveram abertas no Mapa IberCultura Viva entre 24 de agosto e 4 de setembro. Foram enviadas 190 postulações provenientes dos países membros de IberCultura Viva e do CRESPIAL. Colômbia (28), Peru (24), Argentina (23) e México (23) foram os países com maior número de pessoas candidatas.
O número de vagas inicialmente designado era de 7 pessoas por país. No caso dos países que não completaram suas cotas, as vagas que sobraram foram repartidas entre aqueles que apresentaram um maior número de inscrições. A seleção levou em conta a ordem de chegada das inscrições e alguns critérios estabelecidos previamente no regulamento, como a divisão de vagas entre pessoas vinculadas a organizações culturais comunitárias e pessoas vinculadas a governos locais.
O resultado final apresenta a seguinte distribuição: Argentina (10), Bolívia (3), Brasil (8), Chile (9), Colômbia (10), Costa Rica (9), Cuba (1), Equador (9), Espanha (3), El Salvador (9), Guatemala (7), México (10), República Dominicana (7), Paraguai (5), Peru (10), Uruguai (2) e Venezuela (7).
As 119 pessoas selecionadas para participar deste seminário virtual receberão por correio eletrônico as instruções para acessar a plataforma e acompanhar as sessões. As aulas estarão disponíveis somente para as pessoas selecionadas nesta convocatória.
Metodologia
O seminário será realizado de maneira virtual e gratuita durante cinco semanas através da plataforma Moodle, que se encontra em https://formar.cultura.gob.ar/. As sessões serão em espanhol, às quartas-feiras, a partir das 11:00 no horário do Peru (13:00 de Argentina e Brasil, 18:00 da Espanha). Este encontro sincrônico uma vez por semana terá duas horas de duração e um trabalho de fórum de debate e reflexão, com tutores. Será mantido um fórum aberto continuamente durante a formação, incentivando o debate e a reflexão a partir dos encontros com os docentes.
A atividade faz parte do Programa de Fortalecimento de Capacidades do CRESPIAL, que busca fortalecer as capacidades humanas e institucionais de gestores públicos, comunidades portadoras, ONGs, entre outros atores vinculados à gestão e salvaguarda do patrimônio cultural imaterial, através da cooperação regional e promovendo a participação comunitária como condição para a salvaguarda e a governança cultural. O CRESPIAL é um Centro de Categoria 2 sob os auspícios da UNESCO, com sede em Cusco (Peru).
Esta série de encontros virtuais foi elaborada com base no material de Formação inicial – Anillo 1 do CRESPIAL, com o objetivo de sensibilizar um grupo de funcionários e pessoas da sociedade civil vinculadas com a salvaguarda do patrimônio cultural imaterial dos países membros do CRESPIAL e do IberCultura Viva. Os módulos se dividiram em quatro encontros temáticos e uma sessão final, prevista para 14 de outubro, para as conclusões e avaliação das sessões anteriores.
Os módulos
Seminário virtual: “Introdução ao Patrimônio Cultural Imaterial”
– Módulo 1: Conceitos-chave sobre PCI. Conhecendo a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da UNESCO. Docente: Miguel Hernández Macedo (Peru).
Quarta-feira 16 de setembro
-Módulo 2: Políticas públicas para a gestão e salvaguarda do PCI. Docente: Luisa Sánchez (Colômbia).
Quarta-feira 23 de setembro
-Módulo 3: A participação comunitária no contexto da salvaguarda do PCI. Docente: Adriana Molano Arenas (diretora geral do CRESPIAL).
Quarta-feira 30 de setembro
-Módulo 4: Medidas e ferramentas de salvaguarda do PCI. Docente: Lucas dos Santos Roque (Brasil).
Quarta-feira 7 de outubro
Quem são os/as docentes
Adriana Molano Arenas (Colombia) – Diretora geral do CRESPIAL
Antropóloga com especialização em Políticas Culturais e Gestão de Artes, com experiência de trabalho na elaboração e implementação de políticas públicas participativas em temas culturais. Também dirige projetos de fortalecimento do tecido social desde a perspectiva patrimonial no âmbito do desenvolvimento sustentável com comunidades afro, indígenas e camponesas. Coordenou o grupo de patrimônio cultural imaterial da Direção de Patrimônio do Ministério de Cultura da Colômbia de 2008 a 2015. Tem desenvolvido consultorias para a UNESCO e é especialista da Estratégia Global de Fortalecimento das Capacidades Nacionais para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial na América Latina e no Caribe.
Miguel Ángel Hernández Macedo (Peru)
Antropólogo com estudos de pós-graduação em Gerência Social. Especialista em patrimônio cultural imaterial com 12 anos de experiência no Ministério de Cultura do Peru, como coordenador principal na elaboração de expedientes técnicos para a inscrição de elementos do patrimônio cultural imaterial na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO. Conta com diversas publicações sobre expressões culturais peruanas, incluindo os livros “Cozinha e Identidade: a Culinária Peruana como Patrimônio Cultural Imaterial” e “El Q’eswachaka de Canas. Engenharia e tradição nas comunidades de Quehue”. Tem sido facilitador de oficinas e cursos sobre Patrimônio Cultural Imaterial no Peru e na América Latina e representante peruano ante organismos internacionais relacionados ao patrimônio vivo.
Luisa Sánchez (Colômbia)
Antropóloga. Mestre em Antropologia Social e doutora em Sociologia pelo Instituto de Altos Estudos da América Latina IHEAL-Paris 3. Atualmente é professora, pesquisadora e diretora do Departamento de Antropologia da Pontificia Universidad Javeriana de Bogotá. Tem se concentrado na pesquisa das dinâmicas históricas, políticas e populacionais das regiões da Amazônia e a Orinoquia colombianas, com ênfase em processos migratórios para contextos urbanos. Foi assessora do Grupo de Patrimônio Cultural Imaterial no Ministério de Cultura da Colômbia. Ali trabalhou as linhas de Memória e Patrimônio, Pesquisa e Inventários. Nos últimos anos tem se especializado na análise comparada e na avaliação de políticas culturais, participando como consultora internacional em vários trabalhos do CRESPIAL, em cujo site pode-se consultar sua última publicação, “Miradas al PCI de América Latina, avances y perspectivas“.
Lucas dos Santos Roque (Brasil)
Antropólogo. Mestre em Ciências Sociais com especialização em Patrimônio Imaterial e Comunidades Deslocadas de maneira compulsória. Tem 20 anos de experiência como técnico e coordenador na elaboração de pesquisas e trabalhos na área ambiental e cultural. Coordenou e executou diversos diagnósticos participativos e planos participativos de desenvolvimento comunitário, e também inventários de Patrimônio Cultural Imaterial (PCI). Na Estratégia Global de Fortalecimento de Capacidades da UNESCO, tem facilitado várias oficinas para a implantação das políticas de salvaguarda do PCI e outros temas relacionados. No CRESPIAL, lidera a elaboração do Plano de Diálogo e Fortalecimento de Capacidades da instituição, assim como a coordenação da elaboração dos materiais pedagógicos previstos neste Programa.
Confira a lista de pessoas selecionadas:
75 pessoas participarão do seminário virtual “Cultura comunitária, mulheres, gêneros e diversidade”
Em 11, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
O seminário virtual “Cultura comunitária, mulheres, gêneros e diversidade”, que se realizará entre 16 de setembro e 7 de outubro no 4º Encontro de Redes IberCultura Viva, terá a participação de 75 pessoas provenientes de 10 países membros do programa. Foram selecionadas 18 pessoas da Argentina, 3 do Brasil, 8 do Chile, 2 da Colômbia, 3 de Costa Rica, 3 do Equador, 1 da Espanha, 15 do México, 17 do Peru e 5 do Uruguai.
A atividade é uma iniciativa do programa IberCultura Viva coordenada pela Direção de Artes do Ministério de Cultura do Peru, em parceria com a Direção Nacional de Cultura do Ministério de Educação e Cultura do Uruguai, e a Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB). A proposta do seminário é apresentar o enfoque e a perspectiva de gênero, a fim de que as pessoas participantes possam incorporar noções que ajudem a consecução da equidade entre diversidades sexuais e de gênero (DSG), com o objetivo de transversalizar ações que promovam o respeito e a inclusão no desenvolvimento das políticas culturais de base comunitária.
Módulos
As aulas do seminário estarão disponíveis somente para as pessoas selecionadas neste edital, que teve inscrições abertas entre 27 de agosto e 10 de setembro. As pessoas que tiveram suas postulações aceitas receberão por correio eletrônico as instruções para acessar a plataforma e acompanhar as sessões do seminário virtual.
As aulas serão realizadas em espanhol, entre 16 de setembro e 7 de outubro, em sessões virtuais semanais, às quartas-feiras, das 15h às 17h, considerando o horário de Brasília e Buenos Aires (Argentina). Este encontro terá 1 hora e 30 minutos de vídeo expositivo, e 30 minutos para perguntas. Será mantido um fórum aberto durante a formação, incentivando o debate e a reflexão a partir dos encontros sincrônicos com as/os docentes. Será utilizada a plataforma Moodle, localizada em https://formar.cultura.gob.ar.
Os módulos se dividem da seguinte maneira:
– Módulo 1: Introdução: panorama geral sobre enfoque e perspectiva de gênero. Docente: Lucía Alvites (Peru).
Quarta-feira 16 de setembro
-Módulo 2: Revisões teóricas (Gênero, Diversidade, Novas Masculinidades, Interseccionalidade). Docente: Lucía Alvites (Peru).
Quarta-feira 23 de setembro
-Módulo 3: Processos impulsionados pela sociedade civil e as agendas de incidência para a inclusão da perspectiva de gênero e diversidade nas políticas públicas. Docente: Victoria Contartese (Uruguai-DNC/MEC).
Quarta-feira 30 de setembro
-Módulo 4: Transversalização da perspectiva de gênero nas políticas públicas. Docente: Claudia Briones (Espanha-SEGIB).
Quarta-feira 7 de outubro
Quem são as facilitadoras
Mestre em estudos de gênero e cultura pela Universidade de Chile. Socióloga pela Universidad Nacional Mayor de San Marcos. Especialista e consultora em temas de gênero para entidades públicas e privadas e organismos internacionais. Docente da Universidad Nacional Mayor de San Marcos e outros espaços acadêmicos. Diretora do Instituto Ciudadanía y Democracia. Autora de diversas pesquisas e publicações.
Formada em Ciência Política, tem diploma de especialização em Marketing Político e Direção de Campanhas. Atualmente, curso o mestrado em Ciências Humanas – Estudos Latino-americanos na Faculdade de Humanidades e Ciências da Educação da Universidad de la República. Trabalha na Direção Nacional de Cultura (DNC-MEC) há 10 anos, onde tem se desempenhado em projetos como o Programa de Atenção a Coletivos Vulneráveis de Cidadania Cultural e o Sistema de Informação Cultural. Tem realizado cursos e seminários sobre políticas públicas, gênero, direitos humanos, feminismos latino-americanos, políticas culturais e diversidade cultural, entre outros.
Coordenadora de Gênero da Secretaria Geral Ibero-americana. Anteriormente desempenhou funções como administradora dos portfólios regionais para América Latina e Caribe, Europa e Ásia Central no Fundo Fiduciário das Nações Unidas para Eliminar a Violência contra a Mulher, e como especialista de programas na área de Políticas de Violência contra as Mulheres na ONU Mulheres (Nova York). Também foi analista de programas no Escritório Sub-regional de UNIFEM para México, América Central e República Dominicana, coordenando a linha de trabalho em HIV/AIDS e programas vinculados ao empoderamento econômico das mulheres. Também trabalhou na Agência Espanhola de Cooperação ao Desenvolvimento (AECID) como coordenadora de gênero do Escritório Técnico de Cooperação em Honduras, e na Fundación Género y Sociedad, na Costa Rica, como técnica de projetos em gênero e migração.
Confira a lista de pessoas selecionadas
Programação infantil do 4º Encontro de Redes: oito espetáculos de títeres e um episódio de animação de Pakapaka
Em 11, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
Oito espetáculos de diferentes países estão programados na Mostra de Títeres IberCultura Viva 2020, que se realizará no 4º Encontro de Redes de maneira virtual, com sessões entre os dias 14 de setembro e 8 de outubro. A programação poderá ser acompanhada pela página web www.encuentroderedes.org.
De 14 a 16 de setembro será transmitida “Cachito campeón”, obra baseada em uma canção de León Gieco, da companhia El Ñake Títeres (Argentina); de 17 a 19, “La estrategia de Elías”, de OANI Teatro (Chile); de 21 a 23, “Barro y silencio”, do Teatro Escuela Colectivo Mano 3 (Equador); de 24 a 26, “Bonecos do Só Rindo”, de Bonecos da Montanha (Brasil); de 28 a 30, “Garabatos”, de Títeres y marionetas El Tenderete (México); de 1 a 3 de outubro, “El charquito”, de Tárbol Teatro de Títeres (Peru); de 5 a 7, “La madre de todos los animales”, de Títeres de Cachiporra (Uruguai), e em 8 de outubro, “Cuidado con la Marimonda”, de Manicomio de Muñecos (Colômbia).
Para 9 de outubro está prevista a exibição da animação “La asombrosa excursión de Zamba a la vida de Manuel Belgrano“, de Pakapaka. Criado em 2010, Pakapaka é o primeiro canal infantil público da Argentina. Um espaço que vê os meninos e meninas como cidadãos, sujeitos de direitos, construtores e pensadores de sua realidade, e onde eles podem se expressar livremente, respeitando suas diferenças e particularidades.
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos espetáculos e das companhias.
“Cachito campeón” – El Ñake Títeres (Argentina)
Cachito trabalha de sol a sol no campo, para casar-se com China, o amor de sua vida, uma linda correntina que há anos espera chegar ao altar. Antes. porém, ele deverá enfrentar a ganância do patrão e a ambição de um representante que o leva à cidade prometendo êxito, glória e dinheiro. A obra é uma criação da companhia de títeres El Ñaque, que foi fundada em 1998 por alunos formados nas Escolas de Títeres de Avellaneda e do Teatro General San Martín. (De 14 a 16 de setembro)
“La estrategia de Elías” – OANI Teatro (Chile)
Elías é um menino de oito anos que vem de uma família esforçada. Sua mãe trabalha fora de casa, enquanto o pai cumpre pena na prisão por roubo. A história se inicia no dia em que o pai é liberado. Elías, como toda criança, admira o pai e quer ser como ele. Decidido a sair para roubar pela primeira vez, ele vai ao centro da cidade, onde conhece Su Yin, uma menina que o fará descobrir qual é a melhor estratégia para sua vida. Este é um dos 17 espetáculos de produção independente realizados por OANI Teatro. O grupo nasceu em Santiago (Chile) em 1998 e desde então participou de mais de 60 festivais e encontros nacionais e internacionais. (De 17 a 19 de setembro)
“Barro y silencio” (foto) – Teatro Escuela Colectivo Mano 3 (Equador)
O Mono, personagem das festas populares do Equador, perde-se da caravana que viaja de povoado em povoado. Enquanto espera, conta a história de como o palhaço andino deixou de dançar e festejar nas praças. Realizada com títeres e marionetes, a obra busca valorizar o palhaço andino como protagonista das festas populares, sua visão e seus valores culturais, e reviver junto com o público a memória da festa popular. O caminho do Teatro Escuela Colectivo Mano 3 começou em 2001 na cidade de Cuenca. Desde então tem levado suas obras a várias partes do mundo e organizado duas edições da Bienal de Teatro en Cuenca. (De 21 a 23 de setembro)
“Bonecos do Só Rindo” – Bonecos da Montanha (Brasil)
Bonecos da Montanha é uma companhia criada no Rio Grande do Sul em 1992 e que já se apresentou em mais de 500 cidades. Sustentado pela capacidade de improvisação dos bonequeiros Nelson Haas e Beth Bado, o espetáculo “Bonecos do Só Rindo” apresenta personagens como o menino Pepino e o argentino mais querido da Serra Gaúcha, Carlos, num formato de “pequenos contos”, em uma seleção dos melhores quadros desenvolvidos pelo grupo nestes quase 30 anos de estrada. (De 24 a 26 de setembro)
“Garabatos”- Títeres y marionetas El Tenderete (México)
Este espetáculo com fantoches apresenta as aventuras de Garabato, um gato que aceita o desafio de ser responsável por seu destino, obtendo experiências que o permitirão valorizar sua vida e cuidar-se de si mesmo, de seus semelhantes e do meio ambiente. A história mostra as 7 vidas de um gato com o objetivo de conscientizar as crianças sobre alguns dos riscos a que estão expostas, para que estejam alertas e possam se cuidar. Desde sua criação, em 1984, a companhia El Tenderete já confeccionou mais de 500 títeres.(De 28 a 30 de setembro)
“El charquito” – Tárbol Teatro de Títeres (Peru)
Certo dia no bosque, o Sapo descobre que o laguinho em que vive secou. Ele sai em busca de água e, no caminho, encontra outros animais, que motivados pela sede e outras necessidades relacionadas com a água, passam a acompanhá-lo nessa aventura. Essa é a premissa de “El charquito”, espetáculo da companhia Tárbol Teatro de Títeres. O grupo iniciou suas atividades em 1999 e conta com um repertório de 15 obras de títeres para o público familiar e várias peças curtas para adultos. Em 2018, o grupo lançou o livro “Oficio de libres, del ancestral y contemporáneo arte de los títeres”. (De 1 a 3 de outubro)
“La madre de todos los animales” – Títeres de Cachiporra (Uruguai)
O espetáculo aborda a problemática das crianças que crescem em lares onde os pais, em especial as mães, não estão presentes. Augustina, a protagonista, sai em busca das mães dos personagens das histórias que a avó lê para ela. A companhia Cachiporra começou seu caminho no mundo dos títeres há 45 anos, tendo participado de mais de 100 festivais ao redor do mundo. (De 5 a 7 de outubro)
“Cuidado con la Marimonda”- Manicomio de Muñecos (Colômbia)
A companhia Manicomio de Muñecos foi fundada em 1975 e atualmente conta com um repertório de 32 obras para todos os tipos de público. A obra “Cuidado con la Marimonda” é baseada na lenda latino-americana da “Marimonda”, também conhecida como “Mãe d’água”, mulher misteriosa que vive nas profundezas dos rios e vela por sua conservação. A história se passa num dia comum, quando os protagonistas, Miguel e Rafael, se dedicam aos trabalhos do campo. Miguel respeita a natureza, mas Rafael acaba com o monte, a fim de obter suficiente lenha e água. A Marimonda aparece para os dois e a cada um ela dá o que merece. (8 de outubro)
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Em 10, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
Cultura comunitária e desenvolvimento social: a importância da cooperação em tempos de Covid-19
Em 09, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
Desde os primeiros dias posteriores à declaração da pandemia por parte da Organização Mundial da Saúde, iniciou-se na região ibero-americana um processo de reflexão e ação até então nunca visto. O 4º Encontro de Redes IberCultura Viva, que começou nesta terça-feira 8 de setembro com a conferência “Cultura comunitária e desenvolvimento social em contexto de emergência sanitária”, foi criado com a intenção de incitar uma reflexão sobre o que estamos vivendo como civilização desde a lógica dos processos culturais comunitários.
Esta conferência inaugural, em que participaram autoridades de Cultura de oito países integrantes do programa IberCultura Viva, foi moderada por Maximilano Uceda, secretário de Gestão Cultural do Ministério de Cultura da Argentina e presidente do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva. Na abertura, Uceda comentou a alegria de moderar este encontro “em um momento que nos põe em um novo lugar”, com o desafio “de tornar comunitário o virtual”. Em seguida, ele fez uma apresentação do programa, agradeceu a colaboração de todos os países que fazem parte do Conselho Intergovernamental, e passou a palavra às autoridades presentes. (Suecy Callejas, ministra de Cultura de El Salvador, teve problemas de conexão e precisou encerrar sua participação após as saudações.)
Enrique Vargas Flores, coordenador do Espaço Cultural Ibero-americano, abriu sua participação manifestando respeito e pesar pelas vítimas da Covid-19 e solidariedade a suas famílias e amigos, ressaltando a oportunidade de valorizar, neste momento de emergência sanitária, o trabalho de base comunitária. “Encontros como o que começa no dia de hoje, que permitem o intercâmbio de experiências e de visões, nos ajudam a entender em sua dimensão regional o imenso aporte das expressões do patrimônio cultural vivo de nossas comunidades para a sociedade local e global”, afirmou.
“Quantas festas patronais não puderam realizar-se? Quantas comidas, celebrações e trabalhos comunitários não foram possíveis fazer?”, questionou Vargas. “Nesses meses, talvez o foco midiático tenha estado concentrado nas indústrias culturais e criativas, na infraestrutura cultural, artistas e gestores. Claro que isso é importante, mas a base de nossa sociedade é o pilar de tudo, por mais óbvio que pareça. O encontro de hoje nos permite reconhecer o aporte das comunidades, nos oferece a oportunidade de relevar o trabalho de base comunitária”.
Um estudo regional sobre o impacto
O coordenador do Espaço Cultural Ibero-americano também informou na conferência que um estudo regional para medir o impacto da Covid-19 na cultura e suas indústrias está sendo realizado graças a um trabalho conjunto entre a SEGIB, o BID, a UNESCO e a OEI, em um contexto em que a grande maioria dos indicadores com que se vinha trabalhando sofreram mudanças drásticas e os aportes da cultura nas economias nacionais foram reduzidos ao mínimo pela falta de atividade na maioria dos casos.
“A Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável, o grande acordo multilateral para alcançar os 17 objetivos e suas 169 metas, se vê muito comprometida em seus prazos”, ressaltou o representante da SEGIB, enfatizando que a cultura é um fator de desenvolvimento sustentável para Ibero-América, e que esta reflexão regional sobre cultura e desenvolvimento é um debate que vai se aprofundar no próximo Congresso Ibero-americano de Cultura, que será realizado de modo digital de 4 a 8 de novembro.
“Na SEGIB reconhecemos profundamente a resposta em matéria cultural por parte dos países ante o confinamento. São muitas as iniciativas e muito o esforço, primeiro em atender ao fechamento da infraestrutura física, e depois, quase de imediato, a dotação de serviços culturais para a população de maneira digital. Nesse sentido, a solidariedade com os artistas e demais envolvidos na cultura tem sido mais que exemplar, tem sido comovente”, afirmou.
Segundo Vargas, a cooperação cultural ibero-americana está mais unida e consciente do momento histórico. “Os desafios econômicos e orçamentários que nossos países estão enfrentando marcam um caminho muito complexo. É um momento de somar, de impulsionar alianças público-privadas e de investir mais e mais em cultura”, comentou o coordenador, que também destacou que no futuro, quando forem lidas as páginas da história deste período, a cultura e seus atores serão amplamente reconhecidos e valorizados “por tudo que nos tem dado tanto no emotivo, e por que não, no espiritual, filosófico, estético e narrativo”.
“Uma potência extraordinária”
Tristán Bauer, ministro de Cultura da Argentina, reforçou as manifestações de respeito e pesar pelas vítimas da Covid-19 manifestadas por Enrique Vargas no início de sua apresentação, e recordou algumas ações levadas adiante pelo ministério desde os primeiros dias da emergência sanitária como o reforço nos orçamentos, que se dividiu em duas linhas, uma para o apoio a teatros e organizações culturais, e outra para o apoio individual, baseado em bolsas e subsídios a artistas e trabalhadores e trabalhadoras da cultura.
O ministro argentino citou duas iniciativas em particular: o programa Pontos de Cultura, que com um investimento de 100 milhões de pesos beneficiou 470 organizações, e o Fundo Desarrollar, cujo apoio econômico alcançou 650 espaços culturais de todas as províncias do país, com um orçamento total de mais de 75 milhões de pesos.
“Sem este investimento do Estado não se poderia ter mantido esta chama acesa”, comentou Bauer, além de destacar “a maravilha da potência extraordinária que esses centros culturais têm, estas organizações que parecem pequenas, mas são gigantescas”. “Nos fortalecemos como país, como nação, quanto mais conseguimos desenvolver, urdir, armar esta trama de organizações de base e de centros culturais”, afirmou o ministro.
O desenvolvimento cultural territorial
Logo após à apresentação do ministro de Cultura da Argentina, foi exibido um vídeo de Consuelo Valdés Chadwick, ministra das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile. Na saudação que gravou para o evento, a ministra se referiu à cultura comunitária como um pilar fundamental “em valor e impacto” que orienta a institucionalidade cultural, e destacou o trabalho que vem sendo feito para o fortalecimento das organizações culturais comunitárias, através de programas de desenvolvimento cultural territorial, como Red Cultura, que desde 2015 tem um investimento anual de cerca de 650 mil dólares.
“Trabalhamos para propiciar espaços de encontro e participação das organizações, tanto em nível regional como nacional. Neste caminho, nosso norte é estabelecer mecanismos de formação para que – em um contexto de intercâmbio, aprendizagem e ferramentas – as organizações culturais comunitárias possam participar do planejamento cultural municipal, e desta forma instalar-se na estrutura das governanças locais desde seus territórios”, comentou a ministra.
“Hoje, mais do que nunca, em meio ao cenário especial a que nos enfrentamos como humanidade, é necessário seguir trabalhando em redes, em diálogo e colaboração, para nos nutrir e aprender com nossas experiências em comum. Os desafios que temos que enfrentar requerem mais que nunca um trabalho comum”, observou Valdés Chadwick.
Proteger para fortalecer
Carmen Inés Vásquez Camacho, ministra da Cultura da Colômbia, ressaltou que o exercício de elaborar, planejar e executar políticas públicas compreende integrar a cultura como um fator fundamental de desenvolvimento sustentável para a promoção, o respeito, a proteção e a garantia dos direitos culturais da população. “É precisamente nos territórios onde temos concentrado os esforços, desde o ministério, para facilitar e promover os processos e iniciativas dos agentes do setor cultural”, afirmou.
Além de apresentar algumas problemáticas no setor, que se evidenciaram durante a emergência sanitária (5600 infraestruturas culturais foram fechadas no país), como a informalidade laboral e a ausência de um registro de agentes culturais, a ministra citou algumas medidas adotadas, entre decretos legislativos, decretos ordinários, medidas administrativas e linhas de crédito para a economia laranja, com vistas à reativação do setor.
Nas ações para mitigar os impactos da crise, segundo a ministra, se buscou “proteger os mais vulneráveis do setor, proteger o emprego com o objetivo de manter viva a cultura, e proteger as comunidades para que ao final desta crise possamos sair todos mais fortalecidos”. As principais iniciativas neste sentido se deram por meio de editais de incentivos como “Comparte lo que somos“, o Programa Nacional de Concertação Cultural e o Programa Nacional de Estímulos. A implementação do Registro Nacional de Agentes Culturais também esteve entre as medidas administrativas adotadas na Colômbia.
Aposta na convivência
“Se o pequeno não é viável, a diversidade não existe. Esse é um dos grandes desafios que temos e que está no coração do tema comunitário”, afirmou Sylvie Durán Salvatierra, ministra de Cultura e Juventude de Costa Rica, em sua apresentação durante a conferência, ao convocar seus pares a pensar no que acontecerá na pós-pandemia. Segundo ela, a conjuntura intensifica o que já era um desafio estrutural, mas também nos faz repensar o esquema de como nos sustentamos uns aos outros. “No tema comunitário temos um dos grandes paradoxos da mudança paradigmática que estamos propondo na América Latina desde os anos 1980, 1990, que é sair de um esquema de política cultural reduzido a poucos grupos e centralizado na capital ou nas cabeceiras das regiões, a outro baseado em direitos culturais, cidadania, participação e expressão ampla dos sujeitos da cultura”.
Para Sylvie Durán, temos que precisar quais são nossos modelos de gestão e pensar que o importante da economia que agora chamam de “laranja” é que seja circular, “que nos convoque à corresponsabilidade, com base na nossa convivência diária, na maneira como nos comportamos, e celebrar que alguém se expresse da maneira que seja, porque sua voz é relevante, e não só por querer se tornar um produto em um palco”.
A ministra lembrou que há 50 anos Costa Rica era um dos piores países da América Latina em desmatamento, mas hoje, depois de um árduo trabalho, se encontram falando de produção e consumo sustentável e colocando o equilíbrio com o meio ambiente como o centro do desenvolvimento. “E isso, como se faz? Com cultura”, explicou.
“Hoje, Costa Rica constrói seu projeto de desenvolvimento ao redor da descarbonização e do compromisso com o meio ambiente, pelo que nos ‘condenamos’, entre aspas, porque a única maneira é salvar o planeta e a convivência humana, a não poder desenvolver certos negócios”, afirmou. “Assim como não devemos produzir destruindo o ambiente, não podemos seguir pensando que convivemos, que consumimos ou que sonhamos um mundo em que a única maneira de alcançá-lo é explorando o próximo e não dando espaço para sua existência. Isso é desafiante porque o mundo que temos hoje é insustentável e não aposta na convivência”.
Um pacto para fortalecer os laços
Alejandra Frausto Guerrero, secretária de Cultura do Governo do México, ao reflexionar sobre os tempos que vivemos, acredita que a partir desta crise dolorosa uma nova etapa do humanismo tem que surgir. “A cultura sempre nos salvou e estou segura de que esta não será a exceção”, afirmou a secretária, que também ressaltou a importância da cultura comunitária na atual política cultural de México. “O programa estratégico da secretaria se chama Cultura Comunitária, e graças a ele pôde-se contar com a ajuda de organizações comunitárias, colocando em evidência os laços de solidariedade em um momento como este”.
Para ela, a cultura mostrou um papel fundamental nesta pandemia — um papel de refúgio, de consolo e inclusive de saúde pública —, e a organização entre os coletivos e os agentes culturais se fortaleceu durante a crise. “As culturas vivas foram muito afetadas, as tradições, o que nos reúne, as festas patronais. Será interessante o que surgir desta reinvenção nas formas de nos encontrarmos”, observou.
Nestes tempos de emergência sanitária, segundo a secretária de Cultura, até a Residência Oficial de Los Pinos, que antes era a residência presidencial, se abriu como espaço cultural e se ofereceu para que ali pudessem viver enfermeiras, doutores e doutoras que tinham medo de voltar para casa e contagiar seus familiares.
Para Alejandra Frausto, todos deveríamos fazer um pacto para fortalecer nossos laços e colaborar como as potências culturais que somos. “Temos a obrigação de reconstruir a esperança. Temos que dar sentido às vidas que se salvam. A cultura pode ser o eixo de reconstrução da sociedade.”
A reinvenção desde os direitos culturais
Alejandro Arturo Neyra Sánchez, ministro de Cultura do Peru, comentou que desde o início eles tiveram duas prioridades básicas: a atenção às comunidades indígenas que habitam o país, em especial na zona da Amazônia, onde o cuidado da saúde é complicado pelas características do território, e às comunidades que vivem da cultura, os artistas, os gestores culturais, as organizações. “Pudemos constatar a resistência, a resiliência das pessoas vinculadas à cultura e as formas com que elas têm se reinventado. Nosso papel é ajudá-los nessa reinvenção, com o enfoque nos direitos culturais”, disse o ministro.
No Peru, foi aprovada há um mês a Política Nacional de Cultura para 2030, que coloca esse enfoque no centro do debate. “Não podemos falar de direitos culturais sem falar da cidadania, da comunidade, daqueles a quem temos que tornar acessível a cultura no que se refere ao patrimônio, às indústrias culturais, e a identidade cultural, muito importante num país tão diverso como o nosso, para lutar contra o racismo e a discriminação. Nas atuais circunstâncias, temos visto a solidariedade que se cria a partir da cultura, mas também muitas reações negativas em termos de discriminação”, observou Neyra Sánchez.
O Ministério de Cultura do Peru recebeu um fundo de cerca de 15 milhões de dólares para ajudar os atores culturais, individuais e coletivos. O ministro foi a Ayacucho, uma região andina, para entregar simbolicamente os três primeiros apoios em Huamanga, uma cidade criativa da Unesco, e Quinua, uma cidade de ceramistas. “Queríamos que as primeiras entregas fossem para artesãos e gente com projetos em comunidades alto-andinas”, justificou.
Cultura como expressão do povo
Ana Ribeiro, vice-ministra de Cultura e Educação do Uruguai, contou que pela situação de pandemia e de confinamento voluntário se multiplicou por 11 o número de consultas recebidas pelo Plano Ceibal, e se multiplicou também o número de conteúdos. “Todos os ministérios e grupos da sociedade civil ativos culturalmente contribuíram com produtos culturais magníficos, publicados na plataforma Cultura em Casa”, afirmou. (O Plano Ceibal foi criado em 2007 como um plano de inclusão e igualdade de oportunidades, com o objetivo de apoiar com tecnologia as políticas educativas uruguaias.)
O que vai acontecer conosco? A vice-ministra é um tanto cética. “Não acredito que consigamos desativar de todo alguns vícios de relacionamento com o meio ambiente e nós mesmos, que nos acompanham quase atavicamente. Somos uma espécie animal que pode fazer poesia, mas que é naturalmente depredadora e invasora. Não creio que essas coisas mudem majoritariamente, mas as mudanças que conseguirmos serão boas, e só poderemos alcançá-las em termos de cultura. De cultura cívica”, destacou. “Nisso se baseou nossa política de enfrentamento à pandemia, com um pé apoiado na cultura, no sentido que abarca a expressão do povo”.
Assista ao vídeo da conferência:
https://www.facebook.com/watch/?v=1588016044712452
Conversatório sobre cultura comunitária, gênero e diversidade discute a agenda de governos e coletivos
Em 09, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
“Desafios das organizações culturais comunitárias em torno dos direitos das mulheres e das diversidades sexuais e de gênero” é o primeiro dos conversatórios temáticos que serão realizados no 4º Encontro de Redes IberCultura Viva. Trata-se de um espaço de apresentação e debate acerca da agenda de governos e organizações culturais comunitárias (OCC) diante dos desafios da transversalização de ações que promovem a equidade de gêneros e o direito à diversidade sexual, desde a particularidade do trabalho territorial.
O conversatório terá dois painéis, nesta sexta-feira 11 de setembro, às 14h e às 17h (considerando o horário de Argentina). Cada uma das sessões terá seis pessoas convidadas e uma moderadora. Essas pessoas são provenientes de seis países e têm perfis variados, incluindo ativistas trans e ecofeministas, fundadoras de coletivos que trabalham com as temáticas de gênero e diversidade, e funcionários e autoridades dos governos integrantes do programa IberCultura Viva.
PAINEL 1 – Sexta-feira 11 de setembro, 14h (hora de Brasília)
Alba Rueda (Argentina)
Ativista trans. Subsecretária de Políticas de Diversidade do Ministério de Mulheres, Gênero e Diversidade. Integrante de Noti Trans e Mujeres Trans Argentina. Pesquisadora do Departamento de Gênero e Comunicações do Centro Cultural da Cooperação Floreal Gorini. Integrante do Conselho Assessor do Observatório de Gênero na Justiça, Conselho da Magistratura da Cidade Autônoma de Buenos Aires (C.A.B.A.).
Luisa Lucía Paz – DIVAS: Ponto de cultura de temática transgênero (Argentina)
É coordenadora de Prevenção e Abordagem em Violência Institucional do Ministério das Mulheres, Gêneros e Diversidade. Foi presidenta da Rede Nacional A.T.T.T.A. (2017-2020). Coordenou o Congresso Nacional e Internacional de ESI e o Fórum Feminista: Popular e Latino-americano. Fundou a ONG Di.Va.S. – Diversidad Valiente Santiagueña. Atualmente integra o Conselho Consultivo do Plano Nacional de Prevenção da Gravidez Não Intencional na Adolescência (Plan ENIA) do Ministério da Saúde.
Lorena Berríos Ibacache (Chile)
Ativista ecofeminista dissidente sexual. Representante plurinacional da Mesa Regional de Organizações Culturais Comunitárias (OCC) da Região do Maule. Integrante da Colectiva Cultural Equidad y Género.
Karina Franco Rodríguez (México)
Mestre em Estudos Culturais (COLEF) e licenciada em Pedagogia (UNAM). Especializada em temáticas relativas às infâncias como sujeitos políticos, e à educação através das artes. No setor cultural tem trabalhado na Fundación-Colección Jumex, Academia de San Carlos (ENAP- UNAM), assim como de maneira independente. Foi a responsável nacional do Projeto “Rua e saberes em movimento” (SEP-DGDGIE), voltado para promover projetos educativos dirigidos a crianças em situação de vulnerabilidade social. Atualmente é diretora de Capacitação Cultural na Direção Geral de Vinculação Cultural da Secretaria de Cultura do Governo do México.
Susana Matute (Peru)
Licenciada em Educação. Magíster em Gerência Estratégica. Candidata a doutora em Educação. Especialista em Educação para a Sustentabilidade: Meio Ambiente, Economia e Interculturalidade pela Universidad de Granada. Atuou como especialista em Educação Intercultural e Cultura afro-peruana da DIGEIBIRA do Ministério de Educação do Peru. Atualmente se desempenha como diretora da Direção de Políticas para a População Afro-peruana do Ministério de Cultura. É, também, presidenta da Rede Interamericana de Altas Autoridades sobre Políticas para Populações Afrodescendentes (RIAFRO).
Yefry Peña – Casa Trans Lima Este (Peru)
Ativista defensora dos Direitos Humanos e diretora da Casa Trans Lima Este.
Moderadora: Leidy Ortega (Peru)
Encarregada dos Registros de Pontos de Cultura do Ministério de Cultura. Gestora cultural. Mestre em Gerência Social pela Pontifícia Universidade Católica do Peru. Psicóloga social pela Universidade Nacional Federico Villarreal. Especialista em temas de gestão de projetos, gênero, diversidades e direitos laborais de trabalhadoras do lar. Com experiência em gestão pública, promoção de atividades culturais comunitárias e gestão do voluntariado.
PAINEL 2 – Sexta-feira 11 de setembro, 17h (hora de Brasília)
Niurka Chávez Soria (México)
Formada em Sociologia com especialização em Sociologia da Arte e da Cultura e em Estudos de Género nas Ciências Sociais pela UNAM-FES Acatlán. Participa de diversos projetos e espaços de pesquisa e trabalho colaborativo com coletivos vinculados à promoção de direitos humanos e políticas públicas sobre cultura e direitos das pessoas jovens. Atualmente integra o programa Cultura Comunitária na Direção Geral de Vinculação Cultural da Secretaria de Cultura do Governo do México. Também é coordenadora do curso Direitos Culturais e Agenciamento para a Secretaria de Cultura da Cidade do México.
Cecilia Merchán (Argentina)
Formada em Comunicação Social. Foi deputada nacional e deputada do Parlasul. Atualmente é secretária de Políticas de Igualdade e Diversidade no Ministério das Mulheres, Gêneros e Diversidade. Coordenou o programa Juana Azurduy e o Comitê Executivo contra o Tráfico de Pessoas. Dirige a editora Las Juanas Editoras e é representante de La Colectiva.
Ariane Denault Lauzier – Colectivo Teatral Mujeres de Fuego (Colômbia)
Atriz, diretora, performer e pedagoga teatral. Licenciada em Estudos Sociopolíticos Latino-americanos com estudos complementares em teatro. Fundadora do Colectivo Teatral Mujeres de Fuego, que trabalha a criação teatral a partir do corpo com um enfoque sociopolítico e de gênero, assim como uma linha de trabalho em comunidade. Especializou-se em facilitar oficinas em relação a: corpo e imagem poética, teatro do oprimido, teatro para a paz, teatro e gênero com mulheres, entre outros. Trabalha temas como gênero, participação, violência contra as mulheres, direitos sexuais, paz e reconciliação, violência estrutural, saúde comunitária, liderança.
Avilinia Reyes García – Mujeres Colibrí Colectiva LésBica Indígena (México)
Jovem indígena, lésbica, zapoteca da Serra Norte do Estado de Oaxaca. Migrante na Cidade do México. Gestora cultural da Universidad Autónoma de la Ciudad de México (UACM). Promotora e defensora dos direitos culturais. Foi aluna da escolinha de promotoras e defensoras jovens indígenas Mirna Cunningham e da Escola de Promotores de Direitos Humanos Fray Francisco de Vitoria. Membro de Mujeres Colibrí Colectiva LésBica Indígena.
Celia Solís – Comedor Popular San Martín del Once (Peru)
Dirigente social do bairro La Balanza, Comas. Começou a trabalhar no Comedor San Martín del Once em 1999 e é presidenta desde 2007. Entre 2012 e 2019 participou do processo de transformação da instituição em um centro cultural, dentro do projeto Fitecantropus. Participa também da Fiesta Internacional de Teatro en Calles Abiertas (FITECA).
Luisa Rodríguez Cattaneo (Uruguai)
Diretora de Promoção Sociocultural do Ministério de Desenvolvimento Social do Uruguai. Sua formação como professora de educação física e gestora cultural tem permitido o desempenho em diferentes papéis como diretora de Cultura e Esporte de Treinta y Tres, realizando planos quinquenais na área, incluindo novas infraestruturas, eventos e programas especiais para distintos públicos-alvo.
Moderadora: Patricia Rivera Ritter (Chile)
Chefa do Departamento Cidadania Cultural da Subsecretaria das Culturas e das Artes do Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile. Dedica-se à função pública há mais de uma década em diferentes áreas de fomento, gestão e promoção de programas e iniciativas culturais. É professora de Estado em História e Geografia na Universidade de Tarapacá. É mestre em Ciências Sociais (menção Desenvolvimento Social) pela Universidade A Prat, e em Educação (menção Currículo Baseado em Competências) pela Universidade Santo Tomás. É também diplomada em Gestão da Participação Cidadã, Universidad del Litoral, Buenos Aires; em Estudos de Gênero, Planejamento e Desenvolvimento, pelo Centro Estudos de Gênero da Universidade de Chile; e em Gestão Cultural, Universidade de Chile, Organização dos Estados Ibero-americanos, Conselho Nacional da Cultura e das Artes, e REPPI para IberCultura Viva.
⇒Acompanhe a transmissão ao vivo pelo Facebook e o canal de IberCultura Viva no YouTube.
⇒Saiba mais sobre o evento em www.encuentroderedes.org.
Inscrições abertas para o conversatório “Participação social e cooperação cultural”
Além dos conversatórios temáticos programados para o 4º Encontro de Redes IberCultura Viva, um grupo de trabalho especial será selecionado por meio de convocatória para o conversatório “Participação social e cooperação cultural”, coordenado pela equipe do programa Cultura Comunitária da Secretaria de Cultura do Governo de México. As inscrições para participar deste grupo estarão abertas entre os dias 4 e 14 de setembro no Mapa IberCultura Viva.
A intenção é que as pessoas participantes das três sessões do conversatório “Participação social e cooperação cultural”, programadas para os dias 25 de setembro, 2 e 9 de outubro, possam reflexionar sobre o trabalho do programa IberCultura Viva, num processo colaborativo para a construção do Plano Estratégico Trienal (PET) 2021-2023.
Conversas
As conversas terão as seguintes temáticas: “Políticas culturais de base comunitária para a pós-pandemia” (25 de setembro); “Mecanismos, propostas metodológicas e caminhos de participação” (2 de outubro), y “Brecha digital e cultura comunitária” (9 de outubro).
As sessões se realizarão na modalidade virtual, via Zoom, e terão transmissão ao vivo por YouTube e Facebook, a partir das 12:00 no horário do México (14:00 no Brasil). Os encontros também poderão ser acompanhados através da página web https://encuentroderedes.org/.
Inscrições
Serão selecionadas para o GT de Participação Social até 132 pessoas integrantes de organizações culturais comunitárias (OCC) dos 11 países membros de IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai. Cada uma das sessões poderá incorporar até 44 representantes, sendo 12 pessoas por país membro (será levada em conta a ordem de chegada das inscrições).
Cada pessoa pode se inscrever para uma mesa do conversatório, e só poderá se inscrever uma pessoa por OCC. A seleção final deverá refletir diversidade territorial e regional priorizando a participação de OCC de diferentes regiões de cada país, com um mínimo de 50% de mulheres (mínimo 22 mulheres, 2 por país); 30% de pessoas afrodescendentes e indígenas, e 10% de pessoas da comunidade LGBTQ (4 por conversatório).
As pessoas postulantes devem ser membros de organizações culturais de base comunitária ou de povos originários, com ou sem personalidade jurídica. Espera-se ter 30% de OCC que participem em representação de uma rede nacional ou subnacional (13 por conversatório, 1 por país); 30% de OCC com mais de 5 anos de funcionamento (13 por conversatório, 1 por país), e 30 % de OCC que tenham tido alguma articulação com o programa (13 por conversatório, 1 por país).
Mapeamento
Durante o conversatório serão realizadas de maneira simultânea três WikiSprint-Mapeo de experiências e saberes comunitários. Ao momento de iniciar-se as conversas, abre-se um chat mediante # em redes e um formulário para ingressar os seguintes dados, unicamente durante a realização do conversatório: nome da organização; breve descrição de atividades; país e localidade; aporte ou comentário ao tema #. Poderão participar do Mapeamento de Iniciativas WikiSprint todas as pessoas interessadas dos 11 países membros do programa, sem número de vagas limitado.
Sobre a plataforma
Para se inscrever no conversatório “Participação social e cooperação cultural” é necessário registrar-se primeiro como agente cultural no Mapa IberCultura Viva. Esta plataforma livre, gratuita e colaborativa permite o registro de dois tipos de agentes: individual e coletivo. Por agentes individuais compreendemos as pessoas físicas, e por agentes coletivos, as organizações culturais comunitárias, entidades, povos originários, coletivos, agrupações e instituições. No caso desta convocatória, é obrigatório registrar o perfil de agente individual (a pessoa física que será responsável pela inscrição).
Uma vez concluído o perfil de agente, deve-se clicar em “Convocatórias” (na parte superior da tela) e buscar o arquivo que aparece com o título “Convocatória para integração do Grupo de Trabalho de Participação Social e Cooperação Cultural” para iniciar a inscrição. Aqui está um instrutivo sobre o registro na plataforma: https://bit.ly/34x4Y00.
Confira o regulamento: https://bit.ly/31VSDkl
Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/154/
Consultas: programa@iberculturaviva.org
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Em 04, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
Sete conversatórios estão programados para o 4º Encontro de Redes IberCultura Viva, que se realizará em formato virtual entre 8 de setembro e 15 de outubro. As 65 pessoas convidadas a participar estão relacionadas às temáticas propostas, sejam como especialistas ou como representantes de organizações culturais comunitárias ou de governos que articulam políticas culturais de base comunitária. São pessoas provenientes de 14 países(*), de perfis variados, que vão desde a parteira tradicional até o pesquisador acadêmico, desde a líder da paróquia rural até as autoridades de ministérios.
As temáticas propostas para o 4º Encontro de Redes são: “Saúde e cultura comunitária”, “Cultura comunitária, gênero e diversidade”, “Educação popular, arte e transformação”, “Estudos sobre cultura comunitária”, “Cultura viva comunitária e políticas culturais”, e “Governos locais e cultura comunitária”. Os conversatórios contam com dois painéis por dia, às 14h e às 17h (horário de Brasília), cada um com a participação de quatro a seis pessoas convidadas. A moderação estará a cargo de pessoas integrantes dos governos dos países membros de IberCultura Viva ou da Unidade Técnica do programa.
Participação social
Além das pessoas dedicadas à gestão cultural, a diversos ativismos, à educação popular, aos estudos culturais, à medicina ou à atuação comunitária nas organizações culturais ou dos povos originários, entre outras que foram convidadas a participar dos seis conversatórios temáticos, se constituirá um grupo de trabalho especial para o conversatório “Participação social e cooperação cultural”, com três sessões programadas para os dias 25 de setembro, 2 e 9 de outubro.
A intenção é que as pessoas participantes deste GT de Participação Social, que serão selecionadas por convocatória, possam reflexionar sobre o trabalho do programa IberCultura Viva, num processo colaborativo para a construção do Plano Estratégico Trienal (PET) 2021-2023. A convocatória para participar deste grupo estará aberta no Mapa IberCultura Viva de 4 a 14 de setembro. Podem ser selecionadas até 132 pessoas integrantes de organizações culturais comunitárias dos 11 países membros de IberCultura Viva.
Mostra de cinema
Além desses sete conversatórios da programação geral do 4º Encontro de Redes, estão programados outros cinco dentro da Mostra de Cinema Comunitário Ibero-americano 2020. As temáticas propostas para os conversatórios da mostra são: “Cinema e audiovisual comunitário, perspectiva de gênero”; “Comunicação comunitária”; “Formas de produção alternativas e sustentabilidade”; “Cinema comunitário, Cinema de crianças para crianças e adolescentes”. Também haverá um conversatório especial para a apresentação do concurso de vídeo 2020 “Práticas comunitárias: solidariedade e cuidado coletivo”, que contará com a participação de pessoas com vídeos selecionados nos concursos anteriores. Nos conversatórios da mostra de cinema, está confirmada a participação de 16 pessoas convidadas, mais quatro moderadores.
Espaços de articulação
Os conversatórios dos Encontros de Redes IberCultura Viva foram criados como um espaço de articulação com a sociedade civil para o fomento do trabalho intersetorial e o fortalecimento e a formação de organizações culturais comunitárias. Com estes mecanismos de participação, pretende-se promover a criação e o fortalecimento de políticas culturais de base comunitária nacionais e subnacionais nos países integrantes do programa.
O 1º Encontro de Redes, que ocorreu em 2016 na Argentina, teve três grupos de trabalho formados por pesquisadores, representantes de governos e organizações culturais comunitárias provenientes de 17 países ibero-americanos. Nesse primeiro conversatório de redes foi constituído o GT de Participação Social e Cooperação Cultural. No ano seguinte, no Equador, realizou-se o 2º Encontro de Redes IberCultura Viva, tendo como eixo a articulação com instâncias municipais de governo. O resultado foi a criação do GT de Governos Locais, que durante o 3º Encontro de Redes, em 2019, constituiu a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais.
Para este ano, estava prevista a realização de um Encontro de Redes voltado para a abordagem de temas relacionados a gênero e cultura comunitária, mas devido à situação especial da emergência sanitária, o Conselho Intergovernamental (CI) determinou a ampliação das temáticas para dar lugar às distintas experiências de articulação cultural que vêm se desenvolvendo nas comunidades.
(*) Países representados nos seis conversatórios temáticos: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, França, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Uruguai.
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Inscrições abertas para a oficina virtual “Audiovisual comunitário, narrativas descentralizadas”
Em 03, set 2020 | Em Cinema comunitário, Editais, Notícias | Por IberCultura
A Mostra de Cinema Comunitário Ibero-americano 2020, que se realizará durante o 4º Encontro de Redes IberCultura Viva, terá uma oficina virtual chamada “Audiovisual comunitário, Narrativas descentralizadas”, com duas sessões de três horas, nos dias 19 e 26 de setembro. As vagas são limitadas, e para participar é preciso inscrever-se na plataforma Mapa IberCultura Viva.
As inscrições podem ser feitas a partir desta quinta-feira 3 de setembro, até a segunda-feira 14 de setembro, às 18h (horário de Brasília e Buenos Aires). Podem se candidatar pessoas dos 11 países membros do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai.
A oficina está dirigida a pessoas interessadas na criação audiovisual e com experiência em algum de seus processos (criação, produção, promoção e/ou exibição), relatada no formulário da convocatória. Além dessa breve descrição biográfica (máximo de 250 palavras), é necessário informar dados como nome completo, idade, país, correio eletrônico e os motivos para participar (um parágrafo) desta atividade da Mostra de Cinema Comunitário.
Serão levados em conta na seleção os motivos para participar, prevalecendo os agentes culturais que se encontram desenvolvendo (ou têm interesse em levar a cabo) um projeto comunitário que retome narrativas descentralizadas em seu processo criativo.
A seleção contempla até 22 vagas, sendo que pelo menos 50% delas devem ser para mulheres. Além de repartidas equitativamente entre os países, as vagas deverão ser divididas entre agentes culturais independentes e agentes culturais vinculados a coletivos e organizações culturais comunitárias.
Narrativas
A oficina virtual “Audiovisual comunitário, Narrativas descentralizadas” trata de projetos que promovem a educação popular, práticas narrativas e modos de produção descentralizados. A atividade é coordenada por Manuel Trujillo (Laboratório Audiovisual Comunitário/ Programa Cultura Comunitária da Secretaria de Cultura do México), e tem como docentes Eloísa Díez (La Sandía Digital, México) e Miguel Hilari (Bolívia).
Nesta oficina será feita uma revisão de narrativas dos “outros cinemas”, formas que nascem dos processos de organização coletiva, de representações culturais não hegemônicas, como distintas maneiras de comunicação que repercutem no fortalecimento da identidade cultural e da organização das comunidades ante o bombardeio de informação por parte dos meios de comunicação de massa.
A diversidade é uma de suas principais características: recuperação da memória e das tradições esquecidas, grupos comunitários que produzem suas próprias obras sem a intermediação de cineastas especializados; cinema de povos originários, cine ativismo, cinema participativo, cinema marginal, cinema solidário, entre muitos outros em que a prioridade está nos processos de realização, e não na qualidade da obra. Há autores que falam neste sentido, sobre a poética da imperfeição do cinema comunitário, nomeando-o como “cinema imperfeito”.
Oficineiros
A primeira sessão da oficina será ministrada por Eloísa Díez, no sábado 19 de setembro, e a segunda por Miguel Hilari, no dia 26 de setembro. As duas sessões terão três horas de duração, começando às 11h e terminando às 14h (horário de Brasília e Buenos Aires).
Eloisa Diez é roteirista, produtora de rádio e documentarista. Tem se especializado na elaboração e implementação de processos de criação comunitários, participativos e colaborativos para a transformação social com enfoque de gênero. Feminista, tem trabalhado na formação e na criação de narrativas transformadoras de e sobre mulheres. Desde 2011 faz parte de La Sandía Digital, onde se encarrega de direção, roteiro, som, pesquisa e formação audiovisual.
Miguel Hilari estudiou cinema em La Paz (Bolívia), Santiago (Chile) e Barcelona (Espanha). Seus filmes “El corral y el viento” (2014), “Compañía” (2019) e “Bocamina” (2019) retratam brechas geracionais, identidade indígena e movimentos entre campo e cidade na Bolívia. Foram exibidas e premiadas em festivais internacionais como Visions du Réel, Cinéma du Réel, Oberhausen, Transcinema, FIDOCS e outros. Trabalhou em vários filmes bolivianos e esteve ligado à organização do Festival de Cine Radical. Ministra oficinas de cinema em escolas rurais.
Sobre a plataforma
Para inscrever-se neste seminário virtual é necessário registrar-se primeiro como agente cultural no Mapa IberCultura Viva. Esta plataforma livre, gratuita e colaborativa permite o registro de dois tipos de agentes: individual e coletivo. Por agentes individuais compreendemos as pessoas físicas, e por agentes coletivos, as organizações culturais comunitárias, entidades, povos originários, coletivos, agrupações e instituições. No caso desta convocatória, é obrigatório registrar o perfil de agente individual (a pessoa física que será responsável pela inscrição).
Uma vez concluído o perfil de agente, deve-se clicar em “Editais” (na parte superior da tela) e buscar o arquivo que aparece com o título do seminário para iniciar a inscrição. Aqui está um guia sobre o registro de agente na plataforma: https://bit.ly/3hvGtnF.
Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/152/
Consultas: muestradecinecomunitario@gmail.com.
Conoce más sobre la Muestra de Cine Comunitario: www.encuentroderedes.org
Conferência inaugural do 4º Encontro de Redes IberCultura Viva reúne autoridades de sete países
Em 02, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
Autoridades de Cultura de sete países participarão da Conferência “Cultura comunitária e desenvolvimento social em contexto de emergência sanitária”, que dará início ao 4º Encontro de Redes IberCultura Viva, na terça-feira 8 de setembro, às 18h (horário de Brasília e Buenos Aires). O encontro virtual terá transmissão ao vivo por YouTube e Facebook e também poderá ser acompanhado pelo site www.encuentroderedes.org.
Está prevista a participação de Carmen Inés Vásquez Camacho, ministra de Cultura da Colômbia; Suecy Callejas, ministra de Cultura de El Salvador; Sylvie Durán Salvatierra, ministra de Cultura e Juventude de Costa Rica; Tristán Bauer, ministro de Cultura da Argentina; Alejandro Arturo Neyra Sánchez, ministro de Cultura do Peru; Ana Ribeiro, vice-ministra de Educação e Cultura do Uruguai; Alejandra Frausto Guerrero, secretária de Cultura de México, e Enrique Vargas Flores, coordenador do Espaço Cultural Ibero-americano (Secretaria Geral Ibero-americana). A moderação estará a cargo de Maximiliano Uceda, secretário de Gestão Cultural do Ministério de Cultura da Argentina e presidente do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva.
O 4º Encontro de Redes IberCultura Viva, que se realizará entre 8 de setembro e 15 de outubro, tem por objetivo oferecer-se como um espaço de diálogo e reflexão sobre a importância das organizações culturais comunitárias e seu trabalho territorial para conter a propagação do vírus Sars-CoV-2, e como articuladoras, junto aos governos centrais e locais, de políticas culturais de base comunitária que ajudem a sustentar o entramado social no atual contexto de emergência sanitária.
A proposta dirige-se a coletivos, organizações e pessoas que trabalham no âmbito da cultura comunitária, assim como representantes de governos que articulam políticas culturais de base comunitária. A programação inclui conversas, seminários, uma mostra de cinema comunitário ibero-americano e uma mostra de títeres. A intenção é que as pessoas participantes, além de debater temas como “Cultura comunitária e gênero”, “Educação popular, arte e transformação” e “Saúde e cultura comunitária”, possam reflexionar sobre o trabalho do programa IberCultura Viva, num processo participativo para a construção do próximo Plano Estratégico Trienal 2021-2023.
Quando:
Terça-feira 8 de setembro, 18h (hora de Brasília)
Quem participa
Tristán Bauer (Argentina)
Ministro de Cultura de Argentina. É diretor de cinema formado pela Escuela Nacional de Experimentación y Realización Cinematográfica (ENERC), com vasta trajetória na criação e direção de documentários e longas-metragens de ficção. Foi diretor do canal Encuentro, diretor do Sistema Nacional de Meios Públicos e presidente da Radio y Televisión Argentina.
Carmen Inés Vásquez Camacho (Colômbia)
Ministra de Cultura da Colômbia. É advogada da Universidad Libre, com mestrado em Direito Administrativo e especializações em Direito Constitucional e em Relações Internacionais. Foi ministra plenipotenciária da Missão da Colômbia ante a Organização de Estados Americanos e vice-ministra do Ministério do Interior. Também foi assessora do Programa Presidencial para a População Afro-colombiana e codiretora da Cúpula Mundial Afro em 2013. Entre outras funções, também foi secretária privada da Controladoria Geral da República, e controladora delegada para o setor Defesa, Justiça e Segurança.
Sylvie Durán Salvatierra (Costa Rica)
Ministra de Cultura e Juventude de Costa Rica. Atriz e cantora, se formou em Artes Dramáticas na Universidade de Costa Rica. Desde 1997 se dedica à investigação-ação em artes performativas e interculturalidade (música, dança, festividades) e em projetos culturais para a integração centro-americana. Completou o Master Internacional em Gestão, Políticas Culturais e Desenvolvimento da Universidade de Girona, Espanha. Trabalhou no escritório da UNESCO em San José, no Programa de Apoio para a Integração Regional de Centroamérica do SICA, e na Rede de Centros Culturais da Agência Espanhola de Cooperação (AECID). Tem atuado como docente e pesquisadora, facilitadora de processos grupais e consultora em temas de cultura e desenvolvimento, patrimônio e turismo cultural, redes e associatividade, economia, sustentabilidade da cultura e modelos de gestão.
Suecy Callejas (El Salvador)
Ministra de Cultura de El Salvador. Bailarina, gestora cultural e advogada salvadorenha comprometida com a geração de normativas e políticas públicas que garantam o acesso democrático à arte e à cultura para a população, desde um enfoque multicultural e de inclusão social. Foi a primeira secretária da Secretaria de Cultura do Governo de San Salvador.
Alejandro Arturo Neyra Sánchez (Peru)
Ministro de Cultura do Peru. Escritor e diplomata, estudou Literatura na Universidade Nacional Mayor de San Marcos e Direito na Pontifícia Universidade Católica do Peru. Cursou o Mestrado em Relações Internacionais da Academia Diplomática do Peru e o Mestrado Executivo em Serviço Internacional (MIS) da American University, em Washington, Estados Unidos. Foi diretor da Biblioteca Nacional do Peru e do Centro Cultural Inca Garcilaso do Ministério de Relações Exteriores. É ganhador de diferentes prêmios por seu trabalho literário, que inclui contos e novelas.
Ana Ribeiro (Uruguay)
Vice-ministra de Cultura e Educação do Uruguai. Licenciada em História pela Universidade da República e doutora em História pela Universidade de Salamanca. É autora de vários livros de história e pesquisadora. Integra a Academia Nacional de História do Paraguai e a da Argentina. Foi professora e diretora do Instituto de História e da Cátedra Magallanes na Universidade Católica do Uruguai. Também foi professora de ensino médio privado, da Universidade do Trabajo do Uruguai e do Instituto de Professores Artigas.
Alejandra Frausto Guerrero (México)
Secretária de Cultura do México. Formada pela Faculdade de Direito da Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). Desde 1998 se dedica à promoção e gestão cultural no âmbito público e privado, à produção de eventos de grande escala e ao desenvolvimento e implementação de políticas públicas relacionadas com a cultura e o desenvolvimento humano buscando posicionar a cultura como uma estratégia do desenvolvimento social. Entre os cargos que exerceu estão o de diretora de Difusão Cultural da Universidad del Claustro de Sor Juana; coordenadora do Circuito de Festivais na Secretaria de Cultura do Governo do D.F.; diretora de sua própria empresa, AF Proyectos, agência de gestão cultural, relações públicas e produção de eventos e consultoria; diretora do Instituto Guerrerense da Cultura, convertido sob sua gestão em Secretaria de Cultura do Estado de Guerrero; diretora geral de Culturas Populares da Secretaria de Cultura do Governo da República.
Enrique Vargas Flores
Coordenador do Espaço Cultural Ibero-americano (SEGIB). Participa de todos os Conselhos Intergovernamentais dos 13 Programas Ibero-americanos de Cooperação Cultural. Coordenador do estudo sobre Cultura e Desenvolvimento na América Latina para a reunião mundial de ministros de Cultura (Unesco-2019). Relator da VI Cúpula Mundial de Cultura de IFACCA. Doutor honoris causa pelo Claustro Doctoral México (2014). Integrante do Conselho Assessor do Centro de Estudos Mexicanos da UNAM. Foi diretor-geral de Enlace Legislativo do CONACULTA, hoje Secretaria de Cultura do México; vice-presidente da Academia Mexicana de Direito, Educação e Cultura; e secretário técnico da Comissão de Cultura da II Legislatura da Assembleia Legislativa do Distrito Federal. É professor convidado na Pós-graduação de Gestão e Cooperação Cultural Internacional da Universidade de Barcelona.
Maximiliano Uceda (Argentina)
Gestor cultural. Militante político. Formado em Comunicação Social pela Universidade Nacional de Cuyo e mestre em Gestão e Políticas Culturais pela Universidade de Barcelona. Foi diretor de Indústrias Criativas de Mendoza. Também dirigiu o Espaço Cultural Julio Le Parc, coordenou o programa de federalização do Centro Cultural Kirchner (“CCKirchner por el país”), e trabalhou como diretor de Produção Artística da Universidad Nacional de las Artes. Atualmente é Secretário de Gestão Cultural do Ministério de Cultura da Nação. É presidente do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva.