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27

abr
2021

Em Notícias

Por IberCultura

Fundos de Cultura 2021: inscrições abertas para três convocatórias no Uruguai

Em 27, abr 2021 | Em Notícias | Por IberCultura

No Uruguai, estão abertas as inscrições para o Fundo Concursável para a Cultura (FCC), o Fundo Regional para a Cultura (FRC) e o Fundo de Estímulo à Formação e Criação Artística (Fefca). As convocatórias permanecem abertas, respectivamente, até 28 de junho, 2 de agosto e 31 de maio de 2021. Para se inscrever, é necessário se cadastrar na plataforma fondos.culturaenlinea.uy e realizar seu cadastro antes da data de encerramento de cada uma, anexando toda a documentação solicitada nas bases.

O Fundo de Estímulo à Formação e Criação Artística, que este ano conta com 10 milhões de pesos uruguaios, destina-se a artistas e criadores de cultura que se candidatem a bolsas de formação ou de criação Justino Zavala Muniz. As categorias competitivas são: artes visuais, audiovisual, dança, letras, música, teatro, arte circense e títeres. 

O Fundo Concursável de Cultura, por sua vez, conta com 17 milhões de pesos uruguaios nesta edição para alocar em projetos artísticos e culturais em todo o território nacional. Os candidatos devem apresentar um único projeto de criação artística / cultural dentro de uma das seguintes categorias: artes visuais; fotografia; dança; teatro, arte circense e títeres; música; videogames e propostas editoriais.

No Fundo Regional de Cultura, o valor total é de 7,2 milhões de pesos uruguaios e as categorias são cinco: artes visuais; dança; memória e tradições; música; teatro, arte circense e títeres. Esta convocatória é dirigida a artistas e realizadores culturais que apresentam um único projeto artístico/cultural de qualquer departamento do Uruguai, exceto Montevidéu. 

Confira os regulamentos dos editais:

FCC

FRC

Fefca

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22

abr
2021

Em Destaque
Notícias

Por IberCultura

2021, um ano de (re)começos: as atividades previstas no Plano Operativo Anual do IberCultura Viva

Em 22, abr 2021 | Em Destaque, Notícias | Por IberCultura

(Foto: Cultura de Red)

O Plano Operativo Anual (POA 2021) aprovado pelo Conselho Intergovernamental IberCultura Viva na última quarta-feira, 14 de abril, apresenta algumas novidades nas atividades do programa, como a inclusão de convocatórias de projetos de inclusão digital comunitária, de publicação de obras em línguas indígenas (traduzidas para o espanhol e o português) e de reconhecimento de portadores/as e experiências comunitárias na gestão do patrimônio cultural imaterial. Levando em consideração que este será um ano complexo, ainda com restrições devido à pandemia de Covid-19, o planejamento mantém editais já conhecidos, como o de apoio a redes e trabalho colaborativo, que terá uma edição especial, mas não aloca recursos para o Edital de Mobilidade nem para a realização de intercâmbios ou assistência técnica em 2021. 

Os novos editais ainda serão discutidos pelo Conselho Intergovernamental nos próximos meses. De todo modo, um total de 24 mil dólares já está reservado para projetos comunitários de inclusão digital e outros 24 mil dólares para o reconhecimento de portadores/as e experiências comunitárias na gestão do patrimônio cultural imaterial. A intenção é manter o edital de inclusão digital aberto entre agosto e setembro (para que os resultados sejam divulgados em novembro), e selecionar projetos que se desenvolvam entre o último trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022. O edital de gestão do patrimônio cultural imaterial, por sua vez, ficará aberto de julho a setembro, e o resultado será publicado em novembro. 

Para a publicação de obras em línguas indígenas traduzidas para o espanhol e o português, o POA 2021 reserva um total de 12 mil dólares. As inscrições para esta convocatória podem ser feitas entre agosto e outubro, e o resultado será divulgado em dezembro. A publicação está prevista para o primeiro semestre de 2022.

Ainda no primeiro semestre de 2022, está prevista a publicação do resultado da convocatória para estudos e pesquisas sobre políticas culturais de base comunitária. Um total de 5 mil dólares estará disponível para este edital, que deve ser aberto entre junho e agosto, com o resultado divulgado em setembro. Outros 5 mil dólares serão destinados à implementação de um curso virtual sobre perspectiva de gênero e cultura comunitária.

A linha de ação que propõe o estabelecimento de um programa de formação em gestão cultural comunitária terá 33 mil dólares para apoiar atividades de capacitação de organizações culturais comunitárias propostas pelos países membros. Nos últimos anos, Brasil e Chile decidiram usar este recurso de formação (3 mil dólares por país) em bolsas extras para o Curso Internacional de Pós-Graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária, selecionando candidatos/as de seus países (aqueles/as com perfil de trabalho comunitário) que haviam alcançado boas colocações nos editais de bolsas lançados pelo programa. Outros países preferiram destinar seus recursos de formação a atividades como um curso de comunicação digital para Pontos de Cultura (como foi o caso do Uruguai em 2020) ou o curso virtual “Mulheres narram seu território, poder feminino no mundo digital”, uma capacitação em empoderamento narrativo e cultura digital realizada em dezembro de 2020 pelo Ministério da Cultura da Colômbia, com mulheres líderes de processos comunitários e culturais no departamento de Meta. 

Além dessas iniciativas, o programa realizará convocatórias para a constituição de dois grupos de trabalho: um de sistematização e difusão de práticas e metodologias de políticas culturais de base comunitária (inscrições de maio a julho), e outro permanente de participação social e cooperação cultural (inscrições nos meses de junho e julho), que, como um “gabinete do cidadão”, permite a constituição de um espaço de trabalho intersetorial para a articulação do programa. 

Da mesma forma, espera-se aproveitar este ano para aprimorar e ampliar algumas das ações que mantêm continuidade em relação ao PET anterior, como o Mapa IberCultura Viva, que deverá ser atualizado para maior acessibilidade, ou o curso de pós-graduação  que o programa realiza com a Flacso, e que em 2021 trará como novidade a realização de três aulas sincrônicas, transmitidas pelas redes sociais.

Em relação ao Espaço Cultural Ibero-americano, algumas atividades previstas no planejamento buscam aprofundar alianças com outros programas de cooperação. Depois de apresentar dois concursos em colaboração com IberCocinas e Iber-Rutas (Sabores Migrantes Comunitários, em 2020, e Sabor à Ibero-América, em 2019), o programa IberCultura Viva vai desenvolver este ano o Banco de Boas Práticas e Saberes do Espaço Cultural Ibero-americano com Ibermuseos e Iber-Rutas. O lançamento dessa convocatória está previsto para meados deste ano.

A seguir, apresentamos algumas das iniciativas previstas para o ano de 2021.

Edital de Apoio a Redes e Trabalho Colaborativo: inscrições abertas de maio a julho 

Os editais de apoio a redes em geral destinam-se à realização de eventos como encontros, congressos, seminários, festivais, feiras e colóquios, de entrada gratuita, promovidos por organizações culturais comunitárias que colaborem com pelo menos duas outras organizações ou grupos. Após três edições neste formato, atribuindo 5 mil dólares a cada projeto selecionado, em 2020, com as condições impostas pela pandemia, o programa decidiu apoiar mais projetos de trabalho colaborativo (1 mil dólares cada) para desenvolver ações de apoio para a emergência sanitária. As atividades de apoio e assistência poderiam estar relacionadas com alimentação, saúde ou educação.

A edição de 2021 também será direcionada a iniciativas de redes culturais comunitárias que articulem ações de apoio e assistência no contexto da pandemia. O edital prevê um total de 68 mil dólares, montante que inclui os valores que serão distribuídos entre os projetos selecionados e os custos com transferências bancárias. Nas próximas semanas, a Unidade Técnica e o Comitê Executivo enviarão a proposta de convocatória para aprovação do Conselho Intergovernamental. As inscrições estarão abertas entre os meses de maio e julho. O resultado deve ser anunciado em agosto.

Edital de Bolsas do Curso de Pós-Graduação em Políticas Culturais Comunitárias 2022: inscrições de dezembro a fevereiro

Em 2017, com o objetivo de fortalecer a formação e a pesquisa em políticas de cultura de base comunitária, o programa IberCultura Viva se somou à Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), sede da Argentina, para a construção do Curso de Pós-Graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária. O curso acontece virtualmente durante nove meses, de abril a dezembro, com a participação de professores de vários países ibero-americanos.

Em quatro anos, nas convocatórias para as turmas de 2018 a 2021, foram concedidas 375 bolsas para este curso de pós-graduação. As vagas foram divididas igualmente entre os países participantes do programa, e alguns países decidiram ampliar suas cotas utilizando os recursos disponíveis no Fundo Multilateral IberCultura Viva para apoiar a formação de organizações culturais comunitárias. Para a edição de 2022, o edital de bolsas será aberto em dezembro de 2021 e encerrado em fevereiro de 2022. A lista dos selecionados será divulgada em março.

IberEntrelazando Experiências e Banco de Saberes IberCultura Viva: inscrições de julho a agosto

O Banco de Saberes Culturais e Comunitários IberCultura Viva é uma das principais ações do programa para o intercâmbio entre organizações culturais comunitárias e povos indígenas de países ibero-americanos. Nas primeiras edições, organizações e/ou grupos interessados ​​em propor uma atividade de intercâmbio, como workshop ou treinamento, poderiam cadastrar suas propostas na plataforma Mapa IberCultura Viva e disponibilizar suas experiências a outros grupos, comunidades e povos dos países membros do programa IberCultura Viva.

As propostas aprovadas e publicadas no Banco de Saberes são postas em circulação através de outra instância: os editais IberEntrelazando Experiências. Assim que o programa habilitar uma convocatória IberEntrelazando Experiências, poderiam se inscrever organizações culturais comunitárias e/ou povos indígenas dos países membros do IberCultura Viva que tenham interesse em receber em seus territórios propostas já cadastradas no Banco de Saberes.

Em 2020, devido às restrições pela emergência sanitária, o programa deixou abertas as inscrições no Banco de Saberes, mas suspendeu a convocatória IberEntrelazando Experiências, pois não haveria possibilidade de traslados. Para 2021 está prevista uma edição especial que permite a apresentação de propostas de transmissão de saberes que possam ser feitas a distância e que podem ser assistidas por públicos de diversos países. As inscrições para esses intercâmbios estarão abertas entre julho e agosto (com resultados esperados em outubro). Os projetos selecionados nesta convocatória devem ser desenvolvidos entre o último trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022. No POA 2021 está previsto um total de 26 mil dólares para este edital.

Concurso de curtas audiovisuais 2021: inscrições abertas de junho a agosto

Entre 2016 e 2020, foram lançados cinco concursos de curtas, com temas ligados à cultura comunitária e aos valores defendidos pelo IberCultura Viva (“Promover o respeito, criar comunidade, proteger a diversidade cultural, promover a participação e defender a igualdade”). “Mulheres: culturas e comunidades” foi o tema do primeiro concurso de vídeo, em 2016. Em seguida vieram “Comunidades afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento” (2017); “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda” (2018); “Diversidade sexual e de gênero: direitos e cidadania” (2019) e “Práticas comunitárias: solidariedade e cuidados coletivos (2020)”.

O Conselho Intergovernamental ainda definirá o tema da edição 2021 do concurso de curtas-metragens, para o qual serão destinados 12 mil dólares (10 mil para o pagamento dos prêmios e 2 mil para as despesas com transferências bancárias). As inscrições estarão abertas entre junho e agosto, e o resultado deve ser divulgado em outubro.

Sinergia: Banco de Boas Práticas e Saberes do Espaço Cultural Ibero-americano

O “Banco de Boas Práticas e Saberes do Espaço Cultural Ibero-americano” é um projeto conjunto dos programas IberCultura Viva, Ibermuseus e Iber-Rutas, com o propósito de promover o intercâmbio de conhecimentos e tornar visíveis as iniciativas territoriais e comunitárias de instituições, organizações e agentes ibero-americanos que têm apoiado e amenizado o impacto da pandemia de Covid-19 em seus entornos. 

O projeto prevê o mapeamento, registro e divulgação de boas práticas e tecnologias sociais desenvolvidas por museus, organizações culturais comunitárias, grupos de migrantes e agentes culturais para a melhoria da situação gerada pela crise de saúde, com destaque para grupos em risco de exclusão e outras minorias (povos indígenas, afrodescendentes, migrantes, pessoas com deficiência), e que promovem a igualdade de gênero.

A proposta foi selecionada na convocatória que a Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB) lançou para que os Programas, Iniciativas e Projetos Adscritos (PIPA) apresentassem projetos diante do contexto da Covid-19. Dividido em três etapas, que serão realizadas ao longo de 12 meses, o projeto inclui a construção de uma plataforma que permite a visibilidade de boas práticas, tecnologias sociais e experiências ibero-americanas; a preparação e implementação de um programa estruturado de formação, atualização e intercâmbio e o desenvolvimento de uma publicação anual para a divulgação das práticas em formato digital.

Embora o projeto tenha sido desenvolvido por esses três programas do Espaço Cultural Ibero-americano, o objetivo é que a plataforma de conhecimento se estenda a outros PIPAs, e se transforme num instrumento da cooperação ibero-americana, tornando-se um mecanismo de troca de experiências sobre participação cidadã inclusiva e intercultural nas políticas culturais da Ibero-América.

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15

abr
2021

Em Notícias

Por IberCultura

Chile e Brasil concedem mais bolsas para o Curso de Pós-graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária 2021

Em 15, abr 2021 | Em Notícias | Por IberCultura

O Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile e a Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo do Brasil ampliaram sua quantidade de bolsas para a edição de 2021 do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária ministrado por FLACSO-Argentina. Os dois países terão oito bolsas a mais nessa quarta turma do curso virtual, que começa no próximo 22 de abril. 

Esta é a terceira vez que os representantes governamentais do Chile e do Brasil decidem ampliar o número de bolsas para pessoas candidatas de seus países usando os recursos de que dispunham no Fundo Multilateral IberCultura Viva para o apoio à formação de organizações culturais comunitárias. As vagas extras foram concedidas especialmente a pessoas que atuam nas organizações da sociedade civil. 

A avaliação realizada no Edital de Bolsas 2021, que distribuiu 88 bolsas para os 11 países participantes, serviu também para a seleção dessas pessoas que receberão as bolsas extras do Brasil e do Chile. A lista final do edital, publicada em 26 de março, trouxe as oito candidaturas mais bem pontuadas de cada país membro, tanto de gestores públicos como de representantes de organizações culturais comunitárias. Para estas bolsas extras do Chile e do Brasil foram escolhidas as oito candidaturas seguintes de pessoas que trabalham em comunidades e que obtiveram maior pontuação no processo de seleção. 

O Edital de Bolsas 2021 teve inscrições abertas no Mapa IberCultura Viva de 22 de dezembro de 2020 a 1º de fevereiro de 2021. Do total de 502 postulações recebidas, 73 eram do Brasil e 45 do Chile.

Confira a lista de pessoas selecionadas para receber as bolsas extras de Brasil e Chile:

BRASIL

Nome/inscrição

  • Poliana Helena (on-1787912083)
  • Carlos Cruz (on-919212836)
  • Ana Letícia Nascimento de Coimbra (on-517701431)
  • Aline Alencar Francisco (on-1230643952)
  • Ingreth da Silva Adriano (on-863387680)
  • Maria Rita Melo Barcelos (on-1955879781)
  • Luisa Vasconcelos Hardman (on-1322343817)
  • Luiz Fernando Pinto (on-450197899)

CHILE

Nome/inscrição

  • Lisette Delgado (on-179722449)
  • Daniela Berrios Bozzo (on-1771851500)
  • Pamela Andrea González Millacura (on-1552290647)
  • Francisca de los Ángeles Jara Pérez (on-1704606240)
  • Loreto Aravena Suazo (on-916726382)
  • Bárbara Villarroel (on-286292102)
  • Sebastián Moscoso G. (on-415387394)
  • Benjamin Cataldo (on-1593396226)

Leia também:

Edital de bolsas 2021: conheça as 88 pessoas selecionadas para a quarta turma do curso da FLACSO

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15

abr
2021

Em Notícias

Por IberCultura

Conselho Intergovernamental aprova proposta de planejamento para o período 2021-2023

Em 15, abr 2021 | Em Notícias | Por IberCultura

O Conselho Intergovernamental IberCultura Viva realizou sua primeira reunião virtual de 2021 nesta quarta-feira, 14 de abril, com a participação de representantes de nove países membros (Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, México, Peru e Uruguai). O principal tema em discussão foi a proposta de Plano Estratégico Trienal (PET 2021-2023) que a comissão especial de trabalho preparou ao longo de 13 sessões, entre novembro e março. O documento apresentado pela Unidade Técnica foi aprovado por unanimidade, sem alterações.

Criada em 15 de outubro de 2020, na reunião do Conselho Intergovernamental ocorrida no encerramento do 4º Encontro de Redes IberCultura Viva, esta comissão especial de trabalho foi integrada por representantes do Comitê Executivo (Chile, Colômbia e Costa Rica), presidência (México) e vice-presidência (Argentina), além do Peru, que se ofereceu para integrar o grupo, e da Unidade Técnica do programa. 

Em novembro e dezembro de 2020, a comissão se reuniu cinco vezes para chegar a um primeiro esboço do plano estratégico. No dia 5 de fevereiro, teve início a segunda etapa de elaboração do PET 2021-2023, com a discussão de alguns temas do planejamento operacional para o ano de 2021 e da dinâmica do processo de trabalho que ocorreria nas semanas seguintes, até o dia 26 de março. Algumas das sessões contaram com a presença de representantes de organizações culturais comunitárias e de municípios e províncias membros da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais.

Um processo participativo

“Foi um processo novo devido ao seu caráter participativo. Os países membros da comissão têm demonstrado grande responsabilidade e comprometimento com o programa, destacando suas equipes técnicas para um verdadeiro trabalho de cooperação na discussão e construção do planejamento estratégico, em um processo muito diferente do ocorrido no primeiro planejamento, em que só houve participação no redesenho da missão, visão e objetivos estratégicos do programa, e o trabalho técnico foi reduzido à Unidade Técnica e à presidência”, afirmou Esther Hernández Torres, diretora geral de Vinculação Cultural da Secretaria de Cultura do México e presidente do Conselho Intergovernamental, no início do encontro. 

Ao comentar os avanços na articulação de um espaço intersetorial de participação da sociedade civil e dos governos locais, Esther Hernández citou algumas das propostas que surgiram neste espaço e que encontraram espaço no planejamento estratégico agora apresentado. Entre eles, a promoção de projetos de formação em gestão cultural comunitária que incluam conhecimentos, práticas e experiências desenvolvidas por organizações culturais comunitárias, a geração de um espaço permanente de articulação intersetorial e a promoção de conhecimentos, estratégias e tecnologias sociais para a inclusão digital.

A comissão especial de trabalho também incorporou ao PET 2021-2023 o reconhecimento do patrimônio cultural imaterial e seus portadores/as e a diversidade das comunidades linguísticas, junto com o posicionamento do modelo de desenvolvimento comunitário associado ao ¨bem viver¨, em consonância com os objetivos do compromisso ibero-americano com o desenvolvimento sustentável. 

Um ano complexo

“Como podem ver nos documentos, sabemos que 2021 também será um ano complexo devido à pandemia. Embora a vacinação em vários países dê esperança de reativar o espaço público, a realidade que temos agora nos obriga a sermos muito responsáveis ​​nesse sentido”, disse a presidente do Conselho Intergovernamental. “Decidimos manter o Edital de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo porque acreditamos que o apoio direto às organizações é fundamental neste momento. No entanto, não alocamos recursos para o Edital de Mobilidade nem para a realização de intercâmbios ou assistência técnica. De qualquer forma, essas ações estão presentes no plano estratégico e esperamos poder realizá-las a partir de 2022”.

Além de agradecer o apoio e o incentivo da Secretaria Geral Ibero-americana, especialmente a Adriana Osset e Sara Díez, que acompanharam algumas das sessões da comissão especial de trabalho, Esther Hernández destacou que o PET 2021-2023 tenta recolher o mandato do Manual Operacional da Cooperação Ibero-americana para Programas, Iniciativas e Projetos Adscritos sobre a incorporação transversal das perspectivas de não discriminação, multiculturalismo e género, com especial ênfase nesta última e nos desafios apresentados pela inclusão de todas as diversidades humanas nas políticas culturais de base comunitária. 

No que se refere ao Espaço Cultural Ibero-americano, algumas atividades previstas no planejamento buscam aprofundar os laços e alianças com os demais programas e iniciativas “iber”. Após o lançamento de dois concursos em colaboração com IberCocinas e Iber-Rutas (Sabores Migrantes Comunitários, em 2020, e Sabor à Ibero-América, em 2019), o programa IberCultura Viva desenvolverá este ano o Banco de Boas Práticas e Saberes do Espaço Cultural Ibero-americano com Ibermuseus e Iber-Rutas. O lançamento desta convocatória está previsto para o meio do ano.

Outra novidade apresentada na reunião foi a realização de três aulas sincrônicas do Curso de Pós-Graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária, que o programa realiza com a Flacso-Argentina desde 2018, com convocatórias abertas em dezembro. Neste ano, as aulas da quarta turma do curso começarão no dia 22 de abril. As três aulas sincrônicas previstas terão acesso livre, com transmissão nas redes sociais. 

Confira o vídeo da reunião do Conselho Intergovernamental:

** A seguir, apresentamos os objetivos estratégicos, os resultados esperados e as linhas de ação para o período 2021-2023.

Objetivo geral do programa: 

“Incentivar o desenvolvimento de experiências e processos culturais de base comunitária de forma participativa, colaborativa e com perspectivas de gênero, multiculturalismo e não discriminação, contribuindo para o pleno exercício dos direitos culturais e o reconhecimento da diversidade cultural de nossos povos no âmbito da Cooperação Ibero-americana”.               

                 

. Objetivo estratégico 1:

Promover e fortalecer o desenvolvimento de políticas culturais de base comunitária nos países do Espaço Ibero-americano.

* Resultado 1: Estabelecidos marcos para a cooperação, a participação e o intercâmbio de boas práticas em políticas culturais de base comunitária entre agências governamentais nacionais, estaduais e municipais.

 Linha de Ação 1: Fomentar o intercâmbio entre órgãos governamentais nacionais, estaduais e municipais e fortalecer as capacidades técnicas das equipes das instituições REPPIs do programa IberCultura Viva. 

* Resultado 2: Sistematizadas e difundidas as práticas e metodologias das políticas culturais de base comunitária.

Linha de Ação 1: Estabelecimento de um sistema de informação sobre políticas culturais de base comunitária representativo da diversidade cultural dos países membros.

Linha de Ação 2: Estabelecimento de diretrizes e protocolos para a formulação, implementação e avaliação de políticas culturais de base comunitária.

* Resultado 3: Pessoas que trabalham na gestão e promoção de políticas culturais formadas em nível universitário em políticas culturais de base comunitária.    

Linha de Ação 1. Implementação de um programa de formação superior em políticas culturais de base comunitária.

Objetivo Estratégico 2:

Fortalecer as capacidades de gestão e o fomento da articulação em rede de organizações culturais de base comunitária, povos indígenas e afrodescendentes, para melhorar o desenvolvimento de suas iniciativas e sua participação nos modelos de gestão das políticas culturais.

* Resultado 1: Articuladas entre si e fomentado o intercâmbio de saberes entre organizações culturais de base comunitária e povos indígenas e afrodescendentes.

Linha de ação 1: Edital de apoio a redes e trabalho colaborativo.

Linha de ação 2: Promoção do diálogo intercultural por meio do intercâmbio de saberes e tecnologias sociais entre organizações culturais comunitárias e/ou povos indígenas e afrodescendentes.

Linha de Ação 3: Apoio à mobilidade para a participação em encontros das redes de Pontos de Cultura, Cultura Viva Comunitária ou equivalentes.

* Resultado 2: Organizações culturais de base comunitária e povos indígenas e afrodescendentes formadas em gestão cultural comunitária e gênero.

Linha de Ação 1: Estabelecimento de um programa de formação em gestão cultural comunitária

Linha de Ação 2: Estabelecimento de um programa de formação em gênero.

* Resultado 3: Aprimoradas as capacidades de trabalho em ambientes digitais de organizações culturais comunitárias e povos indígenas e afrodescendentes.

Linha de ação 1: Promoção do desenvolvimento de tecnologias sociais e estratégias organizacionais que contribuam para reduzir a brecha digital entre as organizações culturais comunitárias e os povos indígenas e afrodescendentes.

* Resultado 4: Fomentado o trabalho intersetorial entre organizações culturais comunitárias, povos indígenas e afrodescendentes e governos.

Linha de Ação 1: Articulação de um espaço de participação para o trabalho intersetorial com organizações culturais de base comunitária e povos indígenas e afrodescendentes e o programa IberCultura Viva.

. Objetivo estratégico 3:

Promover o diálogo intercultural e a conscientização da importância de salvaguardar e promover o patrimônio cultural imaterial e as experiências culturais de base comunitária.

* Resultado 1: Diálogo intercultural promovido a partir do reconhecimento dos portadores/as e experiências comunitárias do patrimônio cultural imaterial e da divulgação de experiências culturais de base comunitária.

Linha de Ação 1: Desenvolver instrumentos que dêem visibilidade aos agentes, experiências e processos de políticas culturais de base comunitária.

Linha de Ação 2: Reconhecimento e promoção de portadores/as e de experiências comunitárias na gestão do patrimônio cultural imaterial.

Linha de Ação 3: Concurso de curtas audiovisuais sobre temas prioritários do programa.

* Resultado 2: Reconhecida a diversidade das comunidades linguísticas que compõem os países do programa.

Linha de ação 1: Fomento da inclusão das línguas indígenas nos instrumentos das políticas culturais de base comunitária.

Linha de Ação 2: Promoção da circulação de obras literárias em línguas indígenas com traduções ao espanhol e português.

* Resultado 3: Posicionado o modelo de desenvolvimento comunitário associado às práticas de “bem viver” em vinculação com os objetivos do compromisso ibero-americano para o desenvolvimento sustentável.

Linha de Ação 1: Reconhecimento e sistematização de experiências de desenvolvimento cultural comunitário que promovam o “bem viver”, a saúde comunitária, a economia solidária e o cuidado com o meio ambiente desde uma perspectiva descolonial e de respeito à diversidade cultural.

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30

mar
2021

Em Notícias

Por IberCultura

Território de Saberes: inicia-se um novo ciclo de formação para a cultura comunitária na Argentina

Em 30, mar 2021 | Em Notícias | Por IberCultura

O Ministério da Cultura da Argentina, por meio da Direção Nacional de Capacitação Cultural da Secretaria de Gestão Cultural, lançou nesta segunda-feira, 29 de março, uma nova edição do Território de Saberes, o ciclo federal de formação a distância em temas estratégicos para a cultura comunitária.

A convocatória busca promover o desenvolvimento integral de coletivos culturais e organizações comunitárias em todo o país, para que realizem atividades formativas em seus territórios e gerem um espaço de intercâmbio horizontal para a construção do conhecimento e a democratização do conhecimento.

O ciclo terá duração de três meses e será virtual. O curso é composto por três módulos, com encontros e espaços de oficinas, dos quais participarão referências da cultura comunitária, pesquisadores e formuladores de políticas públicas. Os encontros abordarão temas como igualdade de gênero, soberania alimentar, direitos das comunidades indígenas, cooperativas, educação popular e cultura comunitária, entre outros.

Esta edição tem o apoio da Diplomatura em Mediação Cultural, Comunidade, Artes e Tecnologias da Universidade Nacional das Artes. O período de inscrições se encerra em 11 de abril. O curso será realizado entre 26 de abril e 12 de julho.

Saiba mais: https://bit.ly/31vF7Db

Consultas: territordesaberes@cultura.gob.ar

Fuente: Ministerio de Cultura de la Nación

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30

mar
2021

Em Notícias

Por IberCultura

Comissão especial de trabalho encerra processo de planejamento para o período 2021-2023

Em 30, mar 2021 | Em Notícias | Por IberCultura

A comissão especial de trabalho que se constituiu para elaborar o Plano Estratégico Trienal (PET 2021-2023) do programa IberCultura Viva realizou sua última sessão na sexta-feira, dia 26 de março, com a presença da Unidade Técnica e de representantes dos governos de Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, México e Peru. A proposta que esse grupo construiu ao longo de 13 sessões de trabalho (5 em 2020, 8 em 2021) será finalizada esta semana e enviada ao Conselho Intergovernamental, que deverá discuti-la em sua próxima reunião, na quarta-feira, 14 de abril.

“Quando propusemos esse processo de planejamento, em novembro do ano passado, pensar que iríamos ter 12 sessões de trabalho de mais de duas horas, com um enorme compromisso e com ampla participação dos países, era ficção. E a verdade é que o resultado tem sido super estimulante. Tanto na primeira etapa, em novembro/dezembro, quanto nessas 8 sessões que estamos completando hoje, trabalhamos muito. Acredito que o plano estratégico cresceu muito em qualidade”, comentou Emiliano Fuentes Firmani, secretário técnico do IberCultura Viva, na abertura da oitava e última reunião virtual da comissão. 

Valeria López López, Diretora de Promoção, Capacitação e Desenvolvimento da Direção-Geral de Articulação Cultural do Ministério da Cultura do México, agradeceu a todas as pessoas que integraram a comissão, em nome da presidência do programa, pelo empenho, presença constante e entrega. “Esse planejamento exige que pensemos em um contexto de crise, e em um contexto de pandemia, em que talvez algumas coisas tenham que ser repensadas, reposicionadas ou um pouco adiadas. Para além de todas essas condições adversas, foi um trabalho muito rico, estimulante e altamente problematizado. É importante colocar na mesa os pontos que constroem a narrativa do programa. As contribuições de cada um de vocês foram fundamentais para esse processo”, afirmou.

As sessões

Criada em outubro de 2020, na reunião do Conselho Intergovernamental realizada no encerramento do 4º Encontro de Redes IberCultura Viva, esta comissão especial de trabalho – composta por representantes do Comitê Executivo, da presidência e da vice-presidência do programa – reuniu-se cinco vezes entre novembro e dezembro para chegar a um primeiro esboço do plano estratégico. No dia 5 de fevereiro, teve início a segunda etapa de elaboração do PET 2021-2023, com a discussão de alguns temas do planejamento operacional para o ano de 2021 e da dinâmica do processo de trabalho que ocorreria nas semanas seguintes.

A segunda sessão do ano, no dia 12 de fevereiro, foi dedicada à apresentação dos objetivos, resultados e linhas de ação do PET 2018-2020 e da proposta que se traçava para o período 2021-2023. Adriana Osset, que atua na Direção de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB), ofereceu uma capacitação em planejamento em Gestão Orientada para Resultados do Desenvolvimento (GORD), aproveitando o exemplo prático do PET para a sua apresentação teórica.

Foram convidados para este encontro de 12 de fevereiro pessoas que participaram dos Grupos de Trabalho (GT) de Participação Social e Cooperação Cultural e de Governos Locais, bem como organizações culturais comunitárias selecionadas nos Editais IberCultura Viva de Apoio a Redes e Trabalhos Colaborativos em 2018 e 2019. A ideia era que após esta sessão de caráter expositivo, tanto as organizações como os governos locais tivessem mais insumos para poderem apresentar as suas propostas. A sessão seguinte, no dia 19 de fevereiro, foi dedicada à Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais, com a participação dos governos que fazem parte da rede, e no dia 26 de fevereiro, ao GT de Participação Social e Cooperação Cultural, que apresentou as propostas elaboradas. 

Na quinta reunião de 2021, em 5 de março, o principal tema foi a construção de indicadores. Na sexta, o Plano Operacional Anual (POA 2021) seria visto com mais detalhes, discussão que acabou se estendendo por mais duas sextas-feiras, encerrando-se na última sexta-feira, 26 de março. Ao final, o grupo trabalhou os objetivos, linhas de ação e resultados, buscando finalizar a configuração das atividades e a revisão dos indicadores. 

Os debates do último encontro também giraram em torno de orçamentos, a quantidade de recursos que o programa deve destinar às atividades previstas para este ano, tanto para as convocatórias habituais (editais de bolsas e de redes, banco de saberes, concursos de vídeo) e para aquelas que estreiam em 2021. Entre as novidades estão os editais voltados para o reconhecimento de portadores/as e de experiências comunitárias de gestão do patrimônio cultural imaterial; promoção da inclusão de línguas indígenas nos instrumentos de políticas culturais de base comunitária, e projetos comunitários de inclusão digital.

Leia também:

Começa a segunda etapa do planejamento estratégico para o período 2021-2023

Representantes de governos locais e organizações culturais comunitárias participam de reunião sobre o PET 2021-2023

PET 2021-2023: uma sessão para a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais

Representantes de organizações culturais comunitárias apresentam seus aportes para o PET 2021-2023  

Construção de indicadores foi o tema da quinta sessão de planejamento do PET 2021-2023

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30

mar
2021

Em Notícias

Por IberCultura

Ministro da Cultura da Argentina reúne-se com representantes dos Pontos de Cultura de diferentes províncias 

Em 30, mar 2021 | Em Notícias | Por IberCultura

Para conhecer de perto a situação do trabalho cultural comunitário, o ministro da Cultura da Argentina, Tristán Bauer, está mantendo reuniões com representantes dos Pontos de Cultura em diferentes partes do país. Em uma de suas viagens em março, em Ushuaia, esteve na Biblioteca Popular Sarmiento, onde se reuniu com beneficiários/as de alguns programas como Manta, Fondo Desarrollar e Pontos de Cultura, e conheceu a experiência de artesãos, artistas de teatro, realizadores e bibliotecários que receberam apoio financeiro no último ano para dar continuidade às suas atividades. 

Na província de Neuquén, o ministro se reuniu com o artesão Walter Cardozo e a artesã Daniela Rodríguez, da comunidade mapuche Lof Newen Mapu, beneficiários do programa Manta. Em seguida, realizou um encontro, na Biblioteca Popular Eliel Aragón, com beneficiários dos programas Fondo Desarrollar e Pontos de Cultura, para conhecer seus projetos e trocar experiências. 

“Estamos fazendo essas viagens pelo país com a ideia de trabalharmos juntos em uma agenda comum. A pandemia tem sido muito dura para as indústrias culturais e hoje estamos reabrindo os espaços, com muito cuidado, cumprindo os protocolos. Foram tempos de investimento para sustentar espaços culturais e apoiar os trabalhadores e trabalhadoras da cultura”, disse Tristán Bauer durante a viagem a Neuquén.

Em fevereiro, o ministro já havia visitado as províncias de Salta, Tucumán e Jujuy. Em sua viagem pela província de Tucumán, Tristán Bauer se reuniu com participantes de Pontos de Cultura para trocar experiências e conhecer o trabalho que cada organização realiza em busca do desenvolvimento cultural. Em março, esteve também em Quilmes, na província de Buenos Aires, onde se reuniu com pessoas do município que foram beneficiadas com recursos dos programas Fondo Desarrollar e Pontos de Cultura.

Encontro de Pontos

Bauer também participou do encontro de Pontos de Cultura: “Cultura Comunitária na Perspectiva de Gênero”, organizado pelo Ministério da Cultura da Nação em conjunto com o Ministério da Mulher, Gênero e Diversidade. “Cada uma dessas lutas que vocês levam adiante é um aprendizado para todos nós. Não cessem essa luta nem um instante”, disse o ministro aos participantes do evento, realizado nos dias 6 e 7 de março no Parque Tecnópolis, em Buenos Aires, também com a presença da ministra da Mulher, Gênero e Diversidade, Elízabeth Gómez Alcorta. O encontro ocorreu durante a segunda edição do “Nós Movemos o Mundo”, semana de atividades no âmbito do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. 

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27

mar
2021

Em Notícias

Por IberCultura

Representantes de Pontos de Cultura do Peru participam de cursos e bate-papos

Em 27, mar 2021 | Em Notícias | Por IberCultura

O Ministério de Cultura do Peru, por meio da Direção de Artes, tem promovido uma série de bate-papos, oficinas e cursos dirigidos às organizações reconhecidas como Pontos de Cultura no país. As capacitações continuarão ao longo do ano, com diversos temas.

Nesta terça-feira, 30 de março, começa o Curso de Desenho de Projetos Culturais Comunitários. A iniciativa busca fortalecer as capacidades dessas organizações por meio de metodologia participativa que promove a reflexão sobre o trabalho cultural comunitário. Os 40 participantes (um por organização) terão seis encontros virtuais, via Zoom, todas as terças-feiras até o dia 4 de maio. Serão oferecidas sessões teórico-práticas, com orientação para elaboração do projeto final, no dia 30 de abril. As inscrições para esta primeira edição do curso encerraram na quarta-feira, dia 24 de março. 

Em abril também será realizado o workshop Diversidade Cultural e Prevenção da Discriminação Étnico-racial para Pontos de Cultura. Além de conscientizar sobre a diversidade cultural e a prevenção da discriminação étnico-racial, a oficina visa fortalecer projetos de promoção cultural, com o repasse da Videoteca de Culturas (VdC), e promover práticas no trabalho cultural comunitário que respeitem a diversidade cultural e a prevenção da discriminação racial nos participantes. As seis sessões virtuais estão programadas para as segundas-feiras 12, 19, 26 de abril, e quartas 14, 21 e 28 de abril. O prazo final para se inscrever é segunda-feira, 5 de abril.

Entre os bate-papos realizados em março, o do dia 17 foi uma atividade desenvolvida no âmbito do Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial e que contou com a vivência da Asociación Cultural Yrapakatun – Kukama. No dia 24 foi realizada a conversa “Como a cultura comunitária contribui para a recuperação de espaços seguros?”, um intercâmbio com a Estratégia Multissetorial de Bairro Seguro do Ministério do Interior em que dois Pontos de Cultura compartilharam suas iniciativas comunitárias relacionadas ao tema: a Asociación Cultural Latincine de Comunicación Audiovisual e o Instituto de Cultura Raíces del Perú – Chepén.

No dia 10 de março, em parceria com a Diretoria de Saúde Mental do Ministério da Saúde, foram compartilhadas as ações de saúde mental comunitária que vêm sendo realizadas a partir do setor público e as iniciativas cidadãs de duas organizações reconhecidas como Pontos de Cultura: o Colectivo Descosidos e a  Asociación Cultural Hispanoamérica Unida. Todas os bate-papos foram transmitidos ao vivo pelo Facebook a partir da página Pontos de Cultura.

“Workshop sobre Diversidade Cultural e Prevenção da Discriminação Étnico-Racial”

📍 Inscrições: https://bit.ly/3sdUwUt

📍 Mais informações: https://cutt.ly/qxyX5Ls

 “Desenho de Projetos Culturais Comunitários”

📍 Saiba mais: https : //cutt.ly/zzzOYzO

📍 Video do bate-papo do dia 17: https://fb.watch/4wLJVRLR9H/

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26

mar
2021

Em Destaque
EDITAIS
Notícias

Por IberCultura

Edital de bolsas 2021: conheça as 88 pessoas selecionadas para a quarta turma do curso da FLACSO

Em 26, mar 2021 | Em Destaque, EDITAIS, Notícias | Por IberCultura

O programa IberCultura Viva publicou nesta sexta-feira, 26 de março, a lista de pessoas que receberão bolsas para participar da quarta turma do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária, que será realizado no campus virtual da FLACSO-Argentina de abril a dezembro de 2021. As 88 bolsas concedidas pelo programa foram repartidas entre os 11 países membros do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva. 

O edital teve inscrições abertas de 22 de dezembro de 2020 a 1º de fevereiro de 2021. Do total de 502 postulações recebidas, foram habilitadas 486. As candidaturas que obtiveram as maiores pontuações em cada país, conforme os critérios estabelecidos no regulamento, foram selecionadas para receber as bolsas. A classificação final também considerou que ao menos 50% das pessoas escolhidas deveriam ser mulheres. Pessoas pertencentes a povos indígenas ou afrodescendentes receberam um ponto extra na avaliação. 

O número de vagas que estava previsto inicialmente era de oito por país; como Uruguai não apresentou esta quantidade de candidaturas habilitadas, as três vagas restantes foram distribuídas entre os países com maior número de inscritos: Colômbia, Peru e Brasil. 

As 88 pessoas selecionadas neste edital receberão um correio eletrônico com os passos a seguir para efetivar a bolsa e completar a inscrição no curso de pós-graduação. Essas pessoas ganharão uma bolsa integral e não terão que pagar nada pelo curso, desde que cumpram com as avaliações parciais e apresentem o trabalho final. Aquelas que não tenham sido selecionadas no edital e ainda quiserem se inscrever no curso, poderão fazê-lo pagando a matrícula diretamente para a FLACSO Argentina.

O curso

O Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária será ministrado de maneira virtual durante nove meses, de abril a dezembro, na plataforma da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO-Argentina). As aulas são ministradas em espanhol, exceto as que estão a cargo de professores brasileiros, que são dadas em português e têm tradução para o espanhol.

Os conteúdos do curso de pós-graduação estão distribuídos em seis módulos e 24 aulas. As aulas são publicadas uma vez por semana – com uma semana de recesso no final de cada módulo – e se abre um fórum para cada aula publicada, gerando um espaço de debate e intercâmbio de ideias e experiências em torno dos temas tratados.  

Para cumprir com os objetivos do curso, deve-se realizar um trabalho parcial escrito sobre os três primeiros módulos e um trabalho final integrador, que consiste em desenhar e planejar um projeto cultural comunitário ou uma política cultural pública de base comunitária. Os trabalhos podem ser entregues na língua nativa (espanhol ou português).

Saiba mais sobre o curso

Confira a lista de pessoas selecionadas no edital:

Informação às pessoas interessadas III: Etapa de avaliação – Edital de Bolsas para o Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária – Resultado

Leia também:

Edital de Bolsas 2021: 486 postulações foram habilitadas; prazo de recursos terminou no dia 17 de fevereiro

IberCultura Viva concederá 88 bolsas para o Curso de Políticas Culturais de Base Comunitária

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26

mar
2021

Em Notícias

Por IberCultura

Histórias escondidas: Célio Turino lança livro sobre experiências comunitárias na América Latina

Em 26, mar 2021 | Em Notícias | Por IberCultura

(Fotos: Mário Miranda Filho)

Uma história de abraços reais, muito reais. E de histórias imaginadas, “belissimamente imaginadas por muita gente que faz e acontece”. É assim, com histórias de encontros, que o escritor e historiador Célio Turino conta suas andanças por comunidades de 11 países no livro Por todos os caminhos – Pontos de Cultura na América Latina (Edições Sesc, 2020), lançado recentemente em novo formato. Com 380 páginas, a publicação traz uma série de relatos de coragem, alegria e destemor, de sonhos impossíveis que se fazem possíveis. Ou, como diz o autor, “histórias que vêm de longe e atravessam o tempo, histórias de bem perto, que nos foram negadas e escondidas, ou que nós mesmos escondemos de nós”.

Ex-secretário de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura, um dos idealizadores do programa Cultura Viva, lançado no Brasil em 2004, Célio Turino tem dedicado a vida a pensar e realizar políticas públicas em larga escala, atraído pelas ideias da cultura do encontro e do cultivo de sociedades e civilizações. É autor de Na trilha de Macunaíma: ócio e trabalho na cidade (Edições Sesc e Editora Senac, 2005) e Ponto de Cultura: o Brasil de baixo para cima (Anita Garibaldi, 2009), que ganhou versão em espanhol pela editora argentina RGC, Puntos de Cultura: Cultura viva en movimiento (2013). Desde 2018, cursa doutorado em diversidade e outras legitimidades pela Universidade de São Paulo (USP). Sua tese trata de temas como sabedorias ancestrais, tradição em dormência, tradição e invenção, decolonialidade e emancipação.

Para coletar as experiências que apresenta neste livro, ele passou quatro meses de 2017 viajando, visitando dezenas de comunidades na América Latina, revendo amigos, conhecendo gente, escutando histórias. Passou por México, Peru, Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, El Salvador, Honduras, Guatemala, Belize, Chile e Uruguai. Depois foram mais dois meses dedicando-se à escrita do livro, que ganhou inicialmente uma edição mais visual, como um livro de arte, com o nome de Cultura a unir os povos: a arte do encontro. “Após apresentar a proposta ao SESC, fiz uma revisão profunda e detalhada, não apenas do ponto de vista teórico e ensaístico, como também literário”, conta o autor em entrevista por e-mail ao programa IberCultura Viva.

Esta edição revista e ampliada começa com um convite às leitoras e aos leitores para que imaginem um mundo onde a potência e a criatividade das comunidades fossem valorizadas e, a partir dessas, acontecesse um programa mundial de aprendizagem-serviço para jovens, os Agentes Jovens da Comunidade, proposta que o escritor apresentou ao Papa Francisco na Academia de Ciências do Vaticano, em 2016. Na sequência, Turino desenvolve a teoria e os conceitos da cultura viva comunitária, do bem viver e da cultura do encontro. O restante do livro é dedicado à narrativa das histórias escondidas na América Latina, do México ao Chile, com uma passagem especial pela Argentina. “Na Argentina, as paralelas se encontram. Argentina são muitas e, na leitura, as pessoas compreenderão a necessidade de haver me detido mais neste grande e múltiplo país”, ele comenta. 

São muitos os movimentos que aparecem em Por todos os caminhos: entre eles, a cidade de Medellín se reinventando com iniciativas de corporações culturais como Nuestra Gente, Barrio Comparsa e Canchimalos, a Guatemala começando a mudar por meio da arte e do empenho de organizações como Caja Lúdica, a Bolívia se “descolonizando” com Compa e Wayna Tambo, o Brasil se “desescondendo” com os Pontos de Cultura… São muitas as histórias, as gentes, as rodas, os círculos, os pontos, as peñas. “São teias, caravanas, congressos. São encontros. São memórias. Histórias de feiura e histórias de beleza, histórias de um povo que vai se fazendo protagonista. São histórias de Quixotes”, define o escritor na parte final do livro, antes de dedicá-lo aos que andam por aí e não perdem a coragem.

ENTREVISTA// CÉLIO TURINO

Nos últimos 10 anos, depois do período em que passou no Ministério da Cultura, você foi convidado muitas vezes para falar da experiência brasileira dos Pontos de Cultura… Nessas andanças você aproveitou para ir colhendo material, já pensando na possibilidade de um livro? Ou as viagens para estes 11 países foram realizadas especialmente para a feitura do livro? 

Sim, foram dezenas de viagens ao longo da última década. Mais de 50 para ser preciso, tendo passado por, praticamente, todos os países da América Latina, visitando favelas e aldeias indígenas. Nessas viagens pude perceber regularidades e pontos em comum que precisam ser compreendidos em conjunto pela potência conceitual e de práxis que representam. Sou historiador e gosto mais de escutar do que falar. Porém, eu era requisitado para falar e, daí, em 2017, refiz as viagens aos lugares que considerava mais expressivos para apresentação dessa regularidade, isso sem nenhum compromisso oficial, viajando apenas para observar, escutar, anotar. O resultado está no livro e espero ter honrado cada uma das histórias reais.

Em 2016, quando esteve com o Papa Francisco no Vaticano, você chegou a comentar que ele o incentivou a escrever um livro sobre experiências similares às dos Pontos de Cultura encontradas na América Latina. E que via muito do conceito de cultura viva no que ele chamava de “cultura do encontro”… Havia até um projeto para Scholas Occurrentes, que incluía um livro e um filme, não? O livro já está aí. O filme ainda tem alguma chance de sair? 

Sim. Em 2015 tive meu primeiro encontro com o papa Francisco e entreguei um exemplar em castelhano do meu livro “Puntos de Cultura – Cultura Viva en Movimiento”, pela editora argentina RGC. Quando nos reencontramos, em 2016 , ele comentou sobre o livro, que tinha foco na experiência brasileira, e me estimulou a escrever um outro relatando e analisando experiências comunitárias nos demais países da América Latina. Confesso que, por vezes, me via escrevendo o livro como se fosse uma carta ao Papa Francisco, como um narrador, tal qual descreve Walter Benjamin, talvez as pessoas percebam isso na leitura, ao menos deixei algumas pistas. 

Exatamente, a intenção era o livro e o filme, a ser dirigido pelo cineasta Silvio Tendler, mas infelizmente ainda não conseguimos recursos para o filme, mas, com a edição pronta, meu desejo é transformá-lo em uma série, quem sabe para a Netflix, pelo alcance. São muitas histórias e há uma profunda filosofia ancestral e comunitária que precisa ser melhor compartilhada e compreendida pelo mundo que vem da América Latina e seus rincões mais esquecidos e desprezados. Agora quero me dedicar a isso e, quem sabe, consiga apoio para realizar essa série. São histórias muito bonitas, originais e potentes que surpreenderão o público. Tenho certeza.

 

O livro está dividido em duas partes, uma primeira mais teórica, e outra em que conta histórias. Histórias de pessoas comuns, histórias de guerrilheiros, de padres “villeros”, pequenas grandes histórias que, como você diz, nos fazem perceber no mundo. Desde o princípio a ideia era esta, contar as histórias dos coletivos/ organizações comunitárias por meio de seus personagens? 

Sim, a primeira parte é teórica, explicito os conceitos fundamentais, desenvolvo a teoria e procuro demonstrar como ela se realiza a partir de equações matemáticas. Na segunda parte, mudo até mesmo minha forma de escrita, colocando-me como um narrador que vai alinhavando pontos de identidade ancestral e contemporânea dos diversos países por onde passei, mas sempre a partir do método da micro-história e da descrição densa, falando de pessoas comuns e da capacidade que elas têm em mudar suas realidades. Comum talvez não seja a palavra mais apropriada, se bem que é esse o conceito historiográfico, isso porque são pessoas e histórias extraordinárias, conforme (Eric) Hobsbawm apresenta em livro sob o qual também me inspirei. A escolha das histórias vai no sentido de apresentar conexões e identidades, mesmo em realidades tão distintas.

Geralmente você é chamado para falar (em palestras, entrevistas, etc). Para o livro, parece ter invertido o papel, e viajado disposto a escutar… Foi como imaginava? Algo ou alguém em particular o surpreendeu?

Como disse, para esse livro mudei o meu papel, fui um escutador e na escuta me esforcei em transmitir as histórias como um narrador, oferecendo elementos para que as pessoas pudessem penetrar nessas histórias, conhecendo as pessoas e suas formas de pensar e agir. Nos tempos atuais fala-se muito de identidades, mas identidade sem alteridade não gera solidariedade e emancipação coletiva. Com o livro procurei demonstrar que é possível fazer com que alteridade e identidade caminhem lado a lado. 

  

Você fala muito em alteridade, na capacidade de se perceber no outro (por mais diferente que este ‘outro’ possa parecer), e do papel da arte neste processo. Isso parece ganhar um peso ainda maior nestes tempos tão difíceis, não? 

Sem dúvida! O esforço com o livro foi demonstrar exatamente isso, contando histórias aparentemente díspares de realidades sociais, econômicas e culturais muito diferentes, mas que se encontram. Se, ao final da leitura, as pessoas tiverem conseguido perceber isso, o livro terá cumprido sua missão. 

  

As fotografias do livro são do seu irmão, Mario Miranda Filho. Vocês já fizeram outros projetos juntos? 

Quem organizou as viagens foi a minha esposa, Silvana (Bragatto), que é engenheira especializada em logísticas e economia circular e que, ao longo da década, me acompanhou na maioria das viagens. As fotos são do meu irmão mais novo e este foi nosso primeiro projeto em comum. Já penso em outro…Gostaria de contar histórias de fluxos migratórios na América Latina, acompanhar o trem, La Bestia, que, na verdade, são vários trens e caminhos, no México, a fronteira norte no Brasil, os desplazados na Colômbia… Enfim, quero contar as histórias dessas pessoas com a dignidade que elas merecem e com registro fotográfico feito por meu irmão. Já trato disso em alguns capítulos, como a história de três irmãs de El Salvador, crianças com 9, 7 e 6, capturadas no sul dos EUA quando brincavam na rua e que foram deportadas para a Guatemala, colocadas em uma Casa do Migrante e que lá vivem sem os pais. 

Note a situação: crianças nascidas nos EUA, filhas de migrantes não documentados, arrancadas de seus pais, levadas para um país estranho que nem é o de origem familiar, vivendo praticamente em cárcere. Nos últimos anos, notícias de deportação de crianças por parte do governo dos EUA tornaram-se públicas e chocaram o mundo. Para mim, o choque aconteceu quando quando me deparei com essa história na Guatemala, daí conto a história de um casal que tem um ponto de cultura na Cidade da Guatemala e como eles trabalham com essas crianças. São, talvez, o único fio de humanidade, gentileza e afeto a quem essas crianças podem se ligar. Relato, inclusive, a metodologia do borboletário, para meninas violadas, mas prefiro não dar spoiler.

 

Já recebeu alguma proposta de tradução para o espanhol?

Ainda não. Junto com a ideia da série documental, e por que não, em ficção, é minha prioridade, quero muito que o livro possa ser lido em espanhol. A propósito, já incorporei muitas palavras do mais fino portunhol (risos). Como disse, são histórias escondidas dos rincões mais afastados e que precisam ser desveladas em toda a sua força. Este é um livro decolonial e que se pretende depatriarcal, mesmo escrito por um homem, em exercício de alteridade, registro, bem como de desmercantilização das relações sociais. Esforcei-me muito para bem contar essas histórias e espero que o público aprecie. Mas gostaria que a tradução para o castelhano, e mesmo para outros idiomas, tivesse o mesmo tratamento editorial, forma e fotos que a edição brasileira para passar essa ideia de conjunto.

⇒Leia a Introdução de “Por todos os caminhos” (páginas 11 a 13)

Conheça as entidades culturais de base comunitária que ajudaram a contar essas histórias:

MÉXICO
  • Huehuecoyotl – Ecovila da Paz: Tepoztlán, estado de Morelos
  • Centro das Artes Indígenas do povo totonaca: Tajín, estado de Vera Cruz
EL SALVADOR
  • Tiempos Nuevos Teatro (TNT): Los Ranchos, departamento de Chalatenango
  • Museo de la Palabra y la Imagen (Mupi): San Salvador
HONDURAS
  • Copán – cidade arqueológica do povo maia
GUATEMALA
  • Caja Lúdica: Cidade de Guatemala
  • Escola Frida Kahlo para ninõs y niñas pintores: Cidade da Guatemala
  • La Asociación de Estudios y Proyectos de Esfuerzo Popular – Eprodep: Quetzal
  • EducArte: Antigua
BELIZE
  • Caracol – desenvolvimento da comunidade juvenil: Arenal

 
COLÔMBIA – MEDELLÍN
  • Corporación Cultural Nuestra Gente
  • Corporación Cultural Barrio Comparsa
  • Corporación Cultural Canchimalos
  • Fundación Ratón de Biblioteca
  • Biblioteca El Limonar
PERU – LIMA E CUSCO
  • La Tarumba
  • Vichama Teatro
  • 5 minutos 5
  • Biblioteca Comunitaria Don Quijote y su manchita
  • Centro Cultural Waytay
  • Colegio Pukllasunchis
  • Waynakuna Tikarisunchis Paqarimpaq
BOLÍVIA – EL ALTO
  • Fundación Compa
  • Fundación Wayna Tambo
ARGENTINA
  • Fundación Crear Vale la Pena: San Isidro, grande Buenos Aires
  • Grupo de Teatro Catalinas Sur: La Boca, Buenos Aires
  • Fundação Pontifícia Scholas Occurrentes: Buenos Aires
  • Orquesta-Escuela de Chascomús: Chascomús, província de Buenos Aires
  • Centro Cultural Chacras de Coria: cidade de Mendoza, província de Mendoza
  • Grupo de Jovens de San Antonio de los Cobres: La Puna
BRASIL
  • Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural: São Paulo
  • Instituto Pombas Urbanas: Cidade Tiradentes, São Paulo
  • Thydêwá – Índios On-Line: Olivença, Bahia
  • Grãos de Luz e Griô: Lençóis, Chapada Diamantina, Bahia

Por todos os caminhos: Pontos de Cultura na América Latina

Autor: Célio Turino

Edições Sesc São Paulo, 2020

380 páginas

ISBN: 978-65-86111-06-4

Preço: R$ 90,00

www.sescsp.org.br/livraria


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