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Arquivos Uruguai - Página 2 de 2 - IberCultura Viva

13

set
2018

Em Notícias

Por IberCultura

Economia colaborativa e sustentável é tema de atividade de formação no Uruguai

Em 13, set 2018 | Em Notícias | Por IberCultura

Nos dias 7 e 8 de setembro, foi realizada a segunda instância formativa para a Rede de Pontos de Cultura no Uruguai, com o apoio do programa IberCultura Viva. As duas jornadas de formação, desta vez em “Economia colaborativa e sustentável”,  ficaram a cargo das argentinas Adriana Benzaquén e Rocío Bustamante, integrantes da Escola de Economia Colaborativa. As atividades foram realizadas no Espaço Espínola Gómez, em Montevidéu, onde funciona a Área Cidadania Cultural da Direção Nacional de Cultura, do Ministério de Educação e Cultura de Uruguai.

Esta formação teve como antecedentes outras duas jornadas em “Comunicação e cultura”, nos dias 3 e 4 de agosto, a cargo de dois professores da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO-Argentina): Luis Alberto Quevedo, diretor da faculdade, e Belén Igarzábal, coordenadora da área de Comunicação e Cultura. Este primeiro seminário estava destinado aos primeiros 16 Pontos de Cultura reconhecidos pelo Estado uruguaio.

Nesta segunda oportunidade, as jornadas foram para estes primeiros 16 Pontos, aos que se somaram outros 32 de um segundo registro. Aos atuais 48 que integram a Rede de Pontos de Cultura do Uruguai, serão somados novo coletivos, a partir de uma terceira convocatória que está sendo realizada pela plataforma Cultura en Linea (https://culturaenlinea.uy).

Para saber mais do programa Puntos de Cultura do Uruguai: https://pdc.culturaenlinea.uy

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28

jun
2017

Em Notícias

Por IberCultura

Mostra de cinema e direitos humanos para crianças e adolescentes: o audiovisual como ferramenta para a mudança social

Em 28, jun 2017 | Em Notícias | Por IberCultura

Fotos: Tenemos Que Ver

A história de um jovem diretor de teatro que decide voltar a seu país natal para se reconectar com a memória de sua mãe, uma atriz que morreu quando ele era bebê. Um menino uruguaio recém-chegado em Barcelona que precisa enfrentar o repetidor da classe  debochando dele em seu primeiro dia no colégio. Avós argentinas que passaram décadas procurando os netos sequestrados quando bebês durante a ditadura. Histórias sobre busca de identidade, as migrações de ontem e de hoje, que fazem pensar sobre integração, convivência, o sentido de comunidade.

Foi assim, com esses e outros curtas-metragens que falam da migração como direito humano e de temáticas como a carência de recursos materiais e o consumo desmedido, que os organizadores da Muestra de Cine y DDHH para Niñas, Niños y Adolescentes buscaram sensibilizar os espectadores para questões de grande relevância no mundo de hoje. Afinal, quando passaremos a ver como iguais aqueles que são culturalmente distintos? Por que é difícil nos colocar frente ao outro, a qualquer outro, como igual?”

Um dos projetos ganhadores do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes 2016, a Muestra de Cine y DDHH para Niñas, Niños y Adolescentes foi realizada de 14 a 16 de junho em Montevidéu, durante a 6ª edição de Tenemos Que Ver – Festival Internacional de Cinema e Direitos Humanos do Uruguai. Aproximadamente 450 crianças e adolescentes assistiram aos filmes provenientes do Uruguai, da Argentina, da Venezuela e do Brasil na sala principal do festival, o Auditório Nelly Goitiño (Sodre). Também ocorreram algumas sessões em escolas para adolescentes, com a participação de cerca de 300 pessoas.

Rede Inclusiva

A Muestra de Cine y DDHH para Niñas, Niños y Adolescentes é uma iniciativa da Rede Inclusiva NNA, uma articulação de organizações que trabalham pelos direitos de meninos e meninas, especialmente em contexto de vulnerabilidade e pobreza, em distintos departamentos (estados) do Uruguai. Sua proposta é unificar forças para potenciar uma cultura de respeito, utilizando o cinema como ferramenta para a mudança social.

Além da mostra, a Rede Inclusiva NNA se vincula ao festival Tenemos Que Ver com o Concurso Nacional de Curtas-Metragens “1 minuto 1 derecho”. Nesta edição do concurso, participaron 800 crianças e adolescentes nas diferentes categorias. Foram selecionados 16 curtas e se realizou um dia de projeção para o intercâmbio dos/as participantes.

“O retorno recebido pelos educadores e pelos garotos foi muito bom. Foi uma experiência positiva para todos, que puderam expor temáticas de seu interesse através da linguagem audiovisual”, comentou Francesca Cassariego, diretora e produtora do festival.

Para a diretora, Tenemos Que Ver é “um festival de cinema inclusivo que busca nos colocar como fazedores de novas realidades” e a Muestra de Cine y DDHH para Niños, Niñas y Adolescentes se mostra quase como uma necessidade para os docentes do ensino fundamental e médio.

Este ano, como não foi possível receber todos os educadores que escreveram pedindo para participar das sessões da mostra, os organizadores se propuseram a realizar projeções nos bairros das crianças que participaram das oficinas de “visionado” promovidas entre março e maio. A seleção dos curtas da mostra se deu por meio destas oficinas realizadas em Montevidéu, Canelones e Maldonado com um grupo de estudantes (uns 50 ao todo, principalmente adolescentes).

Francesca Cassariego, diretora e produtora do festival Tenemos Que Ver

A 6ª edição

“A 6ª edição de Tenemos Que Ver foi muito exitosa, cumpriu nossas expectativas”, ressaltou Francesca. Ao longo de uma semana, de 13 a 20 de junho, foram apresentados no festival mais de 40 longas e curtas-metragens de ficção, documentários e animação, com entrada gratuita para todas as sessões.

Nesta edição, a proposta de voltar o olhar para a migração, como um  enriquecimento da diversidade cultural local — e também como caminho real do desenvolvimento mundial — levou à programação diferentes realidades vividas por imigrantes ao redor do mundo. Em um dos filmes, por exemplo, um grupo de mulheres cozinha para os migrantes que viajam de trem do México para os Estados Unidos. Em outro, uma mulher ucraniana que vive na Alemanha é demitida do trabalho e, pressionada pela situação econômica, termina se esquecendo dela mesma para poder sobreviver.

Convencidos de que “os filmes não podem mudar o mundo, mas as pessoas que os assistem sim”, os organizadores buscaram levar à tela não apenas histórias de guerra, discriminação e devastação, mas também de solidariedade e cultura comunitária, para deixar claro aos espectadores que todos temos a capacidade de promover a transformação a partir do nosso fazer coletivo, construindo assim uma melhor forma de convivência, sem fronteiras.

Saiba mais:

www.tenemosquever.org.uy

 

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