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Programação infantil do 4º Encontro de Redes: oito espetáculos de títeres e um episódio de animação de Pakapaka
Em 11, set 2020 | Em Notícias |
Oito espetáculos de diferentes países estão programados na Mostra de Títeres IberCultura Viva 2020, que se realizará no 4º Encontro de Redes de maneira virtual, com sessões entre os dias 14 de setembro e 8 de outubro. A programação poderá ser acompanhada pela página web www.encuentroderedes.org.
De 14 a 16 de setembro será transmitida “Cachito campeón”, obra baseada em uma canção de León Gieco, da companhia El Ñake Títeres (Argentina); de 17 a 19, “La estrategia de Elías”, de OANI Teatro (Chile); de 21 a 23, “Barro y silencio”, do Teatro Escuela Colectivo Mano 3 (Equador); de 24 a 26, “Bonecos do Só Rindo”, de Bonecos da Montanha (Brasil); de 28 a 30, “Garabatos”, de Títeres y marionetas El Tenderete (México); de 1 a 3 de outubro, “El charquito”, de Tárbol Teatro de Títeres (Peru); de 5 a 7, “La madre de todos los animales”, de Títeres de Cachiporra (Uruguai), e em 8 de outubro, “Cuidado con la Marimonda”, de Manicomio de Muñecos (Colômbia).
Para 9 de outubro está prevista a exibição da animação “La asombrosa excursión de Zamba a la vida de Manuel Belgrano“, de Pakapaka. Criado em 2010, Pakapaka é o primeiro canal infantil público da Argentina. Um espaço que vê os meninos e meninas como cidadãos, sujeitos de direitos, construtores e pensadores de sua realidade, e onde eles podem se expressar livremente, respeitando suas diferenças e particularidades.
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos espetáculos e das companhias.
“Cachito campeón” – El Ñake Títeres (Argentina)
Cachito trabalha de sol a sol no campo, para casar-se com China, o amor de sua vida, uma linda correntina que há anos espera chegar ao altar. Antes. porém, ele deverá enfrentar a ganância do patrão e a ambição de um representante que o leva à cidade prometendo êxito, glória e dinheiro. A obra é uma criação da companhia de títeres El Ñaque, que foi fundada em 1998 por alunos formados nas Escolas de Títeres de Avellaneda e do Teatro General San Martín. (De 14 a 16 de setembro)
“La estrategia de Elías” – OANI Teatro (Chile)
Elías é um menino de oito anos que vem de uma família esforçada. Sua mãe trabalha fora de casa, enquanto o pai cumpre pena na prisão por roubo. A história se inicia no dia em que o pai é liberado. Elías, como toda criança, admira o pai e quer ser como ele. Decidido a sair para roubar pela primeira vez, ele vai ao centro da cidade, onde conhece Su Yin, uma menina que o fará descobrir qual é a melhor estratégia para sua vida. Este é um dos 17 espetáculos de produção independente realizados por OANI Teatro. O grupo nasceu em Santiago (Chile) em 1998 e desde então participou de mais de 60 festivais e encontros nacionais e internacionais. (De 17 a 19 de setembro)
“Barro y silencio” (foto) – Teatro Escuela Colectivo Mano 3 (Equador)
O Mono, personagem das festas populares do Equador, perde-se da caravana que viaja de povoado em povoado. Enquanto espera, conta a história de como o palhaço andino deixou de dançar e festejar nas praças. Realizada com títeres e marionetes, a obra busca valorizar o palhaço andino como protagonista das festas populares, sua visão e seus valores culturais, e reviver junto com o público a memória da festa popular. O caminho do Teatro Escuela Colectivo Mano 3 começou em 2001 na cidade de Cuenca. Desde então tem levado suas obras a várias partes do mundo e organizado duas edições da Bienal de Teatro en Cuenca. (De 21 a 23 de setembro)
“Bonecos do Só Rindo” – Bonecos da Montanha (Brasil)
Bonecos da Montanha é uma companhia criada no Rio Grande do Sul em 1992 e que já se apresentou em mais de 500 cidades. Sustentado pela capacidade de improvisação dos bonequeiros Nelson Haas e Beth Bado, o espetáculo “Bonecos do Só Rindo” apresenta personagens como o menino Pepino e o argentino mais querido da Serra Gaúcha, Carlos, num formato de “pequenos contos”, em uma seleção dos melhores quadros desenvolvidos pelo grupo nestes quase 30 anos de estrada. (De 24 a 26 de setembro)
“Garabatos”- Títeres y marionetas El Tenderete (México)
Este espetáculo com fantoches apresenta as aventuras de Garabato, um gato que aceita o desafio de ser responsável por seu destino, obtendo experiências que o permitirão valorizar sua vida e cuidar-se de si mesmo, de seus semelhantes e do meio ambiente. A história mostra as 7 vidas de um gato com o objetivo de conscientizar as crianças sobre alguns dos riscos a que estão expostas, para que estejam alertas e possam se cuidar. Desde sua criação, em 1984, a companhia El Tenderete já confeccionou mais de 500 títeres.(De 28 a 30 de setembro)
“El charquito” – Tárbol Teatro de Títeres (Peru)
Certo dia no bosque, o Sapo descobre que o laguinho em que vive secou. Ele sai em busca de água e, no caminho, encontra outros animais, que motivados pela sede e outras necessidades relacionadas com a água, passam a acompanhá-lo nessa aventura. Essa é a premissa de “El charquito”, espetáculo da companhia Tárbol Teatro de Títeres. O grupo iniciou suas atividades em 1999 e conta com um repertório de 15 obras de títeres para o público familiar e várias peças curtas para adultos. Em 2018, o grupo lançou o livro “Oficio de libres, del ancestral y contemporáneo arte de los títeres”. (De 1 a 3 de outubro)
“La madre de todos los animales” – Títeres de Cachiporra (Uruguai)
O espetáculo aborda a problemática das crianças que crescem em lares onde os pais, em especial as mães, não estão presentes. Augustina, a protagonista, sai em busca das mães dos personagens das histórias que a avó lê para ela. A companhia Cachiporra começou seu caminho no mundo dos títeres há 45 anos, tendo participado de mais de 100 festivais ao redor do mundo. (De 5 a 7 de outubro)
“Cuidado con la Marimonda”- Manicomio de Muñecos (Colômbia)
A companhia Manicomio de Muñecos foi fundada em 1975 e atualmente conta com um repertório de 32 obras para todos os tipos de público. A obra “Cuidado con la Marimonda” é baseada na lenda latino-americana da “Marimonda”, também conhecida como “Mãe d’água”, mulher misteriosa que vive nas profundezas dos rios e vela por sua conservação. A história se passa num dia comum, quando os protagonistas, Miguel e Rafael, se dedicam aos trabalhos do campo. Miguel respeita a natureza, mas Rafael acaba com o monte, a fim de obter suficiente lenha e água. A Marimonda aparece para os dois e a cada um ela dá o que merece. (8 de outubro)