conversatorio
Ministério das Culturas do Chile promove ciclo de palestras “Pontos de Cultura na América Latina: Aprender para criar”
Em 15, ago 2022 | Em Notícias | Por IberCultura
(Foto: Marina Leitner)
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Representantes de seis países participarão do ciclo de conversatórios “Pontos de Cultura na América Latina: Aprender para criar”, que será realizado virtualmente de 18 de agosto a 22 de setembro, sempre às quintas-feiras, das 18h às 20h (horário do Chile), via Facebook Live (Cidadania Cultural).
A iniciativa visa abrir espaços de diálogo, discussão e participação para a construção do programa Pontos de Cultura que será implementado, a partir de 2023, pelo Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile, por meio do Departamento de Cidadania Cultural.
Todas as quintas-feiras, expoentes da América Latina serão convidados a compartilhar suas experiências. Participarão representantes da Argentina, do Peru, do México, da Costa Rica, do Uruguai e do Brasil. Entre as pessoas convidadas há representantes governamentais e integrantes de Pontos de Cultura.
Os diálogos serão abertos ao público em geral e especialmente a membros das comunidades organizadas em torno da cultura, que desenvolvem atividades artísticas e culturais no Chile. Para se inscrever e/ou fazer consultas, deve-se enviar um e-mail para puntodecultura@cultura.gob.cl.
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Primeiro dia: Argentina
O ciclo começará com a experiência dos Pontos de Cultura na Argentina, na próxima quinta-feira, 18 de agosto. Participarão como expositores Diego Benhabib, coordenador do programa Puntos de Cultura desenvolvido pelo Ministério de Cultura; Marihem Soria, diretora de Cultura Viva da Secretaria de Cultura de Córdoba, e Eduardo Balán, coordenador do coletivo El Culebrón Timbal, que integra a Rede Nacional de Pontos de Cultura.
Na Argentina, Puntos de Cultura é um programa nacional que busca fortalecer as ações de redes, grupos e organizações culturais ancoradas territorialmente, por meio de apoio técnico e econômico para sustentar seus espaços e aprimorar seus projetos culturais comunitários.
Desde 2011, o programa acompanha o desenvolvimento de projetos culturais territoriais e coletivos, promovidos por organizações que estão inseridas nas áreas mais vulneráveis e que trabalham com os setores mais carentes da sociedade. Mais de mil organizações de todo o território federal compõem a Rede Nacional de Pontos de Cultura, por meio da qual se realizam intercâmbios de saberes e experiências.
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Segundo dia: Peru
A segunda conversa, no dia 25 de agosto, será dedicada à experiência do Peru. Criada em 2011, a iniciativa da Direção de Artes do Ministério de Cultura do Peru busca ampliar o exercício dos direitos culturais em nível comunitário, com ênfase especial nas crianças, nos jovens e na população em situação de vulnerabilidade, promovendo a inclusão, o empoderamento e a cidadania intercultural.
Para tanto, o Ministério da Cultura identifica, reconhece, fortalece e articula em uma Rede Nacional de Pontos de Cultura as organizações sociais que mantêm um trabalho contínuo, com base na arte e na cultura, auxiliando no atendimento das prioridades locais (como melhoria da educação, saúde e segurança) e promovendo processos de desenvolvimento individual e comunitário. Atualmente, a rede conta com mais de 550 Pontos de Cultura na região metropolitana de Lima e nas 25 regiões do país.
Os expositores serão: Carlos La Rosa, diretor de Artes do Ministério da Cultura; Fabiola Figueroa Cárdenas, gerente de Cultura da Municipalidade de Lima Metropolitana; Gustavo López Infantas, subgerente de Promoção Cultural e Cidadania da Municipalidade de Lima Metropolitana; María Elena Benites Aguirre, dp grupo Chaski Comunicação Audiovisual (Lima); Connie Philipps Del Castillo, da Lupuna Artes Amazónicas (San Martín); Wilman Calderón Castillo, da Associação do Grupo de Teatro Mala – GRUTEMA (província de Lima), e Eduardo Ludeña León, da Associação Cultural Latino-Americana Unida (Lima).
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Terceiro dia: México
O programa Cultura Comunitária, desenvolvido há três anos pela Secretaria de Cultura do Governo do México, será o tema do terceiro dia do ciclo, em 1º de setembro. As apresentações programadas são de Esther Hernández Torres, diretora geral de Vinculação Cultural da Secretaria de Cultura e presidenta do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva, e Manuel Trujillo, representante da presidência do programa, que também comentará o trabalho da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais.
Esther Hernández comentará especialmente o trabalho realizado a partir dos Semilleros Creativos, uma das principais iniciativas do programa Cultura Comunitária, concebido como espaços de ensino e aprendizagem artística para crianças e jovens em contextos comunitários, com vistas à transformação social. O país tem cerca de 300 Semilleros Creativos.
Lançado em fevereiro de 2019, o programa Cultura Comunitária busca promover o exercício efetivo dos direitos culturais de indivíduos, grupos e comunidades, principalmente aqueles/as que ficaram de fora das políticas culturais, por meio do desenho de estratégias que promovam a cultura para a paz, transformação social, participação na vida cultural, desenvolvimento cultural comunitário e fortalecimento das capacidades locais, sob os princípios de inclusão e não discriminação.
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Quarto dia: Costa Rica
No dia 8 de setembro, a discussão girará em torno da experiência da Costa Rica. As apresentações serão feitas por Eduardo Reyes Paniagua, gestor sociocultural responsável pelo programa de Pontos de Cultura do Ministério da Cultura e Juventude, além de representantes do Ponto de Cultura Cine El Bajo e da Municipalidade de Alajuelita, que faz parte da Rede do IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais e está implementando em 2022 o plano operativo da política cultural que foi aprovada em outubro de 2019.
Na Costa Rica, Puntos de Cultura é um programa de estímulo administrado pela Direção de Gestão Sociocultural do Ministério da Cultura e Juventude. Desde a sua primeira convocatória, em 2015, apoiou 153 projetos de organizações e grupos culturais, com uma grande diversidade de temas e áreas de atuação.
Um dos objetivos do programa é gerar condições para o exercício dos direitos culturais das pessoas por meio da atuação das organizações socioculturais e das comunidades com as quais trabalham. Além disso, procura criar intercâmbios e espaços de formação conjunta, para melhorar as capacidades de gestão das organizações socioculturais do país.
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Quinto dia: Uruguai
No Uruguai, Puntos de Cultura é um programa da área de Gestão Territorial da Direção Nacional de Cultura, do Ministério da Educação e Cultura, que surge na articulação interinstitucional com os três níveis de governo (estadual, departamental e municipal). Seu objetivo é reconhecer e fortalecer coletivos ou organizações que desenvolvam atividades culturais com impacto em nível comunitário e que contribuam para a inclusão sociocultural.
Os destinatários do programa Puntos de Cultura são as organizações, movimentos, associações, cooperativas, coletivos e grupos culturais da sociedade civil que têm um tempo de atuação na comunidade, desenvolvendo atividades, promovendo o exercício dos direitos culturais e o desenvolvimento local.
Na conversa do dia 15 de setembro, que será dedicada à experiência uruguaia, está prevista a participação de Juan Carlos Barreto, coordenador da área de Gestão Territorial da Direção Nacional de Cultura, e de Laura López, coordenadora nacional do programa Puntos de Cultura.
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Sexto dia: Brasil
A sexta e última discussão do ciclo, no dia 22 de setembro, será dedicada ao Brasil, país que implementou o programa Cultura Viva em 2004, inspirando os demais países da América Latina a se comprometerem com um modelo de política “de baixo para cima”, dando força e reconhecimento institucional às organizações da sociedade civil que já desenvolviam atividades culturais em suas comunidades.
O programa Cultura Viva, transformado em política de Estado no Brasil em 2014, com a sanção da Lei 13.018, tem como base de apoio os Pontos de Cultura, que são as entidades ou coletivos culturais reconhecidos e certificados pelo governo federal. Não existe um modelo único de Pontos de Cultura. Cada um desenvolve suas atividades de acordo com suas necessidades e plano de trabalho. A ideia é que não tenha fins lucrativos, que realmente atue como ponto de cultura em sua comunidade, que seja um espaço de prática, aprendizado e vivência cultural. Entre os aspectos comuns a todos estão a transversalidade e a gestão compartilhada entre Estado e sociedade civil.
Os convidados para este conversatório são Célio Turino, historiador, escritor e gestor de políticas públicas, um dos idealizadores do programa Cultura Viva e impulsor dos Pontos de Cultura, e Alexandre Santini, ex-diretor de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura do Brasil, e atual secretário das Culturas de Niterói, um dos municípios membros da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais.
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(Fonte: Ministério das Culturas, Artes e Patrimônio do Chile)
“Estudos sobre cultura comunitária” encerra a programação de conversatórios temáticos do 4º Encontro de Redes
Em 03, out 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
As políticas culturais de base comunitária (PCBC) têm se transformado nos últimos anos em objeto de estudo com interesse na pesquisa acadêmica de várias disciplinas, tanto das ciências sociais como das ciências humanas. Desde as formas de produção ou criação de significados no campo popular até a relação entre práticas culturais e participação social, passando pelas dinâmicas de articulação social e a relação com o habitat e o ambiente, os Estudos sobre Cultura Comunitária se apresentam como um importante auxiliar para a elaboração e a implementação das PCBC na Ibero-América.
O conversatório que será realizado na próxima terça-feira 6 de outubro propõe-se como um espaço para reflexionar sobre as perspectivas da cultura comunitária como política cultural, com uma visão desde a academia e dos direitos culturais. O primeiro painel, que começará às 14h (hora de Argentina), terá a moderação de Valeria López López, do Programa Cultura Comunitária da Secretaria de Cultura do Governo do México. A segunda sessão, às 17h, será moderada por Rosario Lucesole (Argentina), consultora de projetos do programa IberCultura Viva.
Participam do primeiro painel: Damián Del Valle (Argentina), coordenador do Grupo de Trabalho CLACSO Artes, Educação e Cidadania; Nicolás Lozano Galindo (Colômbia), politólogo, ex-coordenador técnico do Centro Regional para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da América Latina (CRESPIAL-UNESCO); Marielba Herrera Reina (El Salvador), presidenta da Rede de Estudos Afro-centro-americanos; Eduardo Nivón Bolán (México), doutor em antropologia, especialista em movimentos sociais, políticas culturais e cultura urbana; Elodie Bordat-Chauvin (Francia), doutora em Ciências Políticas e diretora do Mestrado de Política e Gestão da Cultura no Institut d’Etudes Européennes da Universidade Paris 8.
O segundo painel conta com a presença de Juan Aranovich (Argentina), diretor nacional de Formação Cultural do Ministério de Cultura; Carlos Bonfim (Brasil), doutor em Integração da América Latina e coordenador do grupo de pesquisas em Práticas Artísticas e Pensamento Crítico na América Latina na Universidade Federal da Bahia; Tomás Peters (Chile), doutor em Estudos Culturais e docente do Instituto da Comunicação e Imagem da Universidade do Chile; Andrea Mata Benavides (Costa Rica), doutoranda em Ciências Sociais (FLACSO) e docente da Escola de Artes Dramáticas da Universidade de Costa Rica; Luisa Velásquez Santiago (México). mestranda em Desenvolvimento e Gestão Cultural na Universidade de Guadalajara; Jaron Rowan (Espanha), diretor de Pesquisa e coordenador da Unidade de Pesquisa e Doutorado da BAU, Centro Universitário de Design, em Barcelona.
Este é o último dos conversatórios temáticos programados para o 4º Encontro de Redes IberCultura Viva. Na sexta-feira 9 de outubro, às 14h (hora de Argentina), será realizada a terceira e última sessão do grupo de trabalho “Participação social e cooperação cultural”, que desde a sexta-feira 25 de setembro está reunido para reflexionar sobre o desenvolvimento do programa e aportar para a construção do Plano Estratégico Trienal 201-2023 do IberCultura Viva.
Os bate-papos terão transmisão ao vivo pela página de Facebook do IberCultura Viva e o canal do programa no YouTube (www.youtube.com/iberculturaviva). Também poderão ser acompanhados através da página web do evento: www.encuentroderedes.org.
Quem participa
PAINEL 1 – Terça-feira 6 de outubro
14h (ARG-BRA-URY-CHL), 12h (COL-ECU-MEX-PER), 11h (CRI-SLV), 19h (ESP)
Formado em Sociologia pela Universidad Nacional de la Plata (UNLP). Coordenador da Plataforma Regional de Integração Universitária (PRIU – IEC). Doutorando em Educação na Universidade Nacional de Córdoba. Atualmente é secretário de Desenvolvimento e Vinculação Institucional do Reitorado da Universidad Nacional de las Artes (UNA) e como professor-pesquisador da mesma universidade. É professor regular de Políticas Educativas da área transdepartamental de formação docente da UNA e do seminário Administração Cultural Pública no Mestrado em Cultura Pública, diretor da Diplomatura em Mediação Cultural da UNA, e coordenador do Grupo de Trabalho CLACSO Artes, Educação e Cidadania.
Nicolás Lozano Galindo (Colombia)
Politólogo da Universidade Nacional de Colombia. Tem experiência em políticas culturais, interculturalidade, acesso cidadão aos direitos culturais, patrimônio material e imaterial, memória cultural e sistemas de participação em cultura. Tem se desempenhado como coordenador técnico do Centro Regional para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da América Latina (CRESPIAL-UNESCO). Foi assessor do Grupo de Patrimônio Imaterial do Ministério de Cultura da Colômbia e do Instituto Distrital de Patrimônio Cultural da cidade de Bogotá. Também coordenou projetos de cooperação internacional em relação a comunidades afrodescendentes e camponesas. Atualmente se encontra cursando o mestrado MA Cultural Policy, Relations and Diplomacy em Goldsmiths University of London.
Marielba Herrera Reina (El Salvador)
Antropóloga afro-salvadorenha. Membro da Rede de Mulheres Afro-latino-americanas, Afro-caribenhas e da Diáspora. Tem pesquisado e publicado sobre expressões culturais de povos indígenas e afrodescendentes em diversos países latino-americanos. Atualmente, é a presidenta da Rede de Estudos Afro-centro-americanos, que trabalha em conjunto com as populações de afrodescendentes no istmo centro-americano e é fundadora das Jornadas Internacionais de Estudos Afro-centro-americanos.
Eduardo Nivón Bolán (México)
Doutor em antropologia pela Universidade Nacional Autônoma de México (UNAM). Especialista em movimentos sociais, políticas culturais e cultura urbana. Coordenador desde 2004 da Especialização em Políticas Culturais e Gestão Cultural na Universidade Autônoma Metropolitana (UAM)-Unidade Iztapalapa, onde também é coordenador do corpo acadêmico de Cultura Urbana.
Elodie Bordat-Chauvin (França)
Doutora em Ciências Políticas pela Sciences Po Aix e formada em etnologia pela Escuela Nacional de Antropología e Historia do México. Dirige o Mestrado de Política e Gestão da Cultura no Instituto de Estudos Europeus da Universidade Paris 8. Especialista em políticas culturais comparadas entre México e Argentina. Realizou um estágio no Ministério de Cultura da Argentina em 2017 graças a um pós-doc do CONICET. Publicou vários artigos e dois livros sobre políticas culturais no México e na Argentina, dos quais sua versão em espanhol é esperada em breve.
Valeria López López (México) – Moderadora
Formada em Ciências Políticas e Administração Pública pela Faculdade de Ciências Políticas e Sociais da Universidade Nacional Autónoma de México (UNAM). Cursou a licenciatura em Literatura Dramática e Teatro na Faculdade de Filosofia e Letras (FFyL) da UNAM, onde especializou-se na área de Teatrologia. Também cursou Políticas Culturais e Gestão Cultural na Universidade Autônoma Metropolitana (UAM-Iztapalapa), e a pós-graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO/IberCultura Viva. Atualmente trabalha no programa Cultura Comunitária da Direção Geral de Vinculação Cultural da Secretaria de Cultura do Governo do México, como responsável pela Direção de Animação Cultural. A partir de 2012 incursiona pelo circo, onde tem trabalhado como assistente de direção, produtora executiva, programadora e gestora cultural. Em 2017 fundou Anarama – Investigación y Gestión Cultural A.C., com o objetivo de criar projetos de pesquisa e desenvolvimento cultural.
PAINEL 2 – Terça-feira 6 de outubro
17h (ARG-BRA-URY-CHL), 15h (COL-ECU-MEX-PER), 14h (CRI-SLV), 22h (ESP)
Juan Aranovich – Dirección Nacional de Formación Cultural (Argentina)
Gestor e ativista cultural, conta com estudos de pós-graduação em Gestão e Política em Cultura e Comunicação pela FLACSO e Psicologia pela Universidade de Buenos Aires. Foi docente em UMET e FLACSO. Atualmente é diretor nacional de Formação Cultural no Ministério de Cultura da Argentina. É fundador e ex-director do Club Cultural Matienzo, e fundador do MECA (Movimento de Espaços Culturais e Artísticos).
Carlos Bonfim – Universidade Federal da Bahia (Brasil)
Doutor em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo. Realizou pesquisa de pós-doutorado no Centro de Estudos Superiores do México e Centroamérica da Universidade de Ciências e Artes de Chiapas, México. É docente do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos, da Universidade Federal da Bahia, onde coordena o grupo de pesquisa em Práticas Artísticas e Pensamento Crítico na América Latina e o projeto Rede Ao Redor, uma cartografia de iniciativas juvenis em arte, comunicação e cultura. Entre 2007 e 2017 coordenou o projeto Latitudes Latinas, dedicado à difusão da música e a arte latino-americana. Tem coordenado junto a José Tasat (da Untref) o seminário Pensar América: pensadores latino-americanos em diálogo. É membro da Associação Internacional para o Estudo da Música Popular – Rama América Latina (IASPM-AL) e curador internacional do Festival Negramérica: cultura e periferia.
Tomás Peters (Chile)
Sociólogo e doutor em Estudos Culturais pelo Birkbeck College, University of London. Suas áreas de pesquisa são sociologia da arte e da cultura, estudos culturais e história e teoria das políticas culturais na América Latina. É professor do Instituto da Comunicação e Imagem da Universidade do Chile.
Andrea Mata Benavides (Costa Rica)
Antropóloga social e teatreira. Docente da Escola de Artes Dramáticas da Universidade de Costa Rica. Doutoranda de FLACSO Argentina. Atualmente desenvolve a tese de doutorado “A ação coletiva do movimento latino-americano Cultura Viva Comunitária nos casos de Costa Rica e Argentina”.
Luisa Velázquez Santiago (México)
Formada em Artes Cênicas, especialista em Políticas Culturais e Gestão Cultural pela UAM e mestranda em Gestão e Desenvolvimento Cultural pela UdeG. Participou de diversos cursos e seminários sobre políticas públicas e desenvolvimento comunitário. Atualmente é responsável pela chefia do programa Zapopan Comunitária no governo municipal de Zapopan (Jalisco). Sua prática cultural tem se guiado por processos pedagógicos centrados principalmente em infâncias. Em 2015, fundou o Centro Cultural Comunitário Kóokay, para o qual dirigiu diversos projetos, como El Fresno Brilla, a biblioteca comunitária Entre Letras, o Circo Luciérnaga, e a orquestra infantil e juvenil ECOS-Kóokay. Desde 2017 participa ativamente da Rede Latino-americana de Cultura Viva Comunitária.
Jaron Rowan (Espanha)
Pesquisador, professor e escritor. É diretor de Pesquisa e coordenador da Unidade de Pesquisa e Doutorado da BAU, Centro Universitário de Design, em Barcelona. Escreveu os libros “Emprendizajes en cultura” (Traficantes de Sueños, 2010), “Memes: inteligencia idiota, política rara y folclore digital” (Capitan Swing, 2015) e “Cultura libre de Estado” (Traficantes de Sueños, 2016). Também foi colaborador e coautor de livros como “Innovación en Cultura” (Traficantes de Sueños, 2009), “Cultura libre digital” (Icaria, 2012) e “La tragedia del copyright” (Virus, 2013), além de colaborar com jornais e revistas.
Rosario Lucesole (Argentina) – Moderadora
Consultora de projetos da Unidade Técnica do IberCultura Viva. Trabalha na Direção Nacional de Formação Cultural do Ministério de Cultura da Argentina. Licenciada em Artes Combinadas pela Universidade de Buenos Aires (UBA). Especialista em Gestão Cultural e Políticas Culturais (IDAES-UNSAM) e mestranda em Estudos Culturais na América Latina (UBA). Coordenadora e docente da Diplomatura em Mediação Cultural (UNA/CLACSO), e docente de História Sociocultural da Arte (Universidad Nacional de las Artes-UNA), do Mestrado em Cultura Pública (UNA), e da Pós-graduação Internacional de Políticas Culturais de Base Comunitária na Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO-Argentina).
“Articulação e redes de cultura comunitária” é o tema do próximo conversatório de Cultura Zapopan
Em 28, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
A Direção de Cultura do Governo de Zapopan (Jalisco, México) realizará na próxima segunda-feira, 5 de outubro, às 19:00 (hora local), o conversatório virtual “Articulação e redes de cultura comunitária”. O encontro, que é parte do programa de fortalecimento para as organizações culturais comunitárias do município, contará com a participação de duas pessoas com larga experiência em articulação e incidência política: Fresia Camacho (Costa Rica) e Alexandre Santini (Brasil).
Fresia Camacho é socióloga, mestra em estudos da mulher e ex-diretora de Cultura do Ministério de Cultura e Juventude de Costa Rica. Vem trabalhando como animadora, gestora cultural, comunicadora, especialmente com mulheres, jovens, comunidades rurais e urbanas. Além de projetos em rádios, revistas e encontros culturais nas comunidades, tem uma reconhecida trajetória em redes de arte comunitária e transformação social (Guanared, Caleidoscopio), animando, atiçando, tecendo vínculos, fortalecendo identidades.
Alexandre Santini é gestor cultural, dramaturgo, diretor teatral, bacharel em teoria do teatro e mestre em Cultura e Territorialidades. Ex-diretor de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura do Brasil (2015-2016), é autor do livro “Cultura viva comunitária, políticas culturais no Brasil e na América Latina”, e atualmente diretor do Teatro Popular Oscar Niemeyer em Niterói (Rio de Janeiro). Entre seu ativismo político e cultural se encontra a articulação do movimento latino-americano de Cultura Viva Comunitária e recentemente um árduo trabalho de mobilização para a criação, aprovação e regulamentação da Lei Aldir Blanc no Brasil, pela emergência cultural derivada da Covid-19.
Além de compartilhar suas experiências e conquistas a partir do potencial da articulação em diferentes contextos, Fresia Camacho e Alexandre Santini devem reflexionar sobre os benefícios e desafios das redes culturais, e narrar desde suas perspectivas quais são as áreas de oportunidade para a criação de alianças no contexto da pandemia e da nova normalidade para a cultura comunitária.
Articulação em rede
A Direção de Cultura de Zapopan iniciou no final de 2019 o mapeamento e reconhecimento de iniciativas culturais cidadãs como Pontos de Cultura, criando linhas de fortalecimento para tais organizações e coletivos. Para potencializar esses avanços na política pública tem agregado uma articulação em rede, reforçando a ideia de Célio Turino (um dos criadores dos Pontos de Cultura no Brasil) de que “quanto mais articulações e redes houver, mais sustentável será o processo de empoderamento social desencadeado pelo Ponto de Cultura”.
Para o programa Zapopan Comunitária, a articulação das organizações culturais comunitárias e das redes de cooperação representam uma oportunidade para a realização de alianças estratégicas e também para a incidência nas políticas públicas, o que contribui para assegurar um impacto maior e a sustentabilidade do setor, trazendo consigo uma série de benefícios e desafios.
Este é o quarto conversatório da série de encontros virtuais promovidos por Cultura Zapopan com o apoio do Colégio de Jalisco e do programa IberCultura Viva. O primeiro, em 17 de agosto, teve como tema “Princípios da Cultura Viva Comunitária” e contou com a presença de Eduardo Balán (El Culebrón Timbal, Argentina). Gerardo Padilla (San Luis Potosí) e María Elena Hernández participaram do segundo, “Organizações e desenvolvimento comunitário”, em 31 de agosto. Niurka Chávez, do Programa Cultura Comunitária da Secretaria de Cultura do Governo do México, e Mario Rodríguez, da Fundação Wayna Tambo (Bolívia), foram os convidados do terceiro conversatório, em 14 de setembro. O próximo, previsto para 9 de novembro, tratará de “Economia alternativa na Cultura Viva”.
⇒Acompanhe a transmissão do conversatório em:
www.youtube.com/c/ElColegiodeJaliscoAC/
www.facebook.com/ZapopanCultura
Como inscrever-se para as mesas do GT “Participação social e cooperação cultural”
Em 28, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
Nas próximas sextas-feiras 2 e 9 de outubro, o grupo de trabalho que se formou para o conversatório “Participação social e cooperação cultural” seguirá reflexionando sobre o desenvolvimento do programa IberCultura Viva e contribuindo para a construção do Plano Estratégico Trienal (PET) 2021-2023. Quem quiser participar do webinário como assistente, com possibilidade de intervir no fórum de perguntas e respostas, deve se inscrever pelo link https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_K4rrQKpaQe-IXGsZ-48reg.
Quem se inscreveu para participar da primeira sessão, no dia 25 de setembro, já está inscrito/a para as duas próximas sessões. Nesta sexta-feira, 2 de outubro, o tema da mesa será “Mecanismos, propostas metodológicas e caminhos de participação”. A terceIra e última mesa, que se realizará em 9 de outubro, abordará a temática “Brecha digital e cultura comunitária”. As sessões começarão às 14:00 (hora de Brasília).
Além de inscrever-se via Zoom para poder intervir no fórum de perguntas e respostas do webinário, as pessoas interessadas em contribuir com o Plano Estratégico Trienal do programa IberCultura Viva poderão completar o formulário publicado durante a primeira sessão (aqui está o link: https://bit.ly/3cEOO6Q) e colaborar com o WikiSprint-Mapeo de experiências e saberes comunitários. Cada sessão terá um formulário WikiSprint difundido durante o conversatório, e este formulário ficará disponível durante a semana, até a sessão seguinte.
Segunda mesa
A mesa “Mecanismos, propostas metodológicas e caminhos de participação”, que se realizará nesta sexta-feira, discutirá, por exemplo, como colaborar com a elaboração, o planejamento, a implementação, o acompanhamento e a avaliação de mecanismos públicos que garantam direitos culturais transversais em políticas culturais de base comunitária que eliminem a estigmatização e ações de discriminação de práticas e expressões culturais. Ou que elementos de práticas poderiam ser referências estratégicas para colocar-se em construção de metodologias ou mecanismos de inclusão na tomada de definições públicas em matéria cultural e governança cultural.
As 12 pessoas que atuarão como painelistas nesta mesa, com direito a câmera e microfone, foram selecionadas por convocatória (as inscrições estiveram abertas entre 4 e 14 de setembro). São elas: Aurora Beatriz Silva (Argentina), Andrés Ares (Argentina), Veronica Rossana Pizarro Cruz (Chile), Guillermo Martín Maceiras Gómez (Espanha), Rocío Orozco Sánchez (México), Rut Mendoza Garcia (México), Alejandro Rodríguez Hernández (México), Delia Hernández Pastor (México), Victoria Contreras Peña (México), Aldo Adrián Nuño López (México), Florencia Gabriela De Armas Cándido (Uruguai) e Lucía Zapien Osuna (México).
A moderadora será Valeria López López, do programa Cultura Comunitária da Secretaria de Cultura do México, que organiza este conversatório. O encontro terá transmissão ao vivo pelo canal de YouTube e a página de Facebook de IberCultura Viva a partir das 14:00 (hora de Brasília).
Aqui está o link de inscrição para o webinário:
https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_K4rrQKpaQe-IXGsZ-48reg
Aqui o formulário de WikiSprint da primeira sessão: https://bit.ly/3cEOO6Q
Saúde e cultura comunitária: um espaço para pensar em práticas de cuidado coletivas e solidárias
Em 28, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
O conversatório “Saúde e cultura comunitária”, que se realizará nesta terça-feira, 29 de setembro, abordará as ações e experiências comunitárias que favorecem a promoção da saúde, em suas três dimensões: física, mental e social, assim como práticas de cuidado coletivas e solidárias em favor da identidade cultural, da construção da memória coletiva e da recuperação de saberes ancestrais.
O encontro se dividirá em dois painéis, às 14h e às 17h (considerando o horário da Argentina), com transmissão ao vivo pela página de Facebook de IberCultura Viva e do canal do programa no YouTube. As pessoas convidadas são provenientes de oito países, com perfis variados que incluem desde médicos e psicólogos até integrantes de coletivos e Pontos de Cultura, uma parteira tradicional, uma presidenta de associação indígena, e uma representante da junta de uma paróquia rural especializada em medicina ancestral.
Quem participa
PAINEL 1 -Terça-feira, 29 de setembro
14h (ARG-BRA-URY-CHL), 12h (COL-ECU-MEX-PER), 11h (CRI-SLV), 19h (ESP)
Noelia Assales – Punto de Cultura Semilla del Sur (Argentina)
Realizadora audiovisual. Integrante da Associação Civil Semilla del Sur, uma organização que acumula 15 anos de construção coletiva no Valle de Calamuchita, Córdoba, Argentina. Seu trabalho tem como eixos a soberania alimentar, a economia social, a comunicação comunitária, a cultura e o meio ambiente, entre outros.
Ezequiel Varela (Argentina)
Militante de La Cámpora. Estudante da Licenciatura em Gestão Cultural da Universidade Nacional de Avellaneda. Foi presidente do Centro de Estudantes de Humanidades e Artes da UNDAV. É diretor geral de Políticas Socioculturais da Secretaria de Educação, Culturas e Esportes da Municipalidade de Quilmes.
Carolina Herrera Rojas (Chile)
Gestora cultural e pesquisadora do patrimônio imaterial e de bailes chinos. É diplomada em Desenvolvimento Territorial com Identidade Cultural (Pontificia Universidad Católica del Perú) e em Gestão Estratégica Regional (Universidad Central de Chile). É presidenta da Associação Indígena Cultural ELKE, Arte, Cultura y Educación. Ministra oficinas, bate-papos e relatorias que contribuem para a recuperação do patrimônio alimentar indígena e da comida mestiça da região de Coquimbo, Chile. Fortalece a revitalização da medicina ancestral e a ritualidade indígena diaguita através do desenvolvimento de práticas herdadas. É descendente do povo diaguita.
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Andrea Ruiz Hidalgo – Colectivo Vamos a Sembrar (Costa Rica) / Processo: Las niñas del Bosque Nuboso: Laboratorio de Exploración Artística en Monteverde
Profissional da psicologia e das belas artes, ceramista e agroecóloga. Tem trabalhado em projetos sociais e comunitários utilizando a arte como uma ferramenta de transformação social. Atualmente faz parte de Vamos a Sembrar, organização da sociedade civil dedicada à gestão cultural comunitária, promovendo espaços para o bem viver, abordando temáticas referentes à agroecologia, permacultura, arte, meios expressivos e desenvolvimento humano de maneira integral.
Evalinda Barrón Velázquez (México)
Médica formada pela Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), com especialidade em psiquiatria, e mestre em Ciências Médicas (UNAM) e em Administração Pública (Universidad del Valle de México). Trabalhou no Conselho da Judicatura Federal como médica especialista, e é colaboradora da Organização Nacional de Transtorno Bipolar e Depressão em Atenção Psiquiátrica. Atualmente se desempenha como diretora de Vinculação na Comissão Nacional contra as Adições e como coordenadora técnica da Estratégia Nacional para a Prevenção de Adições.
Tania Quevedo (Equador) – Moderadora
Trabalha como técnica na Direção de Política Pública da Subsecretaria de Empreendimentos, Artes e Inovação do Ministério de Cultura e Patrimônio do Equador. Seus temas de trabalho são a cultura viva comunitária, a diversidade cultural e as políticas públicas transversais. Vinculada à dança e ao teatro, participa em agrupações artísticas e comunitárias de artes vivas e música popular. Se formou em Gestão da Arte e da Cultura e organizações culturais territoriais na Universidad Nacional de Tres de Febrero (UNTREF) e na Universidade Nacional de San Martín (UNSAM), na Argentina.
PAINEL 2 – Terça-feira 29 de setembro, 17h (hora de Brasília)
Liceth Quiñones – Asociación de Parteras del Pacífico (Colômbia)
Parteira tradicional. Diretora da Associação de Parteiras Unidas do Pacífico (ASOPARUPA). Membro coordenador da Rede Nacional de Parteria Tradicional. Representante ante o Conselho Nacional de Patrimônio e a Aliança Latino-americana de Parteiras. Nomeada recentemente como representante de Patrimônio Cultural do distrito de Buenaventura. Leva uma longa trajetória de trabalho comunitário com foco na reivindicação da parteria como medicina ancestral, direitos da mulher, direitos étnicos, territoriais, proteção do Viche, direitos sexuais e reprodutivos e nutrição infantil desde a vida no útero.
Matías Gallastegui – Asociación Civil El Hormiguero; Escuela Popular de Salud Comunitaria (Argentina)
Médico especializado em Medicina Geral. Militante de El Hormiguero. Coordenador da Escola Popular de Saúde Comunitária. Diretor geral de Redes de Saúde no município de Quilmes. Ajudante de Saúde Pública na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires (UBA).
Elides Rivera Navas – Mujeres Mano de Tigre (Costa Rica) / Processo: Puntos de Cultura de Orcuo
Gestora comunal e cultural. Ativista dos direitos humanos e ambientais do povo indígena. Defensora dos direitos das mulheres. Diretora de Mano de Tigre Orcuo Dbön, uma organização de mulheres formada por membros da tribo indígena Teribe, dedicada a preservar sua cultura tradicional dentro da comunidade.
Rosa Ayala (Equador)
Vocal da junta da paróquia rural de Chugchilan, um povoado que se encontra no cantão Sigchos, provincia de Cotopaxi. Especializa-se em medicina ancestral.
Lucía Freyre Camborda – Colectivo Descosidos (Peru)
Formada em Psicologia com menção em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Peru (PUCP). Integrante há cinco anos do Colectivo Descosidos, uma organização comunitária que busca contribuir para a desmistificação da doença mental a partir da realização de projetos interdisciplinares em hospitais psiquiátricos. Atualmente trabalha como assistente de docência na PUCP e faz parte de grupos de pesquisa dentro da universidade.
Robert Urgoite – Colectivo Tierra Negra, Cultura y Salud Comunitaria (Uruguai)
Ser que se vincula e produz coletivamente como psicólogo, pesquisador de territorialidades, gestor cultural feito na frágua que configuram desejos, burocracia e territorialidades culturais. Burocrata, padeiro, remador recreativo, cozinheiro canábico, pai, filho, callejero errante, boxeador amador, pescador, percussionista, grande anfitrião, afro-umbandista, candombero, não tão alcoólico na luta pelo desejo de habitar a vida. Em permanente desenho.
Eduardo Reyes (Costa Rica) – Moderador
Antropólogo, gestor cultural e ultramaratonista de montanha. Trabalha há mais de 11 anos no Ministério de Cultura e Juventude de Costa Rica, onde atualmente é o encarregado do programa Pontos de Cultura, que se gestiona desde a Direção de Cultura. Apaixonado pelos processos vinculados à formulação de projetos culturais e que permitem às organizações e seus membros ter ferramentas de trabalho a curto e médio prazo, além de um louco entusiasta que busca correr pelo mundo levando a mente e o físico ao limite.
Formadas as três mesas do Grupo de Trabalho “Participação social e cooperação cultural”
Em 21, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
Trinta pessoas de nove países foram selecionadas para integrar o grupo de trabalho que participará dos conversatórios “Participação social e cooperação cultural”, coordenados pela equipe do programa Cultura Comunitária da Secretaria de Cultura do Governo do México. Essas pessoas estarão divididas em três mesas de trabalho, onde poderão reflexionar sobre o desenvolvimento do programa IberCultura Viva, em um processo colaborativo para a construção do Plano Estratégico Trienal (PET) 2021-2023.
As sessões estão programadas para os dias 25 de setembro, 2 e 9 de outubro, e serão realizadas de maneira virtual, via Zoom, com transmissão ao vivo pelo canal do YouTube e a página de Facebook do IberCultura Viva a partir das 14h (hora de Brasília). As 30 pessoas selecionadas por convocatória serão participantes estratégicas do webinário e estarão presentes como painelistas.
Além delas, quem quiser participar do webinário como assistente poderá se inscrever pelo link https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_K4rrQKpaQe-IXGsZ-48reg. Os assistentes poderão participar do fórum de perguntas e respostas do webinário.
As inscrições para participar deste grupo de trabalho estiveram abertas entre os dias 4 e 14 de setembro no Mapa IberCultura Viva. As pessoas interessadas puderam inscrever-se em três bate-papos com as seguintes temáticas: “Políticas culturais de base comunitária para a pós-pandemia” (25 de setembro); “Mecanismos, propostas metodológicas e caminhos de participação” (2 de outubro), e “Brecha digital e cultura comunitária” (9 de outubro).
Mesa 1: Políticas culturais de base comunitária para a pós-pandemia
Na primeira mesa, que se realizará na sexta-feira 25, a intenção é debater temas vinculados à diversidade cultural, às práticas e experiências culturais, ao direito à saúde, à soberania alimentar, às populações de atenção prioritária, à perspectiva de gênero, entre outros. Como as políticas culturais locais têm contribuído e proposto ações para mitigar os efeitos não positivos advindos da pandemia, em relação ao acesso, a participação e contribuição na vida cultural dos jovens e das mulheres? Como poderíamos difundir boas práticas de atenção à saúde, desde tradições de cuidados preventivos, práticas curativas e medicina tradicional?
Participarão desta primeira sessão: Celia Soler (Argentina), Mariana Daniela Arce (Argentina), Yuri Guedes de Lavor (Brasil), Luis Enrique Pacheco (Chile), Eric David Madrigal Venegas (Costa Rica), Tania Alvarez Chavarria (Costa Rica), Lucia Mariana Ramírez Ugalde (México), Yuri Alejandro Meza Gómez (México), Emmanuel Audelo Enríquez (México), Gabriela Belén Palacios (México), Efrain Ernesto Agüero Solorzano (Peru) y Pamela Soldalila Otoya Sarca (Peru). A moderação estará a cargo de Maximiliano Uceda, secretário de Gestão Cultural do Ministério de Cultura da Argentina e presidente do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva.
Mesa 2: Mecanismos, propostas metodológicas e caminhos de participação
Na segunda mesa, “Mecanismos, propostas metodológicas e caminhos de participação” (2/10), se discutirá, por exemplo, como contribuir para a elaboração, o planejamento, a implementação, o acompanhamento e a avaliação de mecanismos públicos que garantam direitos culturais transversais em políticas culturais de base comunitária que eliminem a estigmatização e ações de discriminação de práticas e expressões culturais. Ou que elementos de práticas poderiam ser referências estratégicas para colocar-se em construção de metodologias ou mecanismos de inclusão na tomada de definições públicas em matéria cultural e na governança cultural.
Nesta sessão estarão: Aurora Beatriz Silva (Argentina), Aurora Beatriz Silva (Argentina), Veronica Rossana Pizarro Cruz (Chile), Guillermo Martín Maceiras Gómez (Espanha), Rocío Orozco Sánchez (México), Rut Mendoza Garcia (México), Alejandro Rodríguez Hernández (México), Delia Hernández Pastor (México), Victoria Contreras Peña (México), Aldo Adrián Nuño López (México), Florencia Gabriela De Armas Cándido (Uruguai) e Lucía Zapien Osuna (México). A moderadora será Valeria López López, do programa Cultura Comunitária da Secretaria de Cultura do México.
Mesa 3: Brecha digital e cultura comunitária
A terceira e última mesa, “Brecha digital e cultura comunitária” (9/10), debaterá a ativação de redes durante a pandemia e o processo de integração de organizações de cultura comunitária a novas tecnologias para seus afazeres cotidianos. Que mecanismo de associatividade foi utilizado entre os coletivos? Quais as estratégias, desde as políticas culturais, foram implementadas para diminuir a brecha de idade e gênero entre a comunidade artístico-cultural? As organizações culturais comunitárias têm ocupado o espaço público virtual disponível para a promoção e a difusão dos direitos culturais entre suas redes?
Esta sessão contará com a presença de Moisés Alberto Rioja, de Wayruro Comunicación Popular (Argentina); Isela Xospa Cruz, de Ediciones XospaTronik (México); Sandra Leticia Villarreal Hernández, de CIRCULAR – Gestión y Difusión de Proyectos Culturales (México); Angel Francisco Escudero Mendoza, do Colectivo Altepee (México); Yunuen Torres Ascencio, de Radio Fogata Cherán (México), e Juan Francisco Arias Pacheco, do Museo Regional de Occidente (El Salvador). A moderadora será Estrella Soria (México), que tem participado de laboratórios de experimentação em tecnologias éticas na América Latina e na Europa.
Confira a lista de pessoas selecionadas na convocatória:
Inscreva-se como assistente no webinário:
https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_K4rrQKpaQe-IXGsZ-48reg
Conversatorio “Educación popular, arte y transformación social” reúne 12 representantes de proyectos comunitarios
Em 20, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
El conversatorio que se realizará este martes 22 de septiembre en el 4º Encuentro de Redes IberCultura Viva abordará dos de los pilares de las políticas culturales de base comunitaria: la educación popular y el arte para la transformación social. Este encuentro virtual se propone ser un espacio de diálogo entre representantes de proyectos comunitarios que llevan adelante prácticas artísticas y pedagógicas con impactos transformadores en la sociedad.
Serán dos charlas, a las 14:00 y las 17:00 (hora de Argentina), cada una con la participación de seis personas invitadas y un moderador. Un total de 10 países estará representado en estos paneles. Las personas invitadas son educadores/as populares, arte-educadores/as y/o gestores/as culturales que además de presentar sus experiencias en las comunidades donde viven o trabajan, deberán debatir temas cómo qué caracteriza al arte para la transformación social? (¿todo el arte es transformador per se?) y las perspectivas del rol del Estado para favorecer los procesos de arte para la transformación social en América Latina.
Quiénes participan
PANEL 1 – Martes 22 de septiembre
14 hs (ARG-BRA-URY-CHL), 12 hs (COL-ECU-MEX-PER), 11 hs (CRI-SLV), 19 hs (ESP)
Susana Reyes – Asociación Isauro Arancibia (Argentina)
Educadora popular, alfabetizadora y psicóloga social. Fundadora de la escuela Isauro Arancibia y parte del equipo de coordinación que lleva adelante su proyecto pedagógico. Es profesora para la enseñanza primaria. Realizó especializaciones en Educación Popular y un magisterio en Adultos y Adolescentes. Sobreviviente del ex CCD El Vesubio, trabaja en la búsqueda de memoria, verdad y justicia.
Ana Cachimuel – Escuelita de Música Yarina (Ecuador)
Directora de la Escuela de Música Andina Yarina, la cual, bajo la cobija del Centro Intercultural Comunitario Yawar Wawki, nació con el objetivo de investigar los ritmos y cantos tradicionales kichwas y ofrecer un espacio de formación musical para los niños y niñas de las comunidades de la provincia de Imbabura, fortaleciendo la identidad de los pueblos andinos a través de la música.
Layly Castillo Lucena – Organización Masaya (Costa Rica) / Proceso: Removernos
Educadora con más de 15 años de experiencia, se ha dedicado a compartir y aprender conocimientos en diversos escenarios educativos asumiendo roles como coordinadora pedagógica y directora de organizaciones educativas, educadora de primera infancia y co-fundadora de Asociación Masaya, donde durante los últimos años se ha enfocado en el diseño y facilitación de programas de formación socio-educativos enfocados en el aprendizaje cooperativo como estilo de vida. Como madre es una defensora de los derechos de la niñez y promueve el juego libre a través de Encuentros para sentir y crear, un emprendimiento del cual es fundadora.
Rocío Orozco Sánchez – Colectivo CulturAula (México)
Licenciada en Psicología Social, cuenta con estudios de maestría en Ciencias de la Educación. Actualmente es maestrante del programa de Gestión y Desarrollo Cultural de la Universidad de Guadalajara, y se desempeña como directora del colectivo CulturAula, fundado en 2010 con la finalidad de vincular arte, educación, cultura y comunidad. Es coordinadora nacional del Nodo México de la Red Iberoamericana de Animación Sociocultural. Ha desarrollado y coordinado proyectos de formación para jóvenes, entre los que se encuentra el Seminario en Animación Sociocultural para jóvenes del Municipio de Magdalena (Jalisco), así como el diseño de diversos talleres de ludo-pedagogía y arte para la transformación social. Su investigación académica se enfoca en los retos y perspectivas de la cultura comunitaria con la finalidad de implementar un modelo de formación integral.
Camilo Álvarez (Uruguay)
Educador popular, con cursos realizados en la Multiversidad Franciscana de América Latina. Coordinador del Curso de Educación Popular realizado entre el Centro Martin Luther King y el Seminario Bíblico de Fe. Militante social. Integrante de la organización Somos Barrios. Integrante de Grameen Uruguay. Actual coordinador del SOCAT (Servicio de Orientación, Consulta y Articulación Territorial), en convenio con el Ministerio de Desarrollo Social.
Takaiúna – Coletivo Justina de Arte Comunitária e Ancestral (Brasil)
Actriz y arte-educadora comunitaria desde hace veinte años. Maestranda en Artes Escénicas en la Universidade Federal de Uberlandia (UFU), concluyó el Curso de Posgrado en Políticas Culturales de Base Comunitaria de la Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO-Argentina). Desarrolla actividades en el Punto de Cultura Justina, con investigaciones y acciones realizadas en Ecuador, México, Bolivia y Argentina. El Punto de Cultura Justina, fundado en 2016, se articula en red con artistas y grupos de varias regiones brasileñas y de países de Latinoamérica. Sus acciones impactan en trabajadoras rurales, maestras, alumnos y alumnas de la red escolar.
Guillermo Valdizán Guerrero – Ministerio de Cultura (Perú) – Moderador
Coordinador del programa Puntos de Cultura del Ministerio de Cultura del Perú. Sociólogo (Universidad Nacional Mayor de San Marcos), artista visual (Escuela Nacional Superior Autónoma de Bellas Artes del Perú – ENSABAP), en proceso de presentación de tesis en la Maestría de Antropología Visual (Pontificia Universidad Católica del Perú). Docente del Curso de Posgrado Internacional de Políticas Culturales de Base Comunitaria. Coordinador desde 2005 de los Talleres Educativos y Culturales. Fue coordinador del programa Cultura Viva Comunitaria de la Municipalidad de Lima (2012-2014) y de Actividades Culturales del Lugar de la Memoria, la Tolerancia y la Inclusión Social (2015), además de director de Promoción Cultural de la ENSABAP (2015-2017). Es miembro de la campaña ciudadana “Más Cultura Más Perú”.
PANEL 2 – Martes 22 de septiembre
17 hs (ARG-BRA-URY-CHL), 15 hs (COL-ECU-MEX-PER), 14 hs (CRI-SLV), 22 hs (ESP)
Manuela González Ursi – Iniciativa Atalaya Sur Internet Comunitaria (Argentina)
Coordinadora del proyecto de apropiación tecnológica y conectividad Atalaya Sur, que tiene por objetivo la apropiación popular de la tecnología, entendiendo que el acceso desigual, tanto en términos materiales como simbólicos, refuerza otras desigualdades estructurales.
Jorge Blandón – Red Latinoamericana de Teatro en Comunidad
Maestro en Arte Dramático con énfasis en Dirección Escénica por la Universidad de Antioquia. Cofundador de la Corporación Cultural Nuestra Gente, organización articulada a la Red Colombiana y Latinoamericana de Teatro en Comunidad.
Cristian Mayorga Hevia – Centro Cultural y Colectivo La Mandrágora (Chile)
Actor y fundador del Centro Cultural y Colectivo Teatral La Mandrágora. Esta organización social comunitaria funciona desde 2001 en Chile, y a partir de 2004 se radica en la población de Achupallas de Viña del Mar, donde sus integrantes mantienen una biblioteca comunitaria y desarrollan talleres artísticos y socioeducativos de forma voluntaria y gratuita. La Mandrágora también promueve anualmente el Encuentro Internacional de Teatro “Achupallas un Cerro de Cultura” (ETACC).
Flory Salazar Vargas – Organización Respirarte (Costa Rica) / Proceso: Carbunculo Cineclub
Trabajadora social de profesión, gestora sociocultural por vocación. Cofundadora y presidenta desde hace cuatro años de la Asociación Cultural de Guácimo Respirarte, una organización comunitaria sin fines de lucro que trabaja por el desarrollo artístico y sociocultural del cantón de Guácimo.
Delia Rendón – Laboratorio de Teatro Campesino e Indígena Yucatán (México)
Actriz, maestra fundadora y subdirectora del Laboratorio de Teatro Campesino e Indígena Yucatán, parte del Programa Cultura Comunitaria de la Secretaría de Cultura del Gobierno de México. También trabajó en el Museo Nacional de Culturas Populares en Tlayacapan, Morelos, y en diversas alcaldías de la Ciudad de México.
Valeria Galarza (Ecuador)
Educadora e investigadora. Magíster en educación. Ha realizado estudios de pregrado en educación y sociología. Es candidata a doctora en la Arts, Health and Society Division de The European Graduate School. Cuenta con 16 años de experiencia en el acompañamiento educativo en diversos contextos. Ha diseñado y acompañado procesos de capacitación, autoformación e investigación educativa para el fortalecimiento del perfil profesional de educadoras y educadores, como así también en el campo de diseño pedagógico institucional. Colaboró como miembro investigador de la red Another Road Map for Art Education. Participó como docente titular en el programa de profesionalización de las carreras de Educación Básica y Educación Intercultural Bilingüe de la Universidad Nacional de Educación, en la provincia de Sucumbíos.
Walter Romero – Ministerio de Cultura (El Salvador) – Moderador
Gestor cultural, administrador de empresas. Fue director ejecutivo de la Asociación Cultural Tiempos Nuevos Teatro (TNT). Actualmente es el director de las Casas de la Cultura y Parques Culturales del Ministerio de Cultura de El Salvador y REPPI (representante nacional) para IberCultura Viva.
Cine comunitario con perspectiva de género: un conversatorio para reflexionar sobre representaciones
Em 18, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
El cine es un gran constructor de imaginarios, y también una poderosa herramienta para sensibilizar al público sobre temas importantes, como la necesidad de repensar las relaciones entre los géneros y cuestionar la reproducción de roles y estereotipos que muchas veces pasan desapercibidos. Es inclusive un espacio interesante para analizar y reflexionar sobre las representaciones que ofrece el propio cine. ¿Por qué seguimos reproduciendo la visión hegemónica del hombre delante y detrás de la cámara? ¿Por qué debemos tener nuevas narrativas con perspectiva de género para construir sociedades más libres e igualitarias?.
El conversatorio “Cine y audiovisual comunitario, perspectiva de género”, que se realizará este sábado 19 de septiembre en la Muestra de Cine Comunitario Iberoamericano, busca contestar a preguntas como esas y otras tantas más que se nos ocurren cuando pensamos en el cine como un lugar donde nos encontramos con el otro, donde nos vemos (o deberíamos vernos) reflejados, donde nos escuchamos. De ahí la importancia de que se manifiesten voces diversas capaces de compartir perspectivas solidarias y colaborativas en temas como los derechos sexuales y reproductivos de las comunidades.
Participarán en este encuentro Ariadna Mogollon (JEQO Cine, México), Olga Enríquez (La Sandía Digital, México) y Naomi Orellana (Muestra Itinerante de Audiovisual Ultrafeminista, Chile). Karol Montero (Dirección de Cultura del Ministerio de Cultura y Juventud de Costa Rica) estará a cargo de la moderación. La charla comenzará a las 17:00 (hora de Argentina) y tendrá transmisión en vivo por Facebook, YouTube y la página del 4º Encuentro de Redes IberCultura Viva.
QUIENES PARTICIPAN
ARIADNA MOGOLLON – JEQO Cine, México
Productora cinematográfica venezolana. Desde el 2002 el cine documental ha sido una línea central de su trabajo. Actualmente reside en México en donde se encuentra produciendo los proyectos cinematográficos: “Chicharras de Luna Marán”, “Las heridas invisibles de Tania Hernández Velazco”, “Juglares del barrio de África Eleazar” y “Después de Sofía Gómez Córdova”. Es cofundadora de JEQO, un espacio de aprendizaje autogestivo de cine comunitario y feminista del Abya Yala, y ha desarrollado diversas investigaciones en torno a la producción del cine documental. En Venezuela fundó la cooperativa La Conjura Audiovisual, desde donde impulsó la Asociación Venezolana de Documentalistas (AVDOC). Trabajó en gestión cultural en diversas instituciones venezolanas y ha estado a cargo de la programación de televisión de diversos canales de televisión venezolanos.
OLGA ENRÍQUEZ – La Sandía Digital, México
Cofundadora de La Sandía Digital, donde trabaja en las áreas de formación, producción y postproducción, siendo la edición su proceso favorito para contar historias. Se formó en arte y patrimonio cultural, lo que le ha permitido hacer gestión cultural y colaborar en espacios independientes, estatales y privados, en áreas creativas y artísticas. Desarrolla formaciones participativas en producción documental para que más personas puedan generar otras formas de concebir la vida a través del audiovisual.
NAOMI ORELLANA – Muestra Itinerante de Audiovisual Ultrafeminista – Chile
Escritora y periodista de la Universidad de Chile. Comunicadora e investigadora de la imagen. Autora de los libros “Vida de hogar” (Trio editorial, 2016) y “Los cardos” (Trio editorial, 2018), a partir del cual realizó la exposición “Poesía expandida” en galería BECH (2018). Publicó los ensayos “Ignacio Agüero en la escuela” en el libro “Ignacio Agüero, dos o tres cosas que sabemos de él” (UNAM, México, 2017) y “Lo verdadero, lo falso, lo poético, lo político: Un recorrido por ocho hitos del cine radical en Chile” en el libro “Latinoamérica Radical” (Imagen Docs, Bolivia, 2019). En 2018 crea Imagen y Palabra, plataforma cultural dedicada al cine y la escritura, a través de la cual ha realizado el ciclo “Poéticas Cinematográficas Peruanas” en alianza con Corriente: Encuentro Latinoamericano de Cine de No- Ficción (2018). También realizó el seminario “Panoramas en el cine latinoamericano contemporáneo” en alianza con el Festival Internacional de Cine Transcinema (2019), MIAU: Muestra Itinerante de Audiovisual Ultrafeminista, en alianza con la colectiva mexicana Insubordinadas (2019), y el laboratorio de cine y escritura “Anfibios” en alianza con el colectivo de cine análogo CEIS 8, a partir del cual desarrolló el mazo de cartas CiNE y POESíA (2019). Curadora de la sección Ventana Ultrafeminista en el 3º Festival Internacional de cine de no Ficción Frontera Sur (2020). Escribe periódicamente artículos en diferentes medios que transitan entre la crítica, la entrevista, el reportaje y el ensayo.
KAROL MONTERO RONY (Moderadora) – Dirección de Cultura del Ministerio de Cultura y Juventud de Costa Rica
Feminista, gestora cultural y socióloga costarricense, con experiencia en el trabajo en metodologías participativas de origen latinoamericano y procesos de revitalización comunitaria del patrimonio cultural intangible principalmente junto con pueblos originarios. Hace nueve años trabaja en la Dirección de Cultura del Ministerio de Cultura y Juventud. Actualmente tiene a cargo la articulación de procesos de formación en gestión sociocultural y servir de enlace de las diez regionales con la Jefatura de Promoción Cultural. Ha ejercido como docente en el Técnico en Gestión Local para Pueblos Originarios en la UNED y anteriormente se desempeñó ocho años como extensionista en la UNA.
¿Cuándo?
Sábado 19 de septiembre
17 hs (ARG-BRA-URY-CHL), 15 hs (COL-ECU-MEX-PER), 14 hs (CRI-SLV), 22 hs (ESP)
¿Dónde?
El conversatorio tendrá transmisión en vivo por la página de Facebook de IberCultura Viva, el canal de YouTube del programa y también a través de la página web www.encuentroderedes.org.
“Comunicación comunitaria y producción audiovisual digital”: otras plataformas, nuevas narrativas
Em 18, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
La segunda semana de conversatorios de la Muestra de Cine Comunitario Iberoamericano comenzará con “Comunicación comunitaria y producción audiovisual digital”, que nos llevará a conocer otras formas del cine comunitario desde la perspectiva actual de proyectos que usan los diferentes medios para comunicar sus discursos, búsquedas y problemáticas sociales.
La charla, que tendrá inicio a las 14:00 (hora de Argentina), abordará las plataformas digitales no solo como una alternativa de exhibición audiovisual, sino de generación de nuevas narrativas. Muchas veces el internet y otros lenguajes han servido para brindar un espacio interactivo de inclusión para personas de distintas edades que tradicionalmente no tienen el acceso a contenidos que generen pensamiento crítico desde el audiovisual.
Participarán en esta sesión Pablo Martínez Zárate (Iberodocs Lab, México), Alexis Fusario (El Culebrón Timbal, Argentina), Rodrigo García (Laboratório de Ciudadanía Digital, México) y Felipe Morgano (Mapa Fílmico de un País, MAFI, Chile). La moderadora será Patricia Balderas (México).
QUIENES PARTICIPAN
ALEXIS MARTÍN FUSARIO – El Culebrón Timbal (Argentina)
Docente, músico, escritor y realizador audiovisual, ha desarrollado proyectos audiovisuales para canales de televisión, además de proyectos institucionales y publicitarios. Su primera película como director es de 2008, “El cuenco de las ciudades mestizas”, que ganó 16 premios en 11 festivales internacionales e integró el material del mismo nombre de El Culebrón Timbal, la agrupación argentina de rock y cultura comunitaria. La segunda es “Mnémora: pueblo poder y tiempo”, de 2019, que también integra el material de El Culebrón Timbal llamado “Mil pueblos jóvenes”, ganadora del premio a mejor producción en el Festival de Saladillo 2018 (Argentina, y a mejor largometraje en “The action adventure film” del Festival de Los Ángeles (California, Estados Unidos) en 2020.
FELIPE MORGANO – MAFI – Mapa Fílmico de un país (Chile)
Documentalista, productor y mediador cultural. Forma parte del Colectivo MAFI (Mapa Fílmico de un País) desde el 2014, liderando residencias artísticas en diversos territorios del país. El desarrollo de metodologías de creación colaborativa también es parte de su trabajo en el área de investigación, formando parte del equipo de la primera publicación del colectivo. Destaca dentro de su trabajo el largometraje colaborativo “Pampas Marcianas”, seleccionado en el DocuLab WIP de FIC Guadalajara. Hoy se encuentra codirigiendo el largometraje OASIS, tercer documental colectivo de MAFI.
PABLO MARTÍNEZ ZÁRATE – Iberodocs Lab (México)
Artista e investigador mexicano cuyo trabajo explora cruces entre memoria, cuerpo y territorio desde la práctica documental y experimental en medios múltiples. Su trabajo fílmico se ha proyectado en más de diez países, además de haber publicado novela, poesía y ensayo. Su libro más reciente se titula “Los poderes de la imagen. Ensayo sobre cuerpo y muerte en la cultura audiovisual” (Ibero, 2018). Su obra ha recibido reconocimientos en Brasil, India, EUA y México. Entre sus películas se encuentran “Ciudad Merced” (2013), “La Película” (2014), “Tanta Luz” (2015) y “El monopolio de la memoria” (2018); entre sus exploraciones multimedia destacan los webdocumentales “Santos Diableros”, “Momento MX”, “Disecciones sobre planos”, y el poema interactivo e instalación “Poema Panorama”. Cuenta con una Maestría en Arte Digital por la Universidad de Edimburgo y un Doctorado en Comunicación en la Universidad Iberoamericana, donde es coordinador de la Maestría en Cine y responsable del cuarto oscuro. En 2016, como profesor de la Ibero, fundó el Laboratorio Iberoamericano de Documental (Iberodocs Lab), que dirige desde entonces. Es miembro de la Cátedra Iberoamericana de Narrativas Transmedia y de la Memory Studies Association.
RODRIGO GARCÍA – Laboratorio de Ciudadanía Digital (México)
Subdirector de Cooperación Cultural del Centro Cultural España en México. Gestor cultural, economista egresado de la Universidad Autónoma Metropolitana. Su experiencia profesional comenzó en 2002 como coordinador de proyectos de la Oficina del Secretario de Cultura de la Ciudad de México. Tuvo a su cargo las Galería Abierta de las Rejas de Chapultepec, fue director de la Fábrica de Artes y Oficios de Milpa Alta y colaboró en el Museo de la Ciudad de México. Desde 2011 trabaja en el Centro Cultural de España en México, en un principio como coordinador de Programación, y actualmente es subdirector de Cooperación. En este espacio implementó diversos programas, entre los que destacan el Laboratorio de Ciudadanía Digital.
PATRICIA BALDERAS – Moderadora (México)
Egresada de la maestría en Cine Documental por la Escuela Nacional de Artes Cinematográficas de la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). Es realizadora independiente y directora del proyecto fílmico actualmente en desarrollo “Ahora que estamos juntas”. De agosto de 2019 a julio de 2020 generó contenidos de estrategia y metodologías para la creación audiovisual dentro de la Dirección de Proyectos de Participación Cultural del Programa Cultura Comunitaria de la Secretaría de Cultura Federal. De 2018 a mayo de 2019 coordinó el Laboratorio de Producción Audiovisual de Faro Aragón de la Secretaría de Cultura de la Ciudad de México. De 2015 a diciembre de 2017 colaboró como tallerista y fue coordinadora de proyectos sobre acoso sexual en espacios públicos en Habitajes, Centro de Estudios y Acciones sobre el Espacio Público A.C. Y de marzo de 2011 a diciembre de 2014 fue productora y correalizadora en el Laboratorio Audiovisual del Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social de CONACyT.
¿Cuándo?
Sábado 19 de septiembre
14 hs (ARG-BRA-URY-CHL), 12 hs (COL-ECU-MEX-PER), 11 hs (CRI-SLV), 19 hs (ESP)
¿Dónde?
El conversatorio tendrá transmisión en vivo por la página de Facebook de IberCultura Viva, el canal de YouTube del programa y también a través de la página web www.encuentroderedes.org.
Representantes de gobiernos locales debaten el reto de volver a habitar los territorios en el “nuevo normal”
Em 16, set 2020 | Em Notícias | Por IberCultura
Doce representantes de gobiernos locales participarán en el conversatorio organizado por la Red IberCultura Viva de Ciudades y Gobiernos Locales en el marco del 4º Encuentro de Redes, este viernes 18 de septiembre. La actividad se desarrollará en dos paneles —cada uno con seis personas invitadas y una moderadora— y tendrá transmisión en vivo por la página de Facebook de IberCultura Viva y el canal de YouTube del programa.
Este conversatorio se propone como un espacio de reflexión respecto del reto de volver a habitar los territorios y las ciudades desde las prácticas culturales comunitarias, en este contexto de emergencia sanitaria y de “nueva normalidad” que nos toca vivir tras la crisis derivada de la pandemia de Covid-19.
Estarán presentes en el primer panel, a las 14:00 (hora de Argentina), representantes de seis gobiernos locales: Darío Zaratti Chevarría (La Paz, Bolivia), Gastón Contreras (San Carlos, Salta, Argentina), Alexandre Santini (Niteroi, Brasil), Marihem Soria (Ciudad de Córdoba, Argentina), Lucía Mantilla Vera (Lima, Perú) y Raúl Shalom (Comuna de Villa Ciudad Parque, Córdoba, Argentina). La moderación estará a cargo de Viviana Cortes Angarita (Dirección de Poblaciones del Ministerio de Cultura de Colombia).
El segundo panel, a las 17:00 (hora de Argentina), tendrá la participación de representantes de una provincia y cuatro municipios integrantes de la Red de Ciudades: Juan Manuel Pereyra Benítez (Almirante Brown, Argentina), Lina Gaviria (Medellín, Colombia), Gerardo Padilla (San Luis Potosí, México), Federico Prieto (Provincia de Entre Ríos, Argentina) y Liliana Peralta (Comodoro Rivadavia, Argentina). Esta sesión también contará con la presencia de Joe Giménez (Paraguay), fundadora de El Cántaro BioEscuela Popular y miembro de Red de Espacios Culturales del Sur. Juan Carlos Barreto, asesor de Gestión Territorial de la Dirección Nacional de Cultura de Uruguay, será el moderador de este panel.
Quiénes participan
PANEL 1
ANDRÉS DARÍO ZARATTI CHEVARRÍA
SecretarIo de Culturas / Gobierno Municipal de La Paz, Bolivia
Activista social y servidor público. Politólogo de profesión y sociólogo de formación. Se especializó en la investigación de la problemática juvenil, transparencia, acceso a la información, lucha contra la corrupción y, en la última década, en la problemática cultural. Ha colaborado activamente con diferentes instituciones y organizaciones de la sociedad civil en promoción de la participación ciudadana y defensa de los derechos humanos. Ocupó distintos cargos de dirección en organizaciones de la sociedad y del Estado. Fue docente universitario y actualmente, desde junio de 2015, es Secretario Municipal de Culturas del Gobierno Autónomo Municipal de La Paz.
GASTÓN CONTRERAS
Director de Cultura / Municipalidad de San Carlos, Salta, Argentina
Profesor de Artes Visuales, gestor cultural y ceramista. Actualmente es director de Cultura del municipio de San Carlos, Valles Calchaquíes, provincia de Salta. Ha participado en diversas exposiciones individuales y colectivas, como así también en simposios en Argentina y España. Desde hace diez años es responsable del Encuentro Latinoamericano de Ceramistas “Barro Calchaquí” en Salta y otros encuentros que se derivan de este. En febrero de 2020 organizó el Primer Encuentro Latinoamericano de Ceramistas “Barros del Qhapaq Ñan” en Cusco, Perú.
ALEXANDRE SANTINI
Director del Teatro Popular Oscar Niemeyer, Niterói, Brasil
Gestor cultural, dramaturgo y escritor. Máster en Cultura y Territorialidades por la Universidade Federal Fluminense (UFF) y director del Teatro Popular Oscar Niemeyer (Niterói-RJ). Es autor del libro “Cultura Viva Comunitaria: políticas culturales en Brasil y América Latina” y uno de los creadores de la Escuela de Políticas Culturales.
MARIHEM SORIA
Dirección de Cultura Viva / Municipalidad de Córdoba, Argentina
Directora de Cultura Viva de la ciudad de Córdoba. Egresada de la Escuela de Ciencias de la Información de la Universidad Nacional de Córdoba, diplomada en Comunicación y Salud, Gestión Pública en Salud y Acompañante Comunitaria contra la Violencia de Género. Fue docente del curso de Promotoras Culturales Comunitarias (2019) y miembro de la organización del IV Congreso Latinoamericano de Cultura Viva Comunitaria. Es presidenta del Centro Cultural Villa El Libertador y tallerista de murga en diversos espacios comunitarios e institucionales.
LUCÍA MANTILLA VERA
Subgerenta Promoción Cultural y Ciudadanía / Municipalidad de Lima, Perú
Subgerenta de Promoción Cultural y Ciudadanía de la Municipalidad de Lima. Es licenciada en Comunicación para el Desarrollo con formación en educación, artes escénicas y procesos participativos. Cuenta con diez años de experiencia en la gestión de proyectos sociales, culturales y educativos con énfasis en el fortalecimiento de la ciudadanía a través de las artes.
RAÚL SHALOM
Director de Culturas / Villa Ciudad Parque, Córdoba, Argentina
Actor y director de teatro, psicólogo social, educador popular y gestor cultural. Director de Culturas de la Comuna de Villa Ciudad Parque, Valle de Calamuchita, Córdoba. Director del Grupo Marchanta Teatro Independiente. Miembro de la Asociación Civil La Hilacha, de Semilla del Sur y de la Corriente Política y Social La Colectiva, entre otros colectivos. Ha coordinado eventos como el Primer Congreso de Gestión Participativa del Carnaval Porteño o el Primer Simposio Latinoamericano de Teatro Encierro y Comunidad. Ha sido capacitador de talleres en distintos lugares de Argentina y Latinoamérica.
VIVIANA CORTÉS ANGARITA
Ministerio de Cultura de Colombia
Asesora de asuntos indígenas de la Dirección de Poblaciones del Ministerio de Cultura. Comunicadora social y periodista con estudios en antropología, con 16 años de experiencia en el sector cultural a nivel nacional e internacional. Ha sido consultora de proyectos culturales con enfoque en patrimonio cultural inmaterial y de organismos internacionales como el Convenio Andrés Bello, el British Council y el Crespial. Fue asistente editorial de la Biblioteca Básica de Cocinas Tradicionales de Colombia.
PANEL 2
JUAN MANUEL PEREYRA BENÍTEZ
Presidente del Instituto Municipal de las Culturas, Alte. Brown, Argentina
Presidente del Instituto Municipal de las Culturas de Almirante Brown, provincia de Buenos Aires. Secretario de Formación Política del Partido Justicialista de Almirante Brown.
LINA GAVIRIA
Secretaria de Cultura Ciudadana / Alcaldía de Medellín, Colombia
Secretaria de Cultura Ciudadana de Medellín. Graduada de Southern Methodist University con un Bachelor in Fine Arts en Dance Performance en Texas, Estados Unidos. Bailó con la Compañía de Maureen Fleming en Nueva York y con la Ópera de Dallas. Fue organizadora del Festival Internacional de Danza Contemporánea Medellín/Bogotá y subdirectora de Equipamientos Culturales del Instituto Distrital de las Artes (IDARTES), donde impulsó la creación del equipo de infraestructura.
JOE GIMÉNEZ
Directora de El Cántaro BioEscuela Popular, Paraguay
Fundadora de El Cántaro BioEscuela Popular en Areguá, Paraguay, donde desde hace trece años cientos de niños, jóvenes, y adultos acceden a prácticas culturales gratuitas que a su vez son herramientas para la transformación social. Licenciada en Mediación Cultural en el Conservatorio Nacional de Artes y Oficios de París. Miembro de la Red de Espacios Culturales del Sur.
GERARDO PADILLA
Coordinador de Innovación y Desarrollo Institucional / Municipalidad de San Luis Potosí, México
Coordinador de Innovación y Desarrollo Institucional de la Municipalidad de San Luis Potosí, donde lidera la iniciativa de cooperación multilateral “Hacia una Carta de la Ciudad por los Derechos Culturales”, junto a las Oficinas de la UNESCO en México y a la Comisión Estatal de Derechos Humanos. Es cofundador de Traza MX. Consultor en derechos culturales y gobernanza cultural. Es profesor de asignatura en la rama Industrias Creativas y Culturales, e integrante de la Red de Investigadores Parlamentarios en Línea y de la Red Temática CONACYT de Gobernanza Metropolitana y miembro de la plataforma AbreCultura.
FEDERICO PRIETO
Director de Formación y Diversidad Cultural / Provincia de Entre Ríos, Argentina
Egresado en Gestión Cultural, fotógrafo, promotor de la Cultura Viva Comunitaria. Actual director de Formación y Diversidad Cultural de la Secretaría de Cultura del Gobierno de Entre Ríos. Asesor de cultura ad honorem de la Cámara de Diputados de la Provincia de Entre Ríos.
LILIANA PERALTA
Secretaria de Cultura / Municipalidad de Comodoro Rivadavia, Argentina
Secretaria de Cultura de Comodoro Rivadavia. Profesora con posgrado en Gestión Cultural y Comunicación. Coautora de más de diez libros de recopilación histórica y de educación. Primer Premio otorgado por la Sociedad Interamericana de Prensa (SIP) a la excelencia periodística.
JUAN CARLOS BARRETO
Dirección Nacional de Cultura / MEC Uruguay
Asesor de Gestión Territorial de la Dirección Nacional de Cultura de Uruguay. Gestor cultural, publicista y diseñador gráfico. Egresado de la Escuela de Artes Pedro Figari. Diplomado en Gestión Cultural, Patrimonio y Turismo Sustentable (Fundación Ortega y Gasset, Buenos Aires, Argentina). Cursando la Maestría en Políticas Culturales CURE/UDELAR. Director general de Cultura del Gobierno de San José (2005-2017). Integrante y presidente de la Comisión Departamental de Patrimonio de San José (2010-2017). Fundador y ex coordinador (2012-2017) de la Red Nacional de Direcciones de Cultura del Uruguay. Integrante del Consejo Nacional de Museos (2015-2017).
¿Cuándo?
Viernes 18 de septiembre
14 hs (ARG-BRA-CHL-URY), 12 hs (COL-ECU-MEX-PER), 11 hs (CRI-SLV), 19 hs (ESP)
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Acompaña la programación a través de la página web del evento: www.encuentroderedes.org