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Para o Topo.

Arquivos migrantes - IberCultura Viva

13

nov
2024

Em Destaque
Editais
Notícias

Por IberCultura

IberCultura Viva, Iber-Rutas e Ibercocinas anunciam as receitas ganhadoras de Sabores Migrantes Comunitários

Em 13, nov 2024 | Em Destaque, Editais, Notícias | Por IberCultura

Os programas IberCultura Viva, Iber-Rutas e Ibercocinas divulgaram nesta quarta-feira, 13 de novembro, a lista com as 13 receitas e práticas culinárias ganhadoras do concurso Sabores Migrantes Comunitários 2024. As propostas selecionadas receberão um reconhecimento como ‘Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana’ e um apoio de 600 dólares cada. 

Esta convocatória é uma iniciativa conjunta de Ibercocinas, Iber-Rutas e IberCultura Viva, três programas de cooperação vinculados à Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB), que com esta proposta buscam promover a reflexão e expressão da migração e sua relação com os alimentos, a cozinha tradicional e a comunidade. Ao dar visibilidade aos modos de ver, fazer, sentir e pensar das comunidades migrantes, também se espera contribuir para a diminuição dos níveis de preconceito e discriminação.

As inscrições para esta sexta edição do concurso estiveram abertas na plataforma Mapa IberCultura Viva entre os dias 13 de setembro e 18 de outubro. Para participar era necessário ser maior de 18 anos, ter origem ibero-americana e viver em algum país diferente do país de origem, ou ser descendente de pessoas migrantes até segundo grau de parentesco (pai/mãe, avô/avó). As pessoas interessadas tinham que enviar uma receita de sua comunidade de procedência, a história por trás dela, e a forma como essa prática culinária se insere na comunidade de acolhida. Este ano, as receitas deveriam ser enviadas em um vídeo de até 2 minutos de duração.

Vinte e três pessoas enviaram suas inscrições e passaram para a etapa de avaliação do concurso. A seleção seguiu os critérios estabelecidos no regulamento, como a representatividade da preparação para a comunidade de origem e a experiência de inserção na comunidade receptora. As apresentações realizadas por mulheres, jovens de 18 a 35 anos, assim como pessoas indígenas, afrodescendentes e/ou campesinas, foram consideradas com maior pontuação. Assim como aquelas realizadas por pessoas de comunidades que se encontram em movimento, ou que estão transitando pelo processo de migração em um refúgio.

As pessoas que tiveram suas postulações selecionadas nasceram nos seguintes países: Bolívia (1), Colômbia (4), Equador (1), El Salvador (1), México (1), Peru (1) e Venezuela (4). Os países de residência que constam na lista de postulantes selecionados são: Argentina (1), Brasil (5), Colômbia (2), Costa Rica (2), Espanha (2) e Peru (1). 

As pessoas responsáveis pelas propostas selecionadas serão contatadas pela Unidade Técnica de IberCocinas, IberCultura Viva ou Iber-Rutas para dar seguimento à tramitação para a concessão dos reconhecimentos e do pagamento do apoio financeiro. Todas as pessoas que tiveram suas práticas culinárias selecionadas deverão prepará-las em sua comunidade e enviar um depoimento aos programas organizadores, dentro dos 30 dias posteriores ao recebimento do prêmio.

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Confira a lista de propostas selecionadas

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Leia também:

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23

out
2024

Em Editais
Notícias

Por IberCultura

23 propostas estão habilitadas na sexta edição do concurso Sabores Comunitários Migrantes

Em 23, out 2024 | Em Editais, Notícias | Por IberCultura

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Vinte e três pessoas enviaram inscrições para a sexta edição do concurso Sabores Migrantes Comunitários, uma iniciativa conjunta dos programas IberCultura Viva, Iber-Rutas e Ibercocinas que premia histórias de receitas e práticas culinárias de comunidades migrantes na Ibero-América. Terminado o prazo de análise de recursos (na sexta-feira, 25 de outubro), as 23 propostas foram consideradas habilitadas e passarão para a segunda etapa do processo seletivo, quando serão avaliadas as receitas e histórias enviadas.

Uma primeira lista, com 21 propostas habilitadas, havia sido publicada no dia 23 de outubro. As duas pessoas que tiveram candidaturas não habilitadas enviaram recursos dentro do prazo, corrigindo a postulação. Ambos os recursos foram aceitos pela Unidade Técnica.

As pessoas que tiveram suas postulações habilitadas nasceram nos seguintes países: Bolívia (2), Colômbia (8), Cuba (1), Equador (1), El Salvador (1), México (2), Peru (2) e Venezuela (6). Os países de residência que aparecem na lista de candidaturas habilitadas são: Argentina (4), Brasil (8), Chile (1), Colômbia (3), Costa Rica (2), Espanha (4) e Peru (1). 

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O edital

O valor total atribuído ao concurso Sabores Migrantes Comunitários 2024 é de 8 mil dólares para um máximo de 13 propostas. As iniciativas selecionadas receberão um reconhecimento como ‘Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana’ e um prêmio de US$ 600.

As inscrições para esta edição do concurso estiveram abertas na plataforma Mapa IberCultura Viva entre 13 de setembro e 18 de outubro. Para participar era necessário ter mais de 18 anos, ser de origem ibero-americana e residir em país diferente do país de origem, ou ser descendente de migrantes até ao segundo grau de parentesco (pai/mãe, avô/avó).

As pessoas interessadas ​​deveriam enviar uma receita da sua comunidade de origem, a história por trás dela e a forma como aquela prática culinária está inserida na comunidade anfitriã. Este ano, as receitas deveriam ser enviadas em um vídeo de até 2 minutos de duração..

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 Etapa de avaliação

A seleção seguirá os critérios estabelecidos no regulamento. Entre eles estão a representatividade da preparação para a comunidade de origem; a experiência de inserção na comunidade receptora; a geração de conhecimentos e práticas tradicionais e criativas promovidas por cozinheiras e cozinheiros migrantes; o impacto direto na segurança alimentar e estratégias de difusão do conhecimento culinário e/ou construção de um legado culinário às novas gerações com consciência de sua cultura diversa. 

Além disso, será privilegiada a diversidade cultural das propostas, por meio da seleção de projetos de diferentes países.  Serão consideradas com maior pontuação as apresentações realizadas por mulheres, jovens entre 18 e 35 anos, bem como indígenas, afrodescendentes e/ou camponeses/as, e pessoas pertencentes a comunidades que estão em situação de deslocamento, ou que estão em processo migratório em um refúgio.

Todas as pessoas que tenham suas práticas culinárias selecionadas deverão prepará-las em sua comunidade e enviar depoimento aos programas organizadores, no prazo de 30 dias após o recebimento do estímulo econômico.

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Confira a lista definitiva de candidaturas habilitadas

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(Texto atualizado em 28 de outubro de 2024, após a análise dos recursos recebidos)

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Ibercocinas, Iber-Rutas e IberCultura Viva lançam a sexta edição do concurso Sabores Migrantes Comunitários

Em 13, set 2024 | Em Cooperação Ibero-americana, Destaque, Editais, Notícias | Por IberCultura

Nesta sexta-feira, 13 de setembro, os programas IberCultura Viva, Iber-Rutas e Ibercocinas abrem a inscrição para a sexta edição do concurso Sabores Migrantes Comunitários, que premia histórias de receitas e práticas culinárias de comunidades migrantes da Ibero-América. As pessoas interessadas poderão enviar suas postulações até o dia 18 de outubro pela plataforma Mapa IberCultura Viva

O valor total atribuído ao concurso é de 8 mil dólares para um máximo de 13 propostas. As iniciativas selecionadas receberão um reconhecimento como ‘Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana’ e um prêmio de US$ 600.

A convocatória é dirigida a pessoas maiores de 18 anos de origem ibero-americana* que vivam em um país diferente do seu país de origem. Elas devem enviar, a título pessoal ou em representação de iniciativas comunitárias, uma proposta de prática culinária que conte uma receita de sua comunidade de procedência, a história por trás dela, e a forma com que esta receita se insere na comunidade de acolhida, dentro de uma experiência migratória. Não serão aceitas propostas das pessoas premiadas na edição anterior do concurso (2023).

Diferentemente das edições anteriores, as receitas e práticas culinárias devem ser apresentadas em um vídeo com no máximo 2 minutos de duração (o formulário conta com um campo opcional para quem quiser enviar também em formato escrito, mas o texto não substitui o vídeo, que é obrigatório). Podem ser usadas as línguas portuguesa, espanhola ou indígenas (neste caso, com tradução em espanhol ou português em anexo).

Poderão participar pessoas nascidas em países ibero-americanos residentes em qualquer país do mundo, e pessoas que apresentem propostas de práticas culinárias e receitas de migrantes de sua família com até segundo grau de parentesco (pai/mãe, avô/avó). Essas apresentações terão uma cota máxima de seleção no concurso.

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Critérios de seleção

A seleção seguirá os critérios estabelecidos no regulamento, como a representatividade da preparação para a comunidade de origem; a experiência de inserção na comunidade de acolhimento; a geração de conhecimentos e práticas tradicionais e criativas promovidos por cozinheiros e cozinheiras migrantes; o impacto direto na segurança alimentar, e as estratégias de disseminação do conhecimento culinário e/ou a construção de um legado culinário às novas gerações com a consciência de sua cultura diversa. 

A diversidade cultural das propostas será privilegiada, por meio da seleção de projetos de diferentes países. Apresentações realizadas por mulheres, jovens entre 18 e 35 anos, bem como por pessoas indígenas, afrodescendentes e/ou camponesas, serão consideradas com maior pontuação. Assim como aquelas realizadas por pessoas que pertencem a comunidades que se encontram em movimento, ou que estão transitando pelo processo de migração em um refúgio.

Todas as pessoas que tiverem suas práticas culinárias selecionadas deverão prepará-las em sua comunidade e enviar um depoimento sobre essa atividade aos programas organizadores, dentro dos 30 dias posteriores ao recebimento do prêmio. Este depoimento deverá ser gravado em um vídeo de no máximo 5 minutos, detalhando a atividade realizada, assim como o público alcançado, identificando idade, gênero, pessoas afrodescendentes, comunidades campesinas e de povos originários que tenham participado da experiência. Os programas organizadores deverão receber o link deste vídeo por e-mail.

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(*) São países ibero-americanos: Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai, Venezuela.

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Confira o regulamento do concurso

Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/295/

Consultas: programa@iberculturaviva.org

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10

set
2021

Em Editais
Notícias

Por IberCultura

46 propostas foram habilitadas no Edital de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2021

Em 10, set 2021 | Em Editais, Notícias | Por IberCultura

 (Foto: Oliver Kornblihtt)

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O programa IberCultura Viva divulgou nesta sexta-feira, 17 de setembro, a lista de candidaturas habilitadas a seguir no processo seletivo do Edital de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2021. Dos 57 projetos inscritos na plataforma Mapa IberCultura Viva, foram habilitados 46. As candidaturas provêm de 10 países: 13 de Colômbia, 9 de Argentina, 6 de México, 6 de Brasil, 4 de Peru, 3 de Costa Rica, 2 de Uruguai, 1 do Equador, 1 de El Salvador, 1 da Espanha.

A primeira lista de habilitados foi publicada na sexta-feira passada, 10 de setembro, quando se abriu o prazo de recursos para que as pessoas postulantes pudessem corrigir a documentação das 20 propostas que foram consideradas inabilitadas por problemas com a inscrição, como falta de cartas de aval ou falta de informação sobre as organizações com que articulam no projeto apresentado. O prazo de recursos encerrou na quarta-feira, 15 de setembro. Nove recursos foram aceitos pela Unidade Técnica do IberCultura Viva: 1 de Argentina, 2 de Brasil, 2 de Colômbia, 1 de El Salvador, 1 de México e 2 de Uruguai.

Esta lista definitiva de candidaturas habilitadas será enviada  à Comissão de Seleção, composta pela Unidade Técnica e pelo Conselho Intergovernamental do programa, para dar continuidade ao processo de avaliação. O resultado final tem publicação prevista para o dia 3 de outubro.


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O edital

 

O período de inscrições ao Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2021 esteve aberto de 14 de junho a 31 de agosto. Esta edição foi lançada com o objetivo de promover e fortalecer o trabalho e a articulação de redes culturais de base comunitária que integrem povos indígenas, afrodescendentes e/ou coletivos de comunidades migrantes no contexto ibero-americano.

No caso do Brasil, apenas aqueles reconhecidos e certificados como Pontos de Cultura poderiam participar como entidades responsáveis, devendo ter o cadastro atualizado na plataforma da Rede Cultura Viva. No caso do Equador, o responsável pelo projeto deveria estar inscrito no Cadastro Único de Atores Culturais (RUAC). No caso do México, só poderiam participar como entidades responsáveis aquelas inscritas no Registro Nacional de Espaços, Práticas e Agentes Culturais (TELAR).

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(*) Texto atualizado em 16 de setembro, após o prazo e análise dos recursos


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Confira a lista de candidaturas habilitadas e não habilitadas:

Informação às Pessoas Interessadas II – Etapa de Habilitação – Lista definitiva – Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2021

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Informação às Pessoas Interessadas I – Etapa de Habilitação – Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2021

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14

jun
2021

Em Editais
Notícias

Por IberCultura

IberCultura Viva apoiará projetos de redes de povos indígenas, afrodescendentes e comunidades migrantes

Em 14, jun 2021 | Em Editais, Notícias | Por IberCultura

(Foto: Oliver Kornblihtt)
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Nesta segunda-feira, 14 de junho, abre-se o prazo de inscrição do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2021. A iniciativa tem como objetivo fomentar e fortalecer o trabalho e a articulação das redes culturais de base comunitária integradas por povos originários, indígenas, afrodescendentes e/ou coletivos de comunidades migrantes no âmbito ibero-americano. O edital conta com um montante de 68 mil dólares, provenientes do Fundo Multilateral IberCultura Viva, e está destinado aos 11 países que formam parte do programa: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai. 

Podem inscrever-se projetos de articulação em rede ou trabalho colaborativo para a realização de atividades que promovam o diálogo intercultural, a promoção cultural comunitária, circuitos de economia social para bens e serviços culturais ou instâncias de formação sobre diversidade cultural, gênero, comunicação comunitária e outros saberes ou tecnologias sociais que ajudem a promover o diálogo intercultural ou a promoção cultural comunitária. Cada proposta selecionada poderá receber até 3 mil dólares para utilizar em gastos de produção e comunicação do projeto.

As atividades devem ter entrada livre e gratuita e ser executadas num prazo máximo de 6 meses, entre outubro de 2021 e março de 2022. Pelo contexto sanitário atual, os projetos devem adaptar suas atividades às normas de cada país, respeitando as exigências das autoridades competentes, incluindo as de segurança e higiene, nas localidades onde serão realizadas. 

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Inscrições

As inscrições estarão abertas na plataforma Mapa IberCultura Viva até 31 de agosto (*), às 18h, considerando o horário de Brasília e Buenos Aires (Argentina). Os projetos devem ser apresentados por uma rede ou articulação de pelo menos três membros que contemplem povos originários, indígenas ou afrodescendentes, coletivos migrantes e/ou organizações culturais comunitárias que trabalham com estes grupos. A organização responsável pela inscrição deverá ter personalidade jurídica vigente e ser de tipo sem fins lucrativos. No caso dos povos originários, indígenas e/ou afrodescendentes, as personalidades jurídicas serão validadas pelos/las REPPIs (representantes de países nos programas e iniciativas) de cada país durante o processo de habilitação.

No caso do Brasil, só podem participar como organizações responsáveis aquelas reconhecidas e certificadas como Pontos de Cultura, devendo ter inscrição atualizada na plataforma Rede Cultura Viva. No caso do Equador, a pessoa responsável do projeto deve estar inscrita no Registro Único de Atores Culturais (RUAC). No caso do México só podem participar como organizações responsáveis aquelas que se encontrem inscritas no Registro Nacional de Espaços, Práticas e Agentes Culturais (TELAR).

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Avaliações

O processo de avaliação das propostas apresentadas compreenderá duas etapas: habilitação e seleção. A primeira julgará o cumprimento da documentação exigida no regulamento. As postulações enviadas com os documentos requeridos (formulário devidamente preenchido, certificado de personalidade jurídica (CNPJ), carta aval das organizações e/ou coletivos, orçamento e cronograma adequados ao formato detalhado) passarão à fase seguinte. Na etapa de seleção, as propostas serão avaliadas conforme os critérios estabelecidos no regulamento do edital. Os projetos que obtiverem a maior pontuação em cada país serão os selecionados.

Entre os critérios que contam pontos na seleção se encontram a adequação aos objetivos estratégicos do programa IberCultura Viva, os impactos artístico-culturais, econômicos e/ou sociais do projeto, a experiência da rede ou articulação proponente, a avaliação da proposta técnica, e a coerência e adequação do orçamento e do plano de trabalho.  

As redes/articulações candidatas deverão aportar um mínimo de 25% dos custos totais do projeto. Esta porcentagem pode ser cumprida com aportes não financeiros, como estruturas, equipamentos, espaços, insumos, ferramentas ou serviços, através de cartas de compromisso. As postulações também deverão ser acompanhadas por cartas aval onde se estabeleçam as responsabilidades de cada organização ou coletivo dentro do projeto.

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(*) Texto atualizado no dia 9 de agosto de 2021

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Confira o regulamento do edital: https://bit.ly/3gmGDje

Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/169/

Como inscrever-se no Mapa IberCultura Viva: https://iberculturaviva.org/manual/

Consultas: programa@iberculturaviva.org

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11

nov
2020

Em Editais
Notícias

Por IberCultura

30 propostas serão avaliadas no concurso “Sabores migrantes comunitários”

Em 11, nov 2020 | Em Editais, Notícias | Por IberCultura

Entre 20 de julho e 30 de outubro de 2020, a plataforma Mapa IberCultura Viva recebeu um total de 30 inscrições para o concurso “Sabores migrantes comunitários”, lançado em conjunto pelos programas de cooperação IberCultura Viva, Iber-Rutas e Ibercocinas e a Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB). Todas as propostas foram consideradas habilitadas e seguirão no processo de avaliação do edital. As candidaturas são de pessoas que residem nos seguintes países: Argentina (17), Chile (2), Colômbia (5), Equador (3), Espanha (1),  Estados Unidos (1) e Peru (1). 

O concurso premiará vídeos sobre práticas culinárias de cozinheiras e cozinheiros migrantes com impacto em suas comunidades. Interessa especialmente ressaltar como cozinheiras e cozinheiros migrantes contribuem, através de suas receitas, para encontrar soluções comunitárias diante da crise derivada da Covid-19. Cada uma das iniciativas selecionadas receberá um reconhecimento como “Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana” e um prêmio de 500 dólares. O valor total destinado à convocatória é de 7 mil dólares para um máximo de 14 propostas.

As propostas habilitadas serão avaliadas de acordo com a pontuação informada no regulamento do concurso. Entre os critérios que serão levados em conta na seleção estão a representatividade da preparação para a comunidade de origem; a experiência de inserção na comunidade receptora; a geração de conhecimentos e práticas tradicionais e criativas impulsionadas por cozinheiras e cozinheiros migrantes; o impacto direto na segurança alimentar, e as estratégias para divulgar os conhecimentos culinários e/ou a construção de um legado culinário para novas gerações com consciência de sua cultura diversa. Os resultados serão publicados antes de 31 de dezembro de 2020.

 

Confira a lista de propostas habilitadas

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29

set
2020

Em Editais
Notícias

Por IberCultura

Amplia-se o prazo do concurso “Sabores migrantes comunitários”  

Em 29, set 2020 | Em Editais, Notícias | Por IberCultura

O prazo de inscrição do concurso “Sabores migrantes comunitários”, que terminaria nesta quarta-feira 30 de setembro, foi estendido em um mês, até 30 de outubro. As inscrições estão abertas na plataforma Mapa IberCultura Viva a pessoas migrantes que, por meio de suas cozinhas, ajudam a encontrar soluções comunitárias ante a crise derivada da pandemia de COVID-19. Para participar, é necessário que a cozinheira ou o cozinheiro tenha nascido em um dos 22 países ibero-americanos (*) e resida em outro país (diferente ao de origem) da comunidade ibero-americana ou nos Estados Unidos

O concurso é uma parceria dos programas de cooperação IberCultura Viva e Iber-Rutas, a iniciativa Ibercocinas e a Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB). Com este registro e estímulo, busca-se promover a reflexão sobre a importância das distintas migrações e sua relação com os alimentos locais, a cozinha tradicional e criativa, assim como o sentido de comunidade de diálogo que gera cozinhar e compartilhar os alimentos. 

Cada uma das iniciativas selecionadas receberá um reconhecimento como “Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana”, de parte da SEGIB e dos programas participantes, e um prêmio de 500 dólares. O valor total destinado à convocatória é de 7 mil dólares para um máximo de 14 propostas. 

 

Como participar

As propostas devem ser apresentadas em formato de vídeo, com até 5 minutos de duração, e devem incluir uma apresentação (indicando lugar de origem e lugar de residência), uma descrição da prática culinária e das estratégias adotadas para sua realização, uma descrição de seu impacto na comunidade de acolhida, e uma perspectiva de futuro em relação à iniciativa ou prática culinária. O vídeo pode ser em língua portuguesa ou espanhola.

Os vídeos devem ser publicados em alguma plataforma de divulgação gratuita, como Vimeo ou YouTube, e ter seus links compartilhados no formulário que está disponível no Mapa IberCultura Viva. (Para inscrever-se na convocatória, é preciso registrar-se primeiro como agente cultural no Mapa IberCultura Viva. Uma vez concluído o registro de agente na plataforma, pode-se iniciar a inscrição e completar o formulário do concurso.)

 

Avaliação

Entre os critérios de avaliação presentes no regulamento estão a representatividade da preparação para a comunidade de origem; a experiência de inserção na comunidade receptora; a geração de conhecimentos e práticas tradicionais e criativas impulsionadas por cozinheiras e cozinheiros migrantes; o impacto direto na segurança alimentar, e as estratégias para divulgar os conhecimentos culinários e/ou a construção de um legado culinário para novas gerações com consciência de sua cultura diversa. 

Confira o regulamento do concurso

Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/139/

Consultas: iberculturaviva@gmail.com

 

 

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20

jul
2020

Em Editais
Notícias

Por IberCultura

Concurso “Sabores migrantes comunitários” premiará vídeos sobre práticas culinárias

Em 20, jul 2020 | Em Editais, Notícias | Por IberCultura

 

Os programas de cooperação IberCultura Viva e Iber-Rutas e a iniciativa Ibercocinas, junto com a Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB), lançam o concurso “Sabores migrantes comunitários”, que premiará vídeos sobre práticas culinárias de cozinheiras e cozinheiros migrantes com impacto em suas comunidades.

Com este registro e estímulo, busca-se promover a reflexão sobre a importância das distintas migrações e sua relação com os alimentos locais, a cozinha tradicional e criativa, assim como o sentido de comunidade de diálogo que gera cozinhar e compartilhar os alimentos. Interessa especialmente ressaltar como cozinheiras e cozinheiros migrantes contribuem, através de suas receitas, para encontrar soluções comunitárias diante a crise derivada da Covid-19.

Cada uma das iniciativas selecionadas receberá um reconhecimento como “Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana”, de parte da SEGIB e dos programas participantes, e um prêmio de 500 dólares. O valor total destinado à convocatória é de 7 mil dólares para um máximo de 14 propostas. As inscrições estarão abertas na plataforma Mapa IberCultura Viva entre 20 de julho e 30 de outubro de 2020 (*).

 

Requisitos

Para participar do concurso é necessário que a cozinheira ou o cozinheiro seja uma pessoa migrante, nascida em um dos 22 países ibero-americanos (*) e residente em outro país (diferente ao de origem) da comunidade ibero-americana ou nos Estados Unidos da América, considerando o papel que este país tem como comunidade de destino de migração ibero-americana.

As propostas devem ser apresentadas em formato de vídeo, com até 5 minutos de duração, e devem incluir uma apresentação (indicando lugar de origem e lugar de residência), uma descrição da prática culinária e das estratégias adotadas para sua realização, uma descrição de seu impacto na comunidade de acolhida, e uma perspectiva de futuro em relação à iniciativa ou prática culinária. O vídeo pode ser em língua portuguesa ou espanhola.

Os vídeos devem ser publicados em alguma plataforma de divulgação gratuita, como Vimeo ou YouTube, e ter seus links compartilhados no formulário que está disponível no Mapa IberCultura Viva. (Para inscrever-se na convocatória, é preciso registrar-se primeiro como agente cultural no Mapa IberCultura Viva. Uma vez concluído o registro de agente na plataforma, pode-se iniciar a inscrição e completar o formulário do concurso.)

 

Avaliação

Entre os critérios de avaliação presentes no regulamento estão a representatividade da preparação para a comunidade de origem; a experiência de inserção na comunidade receptora; a geração de conhecimentos e práticas tradicionais e criativas impulsionadas por cozinheiras e cozinheiros migrantes; o impacto direto na segurança alimentar, e as estratégias para divulgar os conhecimentos culinários e/ou a construção de um legado culinário para novas gerações com consciência de sua cultura diversa. 

(*) Texto atualizado em 30 de setembro de 2020

⇒ Confira o regulamento do concurso

Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/139/

Consultas: iberculturaviva@gmail.com

 

 

(*) São países ibero-americanos: Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai, Venezuela.

 

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29

set
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Sabor à Ibero-América: Jennifer Solis e os “sopes” 

Em 29, set 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

Mexicana que vive em Montevidéu (Uruguai), Jennifer Solis apresentou ao concurso “Sabor à Ibero-América” uma receita muito popular em seu país, que para ela representa um forte vínculo entre “tradição, família, amizade e unidade”. Os “sopes” (no sul do México chamam de “pellizcadas” ou “picadas”) são algo que se prepara em ocasiões especiais, para compartilhar com várias pessoas. 

“É uma comida que se faz em conjunto, sempre haverá lugar na cozinha para ajudar a fazê-los, já que várias mãos fazem mais sopes e mais rápido, portanto se convidam amigos e conhecidos para ajudar na preparação dos ingredientes, seja fazendo a massa, picando a cebola, preparando o molho ou fazendo os feijões refritos”, comenta Jennifer. 

“Os sopes sempre farão parte de nosso repertório gastronômico, não só como um prato de nossa dieta, e sim como um símbolo de convivência que levaremos com orgulho a cada pessoa que senta à mesa curiosa por provar algo muito mexicano.”

 Nome da receita: Sopes (pellizcadas)

 

* Ingredientes | Quantidades

Para la masa: Harina de maíz (1 1/2 tazas). Agua tibia (1 1/4 taza). Sal al gusto. 

Para el relleno: Aceite vegetal (4 cucharadas). Frijoles refritos (1 taza). Lechuga finamente picada (2 tazas). Crema ácida (1/2 taza). Queso fresco (1/4 taza). Cebolla finamente picada en julianas (1/4 taza). 

Para la salsa: Jitomate (2 piezas). Chile verde (4 piezas). Cebolla (1/4 de pieza). Ajo (1 pieza). Sal al gusto.

 

* Modo de preparação: Primero coloca la harina de maíz en un recipiente y añade la sal, agrega poco a poco el agua tibia hasta que los ingredientes se integren y se obtenga la consistencia de una masa. Una vez que esté lista es necesario formar bolitas de tamaño mediano; coloca una de estas en la tortillera (previamente plastificada) y presiona suavemente, el resultado debe ser un círculo ligeramente grueso. 

Ahora se debe calentar un comal a temperatura media, retira el circulo de masa del plástico de la tortillera y coloca en el comal, después de aproximadamente un minuto voltealo para que se cocine del otro lado, pasado otro minuto, se debe retirar del comal y colocar en una servilleta de tela. 

Posteriormente hay que pellizcar, presionando las orillas del círculo de masa con el dedo índice y pulgar. Repetir este procedimiento con el resto de la masa y reservar. Para la salsa es necesario colocar en el mismo comal los jitomates, la cebolla, el ajo y el chile para tatemarlos, una vez que cambie ligeramente su color a negro, hay que llevar todos los ingredientes a una licuadora y añadir la sal, molerlos un poco, sin que la consistencia sea demasiado acuosa. 

Regresando a la masa ya cocida, se debe colocar nuevamente un comal en el fuego y agregar las 4 cucharadas de aceite vegetal, una vez caliente colocar los círculos y dejar dorar un poco, después colocar los frijoles, dejar en el fuego un par de minutos más y retirar. Una vez fuera del fuego agregar crema ácida, queso fresco, salsa y lechuga, al gusto.

 

La historia de la receta, por Jennifer Solis

 

En la mayoría de los hogares mexicanos del centro y sur del país es muy común que se cocinen “sopes” (especialmente en el sur se le conocen como “pellizcadas” o “picadas”), y que la receta sea transmitida a las nuevas generaciones, sobre todo de madres a hijas. Sin embargo, nuestro caso fue diferente y particular, siempre fue común cocinar sopes en un domingo familiar, pero a diferencia de otros hogares, no fue la tradicional transmisión de la receta, pero claro que crecimos viendo la preparación y el desarrollo de los sopes. 

Algo básico en la alimentación de los mexicanos desde los primeros asentamientos ha sido el maíz, el cual ha tomado diversas formas, una de ellas los sopes, que se encontraban en el famoso mercado Tlatelolco de la época prehispánica, y aunque no se conoce su origen específico, sí sabemos que formaban parte de la dieta precolombina. Los mismos “Tlatoanis” (incluÍdo Moctezuma) acostumbraban consumirlos, sin embargo, podían encontrarse en ciudades mesoamericanas como en las calzadas de Tenochtitlan, siempre al alcance de todos. 

Su riqueza histórica y cultural es tal, que la UNESCO la ha declarado como patrimonio de la humanidad, y aunque el origen está en las culturas prehispánicas mexicanas, la preparación se ha modificado con la influencia de otras cocinas, sobre todo la europea, ya que con la llegada de los españoles se incluyeron ingredientes como la lechuga y el queso a esta preparación. 

Estando en México se tiene acceso tan fácil a los “antojitos mexicanos”, lo que muchas veces impide que nos aventuremos a la preparación de estos platillos, así que fue hasta que decidimos migrar (primero a Valparaíso, Chile, y ahora a Montevideo, Uruguay) que descubrimos la necesidad de cocinarlos por cuenta propia, lo que sin duda significó un reto, sobre todo porque tuvimos que poner en práctica lo que recordábamos de aquellos domingos en familia, y ahora se ha convertido en un gusto personal y en la manera de acercarnos al sabor de casa. 

Claramente los sopes se pueden consumir en el día a día, sin embargo, cuando se come sólo es muy común comprarlos en los puestos de “antojitos mexicanos”, y es mucho más habitual que sean cocinados en familia, para compartir en una pequeña reunión o en el cumpleaños del abuelo; sobre todo es una tradición que sean cocinados para fiestas patrias (casi todo el mes de septiembre), y también es habitual encontrarlos en las fiestas patronales que se distribuyen por todo el país. Y aunque cada mexicano tienen su preferido (de pollo, carne, o el clásico de frijoles), todos nos reunimos en la mesa para disfrutarlos; así los sopes se convierten en un excelente pretexto para convivir y compartir con los seres queridos. 

Quizá para mí, un poco más que para el resto de los migrantes, los sopes signifiquen tanto, ya que alrededor de ellos tengo acumulado una serie de recuerdos. Mi cumpleaños, al ser en septiembre, era celebrado siempre con una “kermés”, en el que mi madre cocinaba lo más mexicano que se le ocurriera, agua de horchata, jamaica y limón, para formar los colores de la bandera, papel picado y rebozos en las mesas, globos de color verde, blanco y rojo, yo vestida con botas y sombrero, y lo que nunca podía faltar eran los antojitos, entre ellos y mis preferidos, los clásicos sopes, bien dorados y con mucha crema. 

Claro que preparar sopes, ahora en Montevideo, nos remonta al olor de México en septiembre, con el montón de puestos de antojitos en el Centro de la ciudad, a los mexicanos con el fervor patrio de esas fechas, con la bandera tricolor en la cara, la música ranchera, el mariachi y el tequila. Viniendo de la capital no podemos negar que los sopes saben a México, son la combinación perfecta de los ingredientes básicos de nuestra cocina y de nuestra alimentación, el maíz, los frijoles y la salsa, infalibles en las mesas mexicanas con su mosaico de sabores y colores. 

Los sopes son una comida popular en muchos hogares mexicanos, y aunque los ingredientes son baratos, la preparación es considerablemente laboriosa, lo que significó un nicho de mercado para las empresas que ahora los venden precocidos, empaquetados y congelados. Esto a su vez representa un cambio en las costumbres de las familias, para las que es mucho más práctico comprarlos en estas presentaciones y evitar el trabajo manual de su preparación; perdiéndose también de compartir desde el momento de la preparación de la masa hasta su degustación.

Sumado a esto, la preparación se ha ido modificando con influencias y elementos que fueron llegando a nuestro país, no obstante, la base de los sopes sigue siendo la misma, aunque se han agregado más tipos de ingredientes, como el pollo, el cerdo y ahora que está de moda el vegetarianismo se puede incluir hasta champiñones o espinacas.

 

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Breviario mexicano: 
(1) Frijoles refritos.- Modo de preparación que resulta al moler los frijoles cocidos y calentarlos hasta encontrar una consistencia pastosa y uniforme.
(2) Jitomate.- También conocido en algunas partes de Sudamérica como tomate. 
(3) Chile verde.- Es conocido como serrano. Es de color verde y de longitud alargada; es base para muchos más platillos de la gastronomía mexicana. 
(4) Tortillera.- Utensilio que consiste de dos placas de metal, una sobre otra y una palanca que permite comprimir la masa de tal forma que quede aplanada. 
(5) Comal.- Plancha para cocción tradicional de la cocina mexicana. 
(6) Tatemarlos. Palabra mexicana usada para referirse al tostar o asar de los alimentos.
(7) Antojitos mexicanos.- Comida popular que se consume en puestos ambulantes, generalmente a base de maíz y salsa, que tiene rasgos culturales y tradicionales de ciertas partes de la república mexicana. 
(8) Tlatoanis.- Gobernantes de las ciudades prehispánicas que mantenían dentro de la sociedad un nivel jerárquico alto. 
(9) Fiestas patronales.- Celebraciones eclesiásticas para la conmemoración de los santos o patronos. 
(10) Kermés.- Fiesta popular o de vecindarios que se compone de juegos mecanicos, puestos de comida y bebida. 

 

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27

set
2019

Em Notícias

Por IberCultura

Sabor à Ibero-América: Santi Carneri e o chipaguazú de Ña Mechi

Em 27, set 2019 | Em Notícias | Por IberCultura

Nascido em Buenos Aires, filho de pais argentinos que migraram para a Espanha, Santi Carneri é um repórter e fotógrafo independente que reside no Paraguai desde 2013. Em Assunção, sua companheira (que é paraguaia) lhe abriu há quatro anos um mundo de nova cultura, histórias e receitas. “A mais destacada e viajante é o chipaguazú”, conta o argentino no texto apresentado ao concurso “Sabor à Ibero-América”. 

O chipaguazú é uma das principais guarnições do Paraguai. Uma comida acessível e popular, que se pode encontrar em quase qualquer bar ou restaurante de Assunção ou do resto do país. “O milho crocante das bordas e a suavidade do milho cozido no interior, mesclado com queijo e cebola é uma explosão de sabores doces, amargos, salgados e ácidos espetacular”, detalla Santi. 

Seu chipaguazú favorito, no entanto, não se encontra em qualquer bar. É preparado pela mãe de sua mulher, Ña Mechi, uma paraguaia de origem camponesa que deve sua sobrevivência e à de sua filha ao bom ofício com a cozinha, sua força de vontade e  imensa paciência. 

 

Nome da receita: El chipaguazú de Ña Mechi

 

* Ingredientes | Quantidades: 

Para 6 personas: 

500 g de maíz fresco 

1 cebolla mediana 

100 mililitros de aceite de maíz 

2 huevos 

175 gramos de queso Paraguay o queso fresco 

2 cucharaditas de azúcar 

Una taza de leche 

Sal y pimienta

 

* Modo de preparação

1. Se colocan los ingredientes en la licuadora, incluida la cebolla cortada en pedazos gruesos y se procesa todo junto.

2. Se enmanteca una fuente para horno y se carga la preparación hasta 3/4 partes del molde. 

3. Se precalienta el horno y se cocina el chipaguazú por 40 minutos o hasta que la capa superior y los bordes estén doraditos y al pinchar con un palito este salga limpio.

Um “chipaguazú” do Lido Bar, famoso restaurante no centro de Assunção

 

 

A história da receita, por Santi Carneri

El chipaguazú es una de las principales guarniciones de Paraguay. Es una comida universal en toda América, pero con detalles particulares en este país de inmensa cultura indígena guaraní. Es una comida accesible y popular. Se puede encontrar en casi cualquier bar o restaurante de Asunción o del resto del país. 

El maíz crocante de los bordes y la suavidad del maíz cocinado en el interior, mezclado con queso y cebolla es una explosión de sabores dulces, amargos, salados y ácidos espectacular. Y, como siempre en estos casos, la mejor receta es la de la madre o abuela del clan familiar. 

La receta ha viajado con formas y proporciones distintas por todo el continente, desde el sudamericano chipaguazú paraguayo al norteño “Corncake” (pastel de maíz) afroestadounidense. 

Yo soy nacido argentino, criado español por padres migrantes, vuelto a migrar en busca de trabajo en 2012 y residente paraguayo desde hace seis años. Mi pareja paraguaya me abrió hace cuatro años un mundo de nueva cultura, historias y recetas. La más destacada y viajera es el chipaguazú. 

La madre de mi pareja, Ña Mechi, como es conocida en su gran familia de 20 hermanos y en su barrio de la periferia de Asunción, le debe su supervivencia y la de su hija a su buen oficio con la cocina, su fuerza de voluntad y su inmensa paciencia. Y su chipaguazú es mi favorito de todo Paraguay y, probablemente, del mundo.

 

A receita no país de origem

La historia del chipaguazú de Ña Mechi, oriunda del interior campesino de Paraguay, nace antes de los caminos de asfalto y antes de los refrigeradores, antes de que la luz eléctrica y el agua corriente estuvieran disponibles para la mayoría en este país confinado tierra (roja) adentro, entre Brasil y Argentina. 

Ña Mechi migró cuatro veces. Una desde su pueblo, San José del Rosario, en el norte del departamento de San Pedro, hasta Asunción, la capital de Paraguay. En busca de más trabajo emigró como muchas otras de sus compatriotas hasta Buenos Aires. Allí, en 1981, siendo empleada doméstica interna en una casa familiar, el chipaguazú de Ña Mechi era, junto al asado vacuno, una parte indispensable de la fiesta gastronómica de una docena de migrantes paraguayos que se repetía cada sábado en las afueras de Buenos Aires. Alí, la tira de asado, la falda, los chinchulines y las mollejas se acompañaban del chipaguazú horneado por Ña Mechi. También su mandioca hervida, sopa paraguaya y otras muchas delicias originales de este país eminentemente rural. 

Ña Mechi volvería a Asunción, de vuelta a Buenos Aires dos veces más por periodos de varios años. La tercera vez ya fue con su hija nacida y yendo a la escuela en Asunción. La única forma de mantenerla fue volver a migrar a la gran ciudad argentina y dejarla a cargo de una tía. Cuando ahorró suficiente, tras casi una década de idas y venidas, cocinando en restaurantes, bares y casas argentina, Ña Mechi volvió a Asunción, compró un pequeño terreno muy en las afueras, construyó una pequeña habitación y un baño y se mudó allí con su hija. Volvió a cocinar, pero esta vez en un gran supermercado y así continuó hasta que se jubiló hace menos de un año. 

Ahora sigue cocinando su chipaguazú para la venta en el barrio y para la familia. Viviendo feliz en su ahora hermosísima casa, esta receta sigue siendo una de las que más ingresos le retribuye debido a su popularidad. Cuando se escucha que en los programas de cocina de Buenos Aires se atribuyen la receta y la nombran como “choclotorta” se ríe a carcajadas.

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