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Para o Topo.

Banco de Saberes

Oficina “Dicionários Audiovisuais Comunitários”, realizada em novembro de 2019 pelo coletivo La Combi-arte rodante (Peru) na comunidade de Cabañas, em Acayucan (México)

O Banco de Saberes Culturais e Comunitários IberCultura Viva é uma das principais ações do programa para o intercâmbio entre organizações culturais comunitárias e povos originários dos países ibero-americanos. Nesta instância, organizações e/ou coletivos interessados em propor uma atividade de intercâmbio, como uma oficina ou capacitação, podem inscrever suas propostas na plataforma Mapa IberCultura Viva e colocar sua experiência à disposição de outros coletivos, comunidades e povos dos países integrantes do programa.

Desse modo, ao participar do Banco de Saberes IberCultura Viva, as organizações culturais comunitárias e/ou povos originários manifestam seu interesse de viajar a outros países para compartilhar suas experiências com outras comunidades. Cada organização e/ou coletivo pode apresentar até três propostas de oficinas ou capacitações. Este edital permanecerá aberto de forma permanente, com cortes bimestrais para revisão e publicação das propostas recebidas. 

 

Apoio à mobilidade

As propostas aprovadas e publicadas no Banco de Saberes serão postas em circulação através de outra instância: os editais IberEntrelaçando Experiências. No momento em que o programa habilitar um edital IberEntrelaçando Experiências, as organizações culturais comunitárias e/ou povos originários dos países integrantes de IberCultura Viva que estejam interessados/as em receber em seus territórios as propostas já inscritas no Banco de Saberes poderão postular como comunidades anfitriãs desses intercâmbios.

O programa IberCultura Viva comprará as passagens aéreas e seguros de viagem para as pessoas facilitadoras das oficinas/capacitações selecionadas nos editais IberEntrelaçando Experiências. As comunidades anfitriãs estarão encarregadas da hospedagem, alimentação e traslados dentro do território local durante a realização da oficina/capacitação. 

 

A seguir, apresentamos as propostas que estão à disposição para intercâmbio no Banco de Saberes Culturais e Comunitários IberCultura Viva.

 

 

PERU

DICIONARIOS AUDIOVISUAIS COMUNITÁRIOS (DAC)

País: Peru

Pessoas facilitadoras: Carolina Martín de Ramón e Teresa del Castillo Rovira

Organização responsável: La Combi-arte rodante

Oficina de Dicionários Audiovisuais na Comunidade Nativa de Nueva Luz (Cusco, Peru)

Quem são: Criada em 2013, La Combi-arte rodante é uma associação cultural que busca, por meio de atividades artísticas comunitárias, defender a diversidade cultural, os direitos humanos e o meio ambiente como os principais motores do desenvolvimento sustentável nas comunidades, povos e nações. A associação realiza atividades artísticas e projetos culturais em diferentes comunidades do Peru e da América Latina: organiza oficinas audiovisuais, de fotografia, artes visuais, quadrinhos e animação, entre outros, e se dedica a criar espaços culturais desde e para a comunidade onde a população possa compartilhar suas ideias e participar dos processos de criação artística.

Contato: lacombiarterodante@gmail.com

Proposta para o banco de saberes:

As oficinas DAC (Dicionários Audiovisuais Comunitários) buscam trabalhar com as comunidades uma série de ações para fortalecer e revitalizar suas respectivas línguas originárias, através da aprendizagem de técnicas audiovisuais. Nessas oficinas, crianças e adolescentes das comunidades, guiados pelos professores, registram em cápsulas audiovisuais os diferentes vocábulos de sua língua e as tradições orais associadas a ela. Dessa maneira, e de forma coletiva, se elabora um dicionário diferente e dinâmico, com termos e tradições orais ordenados de forma alfabética, que não apenas explica o significado de algumas palavras, mas também as contextualiza no universo natural da comunidade, sua cosmovisão e valores, constituindo-se como um produto vivo, que também reduz a brecha digital existente nas zonas rurais, com a incorporação do uso das novas tecnologias na vida cotidiana dos moradores das comunidades.

Duração prevista: 5 dias (5 horas diárias).

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: Espaço para o desenvolvimento da oficina, projetor, som, mesas e cadeiras para 20 pessoas.

* Espacial: Espaço fechado, apto para 20 pessoas, com pontos de luz e iluminação natural e artificial.

Destinatários: Crianças e adolescentes, de 7 a 14 anos; docentes e líderes da comunidade; comunidades indígenas

Número mínimo e máximo de participantes: 20 crianças e adolescentes; 20 docentes e líderes da comunidade.

 

Confira a proposta completa

DOCUMENTAÇÃO E ARQUIVÍSTICA AUDIOVISUAL EM ORGANIZAÇÕES CULTURAIS COMUNITÁRIAS 

País: Peru

Pessoa facilitadora:  Julio César Gonzales Oviedo  

Instituição responsável: Asociación Cultural Maizal 

Quem são: Maizal é uma equipe itinerante e autogestiva de criação, educação e comunicação audiovisual, que trabalha ao lado de comunidades, organizações e coletivos do Equador, do Peru e do México. Seus integrantes são procedentes de distintos ofícios e disciplinas afins às ciências sociales, à comunicação e ao fazer audiovisual, e sua prática coletiva tem como horizonte os processos sociais que expressam e difundem a cultura viva; assumem a defesa e o cuidado do território; geram alternativas ao modelo capitalista; e disputam a memória coletiva para construir suas próprias histórias. Saiba mais: https://maizalaudiovisual.wordpress.com/

Contato: elmaizal.comunicacion@gmail.com

Proposta para o banco de saberes

O avanço das tecnologias de informação e comunicação tem provocado mudanças nos modos de construir e administrar os arquivos documentais, e com isso tem transformado os modos de se aproximar e recuperar os artefatos que se produzem desde diversos campos sociais para a evocação da memória e o relato próprio das comunidades. A proposta “Documentação e arquivística audiovisual em organizações culturais comunitárias” centra-se em oferecer ferramentas em dois sentidos: a documentação e arquivística de recursos audiovisuais a partir dos enfoques de ferramentas contra a impunidade, para a justiça social, e como lugares de memória, para a construção de arquivos audiovisuais comunitários. 

As jornadas incluem a criação coletiva de animações stop motion (quadro a quadro) sobre a história oral de suas comunidades, a elaboração de um plano de documentação e arquivística audiovisual e a realização de um vídeo documental colaborativo.  

Objetivos: 1) Incidir na criação de um arquivo documental comunitário para conservar e recuperar a memória da ação cultural comunitária; 2) Fortalecer com ferramentas de documentação audiovisual as/os integrantes de organizações culturais comunitárias para que possam produzir, classificar, ordenar, descrever e conservar seus arquivos; 3) Promover o uso do audiovisual como evidência para a defesa e garantia do respeito aos direitos, através do uso de técnicas de registro e documentação verificável. 

Duração prevista: 5 dias / 8 horas por dia

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

*Técnicas: Projetor, som, mesas, cadeiras, materiais, equipamentos audiovisuais pessoais

*Espacial: Salão fechado ou sala de cine/teatro

Destinatários: Jovens e adultos

Número mínimo e máximo de participantes: Mínimo 5, máximo 15

 

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COMUNICAÇÃO PARA A AÇÃO

País: Peru

Pessoa facilitadora: Efrain Aguero Solorzano

Organização responsável: Cinco Minutos Cinco

Quem são: Cinco Minutos Cinco é uma associação cultural que promove a cidadania ativa e o acesso aos direitos culturais através da construção de uma nova relação entre a comunidade e o audiovisual. Busca-se que os vizinhos de Lima Sul não sejam apenas espectadores, mas que também possam criar os próprios conteúdos a partir de suas memórias, seus entornos e expectativas.

Contatoaguerosefrain@gmail.com

Proposta para o banco de saberes:

O cinema, o manejo do audiovisual, tem uma dimensão comunicativa que pode ser trabalhada em todos os níveis; no entanto, seu impacto é transformador se o vemos com um enfoque participativo, cidadão e dialogante. A ideia é desenvolver uma oficina de criação de produtos audiovisuais, como o cinema e a fotografia, voltados a gerar uma mudança, devidamente articulados em um processo de incidência, ou capazes de gerar um.

Objetivos: 1) Gerar produtos de comunicação que possam responder a um plano de incidência local; 2) Produzir curtas-metragens participativamente; 3) Elaborar diversos produtos de comunicação relacionados à gestão do audiovisual, que se somem ao trabalho de incidência; 4) Desenhar e programar espaços para a difusão dos produtos gerados.

Duração prevista: 5 jornadas de 6 horas

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: Laptop, TV, projetor, mesas, cadeiras, microfone, câmera DSRL ou de telefones. Facilidade para imprimir em papel A3, algum suporte para registro de som.

* Espacial: Sala de aula ou similar com eletricidade.

Destinatários: Jovens e adultos, de 15 a 30 anos

Número mínimo e máximo de participantes: de 10 a 25.

 

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MÉXICO

OFICINA DE CINEMA COMUNITÁRIO PARA CRIANÇAS

País: México

Pessoas facilitadoras: Eduardo Bravo Macías, oficineiro e realizador audiovisual, e Alejandra Domínguez, oficineira, apoio à produção, roteirista

Organização responsável: CinemaTequio

Eduardo e Alejandra com a equipe do curta guarani “Urukure’a Hayvu” em Tacuari-ty (Cananeia, SP)

Quem são: CinemaTequio é um coletivo artístico que ministra oficinas de cinema comunitário para crianças, principalmente em comunidades indígenas do México e da América Latina. Com base nos relatos da tradição oral, elabora-se um roteiro que se converte em um curta-metragem. O coletivo conta com cerca de 50 trabalhos realizados em Oaxaca, Puebla, Yucatán, Morelos, Veracruz, Valparaíso e Rapa Nui (Ilha de Páscoa).

Contatoalejandra7sedas@gmail.com

Proposta para o banco de saberes:

A oficina parte da vontade comunitária de realizar um curta-metragem a partir de relatos de sua tradição oral. Neste, o trabalho começa com a adaptação do(s) relato(s) em um roteiro cinematográfico que, posteriormente e mediante a oficina com as crianças da comunidade, servirá de eixo para compartilhar, reflexionar e colocar em prática os elementos técnicos e artísticos básicos para levar o roteiro à tela.

Nesse processo, as crianças participam em postos técnicos ou artísticos, de acordo com seus próprios interesses, que vão desde a conformação do elenco até a integração da equipe técnica, como operadores de câmera, gravação de som direto, funções de produção, arte e direção.

A oficina é realizada em uma semana de trabalho intensivo, que começa com uma introdução ao conceito e desenvolvimento do cinema para, posteriormente, baseado no relato a produzir, ir destacando atividades e designando responsabilidades, vendo quem são os capacitados basicamente para o desempenho de sua função. Posteriormente, são feitos ensaios, são desenhados e elaborados os vestuários e adereços e, com o apoio de professores, familiares e autoridades locais, buscadas as locações.

Ao longo de dois dias, se leva a cabo a produção – a gravação das cenas do curta-metragem – e nos dois últimos dias é realizada a pós-produção – edição, efeitos especiais digitais, elaboração de créditos, edição de som, etc. – para culminar com a projeção do curta-metragem.

Duração prevista: 6 jornadas de 6 a 8 horas por dia

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: Projetor, mesas de trabalho para crianças, cadeiras, microfone, som, tela.

* Espacial: Uma sala de aula para a oficina e um espaço amplo, tipo auditório ou quadra (com teto), com som, tela e projetor para apresentar o curta-metragem para a comunidade, como encerramento da oficina.

Destinatários: Crianças de comunidades indígenas de qualquer país da América Latina.

Número mínimo e máximo de participantes: Mínimo 15, máximo 30.

 

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SEMINÁRIO DE ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL COMUNITÁRIA

País: México

Pessoas facilitadoras: Vicko Arcienega e Rocio de las Nieves Orózco Sánchez

Organização responsável: Colectivo CulturAula Comunidades Aprendiendo

Quem são: CulturAula é uma iniciativa de educação popular integral dedicada à pesquisa e à elaboração de metodologias para a formação e a sensibilização no setor artístico e cultural. Promove a descentralização da educação e da cultura, a recuperação, a ressignificação e o bom uso do espaço público, assim como o reconhecimento da cultura comunitária.

Contato: culturaulacomunidades@gmail.com

Proposta para o banco de saberes:

O Seminário de Animação Sociocultural Comunitária (SASC) é um programa educativo voltado aos membros de uma comunidade para potenciar suas capacidades de autoemprego e de incidência positiva em sua comunidade através da arte e da cultura.

Objetivos: 1) Formar de 15 a 40 animadores socioculturais mediante a sensibilização humana, a abordagem de temáticas de desenvolvimento cultural, cidadania cultural e expressões artísticas; 2) Vincular ativa e participativamente os jovens participantes do curso em processos sociais, culturais e laborais em suas próprias comunidades, como facilitadores de desenvolvimento e transformação social; 3) Potenciar a confiança, a autonomia e o empoderamento dos jovens participantes nos processos formativos.

Duração prevista: 4 jornadas de 6 horas.

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: Mesas, cadeiras ou equivalentes, projetor e som (opcional), papéis e marcadores.

* Espacial: O espaço pode ser misto (aberto e fechado), ou ao ar livre, com capacidade para 15 a 40 pessoas, conforme as solicitações.

Destinatários: Mulheres, homens e outros gêneros, a partir de 17 anos.

Número mínimo e máximo de participantes: de 15 a 40.

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AMÉRICA LATINA UNIDA POR UMA VOZ

País: México

Pessoa facilitadora: Hayde Carolina Navarro González, coordenadora-oficineira

Organização responsável: La Coyotera, radio comunitaria

Quem são: Esta rádio comunitária de Guadalajara (Jalisco) começou com reuniões de vizinhos na colônia do Fresno a partir de março de 2017. Este processo acabou facilitando a abertura de um espaço para a partilha de saberes, a CASA Fresno, além da formação da Colectiva Cultural Fresno, que realiza atividades de apropriação do espaço público, atividades em que participam vizinhos do bairro e de outras colônias próximas. Nos dias de hoje, a rádio comunitária continua com estas reuniões, que permitem seguir gerando condições de desenvolvimento comunitário para o território, e vem estabelecendo um meio de comunicação local com princípios de equidade de gênero, igualdade, pluralidade, diversidade e convivência social.

Contatocnghayde@gmail.com

Proposta para o banco de saberes:

“América Latina unida por uma voz” é uma oficina de rádio com enfoque em gênero, em que se busca elaborar produtos radiofônicos para fortalecer o papel das mulheres nas rádios comunitárias. “Latinoamérica unida por una voz”, uma voz que representa as mulheres e sua luta pelo pleno exercício de seus direitos e empoderamento nas dinâmicas de suas comunidades.

Objetivo geral: Gerar uma reflexão sobre o papel das mulheres em suas comunidades. Objetivos específicos: 1) Conhecer os direitos universais que protegem a igualdade e equidade de papéis; 2) Reconhecer na voz um instrumento de resistência e luta na história do posicionamento da mulher; 3) Realizar um produto radiofônico que utilize as conclusões das jornadas de trabalho em um arquivo digital que possa ser compartilhado com outras companheiras latino-americanas em suas rádios comunitárias.

Conteúdos a desenvolver: Papéis, estereótipos, identidade, igualdade, equidade, sexualidade e jornalismo com enfoque de gênero.

Duração prevista: 4 jornadas de 6 horas

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: Projetor, mesas, cadeiras, microfones, som, papelaria.

* Espacial: Espaço fechado, iluminado.

Destinatários: Mulheres dos 16 anos em diante.

Número mínimo e máximo de participantes: Mínimo 4, máximo 12.

 

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CIRCO VAGA-LUME, CIRCO SOCIAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES (“Circo Luciérnaga, circo social para niñas, niños y adolescentes”)

País: México

Pessoas facilitadoras: Sandra Elizabeth Cornejo González, coordenadora e instrutora, e Isaac Sanchez Castellanos, instrutor de circo social.

Organização responsável: Kóokay A. C.

Quem são: Kóokay nasceu em novembro de 2015 como uma iniciativa cidadã para a falta de espaços de criação e recreação na colonia Del Fresno, uma das mais inseguras e conflitivas da cidade de Guadalajara. Posteriormente, em março de 2016, constituiu-se como organização sem fins lucrativos, à qual se incorporaram diversos vizinhos, artistas, educadores e psicólogos. Atualmente, Kóokay conta com seu próprio espacio, o Centro Cultural Comunitário Kóokay, onde são realizados programas de desenvolvimento social, educação, arte e cultura, em busca de melhorias e integração social e da defesa dos direitos culturais. (Kóokay significa “vaga-lume” em língua maya.)

Contato: contacto@kookaymexico.org

Proposta para o banco de saberes:

Esta proposta procura oferecer a formadores de circo social e artistas circenses algumas ferramentas práticas e teóricas sobre a metodologia do circo social para abordar diversas problemáticas sociais, como a violência de gênero, a adição e a discriminação, desde uma perspectiva de gênero, e a busca pela construção de uma cultura de paz. Mediante as experiências corporais e de risco que o circo social oferece, os participantes podem repensar seu autoconceito, gerando processos de autoestima, resiliência e confiança grupal.

Duração prevista: 3 jornadas de 6 horas, 1 jornada de 4 horas

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: Mesas, cadeiras, projetor, som, cavaletes, marcadores.

* Espacial: Pode ser uma mescla de espaço aberto e fechado, com as dimensões necessárias para trabalhar com grupos de mais de 30 pessoas.

Destinatários: Homens e mulheres a partir dos 18 anos.

Número mínimo e máximo de participantes: Mínimo 15, máximo 30.

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ESPANHA

DANCE À TUA MANEIRA, O CORPO COMO TEXTO (“Baila a tu manera, el cuerpo como texto”)

País: Espanha

Pessoas facilitadoras: Laura Szwarc e Mario Muñoz

Organização responsável: Akántaros Asociación Cultural

Quem são: Akántaros é uma associação multicultural e transdisciplinar dedicada à arte e à educação. Um coletivo que realiza na Ibero-América desde 1999 ações baseadas em uma metodologia de laboratório como espaço de pesquisa, experimentação e criação. Saiba mais: https://akantaros.wordpress.com e https://www.instagram.com/aakantaros/.

Contatoakantaros1@gmail.com

Proposta para o banco de saberes:

A dança nos mostra a linguagem do corpo. A proposta consiste em gerar um laboratório em que se reflexione e se coloque em prática a dança como manifestação de desfrute e o corpo como texto. Uma ocasião para bailar sem fronteiras de idade, fisionomia corporal ou aptidões físicas. A experiência quer oferecer a seus participantes algumas ferramentas para descobrir e fortalecer um canal de comunicação e expressão. Reconhecer o corpo como possibilidade de prazer, aprendizagem e brincadeira para alcançar um maior conhecimento pessoal, que melhore o domínio da linguagem não verbal e sua transmissão. https://vimeo.com/185506437

Objetivos: ● Facilitar a aproximação a novos recursos para a investigação/exploração do corpo. ● Estimular o trabalho criativo coletivo e o empoderamento das comunidades a partir do corpo ● Construir um espaço de aprendizagem sem erros nem acertos, para romper as barreiras mentais, ideais preconcebidas e preconceitos. ● Gerar o bem-estar integral (corpo-mente), respeitando e valorizando a heterogeneidade corporal e o universo interno criativo de cada participante. ●Indagar, assim, uma nova poética no campo da vida singular e comunitária.

Duração prevista: 6 dias de 6 horas

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: 2 mesas pequenas, 1 cadeira por participante. Equipe de som com seus alto-falantes correspondentes. Projetor digital.

* Espacial: Ao ar livre ou espaço fechado, tendo em conta que é uma proposta de movimento e que cada pessoa deve estar cômoda para desdobrar seus movimentos.

Destinatários: O convite é para trabalhar de modo intergeracional e multicultural, colocando os mais jovens em diálogo com adultos e idosos, pessoas nativas e migrantes.

Número mínimo e máximo de participantes: Mínimo 10, máximo 60.

 

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EQUADOR

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO MAPEATE

País: Equador

Pessoa facilitadora: Wagner Acosta Muñoz (wagneracosta@gmail.com), designer gráfico, fotógrafo e gestor cultural

Organização responsável: Red de Gestores Culturales del Centro Histórico de Quito (REDGESCHQ)

Quem são: REDGESCHQ é o resultado de um processo acadêmico iniciado em 2010 com moradores de San Roque, San Marcos, La Colmena, El Placer, Toctiuco e El Tejar (bairros tradicionais do Centro Histórico de Quito), que se uniram para assistir à Escola de Formação de Gestores Culturais para o Desenvolvimento, dirigido por Interculturas com o respaldo da Fundação Holcim Ecuador.

REDGESCHQ é uma organização sem fins lucrativos, formada por vizinhos e vizinhas que trabalham a partir da cultura para fortalecer os laços de vizinhança e solidariedade em seus bairros, para manter vivas as memórias, os saberes e identidades dos bairros.

Contato: redgeschq@gmail.com

Proposta para o banco de saberes:

Realizar o registro real de atores e gestores culturais no território, para facilitar a formulação de políticas públicas que beneficiem o setor cultural, consolidando normas e leis municipais.

Objetivo geral: Melhorar a qualidade de vida de atores e gestores culturais. Objetivos específicos: Criar um guia de atores e gestores culturais; apresentar projetos de leis e normativas.

Conteúdos a desenvolver: 1. Diagnóstico: socialização do projeto MAPEATE; análise de políticas públicas culturais locais; planejamento de oficinas em função das expectativas e tempo disponível dos participantes. 2. Desenvolvimento de projeto; 3. Retroalimentação do projeto. 4. Linhas gerais em função da experiência adquirida no projeto MAPEATE realizado em Quito. Saiba mais.

Duração prevista: 8 dias, podendo variar em função da área de intervenção. Considerando 4 jornadas de 4 horas cada.

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: Projetor, mesas, cadeiras, folhas, esferográficos, entre outros materiais relacionados.

* Espacial: Espaço fechado, 8m x 5m.

Destinatários: Atores e gestores culturais; instituições locais vinculadas ao setor cultural, participantes de 18 a 35 anos.

Número mínimo e máximo de participantes: Mínimo 10, máximo 15.

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EL SALVADOR

OFICINA DE FERRAMENTAS LÚDICAS PARA PALHAÇOS TERAPÊUTICOS  (“Taller de herramientas lúdicas para payasos terapéuticos“)

País: El Salvador

Pessoa facilitadora: Rosa Adelaida Jovel

Organização responsável: Codacc San Vicente

Contatoadepalace@gmail.com

Proposta para o banco de saberes

Com esta oficina pretende-se compartilhar ferramentas e jogos lúdicos para promover entre membros de organizações culturais o trabalho comunitário como palhaça/o terapêutica/o, tanto nas comunidades como nos hospitais e, dessa forma, incidir positivamente nas comunidades através da arte. É uma proposta para jovens que participam de coletivos culturais, um espaço de intercâmbio de saberes e convivência em que a metodologia da educação popular de Paulo Freire converge com o teatro y técnicas clown.

ObjetivosFortalecer a militância cultural através da educação popular e das artes cênicas como uma forma assertiva de incidência comunitária, dando ferramentas técnicas e compartilhando saberes sobre experiências de tecido comunitário.

Duração prevista: 5 dias.

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

*Técnicas: Equipamento: som, projetor, PC e impressora. Outros: maquiagem para palhaços, maquiagem normal, acessórios, adereços, folhas de papel bond, pintura, pincéis.

* Espacial: Espaço aberto ou fechado.

Destinatários: Palhaços terapêuticos, palhaços em suas diferentes denominações, gestores culturais, jovens e mulheres que possam usar o riso como ferramenta de apoio em casos de vulnerabilidade.

Número mínimo e máximo de participantes: de 25 a 35.

 

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ESCOLA POPULAR DE ARTES CÊNICAS – TEATRO E BLOCO INFANTIL

País: El Salvador

Pessoa facilitadora: Rosa Adelaida Jovel, gestora cultural

Organização responsável: Codacc San Vicente/ Escuela Popular de Artes Escénicas Teatro Infantil

Contatoadepalace@gmail.com

Proposta para o banco de saberes:

A Escola Popular de Artes Cênicas busca trabalhar a expressão oral e corporal de crianças de 3 a 12 anos, acompanhando-as na pesquisa da memória histórica de sua comunidade, na representação de personagens, lendas e mitos, na elaboração de versos e na montagem da sequência a ser colocada em cena. A ambientação e a musicalização devem representar um bloco infantil que mostre o resultado do processo das crianças de encontrar-se com a sua realidade, seu entorno e sua memória histórica, culminando com a apresentação para a comunidade.

Objetivos: Reivindicar os direitos culturais das crianças, desenvolvendo seu potencial criativo através das artes cênicas, acompanhando-as também a explorar a própria comunidade, analisá-la e representá-la por meio do teatro.

Conteúdos a desenvolver: Jogos teatrais, expressão corporal, representação, improvisação, pesquisa, representação mediante a metodologia da educação popular.

Duração prevista: 5 jornadas de 8 horas.

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: som, lápis, papel bond, coloridos, material para cenografia e adereços simples.

* Espacial: ao ar livre.

Destinatários: público infantil

Número mínimo e máximo de participantes: entre 25 e 35.

 

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MULHERES: DESCOLONIZAÇÃO DO CORPO E PENSAMENTO ATRAVÉS DO TEATRO

País: El Salvador

Pessoa facilitadora: Rosa Adelaida Jovel

Instituição responsável: CODACC San Vicente

Contato: adepalace@gmail.com

Proposta para o banco de saberes

Mulheres: Descolonização do corpo e pensamento através do teatro” é uma proposta para mulheres que abre um espaço de intercâmbio de saberes, convivência e cuidado mútuo em que a metodologia da educação popular de Paulo Freire converge com o Teatro do Oprimido de Augusto Boal, um espaço que nos permite a reflexão de que na medida em que vamos fortalecendo nossas identidades,  vamos nos emancipando e tecendo comunidade.

Objetivos: Acompanhar um processo de reflexão coletiva entre mulheres que permita revelar a colonização do corpo e o pensamento com que temos lidado por décadas e construir coletivamente propostas criativas diante destas realidades que nos permita iniciar ou continuar construindo processos emancipatórios e comunitários.  

Duração prevista para o desenvolvimento da proposta: 5 jornadas

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

*Técnicas: Equipamento: som, projetor, PC e impressora. Outros: maquiagem para palhaços, maquiagem normal, acessórios, adereços, folhas de papel bond, pintura, pincéis.

*Espacial: Espaço fechado.

Destinatários: Mulheres entre 18 e 60 anos de bairros, colônias ou pertencentes à base social das organizações culturais (mães de crianças e jovens oficineiras)

Número mínimo e máximo de participantes: entre 25 e 30.

Material relacionado com a proposta: “Pueblo de creadores, una experiencia de descolonización corporal” (Iván Nogales)

 

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CUBA

RODA TUAS FANTASIAS

País: Cuba

Pessoas facilitadoras: César Ramón Irigoyen Milián e Gisell Perera González, coordenadores do projeto

Organização responsável: Proyecto Comunitario de Realización Audiovisual Infantil Rodando Fantasías/ Red Cámara Chica, Cuba.

Quem são: Rodando Fantasias é um projeto comunitário da cidade de Santa Clara que ensina crianças e adolescentes, além de seus pais e/ou tutores, a realizar seus próprios filmes utilizando as novas tecnologias. A iniciativa inclui oficinas de roteiro cinematográfico, fotografia, linguagem de câmera, produção audiovisual, edição, voz e dicção e atuação diante das câmeras. O Festival Rodando Fantasias é o momento culminante do processo docente educativo iniciado por crianças e seus pais em setembro. É o espaço onde se mostra o aprendido e se socializa com outros centros comunitários Cámara Chica do país e realizadores profissionais que trabalham a temática infantil. As obras do projeto Rodando Fantasias já foram exibidas em países como México, Escócia, Inglaterra e Espanha.

Contato: rodando.fantasias@cenit.cult.cu

Proposta para o banco de saberes:

“Roda tuas fantasias” é um programa de aulas onde se ensina crianças, pais e tutores a contar suas experiências comunitárias, a partir da realização audiovisual com novas tecnologias. O programa está elaborado para que as crianças escrevam um roteiro cinematográfico, consigam planejar sua produção e materializar o sonhado. Os pais deverão documentar (making of) o que os filhos estejam desenvolvendo nas diferentes etapas do programa. Tudo será realizado com dispositivos móveis ou tecnologia alternativa (Ipad, celular, tablet, etc), e não com câmeras caras. É um programa que inclui, e não exclui por falta de tecnologia.  

Objetivos: 1) Criar um programa de aulas para a formação audiovisual nas primeiras idades; 2) Aproximar crianças, pais e/ou tutores do fascinante mundo do audiovisual; 3) Preparar crianças como receptores ativos e não passivos; 4) Criar espaços de socialização e confrontação uma vez por ano (encontro, evento ou festival) em que as crianças e os pais possam exibir seus materiais audiovisuais e debatê-los; 5) Adequar de maneira racional a navegação na internet; 6) Desenvolver a fantasia criadora em crianças, pais e/ou tutores.

Duração prevista: 5 dias.

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

Técnicas: Projetor, celular, lâmpadas Led, mini micros, GoPro, Laptop, PC de escritório para a edição dos materiais.

Espacial: Espaços interiores e exteriores para que os oficineiros aprendam a ajustar-se às diferentes locações.

Destinatários: Crianças (5-12 años), pais e/ou tutores.

Número mínimo e máximo de participantes: 20 pessoas, aproximadamente.

 

Confira a proposta completa

MARAVILHAS DA INFÂNCIA, CULTIVADOR DE SONHOS

País: Cuba

Pessoas facilitadoras: María Eugenia Romero García e Yunelkys Mato Iznaga

Contato: mariae.romero@nauta.cu

Organização responsável: Proyecto Sociocultural Comunitario Maravillas de la Infancia Cultivador de Sueños

Quem são: Maravilhas da Infância, Cultivadores de Sonhos é um projeto comunitário que se desenvolve desde 2001 na Villa Quinta Anita, na cidade de Matanzas. A iniciativa se articula com outras dimensões sociais, ambientais, econômica-produtivas, com o objetivo de conhecer, ajudar, resgatar os valores culturais a partir dos próprios vizinhos, dando prioridade às necessidades da comunidade, as tradições e sua história. Trabalha-se com uma perspectiva de equidade, com igualdade de oportunidades para todos, independentemente de idade, raça, crença religiosa, orientação sexual, etc. O projeto pretende estimular um desenvolvimento baseado numa lógica de desenvolvimento local sustentável, tomando como premissa a concepção cultural.

Proposta para o banco de saberes:

Trocar experiências sobre o trabalho dos projetos comunitários, a comunidade, o patrimônio e o desenvolvimento para a transformação social. Compartilhar visões e experiências práticas de projetos que, sob diferentes perspectivas, enfrentam, sistematizam, administram, transformam. Ressaltar como a sociedade cubana promove diversos temas como método para visibilizar as atuais transformações econômicas e sociais que têm resultado a partir da atuação dos projetos comunitários.

Objetivos: Geral: Potenciar, de um projeto sociocultural comunitário, o desenvolvimento integral da cultura. Específicos: 1) Potenciar a integralidade da cultura a partir do desenvolvimento local; 2) Conceber o patrimônio de forma integral a partir da participação comunitária; 3) Demonstrar que desde os projetos socioculturais se promovem potencialidades socializadoras que incentivam uma prática.

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

Técnicas: Som e projetor

Espacial: Espaço fechado e área de exposição

Destinatários: crianças, adolescentes, jovens e terceira idade.

Confira a proposta completa

RAÍZES PROFUNDAS

País: Cuba

Pessoas facilitadoras: Jacqueline González Galano e Elias Aseff Alfonso

Organização responsável: Centro Sociocultural Callejón de Hamel

Quem são: Este centro sociocultural comunitário foi fundado há 30 anos na capital cubana, no Centro de Havana. Ali são oferecidas atividades gratuitas, como rumba, música tradicional e atividades infantis, programadas de acordo com os interesses da comunidade e permitindo a participação de todas as faixas etárias. O centro, com sua proposta, trata de compartilhar os saberes etnográficos utilizando a arte como suporte explicativo e inclusivo, para que cada participante sinta e incorpore as raízes africanas, mesmo quando existe uma distância palpável entre as culturas.

Contato: dnnyglez@gmail.com

Proposta para o banco de saberes:

Pretende-se ministrar três oficinas durante sete dias, divididos em três aulas teóricas e quatro práticas, com uma duração de 4 horas/aula. Estas aulas partem da perspectiva da interdisciplinaridade das artes, tendo as artes plásticas como atividade retora. Será realizada uma instalação – com tronos alegóricos por cada orixá – além de oficinas de dança e percussão. A proposta busca trocar conhecimentos sobre o trabalho no centro sociocultural comunitário, a arte desde e para a comunidade, compartilhando visões e experiências práticas do projeto, que desde diferentes perspectivas incentivam a formação artística e enriquecem o acervo cultural.

Objetivos: Geral – Promover o respeito entre culturas e conquistar sua compreensão.  Específicos – 1) Potenciar a integração com a cultura afro-cubana a partir da comunidade; 2) Aproximar o patrimônio cultural de forma integral, desde a participação comunitária até as artes; 3) Demonstrar que é possível desenvolver e potenciar a apropriação de saberes desde os projetos socioculturais; 4) Transformar a conduta do ser social a partir da arte e da cultura na comunidade.

Duração  prevista: 7 dias

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

*Técnicas: Áudio

* Espacial: Espaço fechado e área de exposição.

Destinatários: Todas as faixas etárias.

Número mínimo e máximo de participantes: Não há limite.

Confira a proposta completa

OFICINA DO PROJETO COMUNITÁRIO GRANJINHA FELIZ   

País: Cuba

Pessoas facilitadoras: Luis Darío Martos González (dangel@infomed.sld.cu) e Elizabeth Frómeta Mejías, promotores-coordenadores do projeto.

Organização responsável: Proyecto Comunitario Granjita Feliz

Quem são: O projeto desenvolve oficinas de círculos de interesse científico técnico com crianças, adolescentes e adultos do bairro de Guanabacoa, em Havana, de escolas primárias e secundárias sobre temáticas de cunicultura, adubos orgânicos, plantas medicinais, fruticultura, horticultura, semeadura de morangos, abelhas meliponas, e oficinas de dança, música, artes plásticas, narração oral, tudo com uma mirada ambiental e de cultura geral integral. Granjita Feliz também convoca anualmente concursos em níveis provincial e nacional sobre artes plásticas, literatura, confecção de bonecos e arte culinário, sobre natureza e meio ambiente.

Proposta para o banco de saberes:

A proposta se apresenta em duas versões: uma para aqueles que queiram visitar o projeto em Cuba e outra em forma de oficina para levar a outras localidades. Será abordado o tema da agricultura urbana em pequenos espaços, desde a visão agropecuária e agroecológica com assimilação dos conhecimentos e adiantamentos técnicos e os conhecimentos ancestrais, promovendo a biodiversidade e a proteção do solo e o uso racional dos recursos energéticos, da  água, da fertilização e da alimentação animal. Além disso, serão abordados assuntos como cultura alimentar e oficinas de formação e vocação profissional a partir da arte e da cultura, e a experiência com as Oficinas de Agrobiodiversidade com estudantes do ensino fundamental e médio junto à atividade de pessoas com deficiência e seus familiares, assim como a realização de atividades culturais como instrumento de formação de hábitos e condutas de cidadania responsável, e a transformação comunitária para incidir no regional e global em função dos Objetivos de Desenvolvimento Social (ODS).

Duração prevista: Estão previstas 5 jornadas de 6 a 8 horas para teoria e prática em Cuba. Para ministrar a oficinas em cidades de outras nações interessadas, a oficina seria reduzida a 3 jornadas de 6 horas com os meios técnicos necessários e os audiovisuais que acompanham as conferências participativas.

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

Técnicas: Projetor, sala de reuniões, mesas, cadeiras, áudio e microfone, papelógrafo (flip chart), lousa, apagador, canetas coloridas. Em todos os casos se aplicam técnicas interativas.

Em Cuba: Se requer transporte para as áreas de Granjita Feliz, a Oficina de Agrobiodiversidade, as Fincas Las Piedras, La Mora e Vista Hermosa.

Destinatários: Homens, mulheres, jovens, adultos e terceira idade, e pessoas com deficiências.

Número mínimo e máximo de participantes: de 60 a 200.

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PROJETO CULTURAL COMUNITÁRIO “ATRAPA SUEÑOS”

País: Cuba

Pessoas facilitadoras: Dania Saavedra Castellanos (dulceoliva@nauta.cu) e Camila María Alfonso Saavedra (camilaalfonso@nauta.cu)

Organização responsável: Proyecto Cultural Comunitario “Atrapa Sueños”

Quem são: “Atrapa Sueños” é um espaço vinculado à cultura participativa comunitária, para criar, entreter-se, adquirir e fortalecer conhecimentos desde, para e com a comunidade. Desenvolvido no Consejo Popular Santos Suárez, no município Diez de Octubre (provincia La Habana), seu propósito é fazer um projeto cultural sustentável, juntando enfoque de gênero, costumes, tradições e patrimônio material e imaterial da comunidade. O projeto conta com oficinas de narração oral, dança moderna e peñas de bailes tradicionais, entre outras atividades, além de exposições e espetáculos elaborados pelos artistas da comunidade, profissionais e amadores, que contribuem para a educação, o desfrute e o desenvolvimento de crianças, jovens, adultos e pessoas da terceira idade, realizando transformações socioculturais.

“Atrapa Sueños” criou um espaço de bem-estar e apoio às mulheres com filhos com deficiência, envolve mulheres cuidadoras e mulheres de baixos recursos econômicos, proporcionando respeito à igualdade de oportunidades, em diferentes oficinas e espaços de encontro para socializar e capacitá-las sobre temas de interesse particular: apoio psicológico, empreendimento, manualidades, artesanatos. Estas oficinas de manualidades e artesanatos incluem crianças com deficiências.

Proposta para o banco de saberes:

Intercambiar sobre a experiência, buscando fortalecer as competências dos atores sociais que estão à frente do desenvolvimento comunitário, e colocando conscientemente as mulheres como protagonistas na direção da prática sustentável a partir da cultura. O projeto também busca contribuir com a tomada de consciência para melhorar as condições ambientais, com enfoque nos temas de infraestrutura das vias, lixo e ruído, e identificar, salvaguardar e promover os costumes e tradições do bairro com a participação de homens e mulheres sem discriminação.

Duração prevista: 5 jornadas de 8 horas por dia.

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

Técnicas: Som, projetor e materiais

Espacial: Espaços ao ar livre, salas para trabalhar, salão de reuniões, pátios interiores e exteriores.

Destinatários:  Jovens, adultos e terceira idade.

Número de participantes: 15 pessoas.

 

Confira a proposta completa (em construção)

COSTA RICA

 

“CAOS” (COMUNIDADES ARTÍSTICAS – ORGANIZAÇÃO SOCIAL)

País: Costa Rica

Pessoa facilitadora:  Tania Alvarez Chavarria

Organização responsável: Fundación KEME

Quem são: A Fundación KEME é uma organização sem fins lucrativos que tem como propósito primordial utilizar a arte e a ecologia como ferramentas de mudança social. Sua missão consiste no empoderamento das comunidades para o exercício de seus direitos culturais e a produção de espaços artísticos. Entre seus objetivos principais se encontram a produção, difusão e promoção de uma transformação social por uma cultura de paz; o desenvolvimento de processos em harmonia com o meio ambiente com participação intersetorial; e a participação da comunidade para o exercício de seus direitos culturais. Saiba mais: www.facebook.com/pg/fundacionkeme/videos/ 

Contato: fundacionkeme@gmail.com

Proposta para o banco de saberes:

O projeto busca promover e difundir os direitos humanos e culturais, desenvolvendo habilidades para que as comunidades possam sustentar no tempo as intervenções, e dando ferramentas para gerar responsabilidade em seu desenvolvimento e transformação social. Se divide nas seguintes partes: 1) Oficina de modelagem em argila e sensibilização em direitos culturais; 2) Duas oficinas de animação e gestão sociocultural; 3) Um ato consciente comunitário, para inaugurar a escultura comunitária e celebrar com atividades artísticas e culturais; 4) Avaliação do projeto, sistematizando a experiência, dando início a um livro de metodologias aplicadas e provadas na comunidade participante. Todas estas etapas desenvolvem habilidades para alcançar a participação da família no espaço público.

Objetivos específicos: 1) Compartilhar técnicas artísticas para promover transformação social; 2) Produzir atividades comunitárias de interesse coletivo; 3) Receber a “Árvore de Contos” em uma atividade cultural comunitária; 4) Avaliar e sistematizar o projeto, gerando um livro de metodologias da comunidade.

Duração prevista: adaptável às possibilidades da organização receptora

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: Projetor, 4 mesas, som.

* Espacial: espaço aberto ou fechado.

Destinatários: Todas as pessoas

* Número mínimo e máximo de participantes: Mínimo 3, máximo 60

 

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COLÔMBIA

ENSINO DA MÚSICA DE GAITAS E CANTOS TRADICIONAIS DO CARIBE COLOMBIANO

País: Colômbia

Pessoa facilitadora: Rafael Pérez García, professor da escola de música e gestor cultural

Organização responsável: Fundación Mi Gaita de San Jacinto Bolivar

Quem são: Organização sem fins lucrativos, a fundação trabalha pela preservação das expressões culturais do Caribe colombiano, a conservação do patrimônio material e imaterial, o cuidado do meio ambiente, o apoio à comunidade camponesa agropecuária e o reconhecimento dos direitos humanos das vítimas do conflito armado em Colômbia.

Contatorafaelperezgaitero1@gmail.com

Proposta para o banco de saberes:

A música de gaitas e tambores e os cantos tradicionais (decimas, versos, zafra, vaquería) constituem manifestações culturais desenvolvidas por mais de cinco gerações nos Montes de María. Estas práticas sobrevivem graças à experiência artística e pedagógica por parte de artistas tradicionais, sendo transmitidas através da oralidade, e a apropriação do patrimônio cultural autóctone do município de San Jacinto.

Estas artes e manifestações culturais são potenciadoras de atitudes, habilidades, talentos, experiências, processos criativos e formativos do estudante, com o objetivo de cultivar sua personalidade a partir dos ativos culturais de seu entorno e converter-se em um multiplicador destes saberes em seu futuro pessoal e profissional.

Duração prevista: 3 jornadas de 6 horas

Objetivo geral: Formar grupos de música de gaitas e tambores mediante a pedagogia da tradição oral. Objetivos específicos: 1. Fomentar a preservação da música de gaita e dos cantos tradicionais; 2) Compartilhar a experiência do sabedor, da escola de música e da fundação nas comunidades anfitriãs da escola; 3) Gerar produtos como grupos de música de gaitas, cantadores, pesquisadores, audiovisuais e edições.

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: cadeiras, mesas, projetor, PC, amplificador, marcadores, papel, canetas.

* Espacial: salão fechado de 30 a 50 m2.

Destinatários: a partir de 7 anos.

Número mínimo e máximo de participantes: de 6 a 30.

https://www.facebook.com/funmigaita.sanjacinto.9/videos/116002706003521/

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OFICINA DE CRIAÇÃO TEATRAL A PARTIR DAS TÉCNICAS DO TEATRO DO OPRIMIDO

País: Colômbia

Pessoas facilitadoras: Ariane Denault Lauzier, pedagoga artística, atriz e música, e Ingrid Osorio Castro, atriz, pesquisadora e criadora 

Instituição responsável:  Colectivo Mujeres de Fuego/Fundación Teatro del Presagio

Quem são: O Coletivo Mujeres de Fuego é um projeto membro da Fundación Teatro del Presagio, de Cali (Valle del Cauca, Colômbia), que desenvolve projetos de pesquisa e de criação coletiva, a partir das artes cênicas, o corpo e a estética da imagem em torno de problemáticas sociais. Sua última montagem, “La Pajarera: gestos de resistencia”, trata das violências políticas na América Latina vividas pelas mulheres a partir da linguagem corporal e da imagem poética. Além de sua aposta na criação teatral, o coletivo desenvolve uma linha de pedagogia, com um enfoque na dramaturgia corporal, o teatro em comunidade e o teatro com enfoque de gênero. Para seu trabalho em comunidade tem um enfoque a partir da metodologia do Teatro do Oprimido e das Oprimidas. Trabalha também a performance e realiza várias oficinas e laboratórios de criação cênica. Saiba mais: https://colectivomujeresdefuego.emiweb.es/

Contato: colectivomujeresdefuego@gmail.com

Proposta para o banco de saberes:

A oficina proposta permitirá uma abordagem das técnicas do Teatro do Oprimido para o trabalho em comunidade. Num primeiro momento, os/as participantes passarão por diferentes categorias de jogos que buscam estimular os diversos sentidos e recuperar o caminho do sensitivo, reaprender a ver, a escutar, a tocar, a sentir. Estes jogos buscam também “desmecanizar” corpo e mente através do movimento, a coordenação e o ritmo. Em um segundo tempo serão usadas algumas técnicas do teatro imagem, do arco íris do desejo, do teatro-fórum e jornalístico para analisar de maneira criativa problemáticas sociais e comunitárias que os/as participantes queiram explorar. A partir dos materiais criativos alcançados na oficina se realiza uma pequena montagem para apresentar à comunidade. Esta metodologia é uma ferramenta para os que querem explorar o teatro social, a criação coletiva para analisar problemáticas e também para os/as que querem ter metodologias criativas para replicar e trabalhar em comunidades.

Duração prevista: 5 dias de 6 horas

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

*Técnicas: Pedaços de tecidos, materiais reciclados, papel sulfite, canetinhas coloridas, fita crepe, pintura e pincéis, bolas pequenas, vendas para os olhos, aparelho de som.

* Espacial: Espaço fechado e amplo, piso liso e limpo.

Destinatários: Todos os grupos (a partir dos 14 anos) que querem viver esta experiência teatral e também para os profissionais que trabalham com comunidades. 

Número mínimo e máximo de participantes: mínimo 8 pessoas, máximo 25.

 

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TEATRO SOCIAL SOBRE QUESTÕES DE GÊNERO, SUAS RAÍZES E SUAS TRANSFORMAÇÕES COLETIVAS

País: Colômbia

Pessoas facilitadoras: Ariane Denault Lauzier, atriz, docente, responsável pela linha de trabalho em gênero, e Ingrid Osorio Castro, atriz e gestora.

Organização responsável: Teatro del Presagio e Colectivo Mujeres de Fuego

Quem são: O grupo de teatro de Cali tem um enfoque na criação coletiva sobre aspectos políticos do país, como o conflito na Colômbia e La Memoria. Além de suas atividades de criação teatral, exercem um trabalho de docência teatral e em comunidade. Alguns membros do grupo têm desenvolvido uma linha de trabalho criativo sobre temáticas de gênero e violência contra as mulheres, e esta linha é desenvolvida pelo coletivo Mujeres de Fuego. Também realizam atividades de trabalho com a comunidade a partir do teatro com adolescentes, mulheres e grupos comunitários. Saiba mais: https://colectivomujeresdefuego.emiweb.es/

Contato: colectivomujeresdefuego@gmail.com

Proposta para o banco de saberes:

O laboratório teatral sobre gênero é uma adaptação de várias técnicas do Teatro do Oprimido e outras linguagens artísticas (escrita, artes plásticas, performance). Tomando como ponto de partida do processo criativo as problemáticas relacionadas a gênero, busca-se analisar e explorar, a partir da arte, problemáticas (opressões) vividas pel@s participantes, atrizes ou não atrizes. Será usado, além do teatral, outras artes, como colagem, pintura, trabalho de objetos para instalação, poesia e música. A ideia é explorar diferentes temas para chegar à criação de pequenas cenas baseadas em opressões de gênero. Depois da análise destas cenas, será feita uma montagem do grupo, integrando alguns dos materiais do laboratório criativo.

Duração prevista: 5 dias com jornadas de 6h

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: Pedaços de tecidos, materiais reciclados, papel bond, lápis, fita adesiva (masking tape), pintura e pincéis, bolas pequenas, vendas para os olhos, aparelho de som.

* Espacial: Espaço fechado e amplo, piso liso e limpo.

Destinatários: A partir dos 14 anos. Este laboratório é misto, mas pode-se trabalhar só com mulheres.

Número mínimo e máximo de participantes: mínimo 8, máximo 30.

 

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BRASIL

DRAMATURGIAS PÓS-COLONIAIS E FORMAS DE COMPARTILHAMENTO 

País: Brasil

Pessoas facilitadoras: Takaiúna Correia da Silva, atriz e pesquisadora, e Pablo Lopes, cientista social e gestor cultural

Takaiúna Correia e Pablo Lopes

Instituição responsável: Associação Sociocultural Cidade Livre/ Pontão de Cultura Cidade Livre
Quem sãoA Associação Sociocultural Cidade Livre é uma entidade não governamental, cultural e filantrópica, fundada em 2004, com sede em Aparecida de Goiânia (Goiás, Brasil). Durante esses 15 anos, vem realizando atividades de criação artística comunitária, prevenção da violência urbana, dinamização do território geográfico e sociocultural, comunicação de base comunitária, difusão e circulação de arte e cultura, formação de agentes culturais.

Contato: teatrociadelivre@gmail.com

Proposta para o banco de saberes

O curso “Dramaturgias pós-coloniais e formas de compartilhamento” é voltado para artistas de todas as áreas (performance, teatro, dança, música e outros) que desenvolvem seus trabalhos com/para a comunidade. A formação tem como objetivo a construção de dramaturgias comunitárias entrelaçadas a pensamentos e epistemologias pós-coloniais. Estão previstos quatro módulos: I): Panorama do pensamento grego e dos grupos colonizadores nas dramaturgias; II) Vivências com cantos, danças e instrumentos de povos originários e afro-brasileiros; III) Métodos e escrita – Ateliê de criação, e IV) Compartilhamento de escrita. Como resultado do curso será publicado um e-book da coletânea de textos produzidos, em português e espanhol, facilitando o acesso a outros grupos, que poderão utilizar os textos em suas comunidades. 

Duração prevista: 5 dias, 4 horas por dia. 

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: Papéis; lápis, borracha, canetas coloridas, lápis de cor, giz de cera; Material para gravação em áudio; computador; projetor; caixa de som; tapetes; instrumentos musicais artesanais (os facilitadores levarão alguns)

* Espacial: Sala sem cadeiras.

Destinatários: Artistas comunitários maiores de 16 anos.

Número mínimo e máximo de participantes: De 10 a 15 pessoas.

 

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PUXIRÃO MUSICAL – INTERCAMBIO DE CONHECIMENTOS TRADICIONAIS

País: Brasil

Pessoas facilitadoras: Cleber Rocha Chiquinho, educador, e José Pereira, mestre fandangueiro, luthier e educador

Organização responsável: Ponto de Cultura Caiçaras

Zé Pereira é mestre fandangueiro e luthier

Quem são: O Ponto de Cultura Caiçaras é uma organização não governamental fundada em 2013, em Cananeia (São Paulo), e que desenvolve e/ou apoia projetos e programas participativos e colaborativos em diferentes áreas do conhecimento humano, em especial relacionados à educação formal e não formal, da cultura e do meio ambiente, buscando a promoção do desenvolvimento sustentável.

Contatocleberbio@yahoo.com.br

Proposta para o banco de saberes:

A proposta visa promover a valorização e manutenção do saber tradicional relacionado à confecção de instrumentos musicais do Fandango Caiçara, manifestação tradicional reconhecida como patrimônio cultural brasileiro desde 2012. Consiste na realização de uma oficina de confecção de instrumentos musicais (rabeca e machete), rodas de prosa e mostra de filmes, oficina de toques e ritmos do Fandango Caiçara e uma apresentação musical dessa manifestação. (https://soundcloud.com/ponto-de-caicaras/sets/puxirao)

Duração prevista: 5 dias, 8 horas por dia.

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: Uma mesa, cadeiras, um projetor multimídia para a apresentação de fotos e vídeos, e um equipamento de som para a apresentação do Fandango Caiçara.

* Espacial: A atividade pode ser numa sala que comporte 10 pessoas, que tenha algum ponto para ligação de aparelho elétrico e com cadeiras para os participantes. Já a apresentação cultural pode ser em espaço fechado ou aberto, com aparelhagem de som.

Destinatários: A partir de 16 anos de idade.

Número mínimo e máximo de participantes: Máximo de 10 participantes para a oficina de construção de instrumentos musicais e sem número máximo para a apresentação de Fandango Caiçara.

 

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JANELAS DA MEMÓRIA

País: Brasil

Pessoas facilitadoras: Graziela Dias Pacheco e Frederico Henrique Moreira de Lima, filmmakers

Organização responsável: DocVozes

Quem são: DocVozes é uma associação de cinema engajado que produz conteúdo com a finalidade de proporcionar reflexão impulsionando a transformação social. Atua em defesa dos direitos humanos e na construção de uma sociedade mais justa e sustentável. É do registro das ações populares e comunitárias que surgem suas obras. Uma união da memória de pessoas e lugares, ligado ao cinema documentário buscando sempre a discussão e reflexão dos processos sociais.

Contato: docvozes@gmail.com

Proposta para o banco de saberes:

Cena do filme “A saltar muralhas”, do DocVozes, rodado em Portugal

“Janelas da Memória” é um projeto que fomenta a preservação do patrimônio cultural e a reflexão dos processos sociais, através da criação coletiva de uma narrativa documental dentro do cotidiano comunitário. Mediada pelo DocVozes, a proposta abarca a construção, desenvolvimento e exibição de um documentário no qual a comunidade local desempenha um processo quase simultâneo de interlocução, participação, recepção e elucubração. A metodologia dessa oficina é inspirada nos hackathons, “maratonas de programação” nas quais em curtos espaços de tempo um coletivo se reúne para realizar um projeto específico que ficará pronto ao final do encontro.  (O filme A saltar muralhas, construído dentro do projeto “Janelas da Memória”, está disponível no canal do DocVozes no YouTube: https://youtu.be/hi7qPGz0I1o)

Objetivos: “Janelas da Memória” tem a missão de compartilhar conhecimento ao mesmo tempo em que fomenta a identidade comunitária, com o objetivo de realizar uma narrativa documental acerca da população e do território. Como consequência, o projeto pretende estimular o convívio comunitário, promover o vínculo entre pessoas e território, e gerar um acervo histórico.

Duração prevista: Cinco encontros com duração de 6 horas (com intervalos).

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: Sala multiuso com quadro branco, 1 projetor RGB (VGA e HDMI), 1 tela de projeção, amplificação estéreo

* Espacial: Para a oficina, um espaço preferencialmente fechado; para a exibição do documentário final, se possível, um espaço aberto, de fácil acesso ao público.

Destinatários: A partir dos 17 anos

Número mínimo e máximo de participantes: Mínimo de 3 e máximo de 10 por turma.

 

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TECENDO REDES EM RAPOSA

País: Brasil

Pessoas facilitadoras: Luzenice Macedo Martins e Wagner Jorge de Oliveira

Organização responsável: Instituto Maranhão Sustentável

Quem são: Com sede em Raposa (Maranhão), o instituto é um Pontão de Cultura que reúne pessoas com múltiplos saberes e especialidades, atuando para contribuir com a construção de sociedades mais justas econômica, social e ambientalmente. Desenvolve produtos e serviços em bases sustentáveis, ativando e articulando oportunidades de cooperação, comunicação e inovação sociocriativa para e com coletivos, comunidades, iniciativa privada e poder público.

Contatoluzenice@gmail.com

Proposta para o banco de saberes:

A vivência propicia a troca de experiência sobre um lugar de cultura, o Instituto Maranhão Sustentável/ Casa d’Arte Centro de Cultura, baseado em redes colaborativas, no sentido de divulgar o seu modelo de atuação e no que ele se propõe: apoiar processos criativos e arte autêntica, gerando oportunidades de registro, difusão, fruição e negócios; desenvolver tecnologias sociais ao articular pesquisas e experiências em áreas múltiplas (linguagens artísticas, meio ambiente, turismo, artesanato, design, redes colaborativas, economia solidária, arquitetura bioclimática, cultura de paz, educação, design de produtos, gastronomia, etc.) promovendo inovação em torno da cultura local; desenvolver conceito de co-working, como medida de articular localmente as oportunidades para empreender colaborativamente; e ampliar sua atuação em múltiplas áreas e articulação multi-institucional.

Objetivos: Compartilhar experiência da gestão sociocriativa de um Pontão de Cultura em região fora do eixo convencional de fruição e produção cultura, em Raposa, região metropolitana de São Luís, Maranhão; tecer redes colaborativas; articular parcerias.

Duração prevista: 32 horas

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: Projetor, papéis, canetas, pincéis, cadeiras

* Espacial: Um espaço em que se possa fazer roda de conversa de até 30 pessoas; parte ao ar livre, parte fechado para as projeções necessárias

Destinatários: Artistas, fazedores de cultura, Gestores de cultura, produtores culturais, estudantes e pesquisadores em cultura e criativos em geral, maiores de 18 anos.

Número mínimo e máximo de participantes: 15 a 30 pessoas.

 

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OFICINA DE FORMAÇÃO SOBRE A EXPERIÊNCIA DA ACA: MULTIPLICANDO SABERES

País: Brasil

Pessoas facilitadoras: Humeara da Silva Oliveira e Kaline Cassiano da Silva, índigenas potiguaras, coordenadoras dos departamentos de Educação e Lazer, Etnodesenvolvimento e Cultura

Organização responsável: Associação Comunitária do Amarelão – ACA

Quem são: Localizada na zona rural de João Câmara, no Rio Grande do Norte, a Comunidade Indígena Amarelão tem sua própria organização e representação social desde 1994. A Associação Comunitária Amarelão (ACA) tem como objetivo promover o desenvolvimento socioeconômico da comunidade através de projetos com foco na promoção humana, social e cultural, representando a comunidade junto aos órgãos públicos e privados no atendimento de suas reivindicações. Uma das atividades culturais promovidas pela ACA anualmente, com o apoio de parceiros, é a Festa da Castanha. Sua sétima edição será realizada nos dias 31 de agosto e 1º de setembro de 2019, com exposição e comercialização dos produtos da comunidade, palestras, apresentações de dança, música e teatro, jogos e brincadeiras.

Contato: tayse.potiguararn@hotmail.com

Proposta para o banco de saberes:

(Foto: Acervo da Associação Comunitária do Amarelão)

A Oficina de Formação sobre a Experiência da ACA: Multiplicando Saberes é uma atividade já realizada nas comunidades indígenas do estado do Rio Grande do Norte. Além de explicar como a ACA é organizada, seus departamentos, e como atua na comunidade, trata de suas estratégias de luta em prol da população indígena, e de como conseguiu se manter durante 25 anos como principal representação da Comunidade Amarelão, com participação ativa da comunidade, e como principal referência de representatividade e organização para o movimento indígena e outros movimentos sociais no Rio Grande do Norte.

A Comunidade Amarelão tem aproximadamente 300 famílias. São cerca de 1.100 pessoas que se sustentam com a criação de pequenos animais, agricultura familiar e a produção de artesanato. A castanha do caju, no entanto, é a principal fonte de renda da comunidade. Essa atividade se iniciou há mais de 30 anos e, atualmente, a comunidade é referência no Rio Grande do Norte e em estados vizinhos.

Objetivos: GeralPromover o fortalecimento das organizações comunitárias indígenas através de oficina; capacitar as lideranças indígenas para o processo de luta em defesa dos seus direitos – enquanto povos tradicionais e originários dessas terras. Específicos: conscientizar sobre a importância de a comunidade ter uma organização com legitimidade para representar suas demandas; promover a participação de jovens e mulheres nos espaços de discussão e tomadas de decisão da comunidade; conscientizar sobre a importância da participação qualificada da sociedade civil.  

Duração prevista: 2 dias, 8 horas por dia

Destinatários: acima de 14 anos

* Comunidade específica a que está dirigida a proposta: indígena

* Número mínimo e máximo de participantes: acima de 10 pessoas, pelo menos 50% do público de mulheres, e pelo menos 30% de jovens.  

 

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IPADÊ – ENCONTROS COM AXÉ

País: Brasil

Pessoas facilitadoras: Pedro Almeida (pedroyalmeida@hotmail.com), coordenador de arte e cultura, e Edna de Baru, presidente da comunidade.

Organização responsável: Ilê Alaketu Ijoba Bayo Asé Baru Orobolape

Edna de Baru e Pedro Almeida no Festival del Sur (Quito, Equador)

Quem são: Esta comunidade religiosa e sociocultural, também conhecida como Ilê Baru, foi fundada em 1994 na cidade de Foz do Iguaçu, por Mãe Edna de Baru. Propõe um ambiente que concentra a simbologia e usufrui da oralidade como principal dispositivo de partilha de informações da religiosidade afro-brasileira. O Ilê é ambiente de ações como festividades a divindades de candomblé e umbanda, palestras, debates e rodas de formação sobre religiosidade afrodescendente, e atividades artísticas com temáticas e protagonismo negro.

Contato: gruposenzalafoz@gmail.com

Proposta para o banco de saberes:

Na cultura do candomblé, o princípio da partilha de conhecimento está no convívio, e a oralidade é seu maior e mais importante veículo. Tradicionalmente, os ensinamentos são passados do mais velho ao mais novo, na maioria das vezes por meio de orins (cantigas), acompanhadas de um ilu (ritmo dos tambores e demais instrumentos da tradição candomblecista) e um conjunto de gestos significativos do corpo em movimento, ijo (dança). Para facilitar a aproximação aos signos da cultura de terreiro — buscando perpetuar o legado cultural iniciado pelos ancestrais africanos e afro-brasileiros e fomentar o desenvolvimento da cultura negra local –, este projeto sugere encontros com a comunidade anfitriã, com duração de 20 horas. Além da gravação de um documentário nessas vivências, a proposta inclui diálogos com agentes locais sobre os desafios da permanência e difusão das culturas afrodescendentes na Ibero-América.

Duração prevista: 5 dias

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: De acordo com as necessidades e possibilidades da comunidade anfitriã, não existem demandas técnicas a priori.

* Espacial: Espaço que comporte os participantes com segurança.

Destinatários: Agentes culturais, ativistas, formadores e interessados no tema e as comunidades anfitriãs, expandindo o debate e a criação de ferramentas para mobilização em defesa dos direitos dos povos afrodescendentes e das mulheres negras.

Número mínimo e máximo de participantes: de 5 a 100.

 

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ARGENTINA

JOGOS DE RITMO, CRIAÇÃO COLETIVA E ARTE COMUNITÁRIA 

País: Argentina

Pessoas facilitadoras:  Santiago Comin e Laura Rabinovich

Organização responsável: La Bombocova

Laura Rabinovich e Santiago Comin em Montevidéu

Quem são: A associação civil e produtora artística La Bombocova nasce no âmbito do teatro comunitário dos bairros de La Boca e Barracas, em Buenos Aires. Embora tenha se formalizado juridicamente apenas em 2013, leva mais de 25 anos de trajetória na criação de espetáculos, seminários e oficinas, e desde 2005 vem desenvolvendo sua metodologia “Jogos de ritmo” para pessoas que trabalham com criação coletiva em grupos.  https://mapa.iberculturaviva.org/agente/1825/

Contato: info@labombocova.com

Proposta para o banco de saberes:

Propõe-se desenvolver combinadamente as propostas de seminários de “Jogos de ritmo” com as propostas de “criação coletiva”, seja para consolidar grupos e pessoas como referências no assunto, assim como para armar encenações, desfiles, espetáculos ou ações artísticas comunitárias. A metodologia busca fortalecer o desenvolvimento de processos grupais, de produção e trabalho, e ainda uma proposta pedagógica integral em que o ritmo seja o eixo principal, e a brincadeira, a linguagem comum. Saiba mais: https://youtu.be/ILhE2PnP2Gg

Duração prevista: 4 jornadas de 6 horas cada una

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: Instrumentos musicais em geral, instrumentos de percussão (um por participante), baldes de 20 litros (tipo de pintura, 2 por pessoa, se possível), baquetas de bateria (um par por pessoa), cabos de vassoura de 40 a 45cm de comprimento (2 por pessoa), som para instrumentos musicais e áudio (mínimo 2 microfones e uma linha), projetor ou TV grande, espaço para fazer percussão, espaço para fazer dança e jogos teatrais, papel para anotar, possibilidade de fotocópias ou impressão para material previamente enviado, cadeiras, água abundante, espaço para comer (ou cozinhar), tecidos, maquiagem e vestuários para brincar (se possível).

* Espacial: Ideal poder combinar espaço fechado, de no mínimo de 20 x 20 metros, para um máximo de 40 pessoas. Acusticamente apto (sem reverberação). Ideal poder combiná-lo com um espaço ao ar livre próximo. Iluminação poderia ser incluída no 4º dia, mas não é imprescindível.

Destinatários: Todas as comunidades, de 12 a 75 anos de idade.

Número mínimo e máximo de participantes: Mínimo 15, máximo 40.

 

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A LINHA QUEBRADA: CLÍNICA INTENSIVA SOBRE PRÁTICAS ARQUIVÍSTICAS PESSOAIS 

País: Argentina

Pessoas facilitadoras: Diana Magalí Muñiz e María Cecilia Saurí 

Instituição responsável: Archivo de la Memoria Trans

Quem são: O Archivo de la Memoria Trans (AMT) é um projeto que se dispõe como uma plataforma de pesquisa estética e política, tendo como eixo transversal a linguagem fotográfica. Atualmente, o arquivo contém cerca de 8.000 imagens, um material que começa no início do século XX até o final da década de 1990. A missão do AMT é reunir e resgatar um acervo documental sobre a história de vida da comunidade trans argentina. Sua visão é a de constituir-se como uma referência documental e de memória coletiva das identidades trans. A política documental do AMT adere à luta contra a transfobia: o trabalho para a formação educativa e a inserção social-laboral das pessoas trans, assim como a denúncia de todo tipo de transfobia institucional ou social.

Contato: archivotrans@gmail.com

Proposta para o banco de saberes:

Ao longo de duas sessões, se abrirá um processo de trabalho colaborativo para revisar os modos pelos quais a acumulação de arquivos pessoais produz narrativas. Este encontro de trabalho se propõe como um laboratório de ideias para refletir em torno das possibilidades e limitações oferecidas pelos documentos de arquivo, captando a condição complexa e problemática do documento. E ao mesmo tempo, compreender o valor documental e historiográfico das fotografias e documentos. Quando e como criamos arquivo? Quais são nossos caminhos, nossas referências, nossas bibliografias? Quem nos ensina? Quem escreve as histórias? Será traçado um percurso através de distintos materiais, obras, autores, leituras e sequências de análise. Se trabalhará de maneira prática sobre um fundo documental do AMT. A partir do compartilhamento do processo criativo-pessoal dxs participantes, e criando um espaço de reflexão, o seminário propõe o desenvolvimento de obras ou processos de pesquisas desde (ou para) a linguagem fotográfica em uma clínica grupal e experimental. 

Duração prevista: 2 encontros de 3 horas cada.

Necessidades para o desenvolvimento da proposta

*Técnicas: projetor, 1 mesa, 20 cadeiras, luvas de nitrilo para manipular material original do acervo do Archivo de la Memoria Trans.

*Espacial: Sala de aula ou similar com energia elétrica.

Destinatários: Pessoas que estejam trabalhando a partir de práticas arquivistas ou afins (fotógrafxs, historiadorxs de arte, arquivistas, docentes, investigadorxs, ativistas e artistas). A clínica se propõe como um espaço intergeracional, podem participar crianças, adolescentes, adultos e pessoas da terceira idade.

Comunidade específica a que se dirige a proposta: Pessoas da comunidade trans/travesti e agentes que trabalhem no campo artístico e intelectual.

Número mínimo e máximo de participantes: Mínimo 5 pessoas, máximo 25.

 

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OFICINA: GESTÃO E PRODUÇÃO. UMA ARTE IMPRESCINDÍVEL E QUASE SEMPRE INVISÍVEL

País: Argentina

Pessoa facilitadora: Andrea Hanna (hanna.andreah@gmail.com)

Organização responsável: Matemurga de Villa Crespo

Quem são: Matemurga nasceu em 2002, a partir de uma convocatória de sua diretora, Edith Scher, aos ouvintes do programa de rádio “Mate Amargo”. Com o tempo, ficou independente do programa. A partir de 2006, começou a se estabelecer na Villa Crespo, e atualmente está integrado por 80 vizinhos. O grupo tem dois livros publicados: “Matemurga 2002-2012” e “Matemurga 15 años”. Em 2004, os vizinhos de Matemurga estrearam “La caravana”, espetáculo com que percorreram fábricas recuperadas, clubes, escolas, salas de teatro, faculdades e encontros de teatro comunitário. Em 2006, gravaram seu primeiro CD; em 2009, estrearam a versão completa de “Zumba la risa”, e em 2016 estrearam “Herido barrio”, do qual fizeram 25 sessões. Em 2015, criaram La Orquesta del Mate, com 30 integrantes. Em 2016, lançaram a convocatória para criar um grupo de teatro de bonecos – a primeira produção desse projeto estreia em 2019.

Contato: matemurga@yahoo.com.ar

Proposta para o banco de saberes:

Partindo da premissa de que gestão e produção costumam ser áreas de difícil abordagem para os coletivos independentes, a proposta de trabalho da oficina será a partir dos projetos que cada organização está desenvolvendo. Os conceitos teóricos serão trabalhados como suporte dos exercícios práticos que serão apresentados.

Objetivos: 1) Fortalecer as capacidades de gestão e administração das organizações participantes; 2) Ampliar as habilidades para a elaboração, o planejamento, a implementação e a avaliação dos projetos culturais das organizações participantes; 3) Facilitar a integração das organizações participantes através de dinâmicas que propiciem o intercâmbio de saberes entre as mesmas; 4) Reflexionar sobre os conceitos teóricos e práticas que favoreçam sua concretização, a partir de projetos específicos das organizações participantes.

Duração prevista: 6 horas (três ou quatro jornadas).

Necessidades para o desenvolvimento da proposta:

* Técnicas: papéis post-it, canetas coloridas para lousa, lousa grande, projetor (com som para projeção de vídeos, não excludente), telão, mesa e cadeiras.

* Espacial: dimensões suficientes para abrigar comodamente os participantes. De preferência uma sala de aula ou salão de uso múltiplo.

Destinatários: integrantes adultos de organizações que se ocupem e/ou se interessem pelas temáticas da oficina.

Confira a proposta completa