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Brasil

27

jun
2024

Em Notícias

Por IberCultura

Encontro em Salvador celebra os 20 anos da Cultura Viva no Brasil

Em 27, jun 2024 | Em Notícias | Por IberCultura

(Texto: MinC)

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A cidade de Salvador vai sediar de 3 a 6 de julho o encontro que celebrará nacionalmente, com uma programação de debates e atividades de formação, os 20 anos da política cultural de base comunitária mais importante do país: a Cultura Viva. Criada em 2004 pelo então ministro da Cultura, Gilberto Gil, inicialmente como programa, e institucionalizada dez anos depois por meio da Lei Federal 13.018/2014, a Política Nacional Cultura Viva (PNCV) é um instrumento fundamental de defesa e promoção da diversidade cultural no Brasil, fomentando ações de entidades, coletivos e agentes culturais de diferentes territórios.

Com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, o “Encontro Cultura Viva 20 Anos” acontecerá na Casa Rosa, no bairro do Rio Vermelho, e reunirá participantes de todo o país, desde gestores culturais nas esferas federal, estadual e municipal a entidades representativas de diversas comunidades, instituições culturais sem fins lucrativos, pesquisadores e agentes culturais que, historicamente, fazem a cultura acontecer em suas diferentes vertentes e expressões. Na programação, serão realizadas atividades de formação, rodas de conversa, mesas de debate e apresentações artísticas, envolvendo inclusive importantes mestres da cultura popular.

“A Cultura Viva faz 20 anos, uma política que crava na ação do estado a inclusão da diversidade cultural, a partir de sua potência e impulsiona a cidadania cultural, sendo um exemplo que inspira outros países. Atualmente se posiciona como a política de base comunitária do Sistema Nacional de Cultura, e traz no seu DNA a participação da sociedade e a corresponsabilidade dos entes federativos”, afirma a secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), Márcia Rollemberg.

O evento é resultado de uma parceria estratégica entre o Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural, e o Consórcio Cultura Viva, formado pelas universidades federais da Bahia (UFBA) do Paraná (UFPR) e Fluminense (UFF), que vão atuar na geração de dados e informações para o aprimoramento institucional da Política Nacional Cultura Viva. A iniciativa envolverá atividades de formação e pesquisa, integrando estudantes de graduação e de pós-graduação, técnico-administrativos, professores e pesquisadores das três universidades.

O coordenador do Consórcio pela UFBA, Guilherme Varella, explica que “para o fortalecimento de políticas públicas é fundamental gerar informações que possam embasar análises e guiar planejamentos, a partir da elaboração qualificada de estudos e pesquisas”. Daí a importância do Consórcio, uma vez que compete às universidades envolvidas – UFBA, UFF e UFPR – implementar processos formativos na perspectiva de contribuir para uma atuação ainda mais potente do conjunto de atores envolvidos na política. “O trabalho do Consórcio nesse âmbito deverá ser guiado pelo reconhecimento do acúmulo de saberes articulados em torno da PNCV, o que significa valorizar o diálogo amplo e horizontal com a sociedade civil organizada, especialmente com os Pontões e Pontos de Cultura”, completa.

Parceria – A Comissão Nacional de Pontos de Cultura (CNPdC) está ao lado do MinC e do Consórcio na realização do evento, que conta também com o apoio do Governo do Estado da Bahia, da Prefeitura de Salvador, da Pró-Reitoria de Extensão Universitária da Universidade Federal da Bahia (PROEXT) e da Casa Rosa.

Programação – No dia 3 de julho, a programação será iniciada com uma atividade de formação dirigida aos Pontões de Cultura de todo o Brasil selecionados por edital e aos gestores públicos de cultura. Nos dias 4 e 5, a participação amplia a abrangência com a realização de mesas e rodas de compartilhamento de saberes. Já no dia 6, que marca os 20 anos do Cultura Viva, acontecerá um ato celebrativo com uma apresentação artística especial. O evento será presencial, mas haverá transmissão online, em tempo integral.

Inscrições – As inscrições para o Encontro Cultura Viva 20 Anos são gratuitas e poderão ser realizadas até 28 de junho pelo site do evento. Podem se inscrever fazedores de cultura, agentes culturais, gestores, pesquisadores, produtores e demais interessados em temas da política e gestão culturais.

Saiba mais: www.culturaviva20anos.org

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04

jun
2024

Em Notícias

Por IberCultura

MinC lança campanha de celebração dos 20 anos da Política Nacional Cultura Viva

Em 04, jun 2024 | Em Notícias | Por IberCultura

(Fotos: Filipe Araújo/ MinC)

(Texto: MinC)

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Com representantes de Pontos e Pontões de Cultura de norte a sul do Brasil, a ministra Margareth Menezes lançou, nesta segunda-feira (03/06), em Brasília, a campanha Julho Cultura Viva Pelo Brasil, que celebra o aniversário de 20 anos da Política Nacional Cultura Viva (PNCV). 

O lançamento da campanha ocorreu durante o 1º Seminário de Pontões de Cultura – Política de Base Comunitária Reconstruindo o Brasil, evento que reuniu os 42 Pontões selecionados no edital lançado pelo Ministério da Cultura (MinC) para fortalecer a rede Cultura Viva.

“Há 20 anos nascia a Política Nacional Cultura Viva, a maior política cultural de base comunitária que surgiu de um encontro de Pontões de Cultura, no governo do presidente Lula. Nosso presidente não falha em demonstrar seu apreço e sua compreensão em relação à força da nossa cultura popular. É na cultura que reside a alma do povo brasileiro”, lembrou Margareth Menezes. 

A ministra ressaltou, ainda, a potência da PNCV em fortalecer a cultura nos territórios e a pluralidade das expressões culturais do povo brasileiro, além de contribuir para a garantia dos direitos culturais da população. “É uma política que vem, na prática, há 20 anos, direcionando e inspirando a todos nós, que entendemos o valor e a dimensão que a cultura ocupa na construção da sociedade brasileira. Ela nos leva a essa celebração tão simbólica e importante”, completou.

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A campanha Julho Cultura Viva Pelo Brasil é o marco das celebrações dos 20 anos que vão se estender até julho de 2025, quando está prevista a realização da 6ª Teia Nacional – maior encontro de todos os atores envolvidos na implementação da PNCV nos territórios. 

Para este período, o MinC programou uma série de ações organizadas em quatro eixos: memória (lembrar o caminho percorrido), reflexão (debater as conquistas e desafios dessa política), futuro (o que se espera para os próximos 20 anos) e celebração (eventos festivos), como explicou a secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC e presidenta do IberCultura Viva, Márcia Rollemberg, ao apresentar as ações e a identidade visual da campanha.

“Esse é o momento de olhar a memória desses 20 anos; de reflexão sobre o que temos para melhorar; de celebrar porque a Cultura Viva celebra, antes de tudo, um fazer cultural; e a Cultura Viva como uma política de esperança, que fala e olha os ponteiros de cultura como importantes, potentes e a maior rede de educação popular do Brasil”, detalhou.

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Ao participar do lançamento, o secretário executivo adjunto do MinC, Cassius Rosa, lembrou que a Cultura Viva passa hoje por um momento importante, com a regulamentação do Sistema Nacional de Cultura (SNC) e a disponibilização anual de cerca de R$ 400 milhões da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) para fomentar a Cultura Viva nos municípios, nos estados e no Distrito Federal.

“Pela primeira vez, temos a garantia de recursos para os Pontos de Cultura, uma vitória conquistada por toda a sociedade. Os Pontos de Cultura têm papel estratégico na defesa da política cultural para que ninguém nunca mais ouse acabar com o Ministério da Cultura e com as políticas culturais, que são importantes não apenas no aspecto simbólico e de consolidação das nossas identidades, mas também como um grande vetor de desenvolvimento nas regiões”, afirmou.

Identidade visual da campanha Cultura Viva 20 anos

Para receber as contribuições dos grupos e entidades culturais espalhados pelo país, será disponibilizado na sexta-feira (7/6) um formulário de inscrições das atividades que serão realizadas em julho. O período de cadastramento das agendas seguirá até 30 de junho. Podem ser feitas oficinas, espetáculos, seminários, mutirões, intervenções, aulas, rodas de conversa e de leitura e exposições, por exemplo.

“Vamos celebrar em cada território, comunidade, Ponto de Cultura, estado, município para que a gente possa marcar na base comunitária os 20 anos da PNCV. Essa campanha foi feita em conjunto com a Comissão Nacional dos Pontos de Cultura e ela só vai acontecer se a rede dos Pontos de Cultura protagonizar e construir esse processo”, convidou o diretor da Política Nacional Cultura Viva, João Pontes.

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Em nome da Comissão Nacional de Pontos de Cultura (CNPdC), Dilma Negreiros fez a leitura de uma carta redigida pelo colegiado. O documento destacou: “É preciso propagar, viralizar o conceito de Cultura Viva para que a gestão pública, em todas as suas esferas, reconheça em cada Ponto e Pontão de Cultura a ferramenta de garantia de acesso ao direito à cultura, que movimenta milhões e transforma a sociedade, liberta o pensamento e protagoniza o invisível e o indizível. (…) Somos protagonistas dessa história e acreditamos na força da cultura dessa nação”.

Os Pontões de Cultura foram representados por Aline Cantia, do Pontão Livro Leitura e Literatura (região sudeste); Alice Monteiro, do Pontão Paraíba (região nordeste); Catarina Melo dos Prazeres, do Pontão de Gênero, diversidade e direitos humanos (região centro-oeste); José Maria dos Reis, Pontão do Pará (região norte); e Suzana Belford, do Pontão Culturas Indígenas e Mãe Terra (região Sul).

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(*) Texto publicado originalmente no site do MinC

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05

mar
2024

Em Notícias

Por IberCultura

Política de Cultura Viva, que completa 20 anos em 2024, é destaque na 4ª Conferência Nacional de Cultura

Em 05, mar 2024 | Em Notícias | Por IberCultura

(Foto: Paulo Caveira/MinC)

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A importância das políticas culturais de base comunitária e da retomada da Política Nacional de Cultura Viva foi um dos destaques do primeiro dia da 4ª Conferência Nacional de Cultura (4ª CNC), nesta segunda-feira (04/03), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento, que tem como tema central “Democracia e direito à cultura”, segue até a próxima sexta-feira (08/03) promovendo debates sobre as políticas públicas culturais com representantes de todas as regiões do Brasil. Mais de 1200 pessoas integram as delegações estaduais.

A primeira jornada começou com a reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) e o encontro da Comissão Nacional de Pontos de Cultura (CNPdC), seguidos de encontros de gestores e encontros nacionais setoriais (culturas indígenas, teatro, circo, etc.), além de rodas de conversa e de capoeira. À noite, a solenidade de abertura contou com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; da ministra da Cultura, Margareth Menezes, entre outras autoridades.

A secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), Márcia Rollemberg, que participou da reunião do CNPC, do fórum de gestores e dos encontros setoriais das culturas indígenas e das culturas populares, considerou este primeiro dia da 4ª CNC “um passo importante para reconhecer e valorizar a diversidade cultural do Brasil, reafirmando o compromisso com políticas culturais inclusivas e comunitárias”.

Marcia Rollemberg

“A política cultural de base comunitária desempenha um papel crucial na preservação da identidade local, no fortalecimento da coesão social e na promoção da diversidade cultural. Ao mesmo tempo, (a política de) Cultura Viva, com seu foco na inclusão e na participação ativa das comunidades, tem sido fundamental para democratizar o acesso à cultura e fortalecer as expressões culturais locais”, destacou a secretária, que está assumindo a presidência do programa IberCultura Viva no triênio 2024-2026.

Em 2024, a Política Nacional de Cultura Viva completa 20 anos (20 do lançamento do programa, 10 como política de Estado). Dela vem o conceito de “cultura viva”, que tem servido de referência para uma série de políticas culturais de base comunitária em países ibero-americanos, dando origem, inclusive, ao programa IberCultura Viva, que este ano também celebra sua primeira década. Países como Peru, Chile, Argentina, Costa Rica, Paraguai e Uruguai criaram programas de Puntos de Cultura inspirados na experiência brasileira.

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Comissão Nacional de Pontos de Cultura

No encontro da Comissão Nacional de Pontos de Cultura realizado na manhã desta segunda-feira, o que se buscou foi levantar os principais desafios da Política Nacional Cultura Viva (PNCV) para serem abordados nos debates da Conferência. Nesta volta do Ministério da Cultura, a PNCV passou a receber recursos da Política Nacional Aldir Blanc, lançada em outubro de 2023. O investimento previsto é de 2 bilhões de reais em cinco anos (400 milhões de reais por ano, até 2027). 

“A Cultura Viva está num processo importante de retomada e de reconstrução da sua estrutura. Estamos às vésperas de um investimento histórico na PNCV, com a Política Nacional Aldir Blanc”, afirmou o diretor da Política Nacional de Cultura Viva, João Pontes, que também representa o Brasil no Conselho Intergovernamental do IberCultura Viva.

Pontes destacou, ainda, a importância das ações culturais realizadas nas comunidades para o fortalecimento da democracia. “A Política Nacional Cultura Viva é fundamental e estratégica para os grandes desafios que a gente tem no país, como a valorização da democracia, da diversidade e da possibilidade de construção de sujeitos sociais que valorizam sua ancestralidade e suas trajetórias”, completou.

     (Fotos: Victor Vec/MinC)

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Setorial das Culturas Indígenas

Karina Gama

À tarde, na abertura do Encontro Setorial das Culturas Indígenas, a diretora da Promoção da Diversidade Cultural do MinC, Karina Gama, disse que a 4ª CNC traz um novo patamar, depois de anos difíceis, para o mapeamento de ações e estratégias pensadas para o setor no período 2024-2026. “Estamos tratando todas as ações de forma participativa, em total diálogo com as culturas indígenas, entendendo a importância desse processo”, afirmou, ressaltando o período de reconstrução do Ministério da Cultura e a importância da criação do Ministério dos Povos Indígenas.

Em seguida, Márcia Rollemberg destacou a importância das reuniões setoriais na retomada do diálogo e da participação. A secretária de Cidadania e Diversidade Cultural, que voltou ao cargo depois de quase 10 anos (ela esteve no MinC entre 2011 e 2014), lembrou que neste momento de reconstrução, o Ministério da Cultura traz a discussão da democracia, da importância dos marcos legais, “para que as instituições sejam fortes e deem conta da transição de governos”.

Ela mencionou o Plano Setorial para as Culturas Indígenas, que foi elaborado há mais de 10 anos e pode ser visto como “uma grande carta que deve se transformar numa política setorial, interministerial e interfederativa” (no sentido de envolver os entes estaduais e municipais dentro do Sistema Nacional de Cultura). Vinculado ao Plano Nacional de Cultura, este plano setorial prevê o desenvolvimento de ações voltadas para a proteção, a promoção, o fortalecimento e a valorização das culturas indígenas. 

Além disso, Márcia Rollemberg falou do desafio de ampliar a representação, a articulação e a comunicação com os povos indígenas, e citou algumas ações recentes do MinC, como a possibilidade de inscrições orais para os prêmios. Também lembrou o lançamento, em 2023, de uma das categorias do Edital Cultura Viva Sérgio Mamberti: o Prêmio Culturas Indígenas – Vovó Bernaldina, que selecionou 110 iniciativas (cada uma delas receberá R$ 30 mil). Lembrou, ainda, que o Prêmio Cultura Viva – Construção Nacional do Hip-Hop previa bonificação para pessoas indígenas, e que o Edital Cultura Viva – Fomento a Pontões de Cultura contava com a categoria Culturas Indígenas e Mãe Terra.

Ao mencionar esses editais que marcaram a retomada da Política Nacional de Cultura Viva, a secretária destacou a riqueza e diversidade das contribuições indígenas à política cultural do país. “Na Bolívia, por exemplo, dizem que o planeta Terra é sujeito de direito, que os rios são sujeitos de direito.(…) O que a gente está tentando agora trazer como um alerta, sobre as mudanças climáticas, há muito os povos originários vêm alertando. Há muito ensinamento e muito aprendizado nesse campo. E também no campo da inovação, no sentido de que as tecnologias ancestrais são modernidade até hoje, quando impactam de maneira positiva na natureza”, comentou.

Segundo ela, é importante pensar em como está a representação das culturas indígenas hoje, e em como fazer chegar uma política de forma continuada, buscando atender as pessoas na medida do que precisam e de suas singularidades. “O princípio do prêmio é de mapeamento, de certificação de Pontos de Cultura, de trazer a visibilidade dessas culturas. É a maneira de a gente ampliar esta comunidade, no sentido de dar as mãos, para fortalecer e criar de fato uma política concreta, visível, com recurso, com indicadores, e que fale em conjunto das mais de 300 etnias do Brasil”.

        (Fotos: Paulo Caveira/MinC)

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4ª CNC

A 4ª CNC é realizada pelo MinC e pelo Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), e correalizada pela Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI Brasil). Além disso, conta com apoio da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso Brasil). 

Criada para discutir e propor políticas públicas para a área da cultura no Brasil, a 4ª CNC tem como propósito definir as orientações prioritárias para assegurar transversalidades nas ações do setor. As propostas aprovadas irão embasar as diretrizes do novo Plano Nacional de Cultura (PNC), que nortearão a pasta na próxima década.

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04

mar
2024

Em Notícias

Por IberCultura

Em sua quarta edição, depois de 10 anos, Conferência Nacional de Cultura promove o debate sobre políticas públicas no Brasil

Em 04, mar 2024 | Em Notícias | Por IberCultura

Começa hoje em Brasília a 4ª Conferência Nacional de Cultura (4ª CNC), que tem como tema central “Democracia e Direito à Cultura”. Criada para discutir e propor políticas públicas para a área da cultura no Brasil, a 4ª CNC deve reunir cerca de 3 mil pessoas no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, até a próxima sexta-feira (08/03). A cerimônia de abertura, nesta segunda-feira, às 18h, contará com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

O evento é realizado pelo Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) e o Ministério da Cultura (MinC), e correalizado pela Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI Brasil), com o apoio da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO Brasil). 

Os debates giram em torno de seis eixos:  

• EIXO 1: Institucionalização, Marcos Legais e Sistema Nacional de Cultura

• EIXO 2: Democratização do Acesso à Cultura e Participação Social

• EIXO 3: Identidade, Patrimônio e Memória

• EIXO 4: Diversidade Cultural e Transversalidade de Gênero, Raça e Acessibilidade na Política Cultural

• EIXO 5: Economia Criativa, Trabalho, Renda e Sustentabilidade

• EIXO 6: Direito às Artes e Linguagens Digitais

Para preparar esta quarta edição da Conferência Nacional (a anterior foi há 10 anos, em 2013), foram promovidas 26 conferências estaduais, 1 conferência distrital e mais de 2.700 conferências municipais. Ao longo dos últimos meses, o MinC também realizou 12 conferências temáticas ao redor de todo o país, em parceria com diversas instituições.

Um dos grandes objetivos desta 4ª CNC é iniciar os debates sobre o próximo Plano Nacional de Cultura (PNC), que irá propor as diretrizes para as políticas culturais no país para os próximos dez anos. O PNC, previsto no artigo 215 da Constituição Federal, foi criado pela Lei n° 12.343, de 2 de dezembro de 2010. Seu objetivo é estabelecer um programa de ação para o Sistema Nacional de Cultura. É um conjunto de princípios, diretrizes, objetivos e metas que devem orientar o poder público na formulação de políticas culturais. Todos os debates realizados na CNC serão considerados subsídios para a elaboração do próximo plano. 

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Conheça o documento base

Confira a programação da 4ªCNC

Saiba mais: www.gov.br/4cnc

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28

fev
2024

Em Notícias

Por IberCultura

Conferência Livre propõe ações para o fortalecimento da Política Nacional Cultura Viva

Em 28, fev 2024 | Em Notícias | Por IberCultura

(Texto: MinC)

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A Conferência Livre Cultura Viva, realizada em formato virtual na segunda-feira (26/02) pela Comissão Nacional de Pontos de Cultura, com o apoio do Ministério da Cultura (MinC), reuniu cerca de 400 pessoas – entre gestores públicos, agentes culturais, artistas, mestres e mestras das culturas populares e tradicionais e representantes da rede de Pontos de Cultura de todo o Brasil.

Refletir e propor ações para o fortalecimento da Política Nacional Cultura Viva (PNCV), que completa 20 anos em 2024, eram os pontos centrais do encontro. As principais propostas serão encaminhadas para a 4ª Conferência Nacional de Cultura (4ª CNC), que será realizada entre os dias 4 e 8 de março, em Brasília.

“São 20 anos de uma política muito importante e que está ainda mais vigorosa com o vínculo à Política Nacional Aldir Blanc e com recursos, cada vez mais, permanentes e, ao mesmo tempo, mobilizando recursos dos entes da Federação. E que esses valores venham a se somar e a gente possa expandir o acesso da população a essa política”, afirmou a secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, Márcia Rollemberg.

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O diretor da Política Nacional de Cultura Viva, João Pontes, destacou a importância da participação dos Pontos e Pontões de Cultura na Conferência Nacional, garantindo que este tema tenha prioridade nas discussões. “Tivemos anos de retrocesso nas políticas de cultura e precisamos manter a PNCV como uma prioridade, pois é nas comunidades que temos que garantir a democratização do acesso. O que aumenta muito a importância da participação da Comissão Nacional de Pontos de Cultura e da rede na Conferência Nacional”, concluiu.

O evento teve início com as boas-vindas do Mestre Wertemberg Nunes e a leitura do texto-base da Conferência Livre, feita pela integrante da comissão Lydia Lucia Sousa, de Manaus (AM). O documento, construído coletivamente, ressalta que o “Movimento Cultura Viva se articula por meio de Pontos e Pontões de Cultura, que são entidades ou coletivos que realizam ações de formação, articulação e difusão culturais em suas comunidades”. E define a conferência livre como “um convite a todos, todas e todes que acreditam no poder transformador da cultura, na sua capacidade de unir pessoas, fortalecer identidades e promover o desenvolvimento local e sustentável. O foco é identificar deficiências e potências e construir propostas”.

No texto-base também foram definidos os sete eixos norteadores para o debate sobre o desenvolvimento do Sistema Nacional de Cultura (SNC), sob o prisma dos Pontos de Cultura, são eles: Fortalecimento Institucional e Segurança Jurídica; Qualificação da Participação Social; Cultura Digital e Inovação em Redes Socioculturais; Orçamento e Gestão Participativa; Cultura e Desenvolvimento Socioambiental; Fomento, Financiamento e Economia Criativa e Solidária; Integração e Federalização do PNCV / SNC/ PNAB.

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Comissão Nacional de Pontos de Cultura

A Comissão Nacional de Pontos de Cultura (CNPdC) é um colegiado autônomo de caráter representativo de Pontos e Pontões de Cultura, instituída por iniciativa destes e integrada por representantes eleitos em Fórum Nacional de Cultura. Com o direito garantido na Instrução Normativa N°8 da Lei Cultura Viva, o CNPdC é uma instância permanente de atuação e representação político-cultural, identificação de demandas e elaboração de propostas para o desenvolvimento de políticas públicas e de ações culturais no país.

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28

fev
2024

Em Notícias

Por IberCultura

MinC divulga resultado final do Edital de Premiação Cultura Viva Sérgio Mamberti

Em 28, fev 2024 | Em Notícias | Por IberCultura

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O Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC), divulgou, nesta terça-feira (27/02), o resultado final da Etapa de Seleção do Edital de Premiação Cultura Viva Sérgio Mamberti. A lista foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). No total, foram reconhecidas 1.117 iniciativas culturais, distribuídas entre todas as regiões do país. As premiações somam mais de R$ 33 milhões. 

O edital se divide em quatro categorias, com prêmios individuais de R$ 30 mil, que reconhecem a contribuição de agentes culturais, como os mestres e mestras das culturas populares, podendo certificar como Pontos de Cultura os grupos/coletivos e instituições culturais sem fins lucrativos classificados, e premiando também Pontos e Pontões já certificados.

Na avaliação da secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, Márcia Rollemberg, a iniciativa ativa a rede, prioriza a aplicação dos recursos diretos para a Política Cultura Viva, trazendo a prioridade das culturas populares e tradicionais e dos segmentos da diversidade, e atinge localidades do interior do Brasil, em todas as regiões.

“O Edital de Premiação Sérgio Mamberti representa o maior investimento da história da Política Nacional Cultura Viva nesta modalidade. São 33 milhões de reais direcionados para reconhecer a importância e as contribuições do fazer cultural de base comunitária nos quatro cantos do país, sua diversidade e presença em todo território nacional, para além dos centros urbanos, atingindo municípios que, até então, não tinham beneficiários reconhecidos com premiações pelo Ministério”.

Confira as categorias do Prêmio Sérgio Mamberti que reconhecem e valorizam a cultura brasileira:

– Prêmio Culturas Populares e Tradicionais – Mestre Lucindo: atuação de mestres e mestras dos saberes e fazeres, grupos, coletivos e instituições culturais que promovem as culturas populares e tradicionais brasileiras.

– Prêmio Culturas Indígenas Vovó Bernaldina: iniciativas culturais que promovem e preservam as manifestações culturais indígenas em seus territórios.

– Prêmio Diversidade Cultural: iniciativas culturais protagonizadas por pessoas idosas, com deficiência, comunidade LGBTQIA+ e pessoas com transtornos mentais.

– Prêmio Pontos de Cultura Viva: atividades culturais desenvolvidas por Pontos de Cultura e/ou grupos, coletivos e instituições privadas sem fins lucrativos. No certame elas podem, se classificadas, receberem a certificação de Ponto de Cultura, integrando a Rede Cultura Viva nas comunidades onde atuam.

O edital presta homenagem ao legado do ator, gestor cultural e defensor dos direitos culturais Sérgio Mamberti (1939-2021). A Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC foi idealizada e liderada por ele, em 2004 (inicialmente com o nome de Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural). 

(Fonte: MinC)

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Saiba mais:

https://www.gov.br/cultura/pt-br/assuntos/noticias/divulgado-resultado-final-da-etapa-de-selecao-do-edital-de-premiacao-cultura-viva-sergio-mamberti

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08

fev
2024

Em Notícias

Por IberCultura

MinC divulga resultado final do Edital Prêmio Pontos de Leitura 2023

Em 08, fev 2024 | Em Notícias | Por IberCultura

(Texto: MinC)

O Ministério da Cultura do Brasil (MinC) divulgou nesta quinta-feira, 8 de fevereiro, o resultado final do Edital Prêmio Pontos de Leitura 2023. De um total de 810 concorrentes, foram premiadas 300 bibliotecas comunitárias de todo o país. Elas receberão R$ 30 mil, cada uma. 

Os projetos selecionados pelo Prêmio Pontos de Leitura 2023 mostram a diversidade do Brasil. Entre os projetos premiados, estão bibliotecas comunitárias localizadas em aldeias indígenas, territórios quilombolas, áreas de assentamento rural, periferias urbanas. Também foram selecionadas bibliotecas comunitárias que atuam no fortalecimento de temáticas específicas, como a literatura de cordel, literatura indígena, gibis, autoria negra e LGBTQIA+. 

Para o diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do MinC, Jéferson Assumção, a intenção do prêmio é destacar a atuação de bibliotecas comunitárias e reconhecer a importância de espaços vivos promotores de leitura, em todas as regiões e estados brasileiros. “O resultado do edital nos mostra essa riqueza, numa ampla diversidade de territórios, populações e formas de fazer essa ativação cultural em torno do livro e da leitura. Essas bibliotecas estão inseridas nas comunidades, onde muitas vezes o Estado historicamente tem menos atuação “, afirma o diretor. 

Entre as 300 premiadas, são 26 no Centro-Oeste; 156 no Nordeste; 45 no Norte; 61 no Sudeste e 12 no Sul. Promovido pela Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB), da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli), o edital soma R$ 9 milhões.  Já está prevista a liberação orçamentária para a premiação de mais dez bibliotecas comunitárias, que serão convocadas conforme a lista de classificação. 

Seleção por estado: Acre (5), Alagoas (2), no Amapá (4), Amazonas (8), Bahia (50), Ceará (54), Distrito Federal (13), Espírito Santo (1), Goiás (5), Maranhão (10), Mato Grosso (6), Mato Grosso do Sul (2), Minas Gerais (21), Pará (21), Paraíba (7), Paraná (2), Pernambuco (12), Piauí (4), Rio de Janeiro (22), Rio Grande do Norte (15), Rio Grande do Sul (9), Rondônia (1), Roraima (2), Santa Catarina (1), São Paulo (17), Sergipe (2), Tocantins (4).

Leia a notícia no site do MinC

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12

dez
2023

Em Notícias

Por IberCultura

11 indígenas de cinco países lançam o terceiro e-book da rede “De Abya Yala com Amor”, selecionada no Edital de Apoio a Redes 2023

Em 12, dez 2023 | Em Notícias | Por IberCultura

(Ilustração: Lucian De Silenttio)

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Depois de quatro meses de encontros virtuais semanais, de intercâmbios e criações conjuntas, 11 artistas indígenas de cinco países (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile e Colômbia) celebram o lançamento do terceiro e-book da rede “De Abya Yala Com Amor”. O título do livro, “Imagine”, seria um convite para se reencantar com a vida e voltar a sonhar com um mundo de bem-viver para todos. “Imaginar esse mundo é o primeiro passo para construí-lo”, dizem os/as autores/as.

Para o lançamento estão previstos dois encontros on-line, as chamadas “fogueiras digitais”,  em que cada participante traz sua “lenha” ao fogo comum que tudo transforma. A primeira conversa, em espanhol, será nesta quarta-feira, 13 de dezembro, às 19h (de Buenos Aires); a segunda, em português, está marcada para quinta-feira, 14 de dezembro, também às 19h (de Brasília). Os encontros serão transmitidos pelo canal www.youtube.com/mensagensdaterra.

Os dois primeiros e-books da rede

“Imagine De Abya Yala Com Amor” é o terceiro livro da rede que conta com o apoio do programa IberCultura Viva, por meio do Edital de Apoio a Redes e Projetos de Trabalho Colaborativo. Em 2021, 15 indígenas (5 da Argentina, 5 do Brasil e 5 do Equador) se uniram para a produção do e-book “De Abya Yala com Amor”, num projeto que também rendeu 51 vídeos curtos e várias “fogueiras digitais”. 

Em 2002, a rede De Abya Yala com Amor foi mais uma vez ganhadora do Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes, desta vez com 18 indígenas, estendendo a alquimia a Chile, Colômbia, México, Paraguai e Bolívia. Com este projeto, foram produzidos um segundo e-book De Abya Yala com Amor, 10 eventos e 22 vídeos. 

Diferentemente dos dois primeiros livros, que foram protagonizados por escritores indígenas, neste terceiro, a rede convocou especialmente artistas visuais e ilustradores indígenas para formar uma comunidade colaborativa de aprendizagem e ação no projeto “AIIA – Apropriação indígena da Inteligência Artificial”. A ideia era que o coletivo produzisse, de modo digital, 10 obras de arte indígena contemporânea e pudesse levar suas expressões mundo afora.

Os primeiros dois meses de encontros foram para dialogar sobre os sonhos que cada um traz para a humanidade e para o planeta, e experimentar alguns aplicativos de inteligência artificial para gerar imagens. Assim, “coletiva e criticamente”, aprenderam a usar programas como Midjourney, Stable Difusion, Firefly e outros.

Além de criar obras de arte digital aproveitando os conhecimentos de IA, a rede pretendia dar visibilidade às obras e ao projeto, sensibilizando o público sobre o paradigma do bem viver que os povos indígenas sonham, inspiram e trabalham para que se concretize.

(Ilustração: Tadeu Kaingang)

A construção deste terceiro livro foi feita de maneira coletiva pelos 11 artistas indígenas que se irmanam neste projeto: cinco mulheres e seis homens, representando nove nações indígenas, cada uma com sua cosmovisão.

Da Argentina participaram Haylly Wichí Karíña, Luz Julieta Altina Tulián e Mariela Tulián. Do Brasil, Horopakó Desana, Kadu Tapuya, Kuenan Tikuna e Tadeu Kaingang. Do Chile, Azul Huenupe e Horacio Montes De Oca Ayala. Da Bolívia, Lucian De Silenttio. Da Colombia, Zerurue. 

Nascida em 2021 com o projeto proposto no Edital IberCultura Viva de Apoio a Redes, a rede “De Abya Yala com Amor” hoje agrupa participantes dos cinco países representados neste novo e-book, além de pessoas do Equador e do Paraguai.

Em pouco mais de dois anos, esta rede realizou mais de 40 “fogueiras digitais” (esses encontros duram aproximadamente duas horas) e quase uma centena de “faíscas” (vídeos curtos). Esta aliança internacional foi um trabalho colaborativo que neste 2023 teve sua institucionalidade ancorada na Associação Indigena Calaucan (Chile); na Comunidade Indígena Territorial Comechingón Sanavirón Tulián (Argentina) e na ONG Thydêwá (Brasil).

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Conheça o e-book “Imagine”: www.thydewa.org/imagine

Leia também:

Cultura quilombola, fé e folia, arte indígena e inteligência artificial: os projetos do Brasil selecionados no Edital de Apoio a Redes 2023

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27

out
2023

Em Notícias

Por IberCultura

Ministério da Cultura do Brasil premiará 325 ações de valorização do Hip-Hop

Em 27, out 2023 | Em Notícias | Por IberCultura

(Fotos: Victor Vec/MinC)

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O Ministério da Cultura (MinC) lançou nesta quinta-feira, 26 de outubro, em evento na Universidade de Brasília, o Edital Prêmio Cultura Viva – Construção Nacional do Hip-Hop 2023. A convocatória busca reconhecer e valorizar iniciativas que promovam o movimento Hip-Hop, que completou 50 anos em 2023. Um total de R$ 6 milhões será distribuído entre 325 ações culturais.

O chamamento é uma parceria da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC com o Ministério da Igualdade Racial (MIR) e a Fundação Nacional de Artes (Funarte). No lançamento, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, enfatizou a importância do edital neste momento “em que temos um Ministério da Cultura aberto ao diálogo e um querer ver a cultura acontecer de outra forma. Com uma visão de descentralização do fomento cultural, de chegar a todos os lugares, àqueles mais precisam”.

A secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, Márcia Rollemberg, destacou o papel social e cultural do Hip-Hop. “É uma cultura que nasce das periferias. (…) Marca seu tempo e afirma que somos pardas, pardos, pretas e pretos, denunciando injustiça, expressando dores, mas também descobrindo os valores de ser quem se é. É um movimento que desafia o poder das elites excludentes, reinventando as riquezas do ser e do ser coletivo”, disse. 

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Cultura Viva

A iniciativa tem como objetivo implementar as ações da Política Nacional Cultura Viva (PNCV), com ênfase no reconhecimento dos agentes culturais que promovem a preservação e a difusão da diversidade cultural, bem como a valorização das expressões culturais do Hip-Hop no Brasil. Busca, ainda, ampliar a rede dessa política com a valorização e o incentivo aos agentes Cultura Viva e aos Pontos de Cultura em redes territoriais e temáticas.

Serão premiadas ações que proporcionem a criação, produção e/ou circulação de obras, atividades, produtos e ações. Entre eles: projetos de composição, arranjos, produção de beats, shows, vídeos, discos, arquivos audiovisuais, sítios de internet, revistas, batalhas, rodas culturais, cyphers, jams, espetáculos, slam, beatbox, pesquisas, mapeamentos, fotografias, seminários, ciclos de debates, palestras, workshops, oficinas e cursos livres, que possam contribuir com o desenvolvimento sociocultural do segmento.

As 325 iniciativas culturais do Hip-Hop serão divididas em três categorias: 1)  Pessoas físicas: 200 prêmios (no valor individual bruto de R$ 15 mil); 2)  Grupos/Coletivos/Crews: 75 prêmios (de R$ 20 mil); 3) Instituições privadas sem fins lucrativos, de natureza ou finalidade cultural do Hip-Hop: 50 prêmios (de R$ 30 mil).

Ao final da cerimônia foi assinado o envio do Projeto de Lei do Hip-Hop à Casa Civil da Presidência da República. Posteriormente, o PL que institui a Semana e o Dia Nacional do Hip-Hop irá para o Congresso Nacional.

O evento teve o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Distrito Federal, da Universidade de Brasília (UnB) e do Serviço Social da Indústria Distrito Federal (Sesi-DF).

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Saiba mais sobre o edital aqui 

(Fonte: Ministério da Cultura)

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26

out
2023

Em Notícias

Por IberCultura

MinC lança a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, a maior iniciativa do setor no Brasil

Em 26, out 2023 | Em Notícias | Por IberCultura

(Foto: Filipe Araújo/MinC)

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O Ministério da Cultura (MinC) lançou na noite de quarta-feira, 25 de outubro, a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). A maior iniciativa direcionada ao setor cultural do Brasil, regulamentada a partir da assinatura do Decreto Nº 11.740/2023, irá destinar, até 2027, R$ 15 bilhões a estados, municípios e Distrito Federal. Desse total, 2 bilhões de reais (400 milhões por ano) serão investidos na Política Nacional Cultura Viva.

A cerimônia de lançamento, no Museu Nacional da República, em Brasília, contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, além de autoridades, artistas, parlamentares e representantes do MinC e suas entidades vinculadas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou um discurso que foi lido durante a solenidade.

“A implementação da Política Nacional Aldir Blanc é fruto da resistência, da luta e do comprometimento de toda a sociedade civil, dos parlamentares, das pessoas que trabalham, que vivem e são a cultura brasileira, da classe artística, que resistiu e também lutou e luta pela democracia no nosso país e por políticas culturais mais dignas e duradouras”, disse a ministra.

O homenageado com a iniciativa, o músico, poeta, escritor, cronista, compositor e letrista Aldir Blanc, que morreu em 2020 vítima da Covid-19, foi lembrado em dois vídeos no evento. Mary Sá Freire, viúva do artista, subiu ao palco, onde fez uma fala emocionada. “Na dimensão onde se encontra, ele [Aldir] está muito orgulhoso e feliz. Agora a cultura vai recomeçar a ter um grande significado para o país e nós vamos ver o Brasil melhorar muito”.

Com recursos previstos até 2027, a PNAB é uma oportunidade histórica de estruturar o sistema federativo de financiamento à cultura, mediante repasses da União aos demais entes federativos de forma contínua. Diferentemente das ações da Lei Aldir Blanc (LAB 1) e da Lei Paulo Gustavo (LPG), que tinham caráter emergencial, projetos e programas que integrem a Polícia Nacional Aldir Blanc receberão investimentos regulares. Fomento que será repassado a ações culturais por meio de editais para trabalhadoras e trabalhadores da área cultural, bem como pela execução dos recursos de maneira direta. 

Jandira Feghali

Autora da lei que deu origem à Política Nacional Aldir Blanc, a deputada Jandira Feghali salientou o fato de a iniciativa ser duradoura. “Essa lei tem o escopo de uma lei permanente, não é mais emergencial, e por isso possibilita que façamos aquilo que é decisivo para a gente se considerar um país ativo, autônomo e soberano. Ela valoriza aquilo que os colonizadores não gostam, a nossa identidade, que é diversa, mestiça, plural, do ponto de vista étnico, religioso, racial, gastronômico, todos os cabelos, lábios, altura, sotaque, jeito de ser, jeito de vestir. Não tem uma única linguagem que não esteja contida nela”.

E emendou: “Essa diversidade nos faz um país que respeita a sua própria identidade. Não somos e nunca seremos um país homogêneo. O Brasil tem cidadãs e cidadãos que pensam, criam, executam e elaboram. O Estado não cria cultura. Ele tem que ter seus caminhos para que essa potência criativa aconteça, e esse é o papel que a ministra Margareth faz ao lançar a PNAB como uma estrada para que essas potências possam acontecer. O Brasil conhece o Brasil a partir da potência dos territórios de todos os cantos. É a guitarrada, o frevo, maracatu, samba de roda, samba de coco, boi, Carnaval, pagode, tudo que a gente tem para além das outras artes, sejam cênicas, audiovisuais ou da rua. O espaço da rua é um espaço cultural na Lei. A cultura que se realiza na rua também é uma cultura a ser fomentada pela Lei Aldir Blanc porque ela apoia projetos e os espaços culturais”, concluiu Jandira.

A PNAB prevê recursos para chamamentos públicos, prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor, destinando-se a cinco áreas: 1) Manutenção, formação, desenvolvimento técnico e estrutural de agentes, espaços, iniciativas, cursos, oficinas, intervenções, performances e produções; 2) Desenvolvimento de atividades de economia criativa e economia solidária; 3) Produções audiovisuais; 4) Manifestações culturais; 5) Realização de ações, projetos, programas e atividades artísticas, do patrimônio cultural e de memória.

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Como funciona

A PNAB será executada em parceria com estados, municípios e Distrito Federal, por meio da transferência de recursos do Ministério da Cultura (MinC) aos entes federativos. Serão recursos anuais de R$ 3 bilhões de reais, entre 2023 e 2027.  

Os trabalhadores e trabalhadoras de cultura acessarão o recurso por intermédio dos estados, municípios e Distrito Federal, e não diretamente pelo Ministério da Cultura (MinC). 

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Para quem é a política

Podem se inscrever projetos em editais publicados pelos entes federativos e receber recursos da PNAB: trabalhadores/as da cultura, entidades, pessoas físicas e jurídicas que atuem na produção, na difusão, na promoção, na preservação e na aquisição de bens, produtos ou serviços artísticos e culturais, inclusive o patrimônio cultural material e imaterial.  

A execução de editais para distribuição da verba é responsabilidade de estados, municípios e do Distrito Federal. Além de lançar chamamentos públicos voltados aos trabalhadores e trabalhadoras da cultura, os entes podem executar os recursos nas políticas culturais locais de forma direta. 

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(Fonte: Ministério da Cultura do Brasil)

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