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27

abr
2018

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Ministério da Cultura do Brasil lança a 6ª edição do Prêmio Culturas Populares

Em 27, abr 2018 | Em Notícias |

Foi em clima de festa o lançamento do 6º Prêmio Culturas Populares, na manhã desta sexta-feira (27/04), em Recife (Pernambuco). Nesta edição, que homenageia a cantora pernambucana Selma do Coco (1925-2015), serão investidos R$ 10 milhões em 500 iniciativas de mestres e mestras, grupos e instituições que fortaleçam e contribuam para dar visibilidade a expressões culturais populares das cinco regiões brasileiras. Cada um dos selecionados receberá R$ 20 mil.

“É a maior premiação da cultura popular brasileira, é o reconhecimento da importância de nossas tradições culturais e daqueles que as mantêm vivas e potentes em todas as regiões deste vasto e diverso país”, destacou o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, durante a cerimônia de lançamento do prêmio, que contou com apresentações do Maracatu Estrela Brilhante de Igarassu, do grupo Afoxé Omo Inã e da Quadrilha Mirim Junina Fusão, do Morro da Conceição.

As inscrições poderão ser feitas de 30 de abril a 13 de junho, pela internet ou via postal. Os 500 prêmios serão distribuídos da seguinte forma: 200 para iniciativas de mestres e mestras (pessoa física); 180 para iniciativas de grupos sem CNPJ; 70 para pessoas jurídicas sem fins lucrativos; 30 para pessoas jurídicas com ações comprovadas em acessibilidade cultural; e 20 para herdeiros de mestres e mestras já falecidos (in memoriam).

O ministro Sá Leitão durante a cerimônia de lançamento do prêmio, em Recife (Fotos: Clara Angeleas/Ascom MinC)

Enfoque territorial

Débora Albuquerque, secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), ressaltou uma novidade deste ano, que é o reconhecimento não apenas a iniciativas da cultura tradicional, como o cordel, a quadrilha, o maracatu ou o jongo, mas também a manifestações mais urbanas, como o hip hop, o funk ou o tecnobrega.

“Trata-se de um edital de premiação, um reconhecimento do MinC a atividades culturais desenvolvidas nas comunidades. É importante, para nós, saber o impacto, a importância que elas têm para essas comunidades”, afirmou a secretária no bate-papo realizado ao vivo em rede social, um pouco antes da cerimônia em Recife.

Jorge Freire e Débora Albuquerque no bate-papo

Jorge Freire, coordenador-geral de Mobilização da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC/MinC), também lembrou que é importante destacar a história da atividade cultural, e seu enfoque territorial, na hora de fazer a inscrição do edital.

“Deve-se pensar mais num dossiê do que num projeto”, explica. “Este edital está atrelado a uma ação passada, aquilo que já vem sendo desenvolvido. O mais interessante para o MinC é saber o que tem sido feito ao longo dos anos para manter aquela manifestação cultural viva. Não é o que se pretende fazer, e sim o que se faz, o que se pensa, qual é o impacto dessa atividade no território.”

A seleção dos premiados ficará a cargo de uma comissão composta por 30 pessoas: 15 servidores públicos e 15 membros da sociedade civil. Entre os critérios a serem levados em conta estão o grau de intercâmbio de saberes e fazeres da cultura popular que tenham proporcionado aprendizado entre diferentes gerações, a relevância e a contribuição sociocultural das práticas nas comunidades em que são desenvolvidas e a capacidade de perpetuação e preservação dessas atividades tradicionais.

Edições anteriores

Em cinco edições, o Prêmio Culturas Populares contou com 9 mil inscrições e distribuiu R$ 18,7 milhões em prêmios a 1545 mestres, grupos e entidades sem fins lucrativos. A premiação estava suspensa desde 2012 e foi retomada no ano passado, quando obteve número recorde de inscritos (2.862), com 500 premiados.

Na edição de 2017, que homenageou o cordelista Leandro Gomes de Barros, foram premiadas 258 iniciativas do Nordeste, 151 do Sudeste, 42 do Norte, 21 do Centro-Oeste e 28 do Sul do Brasil. Este ano, serão 100 prêmios para cada uma das cinco regiões brasileiras. Se uma delas não atingir o total de vagas existentes, as vagas restantes serão redistribuídas entre as demais regiões.

Aqueles que tiveram suas candidaturas habilitadas em 2017, mas não foram contemplados com o prêmio, podem voltar a concorrer este ano. Só não podem participar do edital os 500 premiados da edição anterior.

 

Confira o edital e os anexos:  https://culturaspopulares.cultura.gov.br/arquivos/

Saiba mais: https://culturaspopulares.cultura.gov.br/

Consultas: coedi@cultura.gov.br

 

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(Fonte: Assessoria de Comunicação/Ministério da Cultura)

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