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Artistas e grupos culturais periféricos de Costa Rica, Venezuela e Brasil se encontram no 3º Festival Internacional Comunitário
Em 14, nov 2021 | Em Notícias | Por IberCultura
A terceira edição do Festival Internacional Comunitário (FIC) será realizada nos dias 27 e 28 de novembro, de modo virtual (via Zoom), como um espaço de formação, encontro e intercâmbio entre artistas e grupos culturais periféricos de Costa Rica, Venezuela e Brasil.
O FIC é um espaço itinerante de diálogo onde se busca fortalecer o comunitário através do teatro social junto a comunidades segregadas pelo estigma da violência. A primeira edição do festival, em 2016, ocorreu na comunidade La Carpio, na Costa Rica. A segunda, em 2019, foi na sede do Grupo Iuna de Capoeira Angola, na comunidade de Alto Vera Cruz, na periferia de Belo Horizonte (Minas Gerais, Brasil).
Organizada de forma autogestionada, por coletivos que no dia a dia – e em suas respectivas localidades – se dedicam ao cuidado de espaços comunitários, esta terceira edição do festival é uma produção conjunta da Asociación Masaya (Costa Rica) e de dois grupos da cidade de Belo Horizonte: o Grupo Levante de Teatro del Oprimido e o grupo de teatro de mulheres negras Morro Encena. A participação da Venezuela se dá por meio da Rede Cecosesola, composta por mais de 50 organizações comunitárias.
A cada edição o festival recebe um subtítulo que fala de algo que os organizadores querem ressaltar. No primeiro FIC, na Costa Rica, onde conseguiram envolver mais de 500 pessoas de 12 nacionalidades distintas, o subtítulo foi “Convivendo sem fronteiras?!”. O segundo, “Convivendo em liberdade?!”, chegou a mais de 400 pessoas que fazem a vida em 15 organizações de diversos países. Este terceiro, que tem como subtítulo “Cultura Periférica”, contará com duas oficinas com tradução simultânea (espanhol-português) e um sarau, onde os grupos poderão compartilhar um pouco da arte e da cultura que desenvolvem em suas vidas.
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O que e quando?
Sábado, 27 de novembro
Oficina 1: Como facilitar aulas virtuais cativantes? (Asociación Masaya – Costa Rica)
Das 12h às 14h (hora Brasil) / Das 9h às 11h (hora Costa Rica)
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Oficina 2: Introdução ao Teatro do Oprimido (Grupo Levante de Teatro do Oprimido – Brasil)
Das 17h às 19h (hora Brasil) / Das 14h às 16h (hora Costa Rica)
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Domingo, 28 de novembro
Sarau (Peña cultural)
Das 14h às 17h (hora Brasil) / Das 11h às 14h (hora Costa Rica)
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*Todas as atividades serão via Zoom. Haverá tradução espanhol-português.
Saiba mais sobre o festival:
@FIComunitario (Instagram) y @FICFestivalInternacionalComunitario (Facebook)
Consultas: ficomunitario@gmail.com
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Leia também:
Encontros de alegrias: Pontos de Cultura da Costa Rica e do Brasil se unem em festival comunitário
Asociación Masaya: um mundo mais solidário através do teatro e do aprendizado cooperativo
Identidade cultural e memória: os dois projetos do Peru selecionados no Edital de Apoio a Redes 2021
Em 13, nov 2021 | Em Notícias | Por IberCultura
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Nome do projeto: Llaqtaypac Cocinanmi
Nome da rede ou articulação: Articulación Comunitaria Huascar Parlaqushun
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A Articulação Comunitária Huascar Parlaqushun é um espaço que já vem trabalhando durante um ano e meio em iniciativas de apoio comunitário, tanto a partir das artes como da alimentação ou da educação comunitária, a uma população de quase 200 pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos acima dos 60 anos.
As organizações que a integram têm mais de 10 anos trabalhando na comunidade desde distintos âmbitos, sempre com enfoque comunitário, sob uma perspectiva inclusiva e social. As cinco são do distrito de San Juan de Lurigancho (Lima, Peru): Comedor de Madres Migrantes Sagrado Corazón de Jesús, Par Diez Artes Escénicas, Sonqo Kusichiy, Junta Vecinal Grupo 17 de Huascar e Juglar Teatro de Títeres.
O projeto Llaqtaypac Cocinanmi, apresentado por essas organizações ao Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2021, busca fortalecer a identidade cultural da população indígena migrante do bairro El Paraíso, no assentamento Huascar, em San Juan de Lurigancho.
Seus objetivos específicos são três: 1) Recuperar os saberes ancestrais e autóctones das mulheres indígenas migrantes do bairro; 2) Reativar o exercício dos direitos culturais nas mulheres, crianças e pessoas da terceira idade, por meio da apreciação e expressão artística comunitária; 3) Sensibilizar sobre a importância da cultura comunitária e seu aporte à prevenção da violência de gênero.
Com início previsto para 1º de dezembro e encerramento em 5 de março de 2022, as atividades incluem a preparação (com pesquisa prévia) de comidas em desaparição, usando ingredientes autóctones, cozinhas ancestrais e milenares (“Sabores e saberes”); a realização de oficinas artísticas comunitárias, onde as mulheres adultas e as crianças possam resgatar e fazer memória de sua identidade cultural a partir da prática da dança folclórica e do teatro, e um festival artístico cultural, gerado pela comunidade articulada, com apresentações artísticas e módulos de exposição onde a população mostrará seus costumes e aprendizagens.
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Nome do projeto: Memorias para transformar el presente
Nome da rede ou articulação: Memorias para el presente
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“Memórias para transformar o presente” é o nome do projeto que se realizará até fevereiro de 2022, em Lima e Ayacucho, com o objetivo de fortalecer a ação de iniciativas de memória de organizações comunitárias em torno à igualdade de direitos para todas as pessoas, gerando espaços de capacitação, difusão, diálogo e reflexão sobre as causas e consequências da discriminação em todas suas formas.
A proposta foi apresentada ao Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2021 por quatro iniciativas de memória da sociedade civil que colaboram entre si de maneira constante no Peru: ANFASEP (Ayacucho), ANFADET (Huachipa, Lima), Caminos de la Memoria (Jesús María, Lima) e Mujeres Esperanza (Villa El Salvador, Lima).
Essas organizações promovem a defesa dos direitos humanos a partir das memórias do período de violência política no Peru (1980-2000), que afetou maioritariamente os povos andinos e amazônicos. Cada organização realiza ações que reivindicam a memória das vítimas e promovem os direitos de mulheres, da comunidade LGBTQI, dos povos indígenas, andinos e amazônicos.
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Organizações participantes
Caminos de la Memoria é uma associação formada por voluntários/as que administram o Memorial El Ojo que Llora desde a sua criação, em 2005. É um espaço de memória composto por uma escultura de pedra, que representa a Pachamama, e um labirinto, onde estão inscritos os nomes de milhares de pessoas desaparecidas e assassinadas no período de violência política (1980-2000).
Neste espaço são realizadas atividades de celebração às vítimas, em sintonia com as tradições dos povos andinos e amazônicos, além de atos de reparação simbólica através do reconhecimento e do encontro com os familiares, e atividades educativas dirigidas a escolas e a comunidade em geral.
Reconhecida como Ponto de Cultura, a associação Caminos de la Memoria é membro da Coordenação Nacional de Direitos Humanos e da Rede de Sítios de Memória de Latino-americanos e Caribenhos (RESLAC), de onde reflexiona e promove ações de incidência em torno de políticas de memória.
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A Asociación Nacional de Familiares de Secuestrados, Detenidos y Desaparecidos del Perú (ANFASEP), por sua vez, administra dois espaços de memória com fins democráticos, cidadãos e de reparação simbólica às vítimas e familiares: o Museu da Memória e o Santuário da Memória, onde funcionou o quartel Cabitos, onde desapareceram milhares de pessoas na década de 1980.
A associação oferece assistência humanitária aos familiares das vítimas da violência; implementa programas de educação e emprego para os familiares e filhos das vítimas da violência política; busca fortalecer as bases distritais, provinciais e departamentais mediante a promoção da participação ativa, da liderança e da prática de democracia.
A articulação que apresenta esta propuesta também conta com a Asociación Nacional de Familiares de Asesinados, Desaparecidos, Ejecutados Extrajudicialmente, Desplazados y Torturados (ANFADET), que existe desde 1991, e a Associação Promotores da Esperança.
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Atividades propostas
A proposta apresentada prevê a realização de cinco visitas virtuais mediadas, com enfoques de interculturalidade e gênero, e dois conversatórios virtuais sobre discriminação racial (povos originários e afroperuanos) e de gênero.
Em El Ojo que Llora serão abordadas a discriminação aos povos originários, mulheres e comunidade LGBTQI. ANFASEP percorrerá o Santuário da Memória, enfocando a busca por verdade e justiça de familiares das/dos desaparecidos. ANFADET percorrerá sua Casa da Memória reconhecendo a busca por justiça, reparação, memórias de desabrigados pela violência política na capital e a recuperação de suas tradições andinas. Mujeres Esperanza fará uma atividade com foco na vida de María Elena Moyano (dirigente assassinada em 1992), na situação das mulheres e na exclusão vivida por afro-peruanos.
As atividades buscam gerar experiências e aprendizados sobre a importância da defesa dos direitos humanos e os valores democráticos. A partir das experiências dos familiares, sobreviventes e ativistas, a ideia é reconhecer a importância dos laços comunitários em cada uma das localidades em que se realizará o projeto. Além do fortalecimento da organização comunitária, o projeto tem como propósito o estabelecimento de laços entre as iniciativas participantes para gerar um núcleo articulador.
Xalapa ingressa na Rede de Cidades Criativas da UNESCO
Em 08, nov 2021 | Em Notícias | Por IberCultura
Entre as 49 cidades que se unem nesta segunda-feira, 8 de novembro, à Rede de Cidades Criativas da UNESCO, está Xalapa (México), uma das municipalidades integrantes da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais.
A Rede de Cidades Criativas da UNESCO conta a partir de agora com 295 cidades em 90 países. São lugares que investem em cultura e criatividade (artesanato, design, cinema, gastronomia, literatura, artes digitais e música) para avançar para o desenvolvimento urbano sustentável.
Nos últimos cinco anos, a cidade de Xalapa investiu mais de 12 milhões de dólares em infraestrutura e equipamento produtivo para apoiar as diversas atividades musicais que se desenvolvem no município. O curso para manter a oferta musical e acadêmica, incluindo os programas sociais de acesso e desfrute para a população vulnerável, chega a 39 milhões de dólares.
Xalapa tem mais de 50 espaços para apresentações musicais. São espaços que podem abrigar grandes shows, assim como espetáculos para poucos espectadores. A prefeitura promove a música e as artes nos setores mais marginalizados por meio de 13 centros comunitários localizados na periferia e em áreas de baixa renda.
A cidade conta com 3 orquestras sinfônicas, 4 big bands, 1 noneto, 1 orquestra filarmônica, 4 orquestras de música pop, 11 bandas marciais e 81 grupos ou ensambles que abarcam gêneros como jazz, salsa, son jarocho, son huasteco, rock, fusion e outros gêneros do resto do país e do exterior. Também existem numerosos grupos e comunidades musicais, muitos deles de curta duração, uma vez que se criam com fins recreativos.
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Postulação
Em 2019 se deu a primeira tentativa de postulação de Xalapa à Rede de Cidades Criativas da UNESCO no âmbito da música. Na Prefeitura de Xalapa se trabalhou em aliança com a Secretaria de Educação do Estado de Veracruz e a Universidade Veracruzana para fazer um primeiro projeto, em conjunto com a comunidade de músicos.
Ainda que Xalapa não tenha sido selecionado para ingressar à rede em 2019, o trabalho continuou, com a finalidade de criar um programa que abordasse a economia criativa como um eixo estratégico no desenvolvimento econômico de Xalapa. Para isso, criou-se a Mesa Estratégica em Economia Criativa (MEEC), um esquema de governança independente que apoia a tomada de decisões no setor criativo e que conta entre seus integrantes com reconhecidas figuras da música, da luthieria, das artes plásticas, das artes cênicas, do cinema, da cerâmica e membros do setor cultural da cidade. Alguns dos membros da MEEC formaram o Comitê de Postulação de Xalapa para ingressar na Rede de Cidades Criativas da UNESCO 2021.
Este Comitê de Postulação de 2021 reuniu as seguintes instituições: Instituto Veracruzano de la Cultura, Ayuntamiento de Xalapa, Fundación México – Estados Unidos para la Ciencia, Dirección de Difusión Cultural (Universidad Veracruzana), Orquesta Sinfónica de Xalapa (Universidad Veracruzana), Cauz | Foro & Librería, Festival Internacional de Música y Laudería, Red de Espacios Culturales Independientes de Xalapa, Red de Extensionistas en Economía Creativa de Xalapa, Grupo DIX, Habitante Revista, Artolin – Arte en la Blockchain e Artist Liberation Front.
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Saiba mais sobre o projeto Xalapa, Cidade da Música: https://xalapacreativa.com/
Saiba mais sobre a iniciativa da UNESCO:
https://es.unesco.org/…/49-nuevas-ciudades-se-unen-red…
Comunicação comunitária e autocuidado: os dois projetos do México selecionados no Edital de Apoio a Redes 2021
Em 05, nov 2021 | Em Notícias | Por IberCultura
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Nome do projeto: Laboratorio Nómada de Registro Documental del “Gran Nayar y Tunal”- Arte y ciencia para la reflexión socio-cultural. Edición Durango.
Nome da rede ou articulação: Red Transdisciplinaria para la Investigación, Protección y Difusión del Patrimonio Biocultural e Inmaterial en México.
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O Laboratorio Nómada de Registro Documental del “Gran Nayar y Tunal”, que se realizará de maneira gratuita de 15 de novembro a 15 de dezembro, é um programa de formação sobre comunicação comunitária dirigido a mulheres e homens de 18 a 40 anos, pertencentes a comunidades vizinhas de Brasiles, El Mezquital (Durango, México). As pessoas interessadas em participar têm até esta sexta-feira, 5 de novembro, para se inscrever. O número de vagas está limitado a 25 participantes.
Além de oferecer ferramentas em uma oficina teórico-prática sobre elaboração e execução de projetos de comunicação comunitária, a iniciativa tem como objetivo realizar um registro documental (visual, sonoro, audiovisual) de lugares sagrados e de expressões da tradição oral de povos originários em Durango, que permitam gerar produtos de comunicação e acervos culturais a partir da participação e do olhar comunitário.
O laboratório se propõe como um espaço para a identificação, documentação, registro e proteção de expressões culturais tradicionais, por meio de produtos de comunicação participativa. O projeto consta de três diferentes etapas, onde serão abordados temas como proteção do patrimônio, cartografias participativas, narrativas audiovisuais e direitos de autor.
O programa didático foi trabalhado com a União de Comunidades Indígenas Huicholas de Durango, como uma forma de estabelecer os temas de maior relevância, para fortalecer habilidades que considerem pertinentes para a salvaguarda do patrimônio biocultural e imaterial da região. A ideia é que, com este programa, as comunidades possam criar produtos de comunicação que ajudem a fortalecer a identidade coletiva da localidade/região, e produtos que também possam ser utilizados em escolas, preparatórias e outros que possam incidir no diálogo intercultural, tornando-se uma ferramenta pedagógica.
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Articulação
A proposta foi apresentada ao Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2021 pela Red Transdisciplinaria para la Investigación, Protección y Difusión del Patrimonio Biocultural e Inmaterial en México. Participam da iniciativa as seguintes organizações: CIRCULAR, Gestión y Difusión de Proyectos Culturales, Siguiendo las huellas del venado, Unión de Comunidades Indígenas Huicholas de Durango, A.C., e Creatividad y Cultura Glocal, A.C.
Estas organizações têm feito vários projetos em colaboração, e se estabeleceram oficialmente como rede em função deste edital. A rede se apresenta como um grupo de agentes culturais interessados em pesquisa e gestão sobre o patrimônio biocultural e imaterial no México, criado para impulsionar projetos comunitários de pesquisa e ação participativa. Seu principal objetivo é desenhar projetos junto com as comunidades locais, que permitam fortalecer as expressões e práticas culturais de seus territórios.
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Onde se inscrever: https://www.circular.org.mx/actividades/laboratorio-nomada-de-registro-documental-edicion-durango
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Nome do projeto: “Encomunarte”– Cultura de la Salud y el Buen Vivir
Nome da rede ou articulação: Red de Cultura Viva Comunitaria de Jalisco
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Três oficinas, um conversatório e uma aula de autodefesa estão na programação de novembro do projeto “Encomunarte – Cultura da saúde e do bem viver”, dirigido a mulheres indígenas da colônia 12 de Diciembre, en Zapopan (Jalisco, México). Este “programa de cultura comunitária, arte, desenvolvimento humano e resiliência”, que terá atividades também em dezembro e janeiro de 2022, foi apresentado ao Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2021 pela Rede de Cultura Viva Comunitária de Jalisco.
A atividade que será realizada nesta sexta-feira, 5 de novembro, é uma oficina sobre autogestão, autonomia e mecanismos para a defesa dos direitos das mulheres. Para o dia 16 de novembro está prevista uma oficina sobre ferramentas para empreender um pequeno negócio, e para o dia 19 de novembro, uma oficina sobre trabalho colaborativo e organizado entre mulheres. A aula de autodefesa será no dia 10 de novembro. A programação do mês se encerrará com o conversatório “Mulheres que sabem juntas fazer comunidade”, em formato híbrido (presencial e com transmissão em vivo), no dia 30.
Em dezembro, um programa de autocuidado para mulheres se dará por meio de três oficinas, nos dias 1, 7 e 10. Em 18 de dezembro se realizará a “Posada Comunitaria”, um festival com música ao vivo, poesia, contação de histórias, postos de comida, etc. Por fim, em janeiro, nos dias 11, 13 e 18, será a vez de três oficjnas lúdicas, artísticas e educativas para crianças.
O programa “Encomunarte 2021” se apresenta com seis objetivos: 1) Gerar e fortalecer processos comunitários entre mulheres e crianças através de atividades educativas, lúdicas, artísticas e culturais; 2) Fortalecer a identidade cultural de mulheres e crianças; 3) Sensibilizar as novas gerações sobre a riqueza cultural de sua comunidade; 4) Contribuir para a construção deste sentido de identidade que os povos das comunidades dão a si mesmos; 5) Promover a cultura do bem viver como um detonante do desenvolvimento comunitário sustentável; 6) Empoderar as mulheres indígenas da comunidade na autogestão e autonomia para decidir sobre suas vidas.
As mulheres da colônia 12 de Diciembre são de diferentes povos originários: purepechas, mazahuas, triquis, nahuatl, wirraricas, mayas, entre outros. As atividades que integram as oficinas foram desenhadas para alcançar a inter-relação entre estas mulheres de origens culturais diferentes, que chegaram à zona conurbana de Zapopan em busca de novas oportunidades de desenvolvimento. As propostas incluem tanto práticas mais tradicionais (preparar alimentos, por exemplo) como experiências com realidade aumentada (adaptando os recursos tecnológicos à vida cotidiana), que buscam fortalecer a identidade cultural e o diálogo.
Com estas atividades se espera melhorar a convivência entre vizinhos e vizinhas, através da reativação e recuperação dos espaços públicos da comunidade, assim como fortalecer os saberes comunitários, reconhecer os ofícios tradicionais e quem os mantêm vigentes, além de diminuir as violências contra as mulheres da comunidade.
Nascida em 2014 na cidade de Guadalajara, a Rede de Cultura Viva Comunitária de Jalisco, responsável pelo projeto, se apresenta como uma rede colaborativa integrada por organizações culturais de base comunitária, pessoas aliadas que se somam ao fortalecimento da cultura comunitária e de seus processos derivados. Participam desta proposta ganhadora do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes: a Red de Promotoras de los Derechos de las Mujeres Indígenas en Jalisco (Red PRODEMI A.C.), a iniciativa Raíces del Verso e a ONG Más Música, Menos Balas Guadalajara.
Prefeitura de Niterói lança a Carta de Direitos Culturais da cidade e o portal “Cultura é um Direito”
Em 03, nov 2021 | Em Notícias | Por IberCultura
Neste 5 de novembro, Dia Nacional da Cultura, será lançada a Carta de Direitos Culturais de Niterói. O documento, que foi elaborado de maneira participativa ao longo deste ano, será apresentado no Encontro “Cultura é um Direito”, promovido pela Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria Municipal das Culturas. Além da Carta, serão lançados o portal “Cultura é um Direito” e um edital de fomento para o setor cultural. O evento marcará também a abertura da plenária final da 5ª Conferência Municipal de Cultura de Niterói.
Niterói é a primeira cidade brasileira a produzir uma Carta de Direitos Culturais. Nesta proposta que levou em conta experiências realizadas em outras cidades, como Roma (Itália), Mérida (México) e Barcelona (Espanha), a principal inspiração foi o processo de construção da Carta de Direitos Culturais da cidade de San Luis Potosí, no México, desenvolvida em parceria com a UNESCO e o programa IberCultura Viva, por meio da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais.
Assim como a iniciativa de San Luis Potosí, que teve todo o seu processo de construção e implementação registrado no site “La cultura es un derecho”, Niterói agora também terá seu portal “Cultura é um direito”. Além de ser o principal registro e repositório da Carta de Niterói, o portal será um instrumento público de difusão de conteúdos relacionados aos temas das políticas culturais e abrigará uma base de dados com perfis/portfólios dos/das agentes culturais de Niterói.
Para 2022, com o apoio do programa IberCultura Viva, também como parte das atividades de divulgação das Cartas de Direitos Culturais de Niterói e de San Luis Potosí, está prevista a realização do webinar “Direitos Culturais e Cultura Comunitária”, com a presença de gestores, especialistas e agentes culturais de diversos países.
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Construção participativa
Para a construção da Carta de Niterói foram realizados 21 encontros com a sociedade civil, instituições e governo. As reuniões envolveram as câmaras setoriais do Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC), os Pontos e Pontões de Cultura que integram a Rede Cultura Viva de Niterói, o Fórum de Capoeira de Niterói, as expressões culturais religiosas, as lideranças comunitárias, o Fórum Popular Permanente dos Direitos da Criança e do Adolescente de Niterói, a Secretaria Municipal das Culturas (SMC) e a Fundação de Arte de Niterói (FAN).
Durante os seis meses de debates, participaram desse processo mais de 800 pessoas. As mais de 200 propostas recebidas se materializaram em seis capítulos do documento. O primeiro deles discute o que é a Carta e como ela se relaciona com as declarações e pactos internacionais e com as demandas individuais e coletivas dos cidadãos e cidadãs niteroienses.
A Carta de Niterói toma como base a Declaração Universal de Direitos Humanos; o Pacto Internacional Sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais; a Declaração Universal Sobre a Diversidade Cultural; a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988; o Sistema Nacional de Cultura; o Sistema Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, e o Sistema Municipal de Cultura de Niterói.
As leis municipais de Niterói relativas à arte e à cultura estão reunidas no segundo capítulo da Carta. O terceiro, por sua vez, apresenta políticas públicas de cultura que, embora não se configurem necessariamente como legislação, constituem e/ou abordam direitos culturais demandados/conquistados pela população.
No quarto capítulo são apresentadas a metodologia de debate e as características das reuniões realizadas. No quinto estão as diretrizes construídas a partir de observações comuns feitas nessas 21 reuniões. Por fim, no sexto capítulo, são listadas as metas e as estratégias indicadas em cada reunião, com o objetivo de reconhecer, proteger, promover e garantir o exercício dos direitos culturais por cidadãs e cidadãos em Niterói.
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(*) O encontro “Cultura é um direito” será realizado de maneira presencial, a partir das 10h, na Sala Nelson Pereira dos Santos. Para participar, é preciso preencher este formulário: https://forms.gle/fan5egw4ynDGjAHy7
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Leia também:
“La cultura es un derecho”: la experiencia potosina como inspiración de procesos participativos
Carta da Cidade de San Luis Potosí pelos Direitos Culturais agora é lei
Carta da Cidade de San Luís Potosí pelos Direitos Culturais: uma construção participativa
O comunitário na política cultural é o tema central do 5º Seminário “Comunidades, cultura e participação”
Em 02, nov 2021 | Em Notícias | Por IberCultura
Com o tema “Situação, perspectivas e desafios do comunitário na política cultural”, o 5º Seminário Comunidades, Cultura e Participação se realizá entre os dias 23 e 25 de novembro no Palacio Cousiño, em Santiago (Chile), alternando sessões presenciais e on-line. As inscrições já estão abertas para quem quiser participar, inclusive com palestras ou vídeos.
Impulsionado pela Escuela de Gestores y Animadores Culturales (Egac) desde 2017, o seminário tem por objetivo gerar um espaço para a análise, conceituação e problematização da noção do comunitário na cultura, numa perspectiva de visibilizar seus alcances e projeções no Chile atual. Também busca dar visibilidade a experiências que promovam, desde o espaço local e comunitário, a incidência para o desenvolvimento de políticas públicas de base comunitária.
O evento conta com o patrocínio da Municipalidade de Santiago, de IberCultura Viva e da Red Latinoamericana de Gestión Cultural (RedLG). Todas as atividades são gratuitas e abertas à comunidade.
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Inscrições: http://egac.cl/
Diálogos do Mazapán II: o projeto do Equador selecionado no Edital de Apoio a Redes 2021
Em 30, out 2021 | Em Notícias | Por IberCultura
Nome do projeto: Diálogos del Mazapán 2ª etapa
Nome da rede ou articulação: Frente Cultural Calderón
Organização responsável: Corporación Cultural Intipak Churi
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Este ano, as artesãs do mazapán da paróquia rural do Calderón, ao norte de Quito (Equador), bordarão un cavalinho de mazapán gigante, de quase um metro, enquanto contam sua história a todos e todas que queiram escutá-las, nesta terça-feira, 2 de novembro, no percurso que se realizará pelos cemitérios de Calderón. O projeto “Diálogos de Mazapán II”, que busca recuperar a memória do mazapán e dos rituais funerários, foi um dos selecionados no Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Trabalho Colaborativo 2021.
As artesãs e os artesãos do mazapán, assim como a tradição que comporta sua elaboração e suas diversas manifestações culturais, foram reconhecidos em 2018 como parte do patrimônio cultural imaterial do Equador. As figuras de mazapán são elaboradas à base de farinha, com goma, cores vivas provenientes de tintas naturais e variadas formas. Esta preparação vem desde 1938, quando se criou a primeira figura que tem permanecido no tempo.
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Articulação
O projeto “Diálogos do Mazapán II”, que resultou selecionado no edital de IberCultura Viva, foi apresentado pela Frente Cultural Calderón, um tecido de artistas, gestores e coletivos artístico-culturais de Calderón que trabalha para o desenvolvimento de sua identidade, memória e patrimônio através das artes e da cultura. A frente vem trabalhando desde 2018 com mais de 15 coletivos, gerando processos culturais, festivais e cursos de férias, entre outras atividades, principalmente em Calderón, uma paróquia rural situada ao norte de Quito, assentamento do povo Kitu Kara, e também em outras paróquias, como Carcelén, Santa María, Tumbaco.
Esta articulação de coletivos tem trabalhado pela valorização da língua kichwa, o resgate de tradições locais e memória social, artesanato, comidas típicas, recuperação histórica e turismo. Seus processos têm como foco também o cuidado do tramo do Caminho do Qhapac Ñan (uma extensa rede de caminhos aperfeiçoada pelos incas) no bosque seco de Jalumkilla, onde realizam preservação, minga comunitária e empreendimentos para beneficio da economia local.
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Organizações
A Corporação Cultural Intipak Churi, que é a organização responsável do projeto da frente, nasce em 2008 (com personalidade jurídica em 2020), com a finalidade de criar e dançar, reafirmando sua herança cultural, “para manter e dar vida à memória de um povo cheio de contrastes e cores únicos, vivências e tradições ancestrais”, como contam na postulação que fizeram para o edital de IberCultura Viva.
A corporação apresenta este projeto em articulação com Saga – Visual Escénico, “grupo visual cênico multidisciplinar” que foi fundado em 2016 e que trabalha com uma associação de artesãs do mazapán, além da Rede Cultura Viva Comunitaria Ecuador, que desde 2015 vem trabalhando para visibilizar, fortalecer e articular artistas, gestores e coletivos culturais que trabalham de forma independente e comunitário.
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Projeto
Um diálogo entre o mazapán e a memória viva das mestras é o que propõe este passeio com início marcado para as 8h deste 2 de novembro, tendo como ponto de encontro o Parque de Calderón. A ideia é contar a história do mazapán do ponto de vista das artesãs da “época dourada” com a elaboração de uma guagua de rabo gigante de “Caballito”, figura emblemática, que ficará como antecedente patrimonial e registro de sua técnica e traspaso a novas gerações. Depois serão visitados os cemitérios indígenas das comunas de Calderón e se realizará a cerimônia de 2 de novembro como se fazia em épocas passadas, de rezar para os mortos com a figura de mazapán, tradição que está a ponto de desaparecer.
O projeto tem como objetivo geral preservar a memória social e tradição do mazapán através da construção de figuras e seus rituais funerários. Além de articular o trabalho de artesãs, coletivos artístico-culturais e empreendimentos locais para o fortalecimento da atividade cultural das comunas de Calderón, pretende-se preservar a memória, o conhecimento e o traspaso geracional da tradição do mazapán a partir de 10 artistas-artesãs da chamada “época de ouro”. Também se pretende recuperar a memória do caminho do Qhapac ñan, onde se localizam os cemitérios indígenas das comunas.
O mazapán é principalmente uma atividade de mulheres, que se dedicaram a esta arte passando de geração a geração para seu tempo livre, para rezar e posteriormente também como uma base econômica para suas casas. Com o propósito de reconhecer às mulheres com o conhecimento mais ancestral, as avós maiores de 70 anos, a primeira atividade prevista no projeto “Diálogos do Mazapán II” foi o mapeamento e localização das artistas-artesãs que viveram o que consideram a “época dourada” e que ainda residem na paróquia de Calderón. Para esta primeira semana de novembro, além da realização do percurso pelos cemitérios, estão previstas a recopilação e a edição de registros audiovisuais para a elaboração de um documentário.
Fotos: Inti Pak Churi
IberCultura Viva abre concurso para a criação do logotipo da Rede de Cidades e Governos Locais
O programa IberCultura Viva convoca cooperativas, coletivos e pessoas dedicadas ao design gráfico a apresentar propostas de logotipo para a Rede de Cidades e Governos Locais, para ser utilizado nas atividades próprias da rede. A pessoa responsável pela proposta ganhadora receberá um prêmio de 500 dólares e um diploma.
O logotipo deverá consistir em uma imagem original e inédita, não ter sido apresentada em outro concurso e não contar com registro de propriedade intelectual. Deverá ser claro e legível, e permitir sua aplicação em cores, em branco e preto, e em escala de cinza, com facilidade de reprodução e aplicação em diversos formatos, tamanhos e materiais, como papel, tela, plástico, cristal, entre outros.
Poderão participar do concurso pessoas maiores de 18 anos residentes de algum dos 11 países membros de IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Colômbia, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai. Cada participante ou coletivo poderá concorrer com apenas um trabalho.
As inscrições estarão abertas na plataforma Mapa IberCultura Viva até quinta-feira, 25 de novembro, às 18h (horário de Brasília). Além de completar o registro de agente individual e o formulário específico do concurso, é necessário enviar a imagem do logotipo em fundo branco em formato jpeg, tamanho carta (21,5 x 28 cm). Também deve-se anexar um documento que contenha breve descrição da obra e elementos gráficos utilizados no projeto.
O júri do concurso será integrado por membros da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais e do Conselho Intergovernamental do programa. O coletivo ou a pessoa com o logotipo selecionado como ganhador deverá entregar um breve manual de marca ou ficha técnica que inclua tipografia, retícula de construção, área de proteção e paleta de cores ou códigos Pantone utilizados, assim como usos incorretos.
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Rede de Cidades e Governos Locais
A articulação com governos locais é uma linha de ação do IberCultura Viva, entendendo que estas são as instâncias do poder público que mais se aproximam das organizações culturais comunitárias e dos povos indígenas, principais sujeitos com que o programa trabalha. Com a rede, busca-se criar espaços de reflexão, para gerar consensos e relatos comuns sobre o que são as políticas culturais de base comunitária e como se pode melhorar a implementação e o impacto dessas políticas nos territórios. Atualmente compõem a rede 17 municípios, províncias e estados de seis países.
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Saiba mais sobre a Rede de Cidades e Governos Locais
Leia o regulamento do concurso
Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/193/
Como se cadastrar na plataforma Mapa IberCultura Viva
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1. Como iniciar a inscrição?
Para se inscrever em um edital do programa, é necessário primeiro se cadastrar como agente cultural no Mapa IberCultura Viva. Esta plataforma permite o registro de dois tipos de agentes: individuais e coletivos. Por agentes individuais entendemos indivíduos, e por agentes coletivos, organizações culturais comunitárias, entidades, povos indígenas, coletivos, grupos e instituições. Neste concurso, é obrigatório o registro do perfil de agente individual (a pessoa física que será responsável pela inscrição).
Atenção: O sistema só aceita registros de agentes individuais para os editais e concursos. Caso o perfil do candidato esteja registrado como “agente coletivo”, é necessário alterá-lo para “individual” para que o seu nome seja encontrado no campo de busca da página inicial do concurso.
(Aqui está um guia que pode ajudar no registro na plataforma: http://iberculturaviva.org/manual/?lang=es)
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2. Se o candidato participou de outro edital do IberCultura Viva por meio desta plataforma, ele deve se registrar novamente como agente?
Não. Pessoas que já participaram de algum edital do programa publicado no Mapa IberCultura Viva ou já preencheram o perfil nesta plataforma não precisam se cadastrar novamente como agentes; só precisam inserir o nome no campo de busca para iniciar a inscrição.
O campo “Registrar” na página inicial do Mapa IberCultura Viva é usado apenas pela primeira vez. Nas seguintes vezes é necessário ir em “Ingresar” para acessar o seu perfil. (Será necessário clicar em “Editar” para acessar / alterar os dados cadastrais.)
Atenção: lembre-se que existem duas etapas para se inscrever na convocatória: 1) preencher o registro de agente individual no Mapa IberCultura Viva (se você já participou de outros editais do programa, deve usar o mesmo registro); 2) preencher o formulário de inscrição do seminário.
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3. Uma vez concluído o cadastro como agente, onde encontro o formulário de inscrição do edital?
Quando você tiver um perfil de agente cadastrado, clique em “Editais” (no alto da tela) e procure o arquivo que aparece com o título “Diseño de logotipo Red IberCultura Viva de Ciudades y Gobiernos Locales”
Para iniciar a inscrição, clique no campo de busca, localize o nome da pessoa responsável (seu perfil de agente previamente registrado) e selecione “Realizar inscrição“. O formulário aparecerá em seguida, primeiro em espanhol e depois em português.
O sistema gera um “número de inscrição”, que deve ser fornecido sempre que você entrar em contato com o programa IberCultura Viva para obter qualquer informação sobre sua proposta.
Atenção: A qualquer momento é possível salvar os dados cadastrais utilizando o botão “Salvar” na margem superior direita. Depois de fazer isso, você pode sair da plataforma e continuar em outro momento, antes do final do período de inscrição.
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4. Como saber se a candidatura foi realmente enviada?
A candidatura só será enviada após o preenchimento de todos os campos obrigatórios do registo do agente e da ficha de inscrição do edital, incluindo os anexos.
Caso o cadastro do agente na plataforma não tenha sido totalmente preenchido, não será possível enviar inscrição. O sistema apresentará um alerta (um “!” vermelho no qual se deve clicar para saber onde está o problema).
Se o erro estiver no registro do agente, será necessário acessar “Meu perfil” (clicando no nome ou na foto do perfil) e editar o cadastro, preenchendo todos os campos do formulário. Atenção: é necessário preencher todos os campos marcados com o símbolo “*” e selecionar pelo menos uma área de atuação, no canto superior esquerdo da página.
Verifique as informações antes de clicar em “Enviar inscrição”. Após o envio não será possível editá-la. A plataforma exibirá uma confirmação: o dia e a hora do envio da inscrição aparecerão na tela destacados em verde.
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Memórias Vivas: aula aberta sobre arquivos comunitários encerra a semana de trabalho CLACSO-IberCultura Viva
Em 26, out 2021 | Em Notícias | Por IberCultura
No próximo sábado (30/10), uma aula aberta do museólogo Mario Chagas encerrará a programação de “Memórias Vivas: Arquivos comunitários na pandemia”, evento organizado por Ibercultura Viva e a área de Mobilização do Conhecimento do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (CLACSO) como uma semana de encontros, debates e reflexões em torno da promoção e preservação de patrimônios culturais.
A atividade que encerra o evento é a aula inaugural do seminário intensivo virtual “Memórias Vivas: Arquivos e museus comunitários”, que se realizará de 30 de outubro a 4 de dezembro na plataforma do CLACSO. Esta proposta de formação que será realizada aos sábados, em encontros virtuais com três horas de duração, está voltada para representantes de organizações culturais comunitárias de países ibero-americanos. Seu objetivo é oferecer às organizações culturais comunitárias ferramentas para a constituição de arquivos e projetos museais comunitários, contribuindo para que sejam compartilhados conhecimentos e saberes, práticas e experiências, pesquisas e reflexões.
Dos seis encontros virtuais programados para o seminário, só o primeiro (em 30 de outubro) terá transmissão ao vivo para quem quiser assistir. Os demais estarão restritos às pessoas que se inscreveram para participar do curso, seja pagando a matrícula diretamente na página web de CLACSO ou postulando a uma das bolsas concedidas por IberCultura Viva. O edital de bolsas para o seminário teve seu prazo encerrado no dia 15 de outubro. A divulgação das postulações selecionadas, com 91 pessoas de 14 países, foi publicada na sexta-feira, 22 de outubro.
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Quem ministra a aula
A coordenação pedagógica está a cargo de Mario Chagas (Brasil), profissional com larga experiência no campo da museologia e da museografia, com ênfase na museologia social, nos museus sociais e comunitários, na educação museal e nas práticas sociais de memória, política cultural e patrimônio.
Poeta, museólogo, mestre em Memória Social e doutor em Ciências Sociais, Mario de Souza Chagas ́foi um dos responsáveis pela Política Nacional de Museus e um dos criadores do Sistema Brasileiro de Museus (SBM), do Cadastro Nacional de Museus (CNM), do Programa Pontos de Memória, do Programa Nacional de Educação Museal (PNEM) e do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Foi também fundador da Revista Brasileira de Museus e Museologia (MUSAS) e criador do Programa Editorial do IBRAM. Atualmente é diretor do Museu da República no Rio de Janeiro.
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Quando:
Sábado, 30 de outubro
11h (CRI, SLV), 12h (COL, ECU, MÉX, PER), 13h (BOL, VEN), 14h (ARG, BRA, CHL, URY), 19h (ESP)
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Onde ver:
www.youtube.com/iberculturaviva
“Políticas de memória e cooperação cultural”: uma mesa para três programas ibero-americanos
Em 26, out 2021 | Em Notícias | Por IberCultura
Na semana de trabalho “Memórias Vivas: Arquivos comunitários na pandemia”, que o programa IberCultura Viva realizará com a área de Mobilização do Conhecimento do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (CLACSO), de 26 a 30 de outubro, um dos dias será dedicado a uma apresentação de programas de cooperação do Espaço Cultural Ibero-americano. Será na quinta-feira, 28 de outubro, dia da mesa “Políticas de memória e cooperação cultural”, que contará com a presença dos presidentes dos programas Ibermuseus, Ibermemória Sonora e Audiovisual e IberCultura Viva.
Criado em 2007, na XVII Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo, em Santiago (Chile), Ibermuseus trabalha para para fortalecer os museus ibero-americanos por meio da valorização do patrimônio museológico; da qualificação e mobilidade dos profissionais dessas instituições; da produção, circulação e troca de conhecimento e da articulação e criação de redes para a promoção de políticas públicas para o setor. Atualmente, o Conselho Intergovernamental de Ibermuseus é composto por 13 países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru, Portugal e Uruguai.
Ibermemória Sonora e Audiovisual, por su vez, foi aprovado como iniciativa em 2013, na XXIII Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Gobierno, de Panamá, onde se criou também o programa IberCultura Viva. Seu objetivo geral é implementar um modelo de preservação integral dos documentos sonoros e audiovisuais e dar acesso a este patrimônio intangível de países ibero-americanos. Também busca promover a formação e a capacitação permanente dirigida ao conhecimento das estratégias, táticas e técnicas de preservação do patrimônio sonoro e audiovisual em benefício de todos os países da região, num espírito de intercâmbio, respeito e cooperação técnica. São países integrantes de Ibermemória: Argentina, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Espanha, México, Nicarágua, Panamá e República Dominicana.
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Quem participa
Alan Trampe Torrejón, presidente de Ibermuseus e subdiretor nacional de Museus do Serviço Nacional do Patrimônio Cultural do Chile
É formado em Teoria e História da Arte pela Universidad de Chile, com mestrado em Estudos e Administração Cultural pela Universidade de Tarapacá. É funcionário do Serviço Nacional do Patrimônio Cultural do Chile desde 1999, quando ingressou como diretor do Museu Regional de Magallanes, em Punta Arenas. Posteriormente, assumiu como subdiretor nacional de Museus, cargo que desempenha há 20 anos. Nesta posição, elaborou e lidera o Plano Nacional de Melhoramento Integral de Museus, que começou a se implementar a partir do ano 2001. Também implementou a Política Nacional de Museus.
Tem representado o Chile em diversas instâncias técnicas internacionais como especialista em temas de patrimônio e museus, mediante participação em mesas técnicas e comissões e por meio de conferências e oficinas. É membro fundador do Programa Ibermuseus, cuja presidência assumiu durante o triênio 2019-2021.
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Pável Granados, presidente de Ibermemória Sonora e Audiovisual e diretor geral da Fonoteca Nacional do México
É escritor, curador musical, editor e especialista em música popular mexicana. Cursou Letras Hispánicas na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). É autor e colaborador em mais de 20 livros. Recebeu os prêmios José Pagés Llergo de Periodismo (2010) e Agustín Lara (2018). Foi curador do Palácio da Música em Mérida, Yucatán (2018), museu dedicado à música mexicana cujos conteúdos abrigam desde tempos pré-hispânicos até o presente. Conduziu o programa de pesquisa musical “Amor perdido”, na Radio Red, de 2002 a 2019, em que se apresentavam gravações históricas de música mexicana. Foi coordenador do Catálogo de Música Popular Mexicana da Fonoteca Nacional de 2011 a 2018, realizando pesquisas que permitiram ampliar o acervo desta instituição.
Diretor geral da Fonoteca Nacional de México desde dezembro de 2018, é um dos principais estudiosos da música popular mexicana, destacado analista e ensaísta de literatura no México.
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Esther Hernández Torres, presidenta de IberCultura Viva e diretora geral de Vinculação Cultural do Governo do México
Formada em Pedagogia pela Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). Produtora e gestora cultural com experiência na elaboração e implementação de projetos culturais e artísticos com enfoque comunitário; em processos formativos com comunidades indígenas e urbano marginais nos setores público, privado e social, assim como voluntária em projetos independentes. No setor público, trabalhou no Fundo Nacional para a Cultura e as Artes como coordenadora de Apoio ao Desenvolvimento Artístico, e na Direção Geral de Culturas Populares como diretora de Promoção e Pesquisa. Atualmente, é diretora geral na Direção Geral de Vinculação Cultural da Secretaria de Cultura do Governo do México, tem a seu cargo o Programa Nacional Cultura Comunitária e é presidenta do Conselho Intergovernamental de IberCultura Viva.
Quando:
Quinta-feira, 28 de outubro
11h (CRI, SLV), 12h (COL, ECU, MEX, PER), 13h (BOL, VEN), 14h (ARG, BRA, CHL, URY), 19h (ESP)
Onde ver:
www.youtube.com/iberculturaviva