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Arquivos Equador - IberCultura Viva

04

out
2024

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Por IberCultura

Ministério de Cultura e Patrimônio do Equador lança convocatória para formar o Conselho Consultivo de Cultura Viva Comunitária

Em 04, out 2024 | Em Notícias, Países membros | Por IberCultura

O Ministério de Cultura e Patrimônio do Equador abriu um processo de seleção para formar o Conselho Consultivo de Cultura Viva Comunitária, de acordo com a Lei Orgânica da Cultura, seu Regulamento Geral e a Lei Orgânica de Participação Cidadã.

Este concurso irá identificar perfis baseados em princípios de mérito e capacidade, e critérios de adequação na gestão cultural. Neste órgão consultivo, os membros do Conselho participam do assessoramento na construção de estratégias para as políticas públicas das indústrias culturais e criativas no Equador e da articulação de mecanismos que fortaleçam a Rede de Cultura Viva  Comunitária.

A participação dos membros do Conselho Consultivo não será remunerada. Serão entregues certificados de participação. Uma vez formado o Conselho Consultivo, o trabalho de assessoria terá início com os membros selecionados. Não são esperadas substituições ou novos ingressos. Todas as pessoas participantes devem pertencer a uma associação ou organização que representem como membros ativos.

Os requisitos para ingressar no Conselho Consultivo são:

  • Ser pessoa física equatoriana e/ou estrangeira, maior de idade e residente no Equador.
  • Não ocupar cargo público, com exceção de trabalhadores da área de educação
  • Fazer parte do Cadastro Único de Artistas e Gestores Culturais (RUAC).
  • Ter certificado de participação em organização social ou sindicato da área de CVC.
  • Ter certificados de experiência setorial, mínimo de dois anos, em nível comunitário.

Os Conselhos Consultivos serão compostos por pelo menos 50% de pessoas que não sejam residentes de Quito. Seu mandato será de 8 meses. Além disso, será promovida a alternância dos seus membros, ou seja, uma vez decorrido o seu mandato, só poderão voltar a fazer parte desta iniciativa após uma nova convocatória.

As inscrições serão recebidas até às 23h59 do dia 10 de outubro, somente por e-mail: consultativos@culturaypatrimonio.gob.ec.

💻 Saiba mais: https://bit.ly/4ewPkD0

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(Fonte: Ministerio de Cultura y Patrimonio)

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Memórias Vivas: um projeto para proteger o patrimônio natural e ancestral de Calderón, no Equador

Em 25, set 2024 | Em Edital de Apoio a Redes, Notícias, Redes e organizações | Por IberCultura

Entre os meses de junho e agosto de 2024, foi realizado no Equador o projeto “Memórias Vivas”, criado com o objetivo de proteger, preservar e cuidar a memória patrimonial da paróquia de Calderón, especificamente do morro sagrado de Jalunguilla, da comuna de La Capilla. A proposta foi uma das selecionadas no Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo 2024. 

O Cerro Jalunguilla, historicamente um território de ritualidades, saberes, cultura e ancestralidade, se tornou uma floresta seca que se regenerou naturalmente, com flora e fauna diversificadas. “Memórias Vivas” procurou produzir um documentário sobre o morro que recuperasse a sua importância como território ancestral, social e comunitário da paróquia de Calderón, para revitalizar a sua identidade e apropriação territorial.

A proposta foi apresentada à convocatória do IberCultura Viva pela Corporação Cultural Inti Pak Churi, nascida em 2008 em Calderón, norte de Quito, com o propósito de criar e dançar, reafirmando a sua herança cultural, “para manter e dar vida à memória de um povo cheio de contrastes e cores únicas”.

Além de apresentar a flora e a fauna de Jalunguilla, o projeto destacou a importância de protegê-las e, sobretudo, de proteger as memórias, histórias, ancestralidades, tradições, jogos e lendas da comuna, e daqueles que são os guardiões desta floresta seca, colina sagrada e lar de animais e plantas que o habitam.

Na compilação das memórias vivas das e dos avós da comuna, foram entrevistadas antigas moradoras, como María Yajamin, Josefina Collaguazo e María Muzo, que relembraram seus tempos de infância, quando desciam e subiam o morro de Jalunguilla com suas avós, para trazer água e lenha.

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Oferendas à virgem

María Mercedes Yajamin, 78 anos, membro da organização Papatíos y Mamatías da comuna La Capilla, falou sobre as Festas da Virgem Imaculada, das quais começou a participar aos 16 anos, em 1962. “Foi quando a minha fé aumentou, pois tive um problema de saúde que quase me cortou a perna, mas graças à bênção da Virgem consegui manter minha perna”, justificou.

Na entrevista que deu para o projeto, ela lembrou os tempos em que ia ao barranco trazer água e lenha para a Festa da Virgem Imaculada, e mais tarde, aos 23 anos, quando começou a dançar nessas festas, sempre falando kichwa. “Dancei yumbo, loas e os capariches vieram de Llano Grande para dançar”, disse María, que também costumava preparar comida tradicional para essas celebrações. 

“Antigamente, todos nos reuníamos para fazer oferendas à virgem. O padre me ouviu falar kichwa e a partir daí me deixaram como líder de Mamatías e Papatíos, dizendo que deveríamos ensinar o kichwa às crianças, mas muitos não quiseram. De lá ele nos levou ao Quinche para dançar aos pés da virgenzinha, e já se passaram mais de 30 anos de todas essas lembranças”, afirmou.

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Entre o trabalho e as travessuras 

Para a agricultora María Muzo Andrango, 83 anos, as lembranças são “de trabalho duro, de alegria, de convivência, de experiência e de vida, bem como de enamoramento ou travessuras”. Na entrevista para o documentário, ela contou que em Jalunguilla desciam para trazer água para lavar a roupa da casa, os menores com baldes pequenos, os mais velhos com baldes maiores. “Quando não havia água suficiente, tínhamos que descer com toda a roupa para lavar na seca. Dali saíamos à procura de lenha para cozinhar, já não levávamos água porque tínhamos que carregar lenha, e também descíamos para colher amendoins”, comentou. 

“Quando eu era pequena, subia carregando amendoim, lenha, e conduzia o gado para que chegasse ao topo. Meu pai era bem bravo, me mandava para Jalunguilla para que eu não fosse à escola, porque antes não nos deixavam estudar, e pior se tivéssemos namorado. Lembro também que fazíamos cestos para lavar roupa e que sempre fui companheira da minha avó. O que eu mais gostava era que em Jalunguilla havia muitas guabas (frutas), são lembranças que nunca desaparecem da minha cabeça”.

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Uma vida difícil, mas feliz

Josefina Collaguazo, 79 anos, lembrou que madrugava para trazer água de Jalunguilla. Levantava cedo, às 5h da manhã, porque mais tarde já estava sujo. “Trabalhei na agricultura plantando batata, milho, sambos para sobreviver, sempre trazia lenha e água de Jalunguilla. Desde muito jovem trabalhei muito, sabia descer e lavar roupa na seca”, comentou. 

“Minha vida foi difícil, mas também foi feliz, pois gostava muito de descer até Jalunguilla para correr pelos chaquiñanes, subir nas árvores, comer guabas, ficar com as vacas, ou com as cabras, e olhar os passarinhos. Gostava muito de passar um tempo em Jalunguilla, para mim era o melhor. Vi muitas mudanças, principalmente entre os jovens, que já não se interessam pela natureza, e outras mudanças que ocorreram na comuna. Espero que os jovens de hoje possam estar interessados ​​em manter as nossas memórias, a nossa história e, acima de tudo, a nossa identidade.”

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Fortalecendo as memórias dos avós

Leslie Sanguña, 24 anos, é uma jovem nativa da comuna que está interessada em fortalecer e revitalizar as memórias dos seus avós para transmiti-las às gerações futuras. “Para mim, isso é importante, principalmente aquelas experiências que minha avó teve na infância. É importante ver que antes de descerem para pegar água no poço, eles iam lavar a roupa lá embaixo… Minha avó me dizia que quando desciam para Jalunguilla encontravam seus tios ou primos, eu me emociono quando me contam que lá se encontravam com outras pessoas. Para mim tem sido bonito como me têm dito, e nas caminhadas que a gente tem feito Jalunguilla para poder recriar aquelas partes, como era antes, como eles fizeram.”

 Para Leslie, há partes lindas nas histórias contadas, como aquelas em que elas se sentavam para comer, para compartilhar.  “Agora você vai ao cinema e compartilha com outras pessoas, mas não é a mesma coisa. Quando eles desciam para Jalunguilla, estavam em uma área natural e compartilhavam com outras pessoas, compartilhavam comidas tradicionais daqui, por exemplo, doces de sambo, abóbora, torradas. São poucas as pessoas que comem isso hoje em dia, tem gente que vem de fora e valoriza muito mais a comunidade do que as pessoas que estão aqui”, destacou.

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Cuidando da natureza

Gonzalo Guañuna Andrango, protetor ambiental, 56 anos, disse que desde os 6 anos gosta de estar em equilíbrio com a natureza e cuidar dela. Nascido nesta comuna, viveu toda a sua vida neste lugar que considera sagrado e pelo qual lutou durante décadas. 

“Quando os espanhóis chegaram, demoliram os nossos templos, nossas apachitas e colocaram as igrejas no topo. Por isso mantivemos o nome La Capilla. Deveríamos ter ficado com o nome kichwa, mas assim permanecemos porque tivemos a primeira igreja dentro da paróquia”, explicou.

“Por ter sido presidente da comuna em 96, 97 e 98, tentei preservar a autenticidade desta comunidade. Lutamos contra a invasão, contra o lixão, e hoje lutamos pela declaração de uma área protegida de 186 hectares, a Jalunguilla, que em kichwa é ‘meia lua’ (jalun=metade; killa=lua). Este espaço é bastante antigo e queremos que seja preservado em estado natural, como uma floresta seca para toda a freguesia de Calderón”, ressaltou.

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Uma avaliação do projeto

Segundo os responsáveis ​​pelas “Memorias Vivas” que avaliaram o projeto (Gonzalo Guañuna, Carmen Simbaña e Wilson González), durante sua realização houve uma boa ligação com outros atores da cidade e foi possível ampliar o trabalho com outros apoios. No documento que entregaram ao programa após sua execução, eles destacaram que os objetivos foram cumpridos e que houve dedicação e comprometimento com o que faziam: “O trabalho coletivo traz esperança à gestão que está sendo realizada. Foi todo feito coletivamente, trabalhado como um processo comunitário, fazendo ‘mingas’ (reunião de amigos e vizinhos para fazer algum trabalho gratuito em comum). Agradecemos a maneira de trabalhar de todos porque aprendemos com isso todos os dias.”

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3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária: uma semana de encontros, debates e afetos

Em 30, nov 2017 | Em Congresso Latinoamericano de CVC, Congressos, Notícias | Por IberCultura

No dia 1º de dezembro de 2016, um novelo passou de mão em mão no palco do Centro Cultural San Martín, em Buenos Aires, durante o 3º Encontro Nacional de Pontos de Cultura de Argentina. A ideia era apresentar uma linha do tempo da cultura viva comunitária, com alguns dos ritos e personagens que marcaram esta história na América Latina. Passado quase um ano, em 21 de novembro de 2017, os personagens voltaram ao palco buscando  recuperar o fio da história, desta vez na Casa de la Cultura Ecuatoriana, em Quito. Em vez de um novelo, passou-se um bastão. E em vez de 10, subiram ao palco mais de 100.

Os primeiros convidados estavam no roteiro deste ato que seguiu à abertura oficial do 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária. Os brasileiros Célio Turino e Aderbal Ashogun Moreira falariam sobre a ideia de cultura viva e da Cúpula dos Povos que se deu na Rio+20; o colombiano Jorge Blandón representaria Medellín, a primeira cidade a ter uma política de cultura viva comunitária; os bolivianos Iván Nogales e Mario Rodríguez  seriam referências à Caravana por la Vida e o 1º Congresso Latino-americano de CVC; a salvadorenha Marlen Argueta comentaria o 2º Congresso Latino-americano de CVC; o argentino Diego Benhabib falaria da criação do programa IberCultura Viva… E assim foi, mas muito mais gente quis subir ao palco e se ver também como personagem desta história. No final, havai mais de uma centena de pessoas sorrindo para as fotos.

Ao todo, o 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária reuniu cerca de 450 participantes provenientes de redes, coletivos e organizações culturais de 18 países da América Latina. Foram seis dias de espetáculos, debates, exposições, círculos da palavra e percursos culturais realizados nos bairros e na periferia da cidade de Quito, de 20 a 25 de novembro. O ponto central foi a Casa de la Cultura Ecuatoriana, mas houve atividades em outros lugares, como o Parque Cumandá e as Universidades Central, Católica, Andina e Salesiana, além das ruas e praças do centro histórico de Quito.

Atores-vizinhos de La Comunitaria (foto: Mario Alberto Siniawski)

Os 11 Círculos da Palavra programados foram realizados simultaneamente em diferentes pontos da cidade e abordaram temas como “Memória, identidade e patrimônio”, “Gestão colaborativa nos territórios”, “Economia social e sustentabilidade”, “Comunicação e meios comunitários”, “Arte e transformação social”, “Estado e políticas comunitárias” e “Ancestralidades”. As apresentações artísticas incluíram espetáculos de grupos de música  e circo equatorianos e de dois grupos de teatro comunitário argentinos: Chacras para Todos, de Mendoza, que apresentou “De muros a puentes”, e a Cooperativa La Comunitaria (Rivadavia, Buenos Aires), que levou a Quito a obra “Se cayó el sistema. Disculpe las molestias”.

O evento, organizado pela Red Ecuatoriana de Cultura Viva Comunitaria, teve como tema  “Ser comunitário” e contou com o apoio do Ministério da Cultura e Patrimônio do Equador e do programa IberCultura Viva, que realizou durante o congresso seu 2º Encontro de Redes e a 8ª Reunião do Conselho Intergovernamental.

Outras edições

Os Congressos Latino-americanos de Cultura Viva Comunitária são iniciativas da sociedade civil, organizadas pelas redes latino-americanas de CVC. A primeira edição, na Bolívia, se deu em maio de 2013, quando a cidade de La Paz foi “tomada poeticamente por assalto” por cerca de 1.200 ativistas artístico-culturais provenientes de 17 países da América Latina.

Plenária final do 2º Congresso, em El Salvador

O 2º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, em El Salvador, foi organizado pela Red Salvadoreña de CVC com o apoio da Secretaria de Cultura da Presidência, em outubro de 2015, sob o lema “Convivência para o bem comum”. Durante cinco dias, cerca de 500 congressistas da América Latina e do Caribe participaram de conferências, fóruns, debates, reuniões, oficinas, apresentações e visitas às comunidades.

O 4º Congresso será na Argentina em 2019. A decisão foi tomada na plenária final do Congresso de Quito, no dia 24 de novembro, na Sala Benjamín Carrión da Casa de la Cultura Ecuatoriana, com a presença de delegações de todos os países presentes.

Plenária final do 3º Congresso (Foto: CVC Ecuador)

 

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Rumo a Quito: preparativos para o 3º Congresso Latino-americano de CVC  

Em 20, out 2017 | Em Congresso Latinoamericano de CVC, Congressos, Notícias | Por IberCultura

O anúncio de que Equador seria sede do 3º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária se deu na Concha Acústica da Universidade de El Salvador, na plenária final do 2º Congresso Latino-americano, em 31 de outubro de 2015. De lá para cá, a Rede Equatoriana de Cultura Viva Comunitária tem feito tudo para poder receber 800 congressistas da América Latina nos seis dias de atividades, de 20 a 25 de novembro.

Na 7ª Reunião do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva, realizada na última segunda-feira (16/10) em Lima (Peru), o equatoriano Isaac Peñaherrera, membro da comissão organizadora do evento, comentou como andam os preparativos para o 3º Congresso, que já  conta com mais de 500 inscritos de 18 países. As pessoas interessadas em participar apresentando atividades, como palestras e oficinas, têm até 22 de outubro para fazer sua inscrição.  

Isaac Peñaherrera (E), Estefanía Lay e Alexander Córdova

 

“Tem sido uma experiência de organização colaborativa, 34 comunidades estão trabalhando em torno do congresso latino-americano”, ressaltou Peñaherrera, que é integrante da Associação Nina Shunku e da Rede Equatoriana de CVC. Ao falar do processo de autonomia deste congresso, comentou que a maior parte do investimento vem da Rede Equatoriana e do Movimento Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, e que cerca de 40% dos US$ 280 mil previstos para a realização do congresso vem de aportes do Estado equatoriano e do programa IberCultura Viva.

Equador e Guatemala somaram-se este mês ao Conselho Intergovernamental do IberCultura Viva. O programa, além de contribuir com o 3º Congresso Latino-americano com o pagamento de passagens aéreas e inscrições para os 52 ganhadores do Edital de Mobilidade, promoverá em Quito nos dias 22 e 23 de novembro o 2º Encontro de Redes IberCultura Viva. A atividade central deste encontro será a mesa “Rede de Cidades”, em que será debatida a construção de mecanismos de cooperação entre o programa e as instâncias municipais.

 

Atividades

“Até o dia de hoje conseguimos completar 120 palestras, 12 círculos da palavra, 19 circuitos culturais com jornadas de convivência com as comunidades, 140 apresentações artísticas (teatro, dança, música, circo e diversas expressões cênicas com artistas internacionais e nacionais), seis galerias e museus abertos. Também vamos ter cinema, 12 feiras de empreendimentos e trocas e 6 encontros de redes”, enumerou Peñaherrera.

As atividades que serão desenvolvidas de 20 a 25 de novembro terão como ponto de encontro a Casa de la Cultura Ecuatoriana (Av. 6 de Diciembre), mas haverá programação em outros lugares. Como estão previstos o intercâmbio de sementes, cerimônias, exposições, festivais, tomadas do espaço público e comunitário, espera-se a participação (indireta) de cerca de 20.000 pessoas dentro e fora da cidade de Quito.

Ao  longo dos seis dias do evento serão abordadas as seguintes temáticas: Autonomia, soberania e território; Economia social e sustentabilidade; Legislação e políticas públicas; Comunicação comunitária; Educação comunitária; Arte e comunidade; Gênero e diversidades; Saúde intercultural; Espiritualidades e ancestralidades; Memória, identidade e patrimônio.

 

 

Circuitos regionais

Alguns dias antes do congresso propriamente dito, de 17 a 19 de novembro, serão realizados os circuitos regionais. Artistas locais e alguns representantes de delegações internacionais devem acompanhar estes espaços de convivência com as comunidades, promovidos em torno de temas como “Turismo e arte nas comunas das praias de Santa Elena”, “Arte, ativismo e articulação entre coletivos do Sul” e “Tradição oral, sementes e interculturalidade de nossas comunidades à margem do rio”.

“Teremos a participação de comunidades urbanas e das periferias. Acreditamos que este investimento na localidade ajuda a potenciar muito o trabalho que os Pontos de Cultura vêm desenvolvendo”, acrescentou Peñaherrera, esclarecendo que a ideia de ter “Puntos de Cultura” no Equador é defendida pela sociedade civil, mas o país ainda não conta com este modelo de programa.

Assim como a experiência brasileira que tem inspirado a implementação desta política pública em vários países ibero-americanos, a Rede Equatoriana de CVC quer tratar de ter Puntos de Cultura também dentro das universidades. Cinco universidades já estão inscritas e participando da organização do evento. “Este congresso para nós não é o fim, e sim o primeiro passo para seguirmos articulando em rede de maneira muito mais ampla”, comentou Peñaherrera.

 

Confira a página web do 3º Congresso: congresolatinoamericano.cvcecuador.com

Inscrições: https://bit.ly/2hYvtBD

Consultas: cvcecuador@gmail.com

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