Image Image Image Image Image
Scroll to Top

Para o Topo.

Blog - Página 80 de 94 - IberCultura Viva

04

ago
2017

Em Notícias

Por IberCultura

1º Congresso Nacional de Cultura Viva Comunitária do Equador: um espaço de encontro e construção

Em 04, ago 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Texto e fotos: Cultura Viva Comunitaria Ecuador

Nos dias 29 e 30 de julho, Ibarra foi a sede do 1º Congresso Nacional de Cultura Viva Comunitária do Equador, organizado por diversos coletivos, grupos, redes, associações, artistas, comunicadores e gestores culturais do país. O objetivo foi gerar aportes que permitam a consolidação da Rede Equatoriana de CVC como um ator político-cultural, para fortalecer o exercício dos direitos, saberes e vivências das comunidades e dos cidadãos latino-americanos com enfoque na experiência de luta dos povos.

Participaram do evento mais de 150 representantes de 90 organizações de CVC, provenientes de todas as regiões do Equador e também de países como Peru, Colômbia e Estados Unidos, com interesse em aportar neste processo de construção de projeção latino-americana.

No primeiro dia, os delegados de cada organização ofereceram as boas-vindas a todos os convidados por se encontrarem neste espaço, que contou com painéis informativos sobre marcos jurídicos sobre as práticas comunitárias, gestão pública e gestão cultural comunitária. Além disso, formaram-se quatro mesas de trabalho para discutir e expor propostas em torno de gestão e território, gestão autônoma das organizações a partir da prática da Rede Equatoriana de CVC, práticas comunitárias e sustentabilidade, e um Laboratório de Comunicação.

Entrada a noite, cada mesa apresentou seus resultados, com o compromisso de seguir trabalhando pelos mesmos. Para encerrar esta longa mas produtiva jornada, realizou-se na Praça Pedro Moncayo uma Noite Cultural com apresentações de hip hop, teatro, teatro de bonecos, dança e música.

Durante o segundo dia, a discussão nas mesas centrou-se em quatro temas pontuais: ações da Rede de Cultura Viva Comunitária, metodologias de articulação permanente do movimento de CVC, organização e gestão do 3º Congresso Latino-americano de CVC, e o Laboratório de Comunicação Nacional com foco na construção de um Plano Nacional de Comunicação.

Com a plenária das mesas terminou o Congresso Nacional de Cultura Viva Comunitária, que se efetuou na cidade branca, Ibarra; não sem antes expressar o compromisso de seguir trabalhando por constituir alinhamentos para a constituição da Rede de Gestão Comunitária e fortalecer a organização do Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária como um exercício de trabalho colaborativo entre as diversas comunidades culturais do Equador e da América Latina.

 

*Texto publicado emhttps://congresolatinoamericano.cvcecuador.com/noticias-nacionales/un-espacio-de-encuentro-y-construccion/

 

Saiba mais: https://www.facebook.com/EcuadorCulturaVivaComunitaria/

01

ago
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Organizações comunitárias se reúnem para contribuir com a nova política cultural do Chile

Em 01, ago 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

“Por que estou aqui?” A pergunta deveria ser respondida com uma frase. Uma frase dita em sussurros a um companheiro, que a escutava e repetia (como se fosse sua) a outra pessoa, que fazia mesmo com outro par, até que se formasse um tecido de “por que estamos aqui”. Terminada esta etapa, surge outra pergunta: “Que trago?” E assim, entre abraços e sussurros, os participantes iam caminhando, pensando, se juntando, compartilhando histórias e experiências. Afinal, por que estavam ali? Que traziam a este Encontro de Organizações Culturais Comunitárias da Região Metropolitana do Chile?

 

Realizado em 22 de julho na Casa Central da Universidade Católica Silva Henríquez, em Santiago, sob o lema “Participação cidadã como um direito social”, o encontro foi convocado pelo Conselho Nacional da Cultura e das Artes – Região Metropolitana, pela Escuela de Gestores y Animadores Culturales (Egac) e pelas redes CVC Chile e Cultura Viva Comunitária Plataforma Chile. Esta foi a primeira vez que as quatro entidades se juntaram na região para ouvir as opiniões das organizações culturais de base no que diz respeito à nova política cultural do período 2017-2022.

Uma segunda reunião será realizada em 5 de agosto para a preparação de um primeiro documento com os diagnósticos e as propostas debatidas no encontro. Participaram do evento mais de 50 representantes de organizações culturais de comunas como Colina, Estación Central, Isla de Maipo, La Cisterna, La Florida, La Pintana, Las Condes, Ñuñoa, Puente Alto, Recoleta, Santiago, San Miguel e Vitacura, entre outras.

 

A dinâmica e as mesas

A jornada começou pela manhã com dinâmicas que tiveram como facilitadores Esteban Lara Lobos, educador popular e animador sociocultural, e Ligia Galván Olivares, trabalhadora social, psicodramatista, atriz e diretora de teatro espontâneo. As atividades duraram uma hora e ajudaram a criar o clima que todos buscavam: de trabalho colaborativo, de espaço aberto e inclusivo.

Em seguida, os participantes se dividiram em cinco mesas de trabalho: 1) Políticas públicas culturais para o setor comunitário e institucionalidade; 2) Recursos e financiamento; 3) Formação e capacitação; 4) Associatividade, redes e participação cidadã; e 5) Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária. A mesa 4, que abordou também o tema “Uso dos espacios públicos”, foi a que reuniu o maior número de integrantes: 23.

Ao longo do dia, os grupos de trabalho buscaram realizar um diagnóstico do setor cultural comunitário e levantar demandas e propostas em torno dos principais eixos que formarão a nova política cultural do setor na Região Metropolitana. Além de elaborar um documento para entregar ao ministro da Cultura e de tentar constituir uma mesa de trabalho permanente do setor com o Conselho Nacional da Cultura e das Artes, os participantes acordaram trabalhar pela participação de uma delegação chilena no Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, que será realizado em novembro em Quito, Equador.

Do regional ao nacional

Ana Carolina Arriagada (foto), diretora regional de Cultura, destacou que parte do sentido deste encontro era “facilitar o diálogo e o fortalecimento das organizações diante do desafio que enfrentam o país e o setor da cultura”. No final da reunião, ressaltou que o documento produzido nas mesas de trabalho será incorporado pelo Conselho Regional e que a intenção é levá-lo à Convenção Nacional de Cultura. “Temos que buscar novas formas de poder reconhecer a cultura local”, afirmou.

Para as entidades organizadoras do encontro, o reconhecimento e a valorização das práticas desenvolvidas nos territórios de forma solidária, criativa e colaborativa é algo “relevante e urgente” especialmente neste momento de criação do Ministério da Cultura, das Artes e do Patrimônio.

Os organizadores

O programa Red Cultura, do Departamento de Cidadania Cultural do Conselho Nacional da Cultura e das Artes, conta desde 2015 com um espaço de trabalho programático com as organizações culturais comunitárias do país. São as equipes regionais as encarregadas de desenhar e implementar este diálogo. No caso da Região Metropolitana, o trabalho no período 2015-2017 se deu através de laboratórios participativos, nos quais se levantaram propostas de organizações locais sobre os elementos que deveriam ser incluídos em uma política para o setor, pensando a cultura em sua dimensão mais ampla, como tudo aquilo derivado da ocupação humana em comunidade.

Neste Encontro de Organizações Culturais Comunitárias da Região Metropolitana, o Conselho se juntou a três entidades que vêm se dedicando ao fortalecimento da participação e da incidência das comunidades no desenvolvimento cultural: as duas redes de Cultura Viva Comunitária do país (Red CVC Chile e Plataforma Chile) e a Escuela de Gestores y Animadores Culturales (Egac), organização sem fins lucrativos que desde junho de 2005 trabalha com gestores culturais, artistas, organizações de base e instituições do Chile e da América Latina.

 

**As conclusões do encontro estão disponíveis neste documento: https://egac.cl/wp-content/uploads/2017/07/Conclusiones-Encuentro-OCC.pdf

Tags |

18

jul
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Prazo de inscrições para a Convocatória Conversaciones termina em 6 de agosto

Em 18, jul 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Até 6 de agosto, instituições de dois ou mais países ibero-americanos poderão inscrever projetos de circulação de acervos e exposições na Convocatória Conversaciones, do Programa Ibermuseus. Em sua 4ª edição, o edital deste ano tem como tema Museus e Comunidades, e distribuirá US$ 30.000 a cada um dos dois projetos selecionados.

A ação tem o objetivo de fomentar a circulação de acervos e exposições entre países da Comunidade Ibero-americana. O recorte temático foi criado para evidenciar as relações entre museus ou processos museais e suas comunidades, considerando que os museus são instituições dinâmicas, vivas e de encontro intercultural, espaços que trabalham com o poder da memória e ferramentas adequadas para estimular o respeito à diversidade cultural e natural e valorizar os laços de coesão social das comunidades e sua relação com o meio-ambiente.

Será dada atenção especial ao resgate de práticas de base comunitária; ao estímulo e promoção de diálogo, coordenação e colaboração entre vários atores sociais, culturais e econômicos em uma área geográfica específica; ao fomento ao protagonismo de jovens e mulheres; e à estruturação e/ou aproveitamento de redes.

Para participar basta acessar a plataforma Convocatórias Ibermuseus, criar uma conta de usuário e iniciar a inscrição do projeto. Podem participar museus, instituições de memória, museus comunitários, museus de sítio, ecomuseus, instituições culturais de base comunitária e demais instituições afins da Comunidade Ibero-americana.

A convocatória pretende incentivar o diálogo entre instituições museais de dois ou mais países ibero-americanos, sendo que um deles necessariamente deve ser integrante do Conselho Intergovernamental do Programa Ibermuseus. O objetivo é formar redes de trabalho e construir de maneira participativa projetos expositivos de acervos baseados na memória social.

Os recursos serão destinados ao financiamento total ou parcial de projetos expositivos e a sua circulação, e serão transferidos à instituição solicitante em duas cotas. A primeira para a produção e/ou readequação do projeto; e a segunda para a montagem e o deslocamento da exposição. Os resultados serão divulgados até o dia 31 de dezembro de 2017.

 

Saiba mais: Conversaciones_Informacion General_2017-POR.

Fonte: Programa Ibermuseus

03

jul
2017

Em Notícias

Por IberCultura

O livro “Cultura Viva Comunitária: Políticas Culturais no Brasil e na América Latina” será lançado em Niterói

Em 03, jul 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Foto: Vitor Vogel – Teatro Popular Oscar Niemeyer

Nesta quinta-feira, 6 de julho, às 19h, será lançado na Livraria Blooks, no Reserva Cultural de Niterói (RJ), o livro “Cultura Viva Comunitária: Políticas Culturais no Brasil e na América Latina”, de Alexandre Santini. O lançamento da publicação (pela ANF Produções) se dará na abertura do I Encontro Latino-americano de Comunicação Comunitária, um dos eventos ganhadores do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes 2016.

No livro, Santini analisa a história das políticas culturais desenvolvidas no Brasil no século XX e nas primeiras décadas do século XXI. A partir de suas experiências com as realidades culturais de diversos países, reconstitui a linha do tempo da Cultura Viva Comunitária, e de como os Pontos de Cultura e o Programa Cultura Viva inspiraram e contribuíram no desenvolvimento de políticas públicas na América Latina. A obra é resultado de um mestrado em Cultura e Territorialidades na Universidade Federal Fluminense (UFF).

Ex-diretor de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (2015-2016), Alexandre Santini atualmente é diretor do Teatro Popular Oscar Niemeyer, em Niterói. Tem trabalhado como gestor cultural, dramaturgo e diretor teatral, e desde 2004 atua na rede de Pontos de Cultura no Brasil. Participou da criação do Fórum e da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, e do processo de aprovação e regulamentação da Lei Cultura Viva no Brasil (2014). Por meio do Lab de Políticas Culturais (criado em 2012), conheceu e percorreu uma série de iniciativas de Cultura Viva Comunitária em países como Argentina, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Guatemala e Costa Rica.

Saiba mais: https://bit.ly/2taM38m

Leia também:

Encontro Latino-americano de Comunicação Comunitária terá participantes de 8 países

 

 

30

jun
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Uma festa na rua para celebrar um ano da Rede Cultural Chacras da Coria, na Argentina

Em 30, jun 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Fotos: Silvia Bove y Tatiana Guzmán

Em frente à Praça de Chacras de Coria (Mendoza, Argentina) há um teatro conhecido como “Salão para todos”. Este espaço na rua Viamonte, hoje chamado Teatro Leonardo Favio, já foi um cinema (o Cine Gran Splendid) e um supermercado. Após um período de abandono, em 2010 foi recuperado pelo Teatro Comunitário Chacras Para Todos e desde então é um centro com diversas oficinas e atividades culturais. Há um ano também é sede da Rede Cultural Chacras de Coria y Luján de Cuyo.

A rede, formada por mais de 20 organizações, instituições e fazedores culturais da região de Chacras de Coria, nasceu em 8 de junho de 2016, após uma reunião no Teatro Leonardo Favio. E neste lugar de portas abertas, “alma viva da comunidade”, celebrou seu primeiro ano de existência formal. O teatro foi o palco principal do Festival de Aniversário da Rede Cultural Chacras de Coria, realizado de 23 a 25 de junho, junto com o Encontro Regional de Puntos de Cultura de Cuyo.

 

Durante três dias, o festival comunitário se estendeu por espaços culturais, instituições educativas e praças de Chacras, com seminários, fóruns, oficinas,  apresentações e outras atividades gratuitas, inclusive com transmissão ao vivo da rádio comunitária da Rede Cultural. Além das organizações locais e dos vizinhos e vizinhas do bairro, participaram do encontro representantes de Puntos de Cultura das províncias de Mendoza, San Juan, San Luis e La Rioja.

“Foram três dias cheios de momentos felizes, de aprendizados e de entrega amorosa”, afirma Silvia Bove, presidenta da Associação Chacras para Todos, uma das organizações integrantes da rede. “Vários de nós trabalhamos durante meses, tecendo um festival e um encontro de Puntos onde todas as vozes estivessem representadas. (…) Era importante dar a voz a homens e mulheres, transcendentes e valiosas, e intercambiar com  organizações,  espaços,  vizinhos, comunidade, territórios, como fonte de novas sementes e irmandades.”

Reforçando os laços

Diego Benhabib, coordenador do Programa Puntos de Cultura da Argentina, representou o Ministério de Cultura da Nação e o programa IberCultura Viva em um seminário de formação sobre o conceito de Cultura Viva Comunitária. Nesta mesa também estavam o historiador brasileiro Célio Turino, um dos criadores do programa Cultura Viva; o boliviano Iván Nogales, diretor do Teatro Trono-Fundación Compa (que também levou a oficina “Descolonização do corpo”); María Emilia de la Iglesia, integrante da Cooperativa La Comunitaria (Rivadavia) e  do Conselho Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, e Gabriela Fiochetta (da rádio comunitária La Mosquitera).

“Encontros como este são importantes porque permitem reforçar os laços comunitários, tanto entre as organizações que integram uma mesma rede, como com os diferentes atores sociais e territoriais”, ressalta Benhabib. “Além disso, faz com que se estabeleçam vínculos com distintos organismos do Estado e permitem visibilizar as produções culturais comunitárias para a sociedade em geral”.

O fórum de Pontos de Cultura de Cuyo contou com a participação de mais de 35 organizações da região. Também entraram na programação um fórum de comunicação comunitária, atividades para jovens, oficinas artísticas, espetáculos de música e teatro — “uma simultaneidade de experiências diversas, com a marca de uma comunidade cultural de portas abertas”, como resume Silvia Bove.

 

Ainda que estejam celebrando agora um ano de existência formal como rede, as organizações e instituições participantes da Rede Cultural Chacras de Coria já vêm trabalhando juntas há mais de cinco anos. Para Silvia Bove, que acompanha o processo desde seu início, a sensação é de alegria pela tarefa cumprida, “com a firme convicção de que a transformação se faz de baixo para cima, e que é necessário que os governos acompanhem este pulso coletivo comunitário, que é o sangue vital dos povos”.

“Vivemos uma agenda cheia de momentos únicos e intensos, num belo povoado chamado Chacras de Coria, que tem história, identidade, memória, e que celebra estes processos de construção comunitária como instantes únicos que nos fizeram vibrar numa mesma sintonia. Carregamos o coração de experiências comunitárias,  de olhares diversos e caminhos por recorrer”.

O Festival da Red Cultural Chacras de Coria foi um dos projetos ganhadores do Edital Ibercultura Viva de Apoio a Redes 2016. Também contou com o apoio do Ministério de Cultura da Argentina, da Secretaria de Cultura da província de Mendoza, da Prefeitura de Luján de Cuyo e da Universidade Nacional de Cuyo.

Leia também:

Pareceres de un sueño común (por Silvia Bove)

Organizaciones comunitarias lanzan la Red Cultural de Chacras de Coria, en Mendoza

Manifiesto de la Red Cultural Chacras de Coria y Distritos Aledaños de Luyán de Cuyo

 

29

jun
2017

Em Notícias

Por IberCultura

“Cultura Viva nas Cidades da América Latina”: iniciativas municipais são tema de debate

Em 29, jun 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

O encontro “Cultura Viva nas Cidades da América Latina”, um dos ganhadores do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes, será realizado de 1º a 4 de julho em Campinas (São Paulo). Debates, oficinas, rodas de conversa, percursos culturais, lançamentos de livros, vivências e celebrações são algumas das atividades programadas.

O objetivo é reunir as principais experiências de políticas públicas de Cultura Viva Comunitária e de Pontos de Cultura em nível municipal, como as existentes nas cidades de Lima (Peru) e Medellín (Colômbia) para debates e trocas de experiências. Os organizadores buscam impulsionar uma rede municipalista pela Cultura Viva no Brasil e em toda América Latina.

Convidados de vários países e de mais de 40 cidades brasileiras participarão do evento.  Entre os mais de 20 convidados latino-americanos estão o colombiano Jairo Castrillón, o argentino Eduardo Balán, o boliviano Mario Rodriguez, o equatoriano Isaac PeñaHerrera, o mexicano Rafael Paredes e a uruguaia Milagros Lorier. 

O encontro com representantes latino-americanos também marcará o lançamento do Decreto de Regulamentação da Lei Cultura Viva municipal. Campinas foi a primeira cidade brasileira a ter uma lei própria para os Pontos de Cultura. A lei foi aprovada em 2015, em consonância com a Política Nacional de Cultura Viva.

O encontro em Campinas é uma realização do Ponto de Cultura NINA e do Laboratório de Políticas Culturais, em parceria com os Pontos de Cultura Crispim Menino Levado, Caminhos, Urucungos, Areté, Rede Usina Geradora, Comunidade Jongo Dito Ribeiro, Ibaô e Casa de Cultura Tainã, Coletivo de Salvaguarda da Capoeira de Campinas, Banzé Cultural, Coletivo Socializando Saberes, Laboratório de Produção Cultural da Estação Cultura e  Laboratório do Bem Viver. Também é uma parceria com a Agência de Notícias das Favelas (ANF), que promoverá de 6 a 9 de julho, em Niterói (Rio de Janeiro), o 1º Encontro Latino-Americano de Comunicação Comunitária.

Saiba mais: www.facebook.com/events/1317669931680025/

Confira a programação:

 

01/07- Sábado

9h – Chegança – Percurso Cultura Viva Pisa na Tradição

Local: Casa de Cultura Fazenda Roseira

Troca de saberes com a Comunidade Jongo Dito Ribeiro, que faz a gestão compartilhada da Casa de Cultura Fazenda Roseira com a Prefeitura de Campinas, em torno da identidade negra, a partir da cultura de matriz africana e do jongo.

11h – Roda de Encontros: De Campinas a Quito (Equador) 

Local: Casa de Cultura Fazenda Roseira

Cada participante contará sua origem, sua trajetória, e o que vem ofertar para a construção desse encontro e seus desdobramentos ao 3º Congresso Latino-Americano de Cultura Viva Comunitária, que será realizado em Quito em novembro.

12h – Almoço  

14h –  Percurso Cultura Viva no Ponto De Cultura e Memória Ibaô 

Local: Ponto de Cultura Ibaô

Uma vivência com Mestre David com Afoxé Ibaô Inã ati Omi,  fundado em 2009. Aberto a todos que desejam vivenciar a tradição de origem nagô.

16h – Patrimônio, Memória e Resistência –  O sentido da memória é a transformação do presente

Local: Casa de Cultura Tainã

Uma vivência teatral com o Grupo Comunitário Teatro Fora dos Trilhos, da Rede e Ponto de Cultura Usina Geradora, que apresenta narrativas sobre a fundação da cidade de Campinas por meio de encenações, brincadeiras, danças e músicas.

17h – Roda Temática  – Sementes, Tradição e (R)Existência da Cultura Viva

Local: Casa de Cultura Tainã

Em Campinas, na Casa de Cultura Tainã e Grupo Urucungos, Puítas e Quijengues,  surgem as experiências seminais dos Pontos de Cultura no Brasil. Retornando ao ponto de partida, essa roda de conversa põe em perspectiva a cosmovisão afro brasileira e as conexões a partir  de cada país.

19h – Jantar 

20h –   Roda de Tambores África para as Américas

Local: Casa de Cultura Tainã

Vivência e diálogos com tambores seus toques e origens. Da África para as Américas e entre países da América Latina.

02/07 – Domingo

10h – Roda de Conversa:  Cultura Viva Comunitária: histórico, identidades e atualidade

Local: Sala dos Toninhos – Estação Cultura

Com Jairo Castrillon (Colômbia), Alexandre Santini (Brasil), Chris Lafaiete( Brasil) e Juliana Siqueira (Brasil)

13h – Almoço 

14h – Percurso Cultura Viva no Ponto de Caminhos: protagonismo e empreendedorismo das mulheres negras.       

Local: Ponto de Cultura Caminhos

Vivência no terreiro Ylê Asé Omo Oyá Bagan Odé Ibôo e seus projetos culturais e de empreendedorismo social:  grupo de dança afro Oju Oba,  grife de roupas afro Criolê, Bloco de Afoxé Oya Obirin Ode, Projeto Tabuleiro Ancestrale  e Flor de Dendê

15h – Roda de Conversa: Ancestralidade, Direitos Culturais, Comunicação Comunitária  e  Economia Viva

Local: Ponto de Cultura Caminhos

Com André Fernandes (Agência de Notícias das Favelas- Brasil), Rafael Paredes (Cultura Viva Comunitária México), Mãe Isabel (Brasil), Mãe Eleonora (Brasil), Avani Florentino de Oliveira (Brasil)

17h – Roda de Conversa sobre 3º Congresso Latino-Americano de Cultura Viva Comunitária

Local: Ponto de Cultura Caminhos

19h –  Jantar 

 

03/07 Segunda-feira

10h – Roda de Conversa: Uma Narrativa Latino-americana de Cidades rumo ao III Congresso latino Americano de Cultura Viva Comunitária – Quito Equador

Local: Sala dos Toninhos – Estação Cultura

Com: Mario Rodriguez (Bolívia), Nelson Ullauri (Equador), Sônia Fardin (Brasil), Alina Cecilia Sosa (Argentina).  Mediação: Alexandre Santini ( Brasil)

12h – Almoço

13h – Painel de Reflexões: As Pessoas em Primeiro Lugar na Cultura Organizacional

Local: Sala dos Toninhos – Estação Cultura

Com Daniela Monteiro (Brasil),  Vinícius Rocha (Brasil), Luneta Cultura ( Brasil)

13h – Oficina da Tiririca de Campinas

Local: Sala da Salvaguarda da Capoeira de Campinas – Estação Cultura

A Tiririca é conhecida como a capoeira paulista, manifestação que vem das ruas, onde os negros se encontravam e batucavam em caixa de engraxate, lata de graxa com escova de dentes.

15h – Roda de Conversa: Cultura Viva entre Institucionalidade e Sociedade: desafios e impasses da gestão compartilhada

Local: Sala dos Toninhos – Estação Cultura

Com Milagros Lorier (Uruguai), Mário Rodriguez (Bolívia),  Célio Turino ( Brasil)  e Renato Almada (Brasil).  Mediação: Ney Carrasco.

18h – Concentração e Cortejo Batidas e Pontos

Local: Câmara Municipal de Campinas

Manifestação dos Pontos de Cultura, artistas, articuladores, grupos culturais e artísticos de Campinas e região, que ritualizarão o início do debate na “Casa do Povo”, também conhecida como Câmara de Vereadores.

19h – Debate público: A transformação criativa das cidades pela Cultura Viva

Local: Câmara Municipal de Campinas

Com Célio Turino, Ivana Bentes, Alexandre Santini, André Fernandes, Eduardo Balán (Argentina) ,  Jairo Castrillon (Colômbia), Mario Rodriguez (Bolívia), Nelson Ullauri (Equador), TC Silva, Cida Falabella, Renato Almada, Mestre Marquinhos Simplicio, Alessandra Ribeiro, Pablo Capilé,  Avani Florentino de Oliveira. Mediação: Gustavo Petta

04/07 – Terça-feira

10h – Roda de Conversa: Por uma Rede Latino-americana de Universidades pela Cultura Viva Comunitária

Local: Sala dos Toninhos – Estação Cultura

Com Mariana Gutiérrez (Argentina), Jairo Castrillon (Colombia), Ivana Bentes (Brasil), Fabiane Pianowski (Brasil), Alina Cecilia Sosa (Argentina), Ana Marian (Colômbia)

10h – Roda de Conversa: 3º Congresso Latino-Americano de Cultura Viva Comunitária

Local: Sala dos Toninhos – Estação Cultura

Espaço dedicado à organização, preparação e construção colaborativa do III Congresso Latino – Americano de Cultura Viva Comunitária, que acontecerá de 20 a 26 de novembro de 2017.

13h – Almoço 

14h – Tecendo Redes e Sistematização da Carta de Compromissos de Campinas para  3º Congresso Latino-Americano de Cultura Viva Comunitária- Quito Equador

Local: Sala dos Toninhos – Estação Cultura

 

 

 

29

jun
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Encontro Latino-americano de Comunicação Comunitária terá participantes de 8 países

Em 29, jun 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Comunicadores populares, gestores culturais, pesquisadores, estudantes e ativistas da democratização da comunicação do Brasil e da América Latina vão se reunir em Niterói (Rio de Janeiro), de 6 a 9 de julho, para o 1º Encontro Latino-americano de Comunicação Comunitária. O evento, organizado pela Rede de Agentes Comunitários de Comunicação da Agência de Notícias das Favelas (ANF), terá participantes de vários países, como Argentina, Uruguai, Bolívia, Equador, Peru, Colômbia e México.

Estão programadas rodas de conversa, oficinas e apresentações em oito espaços culturais da cidade: Centro de Artes da Universidade Federal Fluminense (UFF), Reserva Cultural Niterói,
Solar do Jambeiro, Museu de Arte Popular Janete Costa, Teatro Popular Oscar Niemeyer, Centro Cultural Pascoal Carlos Magno, Museu de Arte Contemporânea (MAC), MACQuinho (Módulo de Ação Comunitária/ Morro do Palácio). A participação é livre, aberta e gratuita.

Alguns encontros preparatórios foram realizados com vistas à produção e a cobertura colaborativa dos quatro dias de atividades. Essas reuniões abertas, como a que ocorreu no início de junho no Teatro Popular Oscar Niemeyer (foto), contaram com a presença de pessoas de diversos setores e pautaram a construção coletiva do encontro. Comunicadores independentes vão participar da cobertura do evento, num modelo colaborativo de agência-escola de comunicação.

O 1º Encontro Latino-americano de Comunicação Comunitária é uma atividade preparatória para o 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, que será realizado em novembro no Equador, e foi um dos projetos ganhadores do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes 2016. A iniciativa também tem a parceria da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, da Fundação de Artes de Niterói (FAN), do Núcleo de Produção Digital (NPD) – Niterói, da Associação Nina e do Laboratório de Políticas Culturais.

Convidados internacionais:

. Emiliano Fuentes Firmani (Argentina) – Professor e pesquisador da Universidad Nacional de Tres de Febrero (UNTREF) e Secretário Executivo da Unidade Técnica do Programa IberCultura Viva.

. Jairo Afonso Castrillón (Colômbia) – Mediador cultural, especialista em Políticas Culturais de Universidade de Barcelona, e doutorando na Universidad Nacional de la Plata (Argentina).

. Eduardo Balán (Argentina) – Coordenador do coletivo “El Culebrón Timbal”, de Buenos Aires. Articulador do movimento nacional “Pueblo Hace Cultura” na Argentina e da Plataforma Puente Cultura Viva Comunitária na América Latina.

. Mario Rodriguez (Bolívia) – Educador, escritor, fundador da rede de comunicação popular Wayna Tambo. Articulador do “Tejido de Cultura Viva Comunitária” na Bolívia.

. Javier Maraví (Peru) – Criador do Centro Cultural Waytay, ator e diretor teatral, impulsionador da Lei de Cultura Viva Comunitária de Lima e da Rede Nacional de Pontos de Cultura do Peru.

. Nelson Ullauri (Equador) – Gestor e ativista cultural, coordenador-geral do 3º Congresso Latino-Americano de Cultura Viva Comunitária – Quito 2017.

. Isaac Penaherrera (Equador) – Rapper, ativista e militante cultural, coordenador de comunicação do 3º Congresso Latino-Americano de Cultura Viva Comunitária – Quito 2017

. Milagros Lorier (Uruguai) – Comunicadora social, ativista e gestora cultural, articuladora da Rede Nacional de Cultura Viva Comunitária do Uruguai.

. Rafael Paredes (México) – Gestor e produtor cultural, membro do Coletivo Abarrotera Mexicana e articulador da Plataforma Puente Cultura Viva Comunitária do México.

 

**

Confira a programação:

6/7 – Quinta-Feira

Abertura
Cine Arte UFF

13h – Credenciamento e recepção aos participantes

14h às 14h30 – Exibição de documentário
Filme: Eu só quero é ser feliz – uma breve história do Funk Carioca (2016 / 26 min)
Diretor: André Fernandes

14h30 às 15h – Mesa de Abertura do I Encontro Latino-Americano de Comunicação Comunitária-ELACC

15h às 18h – Painel: Experiências de Comunicação Comunitária na América Latina
Mediação: Luiz Augusto Rodrigues (Brasil) – Professor Titular do Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (IACS/UFF) e Coordenador do Laboratório de Ações Culturais (LABAC)
Participantes:
– Jairo Afonso Castrillón (Colômbia)
– Eduardo Balán (Argentina)
– Renata Machado (Brasil)
– Mario Rodriguez (Bolívia)-
Isaac Penaherrera (Equador)
– Milagros Lorier (Uruguai)
– André Fernandes (Brasil)

Reserva Cultural Niterói

18h30- Exibição de documentário
Filme: Fantasma vestido de palhaço
Diretora: Alessandra Stropp (22 min). Um importante documento sobre as políticas públicas culturais do início do século XXI. A direção de honra é assinada por Sérgio Santeiro, Alexandre Santini e Aline Guimarães.
Local: Reserva Cultural – Cinema

19h- Lançamento de livro
Livro: Cultura Viva Comunitária – Políticas Culturais no Brasil e na América Latina
Autor: Alexandre Santini
Local: Livraria Blooks – Reserva Cultural Niterói

20h – Show
Banda: Mango Mambo (Música Latina)
Local: Reserva Cultural – Pilotis

21h – Sarau Literário
Corujão da Poesia Universo da Leitura Especial: “Soy Loco Por Ti, America”
Local: Reserva Cultural – Bizú Bizú

Rodas de Conversa:

07/07 – Sexta-feira

9h às 12h (programação simultânea)

Tema: Gênero, Diversidade e Comunidades: Comunicação para o empoderamento e combate ao preconceito e à opressão
Local: Museu de Arte Popular Janete Costa

Tema: Democracia em Jogo: Futebol, Mulher e Mídia na América Latina.
Local: Solar do Jambeiro

Tema:Comunicação dos Povos Originários e Comunidades Tradicionais
Local: Solar do Jambeiro (Jardim)

14 às 17h

Tema: Direito à Comunicação no Brasil e na América Latina – Políticas Públicas e Democratização da Mídia
Local: Solar do Jambeiro

Tema: Memória Histórica, Direito à verdade e Comunicação Popular na América Latina
Local: Museu de Arte Popular Janete Costa

07/07 – Festival Cultura Viva Comunitária

19 às 20h – Batalha das Musas – Encontro de hip hop para celebrar a voz feminina no rap
20 às 21h – Slam das Minas – Música e Poesia como afirmação da potência artística feminina
21:00 às 23h – João Donato / Participações especiais: Flávio Renegado e Doralyce
23h às 00h – Baile do CUCA apresenta: Funk das Antigas MC Galo; MCs Junior e Leonardo; DJ William

Local: Teatro Popular Oscar Niemeyer

08/07 – Rodas de Conversa

9h às 12h
Tema: Comunicação, Cultura e Direitos Humanos: a voz das favelas, comunidades e periferias da América Latina
Local: Solar do Jambeiro

14 às 17h – Tema: Rumo à Quito – III Congresso Latino-Americano de Cultura Viva Comunitária
Local: Solar do Jambeiro

17h às 18h – Resoluções Finais do I ELACC
Local: Solar do Jambeiro

19h – Sarau Multicultural América Latina + MACquinho ON
Local – Maquinho – Plataforma Digital do MAC

E mais…

Oficinas
Cobertura colaborativa
Intervenções artísticas
Mostra audiovisual
Exposição fotográfica

Saiba mais:

www.facebook.com/events/1833362540249729/

 

28

jun
2017

Em Cinema comunitário
Notícias

Por IberCultura

Mostra de cinema e direitos humanos para crianças e adolescentes: o audiovisual como ferramenta para a mudança social

Em 28, jun 2017 | Em Cinema comunitário, Notícias | Por IberCultura

Fotos: Tenemos Que Ver

A história de um jovem diretor de teatro que decide voltar a seu país natal para se reconectar com a memória de sua mãe, uma atriz que morreu quando ele era bebê. Um menino uruguaio recém-chegado em Barcelona que precisa enfrentar o repetidor da classe  debochando dele em seu primeiro dia no colégio. Avós argentinas que passaram décadas procurando os netos sequestrados quando bebês durante a ditadura. Histórias sobre busca de identidade, as migrações de ontem e de hoje, que fazem pensar sobre integração, convivência, o sentido de comunidade.

Foi assim, com esses e outros curtas-metragens que falam da migração como direito humano e de temáticas como a carência de recursos materiais e o consumo desmedido, que os organizadores da Muestra de Cine y DDHH para Niñas, Niños y Adolescentes buscaram sensibilizar os espectadores para questões de grande relevância no mundo de hoje. Afinal, quando passaremos a ver como iguais aqueles que são culturalmente distintos? Por que é difícil nos colocar frente ao outro, a qualquer outro, como igual?”

Um dos projetos ganhadores do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes 2016, a Muestra de Cine y DDHH para Niñas, Niños y Adolescentes foi realizada de 14 a 16 de junho em Montevidéu, durante a 6ª edição de Tenemos Que Ver – Festival Internacional de Cinema e Direitos Humanos do Uruguai. Aproximadamente 450 crianças e adolescentes assistiram aos filmes provenientes do Uruguai, da Argentina, da Venezuela e do Brasil na sala principal do festival, o Auditório Nelly Goitiño (Sodre). Também ocorreram algumas sessões em escolas para adolescentes, com a participação de cerca de 300 pessoas.

Rede Inclusiva

A Muestra de Cine y DDHH para Niñas, Niños y Adolescentes é uma iniciativa da Rede Inclusiva NNA, uma articulação de organizações que trabalham pelos direitos de meninos e meninas, especialmente em contexto de vulnerabilidade e pobreza, em distintos departamentos (estados) do Uruguai. Sua proposta é unificar forças para potenciar uma cultura de respeito, utilizando o cinema como ferramenta para a mudança social.

Além da mostra, a Rede Inclusiva NNA se vincula ao festival Tenemos Que Ver com o Concurso Nacional de Curtas-Metragens “1 minuto 1 derecho”. Nesta edição do concurso, participaron 800 crianças e adolescentes nas diferentes categorias. Foram selecionados 16 curtas e se realizou um dia de projeção para o intercâmbio dos/as participantes.

“O retorno recebido pelos educadores e pelos garotos foi muito bom. Foi uma experiência positiva para todos, que puderam expor temáticas de seu interesse através da linguagem audiovisual”, comentou Francesca Cassariego, diretora e produtora do festival.

Para a diretora, Tenemos Que Ver é “um festival de cinema inclusivo que busca nos colocar como fazedores de novas realidades” e a Muestra de Cine y DDHH para Niños, Niñas y Adolescentes se mostra quase como uma necessidade para os docentes do ensino fundamental e médio.

Este ano, como não foi possível receber todos os educadores que escreveram pedindo para participar das sessões da mostra, os organizadores se propuseram a realizar projeções nos bairros das crianças que participaram das oficinas de “visionado” promovidas entre março e maio. A seleção dos curtas da mostra se deu por meio destas oficinas realizadas em Montevidéu, Canelones e Maldonado com um grupo de estudantes (uns 50 ao todo, principalmente adolescentes).

Francesca Cassariego, diretora e produtora do festival Tenemos Que Ver

A 6ª edição

“A 6ª edição de Tenemos Que Ver foi muito exitosa, cumpriu nossas expectativas”, ressaltou Francesca. Ao longo de uma semana, de 13 a 20 de junho, foram apresentados no festival mais de 40 longas e curtas-metragens de ficção, documentários e animação, com entrada gratuita para todas as sessões.

Nesta edição, a proposta de voltar o olhar para a migração, como um  enriquecimento da diversidade cultural local — e também como caminho real do desenvolvimento mundial — levou à programação diferentes realidades vividas por imigrantes ao redor do mundo. Em um dos filmes, por exemplo, um grupo de mulheres cozinha para os migrantes que viajam de trem do México para os Estados Unidos. Em outro, uma mulher ucraniana que vive na Alemanha é demitida do trabalho e, pressionada pela situação econômica, termina se esquecendo dela mesma para poder sobreviver.

Convencidos de que “os filmes não podem mudar o mundo, mas as pessoas que os assistem sim”, os organizadores buscaram levar à tela não apenas histórias de guerra, discriminação e devastação, mas também de solidariedade e cultura comunitária, para deixar claro aos espectadores que todos temos a capacidade de promover a transformação a partir do nosso fazer coletivo, construindo assim uma melhor forma de convivência, sem fronteiras.

Saiba mais:

www.tenemosquever.org.uy

 

Leia também:

 

Muestra de Cine y Derechos Humanos para niños y niñas

Muestra de Cine y Derechos Humanos para adolescentes

Ciclo de charlas: “El cine como herramienta para el cambio social”

Broche de oro al 6to. Tenemos Que Ver

Los premiados de la 6ª edición del festival

 

 

 

Tags |

27

jun
2017

Em Notícias

Por IberCultura

“Cultura Viva Comunitária e Espaço Público”: um ciclo de diálogos em cidades mexicanas como preparação para o Encontro Nacional

Em 27, jun 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Coletivos sociais, gestores culturais, artistas e vizinhos de diferentes colônias e bairros de Guadalajara (Jalisco, México) se reunirão para dialogar sobre a cultura e a arte que aviva a cidade, nesta quarta-feira 28 de junho, das 19h às 21h, no parque do bairro de Mexicaltzingo. Roberto Guerra, fundador da Escuela de Gestores y Animadores Culturales en Chile (Egac), será um dos convidados do encontros.

Também nesta quarta-feira (28/06), das 11h às 15h, será realizada outra roda de conversa com o tema “Cultura Viva Comunitária e espaço público” na Cidade de México (Colonia Pueblo Axotla). Na quinta e na sexta-feira (29 e 30/06) haverá atividades no centro de Toluca  das 11h às 16h: no dia 29, uma aula aberta com apresentação musical a cargo de Mauricio Curna nos portais da cidade, e no dia 30, mesas de trabalho com artistas e coletivos no Centro Toluqueño de Escritores.

O ciclo de diálogos em diferentes cidades mexicanas foi iniciado nos dias 24 e 25 de junho em Puebla, como uma estratégia para construir a declaração do 1º Encontro Nacional de Cultura Viva Comunitária, a ser realizado em outubro de 2017. Um esboço deste documento deve sair do Colóquio Nacional de Cultura Viva Comunitária e Espaço Público, marcado para 19 de agosto na cidade de Puebla. Em novembro, a declaração será levada para o 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária em Quito, Equador.

As rodas de conversa preparatórias do Encontro Nacional são convocadas por organizações vinculadas à plataforma Cultura Viva Comunitária México e estão abertas à participação de pessoas e organizações com experiência de trabalho em espaços públicos a partir da arte, da comunicação e da educação.

Antecedentes

A articulação em torno de uma plataforma de Cultura Viva Comunitária no México começou em fevereiro de 2014 com um encontro de caráter local na cidade de Guadalajara, Jalisco. Em outubro de 2015 houve um segundo encontro em Guadalajara e Tlaquepaque. Em seguida, em San Salvador, El Salvador, a plataforma-puente mexicana se integrou ao Conselho Latino-americano de Cultura Viva Comunitária por meio dos coletivos Altepee (Veracruz) e Abarrotera Mexicana (Jalisco).

Em março de 2016 houve um encontro regional em Acayucan, Veracruz. Sete meses depois, em outubro, se organizou na Cidade de México o Fórum de Políticas Públicas, Direitos Culturais e Cultura Viva, com a participação de organizações sociais, representantes da administração pública e de universidades. Entre janeiro e abril de 2017 ocorreram as primeiras reuniões para a construção de redes de Cultura Viva Comunitária nos estados de Michoacán e Puebla.

Uma série de encontros na área metropolitana de Guadalajara se deu a partir de maio para acrescentar a participação na rede Cultura Viva Comunitária Jalisco. Em junho, um colóquio de políticas culturais na cidade de Orizaba, Veracruz, marcou a primeira atividade da rede de Cultura Viva Comunitária “Recultivar México”. O primeiro encontro de caráter nacional da plataforma, marcado para outubro de 2017 na Cidade do México, foi um dos projetos ganhadores do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes 2016.

Os pré-encontros começaram em Puebla nos dias 24 e 25 de junho e seguem até 19 de agosto (Fotos: CVC México)

Trabalho colaborativo

A plataforma-puente Cultura Viva Comunitária México é uma iniciativa que busca a visibilidade, a articulação e o fortalecimento de organizações que se identificam com o movimento no México. A plataforma facilita diálogos, encontros e colaborações, graças à solidariedade e ao trabalho de organizações de diferentes cidades do país que formam seu núcleo dinamizador e suas comissões de trabalho.

Ao eleger o tema dos espaços públicos como eixo das atividades em 2017, as organizações procuram chamar a atenção não somente para a importância da convivência, da inclusão e da apropriação dos espaços, mas também para uma série de processos de violência e exclusão observados em diferentes cidades do país. Como o trabalho em espaços públicos é um fator comum para muitas das organizações que fazem parte da plataforma, o ciclo de diálogos resulta como uma oportunidade de trocar olhares, experiências e estratégias de intervenção.

 

Saiba mais: www.culturavivacomunitaria.org.mx

Metodologia dos pré-encontros: https://bit.ly/2riuobs

Calendário em detalhe: https://bit.ly/2rpls40