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Omar Rincón abre a série de encontros ao vivo do Curso de Pós-Graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária
Em 26, Maio 2021 | Em Notícias | Por IberCultura
Uma das novidades do Curso de Pós-Graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária em 2021 é a realização de três classes sincrônicas, com diferentes especialistas, transmitidas pelo YouTube para quem quiser assisti-las. A primeira aula será “Cultura: espécies culturais digitais e de território”, do professor Omar Rincón (Colômbia), nesta quinta-feira, 27 de maio, às 12h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo pelo canal IberCultura Viva. Os alunos do curso participarão do encontro e poderão tirar dúvidas durante a videoconferência.
Criado em 2018, o Curso de Pós-Graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária é uma construção conjunta do IberCultura Viva e da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), com sede na Argentina. A iniciativa faz parte do Objetivo Estratégico 1 do programa: “Promover e fortalecer o desenvolvimento de políticas culturais de base comunitária nos países do Espaço Ibero-americano”. A ideia do curso surgiu de uma pesquisa promovida pelo IberCultura Viva em 2017, que mostrou que não existiam espaços acadêmicos que trabalhassem com políticas culturais de base comunitária como tema específico.
Este curso de pós-graduação é realizado virtualmente por nove meses, de abril a dezembro, na plataforma FLACSO-Argentina. Os conteúdos são distribuídos em seis módulos e 24 aulas onde são trabalhadas noções teóricas sobre os processos culturais contemporâneos, propondo um amplo quadro sobre as diferentes teorias da cultura e os debates atuais em torno dela, com enfoque principal no contexto ibero-americano. A proposta acadêmica coordenada por Belén Igarzábal e Franco Rizzi busca a diversidade de visões, com a participação de professores de vários países ibero-americanos.
O colombiano Omar Rincón é um dos professores do curso desde a primeira turma. Ensaísta, jornalista, crítico de televisão e autor audiovisual, Rincón é pesquisador e professor de Comunicação e Jornalismo da Universidad de los Andes, diretor do Centro de Estudos em Jornalismo da mesma universidade e diretor do Centro de Competência em Comunicação da América Latina da Fundação Ebert.
Edital de bolsas
Todos os anos, em dezembro, o programa IberCultura Viva abre um edital de bolsas para este curso de pós-graduação na FLACSO-Argentina. Em quatro anos, somando os selecionados nos editais das turmas de 2018 a 2021, foram concedidas 375 bolsas para o curso. As vagas foram divididas igualmente entre os países membros do IberCultura Viva.
Na última convocatória, para a edição 2021, o programa recebeu 502 inscrições e 88 bolsas, distribuídas entre os 11 países membros (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai). Outras 16 pessoas (8 do Brasil, 8 do Chile) receberam bolsas extras porque os representantes do Chile e do Brasil no Conselho Intergovernamental decidiram ampliar suas cotas utilizando os recursos disponíveis no Fundo Multilateral IberCultura Viva para apoiar a formação de organizações culturais comunitárias. Foi a terceira vez que os dois países ampliaram o número de bolsas para candidatos de seus respectivos países, levando em consideração a quantidade e a qualidade dos candidatos.
(*) Onde assistir a aula de Omar Rincón: https://www.youtube.com/iberculturaviva
Começa a quarta turma do Curso de Pós-Graduação Internacional em Políticas Culturais Comunitárias
Se há algo que chama a atenção no Curso de Pós-Graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária, que a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO-Argentina) desenvolve com IberCultura Viva desde 2018, é a riqueza do intercâmbio que se gera entre todos e todas que participam deste espaço. Na sessão virtual que ocorreu na segunda-feira, 26 de abril, para dar as boas-vindas às mais de 130 pessoas inscritas na quarta turma do curso, tanto a equipe da FLACSO quanto o representante do IberCultura Viva destacaram o valor desses encontros e dessa diversidade de miradas.
“Tem gente que trabalha nas políticas públicas, tanto nacionais como regionais, estaduais e municipais, tem gente de organizações da sociedade civil, tem gente de centros culturais independentes, tem professores de toda a região. A ponte que se gera nos fóruns de intercâmbio, e também como as redes vão se tecendo, é algo muito valioso neste curso. Apelamos a vocês que aproveitem isso desde o primeiro momento ”, afirmou Belén Igarzabal, coordenadora acadêmica da pós-graduação (junto com Franco Rizzi) e diretora de Comunicação e Cultura da FLACSO-Argentina.
Nesta edição de 2021, o programa IberCultura Viva concedeu 88 bolsas a pessoas dos 11 países membros (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai). Outras 16 pessoas (8 do Brasil, 8 do Chile) receberam bolsas extras porque os representantes do Chile e do Brasil no Conselho Intergovernamental decidiram ampliar suas cotas utilizando os recursos disponíveis no Fundo Multilateral IberCultura Viva para apoiar a formação de organizações culturais comunitárias. Foi a terceira vez que os dois países ampliaram o número de bolsas para candidatos de seus respectivos países, levando em consideração a quantidade e a qualidade dos candidatos. Este ano, 502 pessoas enviaram inscrições para o Edital de Bolsas IberCultura Viva.
“Estamos muito felizes com o resultado. A cada ano mais pessoas se candidatam a bolsas e cada vez mais temos alunos/as matriculados no curso, o que mostra que há uma demanda constante por formação, e ainda há um longo caminho a percorrer a partir desse espaço. Embora existam realidades muito diferentes, da Espanha, do México ao sul da Argentina, há muitos problemas em comum e há muito o que aprender com todos e todas”, disse Franco Rizzi. “(…) O que mais gostamos é que aproveitem para tecer redes, se conhecerem, se encontrarem, porque muito do que ganhamos nesses lugares é conhecer outras realidades e poder contatá-las também.”
Início do curso
O encontro desta segunda-feira, que contou com a presença de 92 pessoas, começou com uma contextualização pelo coordenador acadêmico, lembrando que o curso surgiu de uma pesquisa que começou a ser realizada no IberCultura Viva em 2017. “Vimos que havia espaços de formação em gestão cultural em todos os países, que havia espaços de formação cultural de base comunitária, sobretudo vinculada às políticas públicas de governos, mas não havia espaços acadêmicos que trabalhassem com políticas culturais de base comunitária como temática específica. Com isso, pareceu-nos importante proporcionar um espaço de reflexão, formação e geração de conhecimento acadêmico, também para poder crescer nesse sentido, não só na prática, mas também colocar a teoria e vincular a teoria à prática”, comentou Franco Rizzi.
Após apresentar a equipe da FLACSO que acompanhará os alunos até dezembro (a coordenadora Belén Igarzabal, as orientadoras Celia Coido e Cecilia Salguero, e a encarregada da assistência técnica, Malena Taboada), o coordenador acadêmico cedeu a palavra a Diego Benhabib, coordenador de Pontos de Cultura da Argentina, representante do país no IberCultura Viva e também professor deste curso de pós-graduação. Em nome do IberCultura Viva, Benhabib deu as boas-vindas aos novos alunos e alunas e destacou que neste ano o curso atingiu um total de 375 bolsistas do programa. “Este é um espaço muito importante de formação, de geração não só de conteúdo, mas também de reflexão e massa crítica sobre o papel que as políticas culturais de base comunitária têm hoje em nossos países”, afirmou.
Para Benhabib, o currículo desta pós-graduação mostra uma história comum e um consenso sobre a importância da cultura comunitária nos países ibero-americanos, visto que tem esse eixo no território, na identidade e no trabalho coletivo. “Isso quando se articula com os Estados e com os governos locais torna-se muito mais poderoso. Este vínculo é necessário, e creio que haja um eixo muito particular para gerar espaços de formação no sentido de, por um lado, valorizar as políticas culturais de base comunitária que se sustentam em nossos países, e por outro, reconhecer o enorme esforço e trabalho coletivo que vem fazendo todo um movimento de diferentes redes de cultura comunitária da região”, destacou o representante do Ministério da Cultura da Argentina. “É por isso que este curso costuma ser frequentado tanto por gestores culturais públicos como por representantes de organizações culturais comunitárias. Há uma riqueza muito valiosa aí.”
Proposta acadêmica
Ao comentar a proposta acadêmica, Belén Igarzabal explicou aos/às participantes que os conteúdos vistos ao longo do curso vão aprofundar a cultura viva, a cultura comunitária, as políticas públicas, a gestão do território, “como se dá essa cultura que é mutante, que é diversa e que na nossa região é tão efervescente”. Ao longo dos cinco módulos, serão desagregados diversos temas, sempre com um olhar na região ibero-americana e também numa perspectiva histórica.
Serão discutidos, por exemplo, os processos culturais contemporâneos, quais são os debates atuais, as diferentes concepções que se deram de cultura ao longo dos anos. Haverá também um módulo sobre políticas culturais onde vão conceituar o que tem a ver com direitos culturais, com cidadania, com o comunitário, como é gerada uma política cultural.
É especialmente aí, quando são discutidas políticas de cultura e território, que o grupo docente também conta com a participação do grupo discente, já que muitos dos alunos/as trabalham na gestão de políticas públicas. “Cada região, cada país, cada município, tem suas peculiaridades. Apelamos a todo o tempo a esta troca, para que contem as suas experiências, para que contribuam desde o seu território específico, a partir da sua expertise – pragmática, prática – e também das suas próprias leituras e dos seus percursos ”, comentou Belén.
No módulo 4, em que se contextualiza mais especificamente a cultura comunitária, quais são os incidentes dentro do que são políticas culturais de base comunitária, pretende-se mostrar como foram se transformando ao longo do tempo, quais são as políticas existentes nos países ibero-americanos e os diferentes tipos de ferramentas que são utilizadas nessas políticas e que podem ser transferidas para diferentes lugares. Este módulo também fala sobre redes e cultura colaborativa, focando em como a cultura viva comunitária precisa de redes.
O quinto e último módulo destina-se ao desenho e acompanhamento da avaliação de políticas públicas. Durante este módulo, os alunos irão produzir o seu trabalho final, que consiste na concepção, conceituação e planejamento de um projeto cultural comunitário ou de uma política pública cultural de base comunitária. O prazo para apresentação deste trabalho é dia 20 de novembro.
As datas, as ferramentas disponibilizadas e a organização do curso (aulas publicadas às quintas-feiras, fóruns de intercâmbio disponíveis às sextas-feiras, etc.) foram explicadas pelos coordenadores acadêmicos e pelas tutoras ao longo deste primeiro encontro virtual, que teve uma hora de duração. Duas outras sessões como esta, mais operacionais, serão realizadas quando forem publicadas as instruções para as avaliações parcial e final. Também estão planejadas mais três conferências síncrônicas conceituais, que serão transmitidas pelo YouTube. As datas dessas aulas ao vivo (que serão como entrevistas com professores convidados) ainda serão definidas e posteriormente divulgadas nas redes sociais do IberCultura Viva.
Chile e Brasil concedem mais bolsas para o Curso de Pós-graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária 2021
O Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile e a Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo do Brasil ampliaram sua quantidade de bolsas para a edição de 2021 do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária ministrado por FLACSO-Argentina. Os dois países terão oito bolsas a mais nessa quarta turma do curso virtual, que começa no próximo 22 de abril.
Esta é a terceira vez que os representantes governamentais do Chile e do Brasil decidem ampliar o número de bolsas para pessoas candidatas de seus países usando os recursos de que dispunham no Fundo Multilateral IberCultura Viva para o apoio à formação de organizações culturais comunitárias. As vagas extras foram concedidas especialmente a pessoas que atuam nas organizações da sociedade civil.
A avaliação realizada no Edital de Bolsas 2021, que distribuiu 88 bolsas para os 11 países participantes, serviu também para a seleção dessas pessoas que receberão as bolsas extras do Brasil e do Chile. A lista final do edital, publicada em 26 de março, trouxe as oito candidaturas mais bem pontuadas de cada país membro, tanto de gestores públicos como de representantes de organizações culturais comunitárias. Para estas bolsas extras do Chile e do Brasil foram escolhidas as oito candidaturas seguintes de pessoas que trabalham em comunidades e que obtiveram maior pontuação no processo de seleção.
O Edital de Bolsas 2021 teve inscrições abertas no Mapa IberCultura Viva de 22 de dezembro de 2020 a 1º de fevereiro de 2021. Do total de 502 postulações recebidas, 73 eram do Brasil e 45 do Chile.
Confira a lista de pessoas selecionadas para receber as bolsas extras de Brasil e Chile:
BRASIL
Nome/inscrição
- Poliana Helena (on-1787912083)
- Carlos Cruz (on-919212836)
- Ana Letícia Nascimento de Coimbra (on-517701431)
- Aline Alencar Francisco (on-1230643952)
- Ingreth da Silva Adriano (on-863387680)
- Maria Rita Melo Barcelos (on-1955879781)
- Luisa Vasconcelos Hardman (on-1322343817)
- Luiz Fernando Pinto (on-450197899)
CHILE
Nome/inscrição
- Lisette Delgado (on-179722449)
- Daniela Berrios Bozzo (on-1771851500)
- Pamela Andrea González Millacura (on-1552290647)
- Francisca de los Ángeles Jara Pérez (on-1704606240)
- Loreto Aravena Suazo (on-916726382)
- Bárbara Villarroel (on-286292102)
- Sebastián Moscoso G. (on-415387394)
- Benjamin Cataldo (on-1593396226)
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O programa IberCultura Viva publicou nesta sexta-feira, 26 de março, a lista de pessoas que receberão bolsas para participar da quarta turma do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária, que será realizado no campus virtual da FLACSO-Argentina de abril a dezembro de 2021. As 88 bolsas concedidas pelo programa foram repartidas entre os 11 países membros do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva.
O edital teve inscrições abertas de 22 de dezembro de 2020 a 1º de fevereiro de 2021. Do total de 502 postulações recebidas, foram habilitadas 486. As candidaturas que obtiveram as maiores pontuações em cada país, conforme os critérios estabelecidos no regulamento, foram selecionadas para receber as bolsas. A classificação final também considerou que ao menos 50% das pessoas escolhidas deveriam ser mulheres. Pessoas pertencentes a povos indígenas ou afrodescendentes receberam um ponto extra na avaliação.
O número de vagas que estava previsto inicialmente era de oito por país; como Uruguai não apresentou esta quantidade de candidaturas habilitadas, as três vagas restantes foram distribuídas entre os países com maior número de inscritos: Colômbia, Peru e Brasil.
As 88 pessoas selecionadas neste edital receberão um correio eletrônico com os passos a seguir para efetivar a bolsa e completar a inscrição no curso de pós-graduação. Essas pessoas ganharão uma bolsa integral e não terão que pagar nada pelo curso, desde que cumpram com as avaliações parciais e apresentem o trabalho final. Aquelas que não tenham sido selecionadas no edital e ainda quiserem se inscrever no curso, poderão fazê-lo pagando a matrícula diretamente para a FLACSO Argentina.
O curso
O Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária será ministrado de maneira virtual durante nove meses, de abril a dezembro, na plataforma da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO-Argentina). As aulas são ministradas em espanhol, exceto as que estão a cargo de professores brasileiros, que são dadas em português e têm tradução para o espanhol.
Os conteúdos do curso de pós-graduação estão distribuídos em seis módulos e 24 aulas. As aulas são publicadas uma vez por semana – com uma semana de recesso no final de cada módulo – e se abre um fórum para cada aula publicada, gerando um espaço de debate e intercâmbio de ideias e experiências em torno dos temas tratados.
Para cumprir com os objetivos do curso, deve-se realizar um trabalho parcial escrito sobre os três primeiros módulos e um trabalho final integrador, que consiste em desenhar e planejar um projeto cultural comunitário ou uma política cultural pública de base comunitária. Os trabalhos podem ser entregues na língua nativa (espanhol ou português).
Saiba mais sobre o curso
Confira a lista de pessoas selecionadas no edital:
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IberCultura Viva concederá 88 bolsas para o Curso de Políticas Culturais de Base Comunitária
Edital de Bolsas 2021: 486 postulações foram habilitadas; prazo de recursos terminou no dia 17 de fevereiro
Entre 22 de dezembro e 1º de fevereiro, o programa IberCultura Viva recebeu um total de 502 inscrições para o Edital de Bolsas do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária de 2021. Os países com maior número de postulantes foram Colômbia (130), Peru (89) e Brasil (73). Na sequência vieram México (59), Chile (45), Argentina (40), Equador (22), Costa Rica (14), Espanha (12), El Salvador (9) e Uruguai (9).
Desse total, 21 foram consideradas não habilitadas por problemas com a documentação, a maioria por não ter anexado certificações de estudos ou trabalho ou por não ter apresentado a declaração jurada completa. O prazo para que essas pessoas apresentassem recursos à Unidade Técnica do programa e enviassem os documentos faltantes terminou no dia 17 de fevereiro. Cinco pessoas (1 do Equador, 2 de El Salvador e 2 do Peru) tiveram seus recursos aceitos.
Processo de seleção
As 486 pessoas que tiveram suas candidaturas habilitadas seguirão no processo de seleção e terão suas postulações analisadas por um comitê técnico que avaliará as candidaturas de acordo com os critérios e pontos estabelecidos no regulamento do edital. A seleção levará em conta a experiência em gestão cultural e/ou em gestão de políticas públicas de cultura, além da formação universitária em gestão cultural, artes, ciências sociais, humanas e econômicas.
As 88 bolsas que o programa concederá às pessoas candidatas serão repartidas equitativamente entre os 11 países participantes (serão 8 bolsas por país). A classificação final considerará as maiores pontuações obtidas em cada país, e ao menos 50% das pessoas selecionadas deverão ser mulheres. Quem pertencer a povos originários e/ou afrodescendentes receberá um ponto extra na avaliação. Só poderão ser selecionadas pessoas candidatas que tenham como mínimo 8 pontos.
As aulas da quarta turma deste curso virtual serão realizadas de abril a dezembro de 2021 pela plataforma de FLACSO Argentina. O resultado final do edital de bolsas será publicado até 20 de março na página web www.iberculturaviva.org.
⇒Confira a lista de candidaturas habilitadas após o prazo e análise dos recursos
(*Texto atualizado em 19 de fevereiro de 2021)
IberCultura Viva concederá 88 bolsas para o Curso de Políticas Culturais de Base Comunitária
(Foto: Cultura de Red)
O programa IberCultura Viva lançou nesta terça-feira, 22 de dezembro, o edital de bolsas para a quarta turma do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária, que se realizará no campus virtual da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO-Argentina) de abril a dezembro de 2021. As pessoas interessadas em postular a uma bolsa deste curso poderão fazê-lo a partir de hoje até o dia 1º de fevereiro. O formulário de inscrição já está disponível na plataforma Mapa IberCultura Viva.
As 88 bolsas que estão previstas neste edital serão repartidas equitativamente entre os 11 países integrantes do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai.
Para concorrer a uma das bolsas, os/as candidatos/as devem trabalhar em órgãos públicos de Cultura, ser gestores/as culturais independentes em atividade ou membros de organizações culturais de base comunitária ou de povos originários. Também devem ter experiência em incidência, elaboração e execução de políticas culturais públicas e/ou em gestão cultural comunitária. Será valorizada a formação certificada em gestão cultural, mediação cultural ou animação cultural, e em disciplinas afins, como artes, ciências sociais, humanas e econômicas.
Proposta acadêmica
Este curso de pós-graduação internacional foi construído em conjunto por IberCultura Viva e FLACSO Argentina com o objetivo de fortalecer a formação e a pesquisa das políticas de cultura de base comunitária e o conceito de “cultura viva” como política pública. Em suas três primeiras edições, entre 2018 e 2020, o curso formou 336 pessoas.
O conteúdo está distribuído em seis módulos e 24 aulas, nas quais são trabalhadas noções sobre processos culturais contemporâneos, propondo um marco teórico amplo sobre as distintas teorias da cultura e dos debates atuais em torno dela. A proposta acadêmica coordenada por Belén Igarzábal e Franco Rizzi busca a diversidade de miradas, com a participação de professores de vários países ibero-americanos.
Também são abordadas noções de políticas culturais com ênfase nas questões de direito, cidadania e comunidade e debatidas as teorias existentes a respeito das políticas culturais de base comunitária, as novas formas de produção cultural e o uso de tecnologias a serviço da criação de redes. Além disso, o curso oferece ferramentas de gestão, planejamento, monitoramento e avaliação de políticas públicas culturais específicas para territórios e comunidades.
As aulas são publicadas uma vez por semana – com uma semana de recesso no final de cada módulo – e se abre um fórum para cada aula publicada, gerando um espaço de debate e intercâmbio de ideias e experiências em torno dos temas tratados. Para cumprir com os objetivos do curso, deve-se realizar um trabalho parcial escrito sobre os três primeiros módulos e um trabalho final integrador, que consiste em desenhar e planejar um projeto cultural comunitário ou uma política cultural pública de base comunitária.
Os trabalhos podem ser entregues na língua nativa (espanhol ou português). As aulas são ministradas em espanhol, exceto as que estão a cargo de professores brasileiros, que são dadas em português e têm tradução para o espanhol.
Confira o regulamento do edital: https://bit.ly/37H4Vjz
Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/161/
Consultas: iberculturaviva@gmail.com
Como se cadastrar no Mapa IberCultura Viva: https://iberculturaviva.org/manual/
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Saiba mais sobre o curso:
(Foto em destaque: Cultura de Red. 1º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária. La Paz, Bolívia, 2013)
4º Encontro de Redes: inscrições abertas para o seminário “Políticas culturais e participação cidadã”
O seminário virtual “Políticas culturais e participação cidadã”, que se realizará entre 16 de setembro e 7 de outubro, durante o 4º Encontro de Redes IberCultura Viva, é uma parceria do programa com a Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO), sede Argentina, dentro da articulação do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária, ministrado desde 2018.
Este espaço de formação e debate reúne noções de políticas culturais, com especial ênfase nas questões de direito, cidadania e comunidade, analisando o papel do Estado e dos movimentos sociais e dos cidadãos/ãs como agentes de transformação.
Para participar, é preciso se inscrever no Mapa IberCultura Viva. O prazo de postulação começa nesta terça-feira 25 de agosto e se encerra no sábado 5 de setembro, às 18:00 (hora de Brasília e Buenos Aires). Podem postular pessoas dos 11 países membros do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Colômbia, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai. A seleção contempla até 120 vagas, repartidas equitativamente entre os países participantes.
As pessoas postulantes devem trabalhar em organismos públicos de cultura, ser gestores/as culturais independentes em atividade ou membros de organizações culturais de base comunitária ou de povos originários. Não podem participar as pessoas que tenham sido bolsistas do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária (FLACSO-IberCultura Viva) em 2018, 2019 ou 2020.
As aulas
O seminário se realizará durante quatro semanas através da plataforma Moodle, localizada em www.flacso.org.ar, com um encontro sincrônico uma vez por semana (1 hora de vídeo expositivo, 30 minutos para perguntas) e com trabalho em fórum de debate e reflexão, com tutores. Será mantido um fórum aberto durante a formação, incentivando o debate e a reflexão a partir dos encontros sincrônicos com as/os docentes. As aulas serão em espanhol, às quartas-feiras, das 17h às 19h, considerando o horário de Brasília e Buenos Aires.
Aula 1. Políticas Culturais. Docentes: Paula Mascías / Belén Igarzabal (Argentina)
Esta aula faz um passeio pelas noções de políticas culturais, com especial ênfase nas questões de direito, cidadania e comunidade. Serão abordadas as seguintes temáticas: Políticas culturais e cidadania, culturas e território, estado e organizações sociais, direitos culturais, políticas culturais e comunidades.
Aula 2. Cultura de Base Comunitária. Docente: Doryan Bedoya (Colômbia)
Nesta aula serão propostos os principais debates e teorias existentes em torno das políticas culturais de base comunitária. Cultura viva comunitária. História e conceitualização, novas formas de organização cultural comunitária, incidência política das organizações culturais comunitárias, abordagem e intervenção em território.
Aula 3. Estratégias culturais e políticas de desenvolvimento. Docente: Víctor Vich (Peru)
Esta aula busca examinar os processos de tomada de decisão e o desenho de estratégias de desenvolvimento baseadas em projetos e políticas culturais. Para isso, reflexiona-se sobre o componente político das decisões e sua irredutibilidade, ao mesmo tempo em que se problematiza o vínculo entre cultura e desenvolvimento e analisam-se estratégias de transformação baseadas na potencialidade da cultura.
Aula 4: Ferramentas de planejamento e participação social. Docente: Marcela País Andrade (Argentina)
Nesta aula exploramos ferramentas diversas para o planejamento de ações em território que permitem elaborar uma abordagem complexa e em forma de nós. Essas ferramentas, em conjunto, permitem construir tramas significativas para o desenvolvimento das cidades com toda sua potência, reconhecendo, em primeira instância, o que já existe.
Quem são os facilitadores
Paula Mascías (Argentina)
Licenciada em Gestão da Arte e da Cultura pela Universidad Nacional de Tres de Febrero (UNTREF). Cursou especialização em Administração das Artes na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Buenos Aires (UBA) e mestrado em Política e Gestão Local na Universidade Nacional de San Martín. Atualmente, dirige o Lab Cultura + Território, da área de Comunicação e Cultura da FLACSO – Sede Argentina. Há mais de 20 anos cria e impulsa processos de participação social e desenvolvimento territorial. Tem planejado e coordenado programas socioculturais em bairros em diferentes comunas da Cidade de Buenos Aires e o Conurbano Bonaerense desde a modalidade Território + Organização Social, e elaborado estratégias de abordagem barrial em distintas partes do país, em conjunto com governos, empresas e organizações sociais. Também tem ministrado cursos e oficinas em diferentes âmbitos e participado de encontros e congressos nacionais e internacionais.
Belén Igarzabal (Argentina)
Licenciada em Psicologia, tem mestrado em Jornalismo pela Universidade de San Andrés. Atualmente realiza o doutorado em Ciências Sociais de FLACSO, onde se especializa na análise de meios de comunicação, audiências e gênero. Em 2009 teve uma estadia de estudos e pesquisa em Sciences Po – Paris. É diretora da Área Comunicação e Cultura da FLACSO – Sede Argentina. É coordenadora acadêmica da pós-graduação virtual “Gestão cultural e comunicação” e diretora das pós-graduações virtuais “Políticas Culturais de Base Comunitária” e “Educação, imagens e meios” (em colaboração com a área de Educação). Faz parte do Grupo de Trabalho CLACSO “Epistemologias decoloniais, territorialidades e cultura”. É professora das matérias “Teoria da Comunicação” e “Huellas de la transformación digital” na Universidade de San Andrés. Integra o Conselho de Cultura da Cidade de Buenos Aires.
Doryan Bedoya (Colômbia)
Poeta, administrador educativo, gestor cultural. Cofundador do coletivo Caja Lúdica Guatemala em 2001 e da Rede Guatemalteca de Arte Comunitária em 2004. Membro fundador do Movimento de Arte Comunitária Centro-americano MARACA em 2005, e integrante da equipe coordenadora do Conselho Latino-americano de Cultura Viva Comunitária. Faz parte do Conselho Acadêmico de Caja Lúdica, em aliança com a Escola Superior de Arte da Universidade de San Carlos de Guatemala. Conta com especializações em Descentralização da Educação, Diplomacia Cultural, Projetos Culturais e Cooperação Internacional.
Víctor Vich (Peru)
Professor principal na Pontifícia Universidade Católica do Peru e na Escuela Nacional de Bellas Artes. Foi professor convidado em Harvard, Berkeley e Madison, nos Estados Unidos. Foi membro do Conselho Diretivo do Serviço de Parques de Lima (SERPAR) e assessor em temas de política cultural em distintas instituições peruanas e da América Latina. Atualmente dirige um mestrado de Estudos Culturais. É autor de vários livros, entre eles Desculturizar la cultura: la gestión cultural como forma de acción política (2014) e Poéticas del duelo: ensayos sobre arte, memoria y violencia política (2015).
Marcela País Andrade (Argentina)
Licenciada em Sociologia, doutora em Filosofia e Letras (Área Antropologia) e pós-doutora pela Universidade de Buenos Aires (UBA). Técnica nacional em recreação pelo Instituto de Tiempo Libre y Recreación do Governo da Cidade de Buenos Aires. Trabalha como pesquisadora adjunta do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (CONICET) no Instituto de Ciências Antropológicas da Faculdade de Filosofia e Letras (ICA-FFyL). É professora regular e pesquisadora na carreira de Trabalho Social da Faculdade de Ciências Sociais da UBA (FSOC-UBA), onde dirige diversos projetos de pesquisa. Também é docente de pós-graduação na FLACSO (Área Comunicação e Cultura – Sede Argentina), no mestrado de Comunicação e Cultura de FSOC-UBA, e no mestrado em Cultura Pública da Universidad Nacional de las Artes (UNA). Foi assessora e formadora em Gestão Cultural e Cultura Comunitária para a Direção Nacional de Formação Cultural do Ministério de Cultura (2013-2019).
Confira o regulamento: https://bit.ly/2YFN9IF
Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/148/
Consulta: programa@iberculturaviva.org
Leia também:
Como inscrever-se no seminário virtual “Políticas culturais e participação cidadã”
Começa a edição 2020 do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária
Em 30, abr 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
Começou em 16 de abril o Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO 2020. Com 128 estudantes matriculados, provenientes de 11 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai), esta terceira turma do curso promete seguir com grupos comprometidos e diversos, assim como as duas edições anteriores.
“Há uma grande diversidade de estudantes: gestores/as públicos, gestores/as comunitários, artistas independentes e acadêmicos/as”, comenta Franco Rizzi, coordenador acadêmico do curso, que ao lado de Belén Igarzábal, diretora da Área Comunicação e Cultura da FLACSO – Sede Argentina, tem acompanhado esta iniciativa desde o início, em 2018.
Para esta edição, que será realizada de maneira virtual até dezembro, foram atualizadas várias aulas e está previsto um número maior de aulas audiovisuais. A ideia para este ano é realizar encontros virtuais ao vivo, através da plataforma de FLACSO, entre a equipe de coordenação da pós-graduação e os/as estudantes, para responder dúvidas e/ou consultas, além de criar um espaço de encontro.
A maioria das pessoas matriculadas em 2020 recebeu bolsas do programa IberCultura Viva. O edital deste ano selecionou 88 pessoas dos 11 países membros para participar desta terceira edição do curso. Outras 14 pessoas (7 do Chile e 7 do Brasil), representantes de organizações culturais comunitárias, foram selecionadas com recursos extras dos dois países.
A seguir, o coordenador acadêmico comenta o interesse que este curso tem despertado desde seu lançamento e alguns dos resultados obtidos nas primeiras edições.
Entrevista// Franco Rizzi
Este edital do IberCultura Viva é o que mais recebe inscrições desde sua primeira edição, em 2018. Em março, o programa abriu uma convocatória especial para Colômbia, seu novo país membro, e em 12 dias foram enviadas 184 postulações. Em sua opinião, quais seriam os motivos para que haja tantos/as interessados/as neste curso?
O curso se consolidou, depois de duas edições, como um espaço acadêmico para pensar as políticas culturais de base comunitária na região. Ademais, segue sendo uma das poucas opções de instituições de educação superior que forma especificamente neste tipo de políticas culturais. Acho que isso, acompanhado do desenvolvimento das políticas públicas de cultura comunitária pelos governos nacionais, estaduais e municipais, e de programas como IberCultura Viva, fazem com que a necessidade de pensar e reflexionar as políticas culturais de base comunitária (PCBC) seja cada vez mais urgente.
O fato de que se tenha somado bolsas para estudantes da Colômbia significa um grande crescimento para o curso, já que é um país com grande tradição de cultura comunitária e com muito desenvolvimento de políticas públicas de promoção das PCBC. Uma mostra da importância da Colômbia no curso é que, mesmo contando com professores/as de nove países, seis deles vivem na Colômbia ou são colombianos/as.
Os resultados têm sido positivos? Os trabalhos entregues pelos estudantes, a participação deles/as, vêm sendo como esperavam?
As duas turmas que passaram até agora pelo curso tiveram em comum uma taxa muito baixa de desistência, de menos de 5%. Isso é importante para a avaliação, já que a permanência em um curso de duração anual implica um esforço grande e nos mostra o interesse e o compromisso dos/as estudantes que se inscrevem.
Outra das avaliações positivas que fazemos está na qualidade e profundidade dos trabalhos finais apresentados nos anos anteriores, que em sua grande maioria estão vinculados a trabalhos comunitários que já vêm realizando em seus territórios, o que nos faz pensar que seguiremos vendo um crescimento nas PCBC e no desenvolvimento de nossas comunidades.
Esta nova turma que acaba de começar promete seguir com a tradição de grupos comprometidos e diversos. No fórum de apresentação, onde cada um/a conta quem é e de onde vem, já foram 225 respostas e intercâmbios na primeira semana de curso!
Poderia comentar a importância (para FLACSO) da diversidade de miradas, tanto dos docentes como dos alunos?
Para a área de Comunicação e Cultura de FLACSO, este curso que se realiza em conjunto com IberCultura Viva é importante, já que pode reunir várias miradas desde uma perspectiva latino-americana e com forte enclave territorial. A virtualidade torna possível contar com uma escola docente diversa e de grande prestígio no campo da Gestão Cultural.
Saiba mais sobre o curso:
IberCultura Viva anuncia o resultado da convocatória especial de bolsas para Colômbia
O programa IberCultura Viva publicou nesta terça-feira 14 de abril o resultado final da convocatória especial de bolsas que se abriu para que pessoas da Colômbia participassem da edição 2020 do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária de FLACSO-Argentina. Este edital teve inscrições abertas entre 18 e 30 de março. Das 184 postulações enviadas, foram selecionadas as oito candidaturas com maior pontuação.
Estas oito pessoas que receberão as bolsas integrais do curso vão se somar às 79 selecionadas dos outros 10 países integrantes de IberCultura Viva (Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai). A lista com o resultado dos 10 países foi publicada em 31 de março.
A avaliação, a cargo do Conselho Intergovernamental através de representantes do Ministério de Cultura da Colômbia, levou em conta os critérios estabelecidos no regulamento da convocatória, como a experiência em gestão cultural, em ações culturais comunitárias e na incidência, elaboração e execução de políticas públicas de cultura, além da formação universitária em gestão cultural, artes, ciências sociais, humanas ou econômicas.
O curso
O Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária será realizado de abril a dezembro, de maneira virtual, junto à Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (sede Argentina). Os conteúdos do curso de pós-graduação estão distribuídos em seis módulos e 24 aulas.
As aulas são publicadas uma vez por semana – com uma semana de recesso no final de cada módulo – e se abre um fórum para cada aula publicada, gerando um espaço de debate e intercâmbio de ideias e experiências em torno dos temas tratados.
Para cumprir com os objetivos do curso, deve-se realizar um trabalho parcial escrito sobre os três primeiros módulos e um trabalho final integrador, que consiste em desenhar e planejar um projeto cultural comunitário ou uma política cultural pública de base comunitária.
As pessoas selecionadas neste edital receberão uma bolsa integral e não terão que pagar nada pelo curso, desde que cumpram com as avaliações parciais e apresentam o trabalho final.
Confira a lista de pessoas selecionadas na convocatória:
Saiba mais sobre o curso:
Chile e Brasil terão mais bolsas para o Curso de Pós-graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária
(Foto: Marina Leitner)
O Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile e a Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo do Brasil ampliaram sua quantidade de bolsas para a edição de 2020 do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO-IberCultura Viva. Os dois países terão sete bolsas mais (cada) nesta terceira turma do curso.
A ampliação das bolsas foi possível porque os representantes governamentais do Chile e do Brasil decidiram usar neste curso virtual da FLACSO os recursos de que dispunham no Fundo Multilateral IberCultura Viva para o apoio à formação de organizações culturais comunitárias. As vagas extras foram concedidas especialmente a pessoas que atuam nas organizações da sociedade civil.
Para a seleção destas sete pessoas foi utilizada a avaliação realizada no Edital de Bolsas 2020, tendo em conta aquelas com perfil de trabalho comunitário que haviam ficado entre as primeiras colocações. Ou seja, além das oito candidaturas mais bem pontuadas de cada país (a lista, anunciada no dia 31 de março, incluía gestores públicos e representantes de organizações culturais comunitárias), Chile e Brasil selecionaram as sete candidaturas seguintes de pessoas que trabalham em comunidades e que obtiveram maior pontuação no processo de seleção.
O Edital de Bolsas 2020 teve inscrições abertas de 20 de dezembro de 2019 a 16 de fevereiro de 2020. Do total de 272 postulações habilitadas, Brasil e Chile foram os países que mais apresentaram candidaturas: 67 e 41, respectivamente.
A seguir, apresentamos as pessoas selecionadas para receber bolsas com os recursos extras de Brasil e Chile.
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IberCultura Viva anuncia a lista de pessoas selecionadas no Edital de Bolsas 2020