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23

out
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Segib lança campanha sobre a cooperação com os 22 países ibero-americanos

Em 23, out 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

A Secretaria-Geral Ibero-americana (Segib) apresentou hoje a campanha “Diferentemente Iguais”, que será realizada simultaneamente nos 22 países da Ibero-América, divulgando o impacto da cooperação realizada nas áreas de cultura, conhecimento e coesão social. A cooperação ibero-americana traduz em ações concretas os compromissos assumidos nas Cúpulas Ibero-Americanas de Chefes de Estado e de Governo, realizada há 25 anos. A campanha conta com o apoio da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid).

“Diferentemente iguais” se baseia no sentimento de identidade e pertencimento na Ibero-América e nos valores de igualdade e diversidade que caracterizam a região, utilizando a música como seu eixo central. “Somos diferentes e isso nos enriquece, e ao mesmo tempo somos iguais, e isso nos une, é por isso que somos diferentemente iguais”, explicou a secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, no lançamento da campanha. “A cooperação ibero-americana abrange cerca de 30 áreas que vão de cinema, música ou artesanato a estágios de estudos e pesquisas, bem como o intercâmbio de conhecimentos e habilidades; tudo que possa melhorar nossas sociedades e gerar mais oportunidades”, acrescentou.

 

A que soa a cooperação ibero-americana?

Através da plataforma www.diferentementeiguales.org será possível fazer um percurso pelos projetos da cooperação ibero-americana, com imagens e sons que aproximam os projetos de cooperação ao usuário. A cantora Bebe foi a responsável por dar voz à cooperação ibero-americana por meio da música “Diferentemente iguales”, produzida por Carlos Jean e resultado da combinação de sons característicos de cada um dos 22 países ibero-americanos.

Semana da Cooperação Ibero-Americana

De 30 de outubro a 5 de novembro, diversas ações relacionadas com “Diferentemente Iguais” serão realizadas na Espanha, Costa Rica, Paraguai, Portugal, México, Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, República Dominicana, Andorra e Guatemala para divulgar os
resultados da cooperação na Ibero-América.
Em Madri, sede da Segib, o ciclo de cinema Ibermedia será realizado nos dias 4 e 5 de novembro. O ciclo leva o nome de um dos programas de cooperação ibero-americana que, ao longo dos anos, participou da produção de cerca de 2.000 filmes e documentários, incluindo obras vencedoras de prêmios de reconhecimento mundial.

Sobre a Segib

A Secretaria-Geral Ibero-americana é o órgão permanente de apoio à Conferência de Chefes de Estado e de Governo na preparação das Cúpulas Ibero-americanas e encarregado de realizar os mandatos que se derivam das Cúpulas e Reuniões Ibero-americanas. Trabalha com os 22 países ibero-americanos para alcançar o fortalecimento da comunidade ibero-americana, impulsionando a cooperação na áreas de educação, coesão social, inovação e cultura nos países de língua espanhola portuguesa na América Latina e na Península Ibérica. A XXVI Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo se realizará em Antigua (Guatemala) com o lema “Uma Ibero-América próspera, inclusiva e sustentável”, no dia 16 de novembro de 2018.

Saiba mais: https://www.segib.org

Veja também: https://www.facebook.com/SEGIB

Fonte: Secretaria Geral Ibero-americana

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23

out
2017

Em Notícias

Por IberCultura

1º Encontro Nacional de CVC México: abrindo fronteiras para o uso do espaço social

Em 23, out 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

O 1º Encontro Nacional de Cultura Viva Comunitária do México (“Abrir fronteiras para o uso do espaço social”) será realizado de 26 a 30 de outubro na Cidade do México. O evento, organizado pelos coletivos Comunidad Comelibros e Habitajes Centro de Estudios y Acciones sobre el Espacio Público, foi um dos projetos ganhadores do Edital de Apoio a Redes IberCultura Viva 2016.

O painel de abertura (“O espaço social como estratégia para a construção de cidadanias culturais”) está marcado para a sexta-feira (27/10), às 12h, no Centro Cultural de Espanha (rua República de Guatemala 18), no Centro Histórico da Cidade do México. Às 17h, na Comunidade ñhäñhü-otomí da Colonia Roma (Av. Chapultepec 342), haverá o círculo de diálogo “O espaço social como estratégia comunitária para a exigibilidade de direitos culturais”. As duas atividades são abertas ao público.

Para o sábado (28/10) estão previstos dois círculos de diálogo na Assembleia Comunitária Miravalle (Iztapalapa). O primeiro (às 12h) é aberto ao público e tem como tema “Políticas públicas, cultura viva comunitária e espaço social: regulações e suspeitas”. O segundo, às 16h, reunirá integrantes da Assembleia Comunitária Miravalle e de organizações da rede Cultura Viva Comunitária México.

No domingo (29/10), as atividades serão no Centro de Artes y Oficios Tiempo Nuevo (Jesús Lecuona s/n esq. Oaxaca, Delegación Tlalpan), com três círculos de diálogo a partir das 17h: “Compartilhando resultados dos momentos de diálogo”, “Princípios e valores de Cultura Viva Comunitária México” e “Rumo ao Congresso Latino-americano em Quito, Equador”. A segunda-feira (30/10) será dedicada à sistematização do encontro.

O 1º Encontro Nacional de Cultura Viva Comunitária México tem como objetivos fortalecer os processos regionais e o processo nacional de articulação da plataforma; aprofundar o diálogo, a reflexão e a articulação de ações em torno da Cultura Viva Comunitária e dos usos do espaço social; fortalecer a organização do movimento de Cultura Viva Comunitária em nível nacional e reafirmar seu caráter latino-americano.

Informação, inscrições e programação: https://bit.ly/2f1LGIX

 

Fonte: Plataforma Cultura Viva Comunitaria México

 

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20

out
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Rumo a Quito: preparativos para o 3º Congresso Latino-americano de CVC  

Em 20, out 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

O anúncio de que Equador seria sede do 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária se deu na Concha Acústica da Universidade de El Salvador, na plenária final do 2º Congresso Latino-americano, em 31 de outubro de 2015. De lá para cá, a Rede Equatoriana de Cultura Viva Comunitária tem feito tudo para poder receber 800 congressistas da América Latina nos seis dias de atividades, de 20 a 25 de novembro.

Na 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva, realizada na última segunda-feira (16/10) em Lima (Peru), o equatoriano Isaac Peñaherrera, membro da comissão organizadora do evento, comentou como andam os preparativos para o 3º Congresso, que já  conta com mais de 500 inscritos de 18 países. As pessoas interessadas em participar apresentando atividades, como palestras e oficinas, têm até 22 de outubro para fazer sua inscrição.  

Isaac Peñaherrera (E), Estefanía Lay e Alexander Córdova

 

“Tem sido uma experiência de organização colaborativa, 34 comunidades estão trabalhando em torno do congresso latino-americano”, ressaltou Peñaherrera, que é integrante da Associação Nina Shunku e da Rede Equatoriana de CVC. Ao falar do processo de autonomia deste congresso, comentou que a maior parte do investimento vem da Rede Equatoriana e do Movimento Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, e que cerca de 40% dos US$ 280 mil previstos para a realização do congresso vem de aportes do Estado equatoriano e do programa IberCultura Viva.

Equador e Guatemala somaram-se este mês ao Conselho Intergovernamental do IberCultura Viva. O programa, além de contribuir com o 3º Congresso Latino-americano com o pagamento de passagens aéreas e inscrições para os 52 ganhadores do Edital de Mobilidade, promoverá em Quito nos dias 22 e 23 de novembro o 2º Encontro de Redes IberCultura Viva. A atividade central deste encontro será a mesa “Rede de Cidades”, em que será debatida a construção de mecanismos de cooperação entre o programa e as instâncias municipais.

 

Atividades

“Até o dia de hoje conseguimos completar 120 palestras, 12 círculos da palavra, 19 circuitos culturais com jornadas de convivência com as comunidades, 140 apresentações artísticas (teatro, dança, música, circo e diversas expressões cênicas com artistas internacionais e nacionais), seis galerias e museus abertos. Também vamos ter cinema, 12 feiras de empreendimentos e trocas e 6 encontros de redes”, enumerou Peñaherrera.

As atividades que serão desenvolvidas de 20 a 25 de novembro terão como ponto de encontro a Casa de la Cultura Ecuatoriana (Av. 6 de Diciembre), mas haverá programação em outros lugares. Como estão previstos o intercâmbio de sementes, cerimônias, exposições, festivais, tomadas do espaço público e comunitário, espera-se a participação (indireta) de cerca de 20.000 pessoas dentro e fora da cidade de Quito.

Ao  longo dos seis dias do evento serão abordadas as seguintes temáticas: Autonomia, soberania e território; Economia social e sustentabilidade; Legislação e políticas públicas; Comunicação comunitária; Educação comunitária; Arte e comunidade; Gênero e diversidades; Saúde intercultural; Espiritualidades e ancestralidades; Memória, identidade e patrimônio.

 

 

Circuitos regionais

Alguns dias antes do congresso propriamente dito, de 17 a 19 de novembro, serão realizados os circuitos regionais. Artistas locais e alguns representantes de delegações internacionais devem acompanhar estes espaços de convivência com as comunidades, promovidos em torno de temas como “Turismo e arte nas comunas das praias de Santa Elena”, “Arte, ativismo e articulação entre coletivos do Sul” e “Tradição oral, sementes e interculturalidade de nossas comunidades à margem do rio”.

“Teremos a participação de comunidades urbanas e das periferias. Acreditamos que este investimento na localidade ajuda a potenciar muito o trabalho que os Pontos de Cultura vêm desenvolvendo”, acrescentou Peñaherrera, esclarecendo que a ideia de ter “Puntos de Cultura” no Equador é defendida pela sociedade civil, mas o país ainda não conta com este modelo de programa.

Assim como a experiência brasileira que tem inspirado a implementação desta política pública em vários países ibero-americanos, a Rede Equatoriana de CVC quer tratar de ter Puntos de Cultura também dentro das universidades. Cinco universidades já estão inscritas e participando da organização do evento. “Este congresso para nós não é o fim, e sim o primeiro passo para seguirmos articulando em rede de maneira muito mais ampla”, comentou Peñaherrera.

 

Confira a página web do 3º Congresso: congresolatinoamericano.cvcecuador.com

Inscrições: https://bit.ly/2hYvtBD

Consultas: cvcecuador@gmail.com

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19

out
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Nicolás Roibás é o novo presidente do Conselho Intergovernamental

Em 19, out 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

O Conselho Intergovernamental do Programa IberCultura Viva tem desde setembro um novo presidente: o argentino Nicolás Roibás. Ex-diretor de Relações Institucionais do Ministério de Cultura da Argentina, ele assumiu há um mês a Subsecretaria de Cultura Cidadã do Ministério, e por isso agora responde também pela presidência deste programa de cooperação intergovernamental vinculado à Secretaria Geral Ibero-americana (Segib).

“É uma honra para a Argentina ocupar a presidência do IberCultura Viva porque isso reflete também a seriedade com que se vem trabalhando, e a confiança dos países que integram o programa. Estamos muito contentes”, afirmou Roibás ao final da 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental do IberCultura Viva, realizada em Lima nesta segunda-feira, 16 de outubro, um dia após o encerramento do 2º Encontro Nacional de Pontos de Cultura do Peru.

Apresentado aos representantes governamentais de seis países (Chile, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Peru e Uruguai) que estavam na reunião promovida na sede central do Ministério da Cultura do Peru, Roibás se mostrou entusiasmado com o intercâmbio de experiências e metodologias que vem ocorrendo entre os gestores públicos dos países membros do programa. “Se vê um âmbito de muito companheirismo e trabalho em equipe”, observou.

Estrutura

Antes que o mandato de três anos de duração passasse para a Argentina, a presidência do IberCultura Viva era exercida pela figura que estivesse à frente da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura do Brasil (SCDC/MinC). A transferência do Brasil para a Argentina — tanto da presidência como da Unidade Técnica — se deu em junho, após os acordos firmados na 6ª Reunião do Conselho Intergovernamental, em Montevidéu (Uruguai).

No Ministério da Cultura da Argentina, a Subsecretaria de Cultura Cidadã depende da Secretaria de Cultura e Criatividade e tem o objetivo de apoiar na difusão da atividade cultural nacional. São seus dependentes diretos os seguintes organismos: Direção Nacional de Diversidade e Cultura Comunitária (onde está o Programa Puntos de Cultura); Direção Nacional de Formação Cultural; Entornos Criativos; Direção Nacional de Gestão e Programação, e Casa Central de la Cultura Popular.

Sobre a versão local do Programa Pontos de Cultura, coordenado por Diego Benhabib (ponto focal da Argentina em IberCultura Viva), Roibás contou que “as perspectivas são boas”. “Houve coisas importantes este ano, como a formação da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, os encontros regionais… Isso dá um âmbito de conversa, de intercâmbio, que é muito positivo”, destacou, ressaltando que de fato o programa “veio crescendo muito”.

“O desafio agora é também trabalhar de forma transversal com outros ministérios, como o Ministério de Desenvolvimento Social ou o Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social. Há muito interesse por parte destes organismos de trabalhar com a Rede de Pontos de Cultura em distintas iniciativas. Por nossa parte, há o desafio de articular para que isso aconteça e que seja muito benéfico para toda a rede”.

Trajetória

Nascido na cidade de Buenos Aires em 29 de dezembro de 1984, Nicolás Roibás se formou como advogado na Universidade Católica Argentina em 2009. Um ano antes ingressou no Governo da Cidade de Buenos Aires, como assessor de Relações Institucionais da UPE Puertas del Bicentenario, unidade a cargo da organização dos festejos pelos 200 anos da Revolução de Maio. Em 2011 entrou no Sistema de Meios Públicos do Governo da Cidade de Buenos Aires, estando a cargo da área de comunicações e imprensa da LS1 Radio Ciudad.

Em 2016, foi designado como diretor geral de Relações Institucionais do Ministério de Cultura da Nação. No organograma, a Direção Geral de Relações Institucionais está ligada diretamente à unidade do ministro da Cultura, Pablo Avelluto. “Como a direção era transversal a todo o ministério, eu tinha ideia dos temas, mas assumir esta Subsecretaria é um desafio impressionante”, destacou Roibás, mencionando também o contentamento por encontrar dentro do ministério “gente muito capaz”.

Desafios

À Subsecretaria de Cultura Cidadã compete, entre outras funções: 1) planejar, organizar e executar apresentações dos corpos artísticos próprios e de outros criadores, artistas, e especialistas convocados para isso, promovendo sua circulação em todo o país; 2) promover a produção interdisciplinar dos Organismos Estáveis, contribuindo para seu posicionamento como referências de experimentação, formação de organismos regionais de similares características, de público e artistas de todo o país; 3) articular e gerir conteúdos e projetos para a programação de espaços culturais.

“Argentina é um país muito grande, e uma das nossas prioridades é poder aproximar as pessoas da cultura onde ela se encontra”, ressaltou o subsecretário durante a 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental. “Que não seja condicionante o lugar onde tenha nascido, e sim que todos estejam em igualdade de condições para ter acesso à cultura”.

Participantes da 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental, em Lima (foto: Andrea Huarancca)

18

out
2017

Em Notícias

Por IberCultura

7ª Reunião do Conselho Intergovernamental: Guatemala e Equador somam-se ao programa

Em 18, out 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Foi uma reunião de boas-vindas a 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental do Programa IberCultura Viva realizada nesta segunda-feira (16/10) em Lima, durante o II Encontro Nacional de Pontos de Cultura do Peru. Depois de três dias de atividades prévias, representantes de sete países juntaram-se na Sala Mochica do Ministério de Cultura do Peru para dar as boas-vindas a Nicolás Roibás, subsecretário de Cultura Cidadã do Ministério de Cultura de Argentina, que assume a presidência do Conselho Intergovernamental, e a delegação do Ministério de Cultura e Esportes da Guatemala, encabeçada pela diretora geral de Desenvolvimento Cultural e Fortalecimento das Culturas, Rosa María Tacán Vázquez.

Além da Guatemala, IberCultura Viva agora conta com a presença do Equador como país membro. A carta oficial de adesão do Equador ao programa foi assinada em 12 de outubro de 2017 pelo ministro de Cultura e Patrimônio, Raúl Alfredo Pérez Torres. Com as novas adesões, o Conselho Intergovernamental passa a ser integrado por 11 países: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, México, Peru e Uruguai.

Nicolás Roibás, Rosa Tacán e Enrique Vargas (Foto: Andrea Huarancca/Puntos de Cultura)

 

As conversas com os dois países tiveram início com o anúncio do Equador como país sede do 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, que será realizado em Quito de 20 a 25 de novembro de 2017, e da Guatemala como país que leva a Secretaria Pro Tempore da Conferência Ibero-americana, responsável por coordenar, junto com a Secretaria Geral Ibero-americana (Segib), todas as reuniões, fóruns e encontros prévios à 26ª Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo. Marcada para 15 e 16 de novembro de 2018, a 26ª Cúpula terá como lema “Uma Ibero-América próspera, inclusiva e sustentável”.

O equatoriano Isaac Peñaherrera, membro da comisión organizadora do 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, esteve em parte desta reunião em Lima informando sobre o processo de organização. os avanços do trabalho, as expectativas e metas propostas. São esperadas 800 pessoas para os seis dias de atividades em Quito, entre eles os 52 ganhadores do Edital de Mobilidade IberCultura Viva 2017.

 

Boas-vindas

A mesa inaugural da 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva contou com a presença de Enrique Vargas, coordenador do Espaço Cultural Ibero-americano (Segib); Santiago Alfaro, diretor geral de Indústrias Culturais e Artes do Ministério de Cultura do Peru; e Nicolás Roibás, subsecretário de Cultura Cidadã do Ministério de Cultura da Argentina. Esta foi a primeira reunião do Conselho desde que se elegeu a Argentina para assumir a presidência do IberCultura Viva. (O Brasil teve a presidência nos três primeiros anos do programa, por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura; o mandato terminou em junho de 2017.)

Diego Benhabib, Nicolás Roibás, Enrique Vargas e Santiago Alfaro

 

A jornada começou com as saudações do anfitrião Santiago Alfaro, que comentou o período de realinhamentos internos (objetivos, ações estratégicas, etc) no Ministério da Cultura do Peru, com vistas ao fortalecimento da institucionalidade e da articulação da sede central com as regiões. Também mencionou o interesse de pensar programaticamente os Pontos de Cultura (em espanhol, “Puntos de Cultura”), com um enfoque de “buscar promover capacidades nas pessoas para alcançar objetivos mais além da expressão simbólica e assim poder transformar a sociedade”.

Em seguida, Nicolás Roibás falou do “orgulho de ocupar a presidência do Conselho neste momento” e lembrou do que foi feito desde a última reunião: a mudança da Unidade Técnica de Brasília para Buenos Aires; a assinatura do convênio com o Escritório Sub-regional para o Cone Sul da Segib, com sede no Uruguai; o lançamento do Edital de Mobilidade; os avanços no acordo com FLACSO para um curso de pós-graduação sobre políticas culturais de base comunitária; as atividades de intercâmbio institucional; as ações para a incorporação da Guatemala e do Equador. “Para nós, é fundamental democratizar o acesso à cultura. É uma das nossas prioridades poder aproximar as pessoas da cultura, no lugar onde ela se encontra, e todos em igualdade de condições”, reforçou.

Adesões

Enrique Vargas, por sua vez, agradeceu aos anfitriões pela acolhida e pelo formato escolhido para a reunião, com três dias prévios que permitiram aos representantes governamentais, além de interagir e ser partícipes do encontro de Pontos de Cultura peruanos, iniciar um processo de reflexão do trabalho de cooperação. “Foram  dias francamente interessantes”, opinou o coordenador do Espaço Cultural Ibero-americano, que também elogiou o trabalho prévio de muitos agentes” para a incorporação do Equador e da Guatemala ao programa. “Em um momento de recortes orçamentários e uma realidade econômica importante em toda a região, valorizamos significativamente o fato de haver essas novas adesões”, destacou.

Antes de entregar a carta de adesão a Enrique Vargas e Nicolás Roibás, a guatemalteca Rosa Tacán Vásquez lembrou que no calendário maia o dia era “da representação do sol, do amanhecer, da aurora, da grandeza da própria vida, da força geradora do ciclo da vida”. Contou que foram muitos os esforços somados para que estivessem ali, em uma “integração em tempo recorde” a dois programas Iber vinculados à Secretaria Geral Ibero-americana (Guatemala também aderiu a Iberartesanías).

Segundo a diretora, estas adesões fortalecerão suas políticas culturais e “o intercâmbio de experiências exitosas, através da articulação, da integração e da participação social, motivados a partir do trabalho que realizam os promotores e gestores culturais em cada comunidade lingüística do país”. Guatemala conta com a presença de 13 comunidades lingüísticas. “A maioria de nossos promotores e gestores culturales é jovem, tem entre 18 e 25 anos. E é a juventude que está contribuindo com este processo no país”, ressaltou.

Rosa: “Estas adesões fortalecerão nossas políticas culturais e o intercâmbio de experiências”

Acordos

Além de aprovar o informe de desempenho técnico do Plano Operativo Anual 2017 e o informe financeiro apresentado pela SEGIB, os representantes governamentais trataram de temas como a articulação realizada com a Unesco para o Concurso de Vídeos “Comunidades Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”, que será lançado em novembro e permanecerá com inscrições abertas até fevereiro. Também acordaram que o mês de fevereiro de 2018 será a data limite para o recebimento de materiais para a publicação sobre experiências de organizações da sociedade civil que são ou tenham sido colaboradoras das políticas governamentais de cultura de base comunitária.

Quanto ao Plano Estratégico Trianual (PET 2018-2020), tema central desta 7ª Reunião, o Conselho Intergovernamental discutiu a atualização do documento de formulação e dos documentos do programa de acordo com a reformulação da missão e dos objetivos geral e específicos. Os participantes aprovaram a matriz de planejamento com base nestes objetivos e encomendaram à Unidade Técnica do programa a construção de uma proposta definitiva para ser apresentada na próxima reunião presencial, em Quito, durante o 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária.

Encontro de Redes

Também durante o 3º Congresso Latino-americano, o programa realizará o 2º Encontro de Redes IberCultura Viva, que terá como atividade central uma mesa de trabalho de cidades, dirigida a governos locais que desenvolvam o queiram desenvolver políticas culturais de base comunitária. O tema foi apresentado nesta reunião de Lima por Diego Benhabib, coordenador de Puntos de Cultura da Argentina, e Fresia Camacho, diretora de Cultura do Ministério de Cultura e Juventude de Costa Rica.

Diego Benhabib falou do marco normativo que regula a incorporação de cidades e recordou algumas resoluções do Conselho Intergovernamental registradas em atas para mostrar como o programa vem tratando o tema. O interesse de trabalhar com governos locais vem desde a reunião inaugural do programa, realizada em 2014 em Natal (Brasil), como mostram as atas das reuniões promovidas desde então.

“Temos dado umas pistas, mas nunca terminamos de conformar este espaço de participação. Por isso agora tomamos o desafio de criar esta primeira Mesa de Ciudades em Quito com o respaldo dado pelas distintas resoluções do programa. Neste encontro estaremos propondo mecanismos de adesão ao programa por parte de municípios, com ou sem recursos de aportes ao fundo IberCultura Viva diretamente, tendo em conta qual é a pertinência de que a cidade esteja associada ao programa”, afirmou Benhabib.

Fresia Camacho informou sobre as reuniões que teve com agentes governamentais durante sua visita ao Equador, entre 8 e 10 de setembro, a fim de fortalecer a sinergia entre os países, e destacou o interesse demonstrado para que políticas culturais de base comunitária — especialmente os Pontos de Cultura — sejam implementadas no país. A mesa “Rede de Cidades IberCultura Viva” será realizada em Quito nos dias 22 e 23 de novembro.

Leia também:

Ata da 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva

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16

out
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Fortalecendo a Rede de Pontos de Cultura do Peru: um dia de debates e reflexões

Em 16, out 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

[II ENCONTRO NACIONAL DE PONTOS DE CULTURA DO PERU]

Para que montamos uma rede? Que tipo de rede queremos fazer? Que país queremos construir? Estas foram algumas das reflexões que deram o tom do II Encontro Nacional de Pontos de Cultura do Peru desde o começo, na manhã de sexta-feira (13/10), na sede central do Ministério de Cultura.

Cerca de 200 representantes de Pontos de Cultura de todas as regiões do país participaram do primeiro dia del evento, que também contou com a presença do ministro da Cultura do Peru, Salvador del Solar, e do vice-ministro de Patrimônio Cultural e Indústrias Culturais, Jorge Ernesto Arrunátegui Gadea.

Uma construção coletiva

Ricardo Gálvez, gestor cultural facilitador dos três dias de atividades, começou a jornada com dinâmicas explicando aos presentes que toda a programação havia sido construída coletivamente com a intenção de responder a uma grande pergunta: como fortalecer a Rede Nacional de Pontos de Cultura?

Ricardo Gálvez foi o apresentador dos 3 dias de atividades (Fotos: Andrea Huarancca- Puntos de Cultura)

O vice-ministro Jorge Arrunátegui, presente na dinâmica inicial, falou dos desafios do trabalho dos Pontos de Cultura e deixou algumas perguntas mais para reflexão: “Se estamos realmente em rede, e uma rede tem uma série de elementos que perseguem um fim, qual é o fim que perseguimos? Se as redes apanham sonhos, o que é que queremos apanhar?”.

Segundo Arrunátegui, é necessário pensar em “como podemos servir para apanhar os sonhos de ter um país com identidade mais forte”, em como fortalecer a coesão social. “Vocês estão fazendo esta mudança com o trabalho que desenvolvem a partir da arte e da cultura”, afirmou.

Um espaço aberto

Vários espaços de diálogo e participação, como mesas de trabalho, fóruns e rodas de conversa, foram pensados por um grupo formado por mais de 30 organizações que ajudaram a construir a programação deste encontro sob a premissa de “Yanapanakuy”, vocábulo quechua que significa “ajudar-se mutuamente”.

A agenda pensada por elas contou inclusive com um “espaço aberto” para que os participantes propusessem durante a primeira manhã os temas que queriam debater naquele dia (e a que hora), já que a intenção era que tudo partisse de uma construção coletiva, tal como o modelo de gestão que se impulsiona desde o início (inspirado na experiência brasileira, um projeto piloto de Pontos de Cultura foi realizado no Peru em 2011, em duas comunidades, pouco depois da criação do Ministério de Cultura; hoje são 291 os Pontos reconhecidos no país).

“A ideia é que sejamos propositivos, cuidadosos e respeitosos”, recomendou Gálvez antes de abrir o espaço para que os participantes falassem de seus temas de interesse e pudessem reconhecer suas diferentes perspectivas nos círculos de diálogo ali armados. Entre os temas que surgiram no auditório estavam desde questões mais estruturais até reflexões conceituais, do orçamento ao uso de ferramentas digitais, das “relações dos Pontos com as Direções Desconcentradas de Cultura” às “relações entre as emoções e as  artes”.  

Relevância política da cultura

Antes de se juntar nos círculos de diálogos que eles mesmos armaram para o período da tarde, os participantes escutaram o ministro da Cultura, Salvador del Solar. “Queremos que a cultura seja politicamente relevante”, afirmou del Solar ao lembrar que o Poder Executivo solicitou ao Congresso, através de um projeto de lei, um apoio maior para o cinema, o audiovisual e outras artes que previa um aumento de 4% no orçamento do Ministério da Cultura e de 0,01% no Orçamento Geral da República.

“Celebramos este passo, mas vimos até editoriais dizendo que não se deve dar tanto apoio ao setor quando não estão resolvidos os problemas de segurança e educação. Ou seja, (para eles) a cultura não importa nada, não está no centro das preocupações para uma sociedade que quer viver e conviver melhor. Queremos mudar esta mentalidade, lutar contra esse sentido comum instalado. Não somente dizer que a cultura é importante, e sim politicamente relevante, indispensável. Que a cultura, tanto ou mais que outros âmbitos, tem um extraordinário potencial transformador das pessoas, das comunidades, dos bairros, das coletividades, das nações.”

O ministro também mencionou o Plano Nacional de Cultura, que se pretende implementar de 2018 a 2021 (o marco conceitual e o diagnóstico da Política Nacional de Cultura se encontram em fase final), e o Plano Ayacucho Waytarin, que busca o desenvolvimento econômico e a transformação social desta região a partir da recuperação de suas tradições, festas, arte e desenho popular; assim como a criação de espaços públicos e do desenvolvimento de suas indústrias culturais. Lembrou, ainda, o projeto “Puerto Cultura”, que recupera e valoriza espaços públicos adjacentes ao patrimônio cultural arqueológico e histórico.

O ministro Salvador del Solar: “Queremos que a cultura seja politicamente relevante” (Foto: Andrea Huarancca)

Primeiros conversatorios

Terminado o discurso do ministro da Cultura, os presentes se reuniram em grupos armados conforme os temas propostos no espaço aberto. Ao final dos debates, passaram para as salas dedicadas à realização dos painéis. Foram realizados quatro “conversatorios” nesta sexta-feira 13: “Incidência e participação cidadã”, “Redes e articulações vinculadas ao trabalho comunitário”, “Os Pontos de Cultura e sua contribuição para a educação e o desenvolvimento” e “Um olhar para as políticas culturais governamentais”.

O primeiro, “Incidência e participação cidadã”, (“como podemos contribuir desde a  sociedade civil para o desenvolvimento de políticas culturais?”) contou com a participação do argentino Alberto Ingold (Punto de Cultura Centro Cultural La Fragua, foto) e dos peruanos Cipriano Huamancayo (Punto de Cultura Grupo Cultural Puckllay) e Diego de la Cruz (Alianza Peruana de Organizaciones Culturales). Ingold falou do trabalho em rede em seu país, da experiência da Mesa Nacional de Puntos de Cultura e da formação do Conselho Cultural Comunitário, espaço de ajustes das organizações de cultura comunitária e os representantes do Ministério da Cultura, criado em dezembro de 2016, durante o 3º Encontro Nacional de Pontos de Cultura de Argentina.

A mesa “Redes e articulações vinculadas ao trabalho comunitário” (“que significa trabalhar em rede?”), por sua vez, reuniu representantes de quatro redes culturais que trabalham com enfoque comunitário: três peruanas e uma equatoriana. Roxana Tello falou em nome da Rede de Microcines Chaski-Ayacucho; César Huamán, pela Plataforma de Cultura Viva Comunitaria de Lima; Jaddy Gamero, pela Plataforma de Cultura Viva Comunitaria La Libertad. Isaac Peñaherrera representou a Rede de Cultura Viva Comunitária do Equador, que organiza o 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, de 20 a 25 de novembro em Quito.

 

Distintos níveis de políticas

O painel “Os Pontos de Cultura e sua contribuição à educação e ao desenvolvimento” teve como expositoras Ingrid Caferatta (Dirección Desconcentrada de Cultura Tacna), Liliana Galván (especialista em educação artística) e Yovana Góngora  (Punto de Cultura Puckllasunchis).

O último painel do dia, “Um olhar para as políticas culturais governamentais” (“como se promovem as políticas culturais a partir dos distintos níveis governamentais?”), apresentou quatro processos em diferentes níveis: municipal, nacional, internacional e intergovernamental. O prefeito Harrinson Talledo compartilhou sua experiência de gestão cultural na Municipalidade La Arena, “um distrito de 38 mil habitantes com um orçamento mínimo”. Gabriela Perona, do Ministerio de Cultura do Peru, detalhou como se dá o processo de construção da Política Nacional de Cultura (a ser aprovada em dezembro de 2017).

 

A experiência do Chile

Moira Délano, chefa do Departamento de Cidadania Cultural do Conselho Nacional da Cultura e das Artes do Chile, comentou como seu país vem avançando na incorporação da cultura comunitária como parte essencial das políticas públicas, ressaltando que justo nesta sexta-feira a presidenta Michele Bachellet havia assinado a promulgação da Lei 21.045, que cria o Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio.

Nos últimos 14 anos, o Conselho Nacional da Cultura e das Artes foi o órgão do Estado encarregado de implementar políticas públicas para o desenvolvimento cultural no Chile. Com uma estrutura orgânica que funciona de maneira desconcentrada e descentralizada, a instituição tem promovido (e consolidado) uma série de programas para cumprir com sua missão e funções nas 15 regiões do país.

Na área de Cidadania Cultural, por exemplo, um dos programas que chegou para ficar foi o Red Cultura, que busca promover o acesso e a participação das comunidades em iniciativas artístico-culturais, além de contribuir para o fortalecimento da gestão cultural municipal e a valorização e o resguardo do patrimônio cultural imaterial.

Neste processo de valorização da participação cidadã e da diversidade cultural (daí o Ministério “das Culturas”), foi-se construindo no Chile uma nova política nacional para o período 2017-2022, além de 15 políticas regionais, três políticas setoriais (música, livro, audiovisual) e sete políticas setoriais para âmbitos não industriais (artes cênicas, artes visuais, fotografia, artesanato, arquitetura, design, gastronomia).

“Basicamente, o que buscávamos era o fortalecimento da democracia, e como contribuir para o desenvolvimento humano a partir do Estado, avançando o enfoque nos direitos culturais e nos territórios”, afirmou Délano.

Moira Délano: nova política cultural do Chile tem enfoque nos direitos e no território

Cooperação entre governos

Diego Benhabib, coordenador dos Pontos de Cultura da Argentina, falou em nome do IberCultura Viva (a Argentina tem a presidência do programa nos próximos três anos; o mandato do Brasil foi exercido de 2014 a 2017, terminando em junho). Ele fez um repasse da trajetória do programa de cooperação intergovernamental, sua estrutura e eixos estratégicos. Falou da aposta inicial por ações de intercâmbio entre organizações, depois voltadas para o fortalecimento das redes de cultura comunitária (com apoio para encontros, congressos e festivais), e mais recentemente para a troca de experiências e metodologias de trabalho entre gestores dos países membros, como ferramentas para melhorar a gestão das políticas culturais de base comunitária em nível nacional.

Ao comentar a busca por uma melhor gestão, Benhabib também mencionou que esta questão terá o impulso de uma pós-graduação de formação em gestão cultural com enfoque comunitário, em articulação com a Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO).

También falou da iniciativa de promover o 2º Encontro de Redes IberCultura Viva  durante o 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, em novembro, em Quito (Equador). Na ocasião, será realizada a mesa “Rede de Cidades”, com o objetivo de articular uma rede de governos locais que desenvolvam ou queiram desenvolver políticas culturais de base comunitária. Nesta mesa de trabalho será debatido como construir um mecanismo de cooperação entre o programa e as instâncias municipais, e uma agenda de trabalho conjunto para 2018.

Além disso, Benhabib comentou o apoio do programa à produção deste 3º Congresso com o Edital de Mobilidade e o financiamento de parte da organização dos congressos nacionais que darão conteúdo e levarão suas propostas de trabalho. Por fim, destacou a importância da ampliação do programa IberCultura Viva, com a incorporação de Guatemala e Equador, e celebrou a realização da 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental, cujo tema central é o Plano Estratégico Trianual para o período 2018-2020.

 

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13

out
2017

Em EDITAIS
Notícias

Por IberCultura

Rumo a Quito: confira a lista de pessoas selecionadas no Edital de Mobilidade IberCultura Viva

Em 13, out 2017 | Em EDITAIS, Notícias | Por IberCultura

O programa IberCultura Viva informa a lista de pessoas selecionadas no Edital de Mobilidade IberCultura Viva 2017. Será distribuído um total de US$ 45 mil em passagens aéreas para representantes de organizações interessadas em participar do 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, que será realizado de 20 a 25 de novembro em Quito, Equador. As pessoas selecionadas receberão a passagem de ida e volta, o seguro de viagem e a taxa de inscrição ao congresso.

O Edital de Mobilidade não inclui hospedagem nem alimentação. As pessoas selecionadas poderão fazer uso do espaço de camping e participar das comidas comunitárias incluídas na inscrição, ou resolver sua hospedagem e alimentação por seus próprios meios.

As inscrições estiveram abertas de 4 de setembro a 1 de outubro. Poderiam inscrever-se representantes de organizações/coletivos que trabalham com cultura de base comunitária nos países membros do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva.

Das 245 inscrições recebidas, foram habilitadas 52 pessoas candidatas. Deste total, 10 são da Argentina, 10 do Chile, 10 do Brasil, 6 da Costa Rica, 6 do Uruguai, 4 de El Salvador, 4 do Peru e 2 da Espanha. Os números de ganhadores por país foram proporcionais à quantidade de candidaturas apresentadas e habilitadas.

Entre os critérios que foram levados em conta na avaliação estavam a experiência da organização em ações culturais comunitárias e o histórico de participação em processos de articulação de redes em âmbito nacional e/ou internacional, além do perfil da pessoa candidata.

O 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária é organizado pela Rede de Cultura Viva Comunitária Equador, que tem prevista uma área para acampamento e alimentação comunitária. Existem duas modalidades de inscrição ao 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária: os que pagam US$ 35 têm acesso às atividades, e os que pagam US$ 70 têm acesso às atividades, à zona de camping e à alimentação. O programa IberCultura Viva pagará a modalidade de inscrição que inclui camping e alimentação.

Confira a relação de pessoas selecionadas:

Informação aos Interessados III: Etapa de Seleção –  Relação final – Edital de Mobilidade IberCultura Viva 2017

(*Texto atualizado em 14 de outubro de 2017)

(**A lista publicada continha erros nos nomes das pessoas selecionadas da Espanha. Republicamos a lista de ganhadores e pedimos desculpas pelo erro)

Leia também:

Informação aos Interessados II: Etapa de Habilitação – Relação Definitiva – Edital de Mobilidade IberCultura Viva 2017

Informação aos Interessados: Etapa de Habilitação – Edital de Mobilidade IberCultura Viva 2017

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12

out
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Começa nesta sexta-feira o 2º Encontro Nacional de Pontos de Cultura do Peru

Em 12, out 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Será realizado este fim de semana em Lima o II Encontro Nacional de Pontos de Cultura de Peru. Mais de 200 organizações devem participar das atividades na sede central do Ministério da Cultura nesta edição que tem como lema “Yanapanakuy”. O vocábulo quechua, cujo significado é “ajudar-se mutuamente”, dá ideia do que se busca com este espaço de diálogo e reflexão: que contribua para o fortalecimento da Rede Nacional de Pontos de Cultura, tendo como princípios básicos o respeito, o diálogo e a ajuda mútua.   

Cerca de 30 representantes de Pontos de Cultura participaram da construção da programação, que será aberta nesta sexta-feira 13 e ocupará distintos espaços do Ministério da Cultura (Av. Javier Prado Este 2465, San Borja-Lima) até domingo. As atividades propostas têm a intenção de oferecer espaços para o reconhecimento entre os membros da Rede Nacional de Pontos de Cultura, a reflexão e o balanço da gestão, assim como a construção de ações estratégicas que permitam a implementação da Lei n° 30487, “Ley de Promoción de los Puntos de Cultura”.

A programação inclui fóruns macrorregionais (Norte, Lima/Callao, Sur, Oriente e Centro), mesas de trabalho, oficinas e encontros de criação coletiva. Também estão previstas seis rodas de conversa (entre elas, “Enfoques e possibilidades de financiamento e autogestão”, “Incidência e participação cidadã”, “Redes e articulações vinculadas ao trabalho cultural comunitário” e “Experiências latino-americanas de Cultura Viva Comunitária”). A plenária de encerramento está marcada para começar às 16h de domingo.

Na segunda-feira (16/10), terminado o II Encontro Nacional de Pontos de Cultura, será realizada a 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva. Esta reunião, a segunda promovida pelo programa este ano (a anterior se deu em Montevidéu, em maio), terá como objetivo discutir a elaboração do plano estratégico trianual 2018-2020.

Primeiro encontro

O I Encontro Nacional de Pontos de Cultura do Peru se deu na cidade de Cusco, de 28 de novembro a 1º de dezembro de 2013, com a presença de representantes de 102 Pontos de Cultura, especialistas e gestores culturais do Brasil, de Costa Rica, Colômbia, Argentina, Bolívia e responsáveis pelas Direções Desconcentradas de Cultura de todas as regiões peruanas.

O encontro teve como objetivo geral contribuir para o fortalecimento da Rede de Pontos de Cultura e a consolidação do programa, demonstrando a efetividade de políticas públicas baseadas no diálogo Estado-sociedade civil e no reconhecimento da cultura como eixo e motor do desenvolvimento comunitário.

Lei de Pontos

Além de propiciar o reconhecimento, por parte dos Pontos de Cultura, do trabalho realizado por seus pares, contribuindo para a coesão da rede e a criação de alianças para o trabalho conjunto, o I Encontro Nacional buscava validar a proposta de anteprojeto da Lei de Promoção dos Puntos de Cultura a partir do intercâmbio com referências de outros países da região.

Depois de longas jornadas de trabalho, chegou-se à redação final do documento, assinada pelas 58 organizações que permaneceram até o final do debate. A proposta de anteprojeto de lei foi apresentada pelo Centro Cultural Sagitario à congressista Natalie Condori, primeira vice-presidenta do Congresso da República do Peru. Após um longo processo participativo entre organizações culturais e o Ministério de Cultura, se promulgou em 15 de julho de 2016 a Lei n° 30487, Ley de Promoción de los Puntos de Cultura.

Primeiros passos

O programa Pontos de Cultura teve início no Peru um pouco depois da criação do Ministério de Cultura, em 2011, quando se decidiu impulsionar um projeto piloto em dois distritos de Lima: Carabayllo e Villa El Salvador. Oficinas artísticas foram levadas a dezenas de crianças e jovens por organizações culturais emblemáticas dos dois distritos (Arenas y Esteras, Vichama Teatro, e Casa Infantil y Juvenil de Arte y Cultura-CIJAC, em Villa El Salvador, e Puckllay Arte y Comunidad, em Carabayllo).

O ano de 2012 foi marcado pelo desenho participativo das bases de Pontos de Cultura e o lançamento do Registro Nacional de Pontos de Cultura. Os primeiros 50 Pontos de Cultura foram reconhecidos pelo Ministério de Cultura do Peru em dezembro de 2012. Atualmente, são 291 os Pontos de Cultura reconhecidos no país.

O reconhecimento

Podem ser reconhecidas como Pontos de Cultura organizações da sociedade civil sem fins lucrativos que utilizem a arte e a cultura como instrumento essencial de formação; grupos de arte comunitária; movimentos ou redes que valorizem o papel da cultura no desenvolvimento; bibliotecas, rádios comunitárias e meios virtuais que busquem ampliar o acesso à produção cultural; coletivos de artistas que enfatizem a relação com os cidadãos; e todas aquelas iniciativas sustentáveis que reconheçam e fomentem a cultura como eixo e motor de desenvolvimento.

As organizações culturais que queiram fazer parte do programa fazem seu registro e apresentam ao Ministério de Cultura informações sobre sua trajetória. Uma vez avaliadas, e constatado o trabalho continuado e de positivo impacto na comunidade, são reconhecidas oficialmente, o que lhes permite ter acesso a uma série de oportunidades de formação, financiamento parcial de projetos, visibilização de seu trabalho, intercâmbios, assessoria legal, entre outras. Por sua parte, as organizações se comprometem a participar ativamente dos espaços de consulta, intercâmbio, prestação de contas e informes que a gestão de Pontos de Cultura demanda.

Saiba mais: www.puntosdecultura.pe

“Unidos somos semilla” – Inclusión y ciudadanía desde el arte y la cultura (Memoria institucional de Puntos de Cultura 2011-2015)

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03

out
2017

Em EDITAIS
Notícias

Por IberCultura

Confira as candidaturas habilitadas no Edital de Mobilidade IberCultura Viva

Em 03, out 2017 | Em EDITAIS, Notícias | Por IberCultura

A Unidade Técnica do programa IberCultura Viva informa a relação definitiva de pessoas candidatas habilitadas no Edital de Mobilidade IberCultura Viva 2017, após a análise de recursos e a complementação de documentação.

As inscrições estiveram abertas de 4 de setembro a 1 de outubro. Poderiam inscrever-se representantes de organizações/coletivos que trabalham com cultura de base comunitária nos países membros do Conselho Intergubernamental IberCultura Viva. O prazo de recursos terminou no dia 6 de outubro.

Das 245 inscrições recebidas, foram habilitadas 197 pessoas candidatas. Deste total, 49 são da Argentina, 46 do Chile, 44 do Brasil, 19 da Costa Rica, 16 do Uruguai, 10 de El Salvador, 5 do México, 5 do Peru e 3 da Espanha.  As candidaturas habilitadas seguem no processo de avaliação. A lista final de pessoas selecionadas será publicada nos próximos dias.

O edital

O Edital de Mobilidade é dirigido às organizações interessadas em participar do 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, que será realizado de 20 a 25 de novembro em Quito, Equador. O evento é organizado pela Rede de Cultura Viva Comunitária do Equador.

Será destinado o total de US$ 45 mil para compra de passagens aéreas. Entre os critérios que serão levados em conta na avaliação dos selecionados estão a experiência da organização em ações culturais comunitárias e o histórico de participação em processos de articulação de redes em âmbito nacional e/ou internacional, além do perfil da pessoa candidata.

As pessoas selecionadas receberão passagem de ida e volta, seguro de viagem e taxa de inscrição ao congresso. O Edital de Mobilidade não inclui hospedagem nem alimentação. As pessoas selecionadas poderão fazer uso do espaço de camping e participar das refeições comunitárias incluídas na inscrição, ou resolver sua hospedagem e alimentação por seus próprios meios.


(*Texto atualizado em 9 de outubro de 2017)

Confira a relação de candidaturas habilitadas:

Informação aos Interessados II: Etapa de Habilitação – Relação Definitiva – Edital de Mobilidade IberCultura Viva 2017

Informação aos Interessados: Etapa de Habilitação – Edital de Mobilidade IberCultura Viva 2017

 

 

Leia também:

IberCultura Viva lança Edital de Mobilidade: rumo a Quito

 

 

 

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27

set
2017

Em Notícias

Por IberCultura

2º Encontro de Redes IberCultura Viva terá uma mesa para articular uma rede de cidades

Em 27, set 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Nos dias 22 e 23 de novembro, em Quito (Equador), o programa IberCultura Viva realizará uma mesa de trabalho a fim de articular uma rede de governos locais que desenvolvam ou queiram desenvolver políticas culturais de base comunitária. A mesa “Rede de Cidades” se dará durante o 2º Encontro de Redes IberCultura Viva, que acompanhará o 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária.

Nesta mesa será debatido como construir um mecanismo de cooperação entre o programa e as instâncias municipais/estaduais, além de uma agenda de trabalho conjunta para 2018.

Poderão participar autoridades e/ou servidores de municípios, prefeituras ou estados que atualmente estejam desenvolvendo ou queiram desenvolver políticas culturais de base comunitária. O convite está dirigido a cidades de todos os países ibero-americanos.

Governos interessados em participar deverão enviar uma pessoa representante, garantindo sua participação no 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, e cobrindo os gastos de passagem e estadia.

Para mais informações, entrar em contato com a Unidade Técnica por meio do correio eletrônico programa@iberculturaviva.org.

 

O 1º Encontro de Redes IberCultura Viva se deu em Buenos Aires, em dezembro de 2016 (foto: Georgina García)