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Ministério das Culturas do Chile inaugura a sétima edição da Escola de Idiomas Indígenas
Em 09, ago 2022 | Em Notícias |
Foi inaugurada no dia 6 de agosto a sétima edição da Escola de Idiomas Indígenas, que ministra cursos de línguas e oficinas de artes e ofícios dos povos Aymara, Quechua, Rapa Nui e Mapuche no Chile. A escola é financiada e coordenada pelo Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio, com o apoio da Universidade Católica Silva Henríquez.
Para este ano está contemplada a seleção de 360 pessoas para os 24 cursos e oficinas (cada curso e oficina tem 15 cotas). Entre os nove cursos e oficinas de idiomas previstos estão aimará, quíchua, mapuzugun e rapa nui, de nível básico ou iniciante, intermediário e avançado.
Entre as 15 oficinas de artes e ofícios estão têxteis mapuche, têxteis aimarás, cerâmica mapuche, cerâmica quíchua, ourivesaria mapuche, fabricação de instrumentos musicais indígenas, gastronomia mapuche, dança mapuche, dança rapa nui, música tradicional mapuche e oficina palin (esporte tradicional mapuche) .
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Um espaço de diálogo
Na abertura desta sétima edição, no Centro Cerimonial dos Povos Indígenas de Peñalolén, a ministra das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile, Julieta Brodsky Hernández, destacou que “a Escola de Idiomas Indígenas tem se constituído como uma iniciativa de participação efetiva e permanente de povos indígenas e não indígenas, conseguindo gerar uma instância real de interculturalidade, onde podemos conversar, dialogar, nos conhecer de forma respeitosa e nos aproximarmos uns dos outros”.
Para ela, esse tipo de iniciativa é muito importante para gerar uma convivência harmoniosa e pacífica entre os diversos povos e culturas que integram o país. “Eles são um avanço para a sociedade que queremos construir”, afirmou.
A Escola de Idiomas Indígenas é a única instância pedagógica indígena não formal de caráter pluricultural, plurilíngue e plurinacional em funcionamento no país, segundo quatro organizações populares reconhecidas pela Lei 19,2
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Revitalização
Criada em 2016, com o objetivo de contribuir para a revitalização linguística, artística e artesanal dos povos indígenas, a escola é uma iniciativa criada e realizada por organizações indígenas da Região Metropolitana participantes do Programa de Revitalização Cultural Indígena e Afrodescendente, implementado pela Subdiretoria de Povos Indígenas do Serviço do Patrimônio Cultural Nacional. No último ciclo (2021-2022), 43 organizações participaram do programa.
Nas seis versões anteriores da escola, mais de 1.200 pessoas participaram dos cursos e oficinas, e aproximadamente 10.000 o fizeram como público nas atividades artísticas e culturais.
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Atividades de extensão
A Escola de Idiomas Indígenas também contempla uma série de atividades de extensão que permitem a divulgação das artes e conhecimentos tradicionais e contemporâneos dos quatro povos que a compõem. Entre eles estão a comemoração do Dia Internacional dos Povos Indígenas, a comemoração do Dia Internacional da Mulher Indígena e Sabores da Memória Ancestral, evento que tem como objetivo divulgar a gastronomia indígena presente na Região Metropolitana.
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(Fonte: Ministério das Culturas, das Artes e do Património)