15 abril 2025

Antes do VI Congresso Latino-americano de Culturas Vivas Comunitárias, participantes do IberCultura Viva mergulharam em reflexões e construções coletivas no Seminário Internacional “Cultura Viva Comunitária – Uma Escola Latino-americana de Políticas Culturais”, na Cidade do México.

Desde o dia 8 de abril, 68 representantes dos países que integram o IberCultura Viva caminham juntas/os em território mexicano, entre trocas, escutas e celebrações que têm marcado uma semana histórica para a Cultura Viva Comunitária na América Latina. São as pessoas selecionadas no Edital de Mobilidade 2025 do Programa, que nesta edição bateu recorde de inscrições – 286 no total – e se consolidou como uma ponte concreta para o fortalecimento das redes culturais de base comunitária no continente.

A primeira parada da jornada foi o Seminário Internacional “Cultura Viva Comunitária – Uma Escola Latino-americana de Políticas Culturais”, realizado de 8 a 10 de abril na Cidade do México. Com mesas temáticas, rodas de conversa e apresentações artísticas, o encontro lançou luz sobre os desafios e conquistas de uma política que nasce da escuta dos territórios. Reuniu-se ali uma pluralidade de vozes: gestores/as públicos, integrantes de coletivos culturais, pesquisadores/as, artistas e lideranças sociais que, juntos, reafirmaram a Cultura Viva como proposta política, educativa e afetiva — uma escola viva de cidadania, memória e transformação.

Foto: Pablo Lopes

Congresso reúne vozes latino-americanas em Michoacán
Neste momento, entre os dias 11 e 16 de abril, os/as participantes seguem reunidos/as em Cherán K’eri e Morelia, no estado de Michoacán, para o 6º Congresso Latino-americano de Culturas Vivas Comunitárias – um dos mais potentes encontros do movimento no continente. Ali, entre danças, palavras, aprendizados e ancestralidade, se encontram expressões culturais de diferentes geografias e modos de vida.

As/os representantes selecionados pelo edital compartilham experiências diversas que expressam a riqueza, a pluralidade e a potência da cultura feita no chão da comunidade. Entre eles/as estão Imira Brito, do Maranhão (Brasil); Lina Valencia, do corregimiento de Las Piedras, em San Estanislao de Kostka (Colômbia); Rocio Villalba, do Paraguai; e Juan Francisco Puello, da República Dominicana. Suas trajetórias – enraizadas em práticas comunitárias, arte, educação popular e memória – são sementes que florescem em diálogo, criando pontes entre territórios e afetos. (Assista aos vídeos nos links!)

Um encerramento que anuncia o futuro
O Congresso se despede no dia 16 com um ato simbólico e político: um diálogo intersetorial com participação destacada de representantes do IberCultura Viva. Estarão presentes María Vicenta Moreno (REPPI de IberCultura Viva por Colômbia), Diego Raúl Martínez García (REPPI de IberCultura Viva por México), Flor Minici (Argentina), secretária Técnica do Programa, e Diego Benhabib (Argentina), consultor de Redes e Formação. Eles apresentarão o Programa e compartilharão uma mensagem coletiva de celebração e compromisso, ao mesmo tempo em que a Colômbia fará a acolhida oficial para o próximo Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária.

Foto: Grupo Impulsor