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Começa a 14ª Reunião do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva em Brasília
Em 26, nov 2024 | Em Conselho Intergovernamental, Destaque, Notícias | Por IberCultura
(Fotos: LR Fernandes)
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A 14ª Reunião do Conselho Intergovernamental do IberCultura Viva, que antecede o seminário comemorativo dos 10 anos do programa, começou nesta terça-feira, 26 de novembro, na sede do Banco do Brasil, em Brasília. Estão presentes representantes dos governos de 9 dos 12 países membros, além da República Dominicana, que participou das atividades do IberCultura Viva durante um ano como país convidado, e que esta manhã anunciou sua incorporação ao Conselho Intergovernamental de forma plena.
Participam deste encontro 25 pessoas, entre elas representantes da Secretaria Geral Ibero-Americana (SEGIB) e da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID). A programação, que continua nesta quarta-feira (27/11), inclui a revisão dos resultados obtidos em 2024; apresentações de experiências nacionais em políticas culturais de base comunitária e debates sobre os desafios e oportunidades para fortalecer o programa nos próximos anos.
A reunião teve início com a projeção de um vídeo comemorativo dos 10 anos do IberCultura Viva, com depoimentos de pessoas de diversos países que participaram desta trajetória. Márcia Rollemberg, secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura do Brasil e presidenta do IberCultura Viva, abriu o encontro emocionada, lembrando que estava no início do programa (foi a primeira presidenta, em 2014) que hoje se destaca “pelo seu propósito, sua missão, por nos unir culturalmente como região”.
Ao dar as boas-vindas às pessoas participantes, a presidenta destacou que a ideia desta programação comemorativa, que inclui o lançamento de uma publicação que detalha os resultados desta primeira década de atividades, foi de “tecer memórias, celebrar o programa e ampliar a cooperação na expectativa de mais 10 anos de boas travessias, para que possamos somar mais países, aperfeiçoar os mecanismos de cooperação e avaliar seu impacto”.
Esteban Campero, diretor do Escritório Sub-regional da SEGIB para o Cone Sul, comentou os 10 anos de história e desafios desta “iniciativa muito viva, desta comunidade que se desenvolveu como um modelo positivo, um modelo do que significa cooperação entre países, trabalhar em conjunto”. “Estamos muito orgulhosos de acompanhar este caminho”, afirmou o diretor, destacando ainda “que não há desenvolvimento sustentável se não o fizermos com enfoque na cultura”.
Sara Díez Ortiz de Uriarte, técnica do Espaço Cultural Ibero-Americano (SEGIB), destacou a comemoração dos 10 anos do IberCultura Viva e também dos 20 anos da Cultura Viva no Brasil. Mencionou a importância de continuar fortalecendo os instrumentos de cooperação “que tantas alegrias trouxeram nestes 10 anos, como uma construção política, técnica e de muitos afetos”. “IberCultura Viva é um programa de defesa do bem comum, de aprofundamento democrático. Num panorama mundial de questionamento dos Estados democráticos, dos direitos humanos, é fundamental continuarmos nesta tarefa”, observou.
Marianela Riquelme Aguilar, chefa do Departamento de Cidadania Cultural do Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile e vice-presidenta do IberCultura Viva, destacou o fato de que o seu país tem percorrido desde o início este caminho longo e muito satisfatório. “IberCultura Viva permitiu-nos ter um apoio programático político regional que dá substância às políticas culturais de base comunitária em muitos países. Foi um espaço de resistência também quando os vaivéns políticos não eram favoráveis, e nos permitiu fortalecer um programa no Chile que hoje conta com cerca de 500 Pontos de Cultura Comunitária em todo o território nacional”, afirmou.
Além de parabenizar os 20 anos da Política Nacional de Cultura Viva no Brasil, a representante do Chile expressou sua alegria em reencontrar as e os companheiros para “podermos juntos traçar uma nova década de desafios e apoios”. Disse também que recentemente o Senado da República do Chile aprovou um orçamento histórico para a cultura. “Poderíamos dizer para o Ministério das Culturas, mas no final das contas é para as comunidades, para os diferentes setores artísticos e culturais do nosso país e, certamente, para toda a sociedade”, acrescentou.
Norma Cruz, representante técnica do governo do México, mencionou as recentes mudanças de governo em seu país e expressou seu contentamento por estar no “segundo andar de um projeto político”, o que implicaria a continuidade dos projetos de Cultura Comunitária. Também destacou que “embora estejamos comemorando 10 anos, a cultura viva comunitária existe há milênios, as práticas culturais fazem e fazem parte da vida há milênios”.
Ao falar do poder “impressionante” da cultura, chamou a atenção para o que foi criado em conjunto no IberCultura Viva e referiu-se às plataformas de cooperação como importantes espaços de troca de experiências, de oportunidades, para saber quais projetos ter em conta. “A experiência brasileira tem sido a ponta de lança do movimento de Cultura Viva Comunitária e isso é algo que celebramos e valorizamos porque tem sido um impulso para o programa Cultura Comunitária no México”, afirmou.
João Pontes, diretor da Política Nacional de Cultura Viva no Brasil, recordou emocionado que vem participando desse processo desde o seu início, primeiro acompanhando como representante de um Ponto de Cultura, depois como representante de governo local (estado do Rio Grande do Sul) e hoje como representante do país no programa. “O fato de o Brasil ter retomado a política de Cultura Viva é motivo de muito orgulho para nós. É uma emoção estar de volta”, disse ele.
Segundo ele, por tudo que o Brasil passou em um período recente, de retrocesso em relação às políticas culturais, o IberCultura Viva pode ser visto como “uma importante esfera de resistência e articulação, não só de políticas públicas, mas de organizações de base comunitária, “que são as principais forças que garantem a promoção da democracia, da liberdade e da diversidade”. “Mesmo nas situações mais adversas, o programa desempenha um papel importante no apoio e na articulação de redes”, observou.
Pontes destacou ainda que os 20 anos da Cultura Viva no Brasil estão sendo completados no melhor momento desta política, uma vez que as estratégias de fomento têm permitido uma capacidade de investimento nunca vista antes no país. “Especialmente por conta da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), que foi aprovada no Congresso Nacional e tem duração de cinco anos, esperamos fomentar pelo menos 12 mil Pontos de Cultura, com cerca de 78 milhões de dólares. Este é um momento importante e estratégico. Que não tenhamos apenas experiências pontuais, mas que possamos afirmar políticas culturais de base comunitária com uma escala de impacto nas políticas como um todo, nas políticas de saúde, nas políticas de educação”, afirmou.
Esta primeira manhã de trabalho foi também dedicada à apresentação de relatórios. Marcos Acle, gerente de Cooperação do Escritório Sub-regional da SEGIB para o Cone Sul, apresentou o relatório financeiro 2023-2024; Flor Minici, secretária técnica do IberCultura Viva, a gestão correspondente ao ano de 2024, com destaque para as atividades e produtos que foram realizados para comemorar os 10 anos do IberCultura Viva.
A programação da tarde buscou traçar um panorama desses 10 anos de políticas de base comunitária. Neste momento da reunião, destinado ao intercâmbio de informação e experiências, todos os representantes dos países membros falaram sobre o estado atual das políticas que se desenvolvem em seus territórios, os avanços e desafios de iniciativas como os programas Pontos de Cultura (no caso de Chile, Puntos de Cultura Comunitaria), os Semilleros Creativos (no México), fundos como Becas Taller (de Costa Rica) e as Usinas Culturales (no Uruguai).
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Manifesto: IberCultura Viva + 10 anos
Em 26, nov 2024 | Em Destaque | Por IberCultura
[Tecer Memórias, Celebrar a Diversidade, ampliar redes e construir o futuro]
O IberCultura Viva completou uma década em 2024! Mais do que celebrar o êxito do programa de cooperação entre países, os 10 anos do IberCultura Viva são um convite para cada nação integrante puxar o fio e tecer a memória de suas experiências com a Cultura Viva e refletir sobre esse movimento de entrelaçar as políticas culturais de base comunitária na Ibero-América. Mas, o fio desta história é ancestral; começa com os modos de vida, tradições, saberes e fazeres dos povos originários e de matriz africana. Como o próprio nome desta política sugere: a cultura é viva, pulsante e está em constante transformação nas comunidades, seja nos centros urbanos, nas áreas rurais, em todos os biomas, nas periferias. Portanto, celebrá-la é um exercício de reflexão dos países sobre suas identidades e diversidade cultural.
É também um chamado para a reafirmação da autonomia e do protagonismo dos grupos culturais, que tanto contribuem para o bem-viver, a transformação social e a conexão entre as pessoas nos locais onde atuam. Essas iniciativas culturais são a representação das raízes culturais mais profundas da sociedade, mas também da inovação, da força da criatividade, com suas múltiplas manifestações e linguagens.
Isso é a Cultura Viva Comunitária, hoje presente com políticas ativas em 13 países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Espanha, México, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai. Embora esses territórios sejam tão diversos e até mesmo separados pela geografia, eles se unem em suas histórias e perspectivas e pelo entendimento comum sobre a importância das culturas existentes nas comunidades. Essa conexão ultrapassa o campo das ideias e se materializa em encontros presenciais, diálogos, ações conjuntas e o intercâmbio cultural entre os agentes e as redes de organizações comunitárias, de Pontos de Cultura.
Quando se fala em IberCultura Viva, é preciso pensar além das representações governamentais dos Estados membros. Assim como na natureza, onde cada árvore, rio e ser vivo desempenha um papel essencial no equilíbrio do ecossistema, todos os grupos culturais fortalecidos, fazedores e fazedoras de cultura, pessoas impactadas por essas ações e suas experiências compõem essa grande teia Cultura Viva que se formou na região ibero-americana.
O momento de resgatar a história tecida com a Cultura Viva inevitavelmente nos leva a pensar no futuro, assim como uma flecha, que quanto mais a puxamos para trás, mais a projetamos para a frente. Dessa analogia indígena, surge a pergunta: qual o mundo que almejamos alcançar?
Embora a cultura não seja um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, ela dá significado a todos eles, pois a cultura é a forma de compreender o mundo e a própria existência, de respeitar as diferenças e ampliar o olhar sobre a humanidade. Além disso, a Cultura Viva tem em seu DNA o compromisso de preservar e promover o acesso aos saberes e práticas advindas especialmente dos povos indígenas e de matriz africana, que se veem como parte da natureza, possuem cosmovisão diferenciada e há séculos dominam essa relação mais harmônica na qual os seres humanos são parte da natureza.
Vamos seguir lado a lado, trabalhando irmanados, construindo o Ibercultura Viva que traz resultados muito positivos nessa trajetória. Agora miramos no horizonte e lançamos com força a flecha adiante, para conquistar mais uma década de travessia, com cooperação, política cultural de base comunitária e participação social.
Vamos seguir tecendo esse futuro, linha a linha, ponto a ponto, numa grande teia para enfrentar os desafios da emergência climática, para habitarmos um mundo cada vez mais sustentável, igualitário, sem preconceitos e guiado por valores democráticos e de justiça social.
Viva a Cultura Viva!
Viva as comunidades!
Viva os pontos de Cultura!
Viva os países do IberCultura!
Viva a Cooperação Ibero-Americana!
IberCultura Viva celebra 10 anos com seminário
Em 24, nov 2024 | Em Cooperação Ibero-americana, Destaque, Notícias, Seminários | Por IberCultura
O seminário comemorativo do Programa IberCultura Viva, que ocorrerá de 27 a 28 de novembro em Brasília, marcará uma década de transformação cultural, integração e colaboração entre os países ibero-americanos. Com o objetivo de refletir sobre os resultados alcançados e os desafios, o evento reunirá gestores culturais, representantes da sociedade civil, artistas e pensadores para dialogar sobre o futuro da cooperação. A cerimônia de abertura, na quarta-feira (27/11), às 19h, contará com a participação da ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes.
Durante três dias de atividades, o seminário destacará os avanços e impactos do programa, que, ao longo de 10 anos, tem promovido o fortalecimento das políticas culturais de base comunitária, valorizando as manifestações culturais locais e ampliando redes de cooperação entre os países. O programa é presidido atualmente pela secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Márcia Rollemberg. Para ela, além de reconhecer e fomentar o protagonismo dos grupos culturais, o IberCultura Viva tem sido um motor para políticas públicas que promovem direitos culturais e estimulam a participação social.
Márcia acredita que o movimento de cultura viva oferece soluções essenciais para desafios contemporâneos. “No âmbito da Cooperação Ibero-americana, lidamos com uma grande diversidade de modos de vida e visões de mundo. Aprendemos imensamente com essas comunidades, que são guardiãs de saberes ancestrais e têm valores gregários, comunitários e solidários muito fortes. Esses ensinamentos nos fornecem ferramentas para enfrentar questões globais como a emergência climática. De fato, esse será um dos principais focos do IberCultura Viva para os próximos anos.”
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Manifesto do IberCultura Viva
O manifesto do IberCultura Viva, que será compartilhado durante o seminário, reafirma os princípios de diversidade, inclusão e colaboração, destacando a importância de tecer redes de solidariedade capazes de expandir os horizontes culturais da Ibero-América. “O IberCultura Viva é, acima de tudo, um convite à união das culturas e à construção de um futuro coletivo, onde a participação ativa de todas as comunidades e indivíduos é essencial para a criação de um mundo mais justo e plural”, destaca o texto.
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Gestão brasileira
De 2024 a 2027, o Brasil lidera mais uma vez a presidência do Programa IberCultura Viva, que já havia coordenado de 2014 a 2017, conduzindo ações que marcam uma década de conquistas e cooperação entre os países membros e apontam para o futuro. Como parte das celebrações, será realizada em Brasília a 14ª reunião ordinária do Conselho Intergovernamental, que antecederá o Seminário comemorativo.
O encontro reunirá delegados dos 12 países participantes e da República Dominicana, que atua como país convidado e deverá oficializar sua adesão à iniciativa. A programação inclui a revisão dos resultados obtidos em 2024, apresentações de experiências nacionais em políticas culturais de base comunitária e debates sobre os desafios e oportunidades para o fortalecimento do programa nos próximos anos.
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Para participar presencialmente, faça sua inscrição no link:
https://bit.ly/10anosIberCulturaViva
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⇒ Confira a programação
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Representantes de organizações e governos locais apresentam o Manual de Boas Práticas Territoriais
Em 17, nov 2024 | Em Governos Locais, Notícias | Por IberCultura
Nesta sexta-feira, 15 de novembro, será apresentado o Manual de Boas Práticas Territoriais, uma iniciativa do Município de Alajuelita (Costa Rica) que foi construída coletivamente por representantes de governos locais e organizações culturais comunitárias da Costa Rica, Equador, México, Argentina e Chile.
Este é um dos projetos que se realizaram em 2024 com o apoio da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. A proposta buscou desenvolver de forma colaborativa um manual baseado em experiências e conhecimentos gerados por meio de ações interculturais e visões de mundo pactuadas pelos governos locais que fazem parte da rede.
Para isso, nos meses de setembro e outubro foram realizadas discussões e mesas de trabalho, com o intuito de documentar práticas que pudessem ser replicadas e adaptadas a diferentes realidades territoriais. Algumas das pessoas que acompanharam estas atividades participarão da apresentação que será feita amanhã na Câmara Municipal de Alajuelita.
📌 Acompanhe a transmissão pelo Facebook da Municipalidade de Alajuelita a partir das 19h (Costa Rica/México; 20h no Equador/Colômbia; 22h na Argentina/Brasil/Chile).
https://www.facebook.com/municipalidadalajuelita/videos/8630301170398136
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IberCultura Viva, Iber-Rutas e Ibercocinas anunciam as receitas ganhadoras de Sabores Migrantes Comunitários
Os programas IberCultura Viva, Iber-Rutas e Ibercocinas divulgaram nesta quarta-feira, 13 de novembro, a lista com as 13 receitas e práticas culinárias ganhadoras do concurso Sabores Migrantes Comunitários 2024. As propostas selecionadas receberão um reconhecimento como ‘Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana’ e um apoio de 600 dólares cada.
Esta convocatória é uma iniciativa conjunta de Ibercocinas, Iber-Rutas e IberCultura Viva, três programas de cooperação vinculados à Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB), que com esta proposta buscam promover a reflexão e expressão da migração e sua relação com os alimentos, a cozinha tradicional e a comunidade. Ao dar visibilidade aos modos de ver, fazer, sentir e pensar das comunidades migrantes, também se espera contribuir para a diminuição dos níveis de preconceito e discriminação.
As inscrições para esta sexta edição do concurso estiveram abertas na plataforma Mapa IberCultura Viva entre os dias 13 de setembro e 18 de outubro. Para participar era necessário ser maior de 18 anos, ter origem ibero-americana e viver em algum país diferente do país de origem, ou ser descendente de pessoas migrantes até segundo grau de parentesco (pai/mãe, avô/avó). As pessoas interessadas tinham que enviar uma receita de sua comunidade de procedência, a história por trás dela, e a forma como essa prática culinária se insere na comunidade de acolhida. Este ano, as receitas deveriam ser enviadas em um vídeo de até 2 minutos de duração.
Vinte e três pessoas enviaram suas inscrições e passaram para a etapa de avaliação do concurso. A seleção seguiu os critérios estabelecidos no regulamento, como a representatividade da preparação para a comunidade de origem e a experiência de inserção na comunidade receptora. As apresentações realizadas por mulheres, jovens de 18 a 35 anos, assim como pessoas indígenas, afrodescendentes e/ou campesinas, foram consideradas com maior pontuação. Assim como aquelas realizadas por pessoas de comunidades que se encontram em movimento, ou que estão transitando pelo processo de migração em um refúgio.
As pessoas que tiveram suas postulações selecionadas nasceram nos seguintes países: Bolívia (1), Colômbia (4), Equador (1), El Salvador (1), México (1), Peru (1) e Venezuela (4). Os países de residência que constam na lista de postulantes selecionados são: Argentina (1), Brasil (5), Colômbia (2), Costa Rica (2), Espanha (2) e Peru (1).
As pessoas responsáveis pelas propostas selecionadas serão contatadas pela Unidade Técnica de IberCocinas, IberCultura Viva ou Iber-Rutas para dar seguimento à tramitação para a concessão dos reconhecimentos e do pagamento do apoio financeiro. Todas as pessoas que tiveram suas práticas culinárias selecionadas deverão prepará-las em sua comunidade e enviar um depoimento aos programas organizadores, dentro dos 30 dias posteriores ao recebimento do prêmio.
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Confira a lista de propostas selecionadas
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Leia também:
Programa Pontos de Cultura do Chile anuncia três novas sessões de capacitação destinadas a organizações comunitárias e agentes culturais
Em 31, out 2024 | Em Formação, Governos Locais, Notícias, Países membros | Por IberCultura
Com o objetivo de proporcionar conhecimento sobre direitos humanos e fortalecer o vínculo social de organizações e agentes culturais locais, o Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio e a Rede de Cidades e Governos Locais do Chile abriram inscrições para três novas sessões de capacitação, em formato virtual, no âmbito do Ciclo de Diálogos e Oficinas para os Pontos de Cultura Comunitária.
Na quinta-feira, 7 de novembro, das 17h às 18h30, será ministrada a palestra “Enfoque de Direitos Humanos na Cultura Comunitária”, por Francia Jamett, da Unidade de Cultura, Memória e Direitos Humanos da Subsecretaria das Culturas e das Artes. Esta formação procura fornecer conhecimentos e ferramentas para incorporar a abordagem e os princípios das políticas públicas de direitos humanos na ação cultural comunitária e em iniciativas que promovam estes valores. (As inscrições podem ser feitas neste link)
A seguir, a Rede de Cidades e Governos Locais preparou duas sessões de capacitação que pretendem contribuir para o fortalecimento da gestão e vinculação social das organizações comunitárias culturais locais:
- Quinta-feira, 14 de novembro, das 17h às 18h30: “Metodologias participativas para o trabalho territorial comunitário no campo cultural”, do psicólogo Marcelo Rodríguez, especialista em psicologia socioambiental-comunitária. (Inscrições neste link)
- Quinta-feira, 21 de novembro, das 17h00 às 18h30: “Estratégias territoriais de comunicação e difusão do trabalho cultural comunitário”, da jornalista Alejandra Villarroel, especializada em Cultura e Direitos Humanos. (Inscrições neste link )
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Anti-racismo e igualdade de gênero
O ciclo é composto por quatro módulos com temas que abordam inclusão, igualdade de gênero, respeito pelos direitos humanos e a cultura viva comunitária.
O primeiro módulo, “Anti-racismo na gestão comunitária”, foi realizado no dia 26 de setembro com uma discussão virtual facilitada por Julieth Micolta, ativista afro-colombiana e educadora popular. A atividade foi organizada com o apoio do programa Interculturalidade e Inclusão de Migrantes, do Departamento de Cidadania Cultural. Este espaço procurou sensibilizar e formar as pessoas participantes sobre a importância de incorporar uma perspetiva antirracista na gestão cultural, promovendo um ambiente inclusivo e equitativo.
“Viver a cultura comunitária e os desafios para a igualdade de género” foi o segundo módulo, desenvolvido entre 3 e 24 de outubro, quando foram exploradas questões pendentes que hoje se enfrentam na luta pela igualdade de gênero, alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. A iniciativa foi realizada em conjunto com a Seção de Participação, Gênero e Inclusão do MinCAP e ONU Mulheres Chile. Por meio de oito oficinas virtuais, foram compartilhadas ferramentas práticas para criar ambientes de trabalho livres de violência de gênero e integrar a perspectiva de gênero e diversidade em projetos culturais.
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(Texto e foto: Ministério das Culturas, Artes e Patrimônio)
Conversas latino-americanas: O que as universidades podem fazer pela cultura comunitária?
Em 30, out 2024 | Em Notícias, Universidades | Por IberCultura
A Universidade Nacional de La Pampa (Argentina), em conjunto com a rede do Encontro de Universidades para a Cultura Comunitária (EUCC), organiza uma série virtual chamada “Conversas Latino-Americanas: O que podem fazer as universidades pela cultura comunitária?”.
A iniciativa, que conta com o apoio do programa IberCultura Viva, surge na área de trabalho compartilhado entre as universidades nacionais da Argentina que fazem parte da rede EUCC. A intenção é possibilitar um espaço de troca, comunicação, construção de visões compartilhadas dos países da região e o desafio de abordar a questão que une essa rede nos espaços de ensino, pesquisa e extensão.
Nesta primeira edição do ciclo serão realizados três encontros virtuais de acesso gratuito e público com participantes da Argentina, Equador, Peru e México. Entre essas pessoas estão membros do Grupo de Trabalho sobre Sistematização e Divulgação de Práticas e Metodologias de Políticas Culturais de Base Comunitária (GT de Sistematização) do IberCultura Viva.
O primeiro encontro está marcado para sexta-feira, 8 de novembro, às 16h na Argentina e no Brasil (14h do Equador e Peru, 13h do México), com a participação de Lucía Colombato, secretária de Cultura e Extensão Universitária da UNLPam (Argentina), e Paola de la Vega Velastegui (Pontifícia Universidade Católica do Equador, PUCE), e moderação de Aldana Ostolaza (Universidade Nacional do Noroeste do Província de Buenos Aires, Argentina).
Na sexta-feira, dia 22, às 16h na Argentina e no Brasil (14h no Equador e Peru, 13h no México), com moderação de Isabel Ampuero (Universidade Nacional da Patagônia Meridional – U.A. Río Gallegos, Argentina), a conversa será com Diego Pigini (Universidade Nacional de Córdoba, Argentina), Rocío Orozco Sánchez (ITESO, México) e Guillermo Valdizán Guerrero (Más Cultura Más Perú) discutirá, Peru).
No terceiro encontro, moderado pelo coordenador da Reitoria Geral do Pico (Universidade Nacional de La Pampa, Argentina), Lisandro Hormaeche, participam Estefanía Schneider (Universidade Nacional do Litoral, Argentina), Elena Román (Universidade Autônoma do Cidade do México) e Daniel Zas (Escola Popular de Música, Argentina). Esta conversa será na sexta-feira, 29 de novembro, a partir das 16h da Argentina e do Brasil.
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Consultas: coordinadorgp@unlpam.edu.ar
Formulário de inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd_uddrtM606K246zo0zImeNgI7i6NrufKCMureIZo2K8pCmA/viewform
Rede Ibero-americana de Diretores e Diretoras de Biodiversidade contribuirá para preservar a riqueza natural da Ibero-América
Em 29, out 2024 | Em Cooperação Ibero-americana, Notícias | Por IberCultura
(Texto e foto: SEGIB)
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No âmbito da 16ª reunião da Conferência das Partes (COP16) do Convênio sobre a Diversidade Biológica (CDB) que está sendo realizada nestes dias em Cali, Colômbia, a Rede Ibero-americana de Diretores e Diretoras de Biodiversidade foi reativada. Este espaço tem como objetivo promover, por meio da cooperação e do intercâmbio de experiências e informações, uma ação conjunta para deter a perda de biodiversidade, um dos grandes desafios que o planeta enfrenta.
Na reunião de reativação foram apresentados o marco, a finalidade, os objetivos e o plano de trabalho inicial da rede, que incorpora ações de formação e capacitação, intercâmbio de experiências e diálogos técnicos, bem como atividades para promover a cooperação internacional em matéria de biodiversidade.
Esta rede se une a outras redes de coordenação e cooperação em matéria de políticas públicas na área do cuidado do meio-ambiente e da luta contra as mudanças climáticas que estão funcionando na comunidade de países ibero-americanos: a Conferência de Direções e Autoridades Ibero-Americanas da Água (CODIA), a Rede Ibero-americana de Escritórios de Mudanças Climáticas (RIOCC) e a Conferência dos Serviços Meteorológicos e Hidrológicos Nacionais Ibero-americanos (CIMHET). Segue, também, o mandato da Cúpula Ibero-americana e foi impulsionada pelos governos da Colômbia e da Espanha e pela Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB) e conta com o apoio da União Europeia por meio do Programa Euroclima.
“A Ibero-América é uma referência mundial em biodiversidade e, com esta aliança, queremos marcar objetivos-chave como fez a Rede de Serviços Meteorológicos, que conseguiu estabelecer uma rede de detecção de raios na América Central ou a Rede de Água, que avança na geração de um marco em comum para a qualidade das águas, e tudo isso por meio de uma cooperação horizontal e solidária”, afirmou Jorge Andrés Osorio, responsável pelo setor do Meio Ambiente da SEGIB.
O desafio atual da Rede é a implementação do Marco Mundial de Biodiversidade de Kunming-Montreal e a identificação e a promoção de sinergias entre as agendas de diversidade biológica, de mudanças climáticas e desertificação, para assim contribuir para a materialização da Convênio sobre a Diversidade Biológica e outros Convênios e Acordos Multilaterais relacionados à biodiversidade e as demais Convenções do Rio”, disse Adriana Rivera, diretora de Florestas, Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos do Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Colômbia.
“Em um momento crucial para garantir a saúde do planeta, em que a soma de esforços, o diálogo e o intercâmbio são essenciais para garantir a conservação da biodiversidade, a Espanha se orgulha da reativação e de fazer parte da Rede Ibero-americana de Diretores e Diretoras de Biodiversidade juntamente com os demais países da região. Este impulso constitui um novo exemplo do compromisso da Espanha com a proteção da biodiversidade e com a melhoria da cooperação ibero-americana”, afirmou, no evento, a diretora geral de Biodiversidade, Florestas e Desertificação do MITECO, María Jesús Rodríguez de Sancho.
“O intercâmbio de experiências, o diálogo sobre desafios, acertos e erros e a cooperação internacional são fundamentais para desenhar e implementar políticas públicas melhores e mais eficazes. Especialmente no caso de problemas como a perda de biodiversidade que têm uma dimensão e uma complexidade planetária. Esse será o principal objetivo da rede”, assegurou Almudena Barrio, coordenadora do Programa Euroclima da Fundação Internacional e para a Ibero-América de Administração e Políticas Públicas (FIIAPP).
Começa a 8ª Semana da Cooperação Ibero-Americana
Em 28, out 2024 | Em Cooperação Ibero-americana, Notícias | Por IberCultura
Entre os dias 28 de outubro e 3 de novembro, os 22 países ibero-americanos celebram o trabalho que realizam conjuntamente por uma região mais justa e sustentável. Com a campanha “Cooperação, a força que impulsiona a Ibero-América”, lançada pela Secretaria Geral Ibero-Americana (SEGIB) por ocasião da 8ª Semana da Cooperação Ibero-Americana, busca-se dar visibilidade ao trabalho dos seus 30 programas, iniciativas e projetos adstritos, surgidos das Cúpulas Ibero-americanas de Chefes de Estado e de Governo, sob uma perspectiva inovadora, solidária e sustentável.
A campanha, que aborda cinco áreas temáticas da cooperação ibero-americana (Cultura, Gênero, Conhecimento e Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Inclusão), coloca a cooperação como a força que transforma a região, nascida da soma das singularidades dos 22 países que a compõem e de seus valores comuns, contribuindo de maneira valiosa para o cumprimento dos ODS e da Agenda 2030. Onde quer que esteja presente, o impulso da cooperação deixa uma reconhecida trilha de oportunidades, solidariedade, igualdade e entendimento, provocando uma transformação na vida dos 670 milhões de cidadãs e cidadãos que habitam a região.
Durante esses sete dias, será divulgada uma série de materiais que mostram o trabalho diário em torno dos eixos estratégicos da cooperação. Todos os países da região, os Programas, Iniciativas e Projetos Adscritos da Cooperação Ibero-Americana (PIPA), as Redes Ibero-Americanas e a SEGIB se unem para apresentar o trabalho que realizamos em conjunto.
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Aqui está a agenda de eventos, jornadas, concertos e encontros programados para esses dias: https://cutt.ly/HeFmMZYh
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(Fonte: SEGIB)
23 propostas estão habilitadas na sexta edição do concurso Sabores Comunitários Migrantes
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Vinte e três pessoas enviaram inscrições para a sexta edição do concurso Sabores Migrantes Comunitários, uma iniciativa conjunta dos programas IberCultura Viva, Iber-Rutas e Ibercocinas que premia histórias de receitas e práticas culinárias de comunidades migrantes na Ibero-América. Terminado o prazo de análise de recursos (na sexta-feira, 25 de outubro), as 23 propostas foram consideradas habilitadas e passarão para a segunda etapa do processo seletivo, quando serão avaliadas as receitas e histórias enviadas.
Uma primeira lista, com 21 propostas habilitadas, havia sido publicada no dia 23 de outubro. As duas pessoas que tiveram candidaturas não habilitadas enviaram recursos dentro do prazo, corrigindo a postulação. Ambos os recursos foram aceitos pela Unidade Técnica.
As pessoas que tiveram suas postulações habilitadas nasceram nos seguintes países: Bolívia (2), Colômbia (8), Cuba (1), Equador (1), El Salvador (1), México (2), Peru (2) e Venezuela (6). Os países de residência que aparecem na lista de candidaturas habilitadas são: Argentina (4), Brasil (8), Chile (1), Colômbia (3), Costa Rica (2), Espanha (4) e Peru (1).
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O edital
O valor total atribuído ao concurso Sabores Migrantes Comunitários 2024 é de 8 mil dólares para um máximo de 13 propostas. As iniciativas selecionadas receberão um reconhecimento como ‘Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana’ e um prêmio de US$ 600.
As inscrições para esta edição do concurso estiveram abertas na plataforma Mapa IberCultura Viva entre 13 de setembro e 18 de outubro. Para participar era necessário ter mais de 18 anos, ser de origem ibero-americana e residir em país diferente do país de origem, ou ser descendente de migrantes até ao segundo grau de parentesco (pai/mãe, avô/avó).
As pessoas interessadas deveriam enviar uma receita da sua comunidade de origem, a história por trás dela e a forma como aquela prática culinária está inserida na comunidade anfitriã. Este ano, as receitas deveriam ser enviadas em um vídeo de até 2 minutos de duração..
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Etapa de avaliação
A seleção seguirá os critérios estabelecidos no regulamento. Entre eles estão a representatividade da preparação para a comunidade de origem; a experiência de inserção na comunidade receptora; a geração de conhecimentos e práticas tradicionais e criativas promovidas por cozinheiras e cozinheiros migrantes; o impacto direto na segurança alimentar e estratégias de difusão do conhecimento culinário e/ou construção de um legado culinário às novas gerações com consciência de sua cultura diversa.
Além disso, será privilegiada a diversidade cultural das propostas, por meio da seleção de projetos de diferentes países. Serão consideradas com maior pontuação as apresentações realizadas por mulheres, jovens entre 18 e 35 anos, bem como indígenas, afrodescendentes e/ou camponeses/as, e pessoas pertencentes a comunidades que estão em situação de deslocamento, ou que estão em processo migratório em um refúgio.
Todas as pessoas que tenham suas práticas culinárias selecionadas deverão prepará-las em sua comunidade e enviar depoimento aos programas organizadores, no prazo de 30 dias após o recebimento do estímulo econômico.
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Confira a lista definitiva de candidaturas habilitadas
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(Texto atualizado em 28 de outubro de 2024, após a análise dos recursos recebidos)
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