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27

jun
2017

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“Cultura Viva Comunitária e Espaço Público”: um ciclo de diálogos em cidades mexicanas como preparação para o Encontro Nacional

Em 27, jun 2017 | Em Notícias |

Coletivos sociais, gestores culturais, artistas e vizinhos de diferentes colônias e bairros de Guadalajara (Jalisco, México) se reunirão para dialogar sobre a cultura e a arte que aviva a cidade, nesta quarta-feira 28 de junho, das 19h às 21h, no parque do bairro de Mexicaltzingo. Roberto Guerra, fundador da Escuela de Gestores y Animadores Culturales en Chile (Egac), será um dos convidados do encontros.

Também nesta quarta-feira (28/06), das 11h às 15h, será realizada outra roda de conversa com o tema “Cultura Viva Comunitária e espaço público” na Cidade de México (Colonia Pueblo Axotla). Na quinta e na sexta-feira (29 e 30/06) haverá atividades no centro de Toluca  das 11h às 16h: no dia 29, uma aula aberta com apresentação musical a cargo de Mauricio Curna nos portais da cidade, e no dia 30, mesas de trabalho com artistas e coletivos no Centro Toluqueño de Escritores.

O ciclo de diálogos em diferentes cidades mexicanas foi iniciado nos dias 24 e 25 de junho em Puebla, como uma estratégia para construir a declaração do 1º Encontro Nacional de Cultura Viva Comunitária, a ser realizado em outubro de 2017. Um esboço deste documento deve sair do Colóquio Nacional de Cultura Viva Comunitária e Espaço Público, marcado para 19 de agosto na cidade de Puebla. Em novembro, a declaração será levada para o 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária em Quito, Equador.

As rodas de conversa preparatórias do Encontro Nacional são convocadas por organizações vinculadas à plataforma Cultura Viva Comunitária México e estão abertas à participação de pessoas e organizações com experiência de trabalho em espaços públicos a partir da arte, da comunicação e da educação.

Antecedentes

A articulação em torno de uma plataforma de Cultura Viva Comunitária no México começou em fevereiro de 2014 com um encontro de caráter local na cidade de Guadalajara, Jalisco. Em outubro de 2015 houve um segundo encontro em Guadalajara e Tlaquepaque. Em seguida, em San Salvador, El Salvador, a plataforma-puente mexicana se integrou ao Conselho Latino-americano de Cultura Viva Comunitária por meio dos coletivos Altepee (Veracruz) e Abarrotera Mexicana (Jalisco).

Em março de 2016 houve um encontro regional em Acayucan, Veracruz. Sete meses depois, em outubro, se organizou na Cidade de México o Fórum de Políticas Públicas, Direitos Culturais e Cultura Viva, com a participação de organizações sociais, representantes da administração pública e de universidades. Entre janeiro e abril de 2017 ocorreram as primeiras reuniões para a construção de redes de Cultura Viva Comunitária nos estados de Michoacán e Puebla.

Uma série de encontros na área metropolitana de Guadalajara se deu a partir de maio para acrescentar a participação na rede Cultura Viva Comunitária Jalisco. Em junho, um colóquio de políticas culturais na cidade de Orizaba, Veracruz, marcou a primeira atividade da rede de Cultura Viva Comunitária “Recultivar México”. O primeiro encontro de caráter nacional da plataforma, marcado para outubro de 2017 na Cidade do México, foi um dos projetos ganhadores do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes 2016.

Os pré-encontros começaram em Puebla nos dias 24 e 25 de junho e seguem até 19 de agosto (Fotos: CVC México)

Trabalho colaborativo

A plataforma-puente Cultura Viva Comunitária México é uma iniciativa que busca a visibilidade, a articulação e o fortalecimento de organizações que se identificam com o movimento no México. A plataforma facilita diálogos, encontros e colaborações, graças à solidariedade e ao trabalho de organizações de diferentes cidades do país que formam seu núcleo dinamizador e suas comissões de trabalho.

Ao eleger o tema dos espaços públicos como eixo das atividades em 2017, as organizações procuram chamar a atenção não somente para a importância da convivência, da inclusão e da apropriação dos espaços, mas também para uma série de processos de violência e exclusão observados em diferentes cidades do país. Como o trabalho em espaços públicos é um fator comum para muitas das organizações que fazem parte da plataforma, o ciclo de diálogos resulta como uma oportunidade de trocar olhares, experiências e estratégias de intervenção.

 

Saiba mais: www.culturavivacomunitaria.org.mx

Metodologia dos pré-encontros: https://bit.ly/2riuobs

Calendário em detalhe: https://bit.ly/2rpls40

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