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Lucía Ixchíu dará a segunda aula aberta do Curso de Políticas Culturais de Base Comunitária
“Encontro com Lucía Ixchíu: Gestão cultural dissidente, decolonial, comunitária e feminista” será a segunda aula sincrônica da edição 2021 do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária ministrado por FLACSO Argentina. A conversa será no dia 15 de setembro, às 12h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo pelo canal de YouTube de IberCultura Viva.
Nascida em Totonicapán (Guatemala) en 1990, Lucia Ixchíu é uma mulher K´iche, feminista comunitária, arquiteta, designer gráfica, ativista de direitos humanos, artista, gestora cultural e jornalista comunitária. Tornou-se ativista e jornalista pelo massacre de 4 de outubro de 2012, na cumbre de Alaska, contra o povo indígena de Totonicapán. Atuante no movimento estudantil de 2012 a 2017, representante e líder estudantil do Conselho Superior Universitário da Universidade de San Carlos de Guatemala, foi a primeira mulher indígena a ocupar este cargo em sua faculdade, entre 2014 e 2016.
Além de cofundadora de Festivales Solidarios, espaço de arte e comunicação para a defesa do território, prisão política e memória histórica, foi cofundadora do espaço feminista interseccional Mujeres en Movimienta, cofundadora da rede latino-americana de gestoras culturais e artistas Conectadas, e parte da equipe organizadora do encontro feminista ELLA.
Também tem atuado como correspondente do noticiário indígena Maya K’at, da Federação Guatemalteca de Escolas Radiofônicas, correspondente radialista de Latinoamérica Rompe el Cerco (semanário de notícias de povos originários), e colunista de opinião em meios nacionais e latino-americanos. Na arquitetura, trabalha com a implantação de hortas urbanas, pesquisa o retomar do conhecimento do trabalho ancestral de construção com a terra.
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Aulas abertas
Estas aulas abertas transmitidas por YouTube são uma das novidades do Curso de Pós-graduação Internacional de Políticas Culturais de Base Comunitária em 2021. A primeira aula, realizada em 27 de maio, foi “Cultura: as espécies culturais digitais e de território”, a cargo do professor Omar Rincón (Colômbia). Os alunos e alunas do curso participaram do encontro e puderam fazer perguntas durante a videoconferência. Uma terceira classe está prevista para este semestre.
Este curso de pós-graduação ministrado pela FLACSO-Argentina surgiu de uma pesquisa realizada pelo IberCultura Viva em 2017, que mostrou que não havia espaços acadêmicos trabalhando com políticas culturais de base comunitária como tema específico. Desde a primeira turma, em 2018, o programa abre em dezembro um edital de bolsas para pessoas dos países integrantes do IberCultura Viva. Em quatro anos, somando as pessoas selecionadas nos editais para as edições de 2018 a 2021, foram concedidas 375 bolsas para o curso.
Atualmente em sua quarta turma, o curso se realiza de maneira virtual durante nove meses, de abril a dezembro. Os conteúdos estão distribuídos em seis módulos e 24 aulas em que se trabalham noções teóricas sobre processos culturais contemporâneos, propondo um marco teórico amplo sobre as distintas teorias da cultura e os debates atuais em torno dela, com enfoque principal no contexto ibero-americano. A proposta acadêmica coordenada por Belén Igarzábal e Franco Rizzi busca a diversidade de visões, com a participação de professores de vários países ibero-americanos.
O colombiano Omar Rincón, que deu a primeira aula aberta de 2021, é um dos professores do curso desde a primeira turma. Ensaísta, jornalista, crítico de televisão e autor audiovisual, Rincón é pesquisador e professor de Comunicação e Jornalismo da Universidade dos Andes, diretor do Centro de Estudos em Jornalismo da mesma universidade e diretor do Centro de Competência em Comunicação da América Latina da Fundação Ebert.
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Assista ao encontro com Omar Rincón em nosso canal no YouTube:
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⇒Onde assistir a aula de Lucía Ixchíu: https://www.youtube.com/c/IberCulturaViva
Saberes Comunitários: um seminário permanente para formadores/as culturais
O Ministério de Cultura da Argentina abriu nesta segunda-feira, 23 de agosto, a convocatória “Saberes comunitários”. Este seminário permanente para formadores/as culturais surge no âmbito do programa Território de Saberes, uma iniciativa da Direção Nacional de Formação Cultural da Secretaria de Gestão Cultural.
O seminário é dirigido a formadores/as de espaços culturais e educacionais da Argentina e da América Latina, com interesse na formação cultural comunitária e que desenvolvam sua atividade em organizações, coletivos e instituições culturais comunitárias.
Serão seis aulas quinzenais, realizadas às segundas-feiras, entre 6 de setembro e 15 de novembro de 2021, e distribuídas em três módulos temáticos. O módulo 1 abordará o tema “Problemáticas comunitárias e comunicação popular”; o módulo 2, “Soberania alimentar e educação ambiental”, e o módulo 3, “Ferramentas lúdicas e artísticas nas práticas comunitárias”.
As aulas serão ministradas por representantes de organizações comunitárias que participaram dos ciclos de intercâmbio do Território de Saberes durante 2020 e parte de 2021. Além de promover e dar visibilidade ao potencial articulador, federal e criativo das organizações participantes do Território de Saberes, o seminário visa dar origem a experiências e ferramentas de formação que possibilitem a construção coletiva do conhecimento e a difusão dos saberes que as comunidades desenvolveram ao longo do tempo nos seus territórios.
Para participar do “Saberes comunitários”, é necessário se cadastrar previamente em cada uma das aulas que deseja cursar através da plataforma Formar Cultura. É recomendado, mas não exclusivo, frequentar todo o ciclo. As inscrições permanecem abertas até o final do seminário. As inscrições para cada aula serão encerradas três dias antes de seu início.
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Consultas: territoriodesaberes@cultura.gob.ar
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Fonte: Ministerio de Cultura de la Nación
Começa a quarta turma do Curso de Pós-Graduação Internacional em Políticas Culturais Comunitárias
Se há algo que chama a atenção no Curso de Pós-Graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária, que a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO-Argentina) desenvolve com IberCultura Viva desde 2018, é a riqueza do intercâmbio que se gera entre todos e todas que participam deste espaço. Na sessão virtual que ocorreu na segunda-feira, 26 de abril, para dar as boas-vindas às mais de 130 pessoas inscritas na quarta turma do curso, tanto a equipe da FLACSO quanto o representante do IberCultura Viva destacaram o valor desses encontros e dessa diversidade de miradas.
“Tem gente que trabalha nas políticas públicas, tanto nacionais como regionais, estaduais e municipais, tem gente de organizações da sociedade civil, tem gente de centros culturais independentes, tem professores de toda a região. A ponte que se gera nos fóruns de intercâmbio, e também como as redes vão se tecendo, é algo muito valioso neste curso. Apelamos a vocês que aproveitem isso desde o primeiro momento ”, afirmou Belén Igarzabal, coordenadora acadêmica da pós-graduação (junto com Franco Rizzi) e diretora de Comunicação e Cultura da FLACSO-Argentina.
Nesta edição de 2021, o programa IberCultura Viva concedeu 88 bolsas a pessoas dos 11 países membros (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai). Outras 16 pessoas (8 do Brasil, 8 do Chile) receberam bolsas extras porque os representantes do Chile e do Brasil no Conselho Intergovernamental decidiram ampliar suas cotas utilizando os recursos disponíveis no Fundo Multilateral IberCultura Viva para apoiar a formação de organizações culturais comunitárias. Foi a terceira vez que os dois países ampliaram o número de bolsas para candidatos de seus respectivos países, levando em consideração a quantidade e a qualidade dos candidatos. Este ano, 502 pessoas enviaram inscrições para o Edital de Bolsas IberCultura Viva.
“Estamos muito felizes com o resultado. A cada ano mais pessoas se candidatam a bolsas e cada vez mais temos alunos/as matriculados no curso, o que mostra que há uma demanda constante por formação, e ainda há um longo caminho a percorrer a partir desse espaço. Embora existam realidades muito diferentes, da Espanha, do México ao sul da Argentina, há muitos problemas em comum e há muito o que aprender com todos e todas”, disse Franco Rizzi. “(…) O que mais gostamos é que aproveitem para tecer redes, se conhecerem, se encontrarem, porque muito do que ganhamos nesses lugares é conhecer outras realidades e poder contatá-las também.”
Início do curso
O encontro desta segunda-feira, que contou com a presença de 92 pessoas, começou com uma contextualização pelo coordenador acadêmico, lembrando que o curso surgiu de uma pesquisa que começou a ser realizada no IberCultura Viva em 2017. “Vimos que havia espaços de formação em gestão cultural em todos os países, que havia espaços de formação cultural de base comunitária, sobretudo vinculada às políticas públicas de governos, mas não havia espaços acadêmicos que trabalhassem com políticas culturais de base comunitária como temática específica. Com isso, pareceu-nos importante proporcionar um espaço de reflexão, formação e geração de conhecimento acadêmico, também para poder crescer nesse sentido, não só na prática, mas também colocar a teoria e vincular a teoria à prática”, comentou Franco Rizzi.
Após apresentar a equipe da FLACSO que acompanhará os alunos até dezembro (a coordenadora Belén Igarzabal, as orientadoras Celia Coido e Cecilia Salguero, e a encarregada da assistência técnica, Malena Taboada), o coordenador acadêmico cedeu a palavra a Diego Benhabib, coordenador de Pontos de Cultura da Argentina, representante do país no IberCultura Viva e também professor deste curso de pós-graduação. Em nome do IberCultura Viva, Benhabib deu as boas-vindas aos novos alunos e alunas e destacou que neste ano o curso atingiu um total de 375 bolsistas do programa. “Este é um espaço muito importante de formação, de geração não só de conteúdo, mas também de reflexão e massa crítica sobre o papel que as políticas culturais de base comunitária têm hoje em nossos países”, afirmou.
Para Benhabib, o currículo desta pós-graduação mostra uma história comum e um consenso sobre a importância da cultura comunitária nos países ibero-americanos, visto que tem esse eixo no território, na identidade e no trabalho coletivo. “Isso quando se articula com os Estados e com os governos locais torna-se muito mais poderoso. Este vínculo é necessário, e creio que haja um eixo muito particular para gerar espaços de formação no sentido de, por um lado, valorizar as políticas culturais de base comunitária que se sustentam em nossos países, e por outro, reconhecer o enorme esforço e trabalho coletivo que vem fazendo todo um movimento de diferentes redes de cultura comunitária da região”, destacou o representante do Ministério da Cultura da Argentina. “É por isso que este curso costuma ser frequentado tanto por gestores culturais públicos como por representantes de organizações culturais comunitárias. Há uma riqueza muito valiosa aí.”
Proposta acadêmica
Ao comentar a proposta acadêmica, Belén Igarzabal explicou aos/às participantes que os conteúdos vistos ao longo do curso vão aprofundar a cultura viva, a cultura comunitária, as políticas públicas, a gestão do território, “como se dá essa cultura que é mutante, que é diversa e que na nossa região é tão efervescente”. Ao longo dos cinco módulos, serão desagregados diversos temas, sempre com um olhar na região ibero-americana e também numa perspectiva histórica.
Serão discutidos, por exemplo, os processos culturais contemporâneos, quais são os debates atuais, as diferentes concepções que se deram de cultura ao longo dos anos. Haverá também um módulo sobre políticas culturais onde vão conceituar o que tem a ver com direitos culturais, com cidadania, com o comunitário, como é gerada uma política cultural.
É especialmente aí, quando são discutidas políticas de cultura e território, que o grupo docente também conta com a participação do grupo discente, já que muitos dos alunos/as trabalham na gestão de políticas públicas. “Cada região, cada país, cada município, tem suas peculiaridades. Apelamos a todo o tempo a esta troca, para que contem as suas experiências, para que contribuam desde o seu território específico, a partir da sua expertise – pragmática, prática – e também das suas próprias leituras e dos seus percursos ”, comentou Belén.
No módulo 4, em que se contextualiza mais especificamente a cultura comunitária, quais são os incidentes dentro do que são políticas culturais de base comunitária, pretende-se mostrar como foram se transformando ao longo do tempo, quais são as políticas existentes nos países ibero-americanos e os diferentes tipos de ferramentas que são utilizadas nessas políticas e que podem ser transferidas para diferentes lugares. Este módulo também fala sobre redes e cultura colaborativa, focando em como a cultura viva comunitária precisa de redes.
O quinto e último módulo destina-se ao desenho e acompanhamento da avaliação de políticas públicas. Durante este módulo, os alunos irão produzir o seu trabalho final, que consiste na concepção, conceituação e planejamento de um projeto cultural comunitário ou de uma política pública cultural de base comunitária. O prazo para apresentação deste trabalho é dia 20 de novembro.
As datas, as ferramentas disponibilizadas e a organização do curso (aulas publicadas às quintas-feiras, fóruns de intercâmbio disponíveis às sextas-feiras, etc.) foram explicadas pelos coordenadores acadêmicos e pelas tutoras ao longo deste primeiro encontro virtual, que teve uma hora de duração. Duas outras sessões como esta, mais operacionais, serão realizadas quando forem publicadas as instruções para as avaliações parcial e final. Também estão planejadas mais três conferências síncrônicas conceituais, que serão transmitidas pelo YouTube. As datas dessas aulas ao vivo (que serão como entrevistas com professores convidados) ainda serão definidas e posteriormente divulgadas nas redes sociais do IberCultura Viva.
Chile e Brasil concedem mais bolsas para o Curso de Pós-graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária 2021
O Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile e a Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo do Brasil ampliaram sua quantidade de bolsas para a edição de 2021 do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária ministrado por FLACSO-Argentina. Os dois países terão oito bolsas a mais nessa quarta turma do curso virtual, que começa no próximo 22 de abril.
Esta é a terceira vez que os representantes governamentais do Chile e do Brasil decidem ampliar o número de bolsas para pessoas candidatas de seus países usando os recursos de que dispunham no Fundo Multilateral IberCultura Viva para o apoio à formação de organizações culturais comunitárias. As vagas extras foram concedidas especialmente a pessoas que atuam nas organizações da sociedade civil.
A avaliação realizada no Edital de Bolsas 2021, que distribuiu 88 bolsas para os 11 países participantes, serviu também para a seleção dessas pessoas que receberão as bolsas extras do Brasil e do Chile. A lista final do edital, publicada em 26 de março, trouxe as oito candidaturas mais bem pontuadas de cada país membro, tanto de gestores públicos como de representantes de organizações culturais comunitárias. Para estas bolsas extras do Chile e do Brasil foram escolhidas as oito candidaturas seguintes de pessoas que trabalham em comunidades e que obtiveram maior pontuação no processo de seleção.
O Edital de Bolsas 2021 teve inscrições abertas no Mapa IberCultura Viva de 22 de dezembro de 2020 a 1º de fevereiro de 2021. Do total de 502 postulações recebidas, 73 eram do Brasil e 45 do Chile.
Confira a lista de pessoas selecionadas para receber as bolsas extras de Brasil e Chile:
BRASIL
Nome/inscrição
- Poliana Helena (on-1787912083)
- Carlos Cruz (on-919212836)
- Ana Letícia Nascimento de Coimbra (on-517701431)
- Aline Alencar Francisco (on-1230643952)
- Ingreth da Silva Adriano (on-863387680)
- Maria Rita Melo Barcelos (on-1955879781)
- Luisa Vasconcelos Hardman (on-1322343817)
- Luiz Fernando Pinto (on-450197899)
CHILE
Nome/inscrição
- Lisette Delgado (on-179722449)
- Daniela Berrios Bozzo (on-1771851500)
- Pamela Andrea González Millacura (on-1552290647)
- Francisca de los Ángeles Jara Pérez (on-1704606240)
- Loreto Aravena Suazo (on-916726382)
- Bárbara Villarroel (on-286292102)
- Sebastián Moscoso G. (on-415387394)
- Benjamin Cataldo (on-1593396226)
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Território de Saberes: inicia-se um novo ciclo de formação para a cultura comunitária na Argentina
O Ministério da Cultura da Argentina, por meio da Direção Nacional de Capacitação Cultural da Secretaria de Gestão Cultural, lançou nesta segunda-feira, 29 de março, uma nova edição do Território de Saberes, o ciclo federal de formação a distância em temas estratégicos para a cultura comunitária.
A convocatória busca promover o desenvolvimento integral de coletivos culturais e organizações comunitárias em todo o país, para que realizem atividades formativas em seus territórios e gerem um espaço de intercâmbio horizontal para a construção do conhecimento e a democratização do conhecimento.
O ciclo terá duração de três meses e será virtual. O curso é composto por três módulos, com encontros e espaços de oficinas, dos quais participarão referências da cultura comunitária, pesquisadores e formuladores de políticas públicas. Os encontros abordarão temas como igualdade de gênero, soberania alimentar, direitos das comunidades indígenas, cooperativas, educação popular e cultura comunitária, entre outros.
Esta edição tem o apoio da Diplomatura em Mediação Cultural, Comunidade, Artes e Tecnologias da Universidade Nacional das Artes. O período de inscrições se encerra em 11 de abril. O curso será realizado entre 26 de abril e 12 de julho.
Saiba mais: https://bit.ly/31vF7Db
Consultas: territordesaberes@cultura.gob.ar
Fuente: Ministerio de Cultura de la Nación
Edital de bolsas 2021: conheça as 88 pessoas selecionadas para a quarta turma do curso da FLACSO
O programa IberCultura Viva publicou nesta sexta-feira, 26 de março, a lista de pessoas que receberão bolsas para participar da quarta turma do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária, que será realizado no campus virtual da FLACSO-Argentina de abril a dezembro de 2021. As 88 bolsas concedidas pelo programa foram repartidas entre os 11 países membros do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva.
O edital teve inscrições abertas de 22 de dezembro de 2020 a 1º de fevereiro de 2021. Do total de 502 postulações recebidas, foram habilitadas 486. As candidaturas que obtiveram as maiores pontuações em cada país, conforme os critérios estabelecidos no regulamento, foram selecionadas para receber as bolsas. A classificação final também considerou que ao menos 50% das pessoas escolhidas deveriam ser mulheres. Pessoas pertencentes a povos indígenas ou afrodescendentes receberam um ponto extra na avaliação.
O número de vagas que estava previsto inicialmente era de oito por país; como Uruguai não apresentou esta quantidade de candidaturas habilitadas, as três vagas restantes foram distribuídas entre os países com maior número de inscritos: Colômbia, Peru e Brasil.
As 88 pessoas selecionadas neste edital receberão um correio eletrônico com os passos a seguir para efetivar a bolsa e completar a inscrição no curso de pós-graduação. Essas pessoas ganharão uma bolsa integral e não terão que pagar nada pelo curso, desde que cumpram com as avaliações parciais e apresentem o trabalho final. Aquelas que não tenham sido selecionadas no edital e ainda quiserem se inscrever no curso, poderão fazê-lo pagando a matrícula diretamente para a FLACSO Argentina.
O curso
O Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária será ministrado de maneira virtual durante nove meses, de abril a dezembro, na plataforma da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO-Argentina). As aulas são ministradas em espanhol, exceto as que estão a cargo de professores brasileiros, que são dadas em português e têm tradução para o espanhol.
Os conteúdos do curso de pós-graduação estão distribuídos em seis módulos e 24 aulas. As aulas são publicadas uma vez por semana – com uma semana de recesso no final de cada módulo – e se abre um fórum para cada aula publicada, gerando um espaço de debate e intercâmbio de ideias e experiências em torno dos temas tratados.
Para cumprir com os objetivos do curso, deve-se realizar um trabalho parcial escrito sobre os três primeiros módulos e um trabalho final integrador, que consiste em desenhar e planejar um projeto cultural comunitário ou uma política cultural pública de base comunitária. Os trabalhos podem ser entregues na língua nativa (espanhol ou português).
Saiba mais sobre o curso
Confira a lista de pessoas selecionadas no edital:
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Territorio de Saberes: un ciclo de formación virtual para colectivos y organizaciones comunitarias de Argentina
Este viernes 18 de septiembre se abrió el plazo de inscripciones para el Ciclo Territorio de Saberes, que seleccionará a 140 personas integrantes de colectivos y organizaciones culturales comunitarias de Argentina para una formación virtual de intercambio de saberes. El curso se realizará entre el 19 de octubre y el 16 de diciembre de 2020. Las personas interesadas en participar tienen hasta el 30 de septiembre para completar sus formularios y enviar sus postulaciones.
Este ciclo de formación virtual tiene una duración de dos meses y se organiza a través de tres módulos que incluyen clases, espacios de aula taller y conversatorios. En estos espacios participan referentes/as de la cultura comunitaria, investigadores/as y efectores/as de políticas públicas.
La actividad tendrá por objetivo propiciar el debate y la construcción de conocimiento sobre ejes y temáticas estratégicos para la cultura comunitaria. También se solicitará un plan de socialización y/o trabajo posterior para llevar a cabo dentro de la organización o colectivo, con los temas y contenidos abordados en el ciclo.
El programa está organizado en tres ejes de trabajo: 1) Cultura comunitaria y educación popular; 2) Cultura comunitaria, soberanía alimentaria y antiespecismo; 3) Cultura comunitaria y comunicación. En las clases se abordarán temas como el paradigma de la cultura comunitaria, el derecho a la diversidad e igualdad de género, los derechos de los pueblos originarios, y el cooperativismo.
El curso es una iniciativa de la Dirección Nacional de Formación Cultural, perteneciente a la Secretaría de Gestión Cultural del Ministerio de Cultura de la Nación, y cuenta con el apoyo de la Diplomatura en Mediación Cultural, Comunidad, Artes y Tecnologías de la Universidad Nacional de las Artes.
Más información: https://www.cultura.gob.ar/territorio-de-saberes-9516/
Consulta: territoriodesaberes@cultura.gob.ar
(Fuente: Ministerio de Cultura de la Nación)
Municipalidade de Córdoba abre convocatória para o curso “Desafios para o Reencontro”
Nesta terça-feira 1° de setembro abrem-se as inscrições para o programa de formação de Promotoras Culturais Comunitárias, organizado pela Subsecretaria de Cultura da Municipalidade de Córdoba dentro de seu Plano de Compromisso Cultural.
“Desafios para o Reencontro” é um curso/oficina de formação destinado a 60 mulheres maiores de 18 anos e integrantes de organizações comunitárias que desenvolvem atividades culturais na cidade de Córdoba. Serão concedidas 60 becas de $7.500 pesos argentinos cada.
A capacitação busca fortalecer o papel das promotoras culturais comunitárias, oferecendo-lhes recursos e ferramentas que permitam abordar, analisar e propor projetos culturais comunitários, com uma perspectiva de gênero e territorial de acordo com os novos cenários pós-pandêmicos que se configuram nos bairros. O prazo de inscrição se encerra em 22 de setembro.
Confira o regulamento: https://bit.ly/32KzMIh
Consultas: promotorasculturales.cba@gmail.com
(*) Córdoba é uma das municipalidades integrantes do Grupo de Trabalho de Governos Locais de IberCultura Viva. Saiba mais sobre o GT em https://bit.ly/2qfWWqB
Programa Red Cultura, do Chile, promove conversas, oficinas e cursos para organizações culturais comunitárias
Entre 4 de setembro e 15 de outubro será realizada uma série de atividades de formação em Gestão Cultural e Sustentabilidade, gratuitas e em formato virtual, promovidas pela Secretaria Regional Ministerial (Seremi) das Culturas, das Artes e do Patrimônio – Região de Tarapacá (Chile), através do programa Red Cultura. As conversas, oficinas e cursos são dirigidos a representantes de organizações culturais comunitárias (OCC) e juntas de vizinhos, gestores e agentes culturais e pessoas interessadas em desenvolvimento cultural do território.
A conversa “Impacto da cultura no desenvolvimento dos territórios”, com Gerardo Daniel Padilla, dará início às atividades no dia 4 de setembro, às 17h (horário do Chile). Padilla é coordenador de Inovação e Desenvolvimento Institucional na Direção de Cultura de San Luis Potosí (México), onde lidera a iniciativa de cooperação multilateral “Carta da Cidade de San Luis Potosí pelos Direitos Culturais”, ao lado da UNESCO México, assim como a Comissão COVID-19 da Rede de Cidades e Governos Locais de IberCultura Viva.
Na segunda-feira 7 de setembro começará o curso “Sentido e desafios da organização cultural comunitária hoy”. Serão cinco sessões, sempre às 16h (horário do Chile): “Políticas Culturais” (07/09); “Participação Cidadã e Governança” (08/09); “Animação Sociocultural” (10/09); “Comunicação efetiva” (22/09); “Sentido e desafios da Gestão Cultural Comunitária hoje” (24/09).
Inscrições:
Conversa inaugural: https://forms.gle/1Sum8JBrsXqUG6of7
Curso: https://forms.gle/NkkJWcKrByCUZnbA9
Consultas: redcultura.tarapaca@gmail.com
4º Encontro de Redes: inscrições abertas para o seminário “Políticas culturais e participação cidadã”
O seminário virtual “Políticas culturais e participação cidadã”, que se realizará entre 16 de setembro e 7 de outubro, durante o 4º Encontro de Redes IberCultura Viva, é uma parceria do programa com a Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO), sede Argentina, dentro da articulação do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária, ministrado desde 2018.
Este espaço de formação e debate reúne noções de políticas culturais, com especial ênfase nas questões de direito, cidadania e comunidade, analisando o papel do Estado e dos movimentos sociais e dos cidadãos/ãs como agentes de transformação.
Para participar, é preciso se inscrever no Mapa IberCultura Viva. O prazo de postulação começa nesta terça-feira 25 de agosto e se encerra no sábado 5 de setembro, às 18:00 (hora de Brasília e Buenos Aires). Podem postular pessoas dos 11 países membros do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Colômbia, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai. A seleção contempla até 120 vagas, repartidas equitativamente entre os países participantes.
As pessoas postulantes devem trabalhar em organismos públicos de cultura, ser gestores/as culturais independentes em atividade ou membros de organizações culturais de base comunitária ou de povos originários. Não podem participar as pessoas que tenham sido bolsistas do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária (FLACSO-IberCultura Viva) em 2018, 2019 ou 2020.
As aulas
O seminário se realizará durante quatro semanas através da plataforma Moodle, localizada em www.flacso.org.ar, com um encontro sincrônico uma vez por semana (1 hora de vídeo expositivo, 30 minutos para perguntas) e com trabalho em fórum de debate e reflexão, com tutores. Será mantido um fórum aberto durante a formação, incentivando o debate e a reflexão a partir dos encontros sincrônicos com as/os docentes. As aulas serão em espanhol, às quartas-feiras, das 17h às 19h, considerando o horário de Brasília e Buenos Aires.
Aula 1. Políticas Culturais. Docentes: Paula Mascías / Belén Igarzabal (Argentina)
Esta aula faz um passeio pelas noções de políticas culturais, com especial ênfase nas questões de direito, cidadania e comunidade. Serão abordadas as seguintes temáticas: Políticas culturais e cidadania, culturas e território, estado e organizações sociais, direitos culturais, políticas culturais e comunidades.
Aula 2. Cultura de Base Comunitária. Docente: Doryan Bedoya (Colômbia)
Nesta aula serão propostos os principais debates e teorias existentes em torno das políticas culturais de base comunitária. Cultura viva comunitária. História e conceitualização, novas formas de organização cultural comunitária, incidência política das organizações culturais comunitárias, abordagem e intervenção em território.
Aula 3. Estratégias culturais e políticas de desenvolvimento. Docente: Víctor Vich (Peru)
Esta aula busca examinar os processos de tomada de decisão e o desenho de estratégias de desenvolvimento baseadas em projetos e políticas culturais. Para isso, reflexiona-se sobre o componente político das decisões e sua irredutibilidade, ao mesmo tempo em que se problematiza o vínculo entre cultura e desenvolvimento e analisam-se estratégias de transformação baseadas na potencialidade da cultura.
Aula 4: Ferramentas de planejamento e participação social. Docente: Marcela País Andrade (Argentina)
Nesta aula exploramos ferramentas diversas para o planejamento de ações em território que permitem elaborar uma abordagem complexa e em forma de nós. Essas ferramentas, em conjunto, permitem construir tramas significativas para o desenvolvimento das cidades com toda sua potência, reconhecendo, em primeira instância, o que já existe.
Quem são os facilitadores
Paula Mascías (Argentina)
Licenciada em Gestão da Arte e da Cultura pela Universidad Nacional de Tres de Febrero (UNTREF). Cursou especialização em Administração das Artes na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Buenos Aires (UBA) e mestrado em Política e Gestão Local na Universidade Nacional de San Martín. Atualmente, dirige o Lab Cultura + Território, da área de Comunicação e Cultura da FLACSO – Sede Argentina. Há mais de 20 anos cria e impulsa processos de participação social e desenvolvimento territorial. Tem planejado e coordenado programas socioculturais em bairros em diferentes comunas da Cidade de Buenos Aires e o Conurbano Bonaerense desde a modalidade Território + Organização Social, e elaborado estratégias de abordagem barrial em distintas partes do país, em conjunto com governos, empresas e organizações sociais. Também tem ministrado cursos e oficinas em diferentes âmbitos e participado de encontros e congressos nacionais e internacionais.
Belén Igarzabal (Argentina)
Licenciada em Psicologia, tem mestrado em Jornalismo pela Universidade de San Andrés. Atualmente realiza o doutorado em Ciências Sociais de FLACSO, onde se especializa na análise de meios de comunicação, audiências e gênero. Em 2009 teve uma estadia de estudos e pesquisa em Sciences Po – Paris. É diretora da Área Comunicação e Cultura da FLACSO – Sede Argentina. É coordenadora acadêmica da pós-graduação virtual “Gestão cultural e comunicação” e diretora das pós-graduações virtuais “Políticas Culturais de Base Comunitária” e “Educação, imagens e meios” (em colaboração com a área de Educação). Faz parte do Grupo de Trabalho CLACSO “Epistemologias decoloniais, territorialidades e cultura”. É professora das matérias “Teoria da Comunicação” e “Huellas de la transformación digital” na Universidade de San Andrés. Integra o Conselho de Cultura da Cidade de Buenos Aires.
Doryan Bedoya (Colômbia)
Poeta, administrador educativo, gestor cultural. Cofundador do coletivo Caja Lúdica Guatemala em 2001 e da Rede Guatemalteca de Arte Comunitária em 2004. Membro fundador do Movimento de Arte Comunitária Centro-americano MARACA em 2005, e integrante da equipe coordenadora do Conselho Latino-americano de Cultura Viva Comunitária. Faz parte do Conselho Acadêmico de Caja Lúdica, em aliança com a Escola Superior de Arte da Universidade de San Carlos de Guatemala. Conta com especializações em Descentralização da Educação, Diplomacia Cultural, Projetos Culturais e Cooperação Internacional.
Víctor Vich (Peru)
Professor principal na Pontifícia Universidade Católica do Peru e na Escuela Nacional de Bellas Artes. Foi professor convidado em Harvard, Berkeley e Madison, nos Estados Unidos. Foi membro do Conselho Diretivo do Serviço de Parques de Lima (SERPAR) e assessor em temas de política cultural em distintas instituições peruanas e da América Latina. Atualmente dirige um mestrado de Estudos Culturais. É autor de vários livros, entre eles Desculturizar la cultura: la gestión cultural como forma de acción política (2014) e Poéticas del duelo: ensayos sobre arte, memoria y violencia política (2015).
Marcela País Andrade (Argentina)
Licenciada em Sociologia, doutora em Filosofia e Letras (Área Antropologia) e pós-doutora pela Universidade de Buenos Aires (UBA). Técnica nacional em recreação pelo Instituto de Tiempo Libre y Recreación do Governo da Cidade de Buenos Aires. Trabalha como pesquisadora adjunta do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (CONICET) no Instituto de Ciências Antropológicas da Faculdade de Filosofia e Letras (ICA-FFyL). É professora regular e pesquisadora na carreira de Trabalho Social da Faculdade de Ciências Sociais da UBA (FSOC-UBA), onde dirige diversos projetos de pesquisa. Também é docente de pós-graduação na FLACSO (Área Comunicação e Cultura – Sede Argentina), no mestrado de Comunicação e Cultura de FSOC-UBA, e no mestrado em Cultura Pública da Universidad Nacional de las Artes (UNA). Foi assessora e formadora em Gestão Cultural e Cultura Comunitária para a Direção Nacional de Formação Cultural do Ministério de Cultura (2013-2019).
Confira o regulamento: https://bit.ly/2YFN9IF
Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/148/
Consulta: programa@iberculturaviva.org
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