23 dezembro 2025

A Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais segue ampliando sua trama de conexões e consolidando alianças entre gestões públicas comprometidas com os direitos culturais. A adesão da Mancomunidade Integral Valle del Jerte, território da Espanha, inaugura uma etapa significativa desse processo e evidencia a força do trabalho em rede como ferramenta de articulação transnacional.

Essa adesão é resultado direto das ações desenvolvidas pelo Programa durante o XI Encontro Cultura e Cidadania, organizado pela Direção Geral de Direitos Culturais do Ministério da Cultura da Espanha,
realizado no marco da #Mondiacult2025, entre o final de setembro e o início de outubro, em Barcelona. O evento propiciou encontros estratégicos, intercâmbios substantivos e a construção de vínculos entre governos locais interessados em fortalecer políticas culturais de base comunitária.

A estratégia de mobilização para adesão à Rede tem apresentado resultados expressivos. Ao iniciar 2025 com 21 governos locais de seis países, a iniciativa se consolidou, ao longo dos últimos meses, como uma referência em cooperação cultural entre territórios.

Com a incorporação da Mancomunidade Integral Valle del Jerte, a Espanha passa a integrar oficialmente a Rede, somando-se à Argentina, ao Brasil, ao Chile, à Colômbia, à Costa Rica e ao México. O conjunto passa a reunir 33 governos locais de sete países, consolidando a Rede como um espaço privilegiado de intercâmbio de experiências, construção coletiva de conhecimentos e articulação de políticas culturais territorializadas.

Segundo Diego Benhabib, consultor de Redes e Formação do IberCultura Viva, “os resultados da campanha de adesão revelam o crescente interesse dos governos subnacionais em construir políticas culturais baseadas na cooperação. A Rede se consolida como um espaço de confiança mútua, no qual os saberes locais dialogam, se fortalecem e ganham projeção regional”.

A Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais permanece aberta a novas adesões, reafirmando a ação colaborativa como caminho para o fortalecimento da democracia cultural. Mais do que uma estrutura institucional, configura-se como um tecido vivo, nutrido pela cooperação, pela escuta sensível e pela criação compartilhada entre territórios.