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Província de Entre Rios terá um ciclo de conversas virtuais da cultura comunitária
Em 11, jun 2021 | Em Notícias | Por IberCultura
A Secretaria de Cultura de Entre Ríos (Argentina), através da Direção de Formação e Diversidade Cultural, lança o ciclo de conversas virtuais “Tejido Circular”. Dez organizações culturais comunitárias da província vão compartilhar suas experiências, metodologias de trabalho e formas de gestão em 10 encontros virtuais que serão realizados às terças-feiras, a partir de 15 de junho, às 19h (horário de Brasília e Argentina).
As organizações que participarão são: Taller Flotante, la Unión Entrerriana de Músicos Independientes, Cooperativa Cabayú Cuatiá, EntreAfros, Asociación Gaseti Gazun, Biblioteca Popular Mitre, Radio Comunitaria Sapukay, Asociación Civil Barriletes, Fundación Arbolar e la Red de Comercio Justo Piri Hue.
Este ciclo faz parte dos compromissos assumidos pela Secretaria de Cultura da província como membro da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. (Saiba mais sobre a rede em https://bit.ly/3ceh9SD)
As pessoas interessadas em participar do ciclo de bate-papos devem enviar um e-mail a significandocultura@gmail.com.
Xalapa adere à Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais
Em 10, Maio 2021 | Em Notícias | Por IberCultura
O município de Xalapa (estado de Veracruz, México) é o novo membro da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. A carta de adesão foi assinada no dia 30 de abril pelo presidente municipal (prefeito), Pedro Hipolito Rodríguez Herrero, e enviada ao programa na terça-feira, 4 de maio.
O documento expressa a intenção da prefeitura de aderir à rede “para fortalecer políticas públicas voltadas para a promoção de projetos comunitários no município” e o interesse da administração em “fazer parte dessa rede de intercâmbios e fomentar a comunicação com nossos irmãos dos diferentes territórios que compõem a Ibero-América”. O próximo passo será definir as atividades que o município realizará em conjunto com o IberCultura Viva.
Xalapa foi um dos governos locais que participaram do encontro virtual na terça-feira, 27 de abril, quando Emiliano Fuentes Firmani, secretário técnico do IberCultura Viva, e Valeria López López e Lisa Moncada, representantes da Direção Geral de Vínculos Culturais do Ministério da Cultura do México, apresentaram a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais a representantes de municípios e estados mexicanos. Sergio Téllez Galván, diretor de Desenvolvimento Social, esteve representando Xalapa nesta reunião.
Com a entrada de Xalapa, o México passa a ter quatro cidades na rede. Jojutla também se juntou este ano. San Luis Potosí e Zapopan são os outros dois municípios mexicanos que fazem parte da iniciativa desde 2019.
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Cantão de Alajuelita, na Costa Rica, adere à Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais
Em 06, Maio 2021 | Em Notícias | Por IberCultura
A Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais conta agora com um representante da Costa Rica: Alajuelita. O cantão da província de San José, que está implementando o plano operativo da política cultural aprovada em outubro de 2019, aderiu esta semana à rede, com a entrega da carta de intenção de adesão assinada pelo prefeito Modesto Alpizar Luna.
Na terça-feira, 4 de maio, o secretário técnico do IberCultura Viva, Emiliano Fuentes Firmani, participou da sessão ordinária da Câmara Municipal de Alajuelita para apresentar o programa e a rede, juntamente com Eduardo Reyes Paniagua, responsável pelos Pontos de Cultura do Ministério da Cultura e Juventude (MCJ) da Costa Rica.
A sessão, presidida pelo vereador Jonathan Arrieta Ulloa, começou com uma contextualização por parte da gestora cultural Tania Álvarez Chavarría. Líder comunitária, fundadora e representante legal da Fundación Keme, integrante do Movimento Cultura Viva Comunitária de Costa Rica, Tania foi uma das pessoas selecionadas pelo programa em 2019 para receber uma bolsa do Curso Internacional de Pós-Graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária ministrado por FLACSO-Argentina e agora será o representante da Alajuelita perante a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais.
Um processo iniciado em 2015
No encontro, Tania Álvarez explicou o processo iniciado no cantão em 2015, quando um grupo organizado passou de comunidade em comunidade fazendo consultas com base na Política Nacional de Direitos Culturais, perguntando como poderiam exercer seus direitos e participar desse processo, além de identificar as pessoas que realizavam atividades culturais no cantão. “Esta análise foi levada à Direção de Cultura do MCJ e continuamos a trabalhar em conjunto com a Câmara Municipal para que esta proposta comunitária tivesse lugar no quadro jurídico do município”, disse o gestor.
Após anos de análises, esboços, avaliações e validações, foi criada em Alajuelita uma política cultural partindo da comunidade, aprovada pela Câmara Municipal em 29 de outubro de 2019. Este documento tem uma parte legal, os artigos, e um plano operacional, onde estão atualmente, em sua implementação. “Agora o plano operativo fala em formar o Gescua, que é o Grupo de Gestores Socioculturais Unidos de Alajuelita, e também em ir aos bairros e formar núcleos de ação cultural comunitária que formarão uma rede”, disse Tânia.
Uma apresentação do programa
Terminada a contextualização do governo local, Eduardo Reyes Paniagua explicou como funciona o programa IberCultura Viva, suas linhas de atuação, como se articula com a Direção de Cultura do MCJ, como se dá a participação costa-ricense nas comissões de trabalho e nas convocatórias, o acompanhamento nos processos de seleção dos candidatos/as, o acompanhamento às iniciativas locais selecionadas, a participação nos espaços de intercâmbio e a formação de gestores públicos, entre outros temas.
Em seguida, Emiliano Fuentes Firmani destacou que os programas de cooperação costumam ocorrer no âmbito dos governos centrais (nacionais) e que foi importante para o IberCultura Viva encontrar uma forma de abrir um espaço para a participação dos governos locais. “Isso é importante porque as políticas culturais de base comunitária se encontram essencialmente nos territórios. Nossos municípios são a primeira trincheira de um exercício de democracia, de proximidade, o primeiro lugar onde organizações, coletivos, artistas populares e portadores/as do patrimônio vão buscar ajuda ”, disse o secretário técnico.
Em sua apresentação, Emiliano falou sobre a criação (em 2017) do Grupo de Trabalho para Governos Locais, suas comissões e as atividades realizadas. Ele citou o guia de autoavaliação de políticas culturais de base comunitária apresentado em maio de 2019, quando foi oficialmente constituída a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais, e falou das possibilidades de intercâmbio e cooperação na rede, como o processo desenvolvido em San Luis Potosí (México) para a construção participativa da Carta da Cidade dos Direitos Culturais, que acabou inspirando outro governo local integrante da rede, o de Niterói (Brasil).
Ao tratar da reformulação do Plano Estratégico Trienal (PET 2021-2023), aprovado em 14 de abril pelo Conselho Intergovernamental, o secretário técnico comentou sobre os objetivos e algumas ideias que marcam o programa (“Trabalhamos pelos direitos culturais, no âmbito da diversidade cultural e, fundamentalmente, com uma base comunitária e participativa”, destacou). Também detalhou os objetivos específicos desta rede de governos locais que desenvolvem ou desejam desenvolver políticas culturais de base comunitária, e que articulam ações com IberCultura Viva para trabalhar com grupos de cultura comunitária em seus territórios.
Cultura, história e identidade
Durante o encontro, Iris Figeac Zúñiga, presidente da Comissão de Cultura da Municipalidade de Alajuelita, disse estar grata aos colegas do Conselho Municipal pela aceitação da política de cultura, “que está sendo desenvolvida a partir das comunidades, que é onde estão os sentimentos das pessoas, onde estão o coração, a história e a identidade de Alajuelita”. “Poder entrar nessa rede com o IberCultura Viva é um grande passo, porque vamos trabalhar não só internamente, mas em conjunto com pessoas de outros países ibero-americanos, compartilhando nossa cultura”, afirmou.
Ao comentar que neste mesmo dia tinha assinado o pedido de incorporação de Alajuelita à Rede IberCultura de Cidades e Governos Locais, o prefeito Modesto Alpizar Luna destacou os esforços neste processo participativo iniciado em 2015 com as consultas e análises sobre direitos culturais no cantão. Na carta de intenção de aderir à rede, lembrou a recomendação da Fundação Kemè para que o município conhecesse o IberCultura Viva “e seus múltiplos processos em prol da cultura nas comunidades”, e reiterou o compromisso com a cultura do comunidades e o interesse em continuar caminhando coletivamente. De acordo com o documento apresentado, Alajuelita estará vinculada à rede com o compromisso de realizar um intercâmbio para o fortalecimento de políticas entre funcionários e técnicos, além de atividades de divulgação de convocatórias do programa e rodas de conversas sobre direitos culturais a partir da vivência da comunidade.
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Secretaria Técnica realiza sessões informativas sobre a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais
Em 29, abr 2021 | Em Notícias | Por IberCultura
Representantes de municípios, estados e províncias do México e da Argentina têm participado de sessões informativas sobre a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. As reuniões via Zoom são conduzidas por Emiliano Fuentes Firmani, secretário técnico do IberCultura Viva, e Valeria López López e Lisa Moncada, representantes da Direção-Geral de Vinculação Cultural da Secretaria de Cultura do México, que é responsável pela presidência do programa.
Na última sexta-feira, 23 de abril, o secretário técnico, junto com o representante da Argentina ante o programa, Diego Benhabib, teve um encontro por videoconferência com representantes da Secretaria de Integração Regional e Assuntos Internacionais do governo de Jujuy, província do noroeste argentino. Na terça-feira, 27/04, o encontro foi com representantes de governos locais do México: Aideé Santillán Moreno e Raquel Portillo Casarreal, da Secretaria de Cultura da Cidade do México; Eleonora Isunza Gutiérrez e Lidsay Mejía Anzurez, do Ministério do Turismo e Cultura de Morelos; Sergio Téllez Galván, da Direção de Desenvolvimento Social da Câmara Municipal de Xalapa; Elisabeth Casanova García, da Secretaria de Cultura de Tabasco, e Marco Darío García Franco, do Instituto de Cultura de Veracruz.
Na segunda-feira, 26/04, Emiliano Fuentes Firmani, Valeria López López, Lisa Moncada e Manuel Trujillo fizeram uma sessão informativa para Yazmín Pastrana, diretora de Cultura do município de Jojutla (estado de Morelos), que ingressou na Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais com a entrega da carta de adesão assinada por Juan Ángel Flores Bustamante, presidente constitucional de Jojutla. Com a entrada de Jojutla, o México passa a ter três cidades na rede. San Luís Potosí e Zapopan são os outros dois municípios mexicanos que fazem parte da iniciativa desde 2019.
Boas-vindas a Jojutla
Este primeiro encontro com a representante do município de Jojutla começou com uma contextualização, por Valeria López, do programa Cultura Comunitária, lançado em fevereiro de 2019 pela Secretaria de Cultura do México. Voltado para o exercício efetivo dos direitos culturais, o programa do governo mexicano tem entre seus eixos o trabalho com crianças e adolescentes (por meio dos Semilleros Creativos), as interações culturais comunitárias e a promoção da participação cultural comunitária.
Este processo inclui o trabalho que vem sendo realizado com o IberCultura Viva desde dezembro, quando o México assumiu a presidência do Conselho Intergovernamental. As sessões informativas promovidas esta semana, para que mais municípios possam aderir à Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais, fazem parte da estratégia de fortalecimento dos processos comunitários no país. E Jojutla é um dos municípios priorizados para o programa Cultura Comunitária.
Com uma população de cerca de 55 mil habitantes, Jojutla fica em uma área de plantio artesanal de arroz (os arrozeiros jogam as sementes para o ar, transplantam manualmente, planta por planta). “Muitas famílias dependem do arroz, é uma cultura muito rica porque os tataravós, avós, pais vêm há muito tempo trabalhando nisso… (…) Sinto que depois dessa geração de arrozeiros o cultivo pode se perder, porque os jovens não estão mais trabalhando com o arroz. É um trabalho muito pesado”, disse Yazmin Pastrana no encontro virtual. “Acho que é uma parte importante da cultura de Jojutla que devemos resgatar.”
Segundo a diretora de Cultura, em Jojutla há um antes e um depois do terremoto que atingiu o México em 19 de setembro de 2017. “Os arrozeiros ficaram praticamente um ano sem trabalhar porque o moinho caiu, reduzindo muito a produtividade. Ainda estão trabalhando a 50%, aos poucos foram melhorando em algumas coisas. No entanto, a fábrica ainda está em processo de reconstrução”, afirmou. “O terremoto também foi um divisor de águas porque ficamos sem uma estrutura em que pudéssemos ter, por exemplo, oficinas culturais. O Centro Cultural de Jojutla, por se tratar de uma antiga estação ferroviária, está com problemas legais para reconstruí-la.”
Enquanto não conseguem reconstruir o centro cultural, a prefeitura organiza oficinas de dança, teatro, pintura e cartonería (onde são feitas esculturas de papelão) em uma unidade que se classifica mais como esportiva do que cultural, o que acaba tornando mais difícil levar a população para os workshops. “O que funcionou aqui foi levar as oficinas de papelão às comunidades, para que os mestres da cartonería continuem passando a tradição”, disse a diretora, destacando também o interesse dos jovens pela dança (contemporânea, folclórica e urbana) e a intenção de remodelar um dos espaços do La Perseverancia (centro desportivo e cultural) para aí realizar algumas oficinas de dança e artes plásticas.
Uma vez confirmada a adesão oficial à Rede de Cidades e Governos Locais IberCultura Viva, o próximo passo será pensar um plano de ação a ser realizado em Jojutla ainda este ano, o que poderá estar vinculado ao trabalho com grupos culturais, à prática de dança ou de cartonería, ou alguma outra atividade de interesse da comunidade. A Colônia Santa Maria é uma das comunidades onde se pretende trabalhar com o programa.
Conforme explicou na sessão o secretário técnico do IberCultura Viva, ao aderir à rede o município assume o compromisso de realizar pelo menos duas atividades em conjunto com o programa. “A rede reúne municípios que desenvolvem ou têm interesse em desenvolver políticas culturais de base comunitária, partindo da perspectiva de que trabalhamos principalmente com coletivos organizados (e não com pessoas)”, destacou Emiliano Fuentes Firmani. “Isso não invalida que o município tenha suas políticas voltadas para as pessoas, mas a ideia é que ele possa articular com os grupos – com recursos próprios – o desenvolvimento de uma política cultural de base comunitária”.
Com esta primeira reunião, inicia-se o processo de cumprimento da proposta de atividades de articulação de Jojutla para a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais em 2021. Uma agenda de trabalho conjunta deverá ser anunciada em breve.
Articulação com governos locais
A Rede de Cidades e Governos Locais IberCultura Viva foi oficialmente constituída durante o 3º Encontro de Redes IberCultura Viva, realizado na cidade de Buenos Aires (Argentina) em maio de 2019, após mais de um ano de atividades do Grupo de Trabalho (GT) de Governos Locais formados em Quito (Equador).
Esta iniciativa de articulação com os governos locais surge como linha de ação do IberCultura Viva, por se entender que são as instâncias do poder público mais próximas das organizações culturais comunitárias e dos povos indígenas, principais sujeitos com os quais o programa trabalha. Esta rede procura gerar espaços de reflexão, consensos e histórias comuns sobre o que são políticas culturais de base comunitária e como podem ser melhoradas a implementação e o impacto dessas políticas nos territórios.
Os governos de municípios, departamentos, estados e províncias que aderem a esta rede participam de um espaço de cooperação e intercâmbio, e têm como benefícios a possibilidade de aderir às propostas desenvolvidas pelo programa. Entre elas, convocatórias conjuntas para o Curso de Pós-Graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária ministrado pela FLACSO-Argentina, bem como assessoria para a realização de processos de análise das políticas culturais comunitárias desenvolvidas; a criação de uma agenda de trabalho conjunto que promova as principais atividades de cada governo local; a publicação de relatórios sobre políticas culturais de base comunitária e experiências exitosas desenvolvidas em coordenação com a sociedade civil.
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Terceira jornada UNESCO San Luís: três vídeos-diálogos para a reflexão coletiva e o intercâmbio
Em 26, nov 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
A Direção de Cultura do Governo Municipal de San Luis Potosí (México) impulsiona desde 2019 a construção coletiva de um marco de garantias locais em matéria de cultura e direitos humanos: a Carta da Cidade pelos Direitos Culturais. A iniciativa, desenvolvida em conjunto com a Representação da UNESCO no México e a Comissão Estatal de Direitos Humanos, foi relançada este semestre em um novo formato, com algumas atividades virtuais e outras presenciais. Três delas se realizaram entre 29 de setembro e 1º de outubro como um ciclo de “vídeo-diálogos” online e ao vivo.
Nesses encontros virtuais, além de debater o tema proposto para o conversatório antes da emergência sanitária (“Direitos culturais e fomento à criatividade”) e pensar em possíveis conteúdos da Carta da Cidade de San Luis Potosí, as pessoas participantes foram convidadas a reflexionar sobre temas vinculados à crise derivada da pandemia de Covid-19, como a recuperação afetiva e a ocupação criativa do espaço público e dos territórios, e os desafios atualmente enfrentados pelas/os trabalhadoras/es da cultura.
As jornadas UNESCO San Luís começaram em 7 de dezembro de 2019 com um encontro sobre “Direitos culturais e equidade territorial” na Universidade Autónoma de San Luís Potosí (UASLP). O segundo encontro, com o tema “Democracia cultural e direitos culturais”, foi em 1º de fevereiro no Colégio de San Luis. O terceiro conversatório, previsto para 28 de março, foi suspenso pela emergência sanitária e acabou se realizando seis meses depois, de maneira virtual, com três sessões de duas horas transmitidas por Facebook entre 29 de setembro e 1º de outubro. Duas dessas jornadas entraram na lista de atividades anexas do 4º Encontro de Redes IberCultura Viva.
Novas formas de articulação
Na abertura do ciclo de vídeo-diálogos, em 29 de setembro, Cecilia Padrón, diretora de Cultura de San Luis Potosí, lembrou que, em resposta às medidas de saúde pública e segurança sanitária, as instâncias culturais têm tido que imaginar novos formatos de trabalho e articulação, o que levou à criação de um modelo híbrido (digital/presencial) para levar a cabo os encontros UNESCO San Luis que haviam ficado pendentes.
Ao definir esses conversatórios como “espaços que motivam a reflexão coletiva mediante a exposição de casos, apostas e práticas de pessoas e especialistas de distintas esferas, disciplinas, territórios e realidades”, a diretora de Cultura ressaltou que o primeiro vídeo-diálogo foi pensado como um espaço para provocar reflexões sobre as frentes de atuação, recuperação e resistência ante os efeitos vinculados à emergência por Covid-19, das/dos trabalhadores da cultura, particularmente aqueles que encontram na prática artística seu campo de desempenho profissional.
Frédéric Vacheron, representante da UNESCO no México, também presente na abertura do encontro virtual, destacou a importância de seguir com este exercício de cooperação multilateral promovido pela capital potosina. “Sabemos que o setor de cultura foi o mais impactado (pela emergência sanitária), mas também é o setor que tem dado uma resposta imediata aos cidadãos. Sem a cultura, sem a criatividade, a pandemia teria sido muito mais difícil e a recuperação também. Temos que apoiar o setor criativo e fomentar os direitos culturais, posicioná-los melhor no novo modelo de desenvolvimento que se propõe para o país”, afirmou.
Nancy Puente, diretora do Sistema DIF (Desenvolvimento Integral da Família) da cidade de San Luis Potosí, falou em nome do prefeito Xavier Nava Palacios sobre a aposta de colocar a cultura no centro da política pública, tal e como outros territórios mexicanos têm feito, como Zapopan (Jalisco), Mérida (Yucatán) e a Cidade de México. “No contexto da nova normalidade, celebramos este encontro, pois reconhecemos as múltiplas afetações que o setor cultural tem vivido, e temos muito claro que a cultura e as artes tiveram um papel importantíssimo no período de confinamento”, observou.
Uma recapitulação das jornadas
Gerardo Padilla, secretário técnico da iniciativa UNESCO San Luis, fez uma contextualização do processo de elaboração da Carta da Cidade pelos Direitos Culturais, que desde 2019 tem significado um processo de participação social, planejamento participativo e cooperação multilateral. Em sua recapitulação das duas jornadas anteriores, ele destacou a participação de 282 agentes culturais nos conversatórios e nas 15 mesas de trabalho, assim como o recebimento de 69 propostas para a ação cultural local. Também lembrou que 262 pessoas acompanharam o Ciclo de Cidades de maneira online, nos encontros virtuais iniciados em 27 de agosto com a experiência de Zapopan.
“Incorporamos um novo componente para dialogar com cidades que já têm um caminho percorrido sobre a defesa, a promoção e a garantia dos direitos culturais em seus respectivos territórios”, contou Padilla. “Neste momento dialogamos com a Cidade do México, Zapopan, Mérida e Roma, cidades que identificaram a importância de promover os direitos culturais em nível local, para que não pareçam distantes das pessoas, assentados somente em documentos internacionais, mas que sejam também ferramentas locais, que possam ser utilizadas em nível barrial entre vizinhas e vizinhas, artistas e promotores do território”.
Padilla explicou que a pandemia, e a consequente necessidade de repensar o processo, incitou o relançamento de UNESCO San Luis este semestre, a partir da articulação que a Direção de Cultura do Governo Municipal já vinha realizando com a Comissão Estatal de Direitos Humanos de San Luis Potosí, o Escritório da UNESCO no México, a campanha My World México e o programa IberCultura Viva.
Na reprogramação, o ciclo de encontros presenciais com oito grupos focais “Miradas desde la Diversidad”, que estava previsto para abril e maio de 2020, passou para este fim de ano, acompanhando o ciclo de vídeo-diálogos e terminando em dezembro. Essas sessões têm o propósito de integrar às mesas de trabalho pessoas, comunidades e grupos de atenção prioritária ou em situação de vulnerabilidade: crianças e adolescentes, juventudes, mulheres, povos originários, pessoas migrantes, comunidade LGBT+, adultos acima de 65 anos e pessoas com deficiência. “São grupos que tornam diversa a nossa cidade e que têm muito a aportar no processo”, afirmou o secretário técnico de UNESCO San Luís.
“Articulação e redes de cultura comunitária” é o tema do próximo conversatório de Cultura Zapopan
Em 28, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
A Direção de Cultura do Governo de Zapopan (Jalisco, México) realizará na próxima segunda-feira, 5 de outubro, às 19:00 (hora local), o conversatório virtual “Articulação e redes de cultura comunitária”. O encontro, que é parte do programa de fortalecimento para as organizações culturais comunitárias do município, contará com a participação de duas pessoas com larga experiência em articulação e incidência política: Fresia Camacho (Costa Rica) e Alexandre Santini (Brasil).
Fresia Camacho é socióloga, mestra em estudos da mulher e ex-diretora de Cultura do Ministério de Cultura e Juventude de Costa Rica. Vem trabalhando como animadora, gestora cultural, comunicadora, especialmente com mulheres, jovens, comunidades rurais e urbanas. Além de projetos em rádios, revistas e encontros culturais nas comunidades, tem uma reconhecida trajetória em redes de arte comunitária e transformação social (Guanared, Caleidoscopio), animando, atiçando, tecendo vínculos, fortalecendo identidades.
Alexandre Santini é gestor cultural, dramaturgo, diretor teatral, bacharel em teoria do teatro e mestre em Cultura e Territorialidades. Ex-diretor de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura do Brasil (2015-2016), é autor do livro “Cultura viva comunitária, políticas culturais no Brasil e na América Latina”, e atualmente diretor do Teatro Popular Oscar Niemeyer em Niterói (Rio de Janeiro). Entre seu ativismo político e cultural se encontra a articulação do movimento latino-americano de Cultura Viva Comunitária e recentemente um árduo trabalho de mobilização para a criação, aprovação e regulamentação da Lei Aldir Blanc no Brasil, pela emergência cultural derivada da Covid-19.
Além de compartilhar suas experiências e conquistas a partir do potencial da articulação em diferentes contextos, Fresia Camacho e Alexandre Santini devem reflexionar sobre os benefícios e desafios das redes culturais, e narrar desde suas perspectivas quais são as áreas de oportunidade para a criação de alianças no contexto da pandemia e da nova normalidade para a cultura comunitária.
Articulação em rede
A Direção de Cultura de Zapopan iniciou no final de 2019 o mapeamento e reconhecimento de iniciativas culturais cidadãs como Pontos de Cultura, criando linhas de fortalecimento para tais organizações e coletivos. Para potencializar esses avanços na política pública tem agregado uma articulação em rede, reforçando a ideia de Célio Turino (um dos criadores dos Pontos de Cultura no Brasil) de que “quanto mais articulações e redes houver, mais sustentável será o processo de empoderamento social desencadeado pelo Ponto de Cultura”.
Para o programa Zapopan Comunitária, a articulação das organizações culturais comunitárias e das redes de cooperação representam uma oportunidade para a realização de alianças estratégicas e também para a incidência nas políticas públicas, o que contribui para assegurar um impacto maior e a sustentabilidade do setor, trazendo consigo uma série de benefícios e desafios.
Este é o quarto conversatório da série de encontros virtuais promovidos por Cultura Zapopan com o apoio do Colégio de Jalisco e do programa IberCultura Viva. O primeiro, em 17 de agosto, teve como tema “Princípios da Cultura Viva Comunitária” e contou com a presença de Eduardo Balán (El Culebrón Timbal, Argentina). Gerardo Padilla (San Luis Potosí) e María Elena Hernández participaram do segundo, “Organizações e desenvolvimento comunitário”, em 31 de agosto. Niurka Chávez, do Programa Cultura Comunitária da Secretaria de Cultura do Governo do México, e Mario Rodríguez, da Fundação Wayna Tambo (Bolívia), foram os convidados do terceiro conversatório, em 14 de setembro. O próximo, previsto para 9 de novembro, tratará de “Economia alternativa na Cultura Viva”.
⇒Acompanhe a transmissão do conversatório em:
www.youtube.com/c/ElColegiodeJaliscoAC/
www.facebook.com/ZapopanCultura
Gobierno de San Luis Potosí realiza el conversatorio “Derechos culturales y fomento de la creatividad”
Em 24, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
El Gobierno Municipal de San Luis Potosí (México) impulsa desde 2019 la construcción colectiva de un marco de garantías locales en materia de cultura y derechos humanos: la Carta de la Ciudad por los Derechos Culturales. La iniciativa, desarrollada en conjunto con la representación de la UNESCO en México y la Comisión Estatal de Derechos Humanos de San Luis Potosí, ha acumulado al día de hoy la participación de 282 agentes culturales en 15 mesas de trabajo realizadas en el marco de dos conversatorios internacionales, así como la recepción y registro de 69 propuestas para la acción cultural local.
Las jornadas UNESCO San Luis iniciaron el 7 de diciembre de 2019 con un conversatorio sobre “Derechos culturales y equidad territorial” en la Universidad Autónoma de San Luis Potosí (UASLP). El segundo encuentro, con el tema “Democracia cultural y derechos culturales”, tuvo lugar el 1º de febrero en el Colegio de San Luis. El tercer, en torno al tópico de “Derechos Culturales y Fomento de la Creatividad”, estaba previsto para el 28 de marzo, pero se suspendió por la emergencia sanitaria. El conversatorio se realizará ahora, de manera virtual, entre el 29 de septiembre y el 1º de octubre, a las 18:00 (hora de Ciudad de México) con transmisión por Facebook de UNESCO México.
Dos de estas jornadas se enmarcan como actividades anexas al 4º Encuentro de Redes IberCultura Viva y cuentan con la participación del programa. El panel del miércoles 30 de septiembre, “Políticas culturales para la resiliencia”, tendrá la presencia del argentino Emiliano Fuentes Firmani, secretario técnico de IberCultura Viva, y de los mexicanos Ernesto Piedras, especialista en economía cultural, y Lucina Jiménez, especialista en políticas culturales y desarrollo sostenible, educación en artes, derechos culturales y cultura de paz.
El segundo panel, el jueves 1 de octubre, será “Innovación para el reencuentro”, con la participación de Esther Hernández, directora general de Vinculación Cultural de la Secretaría de Cultura del Gobierno de México (y representante nacional ante el programa IberCultura Viva); Conrado Romo, del Laboratorio de Paz desde lo Común, de la Secretaría de Seguridad de Jalisco, y Gabriela Anguiano, subdirectora de Educación Continua de Cultura Comunitaria para la Ciudad de México.
Este ciclo de video-diálogos en línea y en vivo buscan detonar la reflexión y el intercambio entre agentes locales, sobre los posibles contenidos de la Carta de la Ciudad de San Luis Potosí por los Derechos Culturales. “Políticas culturales para la resiliencia” es un espacio que busca identificar, intercambiar y poner sobre relieve los componentes necesarios a integrarse en una política pública local en materia de cultura, partiendo de reconocer la nueva serie de retos sin precedentes que deja al sector la emergencia sanitaria por COVID-19.
“Innovación cultural para el reencuentro en la nueva normalidad”, a su vez, busca ser un espacio de reflexión en torno al reto de la recuperación afectiva y ocupación creativa del espacio público y los territorios, con las herramientas del arte y la cultura, tras el periodo de confinamiento obligatorio ligado a la pandemia por COVID-19.
Conoce más sobre las personas participantes:
Miércoles 30 de septiembre
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Emiliano Fuentes Firmani
Gestor del arte y la cultura y doctorante de Estudios Sociales en América Latina por la Universidad Nacional de Córdoba. Posee una vasta experiencia en la coordinación y promoción de políticas culturales de diversidad y ciudadanía. Actualmente es secretario técnico del Programa IberCultura Viva.
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Lucina Jiménez
Es doctora en Ciencias Antropológicas por la Universidad Autónoma Metropolitana (UAM). Especialista en políticas culturales y desarrollo sustentable, educación en artes, Derechos Culturales y cultura de paz. Actualmente se desempeña como directora general del Instituto Nacional de Bellas Artes y Literatura.
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Ernesto Piedras
Economista por la London School of Economics. Director general de The Competitive Intelligence Unit. Columnista en materia economía y miembro del Consejo Ciudadano de Radio Educación. Autor del libro “¿Cuánto vale la cultura? Contribución económica de las industrias creativas en México”.
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Sofía Córdova Nava (moderadora)
Activista por los derechos humanos de las mujeres. Estuvo al frente de Educación y Ciudadanía AC (EDUCIAC), organización civil que busca el reconocimiento colectivo de las personas como sujetas de derecho a través de procesos participativos que dignifiquen la vida para la transformación social. Actualmente es titular del Programa Puerta Violeta y de la Instancia Municipal de las Mujeres en San Luis Potosí.
Jueves 1 de octubre
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Esther Hernández
Pedagoga por la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). Promotora y gestora cultural con experiencia en el diseño e implementación de proyectos culturales y artísticos con enfoque comunitario. Actualmente es directora general de Vinculación Cultural y tiene a su cargo el Programa Nacional Cultura Comunitaria.
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Conrado Romo
Maestro en Urbanismo por la Universidad de Guadalajara (UdeG). Es consultor en materia de participación ciudadana, innovación gubernamental, datos abiertos y comunicación. Ha escrito para medios como Horizontal.mx, el Fanzine o U Gob. Es realizador multimedia, agitador cultural, promotor de la cultura libre, la piratería y los bienes comunes.
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Gabriela Anguiano
Máster en Gestión y Dirección de Industrias Culturales por la Universidad Europea Miguel de Cervantes. Hasta 2018 dirigió el laboratorio de vinculación cultural RedLab. Es coordinadora del Festival Nacional Levadura de Cultura Comunitaria y se encuentra al frente del Centro Cultural “El Rule, Comunidad de Saberes”.
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Oscar Montero García (moderador)
Director de la Coordinación Académica en Arte y del Centro Universitario de las Artes de la Universidad Autónoma de San Luis Potosí. Es guionista de cine y televisión por el Centro de Capacitación Cinematográfica (CCC). Miembro activo de la Sociedad General de Escritores de México (SOGEM). Autor de textos didácticos y especializados sobre cine y guion audiovisual, así como de las obras “Y una dura lluvia caerá” y “El hijo del trueno”.
¿Dónde ver?
https://www.facebook.com/UNESCOMX/
www.facebook.com/iberculturaviva
https://www.facebook.com/CulturaSanLuisPotosi
Más información: Unesco San Luis – ResiliArt – Carta de navegación
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(*) San Luis Potosí es una de las municipalidades integrantes de la Red IberCultura Viva de Ciudades y Gobiernos Locales. Conoce más sobre la red en https://iberculturaviva.org/rede-de-cidades/
4º Encuentro de Redes tendrá actividades anexas promovidas por instituciones de tres países
Em 23, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
Tres actividades anexas al 4º Encuentro de Redes IberCultura Viva se realizarán entre los días 30 de septiembre y 2 de octubre con la participación del programa. Una es organizada por la Dirección de Cultura del Gobierno Municipal de San Luís Potosí (México), y las otras por la Universidad Nacional de Córdoba (Argentina) y la Universidad Andina Simón Bolívar (sede Ecuador).
La primera es el 3º Conversatorio UNESCO San Luis: “Derechos Culturales y Fomento de la Creatividad”, que se desarrollará el miércoles 30 de septiembre y el jueves 1 de octubre, a las 18:00 en el horario de México (20:00 en Argentina), con transmisión por Facebook de UNESCO México. El primer panel, “Políticas culturales para la resiliencia”, tendrá la presencia del argentino Emiliano Fuentes Firmani, secretario técnico de IberCultura Viva, y de los mexicanos Ernesto Piedras, especialista en economía cultural, y Lucina Jiménez, especialista en políticas culturales y desarrollo sostenible, educación en artes, derechos culturales y cultura de paz.
El segundo panel, el jueves, será “Innovación para el reencuentro”, con la participación de Esther Hernández, directora general de Vinculación Cultural de la Secretaría de Cultura del Gobierno de México (y representante nacional ante el programa IberCultura Viva); Conrado Romo, del Laboratorio de Paz desde lo Común, de la Secretaría de Seguridad de Jalisco, y Gabriela Anguiano, subdirectora de Educación Continua de Cultura Comunitaria para la Ciudad de México.
Encuentro de Universidades
El mismo jueves 1º de octubre, a las 18:00 de Argentina (16:00 en México), tendrá lugar la mesa redonda “¿Qué pueden hacer las universidades por la cultura comunitaria?”, promovida por la Universidad Nacional de Córdoba (UNC) como presentación del espacio “Encuentro de Universidades por la Cultura Comunitaria”. El evento, que tendrá transmisión por el canal de la Secretaría de Extensión de la UNC, se plantea como una red de universidades que pretende aportar reflexiones y herramientas, a partir del diálogo con los actores gubernamentales y de la sociedad civil, para promover la cultura comunitaria en la región.
Como representantes de universidades participarán Pedro Sorrentino y Diego Pigini (UNC), Rocío Giménez y Eduardo Bavorovsky (Universidad Nacional del Litoral, UNL) e Hilda Maggi (Universidad Nacional de San Luis UNSL). Como personas invitadas estarán presentes Jorge Melguizo (Colombia), Marta Arango (Colombia), Emiliano Fuentes Firmani (Argentina) y Lucrecia González (Argentina). Las inscripciones son gratuitas: https://forms.gle/ZvsgX1Q1d1UqYcSz6
Foro “Derechos culturales y ciudadanía”
La Universidad Andina Simón Bolívar (UASB-Sede Ecuador) realizará el viernes 2 de octubre el foro “Derechos culturales y ciudadanía: ¿qué políticas culturales para el presente?”, como una de las actividades de cierre de la fase de docencia de la primera cohorte del programa de Maestría en Gestión Cultural y Políticas Culturales (2019-2021). La actividad tendrá transmisión en vivo por la página de Facebook de la universidad a partir de las 18:00 (hora de Ecuador).
Participarán en el foro Emiliano Fuentes Firmani (Argentina), secretario técnico de IberCultura Viva; Víctor Manuel Rodríguez (Colombia), PhD en Estudios Visuales y Culturales (University of Rochester) y docente de esta maestría de la UASB; Claudia Bugueño, coordinadora de BiblioRecreo y maestrante; y Jaime Sánchez, artista y antropólogo visual, subdecano de la Facultad de Arquitectura, Diseño y Artes de la Pontificia Universidad Católica del Ecuador. La moderadora será Paola de la Vega, coordinadora de la maestría.
Representantes de gobiernos locales debaten el reto de volver a habitar los territorios en el “nuevo normal”
Em 16, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
Doce representantes de gobiernos locales participarán en el conversatorio organizado por la Red IberCultura Viva de Ciudades y Gobiernos Locales en el marco del 4º Encuentro de Redes, este viernes 18 de septiembre. La actividad se desarrollará en dos paneles —cada uno con seis personas invitadas y una moderadora— y tendrá transmisión en vivo por la página de Facebook de IberCultura Viva y el canal de YouTube del programa.
Este conversatorio se propone como un espacio de reflexión respecto del reto de volver a habitar los territorios y las ciudades desde las prácticas culturales comunitarias, en este contexto de emergencia sanitaria y de “nueva normalidad” que nos toca vivir tras la crisis derivada de la pandemia de Covid-19.
Estarán presentes en el primer panel, a las 14:00 (hora de Argentina), representantes de seis gobiernos locales: Darío Zaratti Chevarría (La Paz, Bolivia), Gastón Contreras (San Carlos, Salta, Argentina), Alexandre Santini (Niteroi, Brasil), Marihem Soria (Ciudad de Córdoba, Argentina), Lucía Mantilla Vera (Lima, Perú) y Raúl Shalom (Comuna de Villa Ciudad Parque, Córdoba, Argentina). La moderación estará a cargo de Viviana Cortes Angarita (Dirección de Poblaciones del Ministerio de Cultura de Colombia).
El segundo panel, a las 17:00 (hora de Argentina), tendrá la participación de representantes de una provincia y cuatro municipios integrantes de la Red de Ciudades: Juan Manuel Pereyra Benítez (Almirante Brown, Argentina), Lina Gaviria (Medellín, Colombia), Gerardo Padilla (San Luis Potosí, México), Federico Prieto (Provincia de Entre Ríos, Argentina) y Liliana Peralta (Comodoro Rivadavia, Argentina). Esta sesión también contará con la presencia de Joe Giménez (Paraguay), fundadora de El Cántaro BioEscuela Popular y miembro de Red de Espacios Culturales del Sur. Juan Carlos Barreto, asesor de Gestión Territorial de la Dirección Nacional de Cultura de Uruguay, será el moderador de este panel.
Quiénes participan
PANEL 1
ANDRÉS DARÍO ZARATTI CHEVARRÍA
SecretarIo de Culturas / Gobierno Municipal de La Paz, Bolivia
Activista social y servidor público. Politólogo de profesión y sociólogo de formación. Se especializó en la investigación de la problemática juvenil, transparencia, acceso a la información, lucha contra la corrupción y, en la última década, en la problemática cultural. Ha colaborado activamente con diferentes instituciones y organizaciones de la sociedad civil en promoción de la participación ciudadana y defensa de los derechos humanos. Ocupó distintos cargos de dirección en organizaciones de la sociedad y del Estado. Fue docente universitario y actualmente, desde junio de 2015, es Secretario Municipal de Culturas del Gobierno Autónomo Municipal de La Paz.
GASTÓN CONTRERAS
Director de Cultura / Municipalidad de San Carlos, Salta, Argentina
Profesor de Artes Visuales, gestor cultural y ceramista. Actualmente es director de Cultura del municipio de San Carlos, Valles Calchaquíes, provincia de Salta. Ha participado en diversas exposiciones individuales y colectivas, como así también en simposios en Argentina y España. Desde hace diez años es responsable del Encuentro Latinoamericano de Ceramistas “Barro Calchaquí” en Salta y otros encuentros que se derivan de este. En febrero de 2020 organizó el Primer Encuentro Latinoamericano de Ceramistas “Barros del Qhapaq Ñan” en Cusco, Perú.
ALEXANDRE SANTINI
Director del Teatro Popular Oscar Niemeyer, Niterói, Brasil
Gestor cultural, dramaturgo y escritor. Máster en Cultura y Territorialidades por la Universidade Federal Fluminense (UFF) y director del Teatro Popular Oscar Niemeyer (Niterói-RJ). Es autor del libro “Cultura Viva Comunitaria: políticas culturales en Brasil y América Latina” y uno de los creadores de la Escuela de Políticas Culturales.
MARIHEM SORIA
Dirección de Cultura Viva / Municipalidad de Córdoba, Argentina
Directora de Cultura Viva de la ciudad de Córdoba. Egresada de la Escuela de Ciencias de la Información de la Universidad Nacional de Córdoba, diplomada en Comunicación y Salud, Gestión Pública en Salud y Acompañante Comunitaria contra la Violencia de Género. Fue docente del curso de Promotoras Culturales Comunitarias (2019) y miembro de la organización del IV Congreso Latinoamericano de Cultura Viva Comunitaria. Es presidenta del Centro Cultural Villa El Libertador y tallerista de murga en diversos espacios comunitarios e institucionales.
LUCÍA MANTILLA VERA
Subgerenta Promoción Cultural y Ciudadanía / Municipalidad de Lima, Perú
Subgerenta de Promoción Cultural y Ciudadanía de la Municipalidad de Lima. Es licenciada en Comunicación para el Desarrollo con formación en educación, artes escénicas y procesos participativos. Cuenta con diez años de experiencia en la gestión de proyectos sociales, culturales y educativos con énfasis en el fortalecimiento de la ciudadanía a través de las artes.
RAÚL SHALOM
Director de Culturas / Villa Ciudad Parque, Córdoba, Argentina
Actor y director de teatro, psicólogo social, educador popular y gestor cultural. Director de Culturas de la Comuna de Villa Ciudad Parque, Valle de Calamuchita, Córdoba. Director del Grupo Marchanta Teatro Independiente. Miembro de la Asociación Civil La Hilacha, de Semilla del Sur y de la Corriente Política y Social La Colectiva, entre otros colectivos. Ha coordinado eventos como el Primer Congreso de Gestión Participativa del Carnaval Porteño o el Primer Simposio Latinoamericano de Teatro Encierro y Comunidad. Ha sido capacitador de talleres en distintos lugares de Argentina y Latinoamérica.
VIVIANA CORTÉS ANGARITA
Ministerio de Cultura de Colombia
Asesora de asuntos indígenas de la Dirección de Poblaciones del Ministerio de Cultura. Comunicadora social y periodista con estudios en antropología, con 16 años de experiencia en el sector cultural a nivel nacional e internacional. Ha sido consultora de proyectos culturales con enfoque en patrimonio cultural inmaterial y de organismos internacionales como el Convenio Andrés Bello, el British Council y el Crespial. Fue asistente editorial de la Biblioteca Básica de Cocinas Tradicionales de Colombia.
PANEL 2
JUAN MANUEL PEREYRA BENÍTEZ
Presidente del Instituto Municipal de las Culturas, Alte. Brown, Argentina
Presidente del Instituto Municipal de las Culturas de Almirante Brown, provincia de Buenos Aires. Secretario de Formación Política del Partido Justicialista de Almirante Brown.
LINA GAVIRIA
Secretaria de Cultura Ciudadana / Alcaldía de Medellín, Colombia
Secretaria de Cultura Ciudadana de Medellín. Graduada de Southern Methodist University con un Bachelor in Fine Arts en Dance Performance en Texas, Estados Unidos. Bailó con la Compañía de Maureen Fleming en Nueva York y con la Ópera de Dallas. Fue organizadora del Festival Internacional de Danza Contemporánea Medellín/Bogotá y subdirectora de Equipamientos Culturales del Instituto Distrital de las Artes (IDARTES), donde impulsó la creación del equipo de infraestructura.
JOE GIMÉNEZ
Directora de El Cántaro BioEscuela Popular, Paraguay
Fundadora de El Cántaro BioEscuela Popular en Areguá, Paraguay, donde desde hace trece años cientos de niños, jóvenes, y adultos acceden a prácticas culturales gratuitas que a su vez son herramientas para la transformación social. Licenciada en Mediación Cultural en el Conservatorio Nacional de Artes y Oficios de París. Miembro de la Red de Espacios Culturales del Sur.
GERARDO PADILLA
Coordinador de Innovación y Desarrollo Institucional / Municipalidad de San Luis Potosí, México
Coordinador de Innovación y Desarrollo Institucional de la Municipalidad de San Luis Potosí, donde lidera la iniciativa de cooperación multilateral “Hacia una Carta de la Ciudad por los Derechos Culturales”, junto a las Oficinas de la UNESCO en México y a la Comisión Estatal de Derechos Humanos. Es cofundador de Traza MX. Consultor en derechos culturales y gobernanza cultural. Es profesor de asignatura en la rama Industrias Creativas y Culturales, e integrante de la Red de Investigadores Parlamentarios en Línea y de la Red Temática CONACYT de Gobernanza Metropolitana y miembro de la plataforma AbreCultura.
FEDERICO PRIETO
Director de Formación y Diversidad Cultural / Provincia de Entre Ríos, Argentina
Egresado en Gestión Cultural, fotógrafo, promotor de la Cultura Viva Comunitaria. Actual director de Formación y Diversidad Cultural de la Secretaría de Cultura del Gobierno de Entre Ríos. Asesor de cultura ad honorem de la Cámara de Diputados de la Provincia de Entre Ríos.
LILIANA PERALTA
Secretaria de Cultura / Municipalidad de Comodoro Rivadavia, Argentina
Secretaria de Cultura de Comodoro Rivadavia. Profesora con posgrado en Gestión Cultural y Comunicación. Coautora de más de diez libros de recopilación histórica y de educación. Primer Premio otorgado por la Sociedad Interamericana de Prensa (SIP) a la excelencia periodística.
JUAN CARLOS BARRETO
Dirección Nacional de Cultura / MEC Uruguay
Asesor de Gestión Territorial de la Dirección Nacional de Cultura de Uruguay. Gestor cultural, publicista y diseñador gráfico. Egresado de la Escuela de Artes Pedro Figari. Diplomado en Gestión Cultural, Patrimonio y Turismo Sustentable (Fundación Ortega y Gasset, Buenos Aires, Argentina). Cursando la Maestría en Políticas Culturales CURE/UDELAR. Director general de Cultura del Gobierno de San José (2005-2017). Integrante y presidente de la Comisión Departamental de Patrimonio de San José (2010-2017). Fundador y ex coordinador (2012-2017) de la Red Nacional de Direcciones de Cultura del Uruguay. Integrante del Consejo Nacional de Museos (2015-2017).
¿Cuándo?
Viernes 18 de septiembre
14 hs (ARG-BRA-CHL-URY), 12 hs (COL-ECU-MEX-PER), 11 hs (CRI-SLV), 19 hs (ESP)
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Acompaña la programación a través de la página web del evento: www.encuentroderedes.org
Província de Chaco se incorpora à Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais
Em 15, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
A província de Chaco, na Argentina, acaba de se somar à Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais. A carta de adesão foi assinada por Silvia Mariela Quirós, presidenta do Instituto de Cultura do Governo de Chaco, que delegou a Francisco Benítez o papel de representante da província ante a rede, nas atividades de articulação com o programa para este 2020.
Francisco “Corcho” Benítez é diretor do Centro Cultural Alternativo, o Cecual, uma institución pública que pertence ao Instituto de Cultura de Chaco e chama a atenção por uma particularidade: seu espaço físico funciona como uma “vizinhança cultural” onde convivem vários coletivos independentes.
Com o lema “cultura do encontro”, o Cecual é um espaço de formação e extensão para a comunidade, desenvolvendo múltiplas atividades voltadas para práticas culturais solidárias, geração de espaços de convivência, oficinas de inclusão, infância e meio ambiente, ciclos de bate-papos, música e espetáculos diversos. Trata-se de uma experiência de gestão associada com a comunidade, inclusive em termos de elaboração de projetos e de decisão de orçamentos.
Formação da rede
Com a incorporação de Chaco, a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais passa a ter oficialmente 12 integrantes, sendo duas províncias (Entre Ríos e Chaco) e 10 municípios: San Carlos, Comodoro Rivadavia, Almirante Brown, Corrientes e Marcos Juárez (Argentina); Niterói (Brasil); San Pedro de la Paz (Chile); Medellín (Colombia); San Luis Potosí e Zapopan (México).
Esta rede é um espaço de cooperação e intercâmbio, lançado pelo programa em 2019, no 3º Encontro de Redes IberCultura Viva, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento das experiências e dos processos culturais de forma participativa, colaborativa e com trabalho intersetorial.
A formalização da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais se deu depois de mais de um ano de atividades do Grupo de Trabalho de Governos Locais formado em Quito (Equador) em 2017, durante o 2º Encontro de Redes IberCultura Viva.
Ainda que a rede já esteja oficialmente constituída, o GT de Governos Locais segue aberto, com mais de 20 municipalidades integrantes, mantendo comissões de trabalho e ocupando-se de informar quem não conhece a rede e de acompanhar os processos para as adesões.
Os municípios, províncias, estados ou departamentos participantes da rede e do GT propõem projetos para desenvolver junto com o programa, além de aproveitar os espaços de encontros para gerar consensos e relatos comuns e poder melhorar as políticas culturais de base comunitária desenvolvidas em seus territórios.