Image Image Image Image Image
Scroll to Top

Para o Topo.

Notícias

30

abr
2020

Em Notícias

Começa a edição 2020 do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária 

Em 30, abr 2020 | Em Notícias |

Começou em 16 de abril o Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO 2020. Com 128 estudantes matriculados, provenientes de 11 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai), esta terceira turma do curso promete seguir com grupos comprometidos e diversos, assim como as duas edições anteriores. 

“Há uma grande diversidade de estudantes: gestores/as públicos, gestores/as comunitários, artistas independentes e acadêmicos/as”, comenta Franco Rizzi, coordenador acadêmico do curso, que ao lado de Belén Igarzábal, diretora da Área Comunicação e Cultura da FLACSO – Sede Argentina, tem acompanhado esta iniciativa desde o início, em 2018. 

Para esta edição, que será realizada de maneira virtual até dezembro, foram atualizadas várias aulas e está previsto um número maior de aulas audiovisuais. A ideia para este ano é realizar encontros virtuais ao vivo, através da plataforma de FLACSO, entre a equipe de coordenação da pós-graduação e os/as estudantes, para responder dúvidas e/ou consultas, além de criar um espaço de encontro.

A maioria das pessoas matriculadas em 2020 recebeu bolsas do programa IberCultura Viva. O edital deste ano selecionou 88 pessoas dos 11 países membros para participar desta terceira edição do curso. Outras 14 pessoas (7 do Chile e 7 do Brasil), representantes de organizações culturais comunitárias, foram selecionadas com recursos extras dos dois países. 

A seguir, o coordenador acadêmico comenta o interesse que este curso tem despertado desde seu lançamento e alguns dos resultados obtidos nas primeiras edições.

 

Entrevista// Franco Rizzi

 

Este edital do IberCultura Viva é o que mais recebe inscrições desde sua primeira edição, em 2018. Em março, o programa abriu uma convocatória especial para Colômbia, seu novo país membro, e em 12 dias foram enviadas 184 postulações. Em sua opinião, quais seriam os motivos para que haja tantos/as interessados/as neste curso?

O curso se consolidou, depois de duas edições, como um espaço acadêmico para pensar as políticas culturais de base comunitária na região. Ademais, segue sendo uma das poucas opções de instituições de educação superior que forma especificamente neste tipo de políticas culturais. Acho que isso, acompanhado do desenvolvimento das políticas públicas de cultura comunitária pelos governos nacionais, estaduais e municipais, e de programas como IberCultura Viva, fazem com que a necessidade de pensar e reflexionar as políticas culturais de base comunitária (PCBC) seja cada vez mais urgente. 

O fato de que se tenha somado bolsas para estudantes da Colômbia significa um grande crescimento para o curso, já que é um país com grande tradição de cultura comunitária e com muito desenvolvimento de políticas públicas de promoção das PCBC. Uma mostra da importância da Colômbia no curso é que, mesmo contando com professores/as de nove países, seis deles vivem na Colômbia ou são colombianos/as.

 

Os resultados têm sido positivos? Os trabalhos entregues pelos estudantes, a participação deles/as, vêm sendo como esperavam? 

As duas turmas que passaram até agora pelo curso tiveram em comum uma taxa muito baixa de desistência, de menos de 5%. Isso é importante para a avaliação, já que a permanência em um curso de duração anual implica um esforço grande e nos mostra o interesse e o compromisso dos/as estudantes que se inscrevem.

Outra das avaliações positivas que fazemos está na qualidade e profundidade dos trabalhos finais apresentados nos anos anteriores, que em sua grande maioria estão vinculados a trabalhos comunitários que já vêm realizando em seus territórios, o que nos faz pensar que seguiremos vendo um crescimento nas PCBC e no desenvolvimento de nossas comunidades.

Esta nova turma que acaba de começar promete seguir com a tradição de grupos comprometidos e diversos. No fórum de apresentação, onde cada um/a conta quem é e de onde vem, já foram 225 respostas e intercâmbios na primeira semana de curso!  

 

Poderia comentar a importância (para FLACSO) da diversidade de miradas, tanto dos docentes como dos alunos? 

Para a área de Comunicação e Cultura de FLACSO, este curso que se realiza em conjunto com IberCultura Viva é importante, já que pode reunir várias miradas desde uma perspectiva latino-americana e com forte enclave territorial. A virtualidade torna possível contar com uma escola docente diversa e de grande prestígio no campo da Gestão Cultural.

 

Saiba mais sobre o curso:

https://www.flacso.org.ar/formacion-academica/posgrado-internacional-en-politicas-culturales-de-base-comunitaria/

Tags | , ,