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30

abr
2018

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Curso de Pós-graduação em Políticas Culturais de Base Comunitária começa com 116 pessoas matriculadas

Em 30, abr 2018 | Em Notícias |

Começou no dia 5 de abril o Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária FLACSO 2018. A iniciativa, realizada em conjunto pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (sede Argentina) e o programa IberCultura Viva, começou com 116 pessoas matriculadas, provenientes de 15 países. Deste total, 72 são bolsistas pelo programa e 44 se inscreveram pagando o valor do curso.

As bolsas do IberCultura Viva foram distribuídas da seguinte maneira: 50 pessoas foram selecionadas por edital (cinco representantes de 10 países integrantes do programa) e 22 entraram após a ampliação do total de bolsas, com recursos extras de cinco países (Chile, Brasil, El Salvador, Guatemala e Peru).  

Para a seleção dessas 22 pessoas, foi utilizada a avaliação que já havia sido feita para o edital de  bolsas, tendo em conta as pessoas que haviam ficado nas primeiras colocações. O edital tinha recebido um total de 466 postulações.

Diversidade de olhares

Este curso de pós-graduação será ministrado de abril a dezembro de 2018, com modalidade virtual, através do campus virtual da FLACSO. Com o objetivo de fortalecer a formação e a pesquisa das políticas de cultura de base comunitária e o conceito de “cultura viva” como política pública, a proposta acadêmica busca a diversidade de olhares, com a participação de professores de vários países ibero-americanos.

Entre os docentes estão George Yúdice (EUA), Fresia Camacho (Costa Rica), Carmen Lía Meoño Soto (Costa Rica), Giancarlo Priotti (Costa Rica), Fernando Vicario (Espanha), Alberto Quevedo (Argentina), Belén Igarzábal (Argentina), Emiliano Fuentes Firmani (Argentina), Diego Benhabib (Argentina), Rosario Lucesole (Argentina), Célio Turino (Brasil), Alexandre Santini (Brasil), Rodrigo Savazoni (Brasil), Guillermo Valdizán Guerrero (Peru), Víctor Vich (Peru), Paloma Carpio (Peru), Doryan Bedoya (Guatemala), Bernardo Guerrero Jiménez (Chile), Omar Rincón (Colômbia), Ana María Restrepo (Colômbia), Antía Vilela (España/Brasil) e Rafael Paredes (México).

A seguir, uma entrevista com Belén Igarzábal, coordenadora acadêmica e uma das professoras do curso. Belén é formada em psicologia e tem mestrado em jornalismo pela Universidade de San Andrés (Grupo Clarín/Columbia University). Atualmente, realiza o doutorado em ciências sociais da FLACSO, onde se especializa em análise de meios de comunicação. É diretora da Área Comunicação e Cultura da FLACSO – sede Argentina, realiza projetos de consultoria para programas de Desenvolvimento Rural, é professora na Universidade de San Andrés e produtora geral e condutora do ciclo “Hemisfério Sul, uma região conectada”.

 

Entrevista// Belén Igarzábal

 

Por que um curso na FLACSO de políticas culturais específico de cultura comunitária? Qual é o interesse particular da FLACSO?

O curso foi uma proposta de IberCultura Viva para fazer em conjunto. Nos pareceu uma ideia muito boa, em total consonância com o que trabalhamos na Área de Comunicação e Cultura. Faz mais de 15 anos que trabalhamos em pós-graduações de gestão cultural e comunicação, tanto presencial como virtual. Mas estes cursos abarcam o tema da gestão cultural em geral, desde um museu até um centro cultural de bairro. Esta pós-graduação tem uma dupla vertente que nos interessou muito para explorar e aprofundar: as políticas públicas culturais e a cultura comunitária. São dois temas que viemos trabalhando e pesquisando, mas não havíamos focalizado como um curso virtual exclusivo para a temática. Além disso, para nós, que somos uma faculdade com sedes em 16 países, a perspectiva latino-americana, tanto dos docentes como dos alunos, é fundamental.

 

Qual é o perfil dos/as estudantes que estão matriculados? De que países são?

Os/as estudantes provêm de más de 15 países. Muitos receberam bolsas dos diferentes países que conformam Ibercultura Viva, mas há muitos que se inscreveram de maneira independente. Em geral são gestores públicos que trabalham em políticas vinculadas à cultura em geral e à cultura comunitária em particular. E também gestores de espaços e centros culturais comunitários.

 

Quais parecem ser os motivos para haver tantas pessoas interessadas neste curso?

Creio que havia uma área vaga nesta temática. Franco Rizzi, co-coordenador do curso (pelo programa IberCultura Viva), fez um estudo sobre a oferta acadêmica nestas temáticas e notou que havia um espaço vazio vinculado à abordagem acadêmica das políticas vinculadas à cultura comunitária. E tinha razão. Há muita oferta acadêmica de gestão cultural, de indústrias culturais, de indústrias criativas, de gestão pública, de comunicação, mas fazia falta um curso que se aprofundasse no cruzamento entre políticas culturais, cultura viva, cultura comunitária, cidadania e com uma perspectiva muito marcada da nossa região. Os professores do curso vêm de países diferentes, de disciplinas distintas e todos colaboram para aprofundar na complexidade e particularidade do setor.

 

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